SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 17
Descargar para leer sin conexión
John Gill
3
w w w. p r o j e t o c a s t e l o f o r t e . c o m . b r
Resumo dos
Dez Mandamentos
“Mestre, qual é o grande mandamento na lei?
E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de
todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de
todo o teu pensamento. Este é o primeiro e gran-
de mandamento. E o segundo, semelhante a este,
é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes
dois mandamentos dependem toda a lei e os pro-
fetas.” Mateus 22:36-40
A lei de Deus se resume em dois preceitos: amar a
Deus e amar ao próximo (Mateus 22:36-40) O após-
tolo Paulo diz: “Toda a lei se cumpre numa só palavra:
Amarás a teu próximo como a ti mesmo “(Gl 5:14). Ele
quer dizer que o amor exigido ao próximo na segunda
tábua da lei já inclui o amar a Deus. O amor compre-
Por John Gill
Pastor da igreja batista em Carter Lane, St. Olave’s, Londres
E predecessor de Charles Haddon Spurgeon
Quando essa congregação batista mudou-se para New Park
Street em 1830
4
w w w. p r o j e t o c a s t e l o f o r t e . c o m . b r
ende todos os mandamentos e, portanto, com pro-
priedade ele diz: “O amor é o cumprimento da lei” (Rm
13: 09- 10). O amor é o resumo do Decálogo e do con-
teúdo de cada mandamento. Cada mandamento in-
clui nele todos os pecados com todas as suas causas,
meios e ocasiões tal como foi exemplificado na exposi-
ção de nosso Senhor do sexto e sétimo mandamentos
(Mateus 5:21, 22, 27, 28). A lei, que é espiritual, não
atinge apenas a ações externas, feitas no corpo, mas
os pensamentos interiores, afetos e desejos da mente.
O prefácio do Decálogo contém argumentos ou mo-
tivos para obediência aos mandamentos:
1 . Que “o Senhor” Jeová é o autor do nosso ser, da
nossa vida; é Deus das misericórdias, Senhor sobera-
no, ordenador do mundo; é ele quem comanda suas
criaturas e faz com que elas o obedeçam.
2. Que esses preceitos ordenam que Ele é o Se-
nhor teu Deus, não só o teu Criador, teu Preservador
e Benfeitor, mas o mantenedor da tua aliança com
Ele. Se a aliança nacional com os judeus foi mantida
com muito cuidado e amor, quão maior será a atual
sob o pacto da graça!
3. Que os preceitos entregues através das mãos e
ministério de Moisés foram direcionados aos que fo-
ram tirados da terra do Egito, da casa da servidão,
5
w w w. p r o j e t o c a s t e l o f o r t e . c o m . b r
isto é, o povo de Israel. No entanto, como são de na-
tureza moral e concordantes com a lei da natureza,
são igualmente obrigatórios para os gentios. O resga-
te dos israelitas foi um tipo da redenção espiritual e
eterna por Cristo da escravidão do pecado, de Sata-
nás e da lei. Portanto a obrigação de servir e obedecer
ao Senhor é ainda mais forte e convincente (Tt 2:14;
1 Co 6:20).
Segue o decálogo
1. O primeiro mandamento é “Não terás outros deu-
ses diante de mim”. As coisas necessárias para obedi-
ência desse preceito são:
a. Que devemos reconhecer a um só Deus verdadei-
ro e a mais ninguém (Marcos 12:29;. Salmos 46:10;
Oséias 13:4);
b. Que devemos adora apenas a Deus; e a nenhu-
ma outra criatura com ele, nem mais do que ele; nem,
na verdade, qualquer outro Deus além dele (Mateus
4:10;. Romanos 1:25).
c. Que devemos exercer fé, confiança e esperança
nele e amá-lo, (João 14:1;. Jeremias 17:05, Mateus
22:39). As coisas proibidas nesse mandamento são:
d. Ateísmo; negar que há um Deus, ou qualquer
6
w w w. p r o j e t o c a s t e l o f o r t e . c o m . b r
das perfeições essenciais da Divindade, tais como:
onisciência, onipotência, a sua providência e governo
do mundo (Salmo 14:1; Ezequiel 9:09);
e. Politeísmo ou o culto de muitos deuses tanto por
judeus ou gentios, tais como: o sol, a lua, as estrelas,
o exército dos céus e uma infinidade de coisas na ter-
ra (Deuteronômio 4:19; Jr 2:28;1 Co 8:5, 6);
f. Tudo o que é crido e amado como Deus, tais
como: riqueza e bens, que é idolatria, (Jó 31:24;.
Salmo 49:6;. Efésios 5:5); desejos carnais, como um
epicurista, cujo deus é seu próprio ventre (Filipen-
ses 3:19); qualquer outro desejo ou ídolo criados no
coração de um homem como a auto-justiça, ou seja
ela qual for (Ezequiel 14:04, 36:25). O termo “dian-
te de mim” não é para ser esquecido. O que tanto
pode apontar para a onisciência de Deus em cujos
olhos tal idolatria deve ser muito desagradável; ou à
substituição de qualquer objeto de adoração por ele,
como Manassés que colocou uma imagem esculpida
no próprio templo (2 Reis 21:7); ou pode ser entendi-
do também como “, Além de mim”, assim excluindo
todos os outros objetos de culto, que roubam a glória
de Deus (Is 44:8, 45:21). 
2. O segundo mandamento é “Não farás para ti
imagem de escultura, nem semelhança alguma do que
7
w w w. p r o j e t o c a s t e l o f o r t e . c o m . b r
há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas
águas debaixo da terra; Não te encurvarás a elas, nem
as servirás”. Que respeita ao modo de adoração. E,
a. Requer que seja espiritual, adequado à natureza
de Deus, sem qualquer imaginação carnal, ou repre-
sentações externas da glória Dele (João 4:23, 24;. Fp
3:3). As partes do culto divino são: oração, louvor,
pregação, audição da palavra e administração das
ordenanças. Isso deve ser observado tal como foram
entregues, ou seja, sem qualquer adição, corrupção e
alteração deles (Dt 4:2; 1 Coríntios 11:2);
b. Proíbe toda superstição, adoração e tradições
humanas, preceitos e mandamentos dos homens e
proíbe qualquer coisa para a adoração de Deus que
ele não ordenou, (Isaías 29:13, Mateus 15:8; Cl 2:20-
23) tais como: imagens, figuras e representações do
Ser divino, e de qualquer uma das pessoas da divin-
dade. De fato proíbe a imagem de qualquer criatura
do céu, da terra ou do mar a fim de ser adorado ou
utilizado para esse propósito (Dt 4:15-18, Atos 17:29;
Rom 1:23). A proibição não é apenas para imagens
de divindades pagãs, que eram para ser quebradas e
queimadas, mas as de Cristo crucificado, da Virgem
Maria, dos anjos e dos santos que já partiram e que
são adorados pelos papistas (Dt 7:5; Ap 19:20). Nem
todas as imagens, pinturas e esculturas são proibi-
das pelo mandamento, mas apenas aquelas utiliza-
8
w w w. p r o j e t o c a s t e l o f o r t e . c o m . b r
das e feitas para o culto divino. As que são feitas para
enfeite, para o uso da história ou para perpetuar a
posteridade e a memória de homens e suas ações não
devem ser proibidas, uma vez que havia imagens de
coisas, de leões, bois e querubins no tabernáculo e no
templo por ordem expressa de Deus (Ex. 25:18; 1 Rs
6:32, 7: 29).
c. Os motivos que induzem a obedecer a esta or-
dem são tomadas a partir de Deus que, sendo zeloso,
não dá sua glória a nenhum outro, nem o seu louvor
às imagens de escultura. Sua punição é severa con-
tra os que fazem tais coisas, castigando até mesmo a
posteridade deles que trilhará os seus passos; mas o
amor e a misericórdia será para com aqueles que ob-
servam o preceito (Isaías 42:8; Dt 32:21, 04:23, 24; 1
Reis 19:18).
3. O terceiro mandamento é “Não tomarás o nome
do Senhor teu Deus em vão”. Que,
a. Requer o uso santo e reverente do nome de Deus,
de seus títulos, perfeições e atributos, quer por pala-
vras ou obras e até mesmo em conversa comum e, es-
pecialmente, no culto religioso. Também exige que se
deva andar segundo a santidade do Seu nome e invo-
cá-lo sempre com ações de graça (Sl 111:9; Sl 89:7;.
Mq 4:5;. Rm 10:12;. Sl 103:1);
9
w w w. p r o j e t o c a s t e l o f o r t e . c o m . b r
b. Proíbe tomar o nome de Deus em vão e de qual-
quer de seus títulos em conversa comum, utilizan-
do-os de uma forma leviana em juramentos profanos
e maldições (Rm 3:13; Tg 3:9 - 10). Proíbe também o
perjúrio, ou seja, o jurar falsamente pelo Seu nome,
pois, embora um juramento possa sempre ser tomado
legalmente com o nome de Deus, nunca se deve to-
má-lo falsamente (Dt 6:13; Hb 6:16; Zc 8:17). Assim
também blasfemar contra o nome de Deus é uma vio-
lação deste preceito, (Lv 24:14; Sl 74:10).
4. O quarto mandamento diz respeito ao tempo
de adoração, a guarda de um dia santo para o Se-
nhor e a exigência de que ele deve ser depois de seis
dias de trabalho (Ex. 20:9). O dia de descanso deve
ser observado em exercícios religiosos (Is 58:13; Rm
14:6), fazendo cessar, portanto, todo trabalho, todos
os negócios seculares e entretenimentos do mundo.
A exceção seria para as obras de necessidade e mi-
sericórdia. O exemplo é dado a partir do repouso de
Deus das obras da criação (Ex . 35:2 - 3; Ne 10:31;
Gn 2:1- 2).
5. O quinto mandamento requer honra, reverência
e obediência a serem dadas pelo inferiores aos supe-
riores como por exemplo: filhos aos pais, alunos aos
professores, servos aos senhores e civis aos magistra-
dos. Proíbe todo desrespeito, desprezo, irreverência e
desobediência aos superiores.
10
w w w. p r o j e t o c a s t e l o f o r t e . c o m . b r
6. O sexto mandamento é “Não matarás”. Que,
a. Requer todo o cuidado no uso dos meios adequa-
dos para a preservação de nossas vidas e a vida dos
outros. A vida é e deve ser querida a um homem; auto
-preservação é o primeiro princípio por natureza e cada
método deve ser legalmente utilizado para preservar a
vida, como alimentos, remédios, sono e outros; evitan-
do tudo o que tende a prejudicar a saúde e colocar em
risco a vida (Jó 2:4; 1 Tm 5:23);
b. Proíbe o tirar a própria vida, o assassinato de toda
espécie como o fratricídio, o parricídio, o homicídio e
suicídio, pois esta lei é “contra os assassinos de pais e
mães, de assassinos e homicidas” e destruidores de si
mesmos (1 Tm 1:1). Nenhum homem tem o direito de
tirar sua própria vida nem a vida do outro, pois é con-
trário à autoridade de Deus, o criador soberano da vida,
(Dt 32:39); à lei da natureza (Atos 16:28) e à bondade
de Deus, que dá a vida, (Jó 10:12, Atos 17:28). O matar
também é contrário ao amor de um homem a si mesmo,
ao seu vizinho e é um prejuízo para a comunidade ou
bem público, privando assim o rei de seu súdito. Mas
não que a vida não possa ser tirada numa guerra lícita
que, às vezes, é de Deus, que “faz a paz e cria o mal”,
o mal da guerra, e pelas mãos do magistrado civil, que
porta a espada da justiça, e a usa para a punição de
crimes capitais. Matar também é legítimo em autodefe-
sa (1 Cr 5:22; Is 45:7; Gn 9:6; Rm 13:4; Ex 22:2);
11
w w w. p r o j e t o c a s t e l o f o r t e . c o m . b r
c. Toda intemperança, comer e beber sem mode-
ração, que tendem a destruir a vida, toda ira peca-
minosa, ira indevida, paixões desordenadas, brigas,
golpes, contendas, habitações e outras são violações
deste direito (Pv 23:1, 2; Mt 5:21- 22).
7. O sétimo mandamento é “Não cometerás adulté-
rio”. Que,
a. Exige a castidade e a preservação dela em nós
mesmos e nos outros, quer sejamos solteiros ou ca-
sados. Requer a abstenção de toda impureza da carne
e do espírito e ainda exorta para conservação do leito
sem mácula, isto é, o amor conjugal e a coabitação.
O mandamento também exige a sujeição do corpo, a
mortificação do apetite desordenado, a proibição da
prostituição, da intemperança como no caso de Ló, da
preguiça e da ociosidade como em Sodoma, do vestu-
ário imodesto e enfeitado como em Jezabel, das más
companhias, dos locais onde reina o pecado e tam-
bém da leitura de livros impuros;
b. Proíbe todas as espécies de impureza; não só
o adultério, a fornicação, mas o estupro, o incesto e
todos os desejos não naturais (1 Co 6:18; 1 Ts 4:3; Lv
18:6- 20).
c. Os pensamentos e desejos impuros, os olhares
luxuriosos, as palavras obscenas, as ações imundas,
12
w w w. p r o j e t o c a s t e l o f o r t e . c o m . b r
os tumultos, as bebedeiras, as impudicícias e disso-
luções são violações deste mandamento (Mt 5:27-28;
2 Pe 2:14;.Ef 5:4; Rm 13:14).
8. O oitavo mandamento é “Não roubarás”. Que,
a. Requer que devemos obter, preservar e aumen-
tar a nossa própria riqueza e a dos outros de uma
forma legal; que devemos ser diligentes em nossos
chamados, com cuidado para fornecer as nossas fa-
mílias coisas convenientes, honestas e respeitáveis
aos olhos de todos; que tenhamos um pouco para dar
a quem precisa para que os mesmos não sejam ten-
tados a roubar dos outros, pois Deus odeia o roubo e
toda injustiça (Pv 22:29; 1 Tm 5:8; Rm 12:17; Ef 4:28;
Is 61:8);
b. Exige verdade, justiça e fidelidade em todas as
relações com os homens; não dever nada a ninguém,
mas dar a todos os seus encargos; Usar de pesos e
medidas justos; ser fiel a todos os compromissos,
promessas e contratos e em tudo que está sob o nos-
so cuidado e confiança (Rm 13:7- 8; Lv 19:35-36, Lv
6:2-5; Ne 5:12);
c. Proíbe todas as formas injustas de aumentar a
nossa riqueza prejudicando o nosso próximo; as ba-
lanças, pesos e medidas falsos; transações desones-
tas; o tirar pela força ou pela fraude os bens e as
13
w w w. p r o j e t o c a s t e l o f o r t e . c o m . b r
propriedades dos homens; o pegar emprestado e não
pagar; a extorsão, a opressão e a usura ilegal, pois
nem toda usura é ilegal, apenas a que é exorbitante e
opressora dos pobres; pois é razoável que um homem
ganhe pelo dinheiro de outro homem e que o outro
tenha uma participação proporcional no ganho. Nem
foi sem pagamento nem uma violação desta lei o em-
préstimo que os israelitas fizeram aos egípcios, uma
vez que foi por ordem de Deus, que é Senhor de todas
as coisas. Ademais o empréstimo pôde ser debitado
dos serviços que os israelitas prestaram aos egípcios
no período da escravidão (Amós 8:5-6; 1 Ts 4:06, Sl
37:21; 1 Co 6:9-10; Dt 23:1-20; Ex 11:02; Ex 12:35).
9. O nono mandamento é “Não dirás falso testemu-
nho contra o teu próximo”. Que,
a. Requer que se tenha cuidado com a boa reputa-
ção do nosso próprio nome e do nosso próximo, que é
melhor do que o óleo precioso; que se fale a verdade
cada um com o seu próximo, quer seja em conversa
particular ou, especialmente, em julgamento público
(Ec 7:1; Zc 8:16; Ef 4:25).
b. Proíbe toda mentira e todo desejo de enganar a
mente e a consciência de um homem. Condena todos
os tipos de mentiras: as jocosas, as oficiosas, as per-
niciosas, todos os equívocos e reservas mentais, o per-
júrio e todo juramento falso, quer sendo testemunha
14
w w w. p r o j e t o c a s t e l o f o r t e . c o m . b r
falsa, quer subornando testemunhas falsas em um
tribunal de justiça (Mt 26:59- 60, At 6:11-12). Contra
essas pessoas Deus será uma testemunha veloz para
castigá-los (Ml. 3:5). Também proíbe toda calúnia, fo-
foca, quer levantando, recebendo, divulgando ou in-
centivando más informações contra o próximo, pois
isso é contrário à caridade (Sl 50:19- 20; Lv 19:16, Jr
20: 10, 1 Co 13:7).
10. O décimo mandamento é “Não cobiçarás”. Que
requer,
a. Contentamento em qualquer estado e condição
de vida. Uma lição que o apóstolo Paulo aprendeu e
que cada homem deveria fazer o mesmo (Fp 4:11, Hb
13:5; 1 Tm 6:6-8), desejando com alegria e prazer a
felicidade do próximo (Sl 35:27).
b. Proíbe toda inquietação e descontentamento nas
circunstâncias presentes e toda inveja à prosperidade
dos outros (Sl 37:7;Sl 73:3); condena a cobiça como
uma coisa má e que é idolatria entre os santos ( Is
57:17; Cl 3:8; Ef 5:3).
c. Menciona os objetos particulares que não devem
ser cobiçados: “A casa do próximo” para tirá-la pela
força como alguns fizeram (Mq 2:2); “A mulher do
próximo” como Davi cobiçou Bate-Seba (2 Sm 11:3); “
o servo ou a serva do próximo” como um rei, que se
15
w w w. p r o j e t o c a s t e l o f o r t e . c o m . b r
aproveitado do seu poder e visando atender apenas
os seus caprichos, coloca-os a sua disposição como
sugeriu Samuel (1 Sm. 8:16); “ o boi ou o jumento
do próximo “, do qual Samuel, nesse ponto, descul-
pando a si mesmo, foi achado íntegro (1 Sm 12:03);”
qualquer coisa do próximo “: ouro, prata, vestuário
ou quaisquer outros bens; desse pecado o apóstolo
Paulo se declarou livre (Atos 20:33).
d. Esse mandamento ataca a raiz de todo pecado,
a concupiscência (Tg 1:13- 14). A consciência dessa
concupiscência em nós é conhecida pela lei e, por ser
pecado, é condenada pela mesma (Rm 7:7).
Em todos os preceitos a lei é grande e extensa. Dian-
te desse fato Davi pode muito bem dizer: ”O teu man-
damento é amplíssimo” (Sl 119:96).A lei não pode ser
perfeitamente cumprida pelo homem em seu estado
pecaminoso e decaído; por isso ninguém pode ser
justificado diante de Deus pelas obras da lei, embora
para os que são de Cristo exista uma justiça revelada
no evangelho, manifestada sem a lei e testemunhada
pela lei e os profetas, composta de sua obediência
ativa e passiva, que é o fim e o cumprimento da lei
para todos que a consideram (Rm 3:20-22, 10:4).
16
w w w. p r o j e t o c a s t e l o f o r t e . c o m . b r
Você tem permissão de livre uso desse material,
e é incentivado a distribuí-lo, desde que sem al-
teração do conteúdo, em parte ou em todo, em
qualquer formato: em blogs e sites, ou distribui-
dores, pede-se somente que cite o site “Projeto
Castelo Forte” como fonte, bem como o link do
site www.projetocasteloforte.com.br. Caso vo-
cê tenha encontrado esse arquivo em sites de
downloads de livros, não se preocupe se é legal
ou ilegal, nosso material é para livre uso para
divulgação de Cristo e do Evangelho, por qual-
quer meio adquirido, exceto por venda. É veda-
da a venda desse material
FONTE
Traduzido de:
http://pbministries.org/books/gill/Practi-
cal_Divinity/Book_4/book4_06.htm
Tradução: Luciano de Oliveira
Revisão: Armando Marcos
Capa e diagramação: Salvio Bhering
Projeto Castelo Forte
Divulgando o Evangelho do SENHOR.
www.projetocasteloforte.com.br
w w w. p r o j e t o c a s t e l o f o r t e . c o m . b r
John Gill (Kettering, Northamptonshire,
23 de novembro de 1697 - 14 Outubro 1771)
foi o autor de uma análise da Bíblia, An Expo-
sition of the Old and New Testament.
Seu pai era diácono da igreja batista de Ket-
tering. Desde cedo ele foi colocado na escola,
mas sofreu com o preconceito dos clérigos
que dirigiam o local. Ele tentou entrar para
um seminário, mas foi rejeitado por ser mui-
to jovem. Ele continuou os estudos por conta
própria, e, aos dezenove anos de idade, já ha-
via lido todos os principais clássicos em gre-
go e latim, e havia estudado lógica, retórica,
filosofia natural e filosofia moral, além de ter
conhecimento da língua hebraica.
Seus interesses, porém, eram a religião, e ele
logo ingressou na igreja batista de sua cidade,
logo se tornando um ministro. Em 1719, ele
foi ordenado na congregação batista de Ho-
ralydown, próxima de Londres.
Ele então se dedicou com ardor intenso ao
estudo da literatura oriental, e, se associando
a um rabino, leu os Targrums, o Talmude e
qualquer fonte de sabedoria rabínica que ele
pudesse obter.
Ele viveu até os setenta e três anos de idade,
morrendo em 1771.

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

02 - Como e por que devemos conhecer Deus
02 - Como e por que devemos conhecer Deus02 - Como e por que devemos conhecer Deus
02 - Como e por que devemos conhecer DeusMarcelo Santos
 
2 adoração como estilo de vida
2  adoração como estilo de vida2  adoração como estilo de vida
2 adoração como estilo de vidaGilberto Rehder
 
Vivendo pela fé_1112015_GGR
Vivendo pela fé_1112015_GGRVivendo pela fé_1112015_GGR
Vivendo pela fé_1112015_GGRGerson G. Ramos
 
LBA Lição 13 - Uma vida de frutificação
LBA Lição 13 - Uma vida de frutificaçãoLBA Lição 13 - Uma vida de frutificação
LBA Lição 13 - Uma vida de frutificaçãoNatalino das Neves Neves
 
T300 A ética dos Dez mandamentos - parte II_06.06.13
T300 A ética dos Dez mandamentos - parte II_06.06.13T300 A ética dos Dez mandamentos - parte II_06.06.13
T300 A ética dos Dez mandamentos - parte II_06.06.13GersonPrates
 
4 leis espirituais para pequenos grupos e evangelismo
4 leis espirituais para pequenos grupos e evangelismo 4 leis espirituais para pequenos grupos e evangelismo
4 leis espirituais para pequenos grupos e evangelismo Isaias Gomes de Oliveira
 
As quatro leis espirituais evangelismo
As quatro leis espirituais evangelismoAs quatro leis espirituais evangelismo
As quatro leis espirituais evangelismoBruno Vieira
 
T300 A ética dos Dez Mandamentos - parte I_23.05.13
T300 A ética dos Dez Mandamentos - parte I_23.05.13T300 A ética dos Dez Mandamentos - parte I_23.05.13
T300 A ética dos Dez Mandamentos - parte I_23.05.13GersonPrates
 
2 caminhos, mas qual seguir?
2 caminhos, mas qual seguir? 2 caminhos, mas qual seguir?
2 caminhos, mas qual seguir? Júlio Budin
 
O segredo da obediencia
O segredo da obedienciaO segredo da obediencia
O segredo da obedienciamgno42
 

La actualidad más candente (20)

A justiça divina
A justiça divinaA justiça divina
A justiça divina
 
02 - Como e por que devemos conhecer Deus
02 - Como e por que devemos conhecer Deus02 - Como e por que devemos conhecer Deus
02 - Como e por que devemos conhecer Deus
 
A vitória
A vitóriaA vitória
A vitória
 
2 adoração como estilo de vida
2  adoração como estilo de vida2  adoração como estilo de vida
2 adoração como estilo de vida
 
Vivendo pela fé_1112015_GGR
Vivendo pela fé_1112015_GGRVivendo pela fé_1112015_GGR
Vivendo pela fé_1112015_GGR
 
LBA Lição 13 - Uma vida de frutificação
LBA Lição 13 - Uma vida de frutificaçãoLBA Lição 13 - Uma vida de frutificação
LBA Lição 13 - Uma vida de frutificação
 
A Doutrina da Trindade 1
A Doutrina da Trindade 1A Doutrina da Trindade 1
A Doutrina da Trindade 1
 
T300 A ética dos Dez mandamentos - parte II_06.06.13
T300 A ética dos Dez mandamentos - parte II_06.06.13T300 A ética dos Dez mandamentos - parte II_06.06.13
T300 A ética dos Dez mandamentos - parte II_06.06.13
 
4 leis espirituais para pequenos grupos e evangelismo
4 leis espirituais para pequenos grupos e evangelismo 4 leis espirituais para pequenos grupos e evangelismo
4 leis espirituais para pequenos grupos e evangelismo
 
As quatro leis espirituais evangelismo
As quatro leis espirituais evangelismoAs quatro leis espirituais evangelismo
As quatro leis espirituais evangelismo
 
01 doutrina-de-deus
01 doutrina-de-deus01 doutrina-de-deus
01 doutrina-de-deus
 
T300 A ética dos Dez Mandamentos - parte I_23.05.13
T300 A ética dos Dez Mandamentos - parte I_23.05.13T300 A ética dos Dez Mandamentos - parte I_23.05.13
T300 A ética dos Dez Mandamentos - parte I_23.05.13
 
2 caminhos, mas qual seguir?
2 caminhos, mas qual seguir? 2 caminhos, mas qual seguir?
2 caminhos, mas qual seguir?
 
Deus (teontologia)
Deus (teontologia)Deus (teontologia)
Deus (teontologia)
 
Um tempo e um lugar para orar
Um tempo e um lugar para orarUm tempo e um lugar para orar
Um tempo e um lugar para orar
 
As4 leisespirituais
As4 leisespirituaisAs4 leisespirituais
As4 leisespirituais
 
O segredo da obediencia
O segredo da obedienciaO segredo da obediencia
O segredo da obediencia
 
Treinamento PPT
Treinamento PPTTreinamento PPT
Treinamento PPT
 
Lição 03 1º mandamento
Lição 03   1º mandamentoLição 03   1º mandamento
Lição 03 1º mandamento
 
Quatro leis espirituais
Quatro leis espirituaisQuatro leis espirituais
Quatro leis espirituais
 

Similar a Livro ebook-resumo-dos-10-mandamentos

Cuidará em mudar os tempos e a lei daniel 7
Cuidará em mudar os tempos e a lei daniel 7Cuidará em mudar os tempos e a lei daniel 7
Cuidará em mudar os tempos e a lei daniel 7Diego Fortunatto
 
Os dez mandamentos do Senhor
Os dez mandamentos do SenhorOs dez mandamentos do Senhor
Os dez mandamentos do SenhorMoisés Sampaio
 
Deus nosso objeto de culto
Deus nosso objeto de cultoDeus nosso objeto de culto
Deus nosso objeto de cultoJoao Franca
 
O segundo mandamento
O segundo mandamentoO segundo mandamento
O segundo mandamentoEduardo Braz
 
O Padrão da Lei Moral | Os dez mandamentos | lição 2 | plano de aula
O Padrão da Lei Moral | Os dez mandamentos | lição 2 | plano de aulaO Padrão da Lei Moral | Os dez mandamentos | lição 2 | plano de aula
O Padrão da Lei Moral | Os dez mandamentos | lição 2 | plano de aulaLuis Carlos Oliveira
 
Lição 02 - O padrão moral da lei
Lição 02 - O padrão moral da leiLição 02 - O padrão moral da lei
Lição 02 - O padrão moral da leiPr. Andre Luiz
 
Dez mandamentos
Dez mandamentosDez mandamentos
Dez mandamentosjucrismm
 
Cuidará de mudar os tempos e a lei
Cuidará de mudar os tempos e a leiCuidará de mudar os tempos e a lei
Cuidará de mudar os tempos e a leiJosé Silva
 
Intimidade com Deus1
Intimidade com Deus1Intimidade com Deus1
Intimidade com Deus1Elias Costa
 
Lição 4 - Não farás imagens de esculturas
Lição 4 - Não farás imagens de esculturasLição 4 - Não farás imagens de esculturas
Lição 4 - Não farás imagens de esculturasAdriano Pascoa
 
006-Jornal Cesesul 04-05-14
006-Jornal Cesesul 04-05-14006-Jornal Cesesul 04-05-14
006-Jornal Cesesul 04-05-14CESESUL
 
Lição 7 (1° 14) os dez mandamentos do senhor
Lição 7 (1° 14) os dez mandamentos do senhorLição 7 (1° 14) os dez mandamentos do senhor
Lição 7 (1° 14) os dez mandamentos do senhorPr. Andre Luiz
 
A lei de Deus e a lei de Cristo_822014_GGR
A lei de Deus e a lei de Cristo_822014_GGRA lei de Deus e a lei de Cristo_822014_GGR
A lei de Deus e a lei de Cristo_822014_GGRGerson G. Ramos
 

Similar a Livro ebook-resumo-dos-10-mandamentos (20)

Cuidará em mudar os tempos e a lei daniel 7
Cuidará em mudar os tempos e a lei daniel 7Cuidará em mudar os tempos e a lei daniel 7
Cuidará em mudar os tempos e a lei daniel 7
 
Os mandamentos
Os mandamentosOs mandamentos
Os mandamentos
 
Os dez mandamentos do Senhor
Os dez mandamentos do SenhorOs dez mandamentos do Senhor
Os dez mandamentos do Senhor
 
Deus nosso objeto de culto
Deus nosso objeto de cultoDeus nosso objeto de culto
Deus nosso objeto de culto
 
O segundo mandamento
O segundo mandamentoO segundo mandamento
O segundo mandamento
 
Apostila 03
Apostila 03Apostila 03
Apostila 03
 
O Padrão da Lei Moral | Os dez mandamentos | lição 2 | plano de aula
O Padrão da Lei Moral | Os dez mandamentos | lição 2 | plano de aulaO Padrão da Lei Moral | Os dez mandamentos | lição 2 | plano de aula
O Padrão da Lei Moral | Os dez mandamentos | lição 2 | plano de aula
 
Lição 02 - O padrão moral da lei
Lição 02 - O padrão moral da leiLição 02 - O padrão moral da lei
Lição 02 - O padrão moral da lei
 
Dez mandamentos
Dez mandamentosDez mandamentos
Dez mandamentos
 
Cuidará de mudar os tempos e a lei
Cuidará de mudar os tempos e a leiCuidará de mudar os tempos e a lei
Cuidará de mudar os tempos e a lei
 
3 romanos.pptx
3 romanos.pptx3 romanos.pptx
3 romanos.pptx
 
Os dez mandamentos
Os dez mandamentosOs dez mandamentos
Os dez mandamentos
 
Apostila 03
Apostila 03Apostila 03
Apostila 03
 
Intimidade com Deus1
Intimidade com Deus1Intimidade com Deus1
Intimidade com Deus1
 
Lição 4 - Não farás imagens de esculturas
Lição 4 - Não farás imagens de esculturasLição 4 - Não farás imagens de esculturas
Lição 4 - Não farás imagens de esculturas
 
006-Jornal Cesesul 04-05-14
006-Jornal Cesesul 04-05-14006-Jornal Cesesul 04-05-14
006-Jornal Cesesul 04-05-14
 
A Lei Moral
A Lei MoralA Lei Moral
A Lei Moral
 
Lição 7 (1° 14) os dez mandamentos do senhor
Lição 7 (1° 14) os dez mandamentos do senhorLição 7 (1° 14) os dez mandamentos do senhor
Lição 7 (1° 14) os dez mandamentos do senhor
 
A lei de Deus e a lei de Cristo_822014_GGR
A lei de Deus e a lei de Cristo_822014_GGRA lei de Deus e a lei de Cristo_822014_GGR
A lei de Deus e a lei de Cristo_822014_GGR
 
Os 10 mandamentos
Os 10 mandamentosOs 10 mandamentos
Os 10 mandamentos
 

Último

PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfHELENO FAVACHO
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 

Último (20)

PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 

Livro ebook-resumo-dos-10-mandamentos

  • 1.
  • 3. 3 w w w. p r o j e t o c a s t e l o f o r t e . c o m . b r Resumo dos Dez Mandamentos “Mestre, qual é o grande mandamento na lei? E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e gran- de mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os pro- fetas.” Mateus 22:36-40 A lei de Deus se resume em dois preceitos: amar a Deus e amar ao próximo (Mateus 22:36-40) O após- tolo Paulo diz: “Toda a lei se cumpre numa só palavra: Amarás a teu próximo como a ti mesmo “(Gl 5:14). Ele quer dizer que o amor exigido ao próximo na segunda tábua da lei já inclui o amar a Deus. O amor compre- Por John Gill Pastor da igreja batista em Carter Lane, St. Olave’s, Londres E predecessor de Charles Haddon Spurgeon Quando essa congregação batista mudou-se para New Park Street em 1830
  • 4. 4 w w w. p r o j e t o c a s t e l o f o r t e . c o m . b r ende todos os mandamentos e, portanto, com pro- priedade ele diz: “O amor é o cumprimento da lei” (Rm 13: 09- 10). O amor é o resumo do Decálogo e do con- teúdo de cada mandamento. Cada mandamento in- clui nele todos os pecados com todas as suas causas, meios e ocasiões tal como foi exemplificado na exposi- ção de nosso Senhor do sexto e sétimo mandamentos (Mateus 5:21, 22, 27, 28). A lei, que é espiritual, não atinge apenas a ações externas, feitas no corpo, mas os pensamentos interiores, afetos e desejos da mente. O prefácio do Decálogo contém argumentos ou mo- tivos para obediência aos mandamentos: 1 . Que “o Senhor” Jeová é o autor do nosso ser, da nossa vida; é Deus das misericórdias, Senhor sobera- no, ordenador do mundo; é ele quem comanda suas criaturas e faz com que elas o obedeçam. 2. Que esses preceitos ordenam que Ele é o Se- nhor teu Deus, não só o teu Criador, teu Preservador e Benfeitor, mas o mantenedor da tua aliança com Ele. Se a aliança nacional com os judeus foi mantida com muito cuidado e amor, quão maior será a atual sob o pacto da graça! 3. Que os preceitos entregues através das mãos e ministério de Moisés foram direcionados aos que fo- ram tirados da terra do Egito, da casa da servidão,
  • 5. 5 w w w. p r o j e t o c a s t e l o f o r t e . c o m . b r isto é, o povo de Israel. No entanto, como são de na- tureza moral e concordantes com a lei da natureza, são igualmente obrigatórios para os gentios. O resga- te dos israelitas foi um tipo da redenção espiritual e eterna por Cristo da escravidão do pecado, de Sata- nás e da lei. Portanto a obrigação de servir e obedecer ao Senhor é ainda mais forte e convincente (Tt 2:14; 1 Co 6:20). Segue o decálogo 1. O primeiro mandamento é “Não terás outros deu- ses diante de mim”. As coisas necessárias para obedi- ência desse preceito são: a. Que devemos reconhecer a um só Deus verdadei- ro e a mais ninguém (Marcos 12:29;. Salmos 46:10; Oséias 13:4); b. Que devemos adora apenas a Deus; e a nenhu- ma outra criatura com ele, nem mais do que ele; nem, na verdade, qualquer outro Deus além dele (Mateus 4:10;. Romanos 1:25). c. Que devemos exercer fé, confiança e esperança nele e amá-lo, (João 14:1;. Jeremias 17:05, Mateus 22:39). As coisas proibidas nesse mandamento são: d. Ateísmo; negar que há um Deus, ou qualquer
  • 6. 6 w w w. p r o j e t o c a s t e l o f o r t e . c o m . b r das perfeições essenciais da Divindade, tais como: onisciência, onipotência, a sua providência e governo do mundo (Salmo 14:1; Ezequiel 9:09); e. Politeísmo ou o culto de muitos deuses tanto por judeus ou gentios, tais como: o sol, a lua, as estrelas, o exército dos céus e uma infinidade de coisas na ter- ra (Deuteronômio 4:19; Jr 2:28;1 Co 8:5, 6); f. Tudo o que é crido e amado como Deus, tais como: riqueza e bens, que é idolatria, (Jó 31:24;. Salmo 49:6;. Efésios 5:5); desejos carnais, como um epicurista, cujo deus é seu próprio ventre (Filipen- ses 3:19); qualquer outro desejo ou ídolo criados no coração de um homem como a auto-justiça, ou seja ela qual for (Ezequiel 14:04, 36:25). O termo “dian- te de mim” não é para ser esquecido. O que tanto pode apontar para a onisciência de Deus em cujos olhos tal idolatria deve ser muito desagradável; ou à substituição de qualquer objeto de adoração por ele, como Manassés que colocou uma imagem esculpida no próprio templo (2 Reis 21:7); ou pode ser entendi- do também como “, Além de mim”, assim excluindo todos os outros objetos de culto, que roubam a glória de Deus (Is 44:8, 45:21).  2. O segundo mandamento é “Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que
  • 7. 7 w w w. p r o j e t o c a s t e l o f o r t e . c o m . b r há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra; Não te encurvarás a elas, nem as servirás”. Que respeita ao modo de adoração. E, a. Requer que seja espiritual, adequado à natureza de Deus, sem qualquer imaginação carnal, ou repre- sentações externas da glória Dele (João 4:23, 24;. Fp 3:3). As partes do culto divino são: oração, louvor, pregação, audição da palavra e administração das ordenanças. Isso deve ser observado tal como foram entregues, ou seja, sem qualquer adição, corrupção e alteração deles (Dt 4:2; 1 Coríntios 11:2); b. Proíbe toda superstição, adoração e tradições humanas, preceitos e mandamentos dos homens e proíbe qualquer coisa para a adoração de Deus que ele não ordenou, (Isaías 29:13, Mateus 15:8; Cl 2:20- 23) tais como: imagens, figuras e representações do Ser divino, e de qualquer uma das pessoas da divin- dade. De fato proíbe a imagem de qualquer criatura do céu, da terra ou do mar a fim de ser adorado ou utilizado para esse propósito (Dt 4:15-18, Atos 17:29; Rom 1:23). A proibição não é apenas para imagens de divindades pagãs, que eram para ser quebradas e queimadas, mas as de Cristo crucificado, da Virgem Maria, dos anjos e dos santos que já partiram e que são adorados pelos papistas (Dt 7:5; Ap 19:20). Nem todas as imagens, pinturas e esculturas são proibi- das pelo mandamento, mas apenas aquelas utiliza-
  • 8. 8 w w w. p r o j e t o c a s t e l o f o r t e . c o m . b r das e feitas para o culto divino. As que são feitas para enfeite, para o uso da história ou para perpetuar a posteridade e a memória de homens e suas ações não devem ser proibidas, uma vez que havia imagens de coisas, de leões, bois e querubins no tabernáculo e no templo por ordem expressa de Deus (Ex. 25:18; 1 Rs 6:32, 7: 29). c. Os motivos que induzem a obedecer a esta or- dem são tomadas a partir de Deus que, sendo zeloso, não dá sua glória a nenhum outro, nem o seu louvor às imagens de escultura. Sua punição é severa con- tra os que fazem tais coisas, castigando até mesmo a posteridade deles que trilhará os seus passos; mas o amor e a misericórdia será para com aqueles que ob- servam o preceito (Isaías 42:8; Dt 32:21, 04:23, 24; 1 Reis 19:18). 3. O terceiro mandamento é “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão”. Que, a. Requer o uso santo e reverente do nome de Deus, de seus títulos, perfeições e atributos, quer por pala- vras ou obras e até mesmo em conversa comum e, es- pecialmente, no culto religioso. Também exige que se deva andar segundo a santidade do Seu nome e invo- cá-lo sempre com ações de graça (Sl 111:9; Sl 89:7;. Mq 4:5;. Rm 10:12;. Sl 103:1);
  • 9. 9 w w w. p r o j e t o c a s t e l o f o r t e . c o m . b r b. Proíbe tomar o nome de Deus em vão e de qual- quer de seus títulos em conversa comum, utilizan- do-os de uma forma leviana em juramentos profanos e maldições (Rm 3:13; Tg 3:9 - 10). Proíbe também o perjúrio, ou seja, o jurar falsamente pelo Seu nome, pois, embora um juramento possa sempre ser tomado legalmente com o nome de Deus, nunca se deve to- má-lo falsamente (Dt 6:13; Hb 6:16; Zc 8:17). Assim também blasfemar contra o nome de Deus é uma vio- lação deste preceito, (Lv 24:14; Sl 74:10). 4. O quarto mandamento diz respeito ao tempo de adoração, a guarda de um dia santo para o Se- nhor e a exigência de que ele deve ser depois de seis dias de trabalho (Ex. 20:9). O dia de descanso deve ser observado em exercícios religiosos (Is 58:13; Rm 14:6), fazendo cessar, portanto, todo trabalho, todos os negócios seculares e entretenimentos do mundo. A exceção seria para as obras de necessidade e mi- sericórdia. O exemplo é dado a partir do repouso de Deus das obras da criação (Ex . 35:2 - 3; Ne 10:31; Gn 2:1- 2). 5. O quinto mandamento requer honra, reverência e obediência a serem dadas pelo inferiores aos supe- riores como por exemplo: filhos aos pais, alunos aos professores, servos aos senhores e civis aos magistra- dos. Proíbe todo desrespeito, desprezo, irreverência e desobediência aos superiores.
  • 10. 10 w w w. p r o j e t o c a s t e l o f o r t e . c o m . b r 6. O sexto mandamento é “Não matarás”. Que, a. Requer todo o cuidado no uso dos meios adequa- dos para a preservação de nossas vidas e a vida dos outros. A vida é e deve ser querida a um homem; auto -preservação é o primeiro princípio por natureza e cada método deve ser legalmente utilizado para preservar a vida, como alimentos, remédios, sono e outros; evitan- do tudo o que tende a prejudicar a saúde e colocar em risco a vida (Jó 2:4; 1 Tm 5:23); b. Proíbe o tirar a própria vida, o assassinato de toda espécie como o fratricídio, o parricídio, o homicídio e suicídio, pois esta lei é “contra os assassinos de pais e mães, de assassinos e homicidas” e destruidores de si mesmos (1 Tm 1:1). Nenhum homem tem o direito de tirar sua própria vida nem a vida do outro, pois é con- trário à autoridade de Deus, o criador soberano da vida, (Dt 32:39); à lei da natureza (Atos 16:28) e à bondade de Deus, que dá a vida, (Jó 10:12, Atos 17:28). O matar também é contrário ao amor de um homem a si mesmo, ao seu vizinho e é um prejuízo para a comunidade ou bem público, privando assim o rei de seu súdito. Mas não que a vida não possa ser tirada numa guerra lícita que, às vezes, é de Deus, que “faz a paz e cria o mal”, o mal da guerra, e pelas mãos do magistrado civil, que porta a espada da justiça, e a usa para a punição de crimes capitais. Matar também é legítimo em autodefe- sa (1 Cr 5:22; Is 45:7; Gn 9:6; Rm 13:4; Ex 22:2);
  • 11. 11 w w w. p r o j e t o c a s t e l o f o r t e . c o m . b r c. Toda intemperança, comer e beber sem mode- ração, que tendem a destruir a vida, toda ira peca- minosa, ira indevida, paixões desordenadas, brigas, golpes, contendas, habitações e outras são violações deste direito (Pv 23:1, 2; Mt 5:21- 22). 7. O sétimo mandamento é “Não cometerás adulté- rio”. Que, a. Exige a castidade e a preservação dela em nós mesmos e nos outros, quer sejamos solteiros ou ca- sados. Requer a abstenção de toda impureza da carne e do espírito e ainda exorta para conservação do leito sem mácula, isto é, o amor conjugal e a coabitação. O mandamento também exige a sujeição do corpo, a mortificação do apetite desordenado, a proibição da prostituição, da intemperança como no caso de Ló, da preguiça e da ociosidade como em Sodoma, do vestu- ário imodesto e enfeitado como em Jezabel, das más companhias, dos locais onde reina o pecado e tam- bém da leitura de livros impuros; b. Proíbe todas as espécies de impureza; não só o adultério, a fornicação, mas o estupro, o incesto e todos os desejos não naturais (1 Co 6:18; 1 Ts 4:3; Lv 18:6- 20). c. Os pensamentos e desejos impuros, os olhares luxuriosos, as palavras obscenas, as ações imundas,
  • 12. 12 w w w. p r o j e t o c a s t e l o f o r t e . c o m . b r os tumultos, as bebedeiras, as impudicícias e disso- luções são violações deste mandamento (Mt 5:27-28; 2 Pe 2:14;.Ef 5:4; Rm 13:14). 8. O oitavo mandamento é “Não roubarás”. Que, a. Requer que devemos obter, preservar e aumen- tar a nossa própria riqueza e a dos outros de uma forma legal; que devemos ser diligentes em nossos chamados, com cuidado para fornecer as nossas fa- mílias coisas convenientes, honestas e respeitáveis aos olhos de todos; que tenhamos um pouco para dar a quem precisa para que os mesmos não sejam ten- tados a roubar dos outros, pois Deus odeia o roubo e toda injustiça (Pv 22:29; 1 Tm 5:8; Rm 12:17; Ef 4:28; Is 61:8); b. Exige verdade, justiça e fidelidade em todas as relações com os homens; não dever nada a ninguém, mas dar a todos os seus encargos; Usar de pesos e medidas justos; ser fiel a todos os compromissos, promessas e contratos e em tudo que está sob o nos- so cuidado e confiança (Rm 13:7- 8; Lv 19:35-36, Lv 6:2-5; Ne 5:12); c. Proíbe todas as formas injustas de aumentar a nossa riqueza prejudicando o nosso próximo; as ba- lanças, pesos e medidas falsos; transações desones- tas; o tirar pela força ou pela fraude os bens e as
  • 13. 13 w w w. p r o j e t o c a s t e l o f o r t e . c o m . b r propriedades dos homens; o pegar emprestado e não pagar; a extorsão, a opressão e a usura ilegal, pois nem toda usura é ilegal, apenas a que é exorbitante e opressora dos pobres; pois é razoável que um homem ganhe pelo dinheiro de outro homem e que o outro tenha uma participação proporcional no ganho. Nem foi sem pagamento nem uma violação desta lei o em- préstimo que os israelitas fizeram aos egípcios, uma vez que foi por ordem de Deus, que é Senhor de todas as coisas. Ademais o empréstimo pôde ser debitado dos serviços que os israelitas prestaram aos egípcios no período da escravidão (Amós 8:5-6; 1 Ts 4:06, Sl 37:21; 1 Co 6:9-10; Dt 23:1-20; Ex 11:02; Ex 12:35). 9. O nono mandamento é “Não dirás falso testemu- nho contra o teu próximo”. Que, a. Requer que se tenha cuidado com a boa reputa- ção do nosso próprio nome e do nosso próximo, que é melhor do que o óleo precioso; que se fale a verdade cada um com o seu próximo, quer seja em conversa particular ou, especialmente, em julgamento público (Ec 7:1; Zc 8:16; Ef 4:25). b. Proíbe toda mentira e todo desejo de enganar a mente e a consciência de um homem. Condena todos os tipos de mentiras: as jocosas, as oficiosas, as per- niciosas, todos os equívocos e reservas mentais, o per- júrio e todo juramento falso, quer sendo testemunha
  • 14. 14 w w w. p r o j e t o c a s t e l o f o r t e . c o m . b r falsa, quer subornando testemunhas falsas em um tribunal de justiça (Mt 26:59- 60, At 6:11-12). Contra essas pessoas Deus será uma testemunha veloz para castigá-los (Ml. 3:5). Também proíbe toda calúnia, fo- foca, quer levantando, recebendo, divulgando ou in- centivando más informações contra o próximo, pois isso é contrário à caridade (Sl 50:19- 20; Lv 19:16, Jr 20: 10, 1 Co 13:7). 10. O décimo mandamento é “Não cobiçarás”. Que requer, a. Contentamento em qualquer estado e condição de vida. Uma lição que o apóstolo Paulo aprendeu e que cada homem deveria fazer o mesmo (Fp 4:11, Hb 13:5; 1 Tm 6:6-8), desejando com alegria e prazer a felicidade do próximo (Sl 35:27). b. Proíbe toda inquietação e descontentamento nas circunstâncias presentes e toda inveja à prosperidade dos outros (Sl 37:7;Sl 73:3); condena a cobiça como uma coisa má e que é idolatria entre os santos ( Is 57:17; Cl 3:8; Ef 5:3). c. Menciona os objetos particulares que não devem ser cobiçados: “A casa do próximo” para tirá-la pela força como alguns fizeram (Mq 2:2); “A mulher do próximo” como Davi cobiçou Bate-Seba (2 Sm 11:3); “ o servo ou a serva do próximo” como um rei, que se
  • 15. 15 w w w. p r o j e t o c a s t e l o f o r t e . c o m . b r aproveitado do seu poder e visando atender apenas os seus caprichos, coloca-os a sua disposição como sugeriu Samuel (1 Sm. 8:16); “ o boi ou o jumento do próximo “, do qual Samuel, nesse ponto, descul- pando a si mesmo, foi achado íntegro (1 Sm 12:03);” qualquer coisa do próximo “: ouro, prata, vestuário ou quaisquer outros bens; desse pecado o apóstolo Paulo se declarou livre (Atos 20:33). d. Esse mandamento ataca a raiz de todo pecado, a concupiscência (Tg 1:13- 14). A consciência dessa concupiscência em nós é conhecida pela lei e, por ser pecado, é condenada pela mesma (Rm 7:7). Em todos os preceitos a lei é grande e extensa. Dian- te desse fato Davi pode muito bem dizer: ”O teu man- damento é amplíssimo” (Sl 119:96).A lei não pode ser perfeitamente cumprida pelo homem em seu estado pecaminoso e decaído; por isso ninguém pode ser justificado diante de Deus pelas obras da lei, embora para os que são de Cristo exista uma justiça revelada no evangelho, manifestada sem a lei e testemunhada pela lei e os profetas, composta de sua obediência ativa e passiva, que é o fim e o cumprimento da lei para todos que a consideram (Rm 3:20-22, 10:4).
  • 16. 16 w w w. p r o j e t o c a s t e l o f o r t e . c o m . b r Você tem permissão de livre uso desse material, e é incentivado a distribuí-lo, desde que sem al- teração do conteúdo, em parte ou em todo, em qualquer formato: em blogs e sites, ou distribui- dores, pede-se somente que cite o site “Projeto Castelo Forte” como fonte, bem como o link do site www.projetocasteloforte.com.br. Caso vo- cê tenha encontrado esse arquivo em sites de downloads de livros, não se preocupe se é legal ou ilegal, nosso material é para livre uso para divulgação de Cristo e do Evangelho, por qual- quer meio adquirido, exceto por venda. É veda- da a venda desse material FONTE Traduzido de: http://pbministries.org/books/gill/Practi- cal_Divinity/Book_4/book4_06.htm Tradução: Luciano de Oliveira Revisão: Armando Marcos Capa e diagramação: Salvio Bhering Projeto Castelo Forte Divulgando o Evangelho do SENHOR. www.projetocasteloforte.com.br
  • 17. w w w. p r o j e t o c a s t e l o f o r t e . c o m . b r John Gill (Kettering, Northamptonshire, 23 de novembro de 1697 - 14 Outubro 1771) foi o autor de uma análise da Bíblia, An Expo- sition of the Old and New Testament. Seu pai era diácono da igreja batista de Ket- tering. Desde cedo ele foi colocado na escola, mas sofreu com o preconceito dos clérigos que dirigiam o local. Ele tentou entrar para um seminário, mas foi rejeitado por ser mui- to jovem. Ele continuou os estudos por conta própria, e, aos dezenove anos de idade, já ha- via lido todos os principais clássicos em gre- go e latim, e havia estudado lógica, retórica, filosofia natural e filosofia moral, além de ter conhecimento da língua hebraica. Seus interesses, porém, eram a religião, e ele logo ingressou na igreja batista de sua cidade, logo se tornando um ministro. Em 1719, ele foi ordenado na congregação batista de Ho- ralydown, próxima de Londres. Ele então se dedicou com ardor intenso ao estudo da literatura oriental, e, se associando a um rabino, leu os Targrums, o Talmude e qualquer fonte de sabedoria rabínica que ele pudesse obter. Ele viveu até os setenta e três anos de idade, morrendo em 1771.