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Professor: Luiz Gonzaga
  Professor: Luiz Gonzaga
    Para aferir o avanço na qualidade de vida de
     uma população é preciso ir além do puramente
     econômico e considerar três dimensões básicas
     do desenvolvimento humano:
1.    Renda
2.    saúde
3.    educação
    Desde 2010, novas metodologias foram
     incorporadas para o cálculo do IDH, os três
     pilares que constituem o IDH (saúde, educação
     e renda) são mensurados da seguinte forma:
    uma vida longa e saudável (saúde);
     medida pela expectativa de vida
    o acesso ao conhecimento (educação) ;
     medido por:
1.    média de anos de educação de adultos
2.    a expectativa de anos de escolaridade para
      crianças na idade de iniciar a vida escolar
3.    e o padrão de vida (renda) é medido pela
      Renda Nacional Bruta (RNB) per capita.
 O Índice de Desenvolvimento Humano Ajustado à
  Desigualdade (IDHAD) ;
 O Índice de Desigualdade de Gênero (IDG) ;

 Índice de Pobreza Multidimensional (IPM) ;

O objetivo é complementar o IDH original, como uma
  medida que não reflete as desigualdades internas.
  Devido a limitações de dados, esses índices
  compostos não avaliam outros fatores
  considerados igualmente essenciais ao
  desenvolvimento humano, tais como o
  engajamento cívico, a sustentabilidade ambiental
  ou a qualidade da educação e da saúde.
Evolução do IDH na América Latina anos 1980-2011
   Por que Cuba se situa no quinto lugar do IDH da
    América latina?
   Cuba é um país ideal para se viver?
     A análise do desenvolvimento humano não é
    perfeita. Não mede a implantação dos direitos
    humanos, nem tira pontos por manter a pena de
    morte, nem valoriza o sistema democrático.
   Por outro lado há que reconhecer que em Cuba a
    educação e o acesso à atenção sanitária são dois
    temas de interesse estatal. Estes dois aspectos têm
    importante pontuação para o IDH, mas deveria
    haver uma correção que contemplasse o sistema de
    liberdades dos indivíduos. Cuba então cairia
    muitos lugares no ranking.
   Se as desigualdades econômicas e sociais são muito
    altas, ou se o saneamento e a educação não são boas,
    esses países só são recomendáveis para as pessoas
    privilegiadas com altos índices de renda.
   Se, ademais, a taxa de desigualdade e de pobreza se
    aplica a uma enorme quantidade da população como é
    o caso do Brasil, verá que há ainda uma grande
    quantidade de pessoas de que vivem ali em péssimas
    condições devido a sua falta de dinheiro, ou de
    formação, de estudos, etc.
   Ainda que neste momento o Brasil seja um lugar de
    oportunidades, especialmente para espanhóis e
    portugueses de alta formação profissional. E sem
    dúvida é um dos países mais interessantes para se
    investir como mostra este gráfico com a evolução dos
    investimentos nos mercados emergentes desde 2001 ao
    2011 publicado no Wall Street Journal em 2011:
Os países em azul mais escuro são os que têm maior desigualdade.
   Em junho passado ocorreu a Cúpula Rio+20 em que se comentou a
    importância de promover um desenvolvimento sustentável na
    América Latina.
    O que significa fazer um esforço para diminuir o desmatamento,
    promover energias alternativas, melhorar a saúde pública e a
    educação, controlar as emissões de CO2 e prevenir as mudanças
    que se produzem como consequência da mudança climática.
   “O Relatório 2011 prevê que um aumento de 50 centímetros no
    nível de mar durante os próximos 40 anos poderia inundar as
    zonas costeiras de 31 nações da América Latina e do Caribe”.
   Supõe-se que um alto crescimento, um alto desenvolvimento
    econômico e industrial leva acoplada uma maior produção de
    emissões de CO2. Como diz o Relatório de Desenvolvimento
    Humano de 2001
   “os países desenvolvidos registram emissões per capita bem mais
    altas que as nações em desenvolvimento devido ao alto consumo
    de energia de suas atividades, como a condução de carros, o
    esfriamento ou aquecimento de lares e negócios, e o consumo de
    alimentos processados e empacotados, entre outros.
    O Brasil está em 84° lugar no Ranking do
     IDH Global 2011
    Os primeiros são:
1.    Noruega
2.    Austrália
3.    Holanda.
    No Ranking do IDH dos Municípios do
     Brasil 2000 os primeiros são:
1.    São Caetano do Sul (SP);
2.    Águas de São Pedro (SP);
3.    Niterói (RJ);
4.    Florianópolis (SC)
   Entretanto vale salientar que apesar de possuir grande
    número de pessoas pobres, o Brasil não é um país pobre,
    mas tem que superar um quadro de injustiça social e
    desigualdade.
   As desigualdades sociais estão presentes em todo o país. Há
    muitas dificuldades a serem superadas nas áreas de
    educação, assistência social, saúde, distribuição de renda
    e emprego.
   Outro aspecto a se considerar é que o estudo define como
    indigentes apenas as pessoas com renda per capita inferior a
    um quarto do salário mínimo, e pobre com renda acima
    desse patamar, até no máximo meio salário mínimo, e estes
    são valores muito baixos.
    A pobreza não é relacionada somente à falta de recursos,
    mas englobam diversos elementos como a desigualdade na
    distribuição de renda, a vulnerabilidade, a exclusão social, a
    violência, a discriminação, a ausência de dignidade, etc.
    Neste sentido, a UNESCO está comprometida com a
    promoção da conscientização para o fato de que a libertação
    da pobreza é um direito humano fundamental.
   Desde 2008, quando eclodiu a crise financeira nos EUA, a
    Europa começou a se sentir afetada financeiramente,
    quando seus bancos apresentaram perdas de investimentos,
    e atravessaram processo de falência e venda de seus títulos.
   Para piorar os rumores de crise, países despreparados como
    a Grécia iniciaram um processo de febre econômica por não
    terem suas contas em dia antes da eclosão da crise
    econômica mundial. No decorrer dos últimos anos, o
    governo grego havia assumido dívidas por meio de gastos
    excessivos que estavam fora dos acordos firmados com o
    bloco europeu.
   Perante a crise global, o déficit do país elevou-se muito
    rápido e os investidores passaram a exigir altas taxas para
    emprestar dinheiro para a Grécia. Além da própria, situação
    parecida ocorreria na Irlanda Portugal, Espanha, Itália e
    parte da estabilidade da França.
    Esses países, principalmente entre os anos de 2010 e
    2011, passaram a ter de pagar juros mais altos com seus
    sistemas financeiros amarrados ao endividamento
    massivo. No caso da Grécia, a crise da dívida desse
    país havia iniciado no fim do ano de 2009, ocorrendo
    em virtude da crise mundial e de alto endividamento
    da economia grega.
    A dívida da Grécia, na ocasião, havia registrado 120%
    do PIB do país. A crise agravou-se pela falta de
    transparência na divulgação dos valores da dívida.
    Para não influenciar os demais da Zona do Euro, a
    União Europeia iniciou um pacote de ajuda para a
    Grécia, inserindo no país a previsão de empréstimos e
    supervisão do Banco Central Europeu sobre a
    economia grega.
   Sobre Portugal e Espanha, Segundo os analistas
    econômicos, em 2011, caso a crise agravasse, haveria
    um rebaixamento das dívidas de todos os países da
    Europa, a crise da Grécia atingiu todos os países da
    Zona do Euro.
   Medidas e Reformas para efervescer a Crise
   O Parlamento grego aprovou em maio medidas de
    austeridade com o objetivo de economizar 4,8
    bilhões de euros, que incluem congelar os salários
    do setor público, aumentar os impostos, aumentar
    o Valor da gasolina e a idade para a aposentadoria.
   Pressão Popular, Protestos e Manifestações.
   Em Atenas, a população faz protestos contra as
    medidas de austeridade do governo, com algumas
    manifestações violentas. Os dois maiores
    sindicatos do país classificaram as medidas de
    austeridade como “antipopulares” e “bárbaras”.
    Essas revoltas populares fizeram o Fundo
    Monetário Internacional (FMI) anunciar (dia
    16/06) medidas econômicas de ajuda ao governo
    de Atenas.
   Situação da População e Problemas Econômicos
   O Desemprego na Grécia atingiu 15,9% no
    primeiro trimestre de 2011, num aumento de 4,2 %
    no ano de 2010. Esse aumento na taxa é
    concomitante à crise financeira que instaurou uma
    Recessão, agravada por rigorosos planos para
    reduzir o déficit nos cofres públicos. As estatísticas
    mostram também que a faixa etária mais afetada
    pela falta de emprego é a entre 15 e 29 anos (os
    índices chegam a até 30,9%). Além disso, a
    produção e o PIB estão em queda.
   Greves – já em 2010 ocorreram mais de 10 greves
    no país contra as medidas da trinca (FMI, BCE e
    UE). Neste ano, 2011, já ocorreram 3 paralisações
    apoiadas pelas centrais sindicais. O poder
    legislativo analisa novas medidas, mas o governo
    socialdemocrata, liderado pelo primeiro-ministro
    George Papandreou, enfrenta crescentes tensões e
    resistências entre os parlamentares de sua base.
   O Brasil que Dilma governa herda as realizações
    e problemas de 25 anos de governos civis.
   Os problemas se arrastam desde José Sarney que
    lançou o Plano Cruzado (1986), baseado no
    congelamento de preços e salários e extinção da
    correção monetária que de nada adiantou para
    controlar a inflação que o índice já chegava a
    oitenta por cento ao mês.
   Logo depois recebemos Fernando Collor que pra
    terminar de piorar estabeleceu um plano o qual
    impedia os saques de poupança e de conta-
    correntes por 18 meses, e ainda roubou 70% de
    todo nosso dinheiro arrecadado.
   Depois veio Itamar Franco que sucedido de Fernando
    Henrique Cardoso estabeleceram juntos uma nova
    moeda o Real que foi ate bem estabelecido.
   Um tempo depois tivemos um marco o ex-presidente
    Lula, que fez o que mais os brasileiros queriam: manter
    a inflação baixa. Manteve as políticas macroeconômicas
    além de projetar programas de transferência de renda.
    O Brasil foi colocado em 5º lugar em termos de
    economia mundial. Houve ainda o pagamento da
    divida externa que já vinha desde muitos anos em juros
    absurdos.
   Agora que estamos no governo Dilma onde a taxa de
    inflação vem novamente aumentando 7,31% e para
    evitar que esse nível continue subindo aumentaram as
    taxas de juros, mas já se pensa em baixar as mesmas,
    segundo a presidenta. Houve um aumento no salário
    mínimo de R$ 112,00 de R$ 510,00 para R$ 622,00, mas
    lembrando de que este custo não é maior que a
    arrecadação de impostos em virtude do crescimento do
    consumo consequente da alta do piso salarial.
   Em relação à política externa teve algumas
    mudanças algumas delas foi relacionada às
    questões dos direitos humanos do Irã, Dilma
    deixou claro que estaria disposta a mudar o padrão
    de votação do Brasil em resoluções que tratassem
    das violações aos direitos humanos. Aproximou-se
    mais da Argentina, buscando maior integração
    comercial e incentivando a integração produtiva
   Apesar disso o Brasil ainda continua em 84º no
    IDH; 88º no ranking da educação; 104º em
    qualidade da Infraestrutura; 75º no ranking de
    percepção a corrupção; e um importante grau
    elevado de pessoas na miséria. Contudo o nosso
    governo irá gastar 70 Bilhões com copa do mundo
    e olimpíadas, as quais o Brasil restou com um total
    de 17 medalhas (três de ouro), ocupando a 22ª
    posição.
   Em comparação com o Censo 2000, ocorreu um aumento de
    21 milhões de pessoas. Esse número demonstra que o
    crescimento da população brasileira no período foi de 12,3%,
    inferior ao observado na década anterior (15,6% entre 1991 e
    2000). No entanto, acompanhando uma tendência
    mundial, o crescimento demográfico brasileiro vem
    sofrendo reduções nos últimos anos. A população
    continuará aumentando, porém em pequenas
    proporções.
   A urbanização, a queda da fecundidade da mulher, o
    planejamento familiar, a utilização de métodos de
    prevenção à gravidez, a mudança ideológica da
    população, são todos fatores que contribuem para a
    redução do crescimento populacional.
   Conforme estimativas do (IBGE), em 2050 a
    população brasileira serão de aproximadamente
    259,8 milhões de pessoas, nesse mesmo ano a taxa
    de vegetativo positivo de 2,40%. Com essa queda
    brusca no crescimento vegetativo, acorrerá sim, o
    envelhecimento da população e como
    consequência mais uma queda no crescimento
    demográfico.
   Crescimento vegetativo será de 0,24, bem diferente
    da década de 1950, que apresentou taxa de
    crescimento.

   Além de tudo a reforma agrária está parada no
    governo Dilma. Isso se deve à conjugação de
    vários fatores; o mais importante é que o
    agronegócio é hegemônico na sociedade.
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  • 1. Professor: Luiz Gonzaga Professor: Luiz Gonzaga
  • 2. Para aferir o avanço na qualidade de vida de uma população é preciso ir além do puramente econômico e considerar três dimensões básicas do desenvolvimento humano: 1. Renda 2. saúde 3. educação  Desde 2010, novas metodologias foram incorporadas para o cálculo do IDH, os três pilares que constituem o IDH (saúde, educação e renda) são mensurados da seguinte forma:
  • 3. uma vida longa e saudável (saúde); medida pela expectativa de vida  o acesso ao conhecimento (educação) ; medido por: 1. média de anos de educação de adultos 2. a expectativa de anos de escolaridade para crianças na idade de iniciar a vida escolar 3. e o padrão de vida (renda) é medido pela Renda Nacional Bruta (RNB) per capita.
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  • 5.  O Índice de Desenvolvimento Humano Ajustado à Desigualdade (IDHAD) ;  O Índice de Desigualdade de Gênero (IDG) ;  Índice de Pobreza Multidimensional (IPM) ; O objetivo é complementar o IDH original, como uma medida que não reflete as desigualdades internas. Devido a limitações de dados, esses índices compostos não avaliam outros fatores considerados igualmente essenciais ao desenvolvimento humano, tais como o engajamento cívico, a sustentabilidade ambiental ou a qualidade da educação e da saúde.
  • 6. Evolução do IDH na América Latina anos 1980-2011
  • 7. Por que Cuba se situa no quinto lugar do IDH da América latina?  Cuba é um país ideal para se viver?  A análise do desenvolvimento humano não é perfeita. Não mede a implantação dos direitos humanos, nem tira pontos por manter a pena de morte, nem valoriza o sistema democrático.  Por outro lado há que reconhecer que em Cuba a educação e o acesso à atenção sanitária são dois temas de interesse estatal. Estes dois aspectos têm importante pontuação para o IDH, mas deveria haver uma correção que contemplasse o sistema de liberdades dos indivíduos. Cuba então cairia muitos lugares no ranking.
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  • 9. Se as desigualdades econômicas e sociais são muito altas, ou se o saneamento e a educação não são boas, esses países só são recomendáveis para as pessoas privilegiadas com altos índices de renda.  Se, ademais, a taxa de desigualdade e de pobreza se aplica a uma enorme quantidade da população como é o caso do Brasil, verá que há ainda uma grande quantidade de pessoas de que vivem ali em péssimas condições devido a sua falta de dinheiro, ou de formação, de estudos, etc.  Ainda que neste momento o Brasil seja um lugar de oportunidades, especialmente para espanhóis e portugueses de alta formação profissional. E sem dúvida é um dos países mais interessantes para se investir como mostra este gráfico com a evolução dos investimentos nos mercados emergentes desde 2001 ao 2011 publicado no Wall Street Journal em 2011:
  • 10. Os países em azul mais escuro são os que têm maior desigualdade.
  • 11. Em junho passado ocorreu a Cúpula Rio+20 em que se comentou a importância de promover um desenvolvimento sustentável na América Latina.  O que significa fazer um esforço para diminuir o desmatamento, promover energias alternativas, melhorar a saúde pública e a educação, controlar as emissões de CO2 e prevenir as mudanças que se produzem como consequência da mudança climática.  “O Relatório 2011 prevê que um aumento de 50 centímetros no nível de mar durante os próximos 40 anos poderia inundar as zonas costeiras de 31 nações da América Latina e do Caribe”.  Supõe-se que um alto crescimento, um alto desenvolvimento econômico e industrial leva acoplada uma maior produção de emissões de CO2. Como diz o Relatório de Desenvolvimento Humano de 2001  “os países desenvolvidos registram emissões per capita bem mais altas que as nações em desenvolvimento devido ao alto consumo de energia de suas atividades, como a condução de carros, o esfriamento ou aquecimento de lares e negócios, e o consumo de alimentos processados e empacotados, entre outros.
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  • 13. O Brasil está em 84° lugar no Ranking do IDH Global 2011  Os primeiros são: 1. Noruega 2. Austrália 3. Holanda.  No Ranking do IDH dos Municípios do Brasil 2000 os primeiros são: 1. São Caetano do Sul (SP); 2. Águas de São Pedro (SP); 3. Niterói (RJ); 4. Florianópolis (SC)
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  • 15. Entretanto vale salientar que apesar de possuir grande número de pessoas pobres, o Brasil não é um país pobre, mas tem que superar um quadro de injustiça social e desigualdade.  As desigualdades sociais estão presentes em todo o país. Há muitas dificuldades a serem superadas nas áreas de educação, assistência social, saúde, distribuição de renda e emprego.  Outro aspecto a se considerar é que o estudo define como indigentes apenas as pessoas com renda per capita inferior a um quarto do salário mínimo, e pobre com renda acima desse patamar, até no máximo meio salário mínimo, e estes são valores muito baixos.  A pobreza não é relacionada somente à falta de recursos, mas englobam diversos elementos como a desigualdade na distribuição de renda, a vulnerabilidade, a exclusão social, a violência, a discriminação, a ausência de dignidade, etc. Neste sentido, a UNESCO está comprometida com a promoção da conscientização para o fato de que a libertação da pobreza é um direito humano fundamental.
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  • 17. Desde 2008, quando eclodiu a crise financeira nos EUA, a Europa começou a se sentir afetada financeiramente, quando seus bancos apresentaram perdas de investimentos, e atravessaram processo de falência e venda de seus títulos.  Para piorar os rumores de crise, países despreparados como a Grécia iniciaram um processo de febre econômica por não terem suas contas em dia antes da eclosão da crise econômica mundial. No decorrer dos últimos anos, o governo grego havia assumido dívidas por meio de gastos excessivos que estavam fora dos acordos firmados com o bloco europeu.  Perante a crise global, o déficit do país elevou-se muito rápido e os investidores passaram a exigir altas taxas para emprestar dinheiro para a Grécia. Além da própria, situação parecida ocorreria na Irlanda Portugal, Espanha, Itália e parte da estabilidade da França.
  • 18. Esses países, principalmente entre os anos de 2010 e 2011, passaram a ter de pagar juros mais altos com seus sistemas financeiros amarrados ao endividamento massivo. No caso da Grécia, a crise da dívida desse país havia iniciado no fim do ano de 2009, ocorrendo em virtude da crise mundial e de alto endividamento da economia grega.  A dívida da Grécia, na ocasião, havia registrado 120% do PIB do país. A crise agravou-se pela falta de transparência na divulgação dos valores da dívida. Para não influenciar os demais da Zona do Euro, a União Europeia iniciou um pacote de ajuda para a Grécia, inserindo no país a previsão de empréstimos e supervisão do Banco Central Europeu sobre a economia grega.  Sobre Portugal e Espanha, Segundo os analistas econômicos, em 2011, caso a crise agravasse, haveria um rebaixamento das dívidas de todos os países da Europa, a crise da Grécia atingiu todos os países da Zona do Euro.
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  • 20. Medidas e Reformas para efervescer a Crise  O Parlamento grego aprovou em maio medidas de austeridade com o objetivo de economizar 4,8 bilhões de euros, que incluem congelar os salários do setor público, aumentar os impostos, aumentar o Valor da gasolina e a idade para a aposentadoria.  Pressão Popular, Protestos e Manifestações.  Em Atenas, a população faz protestos contra as medidas de austeridade do governo, com algumas manifestações violentas. Os dois maiores sindicatos do país classificaram as medidas de austeridade como “antipopulares” e “bárbaras”. Essas revoltas populares fizeram o Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciar (dia 16/06) medidas econômicas de ajuda ao governo de Atenas.
  • 21. Situação da População e Problemas Econômicos  O Desemprego na Grécia atingiu 15,9% no primeiro trimestre de 2011, num aumento de 4,2 % no ano de 2010. Esse aumento na taxa é concomitante à crise financeira que instaurou uma Recessão, agravada por rigorosos planos para reduzir o déficit nos cofres públicos. As estatísticas mostram também que a faixa etária mais afetada pela falta de emprego é a entre 15 e 29 anos (os índices chegam a até 30,9%). Além disso, a produção e o PIB estão em queda.  Greves – já em 2010 ocorreram mais de 10 greves no país contra as medidas da trinca (FMI, BCE e UE). Neste ano, 2011, já ocorreram 3 paralisações apoiadas pelas centrais sindicais. O poder legislativo analisa novas medidas, mas o governo socialdemocrata, liderado pelo primeiro-ministro George Papandreou, enfrenta crescentes tensões e resistências entre os parlamentares de sua base.
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  • 23. O Brasil que Dilma governa herda as realizações e problemas de 25 anos de governos civis.  Os problemas se arrastam desde José Sarney que lançou o Plano Cruzado (1986), baseado no congelamento de preços e salários e extinção da correção monetária que de nada adiantou para controlar a inflação que o índice já chegava a oitenta por cento ao mês.  Logo depois recebemos Fernando Collor que pra terminar de piorar estabeleceu um plano o qual impedia os saques de poupança e de conta- correntes por 18 meses, e ainda roubou 70% de todo nosso dinheiro arrecadado.
  • 24. Depois veio Itamar Franco que sucedido de Fernando Henrique Cardoso estabeleceram juntos uma nova moeda o Real que foi ate bem estabelecido.  Um tempo depois tivemos um marco o ex-presidente Lula, que fez o que mais os brasileiros queriam: manter a inflação baixa. Manteve as políticas macroeconômicas além de projetar programas de transferência de renda. O Brasil foi colocado em 5º lugar em termos de economia mundial. Houve ainda o pagamento da divida externa que já vinha desde muitos anos em juros absurdos.  Agora que estamos no governo Dilma onde a taxa de inflação vem novamente aumentando 7,31% e para evitar que esse nível continue subindo aumentaram as taxas de juros, mas já se pensa em baixar as mesmas, segundo a presidenta. Houve um aumento no salário mínimo de R$ 112,00 de R$ 510,00 para R$ 622,00, mas lembrando de que este custo não é maior que a arrecadação de impostos em virtude do crescimento do consumo consequente da alta do piso salarial.
  • 25. Em relação à política externa teve algumas mudanças algumas delas foi relacionada às questões dos direitos humanos do Irã, Dilma deixou claro que estaria disposta a mudar o padrão de votação do Brasil em resoluções que tratassem das violações aos direitos humanos. Aproximou-se mais da Argentina, buscando maior integração comercial e incentivando a integração produtiva  Apesar disso o Brasil ainda continua em 84º no IDH; 88º no ranking da educação; 104º em qualidade da Infraestrutura; 75º no ranking de percepção a corrupção; e um importante grau elevado de pessoas na miséria. Contudo o nosso governo irá gastar 70 Bilhões com copa do mundo e olimpíadas, as quais o Brasil restou com um total de 17 medalhas (três de ouro), ocupando a 22ª posição.
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  • 27. Em comparação com o Censo 2000, ocorreu um aumento de 21 milhões de pessoas. Esse número demonstra que o crescimento da população brasileira no período foi de 12,3%, inferior ao observado na década anterior (15,6% entre 1991 e 2000). No entanto, acompanhando uma tendência mundial, o crescimento demográfico brasileiro vem sofrendo reduções nos últimos anos. A população continuará aumentando, porém em pequenas proporções.  A urbanização, a queda da fecundidade da mulher, o planejamento familiar, a utilização de métodos de prevenção à gravidez, a mudança ideológica da população, são todos fatores que contribuem para a redução do crescimento populacional.
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  • 29. Conforme estimativas do (IBGE), em 2050 a população brasileira serão de aproximadamente 259,8 milhões de pessoas, nesse mesmo ano a taxa de vegetativo positivo de 2,40%. Com essa queda brusca no crescimento vegetativo, acorrerá sim, o envelhecimento da população e como consequência mais uma queda no crescimento demográfico.  Crescimento vegetativo será de 0,24, bem diferente da década de 1950, que apresentou taxa de crescimento.  Além de tudo a reforma agrária está parada no governo Dilma. Isso se deve à conjugação de vários fatores; o mais importante é que o agronegócio é hegemônico na sociedade.