(1) O documento discute gestão de custos e apresenta um programa proposto sobre o tema, abordando conceitos como contabilidade financeira versus gerencial, custos para avaliação de estoques, e classificação de custos. (2) Inclui definições de termos como investimento, custo, despesa e perda. (3) Propõe discussão sobre princípios contábeis aplicados a custos e métodos de custeio.
1. GESTÃO DE CUSTOS
FACILITADOR
Prof. Dr. Antonio Oliveira
agoliveira@terra.com.br
“REGRAS” DE CONVIVÊNCIA
•MANTER O CELULAR NO “MODO” SILENCIOSO
• PARTICIPAÇÃO EFETIVA
• OBSERVÂNCIA AOS HORÁRIOS
1
2. “PENSAMENTO”
"O conhecimento é orgulhoso por ter aprendido tanto; a sabedoria é
humilde por não saber mais."
William Cowper
“A busca pelo conhecimento é como o desbastar de uma pedra bruta. É
demorado, mas felicita aquele que o procura, assim como ao artista que a
lapida. A compensação é em forma de “arte” com linhas finas e precisas
(...).” Professor Antonio Gonçalves de Oliveira
NOSSO PROGRAMA PROPOSTO
1 Contabilidade Financeira X Gerencial X de Custos
2 Custos para Avaliação de Estoques
3 Custos Para Decisão
3.1 Custo Fixo, Lucro e Margem de Contribuição.
3.2 Margem de Contribuição e Fatores Limitantes
3.3 Custeio Variável
3.4 Relação Custo / Volume / Lucro
3.5 Custeio Baseado em Atividades (ABC) – Abordagem
Gerencial
4 Custos para Planejamento e Controle
5 A Teoria das Restrições – Contabilidade dos Ganhos
2
3. (1) CONTABILIDADE FINANCEIRA X CONTABILIDADE
GERENCIAL X CONTABILIDADE DE CUSTOS
SISTEMA DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS
CONTABILIDADE CONTABILIDADE
FINANCEIRA GERENCIAL
CONTABILIDADE SISTEMA
DE
CUSTOS ORÇAMENTÁRIO
3
4. CONTABILIDADE FINANCEIRA X
GERENCIAL
Informação Auditoria
Normas
contábil Procedimentos
Contabilidade
Gerencial Contabilidade
Financeira
Internos Usuários
Usuá
Externos
Executivo
Credor Fisco Minoritário
Minoritá
Tomador de decisões
NA INTERSECÇÃO DAS DUAS TEMOS A
INTERSECÇ
TERCEIRA (....)
Custos
Financeira Gerencial
4
5. USOS DA CONTABILIADE DE
CUSTOS
Na Contabilidade Financeira:
Valoração de Estoques para o Balanço
Patrimonial
Apuração do Custo dos Bens e Serviços
Vendidos, para a Demonstração de Resultados
Entendendo os custos
Consumo no tempo Consumo para estoque
Demonstração de
Demonstraç Balanço Patrimonial
Balanç
Resultado
Receitas Materiais Fornecedores
(-) Deduções
Deduç
(-) CPV Estoques Funcionários
Funcioná
(-) Despesas Finais
(=) Lucro Depreciação
Depreciaç
Tributável
Tributá Equipamentos Capital
(-) IR
(=) Lucro CPV …
Líquido
Custo ou despesa?
5
6. Entendendo o Fluxo de atividades operacionais
FLUXO DE BENS E SERVIÇOS OPERAÇÕES RESULTADO DAS OPERAÇÕES
Estoques de Compra de
matérias-primas
matérias-primas
Requisição de material
para fabricação
Estoque de produtos em MOD
elaboração CIFs
Conclusão de
fabricação
Estoque de produtos Receita
Impostos
bruta (-)
acabados Vendas
(-)
Custo dos
Baixa de estoque pela produtos
Baixa de
transferência de vendidos
estoque propriedade ao cliente
(-)
Despesas Despesas
de vendas operacionais
e
Despesas (=)
Lucro
Administrativas
(prejuízo)
operacional
USOS DA CONTABILIADE DE
CUSTOS
Na Contabilidade Gerencial:
Fornecer informações para:
planejamento e controle
elaboração de orçamentos
dar suporte ao processo de tomada de
decisão
Etc.
6
7. USOS DAS INFORMAÇÕES DE
CUSTOS
Dar suporte à tomada de decisão:
Lançamento de produtos
Precificação
Apurar resultados
Avaliar desempenhos
Influenciar comportamentos
Etc.
PRINCIPAIS TERMOS USADOS
EM CUSTOS
Gasto
Desembolso
Investimento
Custo
Despesa
Perda
7
10. Terminologia Contábil
• Investimento
Gasto Ativado em Função de sua
Vida Útil ou Benefícios Futuros Exemplo:
– Diversas Naturezas e Períodos de Compra de Matéria Prima
Ativação
1º Investimento – Estoque
MP
• Custo
2º Custo – Material Direto
Gasto Relativo a Bem ou Serviço
utilizado na Produção de outros
Bens ou Sv.
Terminologia Contábil
• Despesa
Bem ou Sv Consumido direta ou
indiretamente para Obtenção de
Receitas
– Reduz o PL (pelo consumo) tem essa
Características de Representar
Sacrifícios no Processo de Obtenção de
Receitas
10
11. Terminologia Contábil
• Desembolso
Pagamento resultante da Aquisição do
Bem ou Serviço
• Perda (tecnicamente não é custo e nem despesa – não é
sacrifício para obtenção da receita)
Bem ou Sv. Consumido de forma
Anormal ou Involuntária
Ex.: Greve = perda Mão de Obra
perda material por falta de Energia elétrica.
Terminologia Contábil (fixação conceitos)
Contá (fixaç
Classifique os eventos descritos a seguir em Investimentos (I), Custo (
C ), Despesa (D) ou Perda (P) - permite mais de uma resposta
( ) Compra de Matéria-Prima
( ) Consumo de Energia Elétrica (?)
( ) Utilização de Mão-de-obra
( ) Consumo de Combustível
( ) Gastos com pessoal do faturamento (salários)
( ) Aquisição de Máquinas
( ) Depreciação das Máquinas
( ) Remuneração do Pessoal da Contabilidade Geral (salário)
( ) Pagamento de Honorários da administração
( ) Depreciação do prédio da Empresa
( ) Utilização de Matéria-Prima (transformação)
( ) Aquisição de embalagens
11
12. Terminologia Contábil (fixação conceitos)
Contá (fixaç
Classifique os eventos descritos a seguir em Investimentos (I), Custo (
C ), Despesa (D) ou Perda (P) - permite mais de uma resposta
( ) Deterioração do estoque de Matéria-Prima por enchente
( ) Remuneração do Pessoal em greve
( ) Geração de sucata no processo produtivo
( ) Estrago acidental e imprevisível de lote de material
( ) Gastos com Desenvolvimento de novos produtos e
processo
( ) Comissões proporcionais à venda
2 – custos para avaliação de estoques
12
13. • Princípios Contábeis aplicados a Custos
Princí Contá
• Métodos de Custeio
• Mais terminologia e Classificação dos custos
Classificaç
• Esquematização gráfica da Contabilidade de Custos
Esquematizaç grá
• Critérios de Rateios
Crité
• Aplicação dos Custos Indiretos de Fabriçação (CIF ou
Aplicaç Fabriç
CIP)
• Materiais Diretos
• Mão de Obra Direta
Princípios Contábeis
•Realização da Receita (PRI)
•Competência / Confrontação Despesas x Receitas (PRI)
•Custo Histórico como base de valor (PRI)
•Consistência / uniformidade (CONV)
•Prudência / Conservadorismo (CONV)
•Relevância ou Materialidade (CONV)
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14. Princípios Contábeis
• Realização
– Reconhecimento Contábil do Resultado
apenas quando da Realização da Receita.
– Definido momento de Reconhecimento da
Receita.
– Lucro Contábil x Lucro Econômico
• Competência ou Confrontação
– Reconhecimento da Despesa.
– Dedução da Receita Reconhecida.
Princípios Contábeis
• Custo Histórico como Base de Valor
– Ativos Registrados pelo Valor de Entrada,
Histórico.
• Consistência ou Uniformidade
– Adotar uma Alternativa para o Registro e não
mudar o Critério a cada exercício.
• Ex: Custos de Manutenção = distribuir
H. Máquina / Valor do Eqp / Média
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15. Princípios Contábeis
• Conservadorismo ou Prudência
– Espírito de Precaução por parte do
Contabilidade
• Materialidade ou Relevância
– Observação do Valor
CUSTEIO
Custeio = > Método de Apropriação de Custos
EXEMPLOS DE MÉTODOS DE CUSTEIO
- Custeio por Absorção
- Custeio Variável
- ABC (Activity – Based Costing)
- RKW
- Etc.
15
16. Custeio por Absorção
Apropriação de Todos os Custos de
Produção aos Bens Elaborados e Só os de
Produção
Pode falhar como Instrumento Gerencial
É o admitido pelo Imposto de Renda
Básico para Auditoria Externa
Custeio por Absorção
Empresas de Manufatura
DESPESAS CUSTOS
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
ESTOQUE
DE RECEITA
PRODUTOS CPV
LUCRO BRUTO
DESPESAS
LUCRO OPERACIONAL
16
17. Custeio por Absorção
Empresas Prestadoras de Serviços
DESPESAS CUSTOS
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
PRESTAÇÃO
DE RECEITA
SERVIÇOS Custo Serviços Prestados
LUCRO BRUTO
DESPESAS
LUCRO OPERACIONAL
MAIS TERMINOLOGIA E
CLASSIFICAÇÃO DOS
CUSTOS
17
18. Classificações e Nomenclaturas
Indústria
Indú
• Custo de Produção do Período
Soma dos Custos Incorridos no Período
Dentro da Fábrica
CPP = MAT + MOD + CIF
Classificações e Nomenclaturas
Indústria
Indú
• Custo da Produção Acabada
Soma dos Custos Contidos na Produção
Acabada - Período Atual e Anteriores
CPA = EIPP + CPP - EFPP
18
19. Classificações e Nomenclaturas
Indústria
Indú
• Custo da Produtos Vendidos
Custos Incorridos na Produção de Bens que
somente agora estão sendo Vendidos -
Diversos Períodos
CPV = EIPAC + CPA - EFPAC
Custos na Indústria
1º 2º 3º
Custo de Produção no Período
Custo de Produção Acabada no Período
5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22
Estoque
Anterior Acabados no Mês
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21
Estoque
Vendidos no Mês Final
19
20. CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS
Quanto aos produtos fabricados
Diretos Indiretos
Quanto ao comportamento em diferentes níveis de
produção
Fixos Variáveis
CUSTOS DIRETOS
São aqueles identificáveis com cada
produto de maneira clara, direta e
objetiva; a associação e a apropriação
se processa através de mensuração
direta.
Exemplo: Matéria Prima, embalagens, MOD, etc.
20
21. CUSTOS INDIRETOS
São aqueles alocados a cada produto
através de estimativas e aproximações; a
associação pode conter subjetividades e o
grau de precisão da mensuração é baixo.
Exemplos: MOI, Depreciação, Alugueres, segurança, etc..
CUSTOS FIXOS
São aqueles cujo montante independe
do volume, dentro de determinado
período.
Exemplos: Alugueres, segurança, etc..
21
22. CUSTOS FIXOS
Custo
$
CF
Volume de Atividade
CUSTOS FIXOS
Custo
$
CF
Volume de Atividade
22
23. Os gastos fixos unitários
Gastos ($)
Qualquer cor de
carro preto!
Economias
de
Escala
Decrescentes
Volume (Q)
CUSTOS VARIÁVEIS
São aqueles cujo montante acompanha
o volume de atividade, dentro de certo
período.
23
24. CUSTOS VARIÁVEIS
Custo
$ CV
Volume de Atividade
CUSTOS VARIÁVEIS
Custo
$
CV
Volume de Atividade
24
25. Classificações : Volume
Valor Valor
$ $
• Fixos
Quantidade Quantidade
• Variáveis Produzida
Custos Fixos
Produzida
Custos Variáveis
Exemplo : Aluguel Exemplo : Mat Diretos
• Semi-fixos
Valor Valor
• Semi-variáveis $ $
Quantidade Quantidade
Produzida Produzida
Custos Semivariáveis Custos Semifixos
Exemplo : Copiadora Exemplo : Conta de Água
Uma síntese …
Gastos fixos Gastos variáveis
Totais ($) totais ($)
Quantidade Quantidade
Gastos fixos Gastos variáveis
unitários ($) unitários ($)
Quantidade
Quantidade
25
26. Relembrando....
DIRETOS MP, MOD
Energia Elétrica,
QUANTO AOS seguros,
PRODUTOS INDIRETO depreciação, MOI,
S taxas de impostos,
materiais
auxiliares, etc.
CUSTOS Seguros,
depreciação, MOI,
FIXOS
taxas de Impostos,
GAS QUANTO AO etc.
VOLUME DE
TOS PRUDUÇÃO Matéria-prima,
VARIÁVEI MOD, energia
S elétrica, materiais
auxiliares, etc.
Administrativas
DESPESAS Vendas
Financeiras
INVESTIMEN
TOS
FIXANDO O APRENDIZADO ......
EXERCÍCIOS
PRÁTICOS
1(EM – 4), 2(EV-3.10), 3(EV-3.12), 4(EV-5.18) e 5(EM-5)
2(EV- 3(EV- 4(EV- 5(EM-
26
27. ESQUEMA BÁSICO DA
CONTABILIDADE DE CUSTOS
EMPRESA SEM DEPARTAMENTALIZAÇÃO
DEPARTAMENTALIZAÇ
Esquema Descritivo Básico de Custos
Não departamentalização
• 1º Passo:
Separação entre Custos e Despesas
• 2º Passo:
Apropriação dos Custos Diretos
• 3º Passo:
Apropriação dos Custos Indiretos aos produtos
27
28. ESQUEMA BÁSICO
CUSTOS
INDIRETOS DIRETOS
RATEIO
PRODUTO A
PRODUTO B
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
RECEITA
ESTOQUE CPV
LUCRO BRUTO
DESPESAS
LUCRO OPERACIONAL
ESQUEMA BÁSICO DA
CONTABILIDADE DE CUSTOS
EMPRESAS COM DEPARTAMENTALIZAÇÃO
DEPARTAMENTALIZAÇ
“DEPARTAMENTALIZADAS”
DEPARTAMENTALIZADAS”
28
29. Esquema Básico de Custos
(departamentalização)
• Departamento:
É a unidade mínima administrativa para a contabilidade de Custos (gerencial), representada por
pessoas e máquinas (na maioria dos casos) em que se desenvolvem atividades homogêneas.
OUTRAS DEFINIÇÕES OBSERVADAS
• Centro (área) de Responsabilidade
Envolve um conjunto de atividades e recursos designados ao gestor, a um grupo de gestores ou a
outros empregados (O mesmo que departamento).
• Centro de Custo
É um centro de responsabilidade no qual um gestor é responsável apenas por custos. Suas
responsabilidades são controlar e relatar custos.
• Centro de Resultado (Lucro)
Tem a responsabilidade de controlar tanto receitas quanto custos ou despesas (resultado).
• Centro de Investimento
Vai um passo além do centro de resultado. Seu sucesso é medido não apenas por seu resultado,
mas também pelo capital investido relacionado ao resultado, como em um índice de resultado ao
valor do capital empregado.
Esquema Básico de Custos
(departamentalização)
• 1º Passo:
Separação entre Custos e Despesas
• 2º Passo:
Apropriação dos Custos Diretos
• 3º Passo:
Apropriação dos Custos Indiretos que pertençam, visivelmente, aos Departamentos.
• 4º Passo:
Rateio dos custos INDIRETOS comuns aos Departamentos, quer de Produção, quer de Serviço.
• 5º Passo:
Escolha da sequência de rateio dos custos acumulados aos departamentos de serviços e sua
distribuição aos demais departamentos.
• 6º Passo:
Atribuição dos Custos INDIRETOS que agora só estão nos Departamentos de Produção aos
produtos, segundo critérios fixados.
29
30. ESQUEMA BÁSICO
CUSTOS
INDIRETOS DIRETOS
Alocáveis
R COMUNS Diretamente aos
Departamentos
DEPARTAMENTO
Serviço A
R
DEPARTAMENTO
Serviço B ESTOQUE
R
DEPARTAMENTO
Produção C Demonstração de Resultados
RECEITA
R PRODUTO X CPV
DEPARTAMENTO LUCRO BRUTO
Produção D DESPESAS
LUCRO OPERACIONAL
PRODUTO Y
R
PROCESSO DE CONTABILIZAÇÃO DOS CUSTOS
CONTABILIZAÇ
INDIRETOS
(departamentalização)
departamentalizaç ão)
a)apropriação direta de cada conta de custo aos
departamentos, nos casos em que a identificação puder ser
realizada de forma clara, direta e objetiva;
b) rateio, para os departamentos, dos saldos das contas de
custos que não puderam ser associados por mensuração
direta na etapa (a);
30
31. PROCESSO DE CONTABILIZAÇÃO DOS CUSTOS
CONTABILIZAÇ
INDIRETOS
(departamentalização)
departamentalizaç ão)
c) rateio dos custos de cada departamento de apoio para
todos os departamentos usuários dos seus serviços; e
d) rateio dos custos de cada departamento de produção para
todos os produtos que por eles transitaram.
CRITÉRIOS DE RATEIO:
REQUISITOS
conhecimento do processo de produção
envolvimento do pessoal de Custos e de
Produção
consistência
31
32. BASES DE RATEIO MAIS
COMUNS
tempo de máquina
tempo de mão-de-obra
custo de mão-de-obra
volume de matéria-prima
custo de matéria-prima
combinação de várias
DEPARTAMENTOS DE SERVIÇOS
- CRITÉRIO DE RATEIO
Custo fixo: pelo potencial de uso
Exemplos (1)– Ambulatório (fixo x nr. de atendimentos ou nr. de funcionários???)
(2) Casa de máquinas (fixo) – planejada para o potencial instalado de
cada setor/máquina e não para consumo efetivo
Custo variável: pela utilização efetiva
32
34. RATEIO CUSTOS INDIRETOS
SEM DEPARTAMENTALIZAÇÃO (AO PRODUTO)
DEPARTAMENTALIZAÇ
CUSTOS
Produtos DIRETOS
Devido preponderância de custos indiretos
A 50.000,00
B 30.000,00
ligados a equipamentos
C 45.000,00
Total 125.000,00
BASE DE RATEIO: HORAS MÁQUINAS
MÁ
CUSTOS INDIRETOS
Depreciação de Eqptos 20.000,00
Manutençào de Eqptos 35.000,00
Energia Elétrica 30.000,00
Supervisão da Fábrica 10.000,00
Outros Custos Indiretos 20.000,00
Total 115.000,00
Horas Máquinas (hm)
Produtos
Corte Montagem Acabamento Total %
A 100 50 250 400 40%
B 200 200 20%
C 250 150 400 40%
Total 300 300 400 1000 100%
RATEIO CUSTOS INDIRETOS
SEM DEPARTAMENTALIZAÇÃO (AO PRODUTO)
DEPARTAMENTALIZAÇ
Devido preponderância de custos indiretos ligados
a equipamentos
BASE DE RATEIO DOS INDIRETOS: HORAS
MÁQUINAS
TOTAL GERAL DOS CUSTOS - APROPRIAÇÃO DOS CUSTOS INDIRETOS AOS
PRODUTOS - BASE DE RATEIO = hm
CUSTOS INDIRETOS CUSTOS
Produtos DIRETOS
TOTAL
$ %
A 46.000,00 40,00% 50.000,00 96.000,00
B 23.000,00 20,00% 30.000,00 53.000,00
C 46.000,00 40,00% 45.000,00 91.000,00
Total 115.000 100% 125.000,00 240.000,00
34
35. O MESMO EXEMPLO
AGORA COM DEPARTAMENTALIZAÇÃO
DEPARTAMENTALIZAÇ
PARA O RATEIO CUSTOS INDIRETOS (...)
Supondo a mesma quantidade de h/m e que
exista disparidade de consumo dessas horas
entre os produtos
Horas Máquinas (hm)
Produtos
Corte Montagem Acabamento Total %
A 100 50 250 400 40%
B 200 200 20%
C 250 150 400 40%
Total 300 300 400 1000 100%
Verificou-se, também, que o gasto com CUSTOS INDIRETOS de
produção não é uniforme entre dos Deptos:
DEPTOS
CUSTOS INDIRETOS
Corte Montagen Acabamento Total
Depreciação de Eqptos 10.000,00 3.000,00 7.000,00 20.000,00
Manutençào de Eqptos 20.000,00 3.000,00 12.000,00 35.000,00
Energia Elétrica 6.000,00 4.000,00 20.000,00 30.000,00
Supervisão da Fábrica 5.000,00 2.000,00 3.000,00 10.000,00
Outros Custos Indiretos 4.000,00 3.000,00 13.000,00 20.000,00
Total 45.000,00 15.000,00 55.000,00 115.000,00
Horas Máquinas (hm) 300 300 400 1000
custo (R$) médio
hora maquina por 150,00 50,00 137,50 115,00
setor
35
36. APROPRIAÇÃO CONSIDERANDO O TEMPO DE CADA PRODUTO EM CADA
DEPARTAMENTO (QTDE HORAS máquinas X CUSTO MÉDIO/hm)
DEPTOS
PRODUTO
Corte Montagen Acabamento Total
"A" 15.000,00 2.500,00 34.375,00 51.875,00
"B" 30.000,00 0,00 0,00 30.000,00
"C" 0,00 12.500,00 20.625,00 33.125,00
Total 45.000,00 15.000,00 55.000,00 115.000,00
CUSTOS INDIRETOS DIFERENÇA
Produtos sem com
Departamentalizaç Departamentaliza em R$ em %
ão ção
A 46.000,00 51.875,00 5.875,00 12,8%
B 23.000,00 30.000,00 7.000,00 30,4%
C 46.000,00 33.125,00 (12.875,00) -28,0%
Total 115.000,00 115.000,00 0,00 0,0%
COMPARAÇÃO ENTRE OS CUSTOS TOTAIS DOS PRODUTOS - COM E SEM DEPARTAMENTALIZAÇÃO
SEM DEPARTAMENTALIZAÇÃO COM DEPARTAMENTALIZAÇÃO DIFERENÇA
Produtos
Custos Custos Custos Custos
total total R$ %
Indiretos Diretos Indiretos Diretos
A 46.000,00 50.000,00 96.000,00 51.875,00 50.000,00 101.875,00 5.875,00 6%
B 23.000,00 30.000,00 53.000,00 30.000,00 30.000,00 60.000,00 7.000,00 13%
C 46.000,00 45.000,00 91.000,00 33.125,00 45.000,00 78.125,00 -12.875,00 -14%
Total 115.000,00 125.000,00 240.000,00 115.000,00 125.000,00 240.000,00 0,00 0%
36
37. ANALISANDO....
• Grau de distorção apontado na coluna “diferença”.
distorç diferenç
• Independentemente de quaisquer arbitrariedade ocorrida na
apropriação por hora máquina, a departamentalização é “menos
apropriaç má departamentalizaç
injusta”.
injusta”
• Se a empresa analisar a lucratividade de seus produtos ou
precificar a partir de custos de: aumentar o D e o E e diminuir o
F.
• Também, nessa condição, sérios problemas pode ocorrer em
També condiç sé
concorrências ou competição de mercado pelo inadequada
competiç
“custeamento”
custeamento”
CONTINUANDO.....................
AINDA SOBRE O RATEIO
DOS CUSTOS INDIRETOS....
37
38. Taxa de Aplicação de Custos Indiretos
DEFINIÇÃO
É um valor predeterminado para rateio
aos produtos, baseado na estimativa das
seguintes variáveis:
volume de produção e
montante ($) de custos indiretos.
Taxa de Aplicação de Custos Indiretos
UTILIDADE
Apurar o custo dos produtos durante o
próprio período em que são produzidos,
sem ter que esperar o término para fazer
os cálculos.
38
39. Taxa de Aplicação de Custos Indiretos
UTILIDADE
Normalizar (homogeneizar) o custo dos
produtos ao longo do tempo, evitando
oscilações bruscas em função de
variações de custos e de volumes de
produção.
CUSTOS DOS
MATERIAIS DIRETOS
39
40. Critérios de Valoração de
Materiais
RELEMBRANDO (.....)
PEPS (Fifo) – 1º que entra – 1º que sai
UEPS (Lifo) – último que entra – 1º. Que sai
Média Ponderada Móvel – uma proximidade a média
entre UEPS e PEPS
Média Ponderada Fixa
EXEMPLIFICANDO
A Empresa EXEMPLO LTDA efetuou as
seguintes compras do produto
Exemplifiqué no primeiro trimestre
Mês Qtde Val Un Subtotal
Jan 3 300,00 900,00
Fev 5 400,00 2.000,00
Mar 2 500,00 1.000,00
Soma 10 3.900,00
Sabendo que em junho foram vendidas 6
unidades a $600,00 cada, vejamos o
resultado empregando os critérios
PEPS, UEPS e Custo Médio (Média
Ponderada).
40
41. EXEMPLIFICANDO
Mês Qtde Val Un Subtotal
Jan 3 300,00 900,00
Mês Qtde Val Un Subtotal
Fev 5 400,00 2.000,00
CM
Soma 6 390,00 2.340,00
Mar 2 500,00 1.000,00
Soma 10 3.900,00
Mês Qtde Val Un Subtotal Mês Qtde Val Un Subtotal
PEPS
UEPS
Jan 3 300,00 900,00 Mar 2 500,00 1.000,00
Fev 3 400,00 1.200,00 Fev 4 400,00 1.600,00
Soma 6 2.100,00 Soma 6 2.600,00
PEPS UEPS Custo Médio
Receita 3.600,00 3.600,00 3.600,00
(-) Custo (2.100,00) (2.600,00) (2.340,00)
1.000,00 1.260,00
(=) Res 1.500,00
Composição do Custo dos Materiais
Preço Bruto pago ao fornecedor
+ Impostos não recuperáveis
+ Frete e Seguro no transporte
+ Armazenamento e manuseio
(-) Impostos recuperáveis
(-) Descontos Comerciais
(-) Abatimentos
41
42. Encargos Financeiros Embutidos
Deveriam ser contabilizados à parte: estoques a
valor presente
Porém não há respaldo da legislação
IPI e ICMS Quando Recuperáveis
Devem ser contabilizados à parte:estoques a
valor líquido desses tributos
Há respaldo da legislação
42
43. Um cálculo diferente …
A questão da
substituição
tributária
Substituição tributária
• Tendência crescente em
relação a impostos
estaduais e federais
• Elo principal da cadeia
(geralmente a fábrica)
substitui o recolhimento
dos demais elos
43
44. Uma fábrica, muitos clientes
Muitos varejistas
Alguns atacadistas
Uma fábrica Varejista
Varejista
Atacadista
Varejista
Varejista
Fábrica Atacadista Varejista
Varejista
Varejista
Atacadista
Varejista
Varejista
Varejista
Solução …
• O elo primário da cadeia
assume o pagamento pelos
demais contribuintes
Define-se o preço final
Define- preç
$151,00 Custo $234,00 Custo
$100,00 $200,00 $400,00
Fábrica Atacadista Varejista
ICMS
Normal: $17,00
Substit: $51,00
Substit:
(-) Crédito: $0,00
Cré dito: Sem mais débitos e créditos
cré
A pagar: $68,00
pagar:
44
45. CUSTOS DA MÃO DE
OBRA DIRETA
Custo de MOD
Remuneração contratual
+ Encargos Sociais
45
46. Custo de MOD
Encargos Sociais
Direitos trabalhistas + Contribuições
Sociais
Direitos Trabalhistas
Férias
13º Salário
Etc.
Custo de MOD
Contribuições Sociais
INSS
FGTS
Seguro Acidentes
Etc.
46
47. Custo de MOD
Custo/hora de MOD
Salário + Direitos Trabalhistas + Contribuições Sociais
Nº de horas à Disposição do Empregador
Custo de MOD
Dias à Disposição do Empregador
Número de dias do ano
(-) Dias de Férias
(-) Repousos Remunerados
(-) Feriados
(-) Faltas Abonadas
47
48. Custo de MOD
Horas à Disposição do Empregador
Nº de dias x jornada diária
Nr. de dias Jornada diária Máxima (s/hex)
Número total de dias por ano 365 dias
Horas semanais / nr. dias
(-) Repousos semanais remunerados(*) 48 dias
semana
(-) Férias 30 dias
(-) Feriados 12 dias 44 / 6 = 7,33333 horas
(=) Nr. de dias a disposição da empresa 275 dias
(x) Jornada máxima diária (em horas) 7,3333 horas
(=) Nr. Máximo de horas a disposição, por ano
2.016,07 horas
(*) deduzidas quatro semanas já computadas nas férias
Custo de MOD - exemplo
Suponhamos que determinado operário seja contratado por R$ 10,00/h.
A jornada máxima de trabalho permitida pela CF é de 44 horas semanais
Semana de seis dias sem compensação do sábado
Este é apenas um exemplo. Cada empresa deve elaborar seus próprios cálculos,
já que há variação de caso a caso. Além disso, a incidência e as alíquotas das
contribuições são apenas uma indicação do raciocínio. Não se deve admiti-las
como únicas nem aceitá-las sem uma análise com o pessoal especializado da área.
A remuneração anual desse operário será, então, em moeda constante
a) Salários – 2.016/h x $ 10,00 $ 20.167,00
b) Repousos Semanais: 48 x 7,3333h = 352 h/a x $10,00 3.520,00
c) Férias: 30 dias x 7,3333h = 220h x $10,00 2.200,00
d) 13º. Salário: 30 dias de salário = 220h x 10,00 2.200,00
e) Adicional Constitucional de Férias: (1/3 de “C”) 733,33
f) Feriados*: 12 dias x 7,3333h = 88h x 10,00 880,00
TOTAL $29.700,33
* Valor aproximado – depende dos feriados do município
48
49. Custo de MOD - exemplo
Sobre o total dos Salários + DSR + 13º. + Férias o empregador deve recolher:
1) Previdência Social 20,0%
2) FGTS 8,5%
3) SAT (seguro acidente de trabalho) 3,0%
4) Salário-Educação 2,5%
5) SESI ou SESC 1,5%
6) SENAI ou SENAC 1,2%
7) INCRA 0,2%
8) SEBRAE 0,6%
TOTAL 37,5%
O CUSTO ANUAL TOTAL DO EMPREGADOR SERÁ, ENTÃO:
$29.700,33 x 1,375 = $40.837,95
O CUSTO HORA SERÁ, ENTÃO:
$40.837,95 / 2.016,7h = $20,25
SISTEMAS DE PRODUÇÃO
•Contínua
•Por Ordem
•Por Encomenda
49
50. Características dos Sistemas
de Produção
Sistemas Produção Contínua Produção por Produção por
(processo) Ordem Encomenda
Características
Grande quantidade de Pequena quantidade
Mercado Um comprador
compradores de compradores
Para atender uma Para atender a uma Uma ou poucas
Volume
demanda global prevista demanda específica unidades
Necessidade do
Global do Mercado Global do Mercado Específica do cliente
Produto
Procura do cliente e Procura do cliente e
Vendas Procura do cliente
oferta do fabricante oferta do fabricante
Contratação do
Amostra Amostra Projeto
Fornecimento
Características dos Sistemas de
Produção
Sistemas Produção Contínua Produção por Produção por
(processo) Ordem Encomenda
Características
Unidades iguais ou muito
Produto Acabado Ordens diferenciadas Específico
semelhantes
Desenvolvimento Especificação do Especificação do Especificação do
do Produto Fabricante Fabricante Cliente
Volume de Planejado pelo Planejado pelo
Definido pelo Cliente
Produção Fabricante Fabricante
Local de Na fábrica ou no
Na fábrica Na fábrica
Produção Cliente
Prazo para
Geralmente Mensal Variável Geralmente Longo
Produção
50
51. Características dos Sistemas de
Produção
Sistemas Produção por Produção por
Produção Contínua
Ordem Encomenda
Características
Padrões de
Mais fáceis Mais difíceis Muito difícil
Serviços
Racionalização
do Tempo (Grau Alto Médio Baixo
de Eficiência)
Gráfico da P
R
P
R
P
R
O O O
D D D
U U U
Ç Ç Ç
à à Ã
Produção O TEMPO O TEMPO O
TEMPO
Permanente (para vários Temporário (para fim Temporário (para fim
Estoque de MAT
Produtos) específico) específico)
Importante Importante
Estoque de PAC Indesejável
(Necessário) (Necessário)
Características dos Sistemas de
Custeamento
Sistemas Custeio por Processo Custeio por
Custeio por Ordem
(Contínua) Encomenda
Características
Período de Início / Término Início / Término Início / Término
Apuração dos do do da
Custos Finais Período Contábil Lote Encomenda
Acumulação de MAT-MOD-CIF para Depto. MAT-MOD-CIF por MAT-MOD-CIF por
Custos Depto. PRODUTOS Ordem de Produção Encomenda
Específico de 1 Lote Específico da
Custo Unitário Médio do Período
de Produtos Encomenda
Usos do Custo Comparação em Subsídios para Subsídios para
Unitário Diferentes Períodos Futuros Preços Futuros Preços
Requisição de Indica-se o Depto. e Indica-se o número Indica-se a
Materiais código do produto da OP Encomenda
51
52. Sistemas de Custeamento
EXEMPLOS
1. Custeamento por Ordem
Engenharia e Construção Civil
Auditoria e Consultoria
Indústria Naval e Aeronáutica
Indústria Gráfica
Confecções de moda
Móveis
Molas
ESPECIAIS
Parafusos
Produção de Vinhos
Etc.
Sistemas de Custeamento
EXEMPLOS
2. Custeamento por Processo
Indústria Automobilística
Eletrodomésticos
Farmacêutica
Farinha de Trigo
Açúcar
Cimento
Cadernos
Etc.
52
53. EXERCÍCIOS
PRÁTICOS
(estudo de caso – O Fazendeiro)
3 – custos para decisão
53
54. •Lucro e Margem de Contribuição
Contribuiç
• Margem de Contribuição e Fatores Limitantes
Contribuiç
• Custeio Variável
Variá
• Relação Custo / Volume / Lucro
Relaç
• Custeio ABC – aspectos gerais
CUSTEIO VARIÁVEL
54
55. CRÍTICAS AO RATEIO DE
CUSTOS FIXOS
Custos Fixos são custos da capacidade de
produção disponibilizada; e
o seu montante independe da produção ou
não, e do volume.
CRÍTICAS AO RATEIO DE
CUSTOS FIXOS
Custos Fixos geralmente são rateados por
critérios arbitrários; e
isso distorce o custo e o lucro de cada
produto.
55
56. CRÍTICAS AO RATEIO DE
CUSTOS FIXOS
O Custo Fixo por unidade de um produto
varia inversamente ao seu próprio volume de
produção; e
o custo fixo de um produto depende do
volume de produção de outros produtos.
CUSTEIO VARIÁVEL
Apropria aos produtos apenas custos
variáveis; os fixos são debitados
diretamente ao resultado do período,
como despesas.
56
57. CUSTEIO VARIÁVEL
O valor do resultado de cada período
acompanha a inclinação da receita de
vendas.
CUSTEIO POR ABSORÇÃO
X
CUSTEIO VARIÁVEL
A diferença no valor dos resultados de
cada período refere-se ao custo fixo
correspondente aos estoques inicial e
final.
57
58. CUSTEIO VARIÁVEL
CUSTOS DESPESAS
FIXOS VARIÁVEIS FIXAS VARIÁVEIS
ESTOQUE
DE
PRODUTOS
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
RECEITA LÍQUIDA
VENDA CVPV
DV
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
CDF
LUCRO OPERACIONAL
CUSTEIO VARIÁVEL
Fere o Princípio Contábil da Competência
USO GERENCIAL
Custos fixos da produção não são
atividades (descarregados para resultado
independentemente da venda)
58
59. ESTUDO DA MARGEM DE
CONTRIBUIÇÃO
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
POR UNIDADE
É o excesso do preço de venda em relação
aos custos e despesas variáveis; destina-
se a amortizar os custos e despesas fixos
e a formar o lucro da empresa.
59
60. MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
POR UNIDADE
OUTRA DEFINIÇÃO
>É A PARCELA DO PREÇO DE VENDA QUE
ULTRAPASSA OS CUSTOS E DESPESAS
VARIÁVEIS E QUE CONTRIBUIRÁ (DAÍ A
DEFINIÇÃO) PARA A ABSORÇÃO DOS CUSTOS
FIXOS E, AINDA, FORMAR O LUCRO (Crepaldi:
1998, 122)
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
POR UNIDADE
MC/u = PV - CDV
60
61. MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO UNITÁRIA
EXEMPLO
PRODUTO:......................................................XX)
PREÇO DE VENDA/UNITÁRIO:............ $ 15,00
(-) CUSTOS / DESPESAS VARIÁVEIS:
•Matéria-prima.................$ 3,00
•Mão-de-obra direta.........$ 4,00 $ 7,00
•Comissões (5% do PV)........................$ 0,75
•Impostos (15% do PV).........................$ 2,25
(=) MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
UNITÁRIA......................................$ 5,00
MCu = [ PV-(CV + DV) ]
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
TOTAL DO PRODUTO
MCT = RV - CDVT
MCT = q x MC/u
61
62. MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
TOTAL DO PRODUTO
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO TOTAL
DEFINIÇÃO
APLICA-SE O MESMO RACIOCÍCNIO UTILIZADO
PARA DEFINIR A MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
UNITÁRIA, CONSIDERANDO AINDA, A
QUANTIDADE OU DIVERSIDADES DE PRODUTOS
FABRICADOS
MCt ={ [ PV-(CV + DV) ] X QTDE }
APLICAÇÕES DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
CONCLUSÃO SOBRE CONTRIBUIÇÃO POR PRODUTO
PRODUTO CUSTO DIRETO CUSTO CUSTO PREÇO DE MARGEM DE
VARIAVAEL INDIRETO VARIÁVEL VENDA CONTRIBUIÇÃO
$ VARIÁVEL TOTAL/U $ $/U
$ $
X 700 80 780 1.550 770
Y 1.000 100 1.100 2.000 900
Z 750 90 840 1.700 860
MC TOTAL 2.450 280 2.720 5.250 2.530
62
63. APLICAÇÕES DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
DECISÃO DE AUMENTAR OU NÃO A QUANTIDADE PRODUZIDA
• SUPONHAMOS QUE UMA INDUSTRIA ESTEJA OPERANDO NO
MERCADO BRASILEIRO COM AS S EGUINTES CARACTERÍSTICAS:
- Capacidade de produção:............................................................................800.000 ton/ano
- Capacidade que atende o mercado nacional............................................. 500.000 ton/ano
- Custos Fixos da produção.............................................................................$ 35.000.000 / ano
- Custos variáveis da produção...................................................................... $ 110 / ton
- Despesas Fixas................................................................................................$ 21.000.000 / ano
- Despesas Variáveis:
. Comissões....................................................$ 10 / ton
. Impostos.......................................................$ 15 / ton .............................$ 25 / ton
- Preço de Venda...............................................................................................$ 260 / ton
APLICAÇÕES DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
RESULTADO OBTIDO - NESTA SITUAÇÃO
- Vendas : 500.000 ton x $ 260 / ton ..............................................................$ 130.000.000
( -) Custo dos Produtos Vendidos
. Fixos.........................................................$ 35.000.000
. Variáveis:
500.000 ton x $ 110 / ton......................$ 55.000.000............................$ (90.000.000)
= Lucro Bruto....................................................................................................$ 40.000.000
( -) Despesas:
. Fixas.........................................................$ 21.000.000
. Variáveis:
500.000 ton x $ 25/ ton............................$ 12.500.000............................$ (33.500.000)
= Lucro Líquido................................................................................................ $ 6.500.000
63
64. APLICAÇÕES DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
ANÁLISE DA DECISÃO DE AUMENTAR OU NÃO A PRODUÇÃO
- Surge agora a oportunidade de uma venda ao exterior de 200.000 ton, mas pelo preço de $
180 / ton. Deve a empresa aceitar, mesmo sabendo QUE nessa hipótese não teria os impostos
de venda?
A INDUSTRIA PODERIA PROCEDER DE TRES FORMAS:
- 1ª delas: Calcular a soma dos custos e despesas totais p/ton e cotejar com a oferta
internacional
- Custo Total = $ 90.000.000
- Desp. Total = $ 33.500.000 ERRO
$ 123.500.000 / 500.000 ton = $ 247 / ton
DESCONSIDERA QUE PARA
( - ) Despesas c/ impostos......................................... $ 15 / ton UM AUMENTO NA QTDE
(=) Custos e Despesas Totais atuais, sem impostos .. $ 232 / ton PRODUZIDA, REDUZ-SE O
- Preço de Venda Internacional.......................................$ 180 / ton CF UNITÁRIO
APLICAÇÕES DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
ANÁLISE DA DECISÃO DE AUMENTAR OU NÃO A PRODUÇÃO
A INDUSTRIA PODERIA PROCEDER DE TRES FORMAS:
- 2ª delas: Calcular a soma dos custos e despesas totais p/ton considerando a diminuição
nos CF, e cotejando com a proposta internacional
INTERPRETAÇÃO
- Custo Fixo = $ 35.000.000 AINDA ASSIM, SE
REJEITARIA O PEDIDO,
- Desp. Fixa = $ 21.000.000
POIS, OS CUSTOS DE
$ 56.000.000 / 700.000 ton = $ 80 / ton PRODUÇÃO SÃO
( + ) Custo Variável .................................................. $ 110 / ton MAIORES QUE O VALOR
DA VENDA
( + ) Desp. Variável (exceto 15,00 impostos)........ .. $ 10 / ton
- Custo total.....................................................................$ 200 / ton
64
65. APLICAÇÕES DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
ANÁLISE DA DECISÃO DE AUMENTAR OU NÃO A PRODUÇÃO
A INDUSTRIA PODERIA PROCEDER DE TRES FORMAS:
- 3ª delas: Calcular a soma dos custos e despesas totais p/ton considerando o
conceito de MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
INTERPRETAÇÃO
- Preço de venda ( exportação)................................$ 180 / ton
ACEITANDO A ENCOMENDA,
(-) Custo Variável....................... $ 110 / ton A EMPRESA RECEBRÁ UMA
MC ADICIONAL DE $
(-) Despesa Variável......................$ 10 / ton .....$ 120 / ton
12.000.000 ( 200.000 TON X $
60 / TON ), E SEU
RESULTADO SERÁ
= Margem de Contribuição p/ ton,,,,,,,,,,,,,,,,,,..,,,$ 60 / ton
ACRESCIDO DESSA
IMPORTÂNCIA
APLICAÇÕES DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
RESULTADO OBTIDO - NESTA NOVA SITUAÇÃO
- Vendas : 500.000 ton x $ 260 / ton ...........$ 130.000.000
200.000 ton x $ 180 / ton...........$ 36.000.000..................$ 166.000.000
(-) Custos dos Produtos Vendidos:
Fixos...............................................$ 35.000.000
Variáveis (700.000 x 110 / ton)....$ 77.000.000 ...................$ (112.000.000)
= Lucro Bruto........................................................................................... $ 54.000.000
(-) Despesas: Fixas..........................................$ 21.000.000
Variáveis
200.000 x $ 10 / ton................$ 7.000.000*
500.000 x $ 25 / ton................$ 7.500.000....................$ (35.500.000)
= Lucro Líquido........................................................................................$ 18.500.000
* Sem os impostos sobre a venda
$ 18.500.000 - $ 6.500.000 = $ 12.000.000 = MC
65
66. APLICAÇÕES DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
DECISÃO SOBRE ESTRATÉGIA DE PREÇOS E REDUÇÃO DE
CUSTOS
CONSIDERANDO AS ABORDAGENS SOBRE O
CUSTO, A DEMANDA E A CONCORRÊNCIA, EM
FUNÇÃO DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO,
ESTABELECE-SE A POLÍTICA DE PREÇOS
AS VEZES, IMPOSSIBILITADOS DE ALTERAR A
VARIÁVEL PREÇOS, EM FUNÇÃO DA MARGEM DE
CONTRIBUIÇÃO E A LUCRATIVIDADE DESEJADA,
ESTABELECE-SE ENTÃO A POLÍTICA DE REDUÇÃO DE
CUSTOS
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
POR FATOR LIMITANTE
66
67. MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
POR FATOR LIMITANTE
•Quando não existirem fatores limitantes, a
empresa busca produzir e vender os produtos
que proporcionam a maior MC
•Quando existem fatores limitantes (gargalos
de produção), há a necessidade de se fazer um
estudo da MC por fato limitante para a tomada
De decisão
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
POR FATOR LIMITANTE
MC/u
Fator Limitante da capacidade, por unidade
67
68. RELAÇÃO CUSTO / VOLUME /
LUCRO
OBJETIVO : DETERMINAR O NÚMERO DE OPERAÇÕES
OU UNIDADES A SEREM VENDIDAS, NECESSÁRIAS
PARA COBRIR OS CUSTOS OPERACIONAIS DA
EMPRESA.
FINALIDADE : AVALIAR A LUCRATIVIDADE DA
EMPRESA EM DIFERENTES NÍVEIS DE VENDAS OU DE
CUSTOS.
68
69. PONTO DE EQUILÍBRIO
•Também Denominado Ponto de Ruptura (Break-even point) nasce da
conjugação dos Custos e Despesas Totais com as Receitas Totais.
$
Ponto de
Equilíbrio
Receitas
Custos e Totais
Variáveis Despesas
Totais
Fixos
Volume
PONTO DE EQUILÍBRIO
Vamos a um exemplo:
Suponhamos uma empresa com os seguintes dados:
Preço de Venda = $ 500 por unidade
Custos + Despesas Variáveis = $ 350 por unidade
Custos + Despesas Fixos = $ 600.000 por mês
A empresa obterá seu Ponto de Equilíbrio quando suas receitas totais equalizarem seus custos e
obterá Equilí
despesas totais:
Receitas Totais = Total de Custos + Total de Despesas
RT = (C+D)
Qtde x 500un = Qtde x 350un + 600.000mês
Qtde x (500un – 350un) = 600.000mês
Ponto de Equilíbrio = 600.000 / 150un
Ponto de Equilíbrio = 4.000 unidades
69
70. PONTO DE EQUILÍBRIO
Receitas Totais = Total de Custos + Total de Despesas
RT = (C+D)
Qtde x 500un = Qtde x 350un + 600.000mês
Qtde x (500un – 350un) = 600.000mês
Ponto de Equilíbrio = 600.000 / 150un
Ponto de Equilíbrio = 4.000 unidades
A PARTIR DA UNIDADE NÚMERO 4.001, CADA MARGEM DE
NÚ
CONTRIBUIÇÀO UNITÁRIA QUE ATÉ AS 4.000 UNIDADES
CONTRIBUIÇÀO UNITÁ ATÉ
CONTRIBUÍA PARA A COBERTURA DOS CUSTOS E DESPESAS
CONTRIBUÍ
FIXOS, PASSA A CONTRIBUIR, AGORA, PARA A FORMAÇÃO DO
AGORA, FORMAÇ
LUCRO
PONTO DE EQUILÍBRIO
A PARTIR DA UNIDADE NÚMERO 4.001, CADA MARGEM DE
NÚ
CONTRIBUIÇÀO UNITÁRIA QUE ATÉ AS 4.000 UNIDADES
CONTRIBUIÇÀO UNITÁ ATÉ
CONTRIBUÍA PARA A COBERTURA DOS CUSTOS E DESPESAS
CONTRIBUÍ
FIXOS, PASSA A CONTRIBUIR, AGORA, PARA A FORMAÇÃO DO
AGORA, FORMAÇ
LUCRO
D.RE (no Ponto de Equilíbrio) EM D.RE (Acima do Ponto de
R$ 1000 Equilíbrio) em R$ 1000
Venda (4000un x 500un) = 2.000 Venda (4100un x 500un) = 2.050
(-) CDV (4000un x 350) = 1.400 (-) CDV (4100un x 350) = 1.435
(=) Marg. Contrib = 600 (=) Marg. Contrib = 615
(-) CDF = 600 (-) CDF = 600
(=) Resultado = - 0- (=) Resultado = 15
Logo, 4.100 unidades produzidas e vendidas darão um lucro
equivalente à soma das MC das 100 unidades que
ultrapassaram o Ponto de Equilíbrio
Equilí
70
71. PONTO DE EQUILÍBRIO
FÓRMULAS
PEC(q) = CDF
MC/u
PEC($) = CDF
MC%
Construindo um único gráfico
Receita total
Un. Monet. ($)
Break-even point
Ponto de ruptura
Gasto total
Ponto de equilíbrio
contábil (PEC$) Gasto
variável
Gasto fixo
Volume
Ponto de equilíbrio contábil (PECq) Volume (Q)
71
80. MARGEM DE SEGURANÇA (MS)
É a diferença entre o volume de vendas
com que a empresa está operando e
volume de vendas no ponto de equilíbrio.
MARGEM DE SEGURANÇA EM
PORCENTAGEM
É obtida dividindo-se a Margem de
Segurança pelo volume de vendas com
que a empresa está operando.
80
84. ALGUNS PRESSUPOSTOS A
SEREM CONSIDERADOS NA
ANÁLISE DO P.E.
ALGUNS PRESSUPOSTOS DA
ANÁLISE DO P.E.
Um único produto
CF e CV claramente separáveis
Perfeita sincronia entre produção e
vendas
Comportamento linear de custos,
despesas e preços
84
85. QUANDO HÁ VÁRIOS
PRODUTOS
P.E. por produto
CDF identificáveis
P.E. do conjunto
MC/u média ponderada
PREPONDERÂNCIA DE CDF
MC/u alta
Pouca flexibilidade
Na expansão, altos lucros
Na retração, sofre mais
85
86. PREPONDERÂNCIA DE CDV
MC/u baixa
Grande flexibilidade
Na expansão, lucros moderados
Na retração, sofre menos
FILME SOBRE T.O.C
86
87. Finalmente,..., terminamos como
começamos:
“PENSAMENTO”
"O conhecimento é orgulhoso por ter aprendido tanto; a sabedoria é
humilde por não saber mais."
William Cowper
“A busca pelo conhecimento é como o desbastar de uma pedra bruta. É
demorado, mas felicita aquele que o procura, assim como ao artista que a
lapida. A compensação é em forma de “arte” com linhas finas e precisas
(...).” Professor Antonio Gonçalves de Oliveira
MUITO OBRIGADO
Troca de Experiências!
À disposição
• Prof. Dr. Antonio Oliveira:
• (41) 9962-3188
• (41) 3310-4611
agoliveira@utfpr.edu.br
87
88. Bibliografia Complementar
LEONE. George S. Guerra. Cursos de Contabilidade de Custos. São Paulo:
Atlas, 2000.
CORBETT.Thomas. Bússola Financeira. São Paulo: Nobel, 2005.
NAKAGAWA. Masayuki. Gestão estratégica de Custos.: conceito, sistemas e
implantação – JIT/TQC. São Paulo: Atlas, 1991.
_____. ABC – Custeio Baseado em Atividades. São Paulo: Atlas, 1994.
KAPLAN. Robert S., NORTON, David P. A estratégia em Ação-Balanced
Scorecard. Rio de Janeiro: Câmpus, 1997.
88