SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 20
Nos porões da Casa
Teologia da Libertação
Afonso Murad
www.casadateologia.blogspot.com
Casa da Teologia (10)
Relação estreita
Igreja dos
pobres
(prática)
Teologia
da
Libertação
(teoria)
O que é a Teologia da
Libertação
• Teologia da América Latina, que busca viver e
interpretar a fé cristã em perspectiva social. Ela
analisa a realidade, denuncia a injustiça e
anuncia uma sociedade nova, inclusiva,
solidária e sustentável, à luz de Jesus Cristo.
• Tem vertentes:
- teórica (reflexão),
- prática (Igreja-comunidade e transformação da
sociedade)
- Espiritual (jeito de seguir a Jesus)
A grande pergunta da TdL
Como ser cristã(o) num continente marcado ao
mesmo tempo pela religiosidade cristã e por
enormes diferenças sociais, a ponto de negar a
milhares de seres humanos sua dignidade de filhos
de Deus? Como transformar esta situação à luz da
fé?
Originalidade da TdL
• Pobres: protagonistas da evangelização (Método Paulo
Freire)
• Os pobres nos ensinam -> sabedoria do Espírito.
• Ponto de partida: não os livros, mas o compromisso
de cristãos com a mudança da sociedade.
• Utilizam-se as ciências sociais como Mediação
hermenêutica pré-teológica.
• Introduz-se no pensar teológico a prática
transformadora.
• Igreja-comunidade  CEBs e pastorais sociais.
• Redescobrem-se muitos elementos bíblicos para a
espiritualidade.
• Teologia na/para/pela/da práxis.
Elementos bíblico-teológicos
*Deus criou este mundo para todos (Gen).
*A libertação do Povo de Deus no Egito e a caminhada no
deserto inspiram a libertação social, política e econômica
(Exodo).
*Os profetas: fidelidade à aliança exige a prática da justiça social
(Is, Jr, Ez, Am).
*A prática libertadora de Jesus é o centro da teologia da
libertação. Jesus cura e liberta os pobres e pecadores, come com
eles (inclusão social), anuncia a vinda do Reino de Deus,
conscientiza, faz pensar (Mt, Mc, Lc).
*A morte libertadora de Jesus anima os cristãos a serem fiéis até
a morte (martírio -> Apdc). A ressurreição de Jesus é a vitória
sobre todas as opressões na história.
*A Igreja, Povo de Deus, continua a missão libertadora de Jesus
(At).
Como e quando surgiu a
Teologia da Libertação?
Os ventos de mudança na
sociedade nos anos 60
Urbanização e otimismo com o progresso.
Movimento feminista e estudantil: a auge
de 68.
Espírito crítico e valor da subjetividade.
Mundo polarizado: comunismo x
capitalismo.
Mundo dependente: Africa e América
Latina.
A Igreja renova sua identidade
O Concílio Vaticano II:
• Abriu as janelas e passou a vassoura...
• Igreja Povo de Deus -> participação
• Diálogo Igreja-Mundo
• Repensou a relação entre Escritura e
Tradição
• Reformou a Liturgia
• Estabeleceu critérios para estudos
teológicos
• Favoreceu o diálogo ecumênico
O vento veio de lá, o fogo pegou aqui
A renovação da Igreja teve
dificuldades na Europa:
*Apego à tradição,
*Velocidade das mudanças
culturais,
*Crise de vocações,
*Desânimo no pós 68.
*Adoção de modelos
voltados para o passado.
Nasce uma nova identidade...
Na sociedade:
Efervecência política (estudantes,
trabalhadores, partidos),
Método Paulo Freire: educação
como prática de liberdade,
conscientização.
Esperanças de nova sociedade.
Repressão dos regimes militares,
Crescem a riqueza e a pobreza.
Na Igreja: As linhas de Medellín.
Mudanças simultâneas no topo, no
meio e na base da Igreja
Fatores eclesiais
No topo: nomeação de bispos; Planos de Pastoral de
Conjunto; consolidação da CNBB; posicionamento
contra o regime militar.
No meio: Vida Religiosa renovada (Capítulos, abandono
de obras, atuação junto à Igreja particular, inserção, estilo de
vida mais simples e fraterno). Batalhão de agentes de
Pastoral.
Grupo de teólogos elaboram a TdL.
Método Paulo Freire na Igreja: povo sujeito do
processo de libertação.
Círculos Bíblicos
Na base: CEBs, Pastorais Populares, Pastoral de
Juventude, Catequese renovada
Autores conhecidos
• Leonardo Boff
• João Batista Libanio
• Frei Beto
• Gustavo Gutiérrez
• José Comblin
• Carlos Mesters
• Juan Luis Segundo
• Jon Sobrino
• Segundo Galiléia
Mártires da libertação
• Milhares de pessoas
assassinadas
• No Brasil: Santo Dias,
Margarida Alves, Padre João
Bosco Penido Burnier e
muitos líderes comunitários
• Figuras simbólicas: Dom
Oscar Romero e Dorothy
Stang.
Alguns bispos brasileiros
• Dom Luciano Mendes de Almeida
• Dom Helder Câmara
• Dom José Maria Pires
• Dom Fernando
• Dom Fragoso
• Dom Pedro Casaldáliga
• Dom Tomáz Balduíno
Se a festa estava boa, por que
acabou?
Modernidade líquida:
Predomínio do estético sobre o ético
Cultura da exterioridade (é real o que aparece)
Reinado do individualismo
Despotismo do presente
Crise da razão científica e dos sonhos de libertação
Busca da religiosidade sem religião.
Na Igreja: instituição forte e coesa,
Enfase na Doutrina e na moral
Reafirma o sagrado tradicional,
busca visibilidade midiática.
Um cristianiasmo comunitário, profético, dialogal,
ecumênico e político-social soa como inadequado.
Um tempo difícil e esperançoso
• Profetismo cada vez mais exigente e
minoritário
• Envelhecimento e poucas lideranças novas
• Dupla orfandade: da Igreja e do social
• Novas vocações e seus valores: estética,
subjetividade, busca do prazeroso.
• Menos austeridade, maior padrão de
consumo
• Peso institucional: muito trabalho, pouca
reflexão
-> Novos desafios, novas possibilidades...
Limites e riscos da TdL
Ao privilegiar a dimensão social da fé, não levou em
conta a subjetividade e suas demandas.
Concentração na práxis transformadora, em
detrimento da reflexão e da espiritualidade.
Apropriação do discurso social por políticos e até
empresas -> desgaste.
Algumas mudanças sociais não levaram à criação de
nova sociedade, e sim à inclusão dependente dos
pobres, como consumidores.
Necessidade de se articular com outras causas
humanistas.
Matizes da Libertação hoje
• Minoritária
• Visível e significativa
• Pessoal, comunitária
e institucional
• Feição socioambiental
e planetária.
Não sabemos do nosso futuro..
Mas queremos ser
sementes do
amanhã...
(Versão: maio 2015)

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

Historia da igreja i aula 1
Historia da igreja i  aula 1Historia da igreja i  aula 1
Historia da igreja i aula 1
 
Lição 1 - Conhecendo a Bíblia.pptx
Lição 1 - Conhecendo a Bíblia.pptxLição 1 - Conhecendo a Bíblia.pptx
Lição 1 - Conhecendo a Bíblia.pptx
 
Panorama da História do Cristianismo
Panorama da História do CristianismoPanorama da História do Cristianismo
Panorama da História do Cristianismo
 
Igreja
IgrejaIgreja
Igreja
 
ATOS DOS APÓSTOLOS (AULAS).pptx
ATOS DOS APÓSTOLOS (AULAS).pptxATOS DOS APÓSTOLOS (AULAS).pptx
ATOS DOS APÓSTOLOS (AULAS).pptx
 
História da Igreja #6
História da Igreja #6História da Igreja #6
História da Igreja #6
 
ética cristã
ética cristãética cristã
ética cristã
 
éTica cristã slides
éTica cristã   slideséTica cristã   slides
éTica cristã slides
 
A história da igreja cristã
A história da igreja cristãA história da igreja cristã
A história da igreja cristã
 
10º Aula de História da Igreja
10º Aula de História da Igreja10º Aula de História da Igreja
10º Aula de História da Igreja
 
CURSO EETAD -
CURSO EETAD - CURSO EETAD -
CURSO EETAD -
 
Doutrina social da igreja
Doutrina social da igrejaDoutrina social da igreja
Doutrina social da igreja
 
12 - Missões e evangelismo.pptx
12 - Missões e evangelismo.pptx12 - Missões e evangelismo.pptx
12 - Missões e evangelismo.pptx
 
Aula 1 teologia pentecostal
Aula 1 teologia pentecostalAula 1 teologia pentecostal
Aula 1 teologia pentecostal
 
Uma igreja genuinamente pentecostal
Uma igreja genuinamente pentecostalUma igreja genuinamente pentecostal
Uma igreja genuinamente pentecostal
 
Aula 4 - Quarto Período - A Idade Média Cristã
Aula 4 - Quarto Período - A Idade Média CristãAula 4 - Quarto Período - A Idade Média Cristã
Aula 4 - Quarto Período - A Idade Média Cristã
 
Apostila de teologia sistemática
Apostila de teologia sistemáticaApostila de teologia sistemática
Apostila de teologia sistemática
 
A Santa Inquisição
A Santa InquisiçãoA Santa Inquisição
A Santa Inquisição
 
Catolicismo
CatolicismoCatolicismo
Catolicismo
 
Curso de teologia IBADEP
Curso de teologia IBADEPCurso de teologia IBADEP
Curso de teologia IBADEP
 

Semelhante a (10) teologia da libertação

Libertação da teologia frente à secularização em Juan Luis Segundo
Libertação da teologia frente à secularização em Juan Luis SegundoLibertação da teologia frente à secularização em Juan Luis Segundo
Libertação da teologia frente à secularização em Juan Luis SegundoAfonso Murad (FAJE)
 
14 o cristianismo na pós-modernidade- 14ª aula
14   o cristianismo na pós-modernidade- 14ª aula14   o cristianismo na pós-modernidade- 14ª aula
14 o cristianismo na pós-modernidade- 14ª aulaPIB Penha
 
Elementos de um paradígma missionário bosch, david. missão transformadora
Elementos de um paradígma missionário   bosch, david. missão transformadoraElementos de um paradígma missionário   bosch, david. missão transformadora
Elementos de um paradígma missionário bosch, david. missão transformadoraHaroldo Xavier Silva
 
Um Pouco De HistóRia Das Ce Bs No Brasil
Um Pouco De HistóRia Das Ce Bs No BrasilUm Pouco De HistóRia Das Ce Bs No Brasil
Um Pouco De HistóRia Das Ce Bs No BrasilPastoral da Juventude
 
Introdução à doutrina social da igreja
Introdução à doutrina social da igrejaIntrodução à doutrina social da igreja
Introdução à doutrina social da igrejaRicardo Castro
 
Mídia e religiões
Mídia e religiõesMídia e religiões
Mídia e religiõesJanaineaires
 
A secularizacao da igreja
A secularizacao da igrejaA secularizacao da igreja
A secularizacao da igrejaIPB706Sul
 
IBADEP MÉDIO - MISSIOLOGIA AULA 1
IBADEP MÉDIO - MISSIOLOGIA AULA 1IBADEP MÉDIO - MISSIOLOGIA AULA 1
IBADEP MÉDIO - MISSIOLOGIA AULA 1Rubens Sohn
 
(7) a teologia diante da modernidade
(7) a teologia diante da modernidade(7) a teologia diante da modernidade
(7) a teologia diante da modernidadeAfonso Murad (FAJE)
 
3 história do cristianismo - 3ª aula
3   história do cristianismo - 3ª aula3   história do cristianismo - 3ª aula
3 história do cristianismo - 3ª aulaPIB Penha
 
Texto 3 a-contribuicao_de_jose_miguez_bonino
Texto 3 a-contribuicao_de_jose_miguez_boninoTexto 3 a-contribuicao_de_jose_miguez_bonino
Texto 3 a-contribuicao_de_jose_miguez_boninoVinicio Pacifico
 
DessacralizaçãO Do Mundo Office 2003
DessacralizaçãO Do Mundo Office 2003DessacralizaçãO Do Mundo Office 2003
DessacralizaçãO Do Mundo Office 2003Nuno Santos
 
Apresentação texto base
Apresentação texto baseApresentação texto base
Apresentação texto baseAndré Müller
 
15 - O cristianismo na pos-modernidade1.pptx
15 - O cristianismo na pos-modernidade1.pptx15 - O cristianismo na pos-modernidade1.pptx
15 - O cristianismo na pos-modernidade1.pptxPIB Penha - SP
 
Dessacralizao do mundo
Dessacralizao do mundoDessacralizao do mundo
Dessacralizao do mundoJoana Costa
 

Semelhante a (10) teologia da libertação (20)

Libertação da teologia frente à secularização em Juan Luis Segundo
Libertação da teologia frente à secularização em Juan Luis SegundoLibertação da teologia frente à secularização em Juan Luis Segundo
Libertação da teologia frente à secularização em Juan Luis Segundo
 
Secularismo
SecularismoSecularismo
Secularismo
 
14 o cristianismo na pós-modernidade- 14ª aula
14   o cristianismo na pós-modernidade- 14ª aula14   o cristianismo na pós-modernidade- 14ª aula
14 o cristianismo na pós-modernidade- 14ª aula
 
Elementos de um paradígma missionário bosch, david. missão transformadora
Elementos de um paradígma missionário   bosch, david. missão transformadoraElementos de um paradígma missionário   bosch, david. missão transformadora
Elementos de um paradígma missionário bosch, david. missão transformadora
 
Aula 03 as três revelações
Aula 03   as três revelaçõesAula 03   as três revelações
Aula 03 as três revelações
 
Um Pouco De HistóRia Das Ce Bs No Brasil
Um Pouco De HistóRia Das Ce Bs No BrasilUm Pouco De HistóRia Das Ce Bs No Brasil
Um Pouco De HistóRia Das Ce Bs No Brasil
 
MISSIOLOGIA - IBADEP - LIÇÃO 1
MISSIOLOGIA - IBADEP - LIÇÃO 1MISSIOLOGIA - IBADEP - LIÇÃO 1
MISSIOLOGIA - IBADEP - LIÇÃO 1
 
Introdução à doutrina social da igreja
Introdução à doutrina social da igrejaIntrodução à doutrina social da igreja
Introdução à doutrina social da igreja
 
Mídia e religiões
Mídia e religiõesMídia e religiões
Mídia e religiões
 
A secularizacao da igreja
A secularizacao da igrejaA secularizacao da igreja
A secularizacao da igreja
 
IBADEP MÉDIO - MISSIOLOGIA AULA 1
IBADEP MÉDIO - MISSIOLOGIA AULA 1IBADEP MÉDIO - MISSIOLOGIA AULA 1
IBADEP MÉDIO - MISSIOLOGIA AULA 1
 
(7) a teologia diante da modernidade
(7) a teologia diante da modernidade(7) a teologia diante da modernidade
(7) a teologia diante da modernidade
 
3 história do cristianismo - 3ª aula
3   história do cristianismo - 3ª aula3   história do cristianismo - 3ª aula
3 história do cristianismo - 3ª aula
 
Texto 3 a-contribuicao_de_jose_miguez_bonino
Texto 3 a-contribuicao_de_jose_miguez_boninoTexto 3 a-contribuicao_de_jose_miguez_bonino
Texto 3 a-contribuicao_de_jose_miguez_bonino
 
Vida cristã 2
Vida cristã 2Vida cristã 2
Vida cristã 2
 
DessacralizaçãO Do Mundo Office 2003
DessacralizaçãO Do Mundo Office 2003DessacralizaçãO Do Mundo Office 2003
DessacralizaçãO Do Mundo Office 2003
 
Apresentação texto base
Apresentação texto baseApresentação texto base
Apresentação texto base
 
15 - O cristianismo na pos-modernidade1.pptx
15 - O cristianismo na pos-modernidade1.pptx15 - O cristianismo na pos-modernidade1.pptx
15 - O cristianismo na pos-modernidade1.pptx
 
Cristãos Leigos-e-Leigas- DOCUMENTO 105 CNBB -
Cristãos Leigos-e-Leigas- DOCUMENTO 105  CNBB -Cristãos Leigos-e-Leigas- DOCUMENTO 105  CNBB -
Cristãos Leigos-e-Leigas- DOCUMENTO 105 CNBB -
 
Dessacralizao do mundo
Dessacralizao do mundoDessacralizao do mundo
Dessacralizao do mundo
 

Mais de Afonso Murad (FAJE)

Sugestões de ações comunitárias de ecologia integral na cidade.pdf
Sugestões de ações comunitárias de ecologia integral na cidade.pdfSugestões de ações comunitárias de ecologia integral na cidade.pdf
Sugestões de ações comunitárias de ecologia integral na cidade.pdfAfonso Murad (FAJE)
 
Maria no calendário litúrgico (Afonso Murad).pdf
Maria no calendário litúrgico (Afonso Murad).pdfMaria no calendário litúrgico (Afonso Murad).pdf
Maria no calendário litúrgico (Afonso Murad).pdfAfonso Murad (FAJE)
 
Maria na "Laudato Si" e "Querida Amazônia"
Maria na "Laudato Si" e "Querida Amazônia"Maria na "Laudato Si" e "Querida Amazônia"
Maria na "Laudato Si" e "Querida Amazônia"Afonso Murad (FAJE)
 
Gestão Eclesial e Fraternidade Cristã: Valores e Práticas
Gestão Eclesial e Fraternidade Cristã: Valores e PráticasGestão Eclesial e Fraternidade Cristã: Valores e Práticas
Gestão Eclesial e Fraternidade Cristã: Valores e PráticasAfonso Murad (FAJE)
 
Ecoteologia Caracterização e Perspectivas.pdf
Ecoteologia Caracterização e Perspectivas.pdfEcoteologia Caracterização e Perspectivas.pdf
Ecoteologia Caracterização e Perspectivas.pdfAfonso Murad (FAJE)
 
Búsquedas y Encuentros en la pastoral con niños y jóvenes.pdf
Búsquedas y Encuentros en la pastoral con niños y jóvenes.pdfBúsquedas y Encuentros en la pastoral con niños y jóvenes.pdf
Búsquedas y Encuentros en la pastoral con niños y jóvenes.pdfAfonso Murad (FAJE)
 
Liderazgo e espiritualidad. Posibilidades y tensiones.pdf
Liderazgo e espiritualidad. Posibilidades y tensiones.pdfLiderazgo e espiritualidad. Posibilidades y tensiones.pdf
Liderazgo e espiritualidad. Posibilidades y tensiones.pdfAfonso Murad (FAJE)
 
Tarefas nucleares da Ecoteologia segundo Ernst Conradie (Afonso Murad).pdf
Tarefas nucleares da Ecoteologia segundo Ernst Conradie (Afonso Murad).pdfTarefas nucleares da Ecoteologia segundo Ernst Conradie (Afonso Murad).pdf
Tarefas nucleares da Ecoteologia segundo Ernst Conradie (Afonso Murad).pdfAfonso Murad (FAJE)
 
Ser cristao na contemporaneidade. Sete dicas para vivenciar
Ser cristao na contemporaneidade. Sete dicas para vivenciarSer cristao na contemporaneidade. Sete dicas para vivenciar
Ser cristao na contemporaneidade. Sete dicas para vivenciarAfonso Murad (FAJE)
 
Fratelli tutti e o sinodo para a Amazonia a luz da ecoteologia
Fratelli tutti e o sinodo para a Amazonia a luz da ecoteologiaFratelli tutti e o sinodo para a Amazonia a luz da ecoteologia
Fratelli tutti e o sinodo para a Amazonia a luz da ecoteologiaAfonso Murad (FAJE)
 
Escravo servo ou filho de Maria. Dialogo com Montfort
Escravo servo ou filho de Maria. Dialogo com MontfortEscravo servo ou filho de Maria. Dialogo com Montfort
Escravo servo ou filho de Maria. Dialogo com MontfortAfonso Murad (FAJE)
 
Alimento ecologia e espiritualidade
Alimento ecologia e espiritualidadeAlimento ecologia e espiritualidade
Alimento ecologia e espiritualidadeAfonso Murad (FAJE)
 
Transparencia y gestion del cambio
Transparencia y gestion del cambioTransparencia y gestion del cambio
Transparencia y gestion del cambioAfonso Murad (FAJE)
 
Fecundidade na vida religiosa (florescer e frutificar)
Fecundidade na vida religiosa (florescer e frutificar)Fecundidade na vida religiosa (florescer e frutificar)
Fecundidade na vida religiosa (florescer e frutificar)Afonso Murad (FAJE)
 
Ecoespiritualidade e praticas de cuidado da casa comum (palmas)
Ecoespiritualidade e praticas de cuidado da casa comum (palmas)Ecoespiritualidade e praticas de cuidado da casa comum (palmas)
Ecoespiritualidade e praticas de cuidado da casa comum (palmas)Afonso Murad (FAJE)
 
Conectar a vida religiosa no mundo e a escolha por jesus
Conectar a vida religiosa no mundo e a escolha por jesusConectar a vida religiosa no mundo e a escolha por jesus
Conectar a vida religiosa no mundo e a escolha por jesusAfonso Murad (FAJE)
 
Ecoespiritualidade e pacto educativo global
Ecoespiritualidade e pacto educativo globalEcoespiritualidade e pacto educativo global
Ecoespiritualidade e pacto educativo globalAfonso Murad (FAJE)
 
Apelos para a vida religiosa na laudato si e na fratelli tutti
Apelos para a vida religiosa na laudato si e na fratelli tuttiApelos para a vida religiosa na laudato si e na fratelli tutti
Apelos para a vida religiosa na laudato si e na fratelli tuttiAfonso Murad (FAJE)
 
O que aprendemos na gestao eclesial com a pandemia
O que aprendemos na gestao eclesial com a pandemiaO que aprendemos na gestao eclesial com a pandemia
O que aprendemos na gestao eclesial com a pandemiaAfonso Murad (FAJE)
 

Mais de Afonso Murad (FAJE) (20)

Sugestões de ações comunitárias de ecologia integral na cidade.pdf
Sugestões de ações comunitárias de ecologia integral na cidade.pdfSugestões de ações comunitárias de ecologia integral na cidade.pdf
Sugestões de ações comunitárias de ecologia integral na cidade.pdf
 
Maria no calendário litúrgico (Afonso Murad).pdf
Maria no calendário litúrgico (Afonso Murad).pdfMaria no calendário litúrgico (Afonso Murad).pdf
Maria no calendário litúrgico (Afonso Murad).pdf
 
Maria na "Laudato Si" e "Querida Amazônia"
Maria na "Laudato Si" e "Querida Amazônia"Maria na "Laudato Si" e "Querida Amazônia"
Maria na "Laudato Si" e "Querida Amazônia"
 
Gestão Eclesial e Fraternidade Cristã: Valores e Práticas
Gestão Eclesial e Fraternidade Cristã: Valores e PráticasGestão Eclesial e Fraternidade Cristã: Valores e Práticas
Gestão Eclesial e Fraternidade Cristã: Valores e Práticas
 
Ecoteologia Caracterização e Perspectivas.pdf
Ecoteologia Caracterização e Perspectivas.pdfEcoteologia Caracterização e Perspectivas.pdf
Ecoteologia Caracterização e Perspectivas.pdf
 
Búsquedas y Encuentros en la pastoral con niños y jóvenes.pdf
Búsquedas y Encuentros en la pastoral con niños y jóvenes.pdfBúsquedas y Encuentros en la pastoral con niños y jóvenes.pdf
Búsquedas y Encuentros en la pastoral con niños y jóvenes.pdf
 
Liderazgo e espiritualidad. Posibilidades y tensiones.pdf
Liderazgo e espiritualidad. Posibilidades y tensiones.pdfLiderazgo e espiritualidad. Posibilidades y tensiones.pdf
Liderazgo e espiritualidad. Posibilidades y tensiones.pdf
 
Tarefas nucleares da Ecoteologia segundo Ernst Conradie (Afonso Murad).pdf
Tarefas nucleares da Ecoteologia segundo Ernst Conradie (Afonso Murad).pdfTarefas nucleares da Ecoteologia segundo Ernst Conradie (Afonso Murad).pdf
Tarefas nucleares da Ecoteologia segundo Ernst Conradie (Afonso Murad).pdf
 
Ser cristao na contemporaneidade. Sete dicas para vivenciar
Ser cristao na contemporaneidade. Sete dicas para vivenciarSer cristao na contemporaneidade. Sete dicas para vivenciar
Ser cristao na contemporaneidade. Sete dicas para vivenciar
 
Fratelli tutti e o sinodo para a Amazonia a luz da ecoteologia
Fratelli tutti e o sinodo para a Amazonia a luz da ecoteologiaFratelli tutti e o sinodo para a Amazonia a luz da ecoteologia
Fratelli tutti e o sinodo para a Amazonia a luz da ecoteologia
 
Escravo servo ou filho de Maria. Dialogo com Montfort
Escravo servo ou filho de Maria. Dialogo com MontfortEscravo servo ou filho de Maria. Dialogo com Montfort
Escravo servo ou filho de Maria. Dialogo com Montfort
 
Alimento ecologia e espiritualidade
Alimento ecologia e espiritualidadeAlimento ecologia e espiritualidade
Alimento ecologia e espiritualidade
 
Transparencia y gestion del cambio
Transparencia y gestion del cambioTransparencia y gestion del cambio
Transparencia y gestion del cambio
 
Maria educadora e aprendiz
Maria educadora e aprendizMaria educadora e aprendiz
Maria educadora e aprendiz
 
Fecundidade na vida religiosa (florescer e frutificar)
Fecundidade na vida religiosa (florescer e frutificar)Fecundidade na vida religiosa (florescer e frutificar)
Fecundidade na vida religiosa (florescer e frutificar)
 
Ecoespiritualidade e praticas de cuidado da casa comum (palmas)
Ecoespiritualidade e praticas de cuidado da casa comum (palmas)Ecoespiritualidade e praticas de cuidado da casa comum (palmas)
Ecoespiritualidade e praticas de cuidado da casa comum (palmas)
 
Conectar a vida religiosa no mundo e a escolha por jesus
Conectar a vida religiosa no mundo e a escolha por jesusConectar a vida religiosa no mundo e a escolha por jesus
Conectar a vida religiosa no mundo e a escolha por jesus
 
Ecoespiritualidade e pacto educativo global
Ecoespiritualidade e pacto educativo globalEcoespiritualidade e pacto educativo global
Ecoespiritualidade e pacto educativo global
 
Apelos para a vida religiosa na laudato si e na fratelli tutti
Apelos para a vida religiosa na laudato si e na fratelli tuttiApelos para a vida religiosa na laudato si e na fratelli tutti
Apelos para a vida religiosa na laudato si e na fratelli tutti
 
O que aprendemos na gestao eclesial com a pandemia
O que aprendemos na gestao eclesial com a pandemiaO que aprendemos na gestao eclesial com a pandemia
O que aprendemos na gestao eclesial com a pandemia
 

Último

Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...marcelafinkler
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptxJssicaCassiano2
 
classe gramatical Substantivo apresentação..pptx
classe gramatical Substantivo apresentação..pptxclasse gramatical Substantivo apresentação..pptx
classe gramatical Substantivo apresentação..pptxLuciana Luciana
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...marcelafinkler
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.denisecompasso2
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geral
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geralQUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geral
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geralAntonioVieira539017
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...MariaCristinaSouzaLe1
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPaulaYaraDaasPedro
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxAntonioVieira539017
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdfmarlene54545
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Centro Jacques Delors
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeitotatianehilda
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...azulassessoria9
 
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptx
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptxCópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptx
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptxSilvana Silva
 
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...DirceuNascimento5
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticash5kpmr7w7
 
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDF
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDFRenascimento Cultural na Idade Moderna PDF
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDFRafaelaMartins72608
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLidianePaulaValezi
 

Último (20)

Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
classe gramatical Substantivo apresentação..pptx
classe gramatical Substantivo apresentação..pptxclasse gramatical Substantivo apresentação..pptx
classe gramatical Substantivo apresentação..pptx
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geral
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geralQUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geral
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geral
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
 
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptx
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptxCópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptx
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptx
 
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDF
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDFRenascimento Cultural na Idade Moderna PDF
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDF
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
 

(10) teologia da libertação

  • 1. Nos porões da Casa Teologia da Libertação Afonso Murad www.casadateologia.blogspot.com Casa da Teologia (10)
  • 3. O que é a Teologia da Libertação • Teologia da América Latina, que busca viver e interpretar a fé cristã em perspectiva social. Ela analisa a realidade, denuncia a injustiça e anuncia uma sociedade nova, inclusiva, solidária e sustentável, à luz de Jesus Cristo. • Tem vertentes: - teórica (reflexão), - prática (Igreja-comunidade e transformação da sociedade) - Espiritual (jeito de seguir a Jesus)
  • 4. A grande pergunta da TdL Como ser cristã(o) num continente marcado ao mesmo tempo pela religiosidade cristã e por enormes diferenças sociais, a ponto de negar a milhares de seres humanos sua dignidade de filhos de Deus? Como transformar esta situação à luz da fé?
  • 5. Originalidade da TdL • Pobres: protagonistas da evangelização (Método Paulo Freire) • Os pobres nos ensinam -> sabedoria do Espírito. • Ponto de partida: não os livros, mas o compromisso de cristãos com a mudança da sociedade. • Utilizam-se as ciências sociais como Mediação hermenêutica pré-teológica. • Introduz-se no pensar teológico a prática transformadora. • Igreja-comunidade  CEBs e pastorais sociais. • Redescobrem-se muitos elementos bíblicos para a espiritualidade. • Teologia na/para/pela/da práxis.
  • 6. Elementos bíblico-teológicos *Deus criou este mundo para todos (Gen). *A libertação do Povo de Deus no Egito e a caminhada no deserto inspiram a libertação social, política e econômica (Exodo). *Os profetas: fidelidade à aliança exige a prática da justiça social (Is, Jr, Ez, Am). *A prática libertadora de Jesus é o centro da teologia da libertação. Jesus cura e liberta os pobres e pecadores, come com eles (inclusão social), anuncia a vinda do Reino de Deus, conscientiza, faz pensar (Mt, Mc, Lc). *A morte libertadora de Jesus anima os cristãos a serem fiéis até a morte (martírio -> Apdc). A ressurreição de Jesus é a vitória sobre todas as opressões na história. *A Igreja, Povo de Deus, continua a missão libertadora de Jesus (At).
  • 7. Como e quando surgiu a Teologia da Libertação?
  • 8. Os ventos de mudança na sociedade nos anos 60 Urbanização e otimismo com o progresso. Movimento feminista e estudantil: a auge de 68. Espírito crítico e valor da subjetividade. Mundo polarizado: comunismo x capitalismo. Mundo dependente: Africa e América Latina.
  • 9. A Igreja renova sua identidade O Concílio Vaticano II: • Abriu as janelas e passou a vassoura... • Igreja Povo de Deus -> participação • Diálogo Igreja-Mundo • Repensou a relação entre Escritura e Tradição • Reformou a Liturgia • Estabeleceu critérios para estudos teológicos • Favoreceu o diálogo ecumênico
  • 10. O vento veio de lá, o fogo pegou aqui A renovação da Igreja teve dificuldades na Europa: *Apego à tradição, *Velocidade das mudanças culturais, *Crise de vocações, *Desânimo no pós 68. *Adoção de modelos voltados para o passado.
  • 11. Nasce uma nova identidade... Na sociedade: Efervecência política (estudantes, trabalhadores, partidos), Método Paulo Freire: educação como prática de liberdade, conscientização. Esperanças de nova sociedade. Repressão dos regimes militares, Crescem a riqueza e a pobreza. Na Igreja: As linhas de Medellín. Mudanças simultâneas no topo, no meio e na base da Igreja
  • 12. Fatores eclesiais No topo: nomeação de bispos; Planos de Pastoral de Conjunto; consolidação da CNBB; posicionamento contra o regime militar. No meio: Vida Religiosa renovada (Capítulos, abandono de obras, atuação junto à Igreja particular, inserção, estilo de vida mais simples e fraterno). Batalhão de agentes de Pastoral. Grupo de teólogos elaboram a TdL. Método Paulo Freire na Igreja: povo sujeito do processo de libertação. Círculos Bíblicos Na base: CEBs, Pastorais Populares, Pastoral de Juventude, Catequese renovada
  • 13. Autores conhecidos • Leonardo Boff • João Batista Libanio • Frei Beto • Gustavo Gutiérrez • José Comblin • Carlos Mesters • Juan Luis Segundo • Jon Sobrino • Segundo Galiléia
  • 14. Mártires da libertação • Milhares de pessoas assassinadas • No Brasil: Santo Dias, Margarida Alves, Padre João Bosco Penido Burnier e muitos líderes comunitários • Figuras simbólicas: Dom Oscar Romero e Dorothy Stang.
  • 15. Alguns bispos brasileiros • Dom Luciano Mendes de Almeida • Dom Helder Câmara • Dom José Maria Pires • Dom Fernando • Dom Fragoso • Dom Pedro Casaldáliga • Dom Tomáz Balduíno
  • 16. Se a festa estava boa, por que acabou? Modernidade líquida: Predomínio do estético sobre o ético Cultura da exterioridade (é real o que aparece) Reinado do individualismo Despotismo do presente Crise da razão científica e dos sonhos de libertação Busca da religiosidade sem religião. Na Igreja: instituição forte e coesa, Enfase na Doutrina e na moral Reafirma o sagrado tradicional, busca visibilidade midiática. Um cristianiasmo comunitário, profético, dialogal, ecumênico e político-social soa como inadequado.
  • 17. Um tempo difícil e esperançoso • Profetismo cada vez mais exigente e minoritário • Envelhecimento e poucas lideranças novas • Dupla orfandade: da Igreja e do social • Novas vocações e seus valores: estética, subjetividade, busca do prazeroso. • Menos austeridade, maior padrão de consumo • Peso institucional: muito trabalho, pouca reflexão -> Novos desafios, novas possibilidades...
  • 18. Limites e riscos da TdL Ao privilegiar a dimensão social da fé, não levou em conta a subjetividade e suas demandas. Concentração na práxis transformadora, em detrimento da reflexão e da espiritualidade. Apropriação do discurso social por políticos e até empresas -> desgaste. Algumas mudanças sociais não levaram à criação de nova sociedade, e sim à inclusão dependente dos pobres, como consumidores. Necessidade de se articular com outras causas humanistas.
  • 19. Matizes da Libertação hoje • Minoritária • Visível e significativa • Pessoal, comunitária e institucional • Feição socioambiental e planetária.
  • 20. Não sabemos do nosso futuro.. Mas queremos ser sementes do amanhã... (Versão: maio 2015)