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Ecoar a Palavra e ressoar os gestos
 Leitura teológica acerca das redes sociais
       como espaço de evangelização

           XXVI Curso de Verão, São Paulo/ 2013
                                  Afonso Murad
Eco ))))))))

Uma reflexão de som que chega ao ouvinte pouco
tempo depois do som direto. Exemplo típico: eco
produzido no fundo de uma escadaria, por um
edifício, ou na sala, pelas paredes. É necessário um
obstáculo que esteja a mais do que 17 metros de
distância da pessoa que emite o som; o obstáculo
tem que ser feito de um material duro e liso, que
não absorva o som.
                                      Fonte: Wikipedia
• Palavras e gestos intensos, significativos, atuam
  como eco no coração e na mente das pessoas.
• O eco humano comporta interpretação e criação.
  Palavras e gestos dos outros ecoam em nós, a
  provocar mudanças, estimular novas atitudes,
  configurar outra forma de encarar a vida.
Jesus deixa ecoar a Palavra e faz
 ressoar os gestos libertadores
Jesus se comunica de forma eficaz
• Para falar às multidões, escolhe o lugar mais
  adequado para a voz e os gestos alcançarem o
  maior número de pessoas.
- Sermão da montanha (Mt 5-7): em lugar
descampado, com inclinação razoável e a ajuda da
brisa.
- Beira do mar: para que seja visto e sua voz chegue
até à multidão (Mc 5,21).
Jesus vai onde as pessoas estão
• Jesus é líder de um grupo itinerante, que não tem
  lugar fixo, nem templo, nem escola. Ele percorre
  as vilas e pequenas cidades da Palestina. Vai onde
  as pessoas estão, não fica esperando que venham
  ao seu encontro.
• Jesus reúne seus discípulos e o povo “na casa”
  (Mc 2,20). Qualquer lugar onde ele se encontram
  se transforma na sua casa.
• Hoje há inúmeras “casas virtuais”, espaço/tempos
  de encontros entre pessoas e grupos. As redes
  sociais são um desses.
Critérios para habitar os espaços
 midiáticos como discípulos(as)
             de Jesus
1. Brilhe assim a luz de vocês, para
que os outros, ao verem suas boas
obras, glorifiquem o Pai (Mt 5,16)



      Mas, qual brilho?
Visibilidade midiática?
• A mensagem: anunciar a si mesmo, a sua marca, a
  sua logo, conquista espaço.
• É necessário moldar o discurso e a prática, de
  forma que se tornem atraentes, desejáveis,
  consumíveis.
• Algumas manifestações de massa de Igrejas estão
  revestidas desta intencionalidade.
• Para que? A serviço de qual projeto de
  humanidade?
Visibilidade profética!
• Os profetas usam símbolos fortes. Deixam-se ver
  pela multidão. Falam a alta voz. Brilham pela
  causa que defendem.
• São causa de contradição, pois o conteúdo da
  mensagem profética não se reduz a apaziguar as
  consciências.
• Com diferente intensidade, anunciam e
  denunciam, questionam e consolam, desinstalam
  e suscitam esperança.
Jesus, a luz
• Como os profetas, Jesus é causa de
  contradição, que ergue e derruba. Sua luz
  revela o que as aparências escondem (Lc 1,34-
  35).
• As palavras e os gestos de Jesus iluminam a
  existência humana, desvelando seu lado
  luminoso e sua face tenebrosa.
• A presença profética nas redes sociais em
  outros espaços da internet contribui para que
  a luz de Jesus, que brilha nos seus
  seguidores, favoreça a grande corrente do
  Bem.
• Ali se expressam
  desejos, esperanças, experiências
  significativas. Ganham visibilidade gestos
  pessoais e coletivos, palavras e imagens que
  agregam valor.
• Por vezes, em forma de denúncia. Outros
  momentos, recheados de bom humor, de
  encanto, de beleza. Ecoam, ressoam e se
  difundem.
“Por onde formos também nós, que
brilhe a tua luz.
Fala Senhor, na nossa voz, em nossa
vida.
Nosso caminho então conduz, queremos
ser assim.
Que tua vida nos revigore no nosso
sim.”
2. Estar com Jesus e conviver (Mc 3,14b)
• Antes de pregar uma doutrina, Jesus faz uma
  leitura das raízes da existência, na perspectiva
  do Deus Pai-materno e da esperança do Reino.
• O grupo dos discípulos e discípulas convive
  com Jesus, aprende com ele. Esta convivência
  é fundamental para a vida cristã em qualquer
  momento da história.
• Somos cristãos em comunidade. Seria o
  espaço virtual uma negação da dimensão
  presencial da fé?
Virtual x presencial?
• Sociedade urbana: relações não se configuram
  somente no espaço linear e no tempo
  cronológico. Pessoas se agrupam por
  afinidade, não por proximidade física ->
  Simultaneidade do tempo e ruptura das
  fronteiras espaciais, espaçotempos novos.
• Há riscos reais do espaço virtual ocupar o
  lugar do presencial.
Virtual no presencial
• Relações presenciais são imprescindíveis:
  Olhos nos olhos, odores, contato físico
  espontaneidade, entre ajuda em ações
  concretas.
• Relações virtuais podem ser a porta de
  entrada para novas relações presenciais.
• Por vezes, são a única forma possível de nutrir
  relações existentes, devido aos limites de
  tempo e de mobilidade urbana.
Outro conflito a resolver



 Eventos       Processos
de massa        grupais
A simultaneidade desafiadora

               Presencial
              comunitário




                               Virtual
    Massivo
                            participativo
• O seguimento de Jesus inclui a formação de
  comunidades presenciais que partilham a vida e
  a Palavra.
• Cristianismo somente midiático e de
  megaeventos é grande ilusão.
• Ao se combinar encontros presenciais intensos e
  significativos, com espaçotempos virtuais e
  eventos de massa, se atingem as pessoas em
  diferentes situações e momentos.
• Não se trata de escolher entre três diferentes
  formas de evangelizar (presencial, virtual,
  evento), mas sim em dosá-los e articulá-los.
Presença nas redes sociais
          e diversidade cristã
• As redes manifestam “um outro cristianismo
  possível”, distante do clericalismo, do poder
  personalista do pastor, do controle doutrinal
  estrito. Testemunham um cristianismo em
  diálogo com a sociedade contemporânea, em
  sintonia com o sonho de a sociedade do Bem
  Viver, justa, alegre, solidária e sustentável.
3. Evitem de serem vistos pelos
     homens (e mulheres) (Mt 6,1)
• Jesus não revela tudo o que sabe, a qualquer
  hora, para qualquer um. Fala à multidão, mas
  reserva para seus discípulos e discípulas a
  compreensão mais profunda. Dá-lhes a chave
  para compreender o que a multidão não dá
  conta de entender e acolher. Há segredos que
  fazem parte da intimidade com Deus. Não
  podem ser expostos, em nome da visibilidade.
• Jesus, que pede aos seus seguidores para
  tornar público e claro o que fazem (Mt
  5,16), solicita também que se resguardem e
  não revelem tudo. Jesus sabia dosar os
  tempos de manifestação, com aqueles do
  silencio e da discrição.
• Em Mt 6, Jesus pede aos seus seguidores que
  ajam em segredo ao praticar a esmola, ao
  jejuar e ao rezar. Importa que o Pai veja.
Saber resguardar-se
• Palavras e imagens em excesso não permitem que
  as pessoas reflitam e interiorizem. Não dá tempo
  para ecoar nem ressoar a mensagem de Jesus.
• Nem tudo precisa ser mostrado. Quem se preocupa
  demais em fotografar, gravar e filmar, não saboreia.
  Vive em função do que os outros verão dele(a).
• Há momentos tão especiais que não necessitam ser
  fotografados, filmados e postados na rede. Basta
  que sejam vividos em intensidade. Os frutos
  aparecerão depois.
4. Todos nós ouvimos na nossa
           própria língua (At 2)
• O grande sonho possível das redes sociais é a
  comunhão de linguagem. Elas oferecem ocasião
  para que pessoas e grupos se articulem, se
  comuniquem, troquem idéias, partilhem práticas.
• Em torno a temas comuns, as pessoas se
  aglutinam, curtem, replicam. Parece a experiência
  de Pentecostes.
• Como todo fato humano, apresenta seu lado de
  sombras. Há momentos em que a rede se
  assemelha ao mito da Torre de Babel. Muita
  gente fala, poucos escutam, poucos se entendem.
Tecendo os fios da sintonia, pela força
           do Espírito Santo
• As redes criam ocasião para que pessoas de
  diferentes religiões partilhem valores semelhantes e
  abracem causas humanitárias, sociais e ecológicas.
• Cria-se espaçotempo para denúncias, convocações e
  anúncio.
• Há também confronto entre pessoas que pensam de
  maneira diferente. Isso estimula o crescimento da
  consciência crítica.
• Em tudo isso, o Espírito Santo se manifesta, tecendo
  os fios da unidade na imensa diversidade humana.
5. Que o seu “sim” seja “sim” (Mt 5,37).
• Jesus alerta seu seguidores para que sejam
  coerentes e verdadeiros. Nem precisa jurar por
  nada. Basta ser sincero. Este critério se aplica à
  Internet, e particularmente às redes sociais.
• A rede favorece a criação de uma “cultura da
  aparência”, do mundo artificial. Os cristãos e as
  pastorais não devem ceder a esta tentação.
  Trata-se de mostrar o que somos, cremos e
  esperamos, sem compromisso com o sucesso.
Cinco critérios
• Deixar brilhar a luz de Jesus, com visibilidade
  profética.
• Articular o presencial com o virtual, a
  formação de grupos com os eventos.
• Saber guardar os segredos. Reservar-se.
• Buscar a sintonia, nas diferenças.
• Ser sincero e transparente
Felicidade
Marcelo Jeneci

Haverá um dia em que você não haverá de ser   Melhor viver meu bem,
feliz,                                        Pois há um lugar em que o sol brilha pra você,
Sentirá o ar sem se mexer,                    Chorar, sorrir também e dançar,
Sem desejar como antes sempre quis,           Dançar na chuva quando a chuva vem.
Você vai rir... sem perceber,
Felicidade é só questão de ser,               Tem vez que as coisas pesam mais
Quando chover... deixar molhar...             Do que a gente acha que pode aguentar,
Pra receber o sol quando voltar.              Nessa hora fique firme pois tudo isso logo vai
Lembrará os dias que você deixou passar sem   passar,
ver a luz,                                    Você vai rir... sem perceber...
Se chorar, chorar é vão,                      Felicidade é só questão de ser,
Porque os dias vão pra nunca mais...          Quando chover... deixar molhar...
                                              Pra receber o sol quando voltar.
(Refrão)
Melhor viver meu bem,
Pois há um lugar em que o sol brilha pra você,
Chorar, sorrir também e depois dançar na
chuva                                          Link: http://www.vagalume.com.br/marcelo-
Quando a chuva vem.                            jeneci/felicidade.html#ixzz2HdAcuu00
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Ecoar a palavra e ressoar os gestos

  • 1. Ecoar a Palavra e ressoar os gestos Leitura teológica acerca das redes sociais como espaço de evangelização XXVI Curso de Verão, São Paulo/ 2013 Afonso Murad
  • 2. Eco )))))))) Uma reflexão de som que chega ao ouvinte pouco tempo depois do som direto. Exemplo típico: eco produzido no fundo de uma escadaria, por um edifício, ou na sala, pelas paredes. É necessário um obstáculo que esteja a mais do que 17 metros de distância da pessoa que emite o som; o obstáculo tem que ser feito de um material duro e liso, que não absorva o som. Fonte: Wikipedia
  • 3. • Palavras e gestos intensos, significativos, atuam como eco no coração e na mente das pessoas. • O eco humano comporta interpretação e criação. Palavras e gestos dos outros ecoam em nós, a provocar mudanças, estimular novas atitudes, configurar outra forma de encarar a vida.
  • 4. Jesus deixa ecoar a Palavra e faz ressoar os gestos libertadores
  • 5.
  • 6.
  • 7. Jesus se comunica de forma eficaz • Para falar às multidões, escolhe o lugar mais adequado para a voz e os gestos alcançarem o maior número de pessoas. - Sermão da montanha (Mt 5-7): em lugar descampado, com inclinação razoável e a ajuda da brisa. - Beira do mar: para que seja visto e sua voz chegue até à multidão (Mc 5,21).
  • 8. Jesus vai onde as pessoas estão • Jesus é líder de um grupo itinerante, que não tem lugar fixo, nem templo, nem escola. Ele percorre as vilas e pequenas cidades da Palestina. Vai onde as pessoas estão, não fica esperando que venham ao seu encontro. • Jesus reúne seus discípulos e o povo “na casa” (Mc 2,20). Qualquer lugar onde ele se encontram se transforma na sua casa. • Hoje há inúmeras “casas virtuais”, espaço/tempos de encontros entre pessoas e grupos. As redes sociais são um desses.
  • 9. Critérios para habitar os espaços midiáticos como discípulos(as) de Jesus
  • 10. 1. Brilhe assim a luz de vocês, para que os outros, ao verem suas boas obras, glorifiquem o Pai (Mt 5,16) Mas, qual brilho?
  • 11. Visibilidade midiática? • A mensagem: anunciar a si mesmo, a sua marca, a sua logo, conquista espaço. • É necessário moldar o discurso e a prática, de forma que se tornem atraentes, desejáveis, consumíveis. • Algumas manifestações de massa de Igrejas estão revestidas desta intencionalidade. • Para que? A serviço de qual projeto de humanidade?
  • 12. Visibilidade profética! • Os profetas usam símbolos fortes. Deixam-se ver pela multidão. Falam a alta voz. Brilham pela causa que defendem. • São causa de contradição, pois o conteúdo da mensagem profética não se reduz a apaziguar as consciências. • Com diferente intensidade, anunciam e denunciam, questionam e consolam, desinstalam e suscitam esperança.
  • 13. Jesus, a luz • Como os profetas, Jesus é causa de contradição, que ergue e derruba. Sua luz revela o que as aparências escondem (Lc 1,34- 35). • As palavras e os gestos de Jesus iluminam a existência humana, desvelando seu lado luminoso e sua face tenebrosa.
  • 14.
  • 15. • A presença profética nas redes sociais em outros espaços da internet contribui para que a luz de Jesus, que brilha nos seus seguidores, favoreça a grande corrente do Bem. • Ali se expressam desejos, esperanças, experiências significativas. Ganham visibilidade gestos pessoais e coletivos, palavras e imagens que agregam valor. • Por vezes, em forma de denúncia. Outros momentos, recheados de bom humor, de encanto, de beleza. Ecoam, ressoam e se difundem.
  • 16. “Por onde formos também nós, que brilhe a tua luz. Fala Senhor, na nossa voz, em nossa vida. Nosso caminho então conduz, queremos ser assim. Que tua vida nos revigore no nosso sim.”
  • 17. 2. Estar com Jesus e conviver (Mc 3,14b) • Antes de pregar uma doutrina, Jesus faz uma leitura das raízes da existência, na perspectiva do Deus Pai-materno e da esperança do Reino. • O grupo dos discípulos e discípulas convive com Jesus, aprende com ele. Esta convivência é fundamental para a vida cristã em qualquer momento da história. • Somos cristãos em comunidade. Seria o espaço virtual uma negação da dimensão presencial da fé?
  • 18. Virtual x presencial? • Sociedade urbana: relações não se configuram somente no espaço linear e no tempo cronológico. Pessoas se agrupam por afinidade, não por proximidade física -> Simultaneidade do tempo e ruptura das fronteiras espaciais, espaçotempos novos. • Há riscos reais do espaço virtual ocupar o lugar do presencial.
  • 19. Virtual no presencial • Relações presenciais são imprescindíveis: Olhos nos olhos, odores, contato físico espontaneidade, entre ajuda em ações concretas. • Relações virtuais podem ser a porta de entrada para novas relações presenciais. • Por vezes, são a única forma possível de nutrir relações existentes, devido aos limites de tempo e de mobilidade urbana.
  • 20. Outro conflito a resolver Eventos Processos de massa grupais
  • 21. A simultaneidade desafiadora Presencial comunitário Virtual Massivo participativo
  • 22. • O seguimento de Jesus inclui a formação de comunidades presenciais que partilham a vida e a Palavra. • Cristianismo somente midiático e de megaeventos é grande ilusão. • Ao se combinar encontros presenciais intensos e significativos, com espaçotempos virtuais e eventos de massa, se atingem as pessoas em diferentes situações e momentos. • Não se trata de escolher entre três diferentes formas de evangelizar (presencial, virtual, evento), mas sim em dosá-los e articulá-los.
  • 23. Presença nas redes sociais e diversidade cristã • As redes manifestam “um outro cristianismo possível”, distante do clericalismo, do poder personalista do pastor, do controle doutrinal estrito. Testemunham um cristianismo em diálogo com a sociedade contemporânea, em sintonia com o sonho de a sociedade do Bem Viver, justa, alegre, solidária e sustentável.
  • 24. 3. Evitem de serem vistos pelos homens (e mulheres) (Mt 6,1) • Jesus não revela tudo o que sabe, a qualquer hora, para qualquer um. Fala à multidão, mas reserva para seus discípulos e discípulas a compreensão mais profunda. Dá-lhes a chave para compreender o que a multidão não dá conta de entender e acolher. Há segredos que fazem parte da intimidade com Deus. Não podem ser expostos, em nome da visibilidade.
  • 25. • Jesus, que pede aos seus seguidores para tornar público e claro o que fazem (Mt 5,16), solicita também que se resguardem e não revelem tudo. Jesus sabia dosar os tempos de manifestação, com aqueles do silencio e da discrição. • Em Mt 6, Jesus pede aos seus seguidores que ajam em segredo ao praticar a esmola, ao jejuar e ao rezar. Importa que o Pai veja.
  • 26. Saber resguardar-se • Palavras e imagens em excesso não permitem que as pessoas reflitam e interiorizem. Não dá tempo para ecoar nem ressoar a mensagem de Jesus. • Nem tudo precisa ser mostrado. Quem se preocupa demais em fotografar, gravar e filmar, não saboreia. Vive em função do que os outros verão dele(a). • Há momentos tão especiais que não necessitam ser fotografados, filmados e postados na rede. Basta que sejam vividos em intensidade. Os frutos aparecerão depois.
  • 27. 4. Todos nós ouvimos na nossa própria língua (At 2) • O grande sonho possível das redes sociais é a comunhão de linguagem. Elas oferecem ocasião para que pessoas e grupos se articulem, se comuniquem, troquem idéias, partilhem práticas. • Em torno a temas comuns, as pessoas se aglutinam, curtem, replicam. Parece a experiência de Pentecostes. • Como todo fato humano, apresenta seu lado de sombras. Há momentos em que a rede se assemelha ao mito da Torre de Babel. Muita gente fala, poucos escutam, poucos se entendem.
  • 28. Tecendo os fios da sintonia, pela força do Espírito Santo • As redes criam ocasião para que pessoas de diferentes religiões partilhem valores semelhantes e abracem causas humanitárias, sociais e ecológicas. • Cria-se espaçotempo para denúncias, convocações e anúncio. • Há também confronto entre pessoas que pensam de maneira diferente. Isso estimula o crescimento da consciência crítica. • Em tudo isso, o Espírito Santo se manifesta, tecendo os fios da unidade na imensa diversidade humana.
  • 29. 5. Que o seu “sim” seja “sim” (Mt 5,37). • Jesus alerta seu seguidores para que sejam coerentes e verdadeiros. Nem precisa jurar por nada. Basta ser sincero. Este critério se aplica à Internet, e particularmente às redes sociais. • A rede favorece a criação de uma “cultura da aparência”, do mundo artificial. Os cristãos e as pastorais não devem ceder a esta tentação. Trata-se de mostrar o que somos, cremos e esperamos, sem compromisso com o sucesso.
  • 30. Cinco critérios • Deixar brilhar a luz de Jesus, com visibilidade profética. • Articular o presencial com o virtual, a formação de grupos com os eventos. • Saber guardar os segredos. Reservar-se. • Buscar a sintonia, nas diferenças. • Ser sincero e transparente
  • 31. Felicidade Marcelo Jeneci Haverá um dia em que você não haverá de ser Melhor viver meu bem, feliz, Pois há um lugar em que o sol brilha pra você, Sentirá o ar sem se mexer, Chorar, sorrir também e dançar, Sem desejar como antes sempre quis, Dançar na chuva quando a chuva vem. Você vai rir... sem perceber, Felicidade é só questão de ser, Tem vez que as coisas pesam mais Quando chover... deixar molhar... Do que a gente acha que pode aguentar, Pra receber o sol quando voltar. Nessa hora fique firme pois tudo isso logo vai Lembrará os dias que você deixou passar sem passar, ver a luz, Você vai rir... sem perceber... Se chorar, chorar é vão, Felicidade é só questão de ser, Porque os dias vão pra nunca mais... Quando chover... deixar molhar... Pra receber o sol quando voltar. (Refrão) Melhor viver meu bem, Pois há um lugar em que o sol brilha pra você, Chorar, sorrir também e depois dançar na chuva Link: http://www.vagalume.com.br/marcelo- Quando a chuva vem. jeneci/felicidade.html#ixzz2HdAcuu00
  • 32. www.afonsomurad.blogspot.com Twitter: @afonsomurad Facebook: Afonso Murad