SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 17
Curso de Mariologia (9)




     Maria no culto
        cristão:
{   devoção e liturgia

                       Afonso Murad
            www.maenossa.blogspot.com
Devoções populares marianas
•   Terço
•   Procissões
•   Romarias aos santuários marianos
•   Consagração a Maria
•   As sete dores e as sete alegrias de Maria
•   As diferentes Nossas Senhoras
•   Novenas
•   Ofício da Imaculada
•   Coroação a Maria
•   Promessas...

Quais são as mais importantes na sua cidade ou região?
Que valores e desafios estas devoções apresentam para a
pastoral?
Dimensões do culto cristão

•   Ética: o culto a Deus consiste em fazer o bem e
    lutar contra o mal (Is 1,10-17; Tg 5).
•   Mística: coração sintonizado com Deus
    (espiritualidade).
•   Ritual: o culto toma forma por meio de palavras,
    gestos, tradições e ritos.
    (*Rito: gesto simbólico comunitário que estabelece relação com o
    sagrado)
Culto católico se expressa em:

   Manifestações individuais.
   Devoção: expressões cultuais livres, criadas e
    sustentadas pelo povo, pelos religiosos(as), por
    movimentos e pelo clero, que podem ser
    adotadas por quem se identificar com elas.
   Liturgia: Expressão do culto oficial da Igreja. Tem
    normas e padronização, devendo ser inculturada
    em Igrejas particulares e comunidades locais.
A quem nós cultuamos?
            A TRINDADE
Nossa oração é:
 Ao Pai
 Pelo Filho
 No Espírito.
Ou diretamente a Jesus.

Então, para que e por que rezar aos santos?
A comunhão dos Santos
•   Os evangélicos anunciam que Jesus é o Senhor
    (Fl 2,11), o único mediador entre Deus e os
    homens (1 Tm 2,5). Assim, os santos seriam
    somente exemplos de vida cristã para nós.
•   Os católicos acreditam que todos os cristãos
    contribuem na ação salvadora de Cristo, o único
    Senhor. Os que morreram em estado de
    santidade estão em íntima comunhão com a
    Igreja peregrina neste mundo (comunhão dos
    santos).
Protestantes: a única
mediação de Cristo é
exclusiva (somente de Cristo e de mais ninguém).
Católicos: a única mediação
de Cristo é inclusiva (inclui os santos, seus
cooperadores).
Os santos e Maria
•   Cremos que Jesus é o messias, e nós somos o povo
    messiânico. Colaboramos na obra de Deus aqui neste
    mundo e também depois da morte.
•   Os santos estão “vivos em Deus”. São exemplo de vida e
    também intercessores.
•   Maria e os santos não estão no mesmo nível que Deus
    (Pai, Filho, Espírito). São como riachos que levam ao
    grande rio, que é Cristo. Conseguem dons de Deus, mas
    não os concedem.
•   A devoção aos santos e a Maria é legítima, mas não é
    obrigatório invocar sua intercessão.
•   Maria tem lugar especial na comunhão dos Santos: mais
    perto de Jesus e mais perto de nós (LG 54).
O culto a Maria no Vaticano II
Cristo é o único mediador. A missão materna de Maria não
diminui a mediação única de Cristo, mas mostra a sua potência.
Não se origina de uma necessidade interna, mas do dom de Deus.
Não impede, mas favorece a união dos fiéis com Cristo
(Constituição Dogmática Lumen Gentium, 60).
Nenhuma criatura jamais pode ser colocada no mesmo
plano do Verbo encarnado e redentor. Mas o sacerdócio de
Cristo é participado de vários modos pelo povo de Deus, e a
bondade de Deus é difundida nas criaturas. A única
mediação do Redentor suscita nas criaturas uma variada
cooperação, que participa de uma única fonte (LG 62).
O culto de Maria na Igreja
•   O culto a Maria é singular, diferindo
    e se orientando para o culto à
    Trindade (LG 66).
•   O Concílio recomenda o culto à
    Maria, evitando tantos os exageros
    quanto a demasiada estreiteza de
    espírito. A verdadeira devoção à Maria
    não consiste num estéril e transitório
    afeto, nem numa vã credulidade, mas
    no reconhecimento da figura de Maria
    e no seguimento de sua vida de fé
    (virtudes) (LG 67).
Orientação da Marialis Cultus
             (Exortação apostólica de Paulo VI em 1975)


•   De acordo com o espírito do Concílio Vaticano II, é
    deplorável e inadmissível, tanto no conteúdo quanto na
    forma, as manifestações cultuais e devocionais meramente
    exteriores, bem como expressões devocionais
    sentimentalistas estéreis e passageiras. Tudo o que é
    "manifestadamente lendário ou falso" deve ser banido do
    culto mariano (MC38).
•   "A finalidade última do culto à bem-aventurada Virgem
    Maria é glorificar a Deus e levar os cristãos a aplicarem-se
    numa vida absolutamente conforme à sua vontade"(MC39).
Cooperação na única mediação de
                 Cristo

•   No capítulo 8 do documento conciliar “Lumen Gentium”,
    do Vaticano II se afirma com clareza que Jesus é o único
    mediador. Os santos cooperam na única mediação de
    Cristo.

•   A partir do Concílio, é melhor denominar Maria e outros
    santos como participantes, cooperadores ou colaboradores da
    única mediação de Cristo.
Um exemplo de devoção: o rosário
•   Há rosários diferentes, como os dos franciscanos e dos
    servitas.
•   O rosário começou a ser rezado por monges analfabetos,
    que recitavam a primeira parte da Ave-Maria, 150 vezes.
•   Por volta do ano 1300, um dominicano dividiu as Ave-
    Marias em quinze dezenas, iniciando com um Pai-Nosso.
    Outro frade introduziu a meditação dos mistérios.
•   A segunda parte da Ave-Maria foi colocada por volta do
    ano 1480.
•   O rosário se espalhou por toda parte.
•   João Paulo II acrescentou os mistérios da Luz. O rosário
    aumentou para 200 Ave Marias.
•   O rosário é uma bela e profunda devoção marial, oferecida
    livremente aos fiéis.
Maria na liturgia

•   Reforma do Vaticano II: Maria é colocada em
    íntima relação com Cristo e a Igreja.
•   Solenidades: Maria, mãe de Deus (1 jan),
    Anunciação (25 mar), Assunção (15 ago),
    Imaculada (8 dez), padroeira do país.
•   Festas: Visitação (31 maio), nascimento (8 set).
•   Algumas memórias: N.S. das Dores (15 set), N.S.
    Lourdes (11 fev), N.S. Carmo (16 julho), N.S.
    Rosário (7 out).
Orientações pastorais
•   Valorizar as manifestações devocionais que ajudam
    a criar comunidade.
•   Enriquecer as devoções marianas com a Bíblia e a
    reflexão em grupo.
•   Centrar-se em Jesus e nas prática concreta de fazer
    o bem.
•   Respeitar as expressões do povo, mas não criar
    mais coisas, sem raiz.
•   Adaptar a devoção e o culto à realidade da região.
•   A devoção é boa, na medida certa. Deve-se evitar o
    devocionismo, a devoção desequilibrada e
    exagerada.
Para saber mais




   Afonso Murad, Maria. Toda de
    Deus e tão humana. Compêndio
    de Mariologia.
    Paulinas/Santuário. 2012, cap. 11.

   www.maenossa.blogspot.com

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

La actualidad más candente (20)

Maria no evangelho de lucas (2012)
Maria no evangelho de lucas (2012)Maria no evangelho de lucas (2012)
Maria no evangelho de lucas (2012)
 
Formação em Liturgia
Formação em LiturgiaFormação em Liturgia
Formação em Liturgia
 
Maria no Vaticano II: Esquema do capítulo 8 da lumen gentium.
Maria no Vaticano II: Esquema do capítulo 8 da lumen gentium.Maria no Vaticano II: Esquema do capítulo 8 da lumen gentium.
Maria no Vaticano II: Esquema do capítulo 8 da lumen gentium.
 
Eucaristia
EucaristiaEucaristia
Eucaristia
 
missal passo a passo
missal passo a passomissal passo a passo
missal passo a passo
 
Formação paroquial para coroinhas - 01.pptx
Formação paroquial para coroinhas - 01.pptxFormação paroquial para coroinhas - 01.pptx
Formação paroquial para coroinhas - 01.pptx
 
Mas, quem é maria
Mas, quem é mariaMas, quem é maria
Mas, quem é maria
 
Introdução à mariologia (2012)
Introdução à mariologia (2012)Introdução à mariologia (2012)
Introdução à mariologia (2012)
 
Curso de liturgia
Curso de liturgiaCurso de liturgia
Curso de liturgia
 
Acólitos no rito da missa
Acólitos no rito da missaAcólitos no rito da missa
Acólitos no rito da missa
 
Missa
MissaMissa
Missa
 
Concílio Vaticano II - 50 Anos
Concílio Vaticano II - 50 AnosConcílio Vaticano II - 50 Anos
Concílio Vaticano II - 50 Anos
 
Os sacramentos-de-iniciação-cristã-salesianos
Os sacramentos-de-iniciação-cristã-salesianosOs sacramentos-de-iniciação-cristã-salesianos
Os sacramentos-de-iniciação-cristã-salesianos
 
Culto a virgem maria
Culto a virgem mariaCulto a virgem maria
Culto a virgem maria
 
A Santa Missa
A Santa MissaA Santa Missa
A Santa Missa
 
Ano litúrgico
Ano litúrgicoAno litúrgico
Ano litúrgico
 
Ano Vocacional 2023.pptx
Ano Vocacional 2023.pptxAno Vocacional 2023.pptx
Ano Vocacional 2023.pptx
 
Mistagogia: caminho para o mistério
Mistagogia: caminho para o mistérioMistagogia: caminho para o mistério
Mistagogia: caminho para o mistério
 
Mistagogia
MistagogiaMistagogia
Mistagogia
 
Liturgia
LiturgiaLiturgia
Liturgia
 

Similar a Devocões e liturgia marianas

A intercessão de maria (afonso murad)
A intercessão de maria (afonso murad)A intercessão de maria (afonso murad)
A intercessão de maria (afonso murad)Afonso Murad (FAJE)
 
Devoção a maria - Ancoragem e perspectivas
Devoção a maria - Ancoragem e perspectivasDevoção a maria - Ancoragem e perspectivas
Devoção a maria - Ancoragem e perspectivasAfonso Murad (FAJE)
 
Lição 5 - A Mordomia da Igreja Local
Lição 5 - A Mordomia da Igreja LocalLição 5 - A Mordomia da Igreja Local
Lição 5 - A Mordomia da Igreja LocalHamilton Souza
 
O culto à mãe de Deus na piedade popular
O culto à mãe de Deus na piedade popularO culto à mãe de Deus na piedade popular
O culto à mãe de Deus na piedade popularAfonso Murad (FAJE)
 
Apresentacao-DOC-105_Dom (8).pptx
Apresentacao-DOC-105_Dom (8).pptxApresentacao-DOC-105_Dom (8).pptx
Apresentacao-DOC-105_Dom (8).pptxLeilaCardoso20
 
Igreja Comunidade de Comunidades
Igreja Comunidade de ComunidadesIgreja Comunidade de Comunidades
Igreja Comunidade de ComunidadesAdriano Matilha
 
12 ist - a vida cristã - liturgia
12   ist - a vida cristã - liturgia12   ist - a vida cristã - liturgia
12 ist - a vida cristã - liturgiaLéo Mendonça
 
Apresentação texto base
Apresentação texto baseApresentação texto base
Apresentação texto baseAndré Müller
 
Ecovida set-out 2108
Ecovida   set-out 2108Ecovida   set-out 2108
Ecovida set-out 2108Lada vitorino
 
Comunidade de-comunidades-sintese
Comunidade de-comunidades-sinteseComunidade de-comunidades-sintese
Comunidade de-comunidades-sinteseAlexandre Panerai
 
EIXOVocaçãoAula2.pptx
EIXOVocaçãoAula2.pptxEIXOVocaçãoAula2.pptx
EIXOVocaçãoAula2.pptxssuserc9ef03
 
Desafios da gestão
Desafios da gestãoDesafios da gestão
Desafios da gestãoConage
 
7º PPO – Encontro de Espiritualidade: Padre Nadai
7º PPO – Encontro de Espiritualidade: Padre Nadai7º PPO – Encontro de Espiritualidade: Padre Nadai
7º PPO – Encontro de Espiritualidade: Padre NadaiRodrigo Catini Flaibam
 

Similar a Devocões e liturgia marianas (20)

A intercessão de maria (afonso murad)
A intercessão de maria (afonso murad)A intercessão de maria (afonso murad)
A intercessão de maria (afonso murad)
 
Devoção a maria - Ancoragem e perspectivas
Devoção a maria - Ancoragem e perspectivasDevoção a maria - Ancoragem e perspectivas
Devoção a maria - Ancoragem e perspectivas
 
Lição 5 - A Mordomia da Igreja Local
Lição 5 - A Mordomia da Igreja LocalLição 5 - A Mordomia da Igreja Local
Lição 5 - A Mordomia da Igreja Local
 
O culto à mãe de Deus na piedade popular
O culto à mãe de Deus na piedade popularO culto à mãe de Deus na piedade popular
O culto à mãe de Deus na piedade popular
 
Um culto bem preparado
Um culto bem preparadoUm culto bem preparado
Um culto bem preparado
 
Apresentacao-DOC-105_Dom (8).pptx
Apresentacao-DOC-105_Dom (8).pptxApresentacao-DOC-105_Dom (8).pptx
Apresentacao-DOC-105_Dom (8).pptx
 
Missão é sair
Missão é sairMissão é sair
Missão é sair
 
Catequese Renovada
Catequese RenovadaCatequese Renovada
Catequese Renovada
 
Igreja Comunidade de Comunidades
Igreja Comunidade de ComunidadesIgreja Comunidade de Comunidades
Igreja Comunidade de Comunidades
 
12 ist - a vida cristã - liturgia
12   ist - a vida cristã - liturgia12   ist - a vida cristã - liturgia
12 ist - a vida cristã - liturgia
 
Apresentação texto base
Apresentação texto baseApresentação texto base
Apresentação texto base
 
Vocação E Ministérios Leigos
Vocação E Ministérios LeigosVocação E Ministérios Leigos
Vocação E Ministérios Leigos
 
Ecovida set-out 2108
Ecovida   set-out 2108Ecovida   set-out 2108
Ecovida set-out 2108
 
Visão
VisãoVisão
Visão
 
Comunidade de-comunidades-sintese
Comunidade de-comunidades-sinteseComunidade de-comunidades-sintese
Comunidade de-comunidades-sintese
 
EIXOVocaçãoAula2.pptx
EIXOVocaçãoAula2.pptxEIXOVocaçãoAula2.pptx
EIXOVocaçãoAula2.pptx
 
Liturgia e franciscanismo
Liturgia e franciscanismoLiturgia e franciscanismo
Liturgia e franciscanismo
 
Desafios da gestão
Desafios da gestãoDesafios da gestão
Desafios da gestão
 
Atos dos apostolos
Atos dos apostolosAtos dos apostolos
Atos dos apostolos
 
7º PPO – Encontro de Espiritualidade: Padre Nadai
7º PPO – Encontro de Espiritualidade: Padre Nadai7º PPO – Encontro de Espiritualidade: Padre Nadai
7º PPO – Encontro de Espiritualidade: Padre Nadai
 

Más de Afonso Murad (FAJE)

Sugestões de ações comunitárias de ecologia integral na cidade.pdf
Sugestões de ações comunitárias de ecologia integral na cidade.pdfSugestões de ações comunitárias de ecologia integral na cidade.pdf
Sugestões de ações comunitárias de ecologia integral na cidade.pdfAfonso Murad (FAJE)
 
Maria no calendário litúrgico (Afonso Murad).pdf
Maria no calendário litúrgico (Afonso Murad).pdfMaria no calendário litúrgico (Afonso Murad).pdf
Maria no calendário litúrgico (Afonso Murad).pdfAfonso Murad (FAJE)
 
Maria na "Laudato Si" e "Querida Amazônia"
Maria na "Laudato Si" e "Querida Amazônia"Maria na "Laudato Si" e "Querida Amazônia"
Maria na "Laudato Si" e "Querida Amazônia"Afonso Murad (FAJE)
 
Gestão Eclesial e Fraternidade Cristã: Valores e Práticas
Gestão Eclesial e Fraternidade Cristã: Valores e PráticasGestão Eclesial e Fraternidade Cristã: Valores e Práticas
Gestão Eclesial e Fraternidade Cristã: Valores e PráticasAfonso Murad (FAJE)
 
Ecoteologia Caracterização e Perspectivas.pdf
Ecoteologia Caracterização e Perspectivas.pdfEcoteologia Caracterização e Perspectivas.pdf
Ecoteologia Caracterização e Perspectivas.pdfAfonso Murad (FAJE)
 
Búsquedas y Encuentros en la pastoral con niños y jóvenes.pdf
Búsquedas y Encuentros en la pastoral con niños y jóvenes.pdfBúsquedas y Encuentros en la pastoral con niños y jóvenes.pdf
Búsquedas y Encuentros en la pastoral con niños y jóvenes.pdfAfonso Murad (FAJE)
 
Liderazgo e espiritualidad. Posibilidades y tensiones.pdf
Liderazgo e espiritualidad. Posibilidades y tensiones.pdfLiderazgo e espiritualidad. Posibilidades y tensiones.pdf
Liderazgo e espiritualidad. Posibilidades y tensiones.pdfAfonso Murad (FAJE)
 
Tarefas nucleares da Ecoteologia segundo Ernst Conradie (Afonso Murad).pdf
Tarefas nucleares da Ecoteologia segundo Ernst Conradie (Afonso Murad).pdfTarefas nucleares da Ecoteologia segundo Ernst Conradie (Afonso Murad).pdf
Tarefas nucleares da Ecoteologia segundo Ernst Conradie (Afonso Murad).pdfAfonso Murad (FAJE)
 
Ser cristao na contemporaneidade. Sete dicas para vivenciar
Ser cristao na contemporaneidade. Sete dicas para vivenciarSer cristao na contemporaneidade. Sete dicas para vivenciar
Ser cristao na contemporaneidade. Sete dicas para vivenciarAfonso Murad (FAJE)
 
Fratelli tutti e o sinodo para a Amazonia a luz da ecoteologia
Fratelli tutti e o sinodo para a Amazonia a luz da ecoteologiaFratelli tutti e o sinodo para a Amazonia a luz da ecoteologia
Fratelli tutti e o sinodo para a Amazonia a luz da ecoteologiaAfonso Murad (FAJE)
 
Escravo servo ou filho de Maria. Dialogo com Montfort
Escravo servo ou filho de Maria. Dialogo com MontfortEscravo servo ou filho de Maria. Dialogo com Montfort
Escravo servo ou filho de Maria. Dialogo com MontfortAfonso Murad (FAJE)
 
Alimento ecologia e espiritualidade
Alimento ecologia e espiritualidadeAlimento ecologia e espiritualidade
Alimento ecologia e espiritualidadeAfonso Murad (FAJE)
 
Transparencia y gestion del cambio
Transparencia y gestion del cambioTransparencia y gestion del cambio
Transparencia y gestion del cambioAfonso Murad (FAJE)
 
Fecundidade na vida religiosa (florescer e frutificar)
Fecundidade na vida religiosa (florescer e frutificar)Fecundidade na vida religiosa (florescer e frutificar)
Fecundidade na vida religiosa (florescer e frutificar)Afonso Murad (FAJE)
 
Ecoespiritualidade e praticas de cuidado da casa comum (palmas)
Ecoespiritualidade e praticas de cuidado da casa comum (palmas)Ecoespiritualidade e praticas de cuidado da casa comum (palmas)
Ecoespiritualidade e praticas de cuidado da casa comum (palmas)Afonso Murad (FAJE)
 
Conectar a vida religiosa no mundo e a escolha por jesus
Conectar a vida religiosa no mundo e a escolha por jesusConectar a vida religiosa no mundo e a escolha por jesus
Conectar a vida religiosa no mundo e a escolha por jesusAfonso Murad (FAJE)
 
Ecoespiritualidade e pacto educativo global
Ecoespiritualidade e pacto educativo globalEcoespiritualidade e pacto educativo global
Ecoespiritualidade e pacto educativo globalAfonso Murad (FAJE)
 
Apelos para a vida religiosa na laudato si e na fratelli tutti
Apelos para a vida religiosa na laudato si e na fratelli tuttiApelos para a vida religiosa na laudato si e na fratelli tutti
Apelos para a vida religiosa na laudato si e na fratelli tuttiAfonso Murad (FAJE)
 
O que aprendemos na gestao eclesial com a pandemia
O que aprendemos na gestao eclesial com a pandemiaO que aprendemos na gestao eclesial com a pandemia
O que aprendemos na gestao eclesial com a pandemiaAfonso Murad (FAJE)
 

Más de Afonso Murad (FAJE) (20)

Sugestões de ações comunitárias de ecologia integral na cidade.pdf
Sugestões de ações comunitárias de ecologia integral na cidade.pdfSugestões de ações comunitárias de ecologia integral na cidade.pdf
Sugestões de ações comunitárias de ecologia integral na cidade.pdf
 
Maria no calendário litúrgico (Afonso Murad).pdf
Maria no calendário litúrgico (Afonso Murad).pdfMaria no calendário litúrgico (Afonso Murad).pdf
Maria no calendário litúrgico (Afonso Murad).pdf
 
Maria na "Laudato Si" e "Querida Amazônia"
Maria na "Laudato Si" e "Querida Amazônia"Maria na "Laudato Si" e "Querida Amazônia"
Maria na "Laudato Si" e "Querida Amazônia"
 
Gestão Eclesial e Fraternidade Cristã: Valores e Práticas
Gestão Eclesial e Fraternidade Cristã: Valores e PráticasGestão Eclesial e Fraternidade Cristã: Valores e Práticas
Gestão Eclesial e Fraternidade Cristã: Valores e Práticas
 
Ecoteologia Caracterização e Perspectivas.pdf
Ecoteologia Caracterização e Perspectivas.pdfEcoteologia Caracterização e Perspectivas.pdf
Ecoteologia Caracterização e Perspectivas.pdf
 
Búsquedas y Encuentros en la pastoral con niños y jóvenes.pdf
Búsquedas y Encuentros en la pastoral con niños y jóvenes.pdfBúsquedas y Encuentros en la pastoral con niños y jóvenes.pdf
Búsquedas y Encuentros en la pastoral con niños y jóvenes.pdf
 
Liderazgo e espiritualidad. Posibilidades y tensiones.pdf
Liderazgo e espiritualidad. Posibilidades y tensiones.pdfLiderazgo e espiritualidad. Posibilidades y tensiones.pdf
Liderazgo e espiritualidad. Posibilidades y tensiones.pdf
 
Tarefas nucleares da Ecoteologia segundo Ernst Conradie (Afonso Murad).pdf
Tarefas nucleares da Ecoteologia segundo Ernst Conradie (Afonso Murad).pdfTarefas nucleares da Ecoteologia segundo Ernst Conradie (Afonso Murad).pdf
Tarefas nucleares da Ecoteologia segundo Ernst Conradie (Afonso Murad).pdf
 
Ser cristao na contemporaneidade. Sete dicas para vivenciar
Ser cristao na contemporaneidade. Sete dicas para vivenciarSer cristao na contemporaneidade. Sete dicas para vivenciar
Ser cristao na contemporaneidade. Sete dicas para vivenciar
 
Fratelli tutti e o sinodo para a Amazonia a luz da ecoteologia
Fratelli tutti e o sinodo para a Amazonia a luz da ecoteologiaFratelli tutti e o sinodo para a Amazonia a luz da ecoteologia
Fratelli tutti e o sinodo para a Amazonia a luz da ecoteologia
 
Escravo servo ou filho de Maria. Dialogo com Montfort
Escravo servo ou filho de Maria. Dialogo com MontfortEscravo servo ou filho de Maria. Dialogo com Montfort
Escravo servo ou filho de Maria. Dialogo com Montfort
 
Alimento ecologia e espiritualidade
Alimento ecologia e espiritualidadeAlimento ecologia e espiritualidade
Alimento ecologia e espiritualidade
 
Transparencia y gestion del cambio
Transparencia y gestion del cambioTransparencia y gestion del cambio
Transparencia y gestion del cambio
 
Maria educadora e aprendiz
Maria educadora e aprendizMaria educadora e aprendiz
Maria educadora e aprendiz
 
Fecundidade na vida religiosa (florescer e frutificar)
Fecundidade na vida religiosa (florescer e frutificar)Fecundidade na vida religiosa (florescer e frutificar)
Fecundidade na vida religiosa (florescer e frutificar)
 
Ecoespiritualidade e praticas de cuidado da casa comum (palmas)
Ecoespiritualidade e praticas de cuidado da casa comum (palmas)Ecoespiritualidade e praticas de cuidado da casa comum (palmas)
Ecoespiritualidade e praticas de cuidado da casa comum (palmas)
 
Conectar a vida religiosa no mundo e a escolha por jesus
Conectar a vida religiosa no mundo e a escolha por jesusConectar a vida religiosa no mundo e a escolha por jesus
Conectar a vida religiosa no mundo e a escolha por jesus
 
Ecoespiritualidade e pacto educativo global
Ecoespiritualidade e pacto educativo globalEcoespiritualidade e pacto educativo global
Ecoespiritualidade e pacto educativo global
 
Apelos para a vida religiosa na laudato si e na fratelli tutti
Apelos para a vida religiosa na laudato si e na fratelli tuttiApelos para a vida religiosa na laudato si e na fratelli tutti
Apelos para a vida religiosa na laudato si e na fratelli tutti
 
O que aprendemos na gestao eclesial com a pandemia
O que aprendemos na gestao eclesial com a pandemiaO que aprendemos na gestao eclesial com a pandemia
O que aprendemos na gestao eclesial com a pandemia
 

Último

Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingoPaulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingoPIB Penha
 
As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................natzarimdonorte
 
Vivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide Silva
Vivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide SilvaVivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide Silva
Vivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide SilvaSammis Reachers
 
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...PIB Penha
 
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptxLição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptxCelso Napoleon
 
As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)natzarimdonorte
 
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudoSérie Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudoRicardo Azevedo
 
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdfO Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdfmhribas
 
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRAEUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRAMarco Aurélio Rodrigues Dias
 
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdf
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdfTabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdf
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdfAgnaldo Fernandes
 
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptxLição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptxCelso Napoleon
 
toaz.info-livro-a-trilha-menos-percorrida-de-m-scott-peck-compressed-pr_8b78f...
toaz.info-livro-a-trilha-menos-percorrida-de-m-scott-peck-compressed-pr_8b78f...toaz.info-livro-a-trilha-menos-percorrida-de-m-scott-peck-compressed-pr_8b78f...
toaz.info-livro-a-trilha-menos-percorrida-de-m-scott-peck-compressed-pr_8b78f...VANESSACABRALDASILVA
 
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos PobresOração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos PobresNilson Almeida
 
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da AutorrealizaçãoDar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealizaçãocorpusclinic
 

Último (16)

Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingoPaulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
 
As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................
 
Vivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide Silva
Vivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide SilvaVivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide Silva
Vivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide Silva
 
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
 
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptxLição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
 
As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)
 
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudoSérie Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
 
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdfO Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
 
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRAEUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
 
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdf
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdfTabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdf
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdf
 
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptxLição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
 
Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)
Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)
Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)
 
VICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS NA VISÃO ESPÍRITA
VICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS  NA VISÃO ESPÍRITAVICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS  NA VISÃO ESPÍRITA
VICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS NA VISÃO ESPÍRITA
 
toaz.info-livro-a-trilha-menos-percorrida-de-m-scott-peck-compressed-pr_8b78f...
toaz.info-livro-a-trilha-menos-percorrida-de-m-scott-peck-compressed-pr_8b78f...toaz.info-livro-a-trilha-menos-percorrida-de-m-scott-peck-compressed-pr_8b78f...
toaz.info-livro-a-trilha-menos-percorrida-de-m-scott-peck-compressed-pr_8b78f...
 
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos PobresOração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
 
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da AutorrealizaçãoDar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
 

Devocões e liturgia marianas

  • 1. Curso de Mariologia (9) Maria no culto cristão: { devoção e liturgia Afonso Murad www.maenossa.blogspot.com
  • 2. Devoções populares marianas • Terço • Procissões • Romarias aos santuários marianos • Consagração a Maria • As sete dores e as sete alegrias de Maria • As diferentes Nossas Senhoras • Novenas • Ofício da Imaculada • Coroação a Maria • Promessas... Quais são as mais importantes na sua cidade ou região? Que valores e desafios estas devoções apresentam para a pastoral?
  • 3. Dimensões do culto cristão • Ética: o culto a Deus consiste em fazer o bem e lutar contra o mal (Is 1,10-17; Tg 5). • Mística: coração sintonizado com Deus (espiritualidade). • Ritual: o culto toma forma por meio de palavras, gestos, tradições e ritos. (*Rito: gesto simbólico comunitário que estabelece relação com o sagrado)
  • 4. Culto católico se expressa em:  Manifestações individuais.  Devoção: expressões cultuais livres, criadas e sustentadas pelo povo, pelos religiosos(as), por movimentos e pelo clero, que podem ser adotadas por quem se identificar com elas.  Liturgia: Expressão do culto oficial da Igreja. Tem normas e padronização, devendo ser inculturada em Igrejas particulares e comunidades locais.
  • 5. A quem nós cultuamos? A TRINDADE Nossa oração é: Ao Pai Pelo Filho No Espírito. Ou diretamente a Jesus. Então, para que e por que rezar aos santos?
  • 6. A comunhão dos Santos • Os evangélicos anunciam que Jesus é o Senhor (Fl 2,11), o único mediador entre Deus e os homens (1 Tm 2,5). Assim, os santos seriam somente exemplos de vida cristã para nós. • Os católicos acreditam que todos os cristãos contribuem na ação salvadora de Cristo, o único Senhor. Os que morreram em estado de santidade estão em íntima comunhão com a Igreja peregrina neste mundo (comunhão dos santos).
  • 7. Protestantes: a única mediação de Cristo é exclusiva (somente de Cristo e de mais ninguém). Católicos: a única mediação de Cristo é inclusiva (inclui os santos, seus cooperadores).
  • 8. Os santos e Maria • Cremos que Jesus é o messias, e nós somos o povo messiânico. Colaboramos na obra de Deus aqui neste mundo e também depois da morte. • Os santos estão “vivos em Deus”. São exemplo de vida e também intercessores. • Maria e os santos não estão no mesmo nível que Deus (Pai, Filho, Espírito). São como riachos que levam ao grande rio, que é Cristo. Conseguem dons de Deus, mas não os concedem. • A devoção aos santos e a Maria é legítima, mas não é obrigatório invocar sua intercessão. • Maria tem lugar especial na comunhão dos Santos: mais perto de Jesus e mais perto de nós (LG 54).
  • 9. O culto a Maria no Vaticano II Cristo é o único mediador. A missão materna de Maria não diminui a mediação única de Cristo, mas mostra a sua potência. Não se origina de uma necessidade interna, mas do dom de Deus. Não impede, mas favorece a união dos fiéis com Cristo (Constituição Dogmática Lumen Gentium, 60).
  • 10. Nenhuma criatura jamais pode ser colocada no mesmo plano do Verbo encarnado e redentor. Mas o sacerdócio de Cristo é participado de vários modos pelo povo de Deus, e a bondade de Deus é difundida nas criaturas. A única mediação do Redentor suscita nas criaturas uma variada cooperação, que participa de uma única fonte (LG 62).
  • 11. O culto de Maria na Igreja • O culto a Maria é singular, diferindo e se orientando para o culto à Trindade (LG 66). • O Concílio recomenda o culto à Maria, evitando tantos os exageros quanto a demasiada estreiteza de espírito. A verdadeira devoção à Maria não consiste num estéril e transitório afeto, nem numa vã credulidade, mas no reconhecimento da figura de Maria e no seguimento de sua vida de fé (virtudes) (LG 67).
  • 12. Orientação da Marialis Cultus (Exortação apostólica de Paulo VI em 1975) • De acordo com o espírito do Concílio Vaticano II, é deplorável e inadmissível, tanto no conteúdo quanto na forma, as manifestações cultuais e devocionais meramente exteriores, bem como expressões devocionais sentimentalistas estéreis e passageiras. Tudo o que é "manifestadamente lendário ou falso" deve ser banido do culto mariano (MC38). • "A finalidade última do culto à bem-aventurada Virgem Maria é glorificar a Deus e levar os cristãos a aplicarem-se numa vida absolutamente conforme à sua vontade"(MC39).
  • 13. Cooperação na única mediação de Cristo • No capítulo 8 do documento conciliar “Lumen Gentium”, do Vaticano II se afirma com clareza que Jesus é o único mediador. Os santos cooperam na única mediação de Cristo. • A partir do Concílio, é melhor denominar Maria e outros santos como participantes, cooperadores ou colaboradores da única mediação de Cristo.
  • 14. Um exemplo de devoção: o rosário • Há rosários diferentes, como os dos franciscanos e dos servitas. • O rosário começou a ser rezado por monges analfabetos, que recitavam a primeira parte da Ave-Maria, 150 vezes. • Por volta do ano 1300, um dominicano dividiu as Ave- Marias em quinze dezenas, iniciando com um Pai-Nosso. Outro frade introduziu a meditação dos mistérios. • A segunda parte da Ave-Maria foi colocada por volta do ano 1480. • O rosário se espalhou por toda parte. • João Paulo II acrescentou os mistérios da Luz. O rosário aumentou para 200 Ave Marias. • O rosário é uma bela e profunda devoção marial, oferecida livremente aos fiéis.
  • 15. Maria na liturgia • Reforma do Vaticano II: Maria é colocada em íntima relação com Cristo e a Igreja. • Solenidades: Maria, mãe de Deus (1 jan), Anunciação (25 mar), Assunção (15 ago), Imaculada (8 dez), padroeira do país. • Festas: Visitação (31 maio), nascimento (8 set). • Algumas memórias: N.S. das Dores (15 set), N.S. Lourdes (11 fev), N.S. Carmo (16 julho), N.S. Rosário (7 out).
  • 16. Orientações pastorais • Valorizar as manifestações devocionais que ajudam a criar comunidade. • Enriquecer as devoções marianas com a Bíblia e a reflexão em grupo. • Centrar-se em Jesus e nas prática concreta de fazer o bem. • Respeitar as expressões do povo, mas não criar mais coisas, sem raiz. • Adaptar a devoção e o culto à realidade da região. • A devoção é boa, na medida certa. Deve-se evitar o devocionismo, a devoção desequilibrada e exagerada.
  • 17. Para saber mais  Afonso Murad, Maria. Toda de Deus e tão humana. Compêndio de Mariologia. Paulinas/Santuário. 2012, cap. 11.  www.maenossa.blogspot.com