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Avanços no
Cultivo Protegido da Videira
Henrique Pessoa dos Santos
Pesquisador
Descrição do Cenário
Descrição do Cenário
Origem Vitis vinifera
Região de clima mediterrâneo
Descrição do Cenário
Precipitação
Dez-Fev
2090
Climate Change 2007: Synthesis Report
IPCC Plenary XXVII (Valencia, Spain, 12-17 November 2007)
2100 mm !!2100 mm !!
Regiões vitícolas do sul do Brasil X Doenças
Descrição do Cenário
Água livre
Regiões vitícolas do sul do Brasil X Doenças
Descrição do Cenário
Água livre
PROBLEMAS PONTUAIS
Garantia de Safras x Condições Meteorológicas
PROBLEMAS PONTUAIS
Garantia de Safras x Condições Meteorológicas
Qualidade de Safras x Condições Meteorológicas
» Regularidade de qualidade entre safras
– Para exportação e/ou para garantia de mercado
PROBLEMAS PONTUAIS
Garantia de Safras x Condições Meteorológicas
Qualidade de Safras x Condições Meteorológicas
Redução de agroquímicos x Condições Meteorológicas
» Regularidade de qualidade entre safras
– Para exportação e/ou para garantia de mercado
» Redução de riscos (produtor, consumidor e ambiente), como?
» Produção orgânica, como?
A Plasticultura tem sido empregada em
diversas culturas no mundo como uma
alternativa para:
Garantia de safras e Qualidade de produtos
(destaque em olericultura e pequenas frutas)
Cultivo protegido de videiraCultivo protegido de videira
Efeito
guarda-chuva
Barreira físicaBarreira física
água livre;água livre;
granizo;granizo;
ventosventos..
Cultivo protegido de videiraCultivo protegido de videira
AlternativaAlternativa viável?
Manejo fitotécnico eManejo fitotécnico e
fitossanitário ajustadofitossanitário ajustado
apenas de modo empírico!!!apenas de modo empírico!!!
PROBLEMA OBSERVADO:PROBLEMA OBSERVADO:
Efeito
guarda-chuva
TÓPICOS ABORDADOS
CARACTERÍSTICAS MICROCLIMÁTICAS
– Ênfase em manejo de água
COMPORTAMENTO FISIOLÓGICO E QUALIDADE DE
PRODUÇÃO
– Ênfase em manejo de água e fitotécnico
DOENÇAS E MANEJO FITOSSANITÁRIO
– Ênfase em resíduos
DICAS GERAIS E IMPORTANTES PARA O CULTIVO
PROTEGIDO DE UVA
Caracterização MicroclimáticaCaracterização Microclimática
♦Temperatura;Temperatura;
♦Umidade relativa do ar;Umidade relativa do ar;
♦Velocidade do vento;Velocidade do vento;
♦Radiação fotossintéticamente ativaRadiação fotossintéticamente ativa
Temp. Máx.(°C) = 30,6 (+ 3,6ºC)
Temp. Médias (°C) = 20,5 (+ 1,0ºC)
Temp. Mínimas (°C) = 14,0 (+ 0,1ºC)
Umidade Rel. (%) = 83,23 (+ 0,6%)
PAR (400-700 nm) MJ/m2/dia = 5,38 (- 32,6%)
Velocidade do Vento (m.s-1) = 0,126 (- 87,6%)
Temp. Máx.(°C) = 27,0
Temp. Médias (°C) = 19,5
Temp. Mínimas (°C) = 13,9
Umidade Rel. (%) = 82,58
PAR (400-700 nm) MJ/m2/dia = 7,98
Velocidade do Vento (m.s-1) = 1,02
Caracterização MicroclimáticaCaracterização Microclimática
Cardoso et al., Pesq.Agropec.Bras., v.43, p.441, 2008
Chavarria et al., Ciencia Rural, v.39, p.2029, 2009
Comiran et al., Rev.Bras.Frutic., v.34,p.152, 2012
Evapotraspiração de referênciaEvapotraspiração de referência
Cardoso et al., Pesq.Agropec.Bras., v.43, p.441, 2008
Evapotraspiração de referênciaEvapotraspiração de referência
Cardoso et al., Pesq.Agropec.Bras., v.43, p.441, 2008
Área coberta demanda
35 % MENOS ÁGUA
Evapotraspiração de referênciaEvapotraspiração de referência
Cardoso et al., Pesq.Agropec.Bras., v.43, p.441, 2008
Área coberta demanda
35 % MENOS ÁGUA
A água na videiraA água na videira
• 82 % transpirada82 % transpirada
• 17 % armazenada17 % armazenada
• 1 % fotossíntese1 % fotossíntese
A água na videiraA água na videira
• 82 % transpirada82 % transpirada
• 17 % armazenada17 % armazenada
• 1 % fotossíntese1 % fotossíntese
• 82 % transpirada82 % transpirada
• 17 % armazenada17 % armazenada
• 1 % fotossíntese1 % fotossíntese
H2O CO2
Seca ou ↓UR
A água na videiraA água na videira
• 82 % transpirada82 % transpirada
• 17 % armazenada17 % armazenada
• 1 % fotossíntese1 % fotossíntese
H2O CO2
1 litro / 2 g. de MS
650 - 900 mm / safra
Seca ou ↓UR
Campanha - RS
1400 mm, UR < 76%
Serra Gaúcha
1700 mm, UR > 76%
A água na videiraA água na videira
ECOFISIOLOGIA E RELAÇÕES
HÍDRICAS NO CULTIVO PROTEGIDO
DE VIDEIRAS “ITÁLIA” (Vitis
vinifera L.)
Leonardo Cury da Silva
Engenheiro Agrônomo
Orientador: Professor Dr. Gilmar Arduino Bettio Marodin
Co-orientador: Dr. Henrique Pessoa dos Santos
Problemas abordados
Precisa irrigar?
Quando e quanto irrigar?
Caracterizar o balanço hídrico e a eficiência do uso da água em
videiras sujeitas às mudanças microclimáticas promovidas pela
cobertura plástica;
Caracterizar a influência do estresse hídrico sobre o crescimento
vegetativo e o potencial produtivo;
Descrever a influência de diferentes níveis de estresse hídrico em
área coberta sobre a maturação e características físico-químicas
das bagas;
Gerar um conjunto de dados referenciais de microclima, de solo e
de planta que possam ser utilizados no manejo da água em
videiras sob cultivo protegido.
Objetivos
fitotecniaPrograma de Pós-Graduação
27
150+ cm
A
a
0 cm
12 cm
40 cm
75 cm
Ap Franco argiloso e ligeiramente
duro
BA argiloso e duro
Bt argiloso e extremamente duro
BC Basalto intemperizado
Limite mínimo Médio Horizontes BA e Bt:
TC: 100% CAD = ψm -33,34 kPa;
T1: 83% CAD = ψm -42,12 kPa;
T2: 53% CAD = ψm -76,28 kPa;
T3: 30% CAD = ψm -94,32 kpa.
Ao alcançar o limite mínimo acionava-se a irrigação com tempos e
volumes calculados para atingir novamente a umidade volumétrica
referente à capacidade de campo em ambos os horizontes (-33 kPa);
Sistema de irrigação localizada com microaspersores de 30 L/h de
vazão, 0,6 aspersores/planta a 0,8 m de altura de modo a irrigar a área
total da linha de plantio com uma sobreposição de 40%.
Caracterização dos Tratamentos
Caracterização dos Tratamentos
Caracterização Microclimática
ETo (Penman, 1948)
Caracterização Microclimática
ETo (Penman, 1948)
Estação Meteorológica da
Embrapa Uva e Vinho
Caracterização Microclimática
ETc (Balanço Hídrico)
Caracterização Microclimática
ETc (Mini-tanque Evaporimétrico (Costa, 2004))
Resultados
Ciclo 2009/10 Ciclo 2010/11
Resultados
Resultados
-5,4%
100% 83% 53% 30% CAD
-26,8% -44,5%
CARACTERÍSTICAS MICROCLIMÁTICAS
– Ênfase em manejo de água
COMPORTAMENTO FISIOLÓGICO E QUALIDADE DE
PRODUÇÃO
– Ênfase em manejo de água e fitotécnico
DOENÇAS E MANEJO FITOSSANITÁRIO
– Ênfase em resíduos
DICAS GERAIS E IMPORTANTES PARA O CULTIVO
PROTEGIDO DE UVA
TÓPICOS ABORDADOS
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
Coberto Controle
Tratamentos
Comprimentomédiodeentrenós(cm)
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
Coberto Controle
Tratamentos
Comprimentomédiodeentrenós(cm)
RieslingRieslingM. GialloM. Giallo
Crescimento vegetativoCrescimento vegetativo
a
b
a b
ItáliaItália NiágaraNiágara
a b
a a
Comprimento de
entrenós
Coberto Controle Coberto Controle
Venturin, 2004; Chavarria, 2008
Crescimento vegetativoCrescimento vegetativo
0
50
100
150
200
250
300
350
coberto controle
Tratamentos
Áreafoliarmédia(cm
2
)
120
125
130
135
140
145
150
155
160
165
coberto controle
Tratamentos
Áreafoliarmédia(cm
2
)
RieslingRieslingM. GialloM. Giallo
a
b
a
b
Área foliar
ItáliaItália NiágaraNiágara
a a
a a
Coberto Controle Coberto Controle
CobertoCoberto ConvencionalConvencional
Venturin, 2004; Chavarria, 2008
Cv. Moscato Giallo
Chavarria et al., Rev.Bras.Frutic., v.30, p.1022, 2008
Potencial Hídrico Foliar
Coberto X Descoberto
Potencial Hídrico Foliar
Cv. Itália
Resultados de variação hídrica
Ciclo 2009/10 Ciclo 2010/11
Crescimento de ramos
Cv. Itália
100% CAD
a
83% CAD
a
53% CAD
a
30% CAD
Resultados de variação hídrica
Resultados de variação hídrica
100% CAD 83% CAD 53% CAD 30% CAD
Área foliar de ramos
Cv. Itália
Resultados de variação hídrica
Fotossíntese
Cv. Itália
Ciclo 2009/10 Ciclo 2010/11
Resultados de variação hídrica
Condutância estomática
Cv. Itália
Ciclo 2009/10 Ciclo 2010/11
Ciclo 2010/11
Resultados de variação hídrica
Condutância estomática
Cv. Itália
Ciclo 2009/10
ItáliaItália NiágaraNiágara
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
Floração Mudança de cor Colheita
Fases
Fotossínteselíquidamáxima(µmolCO2.m
-2
.s
-1
)
Controle
Coberto
0
2
4
6
8
10
12
14
16
Floração Mudança de cor Colheita
Fases
Fotossínteselíquidamáxima(µmolCO2.m
-2
.s
-1
)
Controle
Coberto
Maior tempoMaior tempo de Fotossíntesede Fotossíntese
em áreas cobertasem áreas cobertas
Venturin, 2004
Vida útil foliar x Cobertura plástica
Cardoso et al., Rev.Bras.Frutic., v.32, p.161, 2010.
Comiran et al., Rev.Bras.Frutic., v.34,p.152, 2012
Moscato Giallo
Niágara Rosada
Resultados de variação hídrica
Clorofila total x CICLO
Cv. Itália
Produção
e maturação
Uva de
mesa
Itália
Itália
Venturin, 2004
Cobertura
Atrasou
maturação!
Resultados de variação hídrica
Diâmetro de bagas
Ciclo 2009/10 Ciclo 2010/11
Resultados de variação hídrica
Diâmetro de bagas
Ciclo 2009/10 Ciclo 2010/11
 Redução média (2 ciclos) de 4,56%, 11,89% e 18,09% no diâmetro das bagas em 83, 53 e 30
em relação ao 100 CAD;
 Diâmetro ideal comercialização de 22mm (Norma brasileira);
100 24,5 mm
83 24,5 mm
53 20,0 mm
30 20,6 mm
30 21,2 mm
100 25,0 mm
83 24,1 mm
53 23,1 mm
55
Resultados de variação hídrica
100% CAD 83% CAD 53% CAD 30% CAD 100% CAD 83% CAD 53% CAD 30% CAD
Resultados de variação hídrica
Ciclo 2009/10 Ciclo 2010/11
 Em 2009/10 - redução no número de bagas/cacho e na massa das bagas
 Em 2010/11 - além da destes componentes do rendimento ocorreu redução no número de
cachos por planta (altas restrições hídricas do ciclo anterior).
Massa do cacho
-7,85% -15,36%
-36,48%
-4,67%
-29,15%
-51,03%
Resultados de variação hídrica
Ciclo 2009/10 Ciclo 2010/11
-7,06%
-16,08%
-35,63%
-3,21%
-35,66%
-59,37%
Produção por Planta
 Em 2009/10 - redução no número de bagas/cacho e na massa das bagas
 Em 2010/11 - além da destes componentes do rendimento ocorreu redução no número de
cachos por planta (altas restrições hídricas do ciclo anterior).
Resultados de variação hídrica
Ciclo 2009/10 Ciclo 2010/11
-7,06%
-16,08%
-35,63%
-3,21%
-35,66%
-59,37%
Produção por Planta
 Em 2009/10 - redução no número de bagas/cacho e na massa das bagas
 Em 2010/11 - além da destes componentes do rendimento ocorreu redução no número de
cachos por planta (altas restrições hídricas do ciclo anterior).
34,1t/ha
21,9t/ha
31,7t/ha
28,6,1t/ha
35,8t/ha
34,6t/ha
23,0t/ha
14,5t/ha
Resultados de variação hídrica
Cor de bagas
A
A
A
A
A
A
Amarelo A
a
Vermelho
Azul
Verde
Tonalidade
100 119,05°
83 118,18°
53 114,44°
30 105,84°
 Bagas de 100 e 83 mostravam-se em estádio de maturação menos avançado tons de verde;
 O adiantamento na maturação é evidenciado nas bagas das plantas mantidas em 53 e 30
(âmbar);
 Mercado importador: Verde (EUA, UE, Japão); Âmbar (Brasil); Dourado defeito (sobrematuração).
Resultados de variação hídrica
Teor de açúcar nas bagas
 Na colheita a diferença entre 53 e 30 comparando ao 100 chegou a 15%;
 Colheita realizada com mínimo de 16°Brix (Norma brasileira);
 EUA, UE e Japão mínimo 16°Brix.
30 18,5°Brix
53 17,3°Brix
83 16,0°Brix
100 15,2°Brix
30 18,9°Brix
53 17,9°Brix
83 16,0°Brix
100 15,6°Brix
Relação Açúcar/Diâmetro de bagas
Resultados de variação hídrica
Relação Açúcar/Diâmetro de bagas
Resultados de variação hídrica
100 1,57 °Brix cm-3
83 1,47 °Brix cm-3
53 1,31 °Brix cm-3
30 1,16 °Brix cm-3
83 1,51 °Brix cm-3
100 1,50 °Brix cm-3
30 1,12 °Brix cm-3
53 1,00 °Brix cm-3
 Relação Brix:Volume salienta que a restrição de água reduz mais o °Brix do que Volume das
bagas;
 Portanto, os maiores níveis de °Brix (53 e 30) se devem apenas à redução de água na baga e
não ao maior acúmulo de açúcar;
Produção
e maturação
Uva de
mesa Niágara
Niágara
Venturin, 2004
Comiran et al., Rev.Bras.Frutic., v.34,p.152, 2012
Efeito neutro
na maturação!
Produção
e maturação
Uva de
mesa Niágara
Niágara
Venturin, 2004
Comiran et al., Rev.Bras.Frutic., v.34,p.152, 2012
Niágara – orgânica
Efeito neutro
na maturação!
Produção
e maturação
Uva de
mesa Niágara
Niágara
Venturin, 2004
Comiran et al., Rev.Bras.Frutic., v.34,p.152, 2012
Niágara – orgânica
12,3 t/ha 27,1 t/ha
Efeito neutro
na maturação!
Ótimo efeito
estético !
TÓPICOS ABORDADOS
CARACTERÍSTICAS MICROCLIMÁTICAS
– Ênfase em manejo de água
COMPORTAMENTO FISIOLÓGICO E QUALIDADE DE
PRODUÇÃO
– Ênfase em manejo de água e fitotécnico
DOENÇAS E MANEJO FITOSSANITÁRIO
DICAS GERAIS E IMPORTANTES PARA O CULTIVO
PROTEGIDO DE UVA
- 75 %- 75 %
Doenças Área Descoberta
(%)
Área
Coberta
(%)
Míldio (Plasmopara viticola) 0 0
Oídio (Uncinula necator) 0 0
Podridão-da-uva-madura (Glomerella cingulata) 3,7 ± 5,0 0,9 ± 1,9
Podridão-Cinzenta-da-uva (Botrytis cinerea) 33,0 ± 15,0 20,0 ± 7,8
Podridão Ácida 44,9 ± 20,6 10,3 ±11,4
- 39 %- 39 %
- 77 %- 77 %
Percentual de cachos com sintomas
Moscato Giallo
Incidência de doenças
Chavarria et al., Rev.Bras.Frutic., v.29, p.477, 2007
Severidade de doenças
- 89,5 %- 89,5 %
- 57,6 %- 57,6 %
Doenças Área Descoberta
(%)
Área
Coberta
(%)
Míldio (Plasmopara viticola) 0 0
Oídio (Uncinula necator) 0 0
Podridão-da-uva-madura (Glomerella cingulata) 0,19 ± 0,25 0,02 ± 0,05
Podridão-Cinzenta-da-uva (Botrytis cinerea) 2,38 ± 1,00 1,01 ± 0,38
Podridão Ácida 3,43 ± 2,03 0,53 ± 0,59 - 84,5 %- 84,5 %
Percentual de bagas por cacho com sintomas
Chavarria et al., Rev.Bras.Frutic., v.29, p.477, 2007
Moscato Giallo
DoençaDoença
Patógeno HospedeiroHospedeiro
AmbienteAmbiente
Presença do patógeno ?Presença do patógeno ?
Presença do patógenoPresença do patógeno
Dispersão de esporangiosporos de Plasmpora viticola em vinhedo (Vitis vinifera L.) da cultivar Moscato Giallo conduzida em
“Y” com (coberto) e sem (descoberto) cobertura plástica. Dados médios diários - ciclos 2005/06 e 2006/07. Presença de
asterisco representa diferença significativa ao nível de 5% de acordo com Teste de Tukey.
Chavarria et al., Rev.Bras.Frutic., v.31, p.710, 2009
COBERTOCOBERTO SEM COBERTURASEM COBERTURA
presença de água livre
Ambiente desfavorável?Ambiente desfavorável?
MicroclimaMicroclima
desfavorável para fungosdesfavorável para fungos
TratamentosTratamentos
fitossanitários?fitossanitários?
Santos, 2005
Chavarria et al., Rev.Bras.Frutic., v.29, p.477, 2007
Yamamoto et al., Bragantia, v.70, p.825, 2011
Comiran et al., Rev.Bras.Frutic., v.34, p.152, 2012
Cultivar / estado Descoberto
(n°/ano)
Coberto
(n°/ano)
Redução
(%)
Moscato Giallo / RS 17 2 -88,23
Riesling Itálico / RS 17 2 -88,23
Cabernet Sauvignon / RS 21 2 -90,48
Niágara (orgânica) / RS 13 0 -100,00
Média RS 17 1,5 -91,73
BRS-Clara / PR 78 16 -79,49
Efeito residual
0
5
10
15
20
25
8/1/2006 13/1/2006 18/1/2006 23/1/2006 28/1/2006
Tempo
ResíduodeCaptannauva(mg/kg)
Coberto
Descoberto
 Produto: Captan 500 PM (dosagem 125 g i.a./100L)
 Aplicação localizada nos cachos, até escorrimento.
 Amostras – 5 cachos
 N°066/2006 LARP/UFSM
Chavarria et al., Rev.Bras.Frutic., v.29, p.477, 2007
Efeito residual
0
5
10
15
20
25
8/1/2006 13/1/2006 18/1/2006 23/1/2006 28/1/2006
Tempo
ResíduodeCaptannauva(mg/kg)
Coberto
Descoberto
 Produto: Captan 500 PM (dosagem 125 g i.a./100L)
 Aplicação localizada nos cachos, até escorrimento.
 Amostras – 5 cachos
 N°066/2006 LARP/UFSM
+ 25,0% / 7d+ 25,0% / 7d
+ 37,7% / 14d+ 37,7% / 14d
Chavarria et al., Rev.Bras.Frutic., v.29, p.477, 2007
Efeito residual
Figura . Concentração do fungicida tebuconazol na solução de lavagem de folhas de
videira com e sem o uso de cobertura plástica, após a aplicação da dosagem
de 0,13 L.ha-1
de ingrediente ativo. Solução de lavagem analisada por
HPLC/MS. Jales-SP. 2011.
SOUZA et al., Tropical Plant Pathology, v. 36, p.616-616, ago. 2011.
Efeito residual
Figura . Concentração do fungicida tebuconazol na solução de lavagem de folhas de
videira com e sem o uso de cobertura plástica, após a aplicação da dosagem
de 0,13 L.ha-1
de ingrediente ativo. Solução de lavagem analisada por
HPLC/MS. Jales-SP. 2011.
SOUZA et al., Tropical Plant Pathology, v. 36, p.616-616, ago. 2011.
Problema!!!
“ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O
RÓTULO...” PODER.”
Problema!!!
“ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O
RÓTULO...” PODER.”
Problema!!!
“ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O
RÓTULO...” PODER.”
→ Qual a dose para cultivo protegido??
→ Qual carência em cultivo protegido??
Problema!!!
Evolução na superfície (ha) de vinhedos cobertos na Serra Gaúcha
TÓPICOS ABORDADOS
CARACTERÍSTICAS MICROCLIMÁTICAS
– Ênfase em manejo de água
COMPORTAMENTO FISIOLÓGICO E QUALIDADE DE
PRODUÇÃO
– Ênfase em manejo de água e fitotécnico
DOENÇAS E MANEJO FITOSSANITÁRIO
– Ênfase em resíduos
DICAS GERAIS E IMPORTANTES PARA O CULTIVO
PROTEGIDO DE UVA
Dicas gerais e importantes
1) Pulverizações desnecessárias também degradam os plásticos;1) Pulverizações desnecessárias também degradam os plásticos;
→ Maior durabilidade das coberturas
Dicas gerais e importantes
2) Invista em quebra-ventos, antes de investir nas coberturas;2) Invista em quebra-ventos, antes de investir nas coberturas;
→ Maior durabilidade das coberturas
Dicas gerais e importantes
3) Utilize arcos para apoio das coberturas;3) Utilize arcos para apoio das coberturas;
→ Maior durabilidade das coberturas
Dicas gerais e importantes
4) A vegetação não pode tocar no plástico - poda verde é obrigatória.4) A vegetação não pode tocar no plástico - poda verde é obrigatória.
Dicas gerais e importantes
4) A vegetação não pode tocar no plástico - poda verde é obrigatória.4) A vegetação não pode tocar no plástico - poda verde é obrigatória.
Dicas gerais e importantes
5) Mantenha limpo o plástico. Programe uma limpeza a cada 2 ciclos;5) Mantenha limpo o plástico. Programe uma limpeza a cada 2 ciclos;
→ Maior fertilidade de gemas
→ Maturação antecipada e uniforme (+ Fotossíntese)
→ Maior durabilidade das coberturas
Dicas gerais e importantes
→ Maior fertilidade de gemas
→ Maturação antecipada e uniforme (+ Fotossíntese)
→ Maior durabilidade das coberturas
5) Mantenha limpo o plástico. Programe uma limpeza a cada 2 ciclos;5) Mantenha limpo o plástico. Programe uma limpeza a cada 2 ciclos;
Dicas gerais e importantes
6) Se investir em irrigação tem que ter controle de umidade;6) Se investir em irrigação tem que ter controle de umidade;
→ Maior economia e qualidade da fruta
→ Manejo mais facilitado (< poda, Fitossanidade, etc)
Dicas gerais e importantes
- É um novo sistema de produção e
EXIGE conhecimento técnico;
Dicas gerais e importantes
- É um novo sistema de produção e
EXIGE conhecimento técnico;
- O manejo de vegetação DEVE ser constante e intenso, pois não
pode tocar no plástico e sair para fora da cobertura;
Dicas gerais e importantes
- É um novo sistema de produção e
EXIGE conhecimento técnico;
- O manejo de vegetação DEVE ser constante e intenso, pois não
pode tocar no plástico e sair para fora da cobertura;
- A demanda hídrica é MENOR que o convencional e pode-se ajustar
o manejo de irrigação para até 80% da capacidade de campo, com
maior incremento de qualidade e economia de água;
Dicas gerais e importantes
- É um novo sistema de produção e
EXIGE conhecimento técnico;
- O manejo de vegetação DEVE ser constante e intenso, pois não
pode tocar no plástico e sair para fora da cobertura;
- A demanda hídrica é MENOR que o convencional e pode-se ajustar
o manejo de irrigação para até 80% da capacidade de campo, com
maior incremento de qualidade e economia de água;
- O manejo fitossanitário DEVE ser diferente. O plástico é a garantia
e deve-se adotar pulverizações apenas em pontos de molhamento;
Dicas gerais e importantes
- É um novo sistema de produção e
EXIGE conhecimento técnico;
- O manejo de vegetação DEVE ser constante e intenso, pois não
pode tocar no plástico e sair para fora da cobertura;
- A demanda hídrica é MENOR que o convencional e pode-se ajustar
o manejo de irrigação para até 80% da capacidade de campo, com
maior incremento de qualidade e economia de água;
- O manejo fitossanitário DEVE ser diferente. O plástico é a garantia
e deve-se adotar pulverizações apenas em pontos de molhamento;
- O produto final É DIFERENCIADO (qualidade) e isso deve ser
considerado na comercialização
Dicas gerais e importantes
Se tens dúvida de como funciona o cultivo protegido, NÃO CUBRA!!
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  • 1. Avanços no Cultivo Protegido da Videira Henrique Pessoa dos Santos Pesquisador
  • 3. Descrição do Cenário Origem Vitis vinifera Região de clima mediterrâneo
  • 4. Descrição do Cenário Precipitação Dez-Fev 2090 Climate Change 2007: Synthesis Report IPCC Plenary XXVII (Valencia, Spain, 12-17 November 2007) 2100 mm !!2100 mm !!
  • 5. Regiões vitícolas do sul do Brasil X Doenças Descrição do Cenário Água livre
  • 6. Regiões vitícolas do sul do Brasil X Doenças Descrição do Cenário Água livre
  • 7. PROBLEMAS PONTUAIS Garantia de Safras x Condições Meteorológicas
  • 8. PROBLEMAS PONTUAIS Garantia de Safras x Condições Meteorológicas Qualidade de Safras x Condições Meteorológicas » Regularidade de qualidade entre safras – Para exportação e/ou para garantia de mercado
  • 9. PROBLEMAS PONTUAIS Garantia de Safras x Condições Meteorológicas Qualidade de Safras x Condições Meteorológicas Redução de agroquímicos x Condições Meteorológicas » Regularidade de qualidade entre safras – Para exportação e/ou para garantia de mercado » Redução de riscos (produtor, consumidor e ambiente), como? » Produção orgânica, como?
  • 10. A Plasticultura tem sido empregada em diversas culturas no mundo como uma alternativa para: Garantia de safras e Qualidade de produtos (destaque em olericultura e pequenas frutas)
  • 11. Cultivo protegido de videiraCultivo protegido de videira Efeito guarda-chuva Barreira físicaBarreira física água livre;água livre; granizo;granizo; ventosventos..
  • 12. Cultivo protegido de videiraCultivo protegido de videira AlternativaAlternativa viável? Manejo fitotécnico eManejo fitotécnico e fitossanitário ajustadofitossanitário ajustado apenas de modo empírico!!!apenas de modo empírico!!! PROBLEMA OBSERVADO:PROBLEMA OBSERVADO: Efeito guarda-chuva
  • 13. TÓPICOS ABORDADOS CARACTERÍSTICAS MICROCLIMÁTICAS – Ênfase em manejo de água COMPORTAMENTO FISIOLÓGICO E QUALIDADE DE PRODUÇÃO – Ênfase em manejo de água e fitotécnico DOENÇAS E MANEJO FITOSSANITÁRIO – Ênfase em resíduos DICAS GERAIS E IMPORTANTES PARA O CULTIVO PROTEGIDO DE UVA
  • 14. Caracterização MicroclimáticaCaracterização Microclimática ♦Temperatura;Temperatura; ♦Umidade relativa do ar;Umidade relativa do ar; ♦Velocidade do vento;Velocidade do vento; ♦Radiação fotossintéticamente ativaRadiação fotossintéticamente ativa
  • 15. Temp. Máx.(°C) = 30,6 (+ 3,6ºC) Temp. Médias (°C) = 20,5 (+ 1,0ºC) Temp. Mínimas (°C) = 14,0 (+ 0,1ºC) Umidade Rel. (%) = 83,23 (+ 0,6%) PAR (400-700 nm) MJ/m2/dia = 5,38 (- 32,6%) Velocidade do Vento (m.s-1) = 0,126 (- 87,6%) Temp. Máx.(°C) = 27,0 Temp. Médias (°C) = 19,5 Temp. Mínimas (°C) = 13,9 Umidade Rel. (%) = 82,58 PAR (400-700 nm) MJ/m2/dia = 7,98 Velocidade do Vento (m.s-1) = 1,02 Caracterização MicroclimáticaCaracterização Microclimática Cardoso et al., Pesq.Agropec.Bras., v.43, p.441, 2008 Chavarria et al., Ciencia Rural, v.39, p.2029, 2009 Comiran et al., Rev.Bras.Frutic., v.34,p.152, 2012
  • 16. Evapotraspiração de referênciaEvapotraspiração de referência Cardoso et al., Pesq.Agropec.Bras., v.43, p.441, 2008
  • 17. Evapotraspiração de referênciaEvapotraspiração de referência Cardoso et al., Pesq.Agropec.Bras., v.43, p.441, 2008 Área coberta demanda 35 % MENOS ÁGUA
  • 18. Evapotraspiração de referênciaEvapotraspiração de referência Cardoso et al., Pesq.Agropec.Bras., v.43, p.441, 2008 Área coberta demanda 35 % MENOS ÁGUA
  • 19. A água na videiraA água na videira • 82 % transpirada82 % transpirada • 17 % armazenada17 % armazenada • 1 % fotossíntese1 % fotossíntese
  • 20. A água na videiraA água na videira • 82 % transpirada82 % transpirada • 17 % armazenada17 % armazenada • 1 % fotossíntese1 % fotossíntese
  • 21. • 82 % transpirada82 % transpirada • 17 % armazenada17 % armazenada • 1 % fotossíntese1 % fotossíntese H2O CO2 Seca ou ↓UR A água na videiraA água na videira
  • 22. • 82 % transpirada82 % transpirada • 17 % armazenada17 % armazenada • 1 % fotossíntese1 % fotossíntese H2O CO2 1 litro / 2 g. de MS 650 - 900 mm / safra Seca ou ↓UR Campanha - RS 1400 mm, UR < 76% Serra Gaúcha 1700 mm, UR > 76% A água na videiraA água na videira
  • 23. ECOFISIOLOGIA E RELAÇÕES HÍDRICAS NO CULTIVO PROTEGIDO DE VIDEIRAS “ITÁLIA” (Vitis vinifera L.) Leonardo Cury da Silva Engenheiro Agrônomo Orientador: Professor Dr. Gilmar Arduino Bettio Marodin Co-orientador: Dr. Henrique Pessoa dos Santos
  • 25. Caracterizar o balanço hídrico e a eficiência do uso da água em videiras sujeitas às mudanças microclimáticas promovidas pela cobertura plástica; Caracterizar a influência do estresse hídrico sobre o crescimento vegetativo e o potencial produtivo; Descrever a influência de diferentes níveis de estresse hídrico em área coberta sobre a maturação e características físico-químicas das bagas; Gerar um conjunto de dados referenciais de microclima, de solo e de planta que possam ser utilizados no manejo da água em videiras sob cultivo protegido. Objetivos
  • 27. 27
  • 28. 150+ cm A a 0 cm 12 cm 40 cm 75 cm Ap Franco argiloso e ligeiramente duro BA argiloso e duro Bt argiloso e extremamente duro BC Basalto intemperizado
  • 29.
  • 30. Limite mínimo Médio Horizontes BA e Bt: TC: 100% CAD = ψm -33,34 kPa; T1: 83% CAD = ψm -42,12 kPa; T2: 53% CAD = ψm -76,28 kPa; T3: 30% CAD = ψm -94,32 kpa. Ao alcançar o limite mínimo acionava-se a irrigação com tempos e volumes calculados para atingir novamente a umidade volumétrica referente à capacidade de campo em ambos os horizontes (-33 kPa); Sistema de irrigação localizada com microaspersores de 30 L/h de vazão, 0,6 aspersores/planta a 0,8 m de altura de modo a irrigar a área total da linha de plantio com uma sobreposição de 40%. Caracterização dos Tratamentos
  • 33. Caracterização Microclimática ETo (Penman, 1948) Estação Meteorológica da Embrapa Uva e Vinho
  • 35. Caracterização Microclimática ETc (Mini-tanque Evaporimétrico (Costa, 2004))
  • 38. Resultados -5,4% 100% 83% 53% 30% CAD -26,8% -44,5%
  • 39. CARACTERÍSTICAS MICROCLIMÁTICAS – Ênfase em manejo de água COMPORTAMENTO FISIOLÓGICO E QUALIDADE DE PRODUÇÃO – Ênfase em manejo de água e fitotécnico DOENÇAS E MANEJO FITOSSANITÁRIO – Ênfase em resíduos DICAS GERAIS E IMPORTANTES PARA O CULTIVO PROTEGIDO DE UVA TÓPICOS ABORDADOS
  • 40. 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 Coberto Controle Tratamentos Comprimentomédiodeentrenós(cm) 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 Coberto Controle Tratamentos Comprimentomédiodeentrenós(cm) RieslingRieslingM. GialloM. Giallo Crescimento vegetativoCrescimento vegetativo a b a b ItáliaItália NiágaraNiágara a b a a Comprimento de entrenós Coberto Controle Coberto Controle Venturin, 2004; Chavarria, 2008
  • 41. Crescimento vegetativoCrescimento vegetativo 0 50 100 150 200 250 300 350 coberto controle Tratamentos Áreafoliarmédia(cm 2 ) 120 125 130 135 140 145 150 155 160 165 coberto controle Tratamentos Áreafoliarmédia(cm 2 ) RieslingRieslingM. GialloM. Giallo a b a b Área foliar ItáliaItália NiágaraNiágara a a a a Coberto Controle Coberto Controle CobertoCoberto ConvencionalConvencional Venturin, 2004; Chavarria, 2008
  • 42. Cv. Moscato Giallo Chavarria et al., Rev.Bras.Frutic., v.30, p.1022, 2008 Potencial Hídrico Foliar Coberto X Descoberto
  • 43. Potencial Hídrico Foliar Cv. Itália Resultados de variação hídrica Ciclo 2009/10 Ciclo 2010/11
  • 44. Crescimento de ramos Cv. Itália 100% CAD a 83% CAD a 53% CAD a 30% CAD Resultados de variação hídrica
  • 45. Resultados de variação hídrica 100% CAD 83% CAD 53% CAD 30% CAD Área foliar de ramos Cv. Itália
  • 46. Resultados de variação hídrica Fotossíntese Cv. Itália Ciclo 2009/10 Ciclo 2010/11
  • 47. Resultados de variação hídrica Condutância estomática Cv. Itália Ciclo 2009/10 Ciclo 2010/11
  • 48. Ciclo 2010/11 Resultados de variação hídrica Condutância estomática Cv. Itália Ciclo 2009/10
  • 49. ItáliaItália NiágaraNiágara 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 Floração Mudança de cor Colheita Fases Fotossínteselíquidamáxima(µmolCO2.m -2 .s -1 ) Controle Coberto 0 2 4 6 8 10 12 14 16 Floração Mudança de cor Colheita Fases Fotossínteselíquidamáxima(µmolCO2.m -2 .s -1 ) Controle Coberto Maior tempoMaior tempo de Fotossíntesede Fotossíntese em áreas cobertasem áreas cobertas Venturin, 2004
  • 50. Vida útil foliar x Cobertura plástica Cardoso et al., Rev.Bras.Frutic., v.32, p.161, 2010. Comiran et al., Rev.Bras.Frutic., v.34,p.152, 2012 Moscato Giallo Niágara Rosada
  • 51. Resultados de variação hídrica Clorofila total x CICLO Cv. Itália
  • 53. Resultados de variação hídrica Diâmetro de bagas Ciclo 2009/10 Ciclo 2010/11
  • 54. Resultados de variação hídrica Diâmetro de bagas Ciclo 2009/10 Ciclo 2010/11  Redução média (2 ciclos) de 4,56%, 11,89% e 18,09% no diâmetro das bagas em 83, 53 e 30 em relação ao 100 CAD;  Diâmetro ideal comercialização de 22mm (Norma brasileira); 100 24,5 mm 83 24,5 mm 53 20,0 mm 30 20,6 mm 30 21,2 mm 100 25,0 mm 83 24,1 mm 53 23,1 mm
  • 56. 100% CAD 83% CAD 53% CAD 30% CAD 100% CAD 83% CAD 53% CAD 30% CAD Resultados de variação hídrica Ciclo 2009/10 Ciclo 2010/11  Em 2009/10 - redução no número de bagas/cacho e na massa das bagas  Em 2010/11 - além da destes componentes do rendimento ocorreu redução no número de cachos por planta (altas restrições hídricas do ciclo anterior). Massa do cacho -7,85% -15,36% -36,48% -4,67% -29,15% -51,03%
  • 57. Resultados de variação hídrica Ciclo 2009/10 Ciclo 2010/11 -7,06% -16,08% -35,63% -3,21% -35,66% -59,37% Produção por Planta  Em 2009/10 - redução no número de bagas/cacho e na massa das bagas  Em 2010/11 - além da destes componentes do rendimento ocorreu redução no número de cachos por planta (altas restrições hídricas do ciclo anterior).
  • 58. Resultados de variação hídrica Ciclo 2009/10 Ciclo 2010/11 -7,06% -16,08% -35,63% -3,21% -35,66% -59,37% Produção por Planta  Em 2009/10 - redução no número de bagas/cacho e na massa das bagas  Em 2010/11 - além da destes componentes do rendimento ocorreu redução no número de cachos por planta (altas restrições hídricas do ciclo anterior). 34,1t/ha 21,9t/ha 31,7t/ha 28,6,1t/ha 35,8t/ha 34,6t/ha 23,0t/ha 14,5t/ha
  • 59. Resultados de variação hídrica Cor de bagas A A A A A A Amarelo A a Vermelho Azul Verde Tonalidade 100 119,05° 83 118,18° 53 114,44° 30 105,84°  Bagas de 100 e 83 mostravam-se em estádio de maturação menos avançado tons de verde;  O adiantamento na maturação é evidenciado nas bagas das plantas mantidas em 53 e 30 (âmbar);  Mercado importador: Verde (EUA, UE, Japão); Âmbar (Brasil); Dourado defeito (sobrematuração).
  • 60. Resultados de variação hídrica Teor de açúcar nas bagas  Na colheita a diferença entre 53 e 30 comparando ao 100 chegou a 15%;  Colheita realizada com mínimo de 16°Brix (Norma brasileira);  EUA, UE e Japão mínimo 16°Brix. 30 18,5°Brix 53 17,3°Brix 83 16,0°Brix 100 15,2°Brix 30 18,9°Brix 53 17,9°Brix 83 16,0°Brix 100 15,6°Brix
  • 61. Relação Açúcar/Diâmetro de bagas Resultados de variação hídrica
  • 62. Relação Açúcar/Diâmetro de bagas Resultados de variação hídrica 100 1,57 °Brix cm-3 83 1,47 °Brix cm-3 53 1,31 °Brix cm-3 30 1,16 °Brix cm-3 83 1,51 °Brix cm-3 100 1,50 °Brix cm-3 30 1,12 °Brix cm-3 53 1,00 °Brix cm-3  Relação Brix:Volume salienta que a restrição de água reduz mais o °Brix do que Volume das bagas;  Portanto, os maiores níveis de °Brix (53 e 30) se devem apenas à redução de água na baga e não ao maior acúmulo de açúcar;
  • 63. Produção e maturação Uva de mesa Niágara Niágara Venturin, 2004 Comiran et al., Rev.Bras.Frutic., v.34,p.152, 2012 Efeito neutro na maturação!
  • 64. Produção e maturação Uva de mesa Niágara Niágara Venturin, 2004 Comiran et al., Rev.Bras.Frutic., v.34,p.152, 2012 Niágara – orgânica Efeito neutro na maturação!
  • 65. Produção e maturação Uva de mesa Niágara Niágara Venturin, 2004 Comiran et al., Rev.Bras.Frutic., v.34,p.152, 2012 Niágara – orgânica 12,3 t/ha 27,1 t/ha Efeito neutro na maturação!
  • 67. TÓPICOS ABORDADOS CARACTERÍSTICAS MICROCLIMÁTICAS – Ênfase em manejo de água COMPORTAMENTO FISIOLÓGICO E QUALIDADE DE PRODUÇÃO – Ênfase em manejo de água e fitotécnico DOENÇAS E MANEJO FITOSSANITÁRIO DICAS GERAIS E IMPORTANTES PARA O CULTIVO PROTEGIDO DE UVA
  • 68. - 75 %- 75 % Doenças Área Descoberta (%) Área Coberta (%) Míldio (Plasmopara viticola) 0 0 Oídio (Uncinula necator) 0 0 Podridão-da-uva-madura (Glomerella cingulata) 3,7 ± 5,0 0,9 ± 1,9 Podridão-Cinzenta-da-uva (Botrytis cinerea) 33,0 ± 15,0 20,0 ± 7,8 Podridão Ácida 44,9 ± 20,6 10,3 ±11,4 - 39 %- 39 % - 77 %- 77 % Percentual de cachos com sintomas Moscato Giallo Incidência de doenças Chavarria et al., Rev.Bras.Frutic., v.29, p.477, 2007
  • 69. Severidade de doenças - 89,5 %- 89,5 % - 57,6 %- 57,6 % Doenças Área Descoberta (%) Área Coberta (%) Míldio (Plasmopara viticola) 0 0 Oídio (Uncinula necator) 0 0 Podridão-da-uva-madura (Glomerella cingulata) 0,19 ± 0,25 0,02 ± 0,05 Podridão-Cinzenta-da-uva (Botrytis cinerea) 2,38 ± 1,00 1,01 ± 0,38 Podridão Ácida 3,43 ± 2,03 0,53 ± 0,59 - 84,5 %- 84,5 % Percentual de bagas por cacho com sintomas Chavarria et al., Rev.Bras.Frutic., v.29, p.477, 2007 Moscato Giallo
  • 71. Presença do patógeno ?Presença do patógeno ?
  • 72. Presença do patógenoPresença do patógeno Dispersão de esporangiosporos de Plasmpora viticola em vinhedo (Vitis vinifera L.) da cultivar Moscato Giallo conduzida em “Y” com (coberto) e sem (descoberto) cobertura plástica. Dados médios diários - ciclos 2005/06 e 2006/07. Presença de asterisco representa diferença significativa ao nível de 5% de acordo com Teste de Tukey. Chavarria et al., Rev.Bras.Frutic., v.31, p.710, 2009
  • 73. COBERTOCOBERTO SEM COBERTURASEM COBERTURA presença de água livre Ambiente desfavorável?Ambiente desfavorável?
  • 75. TratamentosTratamentos fitossanitários?fitossanitários? Santos, 2005 Chavarria et al., Rev.Bras.Frutic., v.29, p.477, 2007 Yamamoto et al., Bragantia, v.70, p.825, 2011 Comiran et al., Rev.Bras.Frutic., v.34, p.152, 2012 Cultivar / estado Descoberto (n°/ano) Coberto (n°/ano) Redução (%) Moscato Giallo / RS 17 2 -88,23 Riesling Itálico / RS 17 2 -88,23 Cabernet Sauvignon / RS 21 2 -90,48 Niágara (orgânica) / RS 13 0 -100,00 Média RS 17 1,5 -91,73 BRS-Clara / PR 78 16 -79,49
  • 76. Efeito residual 0 5 10 15 20 25 8/1/2006 13/1/2006 18/1/2006 23/1/2006 28/1/2006 Tempo ResíduodeCaptannauva(mg/kg) Coberto Descoberto  Produto: Captan 500 PM (dosagem 125 g i.a./100L)  Aplicação localizada nos cachos, até escorrimento.  Amostras – 5 cachos  N°066/2006 LARP/UFSM Chavarria et al., Rev.Bras.Frutic., v.29, p.477, 2007
  • 77. Efeito residual 0 5 10 15 20 25 8/1/2006 13/1/2006 18/1/2006 23/1/2006 28/1/2006 Tempo ResíduodeCaptannauva(mg/kg) Coberto Descoberto  Produto: Captan 500 PM (dosagem 125 g i.a./100L)  Aplicação localizada nos cachos, até escorrimento.  Amostras – 5 cachos  N°066/2006 LARP/UFSM + 25,0% / 7d+ 25,0% / 7d + 37,7% / 14d+ 37,7% / 14d Chavarria et al., Rev.Bras.Frutic., v.29, p.477, 2007
  • 78. Efeito residual Figura . Concentração do fungicida tebuconazol na solução de lavagem de folhas de videira com e sem o uso de cobertura plástica, após a aplicação da dosagem de 0,13 L.ha-1 de ingrediente ativo. Solução de lavagem analisada por HPLC/MS. Jales-SP. 2011. SOUZA et al., Tropical Plant Pathology, v. 36, p.616-616, ago. 2011.
  • 79. Efeito residual Figura . Concentração do fungicida tebuconazol na solução de lavagem de folhas de videira com e sem o uso de cobertura plástica, após a aplicação da dosagem de 0,13 L.ha-1 de ingrediente ativo. Solução de lavagem analisada por HPLC/MS. Jales-SP. 2011. SOUZA et al., Tropical Plant Pathology, v. 36, p.616-616, ago. 2011.
  • 80. Problema!!! “ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO...” PODER.” Problema!!!
  • 81. “ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO...” PODER.” Problema!!!
  • 82. “ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO...” PODER.” → Qual a dose para cultivo protegido?? → Qual carência em cultivo protegido?? Problema!!!
  • 83. Evolução na superfície (ha) de vinhedos cobertos na Serra Gaúcha
  • 84. TÓPICOS ABORDADOS CARACTERÍSTICAS MICROCLIMÁTICAS – Ênfase em manejo de água COMPORTAMENTO FISIOLÓGICO E QUALIDADE DE PRODUÇÃO – Ênfase em manejo de água e fitotécnico DOENÇAS E MANEJO FITOSSANITÁRIO – Ênfase em resíduos DICAS GERAIS E IMPORTANTES PARA O CULTIVO PROTEGIDO DE UVA
  • 85. Dicas gerais e importantes 1) Pulverizações desnecessárias também degradam os plásticos;1) Pulverizações desnecessárias também degradam os plásticos; → Maior durabilidade das coberturas
  • 86. Dicas gerais e importantes 2) Invista em quebra-ventos, antes de investir nas coberturas;2) Invista em quebra-ventos, antes de investir nas coberturas; → Maior durabilidade das coberturas
  • 87. Dicas gerais e importantes 3) Utilize arcos para apoio das coberturas;3) Utilize arcos para apoio das coberturas; → Maior durabilidade das coberturas
  • 88. Dicas gerais e importantes 4) A vegetação não pode tocar no plástico - poda verde é obrigatória.4) A vegetação não pode tocar no plástico - poda verde é obrigatória.
  • 89. Dicas gerais e importantes 4) A vegetação não pode tocar no plástico - poda verde é obrigatória.4) A vegetação não pode tocar no plástico - poda verde é obrigatória.
  • 90. Dicas gerais e importantes 5) Mantenha limpo o plástico. Programe uma limpeza a cada 2 ciclos;5) Mantenha limpo o plástico. Programe uma limpeza a cada 2 ciclos; → Maior fertilidade de gemas → Maturação antecipada e uniforme (+ Fotossíntese) → Maior durabilidade das coberturas
  • 91. Dicas gerais e importantes → Maior fertilidade de gemas → Maturação antecipada e uniforme (+ Fotossíntese) → Maior durabilidade das coberturas 5) Mantenha limpo o plástico. Programe uma limpeza a cada 2 ciclos;5) Mantenha limpo o plástico. Programe uma limpeza a cada 2 ciclos;
  • 92. Dicas gerais e importantes 6) Se investir em irrigação tem que ter controle de umidade;6) Se investir em irrigação tem que ter controle de umidade; → Maior economia e qualidade da fruta → Manejo mais facilitado (< poda, Fitossanidade, etc)
  • 93. Dicas gerais e importantes - É um novo sistema de produção e EXIGE conhecimento técnico;
  • 94. Dicas gerais e importantes - É um novo sistema de produção e EXIGE conhecimento técnico; - O manejo de vegetação DEVE ser constante e intenso, pois não pode tocar no plástico e sair para fora da cobertura;
  • 95. Dicas gerais e importantes - É um novo sistema de produção e EXIGE conhecimento técnico; - O manejo de vegetação DEVE ser constante e intenso, pois não pode tocar no plástico e sair para fora da cobertura; - A demanda hídrica é MENOR que o convencional e pode-se ajustar o manejo de irrigação para até 80% da capacidade de campo, com maior incremento de qualidade e economia de água;
  • 96. Dicas gerais e importantes - É um novo sistema de produção e EXIGE conhecimento técnico; - O manejo de vegetação DEVE ser constante e intenso, pois não pode tocar no plástico e sair para fora da cobertura; - A demanda hídrica é MENOR que o convencional e pode-se ajustar o manejo de irrigação para até 80% da capacidade de campo, com maior incremento de qualidade e economia de água; - O manejo fitossanitário DEVE ser diferente. O plástico é a garantia e deve-se adotar pulverizações apenas em pontos de molhamento;
  • 97. Dicas gerais e importantes - É um novo sistema de produção e EXIGE conhecimento técnico; - O manejo de vegetação DEVE ser constante e intenso, pois não pode tocar no plástico e sair para fora da cobertura; - A demanda hídrica é MENOR que o convencional e pode-se ajustar o manejo de irrigação para até 80% da capacidade de campo, com maior incremento de qualidade e economia de água; - O manejo fitossanitário DEVE ser diferente. O plástico é a garantia e deve-se adotar pulverizações apenas em pontos de molhamento; - O produto final É DIFERENCIADO (qualidade) e isso deve ser considerado na comercialização
  • 98. Dicas gerais e importantes Se tens dúvida de como funciona o cultivo protegido, NÃO CUBRA!! → Procure por conhecimento ou instruções técnicas antes de investir.
  • 101. Como adquirir: www.embrapa.br/liv fone: (61) 3448-4236 fax: (61) 3448-2494 vendas@sct.embrapa.br