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A enfermagem e o
paciente totalmente
dependente de
cuidados físicos
Introdução
O desenvolvimento de tecnologias ligadas à área da saúde,
como aparelhos e medicações, trouxe à população um aumento na
expectativa de vida. Atualmente, pacientes que apresentam
doenças degenerativas ou incapacitantes – que não possuem uma
cura específica, apenas tratamentos que proporcionam melhoras
aos sintomas – tiveram seu tempo de vida significantemente
aumentado.
Contudo, essa sobrevida não é tida com a mesma qualidade de
vida se comparada à um ser humano sadio: é possível observar,
por exemplo, uma dependência mais duradoura e intensa desse
cliente em relação à equipe de enfermagem, responsável pelo
cuidado ao ser humano no âmbito hospitalar.
O objeto desse estudo é o envolvimento da enfermagem e a
manutenção de seu cuidado aos clientes totalmente dependentes de
outra pessoa. Nos hospitais, se compararmos há cem anos atrás,
pode-se ver um maior número de idosos e de pacientes crônicos
ocupando seus leitos. O estado de dependência, que antes
expressava a transição da vida para a morte, hoje é uma realidade
presente nos hospitais e domicílios de todo o mundo. Seja o cliente
que está perdendo, aos poucos, sua capacidade funcional ou o
indivíduo que possui limitações severas desde o nascimento, o
estudo e a análise do cuidado despendido ao paciente virou uma
consideração fundamental ao profissional de enfermagem.
Objetivos
• Compreender a atuação da equipe de enfermagem
e seu papel na vida de seus clientes de alto grau de
dependência de seus serviços
• Realizar o cuidado a este da melhor forma
possível.
Por que a pessoa se torna dependente?
• Há uma grande variedade de fatores.
• Os mais comuns são: doenças neurológicas, autoimunes, traumas,
avanço da idade, coma, tumores, sedações e infecções.
• Esclerose Múltipla – devido a dismielinização, a transmissão do
impulso nervoso de perde e não atinge seu alvo. Isso resulta em
sintomas neurológicos como distúrbios de marcha e memória,
causando dependência que aumenta conforme a piora contínua e
gradual dos sintomas.
• Doença de Parkinson – mais observado em pessoas idosas, a
doença ocorre por uma alteração neurológica progressiva que afeta
os centros cerebrais responsáveis pelo controle e regulação dos
movimentos, devido à diminuição dos níveis de dopamina.
• Miastenia Gravis - É uma doença autoimune, caracterizada por
uma debilidade muscular que se acentua com a repetição do mesmo
movimento, chegando à paralisia. Isso ocorre porque há anticorpos
circulantes que atacam os receptores de acetilcolina.
Principais doenças neurológicas
de alta incidência:
Cuidados de enfermagem
• O cliente neurológico necessita de observação
acurada e constante por parte de todos os
profissionais que o assistem, pois, geralmente,
apresenta nível elevado de dependência.
• O paciente dependente, por não conseguir realizar
suas atividades de manutenção sozinho, seja por
doença, idade, sedação ou coma, precisa do auxilio da
enfermagem para realiza-las.
• Todos os pacientes, principalmente os dependentes,
precisam de cuidados de manutenção e cuidados de
reparação, que devem ser feitos pela enfermagem.
• Os profissionais de enfermagem, devem zelar pelo
seu conforto e segurança, assumindo para si as
atividades para as quais ele esteja impossibilitado,
colaborando para o seu restabelecimento.
Cuidados de enfermagem
Os estímulos e a participação
da enfermagem
• Os estímulos consistem em uma parte extremamente
importante do trabalho da enfermagem. Seja
estimulando o ser humano consciente à realização de
seus cuidados ou o paciente em coma à manter-se em
contato com seu exterior, através de estímulos
multissensoriais.
• O ato de estimular o cliente dependente tem como
objetivo a boa evolução de seu prognóstico.
A relação família-cliente
• O espaço familiar é fundamental para auxiliar no momento da
doença.
• Diante a uma situação de doença, as relações familiares se
alteram, se desestruturando através de conflitos entre seus
membros, para que se reestruturem mudando o seu
comportamento e rotina, incorporando a nova situação
presente.
• O profissional de enfermagem deve saber abordar o ambiente
familiar, compreendendo essa dinâmica de relações familiares
e estando disposto a ouvir e aliar os conhecimentos científicos
com o senso comum familial em busca de uma maior
humanização e integralidade no cuidado.
Cuidado domiciliar
• Para estabelecer o atendimento em domicílio são necessários
alguns critérios que incluem tipo de doença, a dependência,
apoio familiar e condições econômicas e ambientais.
• Deve ser montada uma equipe multiprofissional juntamente
com a enfermagem, composta por psicólogos, nutricionistas e
fisioterapeutas.
• Vantagens: maior atenção e cuidados prestados pelo médico e
equipe quando no atendimento domiciliar, conforto e a
comodidade do lar, e a “desospitalização”.
Custos
• Em um hospital, de acordo com a Secretária de Saúde, o custo
médio de um paciente por dia é de R$ 3 mil e já em uma casa
esse custo deve ser reduzido a R$ 1 mil. A transferência para
uma residência só ocorre após a autorização da família e após
uma vistoria de condições da casa receber o paciente e todos
os equipamentos.
• Essa possibilidade traz para o hospital uma maior rotatividade
de leitos, podendo atender uma maior quantidade de pacientes
e diminuir seus gastos.
Conclusão
• A enfermagem é a equipe da área de saúde que mais possui
contato com o paciente e, por consequência disso, torna-se a
mais afetada pelo grau de dependência que este possui.
• Atualmente, nos hospitais brasileiros, a atenção despendida ao
grau de dependência dos clientes é menor do que deveria,
contribuindo para uma assistência mecanizada, na qual o
profissional trata o indivíduo por seus sinais e sintomas, e não
por sua condição física e emocional globalizada.
• A enfermagem, como parte decisiva à vida e ao prognóstico do
indivíduo dependente, deve fazer com que a opinião do ser
humano que se encontra do outro lado da assistência seja
levada em consideração.
• Deve, também, construir uma interação positiva com a família
do seu cliente e com seus acompanhantes, objetivando
proporcionar um ambiente agradável à todas as partes
envolvidas.
• Como dito por Sandra Brunelli, em seu depoimento para a
nossa pesquisa, o pessoal de enfermagem deve se encontrar
trabalhando como uma equipe focada em realizar um bom
plantão, no qual todas as necessidades dos clientes envolvidos
sejam atendidas de forma humana.
Bárbara Vieira dos Santos
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A enfermagem e o paciente totalmente dependente de cuidados físicos

  • 1. A enfermagem e o paciente totalmente dependente de cuidados físicos
  • 2. Introdução O desenvolvimento de tecnologias ligadas à área da saúde, como aparelhos e medicações, trouxe à população um aumento na expectativa de vida. Atualmente, pacientes que apresentam doenças degenerativas ou incapacitantes – que não possuem uma cura específica, apenas tratamentos que proporcionam melhoras aos sintomas – tiveram seu tempo de vida significantemente aumentado. Contudo, essa sobrevida não é tida com a mesma qualidade de vida se comparada à um ser humano sadio: é possível observar, por exemplo, uma dependência mais duradoura e intensa desse cliente em relação à equipe de enfermagem, responsável pelo cuidado ao ser humano no âmbito hospitalar.
  • 3. O objeto desse estudo é o envolvimento da enfermagem e a manutenção de seu cuidado aos clientes totalmente dependentes de outra pessoa. Nos hospitais, se compararmos há cem anos atrás, pode-se ver um maior número de idosos e de pacientes crônicos ocupando seus leitos. O estado de dependência, que antes expressava a transição da vida para a morte, hoje é uma realidade presente nos hospitais e domicílios de todo o mundo. Seja o cliente que está perdendo, aos poucos, sua capacidade funcional ou o indivíduo que possui limitações severas desde o nascimento, o estudo e a análise do cuidado despendido ao paciente virou uma consideração fundamental ao profissional de enfermagem.
  • 4. Objetivos • Compreender a atuação da equipe de enfermagem e seu papel na vida de seus clientes de alto grau de dependência de seus serviços • Realizar o cuidado a este da melhor forma possível.
  • 5. Por que a pessoa se torna dependente? • Há uma grande variedade de fatores. • Os mais comuns são: doenças neurológicas, autoimunes, traumas, avanço da idade, coma, tumores, sedações e infecções.
  • 6. • Esclerose Múltipla – devido a dismielinização, a transmissão do impulso nervoso de perde e não atinge seu alvo. Isso resulta em sintomas neurológicos como distúrbios de marcha e memória, causando dependência que aumenta conforme a piora contínua e gradual dos sintomas. • Doença de Parkinson – mais observado em pessoas idosas, a doença ocorre por uma alteração neurológica progressiva que afeta os centros cerebrais responsáveis pelo controle e regulação dos movimentos, devido à diminuição dos níveis de dopamina. • Miastenia Gravis - É uma doença autoimune, caracterizada por uma debilidade muscular que se acentua com a repetição do mesmo movimento, chegando à paralisia. Isso ocorre porque há anticorpos circulantes que atacam os receptores de acetilcolina. Principais doenças neurológicas de alta incidência:
  • 7. Cuidados de enfermagem • O cliente neurológico necessita de observação acurada e constante por parte de todos os profissionais que o assistem, pois, geralmente, apresenta nível elevado de dependência. • O paciente dependente, por não conseguir realizar suas atividades de manutenção sozinho, seja por doença, idade, sedação ou coma, precisa do auxilio da enfermagem para realiza-las.
  • 8. • Todos os pacientes, principalmente os dependentes, precisam de cuidados de manutenção e cuidados de reparação, que devem ser feitos pela enfermagem. • Os profissionais de enfermagem, devem zelar pelo seu conforto e segurança, assumindo para si as atividades para as quais ele esteja impossibilitado, colaborando para o seu restabelecimento. Cuidados de enfermagem
  • 9. Os estímulos e a participação da enfermagem • Os estímulos consistem em uma parte extremamente importante do trabalho da enfermagem. Seja estimulando o ser humano consciente à realização de seus cuidados ou o paciente em coma à manter-se em contato com seu exterior, através de estímulos multissensoriais. • O ato de estimular o cliente dependente tem como objetivo a boa evolução de seu prognóstico.
  • 10. A relação família-cliente • O espaço familiar é fundamental para auxiliar no momento da doença. • Diante a uma situação de doença, as relações familiares se alteram, se desestruturando através de conflitos entre seus membros, para que se reestruturem mudando o seu comportamento e rotina, incorporando a nova situação presente. • O profissional de enfermagem deve saber abordar o ambiente familiar, compreendendo essa dinâmica de relações familiares e estando disposto a ouvir e aliar os conhecimentos científicos com o senso comum familial em busca de uma maior humanização e integralidade no cuidado.
  • 11. Cuidado domiciliar • Para estabelecer o atendimento em domicílio são necessários alguns critérios que incluem tipo de doença, a dependência, apoio familiar e condições econômicas e ambientais. • Deve ser montada uma equipe multiprofissional juntamente com a enfermagem, composta por psicólogos, nutricionistas e fisioterapeutas. • Vantagens: maior atenção e cuidados prestados pelo médico e equipe quando no atendimento domiciliar, conforto e a comodidade do lar, e a “desospitalização”.
  • 12. Custos • Em um hospital, de acordo com a Secretária de Saúde, o custo médio de um paciente por dia é de R$ 3 mil e já em uma casa esse custo deve ser reduzido a R$ 1 mil. A transferência para uma residência só ocorre após a autorização da família e após uma vistoria de condições da casa receber o paciente e todos os equipamentos. • Essa possibilidade traz para o hospital uma maior rotatividade de leitos, podendo atender uma maior quantidade de pacientes e diminuir seus gastos.
  • 13. Conclusão • A enfermagem é a equipe da área de saúde que mais possui contato com o paciente e, por consequência disso, torna-se a mais afetada pelo grau de dependência que este possui. • Atualmente, nos hospitais brasileiros, a atenção despendida ao grau de dependência dos clientes é menor do que deveria, contribuindo para uma assistência mecanizada, na qual o profissional trata o indivíduo por seus sinais e sintomas, e não por sua condição física e emocional globalizada.
  • 14. • A enfermagem, como parte decisiva à vida e ao prognóstico do indivíduo dependente, deve fazer com que a opinião do ser humano que se encontra do outro lado da assistência seja levada em consideração. • Deve, também, construir uma interação positiva com a família do seu cliente e com seus acompanhantes, objetivando proporcionar um ambiente agradável à todas as partes envolvidas. • Como dito por Sandra Brunelli, em seu depoimento para a nossa pesquisa, o pessoal de enfermagem deve se encontrar trabalhando como uma equipe focada em realizar um bom plantão, no qual todas as necessidades dos clientes envolvidos sejam atendidas de forma humana.
  • 15. Bárbara Vieira dos Santos Gabriela da Silva Santana Leticia Morelli Bottcher Paola Pessoa Rodrigues Pousa Sabrina Ottenio da Costa