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Petróleo Inextinguív




                    Petróleo Inextinguível: Evidências

	        Um dos conceitos antigos, repetidos a exaustão, é que dentro de poucos anos o petróleo vai 
se acabar e que temos de providenciar novas formas de energia para substituí-lo.
	        Fora, compreensivelmente, das partes interessadas em vender outro  tipo  de combustível,
como por exemplo, os fabricantes de álcool para motores, fabricantes de usinas atômicas e/ou desco-
nhecedores do assunto, não há qualquer possibilidade do petróleo ser extinto na face da Terra.
	        Petróleo é resultado de um processo geológico ativo desde que o planeta se resfriou, o qual 
continua funcionando da mesma maneira até hoje e continuará adiante.
	        O que vamos relatar em seguida é resultado do raciocínio estratigráfico da Evolução Históri-
ca da Terra na qual se encaixa o processo da gênese do petróleo. Afirmamos que petróleo e a vida são 
fácies diferentes de fenômenos da mesma origem. Por isso, falar-se em origem do petróleo, é falar-se,
também, na origem da vida. Ambos são estágios do mesmo ciclo, o Ciclo da Energia.

                                Conceito Geológico de Vida
	       A vida (animal e/ou vegetal) é a energia do Sol fixada na Terra. É um fenômeno resultante
da combinação dos chamados fatores vitais inerentes ao sistema planetário e particularmente à Terra
e que pode ser definido como:

         A sedimentação de uma parte dos gases da atmosfera, regida pela insolação.

                               Estágios do Fluxo da Energia
                            GRAVIDADE = ENERGIA RADIANTE
    ENERGIA DE              ENERGIA DE      ENERGIA DE                         ENERGIA DE
    1a GERAÇÃO              2a GERAÇÃO      3a GERAÇÃO                         4a GERAÇÃO
    Luz e Insolação             Vida           Petróleo                         Movimentos


	        Não se compreenderá a origem da vida estudando as diversas espécies de animais e vegetais
existentes atualmente, dissecando-os ou verificando o seu funcionamento. Muito menos estudando 
seus fósseis. Por essas vias torna-se um problema sem solução. É preciso fazê-lo dentro do contexto 
histórico/geológico, tendo em conta uma generalização:
         •	 Tudo o que existe atualmente sobre a superfície do globo é o produto de um processo 
            evolutivo, atualmente no  estágio  que conhecemos. Suas origens pertencem ao  passado 
            geológico (desde o resfriamento do globo), e a recuperação deste passado somente pode
            ser feita no plano estratigráfico.

                                               45
Petróleo e Ecologia: Uma Contestação à	Ciência	Ortodoxa

	        Em outras palavras, a vida como a conhecemos é um acidente nascido de uma conjunção de
fatores determinados e coincidentes neste ponto do cosmo, que obedece às leis gerais da sedimenta-
ção, e que serão chamados de Fatores Vitais.
	        Os fatores vitais são cinco, todos equilibrados e com o mesmo grau de importância que con-
dicionam a vida na face do globo. São os seguintes:
         •	 A massa dos três corpos que formam o sistema Sol/Terra/Lua;
         •	 As distâncias existentes entre os três corpos;
         •	 O ângulo de inclinação do eixo de rotação da Terra sobre a Eclíptica;
         •	 As velocidades dos dois principais movimentos da Terra (rotação e translação);
         •	 A composição química da atmosfera do planeta

	        A reunião e o equilíbrio desses cinco fatores é que originaram, sustentaram e sustentam, até
hoje, a vida na Terra. O desequilíbrio de qualquer um, determina a extinção das espécies e, ao mesmo 
tempo, a criação de novas.
	        Os quatro primeiros variam muito lentamente em relação a duração da vida humana. Por
isso, e para efeitos didáticos serão considerados fixos. Vejamos.
	        A massa do  sistema varia com a emissão  de energia. A Lua não irradia qualquer tipo  de
energia e sua massa é fixa; a Terra irradia pouco calor e pouca luz durante terremotos e erupções vul-
cânicas e perde massa insignificante. A alteração mais acentuada verifica-se no Sol. Ele perde massa,
irradiando-a em forma de luz, mas é também pouca massa frente ao tamanho da massa da estrela.
Isso altera paulatinamente a gravidade do sistema, mas não dá para ser notado pelos humanos. Isto 
quer dizer que, a cada momento a gravidade fica menor, ou, o campo de gravidade do Sol diminui.
Para que o sistema se mantenha equilibrado, há um aumento da distância Sol/Terra, aumentando o 
raio médio da elipse e o tempo da translação. A inclinação do eixo da Terra relativo ao pólo celestial 
muda todos os dias segundo a precessão, mas também não dá para notar efeitos. Um ciclo completo 
da precessão se faz em 25.800 anos.
	        A mudança do eixo da Terra em relação ao Sol é perceptível e é o responsável pela sucessão 
das estações do ano, que por sua vez, é um efeito do movimento de translação. A rotação é o mais
evidente dos fatores vitais e é o responsável pelos dias e noites.
	        Neste estudo, a composição química da atmosfera é considerada o fator mais importante dos
cinco mencionados, pois é aí que se dá a origem da vida.
	        A existência desses fatores deu origem à vida (gênese), governam a sua continuidade (preser-
vação das espécies), determinam as modificações sofridas pelos seres vivos (evolução) e finalmente
determinam sua extinção (desaparecimento da superfície).

                              A Origem da Vida e do Petróleo 
	       Para entender-se perfeitamente a origem da vida e sua relação com o petróleo têm de consi-
derá-la dentro da trajetória histórica da Terra, e concebê-la como parte da energia irradiada pelo Sol 
aqui fixada. Além disso, ter em mente um princípio básico da Geologia: todas as coisas ou objetos
existentes no campo da Terra sedimentam devido à gravidade exercida pela massa do planeta. De
modo geral a sedimentação é um fenômeno visível ou observável. A sedimentação da atmosfera é
invisível, mas perceptível pelos seus efeitos.
	       Hidrocarbonetos são os compostos de carbono, oxigênio e hidrogênio. Petróleo são  com-
postos de carbono que incluem os hidrocarbonetos. Assim, as coisas ou materiais que contenham
carbono em forma originalmente viva (portadores de energia do Sol e por isso dotados de atributos de
crescimento e reprodução), pertencem ao mundo orgânico, a menor parte dos componentes formado-

                                                   46
Petróleo Inextinguív

res da superfície da Terra. Devido à propriedade de catenação dos átomos de carbono, de se ligarem
em presença da energia radiante do Sol, completando suas valências com átomos dos outros gases há
o crescimento dessas moléculas e tem como conseqüência o crescimento da sua massa, que sob a gra-
vidade terrestre são atraídas para a superfície do planeta. Dissemos acima é um fenômeno invisível. É
a primeira fase ou o início da sedimentação da atmosfera. Precipitam-se incontáveis moléculas de hi-
drocarbonetos estruturados em fórmulas químicas variadas, todas portadoras de energia solar. Caem
aleatoriamente em todas as latitudes e longitudes do globo, ou seja, sobre mares e continentes, vales
e montanhas, nas regiões polares e equatoriais, desde que a sedimentação ou a queda, é governada
somente pela gravidade da Terra. A maior parte desses compostos orgânicos “morre” por inadaptação 
ao habitat, formando os primitivos petróleos. Note-se: o petróleo começa a se formar desde o início 
da existência do globo e das condições mínimas para a existência da vida. Morrem muitas espécies,
mas muitas outras sobrevivem, fixam-se em algum ambiente (continental ou marinho) e iniciam uma
segunda fase: a adaptação ao meio e a procura de alimento para crescer e multiplicar-se. Este me-
canismo da origem da vida acarreta um fenômeno importante para o globo: há um empobrecimento 
da atmosfera pela sedimentação de um dos seus componentes originais, o que afeta os habitantes da
superfície. Em compensação a atmosfera se enriquece proporcionalmente de oxigênio.
	        Os vegetais, que foram os primeiros seres da superfície, já impregnados com energia solar,
precisam adaptar-se ao novo ambiente, alimentar-se para crescimento e proliferar para conservar a
espécie.
	        Os vegetais, já agora abundantes, capturam através da fotossíntese o CO2 da atmosfera trans-
formando-o em energia química, sob a energia da luz solar e a cor verde dos mesmos.Assim fica
garantida a alimentação dos vegetais, sem movimentos, isto é, sem trabalho.
	        Este esquema é um sumário do fenômeno da fotossíntese total, o qual é mais complexo. Há
de fato dois estágios bem diferentes. O primeiro estágio é o chamado light stage, quando o vegetal 
captura o gás carbônico da atmosfera, o qual depende inteiramente da luz solar, sendo um fenômeno 
fotoquímico. O outro estágio é chamado de dark stage, o qual não depende mais da luz, mas do con-
trole de enzimas ou catalisadores orgânicos.
	        Dentro da sintetização, para fins geológicos, diz-se que a fotólise da água resulta em hidro-
gênio, elétrons e oxigênio. Através de reações mais complexas o carbono e o hidrogênio da água são 
fixados formando açúcares, com energia solar embutida e o oxigênio é exalado para a atmosfera. A
água é regenerada voltando a circular nos tecidos vegetais. A clorofila é o catalisador do processo.
	        Como se observa, dentro da complexidade do fenômeno, ele é simples. Consiste na faculda-
de que tem os vegetais de, em presença da luz, capturar o carbono do ar e o hidrogênio da água do 
solo e transformá-los em tecidos ou compostos ricos em energia do Sol. É a maneira dos vegetais se
alimentarem para crescer, obedecendo outra lei: todo corpo que recebe energia cresce em tamanho,
que é a explicação para o crescimento em volume dos objetos orgânicos.
	        A alimentação dos vegetais desencadeia um novo fenômeno. Ao tempo em que se alimen-
tam através da fotossíntese, os vegetais oxidam a água, liberando oxigênio para a atmosfera. Passa a
existir um segundo fator modificante da atmosfera: a presença de oxigênio na camada gasosa da
Terra.
	        O balanço geral do fenômeno é: a água, a luz solar e o CO2 garantem a alimentação dos ve-
getais na superfície liberando constantemente o oxigênio das moléculas da água. Daí por diante este
processo tornou-se corriqueiro e permanente: diminui a quantidade do CO2 da atmosfera, aumentan-
do o índice de oxigênio, donde se deduz que ao princípio dos tempos, os índices eram invertidos.
Esse fenômeno acarreta dois fatos novos sobre a vida na superfície do planeta:
         •	 o aparecimento de uma segunda categoria de seres orgânicos, os animais, que respiram
            oxigênio (exalado pelos vegetais) e exalam gás carbônico para alimentar os vegetais.

                                               47
Petróleo e Ecologia: Uma Contestação à	Ciência	Ortodoxa

         •	 a morte inexorável, pelo envelhecimento de todos os seres de origem orgânica através da
            oxidação.
	        O envelhecimento é um processo de combustão vagaroso frente ao oxigênio. O mesmo gás
sem o qual os animais não podem viver leva-os à morte ao fim de um processo lento sob o ponto 
de vista humano, rapidíssimo sob o ponto de vista geológico. Observar então que o difícil não é o 
aparecimento da vida, mas a sua adaptação e manutenção nos ambientes da superfície do globo. O
processo da criação da vida, depois de iniciado, jamais foi interrompido e continua a se desenvolver
na Terra, em todos os quadrantes e ambientes.
	        A adaptação continua a ser difícil devido à concorrência entre os seres e as constantes modi-
ficações do meio em que vivem. Para a adaptação, o melhor hospedeiro é o corpo de outro ser vivente
onde a temperatura e alimentação são favoráveis para garantir a vida. São os parasitos, micróbios,
vírus, atualmente muito familiares especialmente aos humanos, que originam as doenças.
	        Os animais, agora também presentes na superfície da Terra, mas incapazes de se alimentar
diretamente da energia do Sol, alimentam-se de vegetais e outros animais. Desenvolve-se sobre a
superfície da Terra abundante vida subaquática e subaérea em todos os recantos que favoreçam a
adaptação.
	        Não houve tronco único para as espécies com adaptação posterior às modificações ambien-
tais, como ensina o darwinismo. Ao contrário, foram muitos os troncos determinados pelas fórmulas
químicas originais e o meio onde sedimentaram. Assim podemos afirmar que, do ponto de vista sis-
temático, as espécies foram numerosas e apareceram em primeiro lugar, surgindo então as variações
que levaram aos gêneros, as ordens, subordens, filos, em mudanças adaptativas constantes.
	        Estas modificações foram então fixadas e transmitidas aos descendentes genética e vaga-
rosamente ou em mutações repentinas. Em resumo, há uma interação biunívoca constante entre o 
indivíduo e o seu meio ambiente, com finalidade de preservar a espécie (conservar a energia) por
adaptações (evolução), onde o meio em que a espécie se desenvolve é o condicionante das qualidades
individuais das espécies.
	        Daqui por diante o fenômeno da vida passa a desempenhar papel importante na modificação 
do meio ambiente geológico segundo a necessidade da alimentação, da proliferação e armazenamen-
to da energia. Ao morrerem, já como detritos providos de energia solar, animais e vegetais perdem a
identidade e são carregados para as bacias de sedimentação onde sofrem a segunda fase do processo 
da sedimentação junto com os detritos minerais, de modo geral em meio aquoso. Os minerais se re-
estruturam segundo as Leis da Sedimentação formando os reservatórios para o petróleo, no qual os
sedimentos orgânicos se transformarão em fase final, segundo processos físicos/químicos (tempera-
tura e pressão) da subsuperfície, ao longo do tempo.

                                      O Fim das Espécies
	        Especialmente sob os efeitos do oxigênio, os seres orgânicos envelhecem e morrem deixan-
do a troposfera e são transferidos para a subsuperfície da litosfera, onde se reúne a energia em estado 
fluido (petróleo).
	        À medida que a atmosfera empobrece de CO2 e enriquece de oxigênio, há necessidade de
adaptação dos seres da superfície às novas condições físicas/químicas, (função do tempo) as quais se
refletem na:

        •	 Menor pressão,
        •	 Aumento da insolação e
        •	 Aumento da temperatura da superfície do globo.

                                                    48
Petróleo Inextinguív


	       As espécies que conseguem adaptar-se prosseguem existindo, e as que não conseguem de-
saparecem de modo paulatino. É o mecanismo da extinção das espécies, mecanismo este que não 
depende de qualquer ação  das próprias espécies. Há três exceções a esta regra de extinção lenta.
Dizem respeito aos animais desaparecidos repentinamente, em três episódios definidos na evolução 
do globo durante:
        •	 A interrupção da sedimentação da Formação Beta ainda ao tempo do monocontinente que
           corresponde à primeira explosão do globo e o primeiro derrame basáltico.
        •	 O Big Bang havido no episódio da fragmentação continental, devido à alta intensidade
           sísmica e do vulcanismo resultante (o desaparecimento dos dinossauros não dependeu do 
           impacto de qualquer meteorito extraterrestre, idades glaciais, etc.).
        •	 A chegada da costa oeste do subcontinente americano do sul à linha de subducção litos-
           férica, com o levantamento da Cadeia dos Andes e a transformação de área sismicamente
           quieta, em área sismicamente ativa, com a orogenia andina, falhamentos, terremotos e
           vulcanismo.

	       Os efeitos dessas catástrofes, as maiores explosões havidas até hoje na superfície da Terra,
foram mais contundentes entre os animais de grande porte, como os dinossauros.
Fora desses três episódios (causas internas a Terra), a extinção é feita de acordo com as condições
atmosféricas (causas externas ao globo).
	       Quando o CO2 (alimento dos vegetais) acabar, consumido na fotossíntese, todas as espécies
vegetais desaparecerão  por falta de alimento. Os animais desaparecerão  em seguida pelo  mesmo 
motivo. Todos (animais e vegetais) estarão transformados em petróleo na subsuperfície, terminando 
aí o processo de sedimentação da atmosfera com o globo em fase desértica.

                               Conceito Geológico de Morte
	        A morte, o desaparecimento de entre os vivos, é uma etapa do processo evolutivo, ou seja, é
uma etapa da evolução do ciclo da energia ou ainda, uma continuação do processo da sedimentação 
da atmosfera.
	        Ela consiste na transformação da energia de forma sólida para a forma fluida. Na passagem
da energia de superfície para a de subsuperfície ou, finalmente, na passagem da energia de forma
individual transformada em energia amorfa/coletiva.
	        Mais uma vez a energia não se perde apenas se transforma. Muda de forma, de estado físico 
e de local geológico. Todos os seres orgânicos obedecem esta lei. Não há de fato a morte da energia,
mas uma passagem de um estado físico a outro. A morte, ou seja, a dissipação da energia de que são 
feitos os seres orgânicos só  se dá quando  esta energia, transformada em movimento, regenera os
componentes químicos para a atmosfera, reiniciando o ciclo.

	       Um parêntese.
	       A vida é um dom de deus, diz-se repetindo uma tradição religiosa. Desde priscas eras foi 
assunto tratado por religiosos e tornou-se por isso um assunto religioso, sem o ser. Os religiosos só 
aceitam a idéia da criação tanto do homem como da mulher e dos outros animais, feita por deus, no 
principio do mundo. Os animais, depois de nomeados por Adão, se mantiveram imutáveis, até hoje.
Mesmo a alguns cientistas religiosos a idéia parecia absurda. Deveria haver outra explicação. Na
busca da solução, até hoje, os pesquisadores do assunto estudam minuciosamente os próprios ani-
mais e plantas, evidentemente sem sucesso.


                                               49
Petróleo e Ecologia: Uma Contestação à	Ciência	Ortodoxa

	        Em 1859, surge a “Origin of  Species”, uma teoria sobre a origem da vida escrita por Darwin,
naturalista inglês. Só recentemente outros autores e cientistas se dedicaram ao assunto, distinguindo-
se entre eles Aleksander I. Oparin (1894-1980), bioquímico russo, que fez seus estudos sob a influên-
cia da revolução soviética, desconfiou que os hidrocarbonetos eram a base da vida, mas não conhecia
as estruturas da Terra e do Sol tomando-as erradamente, bem como não conhecia a origem da energia
e do petróleo. O problema político exerceu grande influência em seus estudos e desviou-o para a
determinação  de possíveis combinações de substancias orgânicas em meios químicos complexos,
observando diretamente as reações, supondo que no inicio da vida elas seriam as mesmas. Ele per-
deu-se no emaranhado político tentando demonstrar que o materialismo dialético poderia desvendar
o segredo da vida de maneira científica contra os proclamados pelas religiões. Evidentemente não o 
conseguiu.
	        As conclusões deste estudo são inovadoras:
         •	 A origem das espécies ou da vida é uma parte da evolução da Terra e do ciclo da energia
            criada pela gravidade do Sol segundo a combinação dos Fatores Vitais.
         •	 A evolução é a sucessão de formas biológicas determinadas pela gravidade terrestre se-
            gundo o fenômeno da sedimentação da atmosfera combinadas com o ecossistema existen-
            te na superfície do globo.
         •	 A morte é das pessoas. A energia, de que elas são formadas, muda de lugar no globo e
            transforma-se em petróleo nas condições da subsuperfície.

	       Em outras palavras:
        •	 Vida é uma fração da energia do Sol fixada nas ligações dos átomos de carbono ao serem
           formadas na atmosfera da Terra.
        •	 Evolução é a variação e sucessão das formas de vida aparecidas pela modificação lenta
           dos fatores vitais, especialmente da composição química da atmosfera.

	       A conclusão de que a vida é uma face da energia resultante do campo gravitacional do Sol 
gera uma série de conclusões secundárias importantes aos pesquisadores. A primeira diz respeito à
Astrofísica e as pesquisas que se realizam em seu nome:
        •	 Não adianta procurar habitantes em outros planetas pois eles não serão encontrados. Da
           mesma maneira os sinais de radio mandados ao espaço não serão respondidos.
        •	 Missões aos planetas, não passam de aventuras. A humanidade é escrava da Terra, pois só 
           aqui, exclusivamente aqui, ocorrem os fatores vitais anteriormente citados.
        •	 Buraco negro, branco e de minhoca, estrelas de nêutrons, superdensidades, super coliso-
           res, tempo negativo, fronteiras do universo, espaço curvo etc. fazem parte do folclore de
           calculista, suas fórmulas mágicas e muita especulação sobre coisas desconhecidas e nada
           disso importa aos animais que povoam a Terra, inclusive o homem.
        •	 O raciocínio que guia o pensamento até os chamados buracos negros e toda a seqüela dis-
           so decorrente está prejudicado por ser contraditório com o raciocínio geológico.
        •	 Medir a idade das estrelas, por qualquer meio, é apenas uma diversão semelhante a dos
           físicos a medir intensidade de terremotos, depois de acontecidos. Não tem a mínima im-
           portância para nada, especialmente para a economia.

	       A outra conclusão secundária diz respeito ao pensamento religioso:
        •	 A esperança de uma nova vida após a morte é uma esperança vã, pelo simples fato de não 
           existirem as almas, o céu e o inferno, os santos e os demônios e qualquer possibilidade
           de vida, além da que conhecemos. O que anima os seres com movimentos, capacidade de

                                                   50
Petróleo Inextinguív

           reprodução, sentimentos, inteligência e memória é a energia do Sol incluída nas ligações
           da matéria inicial da Terra.
        •	 Ao morrer, essa matéria continua viva (aparente contradição!), não em outro mundo, mas
           neste mesmo, apenas que em subsuperfície. Dissipa-se, finalmente, quando é queimada
           frente ao oxigênio do ar, tanto na atmosfera como nas câmaras de combustão dos motores
           a explosão.
        •	 A “alma” dos homens é a mesma de qualquer outro animal (insetos, aves, peixes, etc.): é
           a energia solar circulante nas células que compõe os corpos destes animais, até a “morte”.
           Notar que a energia permanece, apenas que em outra forma, e em outro local do planeta:
           a subsuperfície. Segue-se logicamente, que não há ressurreição e nem julgamento final 
           de ninguém.
        •	 O inicio da vida não foi no paraíso como diz a tradição religiosa, nem fomos colonizados
           por habitantes de outros planetas. Não viemos do espaço, nem a vida começou nos mares
           primitivos como rezam as tradições.

                       Consumo Mundial de Petróleo e Reservas
	        A humanidade só começou a usar petróleo como combustível das máquinas, há poucos anos,
depois da II Grande Guerra (1939-1945). Mesmo assim, somente meia dúzia de países o faz com
maior intensidade e só um deles, os Estados Unidos, tem população numerosa. Vários dos países que
sustentam a qualidade de vida do seu povo lastreada em consumo de petróleo são pouco populosos
e, só a soma dos seus consumos tem algum significado. Sob o ponto de vista geológico o consumo 
mundial é insignificante.
	        Presentemente, o consumo global situa-se ao redor dos 84 milhões de barris por dia, que
o imaginário popular aceita como número extraordinário. Geologicamente falando é uma pequena
quantidade, se comparada com os reservatórios geológicos da Terra. Vejamos o que são os números
que definem grandezas geológicas. Por exemplo: se para representar a Terra escolhêssemos uma cir-
cunferência de cinco cm de raio, o Everest, a maior montanha do mundo, com seus mais de 8.000m
de altitude seria representada por um ponto de 0,00006m, ou seja, seis centésimos de mm. Geologi-
camente falando, não é possível representar a Terra e o monte Everest na mesma esfera. Em outras
palavras, o fantástico monte não tem tamanho significativo em relação ao globo. Nessa mesma linha
de raciocínio, os 50 km de espessura da crosta terrestre, seriam representados por uma linha de qua-
tro décimos milésimos (0,0004m) de espessura. Proporcionalmente, a casca de um ovo é muito mais
espessa do que a crosta terrestre em relação ao volume da Terra.
	        Esse tipo de raciocínio não é comum entre os cientistas de modo geral em virtude das escalas
de trabalho. Elas são totalmente diferentes das escalas em que trabalha o geólogo. Químicos, físicos,
matemáticos, geógrafos, farmacêuticos, arquitetos, etc, trabalham nas chamadas escalas humanas, ou 
seja, pequenas grandezas. O laboratório do geólogo é o campo, sem fronteiras geográficas, incluindo 
o mar e isso faz a diferença.

	       Voltemos ao raciocínio sobre petróleo.
	       Veja-se no Quadro I a idade e produção de campos de petróleo nos EUA.
	       O que se observa é a existência de campos de petróleo nos Estados Unidos que produzem
há mais de 100 anos e outros perto dessa idade. Mostra-se com isso como são os tamanhos dos re-
servatórios geológicos. Lembrar ainda que, devido à técnica empregada naquele tempo, grande parte
desse petróleo, provavelmente a maior parte, fica presa aos poros da rocha do reservatório. Observar
no quadro que o campo de East Texas, sozinho, poderia sustentar o consumo do Brasil, durante pelo 

                                               51
Petróleo e Ecologia: Uma Contestação à	Ciência	Ortodoxa

menos, mais de cinco anos com sua produção até 1966.


        Quadro I - Idade e produção de campos de petróleo nos EUA
                                         SÉCULO XIX
                                                                            PRODUZIU ATÉ
         CAMPO               DESCOBERTO EM              IDADE (ANOS)
                                                                           1966(X 1000) BBL
       Bradford, Pa                  1875                    132                634.844
    Brea-Clinda, Calf.               1884                    117                309.180
     Salt Creek, Wyo.                1889                    112                441.585
    Coalinga East,Calf.              1890                    111                359.977
     Kern River, Calf.               1899                    102                427.303


                                          SÉCULO XX

         CAMPO               DESCOBERTO EM              IDADE(ANOS)        PRODUZIU ATÉ
                                                                            1966(X 1000) BBL
 Midway-Sunset, Calf.        1901                      100                996.210
 Buena Vista, Calf.          1910                      91                 539.980
 Cushing, Okla.              1912                      89                 430.955
 Sho-Vel-Tum, Okla.          1914                      87                 742.836
 Ventura, Calf.              1915                      86                 720.971
 Santa Fé, Calf.             1919                      82                 591.671
 Hungtington Beach, Calf.    1920                      81                 775.076
 Burbank, Okla.              1920                      81                 457.881
 Panhandle, Tex.             1921                      80                 1.158.314
 Long Beach, Calf.           1921                      80                 851.882
 Smackover, Ark.             1922                      79                 488.835
 Yates, Tex.                 1926                      75                 503.414
 Oklahoma City, Okla.        1928                      73                 729.802
 Kettleman North Dome.       1928                      73                 444.378
 East Texas, Tex.            1930                      71                 3.711.749
 Conroe, Tex.                1931                      70                 429.991
 Wilmington, Calf.           1932                      69                 1.098.767
 Rangely, Col.               1933                      68                 329.930
 Goldsmith, Tex.             1934                      67                 386.202
 Hasting, Tex.               1934                      67                 365.074

Fonte: Brantly, J.E. “History of Oil Well Drilling” 1971, p.1478 - 1483




                                                  52
Petróleo Inextinguív

	        A teoria antiga, ainda constante em livros e enciclopédias, de que o petróleo tem origem nos
plânctons, traz a idéia de que a quantidade de petróleo em subsuperfície é de fato limitada, mas a
teoria é absolutamente desatualizada e falsa. O plâncton também se transforma em petróleo (porque
matéria orgânica), mas em parte proporcionalmente ínfima. A matéria prima do petróleo já referido 
anteriormente, é o lixo da natureza, inclusive o humano e o planctônico, que se transforma na subsu-
perfície continuamente. Não existem meios nem modos de poder estancar o processo em andamento,
desde o tempo mais remoto.
	        Durante a maior parte do tempo geológico a natureza passou gerando e armazenando petró-
leo em subsuperfície, o qual, só agora, está sendo consumido.
	        Tal raciocínio mostra que a quantidade de petróleo na Terra, não somente é muito grande,
mas é também crescente e cumulativa (Fig. 2.2).
	        Disso se depreende que não é o petróleo que se acaba. É a matéria prima do petróleo que está
chegando ao fim: o CO2
	        O aparecimento da raça humana se dá nos últimos momentos do último período do tempo 
geológico, e a invenção dos motores movidos a petróleo só aconteceu muito recentemente no final 
do século XX, e o uso do petróleo como combustível do atual nível de civilização aconteceu nos úl-
timos 70 anos. O uso do petróleo é que freou o processo degenerativo da atmosfera terrestre, ficando 
postergada o fim da vida na Terra.
	        Uma modificação na Lei de Lavoisier: na natureza nada se perde e nada se cria sob o ponto 
de vista mineral, mas continua a se criar e aumentar o reino orgânico (animais e vegetais).
	        Em suma, a quantidade de petróleo em subsuperfície é inesgotável, especialmente pelo uso 
humano. As evidências desse fato são os reservatórios mais conhecidos da humanidade, dos quais
são consumidos, hoje, 84 milhões de barris de petróleo por dia, sem perspectiva de queda na produ-
ção. E continuamos a achar cada dia mais petróleo.




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Petróleo Inextinguível: Evidências de sua Origem Contínua

  • 1. Petróleo Inextinguív Petróleo Inextinguível: Evidências Um dos conceitos antigos, repetidos a exaustão, é que dentro de poucos anos o petróleo vai se acabar e que temos de providenciar novas formas de energia para substituí-lo. Fora, compreensivelmente, das partes interessadas em vender outro tipo de combustível, como por exemplo, os fabricantes de álcool para motores, fabricantes de usinas atômicas e/ou desco- nhecedores do assunto, não há qualquer possibilidade do petróleo ser extinto na face da Terra. Petróleo é resultado de um processo geológico ativo desde que o planeta se resfriou, o qual continua funcionando da mesma maneira até hoje e continuará adiante. O que vamos relatar em seguida é resultado do raciocínio estratigráfico da Evolução Históri- ca da Terra na qual se encaixa o processo da gênese do petróleo. Afirmamos que petróleo e a vida são fácies diferentes de fenômenos da mesma origem. Por isso, falar-se em origem do petróleo, é falar-se, também, na origem da vida. Ambos são estágios do mesmo ciclo, o Ciclo da Energia. Conceito Geológico de Vida A vida (animal e/ou vegetal) é a energia do Sol fixada na Terra. É um fenômeno resultante da combinação dos chamados fatores vitais inerentes ao sistema planetário e particularmente à Terra e que pode ser definido como: A sedimentação de uma parte dos gases da atmosfera, regida pela insolação. Estágios do Fluxo da Energia GRAVIDADE = ENERGIA RADIANTE ENERGIA DE ENERGIA DE ENERGIA DE ENERGIA DE 1a GERAÇÃO 2a GERAÇÃO 3a GERAÇÃO 4a GERAÇÃO Luz e Insolação Vida Petróleo Movimentos Não se compreenderá a origem da vida estudando as diversas espécies de animais e vegetais existentes atualmente, dissecando-os ou verificando o seu funcionamento. Muito menos estudando seus fósseis. Por essas vias torna-se um problema sem solução. É preciso fazê-lo dentro do contexto histórico/geológico, tendo em conta uma generalização: • Tudo o que existe atualmente sobre a superfície do globo é o produto de um processo evolutivo, atualmente no estágio que conhecemos. Suas origens pertencem ao passado geológico (desde o resfriamento do globo), e a recuperação deste passado somente pode ser feita no plano estratigráfico. 45
  • 2. Petróleo e Ecologia: Uma Contestação à Ciência Ortodoxa Em outras palavras, a vida como a conhecemos é um acidente nascido de uma conjunção de fatores determinados e coincidentes neste ponto do cosmo, que obedece às leis gerais da sedimenta- ção, e que serão chamados de Fatores Vitais. Os fatores vitais são cinco, todos equilibrados e com o mesmo grau de importância que con- dicionam a vida na face do globo. São os seguintes: • A massa dos três corpos que formam o sistema Sol/Terra/Lua; • As distâncias existentes entre os três corpos; • O ângulo de inclinação do eixo de rotação da Terra sobre a Eclíptica; • As velocidades dos dois principais movimentos da Terra (rotação e translação); • A composição química da atmosfera do planeta A reunião e o equilíbrio desses cinco fatores é que originaram, sustentaram e sustentam, até hoje, a vida na Terra. O desequilíbrio de qualquer um, determina a extinção das espécies e, ao mesmo tempo, a criação de novas. Os quatro primeiros variam muito lentamente em relação a duração da vida humana. Por isso, e para efeitos didáticos serão considerados fixos. Vejamos. A massa do sistema varia com a emissão de energia. A Lua não irradia qualquer tipo de energia e sua massa é fixa; a Terra irradia pouco calor e pouca luz durante terremotos e erupções vul- cânicas e perde massa insignificante. A alteração mais acentuada verifica-se no Sol. Ele perde massa, irradiando-a em forma de luz, mas é também pouca massa frente ao tamanho da massa da estrela. Isso altera paulatinamente a gravidade do sistema, mas não dá para ser notado pelos humanos. Isto quer dizer que, a cada momento a gravidade fica menor, ou, o campo de gravidade do Sol diminui. Para que o sistema se mantenha equilibrado, há um aumento da distância Sol/Terra, aumentando o raio médio da elipse e o tempo da translação. A inclinação do eixo da Terra relativo ao pólo celestial muda todos os dias segundo a precessão, mas também não dá para notar efeitos. Um ciclo completo da precessão se faz em 25.800 anos. A mudança do eixo da Terra em relação ao Sol é perceptível e é o responsável pela sucessão das estações do ano, que por sua vez, é um efeito do movimento de translação. A rotação é o mais evidente dos fatores vitais e é o responsável pelos dias e noites. Neste estudo, a composição química da atmosfera é considerada o fator mais importante dos cinco mencionados, pois é aí que se dá a origem da vida. A existência desses fatores deu origem à vida (gênese), governam a sua continuidade (preser- vação das espécies), determinam as modificações sofridas pelos seres vivos (evolução) e finalmente determinam sua extinção (desaparecimento da superfície). A Origem da Vida e do Petróleo Para entender-se perfeitamente a origem da vida e sua relação com o petróleo têm de consi- derá-la dentro da trajetória histórica da Terra, e concebê-la como parte da energia irradiada pelo Sol aqui fixada. Além disso, ter em mente um princípio básico da Geologia: todas as coisas ou objetos existentes no campo da Terra sedimentam devido à gravidade exercida pela massa do planeta. De modo geral a sedimentação é um fenômeno visível ou observável. A sedimentação da atmosfera é invisível, mas perceptível pelos seus efeitos. Hidrocarbonetos são os compostos de carbono, oxigênio e hidrogênio. Petróleo são com- postos de carbono que incluem os hidrocarbonetos. Assim, as coisas ou materiais que contenham carbono em forma originalmente viva (portadores de energia do Sol e por isso dotados de atributos de crescimento e reprodução), pertencem ao mundo orgânico, a menor parte dos componentes formado- 46
  • 3. Petróleo Inextinguív res da superfície da Terra. Devido à propriedade de catenação dos átomos de carbono, de se ligarem em presença da energia radiante do Sol, completando suas valências com átomos dos outros gases há o crescimento dessas moléculas e tem como conseqüência o crescimento da sua massa, que sob a gra- vidade terrestre são atraídas para a superfície do planeta. Dissemos acima é um fenômeno invisível. É a primeira fase ou o início da sedimentação da atmosfera. Precipitam-se incontáveis moléculas de hi- drocarbonetos estruturados em fórmulas químicas variadas, todas portadoras de energia solar. Caem aleatoriamente em todas as latitudes e longitudes do globo, ou seja, sobre mares e continentes, vales e montanhas, nas regiões polares e equatoriais, desde que a sedimentação ou a queda, é governada somente pela gravidade da Terra. A maior parte desses compostos orgânicos “morre” por inadaptação ao habitat, formando os primitivos petróleos. Note-se: o petróleo começa a se formar desde o início da existência do globo e das condições mínimas para a existência da vida. Morrem muitas espécies, mas muitas outras sobrevivem, fixam-se em algum ambiente (continental ou marinho) e iniciam uma segunda fase: a adaptação ao meio e a procura de alimento para crescer e multiplicar-se. Este me- canismo da origem da vida acarreta um fenômeno importante para o globo: há um empobrecimento da atmosfera pela sedimentação de um dos seus componentes originais, o que afeta os habitantes da superfície. Em compensação a atmosfera se enriquece proporcionalmente de oxigênio. Os vegetais, que foram os primeiros seres da superfície, já impregnados com energia solar, precisam adaptar-se ao novo ambiente, alimentar-se para crescimento e proliferar para conservar a espécie. Os vegetais, já agora abundantes, capturam através da fotossíntese o CO2 da atmosfera trans- formando-o em energia química, sob a energia da luz solar e a cor verde dos mesmos.Assim fica garantida a alimentação dos vegetais, sem movimentos, isto é, sem trabalho. Este esquema é um sumário do fenômeno da fotossíntese total, o qual é mais complexo. Há de fato dois estágios bem diferentes. O primeiro estágio é o chamado light stage, quando o vegetal captura o gás carbônico da atmosfera, o qual depende inteiramente da luz solar, sendo um fenômeno fotoquímico. O outro estágio é chamado de dark stage, o qual não depende mais da luz, mas do con- trole de enzimas ou catalisadores orgânicos. Dentro da sintetização, para fins geológicos, diz-se que a fotólise da água resulta em hidro- gênio, elétrons e oxigênio. Através de reações mais complexas o carbono e o hidrogênio da água são fixados formando açúcares, com energia solar embutida e o oxigênio é exalado para a atmosfera. A água é regenerada voltando a circular nos tecidos vegetais. A clorofila é o catalisador do processo. Como se observa, dentro da complexidade do fenômeno, ele é simples. Consiste na faculda- de que tem os vegetais de, em presença da luz, capturar o carbono do ar e o hidrogênio da água do solo e transformá-los em tecidos ou compostos ricos em energia do Sol. É a maneira dos vegetais se alimentarem para crescer, obedecendo outra lei: todo corpo que recebe energia cresce em tamanho, que é a explicação para o crescimento em volume dos objetos orgânicos. A alimentação dos vegetais desencadeia um novo fenômeno. Ao tempo em que se alimen- tam através da fotossíntese, os vegetais oxidam a água, liberando oxigênio para a atmosfera. Passa a existir um segundo fator modificante da atmosfera: a presença de oxigênio na camada gasosa da Terra. O balanço geral do fenômeno é: a água, a luz solar e o CO2 garantem a alimentação dos ve- getais na superfície liberando constantemente o oxigênio das moléculas da água. Daí por diante este processo tornou-se corriqueiro e permanente: diminui a quantidade do CO2 da atmosfera, aumentan- do o índice de oxigênio, donde se deduz que ao princípio dos tempos, os índices eram invertidos. Esse fenômeno acarreta dois fatos novos sobre a vida na superfície do planeta: • o aparecimento de uma segunda categoria de seres orgânicos, os animais, que respiram oxigênio (exalado pelos vegetais) e exalam gás carbônico para alimentar os vegetais. 47
  • 4. Petróleo e Ecologia: Uma Contestação à Ciência Ortodoxa • a morte inexorável, pelo envelhecimento de todos os seres de origem orgânica através da oxidação. O envelhecimento é um processo de combustão vagaroso frente ao oxigênio. O mesmo gás sem o qual os animais não podem viver leva-os à morte ao fim de um processo lento sob o ponto de vista humano, rapidíssimo sob o ponto de vista geológico. Observar então que o difícil não é o aparecimento da vida, mas a sua adaptação e manutenção nos ambientes da superfície do globo. O processo da criação da vida, depois de iniciado, jamais foi interrompido e continua a se desenvolver na Terra, em todos os quadrantes e ambientes. A adaptação continua a ser difícil devido à concorrência entre os seres e as constantes modi- ficações do meio em que vivem. Para a adaptação, o melhor hospedeiro é o corpo de outro ser vivente onde a temperatura e alimentação são favoráveis para garantir a vida. São os parasitos, micróbios, vírus, atualmente muito familiares especialmente aos humanos, que originam as doenças. Os animais, agora também presentes na superfície da Terra, mas incapazes de se alimentar diretamente da energia do Sol, alimentam-se de vegetais e outros animais. Desenvolve-se sobre a superfície da Terra abundante vida subaquática e subaérea em todos os recantos que favoreçam a adaptação. Não houve tronco único para as espécies com adaptação posterior às modificações ambien- tais, como ensina o darwinismo. Ao contrário, foram muitos os troncos determinados pelas fórmulas químicas originais e o meio onde sedimentaram. Assim podemos afirmar que, do ponto de vista sis- temático, as espécies foram numerosas e apareceram em primeiro lugar, surgindo então as variações que levaram aos gêneros, as ordens, subordens, filos, em mudanças adaptativas constantes. Estas modificações foram então fixadas e transmitidas aos descendentes genética e vaga- rosamente ou em mutações repentinas. Em resumo, há uma interação biunívoca constante entre o indivíduo e o seu meio ambiente, com finalidade de preservar a espécie (conservar a energia) por adaptações (evolução), onde o meio em que a espécie se desenvolve é o condicionante das qualidades individuais das espécies. Daqui por diante o fenômeno da vida passa a desempenhar papel importante na modificação do meio ambiente geológico segundo a necessidade da alimentação, da proliferação e armazenamen- to da energia. Ao morrerem, já como detritos providos de energia solar, animais e vegetais perdem a identidade e são carregados para as bacias de sedimentação onde sofrem a segunda fase do processo da sedimentação junto com os detritos minerais, de modo geral em meio aquoso. Os minerais se re- estruturam segundo as Leis da Sedimentação formando os reservatórios para o petróleo, no qual os sedimentos orgânicos se transformarão em fase final, segundo processos físicos/químicos (tempera- tura e pressão) da subsuperfície, ao longo do tempo. O Fim das Espécies Especialmente sob os efeitos do oxigênio, os seres orgânicos envelhecem e morrem deixan- do a troposfera e são transferidos para a subsuperfície da litosfera, onde se reúne a energia em estado fluido (petróleo). À medida que a atmosfera empobrece de CO2 e enriquece de oxigênio, há necessidade de adaptação dos seres da superfície às novas condições físicas/químicas, (função do tempo) as quais se refletem na: • Menor pressão, • Aumento da insolação e • Aumento da temperatura da superfície do globo. 48
  • 5. Petróleo Inextinguív As espécies que conseguem adaptar-se prosseguem existindo, e as que não conseguem de- saparecem de modo paulatino. É o mecanismo da extinção das espécies, mecanismo este que não depende de qualquer ação das próprias espécies. Há três exceções a esta regra de extinção lenta. Dizem respeito aos animais desaparecidos repentinamente, em três episódios definidos na evolução do globo durante: • A interrupção da sedimentação da Formação Beta ainda ao tempo do monocontinente que corresponde à primeira explosão do globo e o primeiro derrame basáltico. • O Big Bang havido no episódio da fragmentação continental, devido à alta intensidade sísmica e do vulcanismo resultante (o desaparecimento dos dinossauros não dependeu do impacto de qualquer meteorito extraterrestre, idades glaciais, etc.). • A chegada da costa oeste do subcontinente americano do sul à linha de subducção litos- férica, com o levantamento da Cadeia dos Andes e a transformação de área sismicamente quieta, em área sismicamente ativa, com a orogenia andina, falhamentos, terremotos e vulcanismo. Os efeitos dessas catástrofes, as maiores explosões havidas até hoje na superfície da Terra, foram mais contundentes entre os animais de grande porte, como os dinossauros. Fora desses três episódios (causas internas a Terra), a extinção é feita de acordo com as condições atmosféricas (causas externas ao globo). Quando o CO2 (alimento dos vegetais) acabar, consumido na fotossíntese, todas as espécies vegetais desaparecerão por falta de alimento. Os animais desaparecerão em seguida pelo mesmo motivo. Todos (animais e vegetais) estarão transformados em petróleo na subsuperfície, terminando aí o processo de sedimentação da atmosfera com o globo em fase desértica. Conceito Geológico de Morte A morte, o desaparecimento de entre os vivos, é uma etapa do processo evolutivo, ou seja, é uma etapa da evolução do ciclo da energia ou ainda, uma continuação do processo da sedimentação da atmosfera. Ela consiste na transformação da energia de forma sólida para a forma fluida. Na passagem da energia de superfície para a de subsuperfície ou, finalmente, na passagem da energia de forma individual transformada em energia amorfa/coletiva. Mais uma vez a energia não se perde apenas se transforma. Muda de forma, de estado físico e de local geológico. Todos os seres orgânicos obedecem esta lei. Não há de fato a morte da energia, mas uma passagem de um estado físico a outro. A morte, ou seja, a dissipação da energia de que são feitos os seres orgânicos só se dá quando esta energia, transformada em movimento, regenera os componentes químicos para a atmosfera, reiniciando o ciclo. Um parêntese. A vida é um dom de deus, diz-se repetindo uma tradição religiosa. Desde priscas eras foi assunto tratado por religiosos e tornou-se por isso um assunto religioso, sem o ser. Os religiosos só aceitam a idéia da criação tanto do homem como da mulher e dos outros animais, feita por deus, no principio do mundo. Os animais, depois de nomeados por Adão, se mantiveram imutáveis, até hoje. Mesmo a alguns cientistas religiosos a idéia parecia absurda. Deveria haver outra explicação. Na busca da solução, até hoje, os pesquisadores do assunto estudam minuciosamente os próprios ani- mais e plantas, evidentemente sem sucesso. 49
  • 6. Petróleo e Ecologia: Uma Contestação à Ciência Ortodoxa Em 1859, surge a “Origin of Species”, uma teoria sobre a origem da vida escrita por Darwin, naturalista inglês. Só recentemente outros autores e cientistas se dedicaram ao assunto, distinguindo- se entre eles Aleksander I. Oparin (1894-1980), bioquímico russo, que fez seus estudos sob a influên- cia da revolução soviética, desconfiou que os hidrocarbonetos eram a base da vida, mas não conhecia as estruturas da Terra e do Sol tomando-as erradamente, bem como não conhecia a origem da energia e do petróleo. O problema político exerceu grande influência em seus estudos e desviou-o para a determinação de possíveis combinações de substancias orgânicas em meios químicos complexos, observando diretamente as reações, supondo que no inicio da vida elas seriam as mesmas. Ele per- deu-se no emaranhado político tentando demonstrar que o materialismo dialético poderia desvendar o segredo da vida de maneira científica contra os proclamados pelas religiões. Evidentemente não o conseguiu. As conclusões deste estudo são inovadoras: • A origem das espécies ou da vida é uma parte da evolução da Terra e do ciclo da energia criada pela gravidade do Sol segundo a combinação dos Fatores Vitais. • A evolução é a sucessão de formas biológicas determinadas pela gravidade terrestre se- gundo o fenômeno da sedimentação da atmosfera combinadas com o ecossistema existen- te na superfície do globo. • A morte é das pessoas. A energia, de que elas são formadas, muda de lugar no globo e transforma-se em petróleo nas condições da subsuperfície. Em outras palavras: • Vida é uma fração da energia do Sol fixada nas ligações dos átomos de carbono ao serem formadas na atmosfera da Terra. • Evolução é a variação e sucessão das formas de vida aparecidas pela modificação lenta dos fatores vitais, especialmente da composição química da atmosfera. A conclusão de que a vida é uma face da energia resultante do campo gravitacional do Sol gera uma série de conclusões secundárias importantes aos pesquisadores. A primeira diz respeito à Astrofísica e as pesquisas que se realizam em seu nome: • Não adianta procurar habitantes em outros planetas pois eles não serão encontrados. Da mesma maneira os sinais de radio mandados ao espaço não serão respondidos. • Missões aos planetas, não passam de aventuras. A humanidade é escrava da Terra, pois só aqui, exclusivamente aqui, ocorrem os fatores vitais anteriormente citados. • Buraco negro, branco e de minhoca, estrelas de nêutrons, superdensidades, super coliso- res, tempo negativo, fronteiras do universo, espaço curvo etc. fazem parte do folclore de calculista, suas fórmulas mágicas e muita especulação sobre coisas desconhecidas e nada disso importa aos animais que povoam a Terra, inclusive o homem. • O raciocínio que guia o pensamento até os chamados buracos negros e toda a seqüela dis- so decorrente está prejudicado por ser contraditório com o raciocínio geológico. • Medir a idade das estrelas, por qualquer meio, é apenas uma diversão semelhante a dos físicos a medir intensidade de terremotos, depois de acontecidos. Não tem a mínima im- portância para nada, especialmente para a economia. A outra conclusão secundária diz respeito ao pensamento religioso: • A esperança de uma nova vida após a morte é uma esperança vã, pelo simples fato de não existirem as almas, o céu e o inferno, os santos e os demônios e qualquer possibilidade de vida, além da que conhecemos. O que anima os seres com movimentos, capacidade de 50
  • 7. Petróleo Inextinguív reprodução, sentimentos, inteligência e memória é a energia do Sol incluída nas ligações da matéria inicial da Terra. • Ao morrer, essa matéria continua viva (aparente contradição!), não em outro mundo, mas neste mesmo, apenas que em subsuperfície. Dissipa-se, finalmente, quando é queimada frente ao oxigênio do ar, tanto na atmosfera como nas câmaras de combustão dos motores a explosão. • A “alma” dos homens é a mesma de qualquer outro animal (insetos, aves, peixes, etc.): é a energia solar circulante nas células que compõe os corpos destes animais, até a “morte”. Notar que a energia permanece, apenas que em outra forma, e em outro local do planeta: a subsuperfície. Segue-se logicamente, que não há ressurreição e nem julgamento final de ninguém. • O inicio da vida não foi no paraíso como diz a tradição religiosa, nem fomos colonizados por habitantes de outros planetas. Não viemos do espaço, nem a vida começou nos mares primitivos como rezam as tradições. Consumo Mundial de Petróleo e Reservas A humanidade só começou a usar petróleo como combustível das máquinas, há poucos anos, depois da II Grande Guerra (1939-1945). Mesmo assim, somente meia dúzia de países o faz com maior intensidade e só um deles, os Estados Unidos, tem população numerosa. Vários dos países que sustentam a qualidade de vida do seu povo lastreada em consumo de petróleo são pouco populosos e, só a soma dos seus consumos tem algum significado. Sob o ponto de vista geológico o consumo mundial é insignificante. Presentemente, o consumo global situa-se ao redor dos 84 milhões de barris por dia, que o imaginário popular aceita como número extraordinário. Geologicamente falando é uma pequena quantidade, se comparada com os reservatórios geológicos da Terra. Vejamos o que são os números que definem grandezas geológicas. Por exemplo: se para representar a Terra escolhêssemos uma cir- cunferência de cinco cm de raio, o Everest, a maior montanha do mundo, com seus mais de 8.000m de altitude seria representada por um ponto de 0,00006m, ou seja, seis centésimos de mm. Geologi- camente falando, não é possível representar a Terra e o monte Everest na mesma esfera. Em outras palavras, o fantástico monte não tem tamanho significativo em relação ao globo. Nessa mesma linha de raciocínio, os 50 km de espessura da crosta terrestre, seriam representados por uma linha de qua- tro décimos milésimos (0,0004m) de espessura. Proporcionalmente, a casca de um ovo é muito mais espessa do que a crosta terrestre em relação ao volume da Terra. Esse tipo de raciocínio não é comum entre os cientistas de modo geral em virtude das escalas de trabalho. Elas são totalmente diferentes das escalas em que trabalha o geólogo. Químicos, físicos, matemáticos, geógrafos, farmacêuticos, arquitetos, etc, trabalham nas chamadas escalas humanas, ou seja, pequenas grandezas. O laboratório do geólogo é o campo, sem fronteiras geográficas, incluindo o mar e isso faz a diferença. Voltemos ao raciocínio sobre petróleo. Veja-se no Quadro I a idade e produção de campos de petróleo nos EUA. O que se observa é a existência de campos de petróleo nos Estados Unidos que produzem há mais de 100 anos e outros perto dessa idade. Mostra-se com isso como são os tamanhos dos re- servatórios geológicos. Lembrar ainda que, devido à técnica empregada naquele tempo, grande parte desse petróleo, provavelmente a maior parte, fica presa aos poros da rocha do reservatório. Observar no quadro que o campo de East Texas, sozinho, poderia sustentar o consumo do Brasil, durante pelo 51
  • 8. Petróleo e Ecologia: Uma Contestação à Ciência Ortodoxa menos, mais de cinco anos com sua produção até 1966. Quadro I - Idade e produção de campos de petróleo nos EUA SÉCULO XIX PRODUZIU ATÉ CAMPO DESCOBERTO EM IDADE (ANOS) 1966(X 1000) BBL Bradford, Pa 1875 132 634.844 Brea-Clinda, Calf. 1884 117 309.180 Salt Creek, Wyo. 1889 112 441.585 Coalinga East,Calf. 1890 111 359.977 Kern River, Calf. 1899 102 427.303 SÉCULO XX CAMPO DESCOBERTO EM IDADE(ANOS) PRODUZIU ATÉ 1966(X 1000) BBL Midway-Sunset, Calf. 1901 100 996.210 Buena Vista, Calf. 1910 91 539.980 Cushing, Okla. 1912 89 430.955 Sho-Vel-Tum, Okla. 1914 87 742.836 Ventura, Calf. 1915 86 720.971 Santa Fé, Calf. 1919 82 591.671 Hungtington Beach, Calf. 1920 81 775.076 Burbank, Okla. 1920 81 457.881 Panhandle, Tex. 1921 80 1.158.314 Long Beach, Calf. 1921 80 851.882 Smackover, Ark. 1922 79 488.835 Yates, Tex. 1926 75 503.414 Oklahoma City, Okla. 1928 73 729.802 Kettleman North Dome. 1928 73 444.378 East Texas, Tex. 1930 71 3.711.749 Conroe, Tex. 1931 70 429.991 Wilmington, Calf. 1932 69 1.098.767 Rangely, Col. 1933 68 329.930 Goldsmith, Tex. 1934 67 386.202 Hasting, Tex. 1934 67 365.074 Fonte: Brantly, J.E. “History of Oil Well Drilling” 1971, p.1478 - 1483 52
  • 9. Petróleo Inextinguív A teoria antiga, ainda constante em livros e enciclopédias, de que o petróleo tem origem nos plânctons, traz a idéia de que a quantidade de petróleo em subsuperfície é de fato limitada, mas a teoria é absolutamente desatualizada e falsa. O plâncton também se transforma em petróleo (porque matéria orgânica), mas em parte proporcionalmente ínfima. A matéria prima do petróleo já referido anteriormente, é o lixo da natureza, inclusive o humano e o planctônico, que se transforma na subsu- perfície continuamente. Não existem meios nem modos de poder estancar o processo em andamento, desde o tempo mais remoto. Durante a maior parte do tempo geológico a natureza passou gerando e armazenando petró- leo em subsuperfície, o qual, só agora, está sendo consumido. Tal raciocínio mostra que a quantidade de petróleo na Terra, não somente é muito grande, mas é também crescente e cumulativa (Fig. 2.2). Disso se depreende que não é o petróleo que se acaba. É a matéria prima do petróleo que está chegando ao fim: o CO2 O aparecimento da raça humana se dá nos últimos momentos do último período do tempo geológico, e a invenção dos motores movidos a petróleo só aconteceu muito recentemente no final do século XX, e o uso do petróleo como combustível do atual nível de civilização aconteceu nos úl- timos 70 anos. O uso do petróleo é que freou o processo degenerativo da atmosfera terrestre, ficando postergada o fim da vida na Terra. Uma modificação na Lei de Lavoisier: na natureza nada se perde e nada se cria sob o ponto de vista mineral, mas continua a se criar e aumentar o reino orgânico (animais e vegetais). Em suma, a quantidade de petróleo em subsuperfície é inesgotável, especialmente pelo uso humano. As evidências desse fato são os reservatórios mais conhecidos da humanidade, dos quais são consumidos, hoje, 84 milhões de barris de petróleo por dia, sem perspectiva de queda na produ- ção. E continuamos a achar cada dia mais petróleo. 53