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Seminário Introdução à Otimização Convexa  Resolução de problemas utilizando CVX Guilherme Varela Barbosa Rodrigo Carneiro Brandão Rodrigo de Oliveira Matos
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Breve Histórico de Otimização 1939-1945:   A otimização teve início durante a 2 a   Guerra Mundial. 1947:   Início do interesse das indústrias na utilização das técnicas desenvolvidas na área militar, para auxiliar no planejamento e controle da produção. 1949:   George B. Dantzig  apresenta o Método Simplex para resolver problemas de otimização linear (equações e (ou) inequações lineares).
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Otimização Harrel  et al.  (2000)  define otimização como o processo de tentar diferentes combinações de valores para variáveis que podem ser controladas (variáveis independentes), buscando a combinação de valores que leva à saída mais desejada.    De acordo com Torga (2007),   a procura pela solução ótima pode ser conduzida manualmente ou automatizada com algoritmos especialmente designados para procurar a solução ótima sem executar a avaliação de todas as soluções possíveis.
Alguns métodos de otimização: ,[object Object],[object Object]
Programação Linear ,[object Object],[object Object]
Programação Linear 20 15 10 5 5  10 x y Figura 1:  Gráfico da função y = 2x Exemplo:   Função  y = 2x  ,  y = f(x)  ,  x =   Valores de 0 a 10 2 * X = Y 2 * 0 =  0 2 * 1 =  2 2 * 2 =  4 2 * 3 =  6 2 * 4 =  8 2 * 5 =  10 2 * 6 =  12 2 * 7 =  14 2 * 8 =  16 2 * 9 =  18 2 * 10 = 20
Programação Não-Linear ,[object Object],[object Object]
Programação Não-Linear Figura 2:  Gráfico da função y = X 2 Exemplo:   Função  y =  x 2   ,  y = f(x)  ,  x =   Valores de 0 a 10 X 2  = Y 0 2  =  0 1 2  =  1 2 2  =  4 3 2  =  9 4 2  =  16 5 2  = 25 6 2  = 36 7 2  = 49 8 2  = 64 9 2  = 81 10 2  = 100
De acordo com  Winston (2001),  para determinar se o problema de PNL possui solução ótima ou não, é necessário definir a função de concavidade e convexidade .  Programação Não-Linear
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Funções ,[object Object],[object Object],[object Object],Figura 3:  Função estritamente convexa   Figura 4:  Função convexa Fonte:  H. Hindi – A Tutorial on  Convex Optimization
São exemplos de funções convexas: Figura 5:  Função  convexa Figura 6:  Função  convexa
[object Object],[object Object],[object Object],Funções Figura 7:  Função estritamente côncava   Figura 8:  Função côncava Fonte:  H. Hindi – A Tutorial on  Convex Optimization
São exemplos de funções côncavas: Figura 9:  Função  côncava Figura 10:  Função  côncava
Funções ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Conjunto Convexo Um conjunto é convexo se, dados dois pontos X 1  e X 2  do conjunto, o segmento que os une também pertence ao conjunto. S =  {  x  |  x  =   x 1  + ( 1 –   )  x 2  ,  0   1 } Figura 11:  Conjunto Convexo  Figura 12:  Conjunto Não Convexo Fonte:  H. Hindi – A Tutorial on  Convex Optimization
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Otimização Convexa  - Formulação geral
Otimização convexa ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Otimização Convexa Evolução nas técnicas de Otimização Convexa visando obter os parâmetros para a formulação adequada:
Segundo  D.P. Bertrekas (1999) Se : Sujeito a   fi (x)  (convexas)    hi  (x) (afins) Os três primeiros problemas são eliminados Mesmo assim : A baixa taxa de convergência permanece como problema.
De acordo com  A. Nemirovskii (1994) , até o final dos anos 80 e 90, foi descoberto na antiga União Soviética e Estados Unidos que: Se: fi (x) (além de convexas)  fosse  baseada no método   de pontos interiores , o problema de  baixa taxa de  convergência seria evitado .
Otimização convexa Base matemática:
Otimização Quase Convexa
Otimização Quase Convexa  Figura 13:  Função quase convexa Fonte:  H. Hindi – A Tutorial on  Convex Optimization
Figura 14:  Função quase-convexa entre x e y Fonte:  H. Hindi – A Tutorial on  Convex Optimization . Otimização Quase Convexa
Quase Convexa - Diferen ç a Importante ,[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Problemas de Otimização Convexa  (Forma Padrão)  O problema encontra-se na forma padrão A inequação de restrição não é convexa Não. A equação de restrição não é afim
Problemas de Otimização Convexa  (Forma Padrão)
A interpretação geométrica para esse fato é apresentado na figura abaixo: Figura 15:  Interpretação geométrica para problema convexo Fonte:  S.P. Boyd  Convex Optimization   A região realizável  é mostrada na parte escura. Algumas curvas de nível da função objetivo são mostradas nas linhas pontilhadas. O ponto mostrado é ótimo. Figura 16:  Poliedro – Região Realizável Fonte:  S.P. Boyd  Convex Optimization
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Algoritmos de resolução geral ,[object Object],[object Object],[object Object]
Método de Pontos interiores ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Método de Pontos interiores ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Método de Newton para Problemas de Minimização com Restrições de Igualdade.
Funções de Barreira Logarítmica e Trajetória Central ,[object Object],[object Object],[object Object]
Funções de Barreira Logarítmica e Trajetória Central ,[object Object],[object Object]
Funções de Barreira Logarítmica e Trajetória Central ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Funções de Barreira Logarítmica e Trajetória Central ,[object Object],Figura 17 -  Interpretação geométrica para função de barreira logarítmica e trajetória central Fonte:  S.P. Boyd  Convex Optimization
Método da barreira
Funções auto-concordantes ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
O que é o CVX? ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
O que o CVX não é? ,[object Object],[object Object],[object Object]
Programação Convexa Disciplinada ,[object Object],[object Object]
Inicialização ,[object Object],[object Object],[object Object]
Panorama do conjunto de regras DCP ,[object Object],[object Object]
Conjunto de Regras DCP ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Restrições ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Funções ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Compondo Funções ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
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[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Arranjo de Antenas ,[object Object],[object Object],[object Object]
Arranjo de Antenas
Arranjo de Antenas
Ilustração do problema Figura 18  – A figura apresenta um arranjo linear de N antenas isotrópicas e uma onda harmônica plana incidindo de uma direção  Fonte:  S.P. Boyd  Convex Optimization
Ilustração do problema Figura 19  – A figura A apresenta o diagrama de irradiação para um arranjo de antenas cuja diretividade não é particularizada.  Fonte:  S. Boyd, H. Lebret , Antenna Array Pattern Synthesis via Convex Optimization
Ilustração do problema ,[object Object],[object Object]
Ilustração do problema Figura 21:  Diagrama de Irradiação para arranjo otimizado Fonte:  S. Boyd, H. Lebret , Antenna Array Pattern Synthesis via Convex Optimization A figura 21 apresenta o diagrama de irradiação do arranjo após o processo de otimização e o vetor peso w.
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
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Agradecimentos Agradecemos ao Prof. Dr. Dayan Adionel Guimarães (Inatel) pelo apoio e material disponibilizado; Ao Prof. Dr. Takaaki Ohishi (Unicamp) pela valiosa orientação e atenção; Ao Prof. Dr. Paulo Augusto Valente Ferreira (Unicamp) pela valiosa orientação e atenção.
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Referências Bibliográficas D.P. Bertrekas.  Nolinear Programming . Athena Scientific,1999 HARREL, Charles R.; GHOSH, Biman K.; BOWDEN, Royce.  Simulation Using ProModel .  New York, McGraw-Hill, 2000.  O.M Bucci, D. D’Elia, G. Mazzarella, and G. Panatiello, “Antenna pattern synthesis: A new approach,”Proc.IEEE, vol.82,pp.358-357, Mar. 1996. S.P. Boyd and L. Vandenberghe. Convex Optimization, Cambridge University Press, 2003. In press. Material avaible at www.stanford.edu/~boyd
TORGA, Bruno Lopes Mendes.  Modelagem, Simulação e Otimização em Sistemas Puxados de Manufatura . Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção). UNIFEI. Itajubá-MG. 2007. WINSTON, Wayne; ALBRIGHT, S. Christian.  Practical Management Science .  2nd, Duxbury Thomson Learning, 2001.  Y. Nesterov and A. Nemirovskii.  Interior-Point Polynomial Methods in Convex Programming . Society for Industrial and Applied Mathematics, 1994.

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Otimização convexa e cvx

  • 1. Seminário Introdução à Otimização Convexa Resolução de problemas utilizando CVX Guilherme Varela Barbosa Rodrigo Carneiro Brandão Rodrigo de Oliveira Matos
  • 2.
  • 3. Breve Histórico de Otimização 1939-1945: A otimização teve início durante a 2 a Guerra Mundial. 1947: Início do interesse das indústrias na utilização das técnicas desenvolvidas na área militar, para auxiliar no planejamento e controle da produção. 1949: George B. Dantzig apresenta o Método Simplex para resolver problemas de otimização linear (equações e (ou) inequações lineares).
  • 4.
  • 5. Otimização Harrel et al. (2000) define otimização como o processo de tentar diferentes combinações de valores para variáveis que podem ser controladas (variáveis independentes), buscando a combinação de valores que leva à saída mais desejada.   De acordo com Torga (2007), a procura pela solução ótima pode ser conduzida manualmente ou automatizada com algoritmos especialmente designados para procurar a solução ótima sem executar a avaliação de todas as soluções possíveis.
  • 6.
  • 7.
  • 8. Programação Linear 20 15 10 5 5 10 x y Figura 1: Gráfico da função y = 2x Exemplo: Função y = 2x , y = f(x) , x = Valores de 0 a 10 2 * X = Y 2 * 0 = 0 2 * 1 = 2 2 * 2 = 4 2 * 3 = 6 2 * 4 = 8 2 * 5 = 10 2 * 6 = 12 2 * 7 = 14 2 * 8 = 16 2 * 9 = 18 2 * 10 = 20
  • 9.
  • 10. Programação Não-Linear Figura 2: Gráfico da função y = X 2 Exemplo: Função y = x 2 , y = f(x) , x = Valores de 0 a 10 X 2 = Y 0 2 = 0 1 2 = 1 2 2 = 4 3 2 = 9 4 2 = 16 5 2 = 25 6 2 = 36 7 2 = 49 8 2 = 64 9 2 = 81 10 2 = 100
  • 11. De acordo com Winston (2001), para determinar se o problema de PNL possui solução ótima ou não, é necessário definir a função de concavidade e convexidade . Programação Não-Linear
  • 12.
  • 13.
  • 14. São exemplos de funções convexas: Figura 5: Função convexa Figura 6: Função convexa
  • 15.
  • 16. São exemplos de funções côncavas: Figura 9: Função côncava Figura 10: Função côncava
  • 17.
  • 18. Conjunto Convexo Um conjunto é convexo se, dados dois pontos X 1 e X 2 do conjunto, o segmento que os une também pertence ao conjunto. S = { x | x =  x 1 + ( 1 –  ) x 2 , 0  1 } Figura 11: Conjunto Convexo Figura 12: Conjunto Não Convexo Fonte: H. Hindi – A Tutorial on Convex Optimization
  • 19.
  • 20. Otimização Convexa - Formulação geral
  • 21.
  • 22.
  • 23. Segundo D.P. Bertrekas (1999) Se : Sujeito a fi (x) (convexas) hi (x) (afins) Os três primeiros problemas são eliminados Mesmo assim : A baixa taxa de convergência permanece como problema.
  • 24. De acordo com A. Nemirovskii (1994) , até o final dos anos 80 e 90, foi descoberto na antiga União Soviética e Estados Unidos que: Se: fi (x) (além de convexas) fosse baseada no método de pontos interiores , o problema de baixa taxa de convergência seria evitado .
  • 27. Otimização Quase Convexa Figura 13: Função quase convexa Fonte: H. Hindi – A Tutorial on Convex Optimization
  • 28. Figura 14: Função quase-convexa entre x e y Fonte: H. Hindi – A Tutorial on Convex Optimization . Otimização Quase Convexa
  • 29.
  • 30.
  • 31. Problemas de Otimização Convexa (Forma Padrão) O problema encontra-se na forma padrão A inequação de restrição não é convexa Não. A equação de restrição não é afim
  • 32. Problemas de Otimização Convexa (Forma Padrão)
  • 33. A interpretação geométrica para esse fato é apresentado na figura abaixo: Figura 15: Interpretação geométrica para problema convexo Fonte: S.P. Boyd Convex Optimization A região realizável é mostrada na parte escura. Algumas curvas de nível da função objetivo são mostradas nas linhas pontilhadas. O ponto mostrado é ótimo. Figura 16: Poliedro – Região Realizável Fonte: S.P. Boyd Convex Optimization
  • 34.
  • 35.
  • 36.
  • 37.
  • 38. Método de Newton para Problemas de Minimização com Restrições de Igualdade.
  • 39.
  • 40.
  • 41.
  • 42.
  • 44.
  • 45.
  • 46.
  • 47.
  • 48.
  • 49.
  • 50.
  • 51.
  • 52.
  • 53.
  • 54.
  • 55.
  • 56.
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  • 59.
  • 62. Ilustração do problema Figura 18 – A figura apresenta um arranjo linear de N antenas isotrópicas e uma onda harmônica plana incidindo de uma direção Fonte: S.P. Boyd Convex Optimization
  • 63. Ilustração do problema Figura 19 – A figura A apresenta o diagrama de irradiação para um arranjo de antenas cuja diretividade não é particularizada. Fonte: S. Boyd, H. Lebret , Antenna Array Pattern Synthesis via Convex Optimization
  • 64.
  • 65. Ilustração do problema Figura 21: Diagrama de Irradiação para arranjo otimizado Fonte: S. Boyd, H. Lebret , Antenna Array Pattern Synthesis via Convex Optimization A figura 21 apresenta o diagrama de irradiação do arranjo após o processo de otimização e o vetor peso w.
  • 66.
  • 67.
  • 68. Agradecimentos Agradecemos ao Prof. Dr. Dayan Adionel Guimarães (Inatel) pelo apoio e material disponibilizado; Ao Prof. Dr. Takaaki Ohishi (Unicamp) pela valiosa orientação e atenção; Ao Prof. Dr. Paulo Augusto Valente Ferreira (Unicamp) pela valiosa orientação e atenção.
  • 69.
  • 70. Referências Bibliográficas D.P. Bertrekas. Nolinear Programming . Athena Scientific,1999 HARREL, Charles R.; GHOSH, Biman K.; BOWDEN, Royce. Simulation Using ProModel . New York, McGraw-Hill, 2000. O.M Bucci, D. D’Elia, G. Mazzarella, and G. Panatiello, “Antenna pattern synthesis: A new approach,”Proc.IEEE, vol.82,pp.358-357, Mar. 1996. S.P. Boyd and L. Vandenberghe. Convex Optimization, Cambridge University Press, 2003. In press. Material avaible at www.stanford.edu/~boyd
  • 71. TORGA, Bruno Lopes Mendes. Modelagem, Simulação e Otimização em Sistemas Puxados de Manufatura . Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção). UNIFEI. Itajubá-MG. 2007. WINSTON, Wayne; ALBRIGHT, S. Christian. Practical Management Science . 2nd, Duxbury Thomson Learning, 2001. Y. Nesterov and A. Nemirovskii. Interior-Point Polynomial Methods in Convex Programming . Society for Industrial and Applied Mathematics, 1994.