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ANAIS DA II JORNADA DE
ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DE JUNDIAÍ


      I PRÊMIO LANNOY DORIN DE
 PESQUISA CIENTÍFICA EM PSICOLOGIA


     11 E 12 DE SETEMBRO DE 2009




             REALIZAÇÃO
SUMÁRIO


Apresentação p. 3
Comissão Organizadora p. 4
Comissão Científica p. 4
Patrocinadores p. 5
Apoio p. 5
Palestrantes Convidados p. 6
Painéis Científicos: I Prêmio Lannoy Dorin de Pesquisa Científica em Psicologia p. 7
APRESENTAÇÃO
                                                                                        3
       A II Jornada de Análise do Comportamento de Jundiaí (II JAC Jundiaí),
realizada nos dias 11 e 12 de setembro de 2009, teve como objetivo disseminar o
conhecimento produzido pela Análise do Comportamento, abordagem da Psicologia
fundamentada nos pressupostos filosóficos do Behaviorismo Radical. Nessa edição,
contou com palestras simultâneas e uma sessão de painéis científicos.
       Com o intuito de incentivar a produção e divulgação de trabalhos acadêmicos
voltados à Análise do Comportamento, a II JAC Jundiaí apresentou, com orgulho, o I
Prêmio Lannoy Dorin de Pesquisa Científica em Psicologia. Foram aceitos somente
trabalhos acadêmicos produzidos na graduação, como, por exemplo, trabalhos de
Iniciação Científica e Trabalhos de Conclusão de Curso e que atendessem as exigências
de formato estabelecidas pela Comissão Científica.
       Foi premiado, com menção honrosa, o trabalho que apresentou maior coerência
e clareza, assim como maior relevância para a abordagem analítico-comportamental.
Agradecemos humildemente a participação de todos que contribuíram para a realização
do evento e, dessa forma, colaboraram com o enriquecimento do conhecimento da
Ciência do Comportamento.


                                             Comissão Organizadora da II JAC Jundiaí
COMISSÃO ORGANIZADORA
                                              4
Amilcar Rodrigues Fonseca Júnior
Anderson Felipe Rossini
Caroline Gabriele Rodrigues Lopes Gonçalves
Cíntia Ana de Matos
Djalma Francisco Costa Lisboa de Freitas
Fernanda Croaro Fernandes
Maria Cristina Zago Castelli
Meire Matsuura
Sidinei Fernando Ferreira Rolim
Tataína Iara Moreno Pickart
Tatiane Parreira Castro
Thiago de Oliveira Leite




COMISSÃO CIENTÍFICA


Djalma Francisco Costa Lisboa de Freitas
Katilaine Cristina Horácio da Silva Erbetta
Meire Matsuura
PATROCINADORES
                                      5




APOIO




                 www.redepsi.com.br
PALESTRANTES CONVIDADOS
                                      6
Daniel Del Rey
Denis Roberto Zamignani
Eduardo Tadeu da Silva Alencar
Pedro Bordini Faleiros
Priscila Maria de Lima Ribeiro
Maria Helena Leite Hunziker
Maria Martha Costa Hübner
Ricardo Corrêa Martone
Roberto Alves Banaco
Sonia Beatriz Meyer
Tereza Maria de Azevedo Pires Sério
PAINÉIS CIENTÍFICOS:
                                                                                         7
I PRÊMIO LANNOY DORIN DE PESQUISA CIENTÍFICA EM PSICOLOGIA


Trabalho vencedor do I Prêmio Lannoy Dorin de Pesquisa Científica em Psicologia:


    REGISTRO DE COMPORTAMENTOS DE INTERAÇÃO SOCIAL EM UM
                 ASILO DO INTERIOR DE SÃO PAULO

                            Tataína Iara Moreno Pickart
                          Amilcar Rodrigues Fonseca Júnior
                          Emileane Costa Assis de Oliveira

                         Centro Universitário Padre Anchieta



Resumos:


   ANÁLISE DO COMPORTAMENTO APLICADA À AGRESSIVIDADE E
 CONTROLE DA RAIVA ESTUDADO EM CANDIDATOS À OBTENÇÃO DO
                          PORTE DE ARMA DE FOGO


                                  Meire Matsuura
                         Sidinei Fernando Ferreira Rolim
                            Fernanda Croaro Fernandes
                              Tatiane Parreira Castro
                               Angela Coelho Moniz


                       Centro Universitário Padre Anchieta


Resumo: A violência tem sido apontada como uma das principais preocupações do
povo brasileiro e, nos últimos anos, tem sido uma das áreas de grande investimento
econômico e psíquico, tornando-se prioritárias às pessoas que vivem em grandes centros
e periferias. Este assunto motiva um debate sobre a posse de armas de fogo e seu
impacto na violência tem ocupado espaço nos principais meios de comunicação de
nosso país. As opiniões se dividem entre os que defendem medidas mais rígidas para o
                                                                                            8
porte de armas de fogo e aqueles que afirmam que a posse desse instrumento se torna
uma forma de sobrevivência em nossa época, servindo-lhes para segurança e defesa
pessoal. Dentre os autores que discutem o conceito de justiça, destacamos Skinner, que
a conceitua como um equilíbrio entre os bens pessoais (interesse privados) e os bens dos
outros (interesse público). O comportamento de quem maneja armas de fogo se torna
importante para pesquisa, visto que tendências a determinados comportamentos
precisam ser identificados, pois se não identificados em testes psicológicos, podem
tornar-se um perigo eminente para aqueles que o cercam e um perigo a si próprio. O
suicídio é um sério problema na saúde pública de diversos países, sendo uma das dez
primeiras causas de morte entre indivíduos de todas as idades e principalmente, entre os
mais jovens. Este quadro, de acordo com estudos, vem acompanhado de um
comportamento     impulsivo-agressivo    e   auto-agressivo.   No    presente   trabalho,
pretendemos analisar os parâmetros relacionados à agressividade e ao controle da raiva
em pessoas que buscam a autorização para o registro e/ou porte de arma de fogo. Diante
deste objetivo, avaliamos os testes realizados por 100 candidatos residentes na cidade de
Jundiaí e região. Estes testes são provenientes de clínicas credenciadas pela Polícia
Federal, de acordo com a lei 10.826/03. Os resultados mais relevantes deste estudo
indicam que dos sujeitos pesquisados 37% apresentam controle sobre raiva aumentado,
enquanto 72% expressão de raiva diminuída e 64% raramente experienciam sentimentos
de raiva. A partir da análise dos dados desta pesquisa levantamos e propomos a
discussão sobre a necessidade de práticas culturais que promovam a sobrevivência dos
indivíduos e das culturas. Por ser um problema social no Brasil, sugerimos que sejam
criadas ações integradas entre as diversas áreas do conhecimento com o objetivo de
prevenção e diminuição dos riscos do uso indiscriminado das armas de fogo.




  CONTROLE AVERSIVO E VIDA COTIDIANA SEGUNDO A ANÁLISE DO
                                COMPORTAMENTO


                               Tatiane Parreira Castro
                              Mariélen Denise de Freitas
Caroline Gabriele Rodrigues Lopes Gonçalves
                                                                                            9
                               Thiago de Oliveira Leite
                                 Cintia Ana de Matos
                                   Meire Matsuura
                          Sidinei Fernando Ferreira Rolim
                                  Samanta Palmieri


                        Centro Universitário Padre Anchieta


Resumo: A história da Humanidade mostra que ela foi construída pelo uso de poder e
controle, onde desde o início, povos mais poderosos têm utilizado reforço e punição,
dos mais variados tipos, para controlar o comportamento dos grupos menos poderosos e
mais destituídos. Por meio do método de levantamento bibliográfico, ponderamos
sobre como somos controlados pelo mundo em que vivemos e raramente
admitimos envolvimento no controle do comportamento de outrem, através do uso da
força ou ameaça de força, questionáveis para o controlado e censuradas pela sociedade.
O propósito deste presente trabalho detém-se no levantamento em contextos diferentes
(laboratório, vida cotidiana e intervenção profissional) de estudos válidos sobre questão
do controle aversivo. No laboratório experimental, a contingência de punição pode ser
estabelecida pelo fornecimento de um estímulo aversivo controlado seguindo a
ocorrência de uma resposta, apresentando-se, por exemplo, choques após sua
ocorrência. Consideramos também como a punição costuma ser amplamente aplicada
como método de educação e correção no lar, no trânsito, na escola, no trabalho etc.,
porém, na maioria das situações, sem produzir o efeito desejado, enumerando assim
algumas características necessárias para sua efetividade. Torna-se evidente a
necessidade de evitar o uso incompetente e irresponsável de procedimentos, visto que o
uso deliberado de técnicas para mudar o comportamento, aversivas ou não, envolve
sérias questões éticas na qual o profissional avalia a eficácia da mesma e seus efeitos
colaterais, tais como reações emocionais e tendência à agressão e à destruição, se
possível dirigida à própria fonte da estimulação aversiva. Um ponto característico no
trabalho do profissional analista do comportamento relembra que, para a espécie e o
indivíduo, o que é bom é aquilo que lhe ajuda a sobrevivência e lhe promove o bem-
estar, então podemos e devemos intervir não apenas para a sobrevivência da espécie,
                                                                                            10
mas para a valorização da vida, e para o bem-estar do ser humano a fim de corrigir
problemas sociais.




                            ESTUDO SOBRE AUTISMO


                     Djalma Francisco Costa Lisboa de Freitas
                                 Angela Coelho Moniz
                              Fernanda Croaro Fernandes
                                  Andréa Menegazzi


                        Centro Universitário Padre Anchieta


Resumo: Um acentuado déficit em interações sociais e déficits em níveis variados na
linguagem e comunicação são as principais características do autismo e também os
primeiros   sinais   passíveis    de    observação.    Submerso     por    décadas    de
incompreensibilidade, o autismo, assim como conhecido, caminha na linha do tempo
em meio a diversas controvérsias a respeito de suas caracterizações e principalmente
sobre sua etiologia. Citado pela primeira vez por Bleuler em 1911, o termo autismo foi
utilizado para designar a “perda de contato com a realidade”, o que interferiria na
comunicação destes indivíduos com os demais que o cercam. A literatura afirma que a
precocidade do diagnóstico é determinante no sucesso do tratamento deste transtorno.
Desta forma, contrapondo-se as práticas culturais presentes na cultura brasileira, com
relação, àquelas presentes nas ações de minorar as problemáticas, procura-se encontrar
na literatura existente formas plausíveis de se efetuar medidas educacionais capazes de
fornecer subsídios para que se possa premunir e estabelecer precocemente o surgimento
e evolução do transtorno, possibilitando, assim, medidas e intervenções futuras mais
eficazes. Portanto, o objetivo deste trabalho, é efetuar uma discussão sobre o autismo, a
precocidade de diagnóstico e sobre as possíveis medidas preventivas com relação à
severidade dos casos, a fim, de propor novos estudos futuros na área de medidas
educativas em saúde mental.
OS IMPACTOS PSICOSSOCIAIS DE UM DIAGNÓSTICO DE
                                                                                           11
     ESQUIZOFRENIA NA FAMÍLIA: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA


                              Erika Aparecida da Silva
                                 Kátia Varela Gomes


                             Universidade São Francisco


Resumo: O presente estudo refere-se a uma pesquisa exploratória, utilizando o
delineamento de revisão bibliográfica, sobre os Impactos Psicossociais de um
Diagnóstico de Esquizofrenia na Família. Utiliza-se como referencial teórico a
psicologia social. Tem-se como objetivo geral, investigar os impactos psicossociais de
um diagnóstico de esquizofrenia na família. Os objetivos específicos da pesquisa são:
refletir e discutir como os familiares compreendem o diagnóstico de esquizofrenia, e
discutir os conflitos apresentados na convivência diária com o paciente com distúrbios
psiquiátricos. Foram selecionados 10 artigos, no período de janeiro de 2000 a dezembro
de 2008, na base de dados BVS-Psi, BIREME e DEDALUS. Dentre os resultados,
pode-se identificar que os impactos psicossociais foram ressaltados pelos autores
através dos subtipos: 1) sobrecargas; 2) fatores psicológicos; 3) estigma; 4) clima
familiar hostil e crítico; 5) fatores financeiros e 6) fatores físicos. Identificou-se o
predomínio das publicações com a abordagem na área da enfermagem e a metodologia
de revisão de literatura. Discutiu-se sobre os impactos psicossociais levantados, a
preocupação dos autores em criar estratégias de intervenções nas famílias de indivíduos
com esquizofrenia, com intuito de preservação da saúde física e mental, para que estes
possam compreender e lidar melhor com os problemas relacionados à doença e
minimizar a possibilidade de adoecimento, diante da situação apresentada. Como
decorrência da revisão de literatura e da discussão empreendida, concluiu-se que há uma
dificuldade de aceitação de que “aquilo” esteja acontecendo em seu seio familiar, e o
recebimento do diagnóstico provoca sentimentos de raiva, negação e dificuldades de
compressão da doença.
REGISTRO DE COMPORTAMENTOS DE INTERAÇÃO SOCIAL EM UM
                                                                                            12
                        ASILO DO INTERIOR DE SÃO PAULO


                             Tataína Iara Moreno Pickart
                          Amilcar Rodrigues Fonseca Júnior
                           Emileane Costa Assis de Oliveira


                         Centro Universitário Padre Anchieta


Resumo: Os reforçadores positivos provenientes de interações que o uso das
habilidades do idoso possibilita mostram-se fundamentais (Sidman, 2003), favorecendo
o bem-estar de pessoas da terceira idade. Considerando o aumento da expectativa de
vida nas últimas décadas, são relevantes estudos que direcionem mais pesquisas sobre
características que compõem o bem-estar na velhice, como a interação social, resultando
em futuras intervenções que visem melhor qualidade de vida ao idoso. Sendo assim, a
presente pesquisa tem como objetivo observar e registrar comportamentos de interação
social entre internos de um asilo e entre estes e profissionais do local, de forma a
mensurar e comparar a freqüência desta interação nas duas condições, identificando se
há prevalência de uma sobre a outra. Foram sujeitos sete idosos e quatro funcionários,
de ambos os sexos. Utilizou-se uma folha de registro dividida em duas partes: interação
“interno-interno”   e    interação   “interno-profissional”,   contendo   categorias   de
comportamentos de interação descritas abaixo. O registro das duas condições foi feito
simultaneamente, enquanto os idosos permaneceram em atividade livre na área de
descanso da instituição. Um novo comportamento foi registrado a cada ocorrência e a
cada vez que perdurou por um minuto consecutivo. A cada cinco segundos sem a
ocorrência do comportamento, considerou-se como novo comportamento a próxima
ocorrência do mesmo. As categorias comportamentais da condição “interno-interno” e
suas respectivas freqüências foram: conversa entre internos (31); pergunta de interno
para outro interno (0); sorriso de interno para outro interno (03); contato físico entre
internos (0); e solicitação de interno para interno (01). As categorias da condição
“interno-profissional” e suas respectivas freqüências foram: conversa entre profissional
e interno (17); pergunta do interno para o profissional ou do profissional para o interno
(05); sorriso do interno para o profissional ou do profissional para o interno (05);
                                                                                             13
contato físico entre profissional e interno (45); e solicitação do interno para o
profissional ou do profissional para o interno (20). Comparando os resultados das
condições “interno-interno” e “interno-profissional”, constatou-se uma prevalência na
freqüência da interação da segunda sobre a primeira condição; contraditoriamente,
ressalta-se que os internos permaneceram mais tempo na presença de outros internos
que na presença de profissionais. Sugere-se então a realização de atividades
programadas, nessa instituição, a fim de se estabelecer contingências de reforçamento
que favoreçam a interação entre os internos, gerando, conseqüentemente, reforçadores
positivos. Tal procedimento melhoraria a convivência e promoveria o bem-estar,
criando possibilidades aos idosos de manifestarem suas habilidades, como sugere
Sidman (2003).




     SEXUALIDADE DO DEFICIENTE INTELECTUAL: UMA REVISÃO
                                  BIBLIOGRÁFICA


                                    Michele Bezerra


                             Universidade São Francisco


Este Trabalho de Conclusão de Curso refere-se à pesquisa bibliográfica, com objetivo
geral de conhecer a literatura científica sobre a experiência da sexualidade do deficiente
intelectual, para indicar com maior precisão novos caminhos de investigação. Como
objetivo específico tivemos: a) conhecer e discutir as pesquisas psicológicas e
psicanalíticas sobre a experiência da sexualidade do deficiente intelectual; b) Conhecer
e discutir o que tem sido produzido na literatura psicológica e psicanalítica sobre a
experiência da sexualidade do deficiente intelectual produzido nos últimos oito anos. A
partir dos descritores sexualidade, relação sexual, deficiente mental e retardo mental,
foram realizados levantamentos de pesquisas tomando-se como ponto de partida o site
www.bvs-psi-org. A partir deste levantamento, foi realizada uma classificação de
acordo com a proximidade com o tema mais específico da experiência da sexualidade
do deficiente intelectual. O levantamento foi composto por cinqüenta e um resumos de
                                                                                          14
trabalhos científicos, sendo que nove deles foram levantados na íntegra para
apresentação e discussão dos mesmos. Através deste estudo pode-se observar que, das
cinqüenta e uma pesquisas apresentadas, a maioria foram artigos, sendo que a partir do
ano de 2005, apresentou-se um aumento significativo no número de publicações. A
maior parte dos trabalhos foi realizada pelos profissionais da pedagogia, baseados na
literatura da área correspondente. Podemos observar que, de todas as pesquisas
encontradas, um pequeno número correspondeu ao assunto proposto neste trabalho,
porém alguns não foram elaborados pelos profissionais da área de psicologia,
inviabilizando a utilização destes no estudo mais aprofundado do tema. A partir deste
trabalho, tivemos a possibilidade de conhecer como é difícil a realidade do deficiente
intelectual e sua família em lidar e enfrentar a sexualidade de uma forma natural.
Conclui-se que o deficiente intelectual, apesar de não ser visto pela sociedade e pela
família possui aspectos sexuais ativos. Conseguimos verificar, durante a realização
deste trabalho, que os deficientes intelectuais possuem experiências sexuais de maneira
semelhante às pessoas que não possuem tal deficiência.

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Anais da II JAC Jundiaí

  • 1. ANAIS DA II JORNADA DE ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DE JUNDIAÍ I PRÊMIO LANNOY DORIN DE PESQUISA CIENTÍFICA EM PSICOLOGIA 11 E 12 DE SETEMBRO DE 2009 REALIZAÇÃO
  • 2. SUMÁRIO Apresentação p. 3 Comissão Organizadora p. 4 Comissão Científica p. 4 Patrocinadores p. 5 Apoio p. 5 Palestrantes Convidados p. 6 Painéis Científicos: I Prêmio Lannoy Dorin de Pesquisa Científica em Psicologia p. 7
  • 3. APRESENTAÇÃO 3 A II Jornada de Análise do Comportamento de Jundiaí (II JAC Jundiaí), realizada nos dias 11 e 12 de setembro de 2009, teve como objetivo disseminar o conhecimento produzido pela Análise do Comportamento, abordagem da Psicologia fundamentada nos pressupostos filosóficos do Behaviorismo Radical. Nessa edição, contou com palestras simultâneas e uma sessão de painéis científicos. Com o intuito de incentivar a produção e divulgação de trabalhos acadêmicos voltados à Análise do Comportamento, a II JAC Jundiaí apresentou, com orgulho, o I Prêmio Lannoy Dorin de Pesquisa Científica em Psicologia. Foram aceitos somente trabalhos acadêmicos produzidos na graduação, como, por exemplo, trabalhos de Iniciação Científica e Trabalhos de Conclusão de Curso e que atendessem as exigências de formato estabelecidas pela Comissão Científica. Foi premiado, com menção honrosa, o trabalho que apresentou maior coerência e clareza, assim como maior relevância para a abordagem analítico-comportamental. Agradecemos humildemente a participação de todos que contribuíram para a realização do evento e, dessa forma, colaboraram com o enriquecimento do conhecimento da Ciência do Comportamento. Comissão Organizadora da II JAC Jundiaí
  • 4. COMISSÃO ORGANIZADORA 4 Amilcar Rodrigues Fonseca Júnior Anderson Felipe Rossini Caroline Gabriele Rodrigues Lopes Gonçalves Cíntia Ana de Matos Djalma Francisco Costa Lisboa de Freitas Fernanda Croaro Fernandes Maria Cristina Zago Castelli Meire Matsuura Sidinei Fernando Ferreira Rolim Tataína Iara Moreno Pickart Tatiane Parreira Castro Thiago de Oliveira Leite COMISSÃO CIENTÍFICA Djalma Francisco Costa Lisboa de Freitas Katilaine Cristina Horácio da Silva Erbetta Meire Matsuura
  • 5. PATROCINADORES 5 APOIO www.redepsi.com.br
  • 6. PALESTRANTES CONVIDADOS 6 Daniel Del Rey Denis Roberto Zamignani Eduardo Tadeu da Silva Alencar Pedro Bordini Faleiros Priscila Maria de Lima Ribeiro Maria Helena Leite Hunziker Maria Martha Costa Hübner Ricardo Corrêa Martone Roberto Alves Banaco Sonia Beatriz Meyer Tereza Maria de Azevedo Pires Sério
  • 7. PAINÉIS CIENTÍFICOS: 7 I PRÊMIO LANNOY DORIN DE PESQUISA CIENTÍFICA EM PSICOLOGIA Trabalho vencedor do I Prêmio Lannoy Dorin de Pesquisa Científica em Psicologia: REGISTRO DE COMPORTAMENTOS DE INTERAÇÃO SOCIAL EM UM ASILO DO INTERIOR DE SÃO PAULO Tataína Iara Moreno Pickart Amilcar Rodrigues Fonseca Júnior Emileane Costa Assis de Oliveira Centro Universitário Padre Anchieta Resumos: ANÁLISE DO COMPORTAMENTO APLICADA À AGRESSIVIDADE E CONTROLE DA RAIVA ESTUDADO EM CANDIDATOS À OBTENÇÃO DO PORTE DE ARMA DE FOGO Meire Matsuura Sidinei Fernando Ferreira Rolim Fernanda Croaro Fernandes Tatiane Parreira Castro Angela Coelho Moniz Centro Universitário Padre Anchieta Resumo: A violência tem sido apontada como uma das principais preocupações do povo brasileiro e, nos últimos anos, tem sido uma das áreas de grande investimento econômico e psíquico, tornando-se prioritárias às pessoas que vivem em grandes centros e periferias. Este assunto motiva um debate sobre a posse de armas de fogo e seu impacto na violência tem ocupado espaço nos principais meios de comunicação de
  • 8. nosso país. As opiniões se dividem entre os que defendem medidas mais rígidas para o 8 porte de armas de fogo e aqueles que afirmam que a posse desse instrumento se torna uma forma de sobrevivência em nossa época, servindo-lhes para segurança e defesa pessoal. Dentre os autores que discutem o conceito de justiça, destacamos Skinner, que a conceitua como um equilíbrio entre os bens pessoais (interesse privados) e os bens dos outros (interesse público). O comportamento de quem maneja armas de fogo se torna importante para pesquisa, visto que tendências a determinados comportamentos precisam ser identificados, pois se não identificados em testes psicológicos, podem tornar-se um perigo eminente para aqueles que o cercam e um perigo a si próprio. O suicídio é um sério problema na saúde pública de diversos países, sendo uma das dez primeiras causas de morte entre indivíduos de todas as idades e principalmente, entre os mais jovens. Este quadro, de acordo com estudos, vem acompanhado de um comportamento impulsivo-agressivo e auto-agressivo. No presente trabalho, pretendemos analisar os parâmetros relacionados à agressividade e ao controle da raiva em pessoas que buscam a autorização para o registro e/ou porte de arma de fogo. Diante deste objetivo, avaliamos os testes realizados por 100 candidatos residentes na cidade de Jundiaí e região. Estes testes são provenientes de clínicas credenciadas pela Polícia Federal, de acordo com a lei 10.826/03. Os resultados mais relevantes deste estudo indicam que dos sujeitos pesquisados 37% apresentam controle sobre raiva aumentado, enquanto 72% expressão de raiva diminuída e 64% raramente experienciam sentimentos de raiva. A partir da análise dos dados desta pesquisa levantamos e propomos a discussão sobre a necessidade de práticas culturais que promovam a sobrevivência dos indivíduos e das culturas. Por ser um problema social no Brasil, sugerimos que sejam criadas ações integradas entre as diversas áreas do conhecimento com o objetivo de prevenção e diminuição dos riscos do uso indiscriminado das armas de fogo. CONTROLE AVERSIVO E VIDA COTIDIANA SEGUNDO A ANÁLISE DO COMPORTAMENTO Tatiane Parreira Castro Mariélen Denise de Freitas
  • 9. Caroline Gabriele Rodrigues Lopes Gonçalves 9 Thiago de Oliveira Leite Cintia Ana de Matos Meire Matsuura Sidinei Fernando Ferreira Rolim Samanta Palmieri Centro Universitário Padre Anchieta Resumo: A história da Humanidade mostra que ela foi construída pelo uso de poder e controle, onde desde o início, povos mais poderosos têm utilizado reforço e punição, dos mais variados tipos, para controlar o comportamento dos grupos menos poderosos e mais destituídos. Por meio do método de levantamento bibliográfico, ponderamos sobre como somos controlados pelo mundo em que vivemos e raramente admitimos envolvimento no controle do comportamento de outrem, através do uso da força ou ameaça de força, questionáveis para o controlado e censuradas pela sociedade. O propósito deste presente trabalho detém-se no levantamento em contextos diferentes (laboratório, vida cotidiana e intervenção profissional) de estudos válidos sobre questão do controle aversivo. No laboratório experimental, a contingência de punição pode ser estabelecida pelo fornecimento de um estímulo aversivo controlado seguindo a ocorrência de uma resposta, apresentando-se, por exemplo, choques após sua ocorrência. Consideramos também como a punição costuma ser amplamente aplicada como método de educação e correção no lar, no trânsito, na escola, no trabalho etc., porém, na maioria das situações, sem produzir o efeito desejado, enumerando assim algumas características necessárias para sua efetividade. Torna-se evidente a necessidade de evitar o uso incompetente e irresponsável de procedimentos, visto que o uso deliberado de técnicas para mudar o comportamento, aversivas ou não, envolve sérias questões éticas na qual o profissional avalia a eficácia da mesma e seus efeitos colaterais, tais como reações emocionais e tendência à agressão e à destruição, se possível dirigida à própria fonte da estimulação aversiva. Um ponto característico no trabalho do profissional analista do comportamento relembra que, para a espécie e o indivíduo, o que é bom é aquilo que lhe ajuda a sobrevivência e lhe promove o bem-
  • 10. estar, então podemos e devemos intervir não apenas para a sobrevivência da espécie, 10 mas para a valorização da vida, e para o bem-estar do ser humano a fim de corrigir problemas sociais. ESTUDO SOBRE AUTISMO Djalma Francisco Costa Lisboa de Freitas Angela Coelho Moniz Fernanda Croaro Fernandes Andréa Menegazzi Centro Universitário Padre Anchieta Resumo: Um acentuado déficit em interações sociais e déficits em níveis variados na linguagem e comunicação são as principais características do autismo e também os primeiros sinais passíveis de observação. Submerso por décadas de incompreensibilidade, o autismo, assim como conhecido, caminha na linha do tempo em meio a diversas controvérsias a respeito de suas caracterizações e principalmente sobre sua etiologia. Citado pela primeira vez por Bleuler em 1911, o termo autismo foi utilizado para designar a “perda de contato com a realidade”, o que interferiria na comunicação destes indivíduos com os demais que o cercam. A literatura afirma que a precocidade do diagnóstico é determinante no sucesso do tratamento deste transtorno. Desta forma, contrapondo-se as práticas culturais presentes na cultura brasileira, com relação, àquelas presentes nas ações de minorar as problemáticas, procura-se encontrar na literatura existente formas plausíveis de se efetuar medidas educacionais capazes de fornecer subsídios para que se possa premunir e estabelecer precocemente o surgimento e evolução do transtorno, possibilitando, assim, medidas e intervenções futuras mais eficazes. Portanto, o objetivo deste trabalho, é efetuar uma discussão sobre o autismo, a precocidade de diagnóstico e sobre as possíveis medidas preventivas com relação à severidade dos casos, a fim, de propor novos estudos futuros na área de medidas educativas em saúde mental.
  • 11. OS IMPACTOS PSICOSSOCIAIS DE UM DIAGNÓSTICO DE 11 ESQUIZOFRENIA NA FAMÍLIA: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Erika Aparecida da Silva Kátia Varela Gomes Universidade São Francisco Resumo: O presente estudo refere-se a uma pesquisa exploratória, utilizando o delineamento de revisão bibliográfica, sobre os Impactos Psicossociais de um Diagnóstico de Esquizofrenia na Família. Utiliza-se como referencial teórico a psicologia social. Tem-se como objetivo geral, investigar os impactos psicossociais de um diagnóstico de esquizofrenia na família. Os objetivos específicos da pesquisa são: refletir e discutir como os familiares compreendem o diagnóstico de esquizofrenia, e discutir os conflitos apresentados na convivência diária com o paciente com distúrbios psiquiátricos. Foram selecionados 10 artigos, no período de janeiro de 2000 a dezembro de 2008, na base de dados BVS-Psi, BIREME e DEDALUS. Dentre os resultados, pode-se identificar que os impactos psicossociais foram ressaltados pelos autores através dos subtipos: 1) sobrecargas; 2) fatores psicológicos; 3) estigma; 4) clima familiar hostil e crítico; 5) fatores financeiros e 6) fatores físicos. Identificou-se o predomínio das publicações com a abordagem na área da enfermagem e a metodologia de revisão de literatura. Discutiu-se sobre os impactos psicossociais levantados, a preocupação dos autores em criar estratégias de intervenções nas famílias de indivíduos com esquizofrenia, com intuito de preservação da saúde física e mental, para que estes possam compreender e lidar melhor com os problemas relacionados à doença e minimizar a possibilidade de adoecimento, diante da situação apresentada. Como decorrência da revisão de literatura e da discussão empreendida, concluiu-se que há uma dificuldade de aceitação de que “aquilo” esteja acontecendo em seu seio familiar, e o recebimento do diagnóstico provoca sentimentos de raiva, negação e dificuldades de compressão da doença.
  • 12. REGISTRO DE COMPORTAMENTOS DE INTERAÇÃO SOCIAL EM UM 12 ASILO DO INTERIOR DE SÃO PAULO Tataína Iara Moreno Pickart Amilcar Rodrigues Fonseca Júnior Emileane Costa Assis de Oliveira Centro Universitário Padre Anchieta Resumo: Os reforçadores positivos provenientes de interações que o uso das habilidades do idoso possibilita mostram-se fundamentais (Sidman, 2003), favorecendo o bem-estar de pessoas da terceira idade. Considerando o aumento da expectativa de vida nas últimas décadas, são relevantes estudos que direcionem mais pesquisas sobre características que compõem o bem-estar na velhice, como a interação social, resultando em futuras intervenções que visem melhor qualidade de vida ao idoso. Sendo assim, a presente pesquisa tem como objetivo observar e registrar comportamentos de interação social entre internos de um asilo e entre estes e profissionais do local, de forma a mensurar e comparar a freqüência desta interação nas duas condições, identificando se há prevalência de uma sobre a outra. Foram sujeitos sete idosos e quatro funcionários, de ambos os sexos. Utilizou-se uma folha de registro dividida em duas partes: interação “interno-interno” e interação “interno-profissional”, contendo categorias de comportamentos de interação descritas abaixo. O registro das duas condições foi feito simultaneamente, enquanto os idosos permaneceram em atividade livre na área de descanso da instituição. Um novo comportamento foi registrado a cada ocorrência e a cada vez que perdurou por um minuto consecutivo. A cada cinco segundos sem a ocorrência do comportamento, considerou-se como novo comportamento a próxima ocorrência do mesmo. As categorias comportamentais da condição “interno-interno” e suas respectivas freqüências foram: conversa entre internos (31); pergunta de interno para outro interno (0); sorriso de interno para outro interno (03); contato físico entre internos (0); e solicitação de interno para interno (01). As categorias da condição “interno-profissional” e suas respectivas freqüências foram: conversa entre profissional e interno (17); pergunta do interno para o profissional ou do profissional para o interno
  • 13. (05); sorriso do interno para o profissional ou do profissional para o interno (05); 13 contato físico entre profissional e interno (45); e solicitação do interno para o profissional ou do profissional para o interno (20). Comparando os resultados das condições “interno-interno” e “interno-profissional”, constatou-se uma prevalência na freqüência da interação da segunda sobre a primeira condição; contraditoriamente, ressalta-se que os internos permaneceram mais tempo na presença de outros internos que na presença de profissionais. Sugere-se então a realização de atividades programadas, nessa instituição, a fim de se estabelecer contingências de reforçamento que favoreçam a interação entre os internos, gerando, conseqüentemente, reforçadores positivos. Tal procedimento melhoraria a convivência e promoveria o bem-estar, criando possibilidades aos idosos de manifestarem suas habilidades, como sugere Sidman (2003). SEXUALIDADE DO DEFICIENTE INTELECTUAL: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Michele Bezerra Universidade São Francisco Este Trabalho de Conclusão de Curso refere-se à pesquisa bibliográfica, com objetivo geral de conhecer a literatura científica sobre a experiência da sexualidade do deficiente intelectual, para indicar com maior precisão novos caminhos de investigação. Como objetivo específico tivemos: a) conhecer e discutir as pesquisas psicológicas e psicanalíticas sobre a experiência da sexualidade do deficiente intelectual; b) Conhecer e discutir o que tem sido produzido na literatura psicológica e psicanalítica sobre a experiência da sexualidade do deficiente intelectual produzido nos últimos oito anos. A partir dos descritores sexualidade, relação sexual, deficiente mental e retardo mental, foram realizados levantamentos de pesquisas tomando-se como ponto de partida o site www.bvs-psi-org. A partir deste levantamento, foi realizada uma classificação de acordo com a proximidade com o tema mais específico da experiência da sexualidade
  • 14. do deficiente intelectual. O levantamento foi composto por cinqüenta e um resumos de 14 trabalhos científicos, sendo que nove deles foram levantados na íntegra para apresentação e discussão dos mesmos. Através deste estudo pode-se observar que, das cinqüenta e uma pesquisas apresentadas, a maioria foram artigos, sendo que a partir do ano de 2005, apresentou-se um aumento significativo no número de publicações. A maior parte dos trabalhos foi realizada pelos profissionais da pedagogia, baseados na literatura da área correspondente. Podemos observar que, de todas as pesquisas encontradas, um pequeno número correspondeu ao assunto proposto neste trabalho, porém alguns não foram elaborados pelos profissionais da área de psicologia, inviabilizando a utilização destes no estudo mais aprofundado do tema. A partir deste trabalho, tivemos a possibilidade de conhecer como é difícil a realidade do deficiente intelectual e sua família em lidar e enfrentar a sexualidade de uma forma natural. Conclui-se que o deficiente intelectual, apesar de não ser visto pela sociedade e pela família possui aspectos sexuais ativos. Conseguimos verificar, durante a realização deste trabalho, que os deficientes intelectuais possuem experiências sexuais de maneira semelhante às pessoas que não possuem tal deficiência.