SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 10
Breve História da
Antropologia Visual

           Docente
Profª. Mª. Andreia Regina M.
           Mendes

      atenasregina@yahoo.com.br
O nascimento da Antropologia
           Visual
Período: Segunda metade do século XIX
com a revolução industrial e a invenção da
fotografia e do cinema.
Surgimento como auxiliar das pesquisas
de campo, como também de registro e
documentação de grupos étnicos e
práticas culturais ameaçadas de
desaparecimento pelo avanço da política
neocolonial.
No princípio, garantia a objetividade do
olhar do antropólogo diante de outros
povos e costumes.
               atenasregina@yahoo.com.br
O cinema e a Antropologia Visual
 Ambos atuam num mesmo processo de observação
 científica.
 O surgimento ocorre na mesma época, durante a expansão
 industrial e diante de uma atitude mais analítica perante os
 fatos científicos.
 No século XIX o objeto de observação tanto do cinema e da
 antropologia era o “outro”, o tipo “exótico”, a realidade
 distante.
 Ao longo do século XX ocorreram diversas reestruturações
 a partir das dinâmicas sócio-históricas que influenciaram o
 posicionamento da antropologia visual e do cinema diante
 dos modelos globais.
 “As tendências visualizantes do discurso antropológico
 abririam também o caminho à representação
 cinematográfica das culturas”. José da Silva Ribeiro.


                      atenasregina@yahoo.com.br
Margareth Mead

Os antropólogos
culturalistas Margareth
Mead e Gregory
Bateson realizaram
valiosos registros
sobre o modo de vida
balinês e
documentaram
diversos aspectos do
cotidiano dos seus
habitantes.

                  atenasregina@yahoo.com.br
Bronislaw Malinowski
                              Bronislaw
                              Malinowski é
                              considerado o
                              criador do método
                              do trabalho de
                              campo, seus
                              registros visuais no
                              Pacífico Sul
                              enriquecem a sua
                              etnologia.
           atenasregina@yahoo.com.br
Franz Boas

Franz Boas
pesquisando entre os
Inuit realizou
documentários curtos
com os nativos
registrando suas
danças e festas.
A fotografia foi outro
recurso bastante
utilizado em todas as
temporadas de
trabalho de campo
feitas por Boas.
                  atenasregina@yahoo.com.br
A polifonia do documentário
 Redefinição da Antropologia Visual para uma
 Antropologia da comunicação visual.
 Segundo CANEVASSI (2001), “ (...) o visual leva
 a multiplicar as tramas da comunicação dentro de
 suas respectivas culturas”.
 Os nativos negam-se o papel de simples objetos
 observados e participam ativamente da renovação
 da antropologia visual apresentando os seus
 próprios pontos de vista a partir de suas
 dinâmicas sociais.
 A Antropologia Visual é usada como recurso de
 afirmação identitária e reconhecimento cultural
 pelos povos nativos.

                  atenasregina@yahoo.com.br
Terence Turner
desenvolve pesquisas
junto aos Caiapós
(Kayapó) nas quais os
recursos visuais são
explorados pelos
próprios nativos,dando
outros significados
para as suas práticas,
diferentes dos
sentidos dados pelo
antropólogo.
                 atenasregina@yahoo.com.br
Os xavantes do Vale
                   do Xingu desenvolvem
                   projetos de produção
                   visual e discutem seus
                   pontos de vista a partir
                   de uma visão que
                   elaboram de si
                   mesmos e das suas
                   especificidades
                   culturais. Acima
                   imagem do
                   documentário
                   Etenhiritipá.
atenasregina@yahoo.com.br
Conclusões
A Antropologia Visual é um terreno fértil
para as ações afirmativas e a prática do
relativismo cultural.
O processo de emergências étnicas vem
beneficiando-se das tecnologias visuais
para apresentar seus projetos de reforço
identitário.
Segundo CANEVASSI (2001), os nativos
recusam serem vistos enquanto objetos
museificados e catalogados, apontando
mudanças na visão de si e dos outros.
               atenasregina@yahoo.com.br

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Mais procurados (20)

Surgimento sociologia
Surgimento sociologiaSurgimento sociologia
Surgimento sociologia
 
Existencialismo e humanismo
Existencialismo e humanismoExistencialismo e humanismo
Existencialismo e humanismo
 
Bioética
BioéticaBioética
Bioética
 
9 ano método ciêntífico
9 ano método ciêntífico9 ano método ciêntífico
9 ano método ciêntífico
 
Pesquisa de campo
Pesquisa de campoPesquisa de campo
Pesquisa de campo
 
O que é a fotografia
O que é a fotografiaO que é a fotografia
O que é a fotografia
 
Conhecimento cientifico
Conhecimento cientifico    Conhecimento cientifico
Conhecimento cientifico
 
Modelos Atomicos
Modelos AtomicosModelos Atomicos
Modelos Atomicos
 
Conceito e origem da antropologia
Conceito e origem da antropologiaConceito e origem da antropologia
Conceito e origem da antropologia
 
Consciencia (1)
Consciencia (1)Consciencia (1)
Consciencia (1)
 
Exemplos de-projeto-de-documentario
Exemplos de-projeto-de-documentarioExemplos de-projeto-de-documentario
Exemplos de-projeto-de-documentario
 
Produção cinematógrafiaca
Produção cinematógrafiacaProdução cinematógrafiaca
Produção cinematógrafiaca
 
Aula de materiais de Laboratório
Aula de materiais de LaboratórioAula de materiais de Laboratório
Aula de materiais de Laboratório
 
A história da máquina fotográfica
A história da máquina fotográficaA história da máquina fotográfica
A história da máquina fotográfica
 
RELIGIÃO 1ª AULA
RELIGIÃO 1ª AULARELIGIÃO 1ª AULA
RELIGIÃO 1ª AULA
 
História da fotografia aula 1
História da fotografia   aula 1História da fotografia   aula 1
História da fotografia aula 1
 
Etnocentrismo e Relativismo Cultural
Etnocentrismo e Relativismo Cultural Etnocentrismo e Relativismo Cultural
Etnocentrismo e Relativismo Cultural
 
Organização do corpo humano
Organização do corpo humanoOrganização do corpo humano
Organização do corpo humano
 
Modelos atômicos ( 9 ano)
Modelos atômicos ( 9 ano)Modelos atômicos ( 9 ano)
Modelos atômicos ( 9 ano)
 
História da radioatividade
História da radioatividadeHistória da radioatividade
História da radioatividade
 

Destaque

Cap 2 antropologia
Cap 2 antropologiaCap 2 antropologia
Cap 2 antropologiaJoao Balbi
 
Antropología visual
Antropología visualAntropología visual
Antropología visualenvermusik
 
Trabalho av2 antropologia 2014.2
Trabalho av2 antropologia 2014.2Trabalho av2 antropologia 2014.2
Trabalho av2 antropologia 2014.2Igor Souza
 
Sociologia 1 em aula 02
Sociologia 1 em aula 02Sociologia 1 em aula 02
Sociologia 1 em aula 02Joao Gumiero
 
Antropologia y la imagen
Antropologia y la imagenAntropologia y la imagen
Antropologia y la imagenAndrea Ormachea
 
El ojo del etnógrafo - Una indagación Sobre Antropología Colombiana - Descarg...
El ojo del etnógrafo - Una indagación Sobre Antropología Colombiana - Descarg...El ojo del etnógrafo - Una indagación Sobre Antropología Colombiana - Descarg...
El ojo del etnógrafo - Una indagación Sobre Antropología Colombiana - Descarg...Andersson Causayá
 
SEMINÁRIO: A ANTROPOLOGIA DA EDUCAÇÃO NA VISÃO HOLISTICA DA PEDAGOGIA ATUAL
SEMINÁRIO:  A ANTROPOLOGIA DA EDUCAÇÃO NA VISÃO HOLISTICA DA PEDAGOGIA ATUALSEMINÁRIO:  A ANTROPOLOGIA DA EDUCAÇÃO NA VISÃO HOLISTICA DA PEDAGOGIA ATUAL
SEMINÁRIO: A ANTROPOLOGIA DA EDUCAÇÃO NA VISÃO HOLISTICA DA PEDAGOGIA ATUALunieubra
 
Sociologia - interacões e grupos sociais- Prof.Altair Aguilar
Sociologia - interacões e grupos sociais- Prof.Altair AguilarSociologia - interacões e grupos sociais- Prof.Altair Aguilar
Sociologia - interacões e grupos sociais- Prof.Altair AguilarAltair Moisés Aguilar
 
Sociologia - imaginacão sociologica -Prof.Altair Aguilar.
Sociologia - imaginacão sociologica -Prof.Altair Aguilar.Sociologia - imaginacão sociologica -Prof.Altair Aguilar.
Sociologia - imaginacão sociologica -Prof.Altair Aguilar.Altair Moisés Aguilar
 
Sociologia da educaçáo 1
Sociologia da educaçáo 1Sociologia da educaçáo 1
Sociologia da educaçáo 1greghouse48
 
Contra ponto entre strauss e boas
Contra ponto entre strauss e boasContra ponto entre strauss e boas
Contra ponto entre strauss e boasDanilo Catalano
 
Satellite TV Offer
Satellite TV OfferSatellite TV Offer
Satellite TV Offerramhemi
 
Antropologia diapos
Antropologia diaposAntropologia diapos
Antropologia diaposDagmarPauli
 
Avaliação e o trabalho com as TIC's: as novas competências do professor na ci...
Avaliação e o trabalho com as TIC's: as novas competências do professor na ci...Avaliação e o trabalho com as TIC's: as novas competências do professor na ci...
Avaliação e o trabalho com as TIC's: as novas competências do professor na ci...Andreia Regina Moura Mendes
 

Destaque (20)

Cap 2 antropologia
Cap 2 antropologiaCap 2 antropologia
Cap 2 antropologia
 
Antropologia: conceitos basicos
 Antropologia: conceitos basicos Antropologia: conceitos basicos
Antropologia: conceitos basicos
 
Stencil antropologia visual
Stencil antropologia visualStencil antropologia visual
Stencil antropologia visual
 
Antropología visual
Antropología visualAntropología visual
Antropología visual
 
Trabalho av2 antropologia 2014.2
Trabalho av2 antropologia 2014.2Trabalho av2 antropologia 2014.2
Trabalho av2 antropologia 2014.2
 
Sociologia 1 em aula 02
Sociologia 1 em aula 02Sociologia 1 em aula 02
Sociologia 1 em aula 02
 
Codigos Culturais & Coolhunting
Codigos Culturais & CoolhuntingCodigos Culturais & Coolhunting
Codigos Culturais & Coolhunting
 
Antropologia cultural
Antropologia culturalAntropologia cultural
Antropologia cultural
 
Antropologia (2)
Antropologia (2)Antropologia (2)
Antropologia (2)
 
Antropologia y la imagen
Antropologia y la imagenAntropologia y la imagen
Antropologia y la imagen
 
El ojo del etnógrafo - Una indagación Sobre Antropología Colombiana - Descarg...
El ojo del etnógrafo - Una indagación Sobre Antropología Colombiana - Descarg...El ojo del etnógrafo - Una indagación Sobre Antropología Colombiana - Descarg...
El ojo del etnógrafo - Una indagación Sobre Antropología Colombiana - Descarg...
 
SEMINÁRIO: A ANTROPOLOGIA DA EDUCAÇÃO NA VISÃO HOLISTICA DA PEDAGOGIA ATUAL
SEMINÁRIO:  A ANTROPOLOGIA DA EDUCAÇÃO NA VISÃO HOLISTICA DA PEDAGOGIA ATUALSEMINÁRIO:  A ANTROPOLOGIA DA EDUCAÇÃO NA VISÃO HOLISTICA DA PEDAGOGIA ATUAL
SEMINÁRIO: A ANTROPOLOGIA DA EDUCAÇÃO NA VISÃO HOLISTICA DA PEDAGOGIA ATUAL
 
Sociologia - interacões e grupos sociais- Prof.Altair Aguilar
Sociologia - interacões e grupos sociais- Prof.Altair AguilarSociologia - interacões e grupos sociais- Prof.Altair Aguilar
Sociologia - interacões e grupos sociais- Prof.Altair Aguilar
 
Sociologia - imaginacão sociologica -Prof.Altair Aguilar.
Sociologia - imaginacão sociologica -Prof.Altair Aguilar.Sociologia - imaginacão sociologica -Prof.Altair Aguilar.
Sociologia - imaginacão sociologica -Prof.Altair Aguilar.
 
Sociologia da educaçáo 1
Sociologia da educaçáo 1Sociologia da educaçáo 1
Sociologia da educaçáo 1
 
Carnaval antigo
Carnaval antigoCarnaval antigo
Carnaval antigo
 
Contra ponto entre strauss e boas
Contra ponto entre strauss e boasContra ponto entre strauss e boas
Contra ponto entre strauss e boas
 
Satellite TV Offer
Satellite TV OfferSatellite TV Offer
Satellite TV Offer
 
Antropologia diapos
Antropologia diaposAntropologia diapos
Antropologia diapos
 
Avaliação e o trabalho com as TIC's: as novas competências do professor na ci...
Avaliação e o trabalho com as TIC's: as novas competências do professor na ci...Avaliação e o trabalho com as TIC's: as novas competências do professor na ci...
Avaliação e o trabalho com as TIC's: as novas competências do professor na ci...
 

Semelhante a Breve história da antropologia visual

Antropologia: O trabalho de campo etnográfico
Antropologia: O trabalho de campo etnográficoAntropologia: O trabalho de campo etnográfico
Antropologia: O trabalho de campo etnográficoFlávia De Mattos Motta
 
9a semana primavera dos museus
9a semana primavera dos museus9a semana primavera dos museus
9a semana primavera dos museusNaneMenezes
 
Antropologia da religião 5 - antropologia no brasil
Antropologia da religião 5 - antropologia no brasilAntropologia da religião 5 - antropologia no brasil
Antropologia da religião 5 - antropologia no brasilSalomao Lucio Dos Santos
 
Etnografia visual e narrativa oral
Etnografia visual e narrativa oralEtnografia visual e narrativa oral
Etnografia visual e narrativa oralMarcelo Ribaric
 
Aula Patrimônio material e imaterial (com foco em Santa Catarina)
Aula Patrimônio material e imaterial (com foco em Santa Catarina)Aula Patrimônio material e imaterial (com foco em Santa Catarina)
Aula Patrimônio material e imaterial (com foco em Santa Catarina)Viegas Fernandes da Costa
 
“Câmeras subjetivas”: imagens em trânsito sobre o Nordeste paraense.
“Câmeras subjetivas”: imagens em trânsito sobre o Nordeste paraense.“Câmeras subjetivas”: imagens em trânsito sobre o Nordeste paraense.
“Câmeras subjetivas”: imagens em trânsito sobre o Nordeste paraense.Daniel S Fernandes
 
Etografia com imagens
Etografia com imagensEtografia com imagens
Etografia com imagensAna Rocha
 
Cinema Itinerante Definitivo
Cinema Itinerante DefinitivoCinema Itinerante Definitivo
Cinema Itinerante DefinitivoMonografia
 
SI sobre cultura popular tradicional e música folclórica
SI sobre cultura popular tradicional e música folclóricaSI sobre cultura popular tradicional e música folclórica
SI sobre cultura popular tradicional e música folclóricaritabonadio
 
Si sobre cultura popular tradicional e música folclórica
Si sobre cultura popular tradicional e música folclóricaSi sobre cultura popular tradicional e música folclórica
Si sobre cultura popular tradicional e música folclóricaritabonadio
 
Malinowisk por Debora Bluhu slideshare
Malinowisk por Debora Bluhu slideshareMalinowisk por Debora Bluhu slideshare
Malinowisk por Debora Bluhu slideshareDebora Bluhu
 
169 a 178 maria cristina tenorio
169 a 178 maria cristina tenorio169 a 178 maria cristina tenorio
169 a 178 maria cristina tenorioEdevard Junior
 
1 história, cultura, patrimônio e tempo
1   história, cultura, patrimônio e tempo1   história, cultura, patrimônio e tempo
1 história, cultura, patrimônio e tempoMarilia Pimentel
 
Capitulo 1 - quem faz historia.pptx
Capitulo 1 - quem faz historia.pptxCapitulo 1 - quem faz historia.pptx
Capitulo 1 - quem faz historia.pptxJosinoNunes1
 

Semelhante a Breve história da antropologia visual (20)

Palestra antropologia visual
Palestra antropologia visual Palestra antropologia visual
Palestra antropologia visual
 
Antropologia: O trabalho de campo etnográfico
Antropologia: O trabalho de campo etnográficoAntropologia: O trabalho de campo etnográfico
Antropologia: O trabalho de campo etnográfico
 
O Tempo do Caju
O Tempo do CajuO Tempo do Caju
O Tempo do Caju
 
9288 35360-1-pb
9288 35360-1-pb9288 35360-1-pb
9288 35360-1-pb
 
Etnografia e netnografia
Etnografia e netnografiaEtnografia e netnografia
Etnografia e netnografia
 
4 antropologia missionária
4 antropologia missionária4 antropologia missionária
4 antropologia missionária
 
9a semana primavera dos museus
9a semana primavera dos museus9a semana primavera dos museus
9a semana primavera dos museus
 
Antropologia da religião 5 - antropologia no brasil
Antropologia da religião 5 - antropologia no brasilAntropologia da religião 5 - antropologia no brasil
Antropologia da religião 5 - antropologia no brasil
 
Etnografia visual e narrativa oral
Etnografia visual e narrativa oralEtnografia visual e narrativa oral
Etnografia visual e narrativa oral
 
Aula Patrimônio material e imaterial (com foco em Santa Catarina)
Aula Patrimônio material e imaterial (com foco em Santa Catarina)Aula Patrimônio material e imaterial (com foco em Santa Catarina)
Aula Patrimônio material e imaterial (com foco em Santa Catarina)
 
“Câmeras subjetivas”: imagens em trânsito sobre o Nordeste paraense.
“Câmeras subjetivas”: imagens em trânsito sobre o Nordeste paraense.“Câmeras subjetivas”: imagens em trânsito sobre o Nordeste paraense.
“Câmeras subjetivas”: imagens em trânsito sobre o Nordeste paraense.
 
Etografia com imagens
Etografia com imagensEtografia com imagens
Etografia com imagens
 
Cinema Itinerante Definitivo
Cinema Itinerante DefinitivoCinema Itinerante Definitivo
Cinema Itinerante Definitivo
 
SI sobre cultura popular tradicional e música folclórica
SI sobre cultura popular tradicional e música folclóricaSI sobre cultura popular tradicional e música folclórica
SI sobre cultura popular tradicional e música folclórica
 
Si sobre cultura popular tradicional e música folclórica
Si sobre cultura popular tradicional e música folclóricaSi sobre cultura popular tradicional e música folclórica
Si sobre cultura popular tradicional e música folclórica
 
Malinowisk por Debora Bluhu slideshare
Malinowisk por Debora Bluhu slideshareMalinowisk por Debora Bluhu slideshare
Malinowisk por Debora Bluhu slideshare
 
169 a 178 maria cristina tenorio
169 a 178 maria cristina tenorio169 a 178 maria cristina tenorio
169 a 178 maria cristina tenorio
 
1 história, cultura, patrimônio e tempo
1   história, cultura, patrimônio e tempo1   história, cultura, patrimônio e tempo
1 história, cultura, patrimônio e tempo
 
Educação Patrimonial_Aulas 1 e 2
Educação Patrimonial_Aulas 1 e 2Educação Patrimonial_Aulas 1 e 2
Educação Patrimonial_Aulas 1 e 2
 
Capitulo 1 - quem faz historia.pptx
Capitulo 1 - quem faz historia.pptxCapitulo 1 - quem faz historia.pptx
Capitulo 1 - quem faz historia.pptx
 

Mais de Andreia Regina Moura Mendes

Aula O ofício do cientista social- relato de uma pesquisa
Aula O ofício do cientista social- relato de uma pesquisaAula O ofício do cientista social- relato de uma pesquisa
Aula O ofício do cientista social- relato de uma pesquisaAndreia Regina Moura Mendes
 
Módulo do curso de didática: A A função social da ensino
Módulo do curso de didática: A A função social da ensinoMódulo do curso de didática: A A função social da ensino
Módulo do curso de didática: A A função social da ensinoAndreia Regina Moura Mendes
 
Aula Os sete saberes necessários à educação do futuro
Aula Os sete saberes necessários à educação do futuroAula Os sete saberes necessários à educação do futuro
Aula Os sete saberes necessários à educação do futuroAndreia Regina Moura Mendes
 
Cibercultura a sociedade em rede e as mídias interativas
Cibercultura a sociedade em rede e as mídias interativasCibercultura a sociedade em rede e as mídias interativas
Cibercultura a sociedade em rede e as mídias interativasAndreia Regina Moura Mendes
 

Mais de Andreia Regina Moura Mendes (20)

Os deuses gregos e a origem dos mitos
 Os deuses gregos e a origem dos mitos Os deuses gregos e a origem dos mitos
Os deuses gregos e a origem dos mitos
 
Aula O ofício do cientista social- relato de uma pesquisa
Aula O ofício do cientista social- relato de uma pesquisaAula O ofício do cientista social- relato de uma pesquisa
Aula O ofício do cientista social- relato de uma pesquisa
 
Módulo do curso de didática: A A função social da ensino
Módulo do curso de didática: A A função social da ensinoMódulo do curso de didática: A A função social da ensino
Módulo do curso de didática: A A função social da ensino
 
Aula Os sete saberes necessários à educação do futuro
Aula Os sete saberes necessários à educação do futuroAula Os sete saberes necessários à educação do futuro
Aula Os sete saberes necessários à educação do futuro
 
Palestra Competências para a cibercultura
Palestra Competências para a ciberculturaPalestra Competências para a cibercultura
Palestra Competências para a cibercultura
 
Aula Sociologia da educação
Aula Sociologia da educaçãoAula Sociologia da educação
Aula Sociologia da educação
 
Aula O nascimento da filosofia 2015
Aula  O nascimento da filosofia 2015Aula  O nascimento da filosofia 2015
Aula O nascimento da filosofia 2015
 
Aula A origem da filosofia
Aula  A origem da filosofia Aula  A origem da filosofia
Aula A origem da filosofia
 
Aula Para que serve a filosofia?
Aula  Para que serve a filosofia?Aula  Para que serve a filosofia?
Aula Para que serve a filosofia?
 
Cultura um conceito antropológico
Cultura  um conceito antropológicoCultura  um conceito antropológico
Cultura um conceito antropológico
 
Diferentes modos de se viver a paixão
Diferentes modos de se viver a paixãoDiferentes modos de se viver a paixão
Diferentes modos de se viver a paixão
 
Malhação do Judas: rito e identidade
Malhação do Judas: rito e identidadeMalhação do Judas: rito e identidade
Malhação do Judas: rito e identidade
 
Cibercultura a sociedade em rede e as mídias interativas
Cibercultura a sociedade em rede e as mídias interativasCibercultura a sociedade em rede e as mídias interativas
Cibercultura a sociedade em rede e as mídias interativas
 
O que é pós moderno
O que é pós modernoO que é pós moderno
O que é pós moderno
 
O conhecimento
O conhecimentoO conhecimento
O conhecimento
 
Ciência com consciência
Ciência com consciênciaCiência com consciência
Ciência com consciência
 
Faces da história
Faces da históriaFaces da história
Faces da história
 
O que é etnocentrismo
O que é etnocentrismoO que é etnocentrismo
O que é etnocentrismo
 
Democracia
DemocraciaDemocracia
Democracia
 
Aprender antropologia
Aprender antropologiaAprender antropologia
Aprender antropologia
 

Último

INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa paraINTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa paraAndreaPassosMascaren
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxFlviaGomes64
 
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasSistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasrfmbrandao
 
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docPauloHenriqueGarciaM
 
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdfMissa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdfFbioFerreira207918
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Centro Jacques Delors
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptxJssicaCassiano2
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024azulassessoria9
 
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024azulassessoria9
 
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de LedAula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de LedJaquelineBertagliaCe
 
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)Centro Jacques Delors
 
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...SileideDaSilvaNascim
 
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubelaprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubeladrianaguedesbatista
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...MariaCristinaSouzaLe1
 
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdfRepública Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdfLidianeLill2
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...azulassessoria9
 
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022LeandroSilva126216
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...andreiavys
 
tensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptx
tensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptxtensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptx
tensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptxgia0123
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxJustinoTeixeira1
 

Último (20)

INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa paraINTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasSistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
 
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
 
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdfMissa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de LedAula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
 
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)
 
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
 
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubelaprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdfRepública Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
tensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptx
tensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptxtensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptx
tensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptx
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 

Breve história da antropologia visual

  • 1. Breve História da Antropologia Visual Docente Profª. Mª. Andreia Regina M. Mendes atenasregina@yahoo.com.br
  • 2. O nascimento da Antropologia Visual Período: Segunda metade do século XIX com a revolução industrial e a invenção da fotografia e do cinema. Surgimento como auxiliar das pesquisas de campo, como também de registro e documentação de grupos étnicos e práticas culturais ameaçadas de desaparecimento pelo avanço da política neocolonial. No princípio, garantia a objetividade do olhar do antropólogo diante de outros povos e costumes. atenasregina@yahoo.com.br
  • 3. O cinema e a Antropologia Visual Ambos atuam num mesmo processo de observação científica. O surgimento ocorre na mesma época, durante a expansão industrial e diante de uma atitude mais analítica perante os fatos científicos. No século XIX o objeto de observação tanto do cinema e da antropologia era o “outro”, o tipo “exótico”, a realidade distante. Ao longo do século XX ocorreram diversas reestruturações a partir das dinâmicas sócio-históricas que influenciaram o posicionamento da antropologia visual e do cinema diante dos modelos globais. “As tendências visualizantes do discurso antropológico abririam também o caminho à representação cinematográfica das culturas”. José da Silva Ribeiro. atenasregina@yahoo.com.br
  • 4. Margareth Mead Os antropólogos culturalistas Margareth Mead e Gregory Bateson realizaram valiosos registros sobre o modo de vida balinês e documentaram diversos aspectos do cotidiano dos seus habitantes. atenasregina@yahoo.com.br
  • 5. Bronislaw Malinowski Bronislaw Malinowski é considerado o criador do método do trabalho de campo, seus registros visuais no Pacífico Sul enriquecem a sua etnologia. atenasregina@yahoo.com.br
  • 6. Franz Boas Franz Boas pesquisando entre os Inuit realizou documentários curtos com os nativos registrando suas danças e festas. A fotografia foi outro recurso bastante utilizado em todas as temporadas de trabalho de campo feitas por Boas. atenasregina@yahoo.com.br
  • 7. A polifonia do documentário Redefinição da Antropologia Visual para uma Antropologia da comunicação visual. Segundo CANEVASSI (2001), “ (...) o visual leva a multiplicar as tramas da comunicação dentro de suas respectivas culturas”. Os nativos negam-se o papel de simples objetos observados e participam ativamente da renovação da antropologia visual apresentando os seus próprios pontos de vista a partir de suas dinâmicas sociais. A Antropologia Visual é usada como recurso de afirmação identitária e reconhecimento cultural pelos povos nativos. atenasregina@yahoo.com.br
  • 8. Terence Turner desenvolve pesquisas junto aos Caiapós (Kayapó) nas quais os recursos visuais são explorados pelos próprios nativos,dando outros significados para as suas práticas, diferentes dos sentidos dados pelo antropólogo. atenasregina@yahoo.com.br
  • 9. Os xavantes do Vale do Xingu desenvolvem projetos de produção visual e discutem seus pontos de vista a partir de uma visão que elaboram de si mesmos e das suas especificidades culturais. Acima imagem do documentário Etenhiritipá. atenasregina@yahoo.com.br
  • 10. Conclusões A Antropologia Visual é um terreno fértil para as ações afirmativas e a prática do relativismo cultural. O processo de emergências étnicas vem beneficiando-se das tecnologias visuais para apresentar seus projetos de reforço identitário. Segundo CANEVASSI (2001), os nativos recusam serem vistos enquanto objetos museificados e catalogados, apontando mudanças na visão de si e dos outros. atenasregina@yahoo.com.br