SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 29
Ferramentas das  Revoluções 2.0  Por Bernardo Gutiérrez
Casos  prévios ESPANHA.  O Governo Espanhol tramitou a Ley 2/2011 (4 de março), de “Economía Sostenible”, conhecida como LES (nov 2010). Dentro estava a polêmica Ley Sinde de propiedadade intelectual. Qualquer site poderia ser fechado em quatro dias sem ordem judicial.  Foi o início de uma grande revolta. Nasceram ferramentas, coletivos, comunidades. Alguns casos:  -RED SOSTENIBLE ( http://red-sostenible.net/index.php/P%C3%A1gina_Principal ) . Wiki com assesoria jurídica, recursos, conteúdo.  -LA LISTA DE SINDE ( http://wiki.hacktivistas.net/index.php?title=Accion/lalistadesinde/web ) . O coletivo Hacktivistas lançou esta inicitativa para que cualquer web fosse convertida em uma máquina de copiar.
Casos  prévios -ENVÍO MAILS / TELEFONEMAS MASIVOS ( http://hacktivistas.net/content/24-horas-para-la-votaci%C3%B3n-de-la-ley-sinde- ) Hacktivistas criaram uma ferramenta para enviar um mail  para todos os deputados. Também colocaram no site os telefones dos políticos ( http://www.internautas.org/html/6417.html ) Foi usada a ferramenta Xmailer ( http://hacktivistas.net/content/recarguemos-la-libertad-nuestros-diputados ). Em poucas horas foram enviados 800.000 correios aos deputados, saturando o servidor do Congresso.  NOLESVOTES (http://wiki.nolesvotes.org/wiki/Portada). Foi desenvolvido um wiki para castigar os partidos que aprovaram a Ley SINDE (PSOE, PP, CiU). Importante: foi escrito en Google Docs e alimentado em rede horizontalmente.
Casos  prévios 2011 ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Facebook ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Plataformas em rede ,[object Object],[object Object],[object Object]
Mídia alternativa ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Take The Square
Ferramentas de Voice / Som  Em todas as Revoluções 2.0 surgiram algumas ferramentas para facilitar a censura das redes sociais. Ferramentas que ajudam “Tuitar” ou postar usando a voz.  VOICE-TO-TWITTER . Engenheiros do Google, Twitter e SayNow desenvolveram um serviço speak-to-tweet. Ligando para números telefónicos dava para Tuitar. A conta criada foi @speak2tweet. OCCUPYGLOBAL.NET  é um website que conta com um  TeamSpeak voice-chat organizado por países e cidades MUMBLE.  mumble.sourceforge.net A ferramenta mais usada nas Revoluções 2.0 tem sido o Mumble, de código aberto. É um chat de voz que pode ser usada por muitas pessoas. Pode ter um moderador. Um vídeo de instruções:  http://takethesquare.net/2011/10/04/mumble-setup-walkthrough/ SOUNDSCAPE OF THE REVOLUTION.  O coletivo espanhol Media Tele Tipo colocou na nuvem os diferentes sons da Spanish Revolution.  http://www.mediateletipos.net/archives/15881 TELEFONIA IP.  O 15M espanhol desenvolveu um sistema de telefonia IP com software livre. https://dev.tomalaplaza.net/projects/voip
Usos de Twitter -Todas as Revoluções 2.0 fizeram um uso do Twitter. Quase sempre aproveitando contas já existentes (Hacktivistas na Espanha, Adbusters em Occupy Wall Street… -No 15M Espanha teve um bom uso de estratégias de mudar rapidamente de hashtags para não ser penalizado. Quem tiver curiosidade, esta longa entrevista da detalhes da primeira conta @acampadasol http://www.15m.cc/2012/01/conversaciones-15mcc-dani-vazquez.html -Foram muito usadas ferramentas como Paper.li,  PostPost .com ou Scoop.it para construir revistas com os contatos de contas. Revistas sociais que funcionam como personal media.
O 15M espanhol, graças a popularidade dos smart phones no pais, criou pontes entre território e as redes. O “espaço de fluxos” do que fala Manuel Castells ou a “sociedade líquida” do Zygmunt Bauman cristalizou durante o 15M, movimento que ainda está vivo. O coletivo Platoniq criou o Tweetómetro #yeswecamp, uma ferramenta para votar via Twitter as questões das assambleias.  www.platoniq.net/yeswecamp/ Os protestos são protestos de fluxos, flexíveis, os hashtags indicam ruas cortadas, novos caminhos. Alguns eventos do 15M acontecem ao redor de hashtags, como Stop Deshaucios (falaremos depois) e Stop Redadas. As pessoas aparecem na rua para expulsar a polícia que faz controles aos migrantes. O hashtag #stopredadas avisa onde e quando :  http://bit.ly/u5Jpmh Usos híbridos
Redes livres -A rede construída com software livre N-1.cc é a ferramenta mais usada no 15M. Forma parte do projeto Lorea (redes federativas) -O controle da  privacidade é total. A diferença do Facebook, está pensada para grupos de trabalho. Tem muitas ferramentas para trabalhar em grupo.  -Aquí umas instruções com audios  http://www.archive.org/details/LoreaN-1 -Tem outras redes não comerciais funcionando, como Network 99 (magazin.network-99.com, feita na Espanha), Holisticscommons (holisticcommons.com), Anillo Sur (anillosur.cc, Cono Sul) o KUNE ( http://kune.ourproject.org/es/)
Ferramentas internas Listas correios.  Tanto o 15M como Take The Square tem listas de correios próprias .  http://madrid.tomalaplaza.net/com   http://howtocamp.takethesquare.net/2011/10/27/mailing-lists-listservs-index/  IRC Channels  Um guia ( http://bit.ly/yDqzL5 ) FERRAMENTAS PRÓPIAS DO 15M 15m.virtualpol.com  Chats, foros, grupos de trabalho Visualização grupos trabalho  http://madrid.tomalaplaza.net/grupos-de-trabajo-2/ Arvore de contatos  https://n-1.cc/pg/file/read/267867/estructura-indignados
O 15M espanhol usou coletivamente de uma forma muito ágil , “populista” (no bom sentido) e eficaz diferentes cartografias. Fora usadas ferramentas como Meipi (meipi.org), Google Maps, Crowd Map ou Ushahidi (ushahidi.com). Tem alguns projetos anterioresao 15M que influenciaram (e muito) no 15M. O hackitecto (arquiteto+hacker) fez um resumo de cartografias insurgentes. http://www.scoop.it/t/los-mapas-del-15m http://cartografiasinsurgentes.wordpress.com/2011/10/14/gga/ O urbanista Doménico di Siena fez esse resumo de ferramentas  http://urbanohumano.org/social-network/mapeo-y-documentacion-en-red/ Cartografias insurgentes
CASASTRISTES.ORG Vivendas vazias. ELDISPARATE.DE Mapa de comércio de armas de cada região da Espanha. CIUDADESSINFRONTERAS.NET Para denunciar check points contra migrantes. THETECHNOANT.INFO/CAMPMAP Mapas dos acampamentos do mundo inteiro. 15M.BIFI.ES  Vídeo com as interações entre usuários durante a semana do 15M. MAPA CONCEPTUAL DA ACAMPADA SOL.  http://www.unalineasobreelmar.net/mapa-conceptual-de-la-acampada/ MAPA DA NÃO VIOLÊNCIA.  http://www.unalineasobreelmar.net/2011/08/15/mapa-conceptual-de-la-no-violencia-del-15-m/ MAPA DENÚNCIA. Mapa usado para denunciar as represão da policia http://acampadadebarcelona.org/denunciacolectiva27m MAPA DOS RICOS DE ESPANHA.  http://estrecho.indymedia.org/sites/default/files/MAPA-ricos.jpg UNITED GLOBAL CHANGE -15º http://map.15october.net/main
STOP DESHAUCIOS. Especial destaque tem o projeto STOPDeshaucios (Stop despejos).  http://stopdesahucios.tomalaplaza.net -O coletivo Hacktivista de Tomalaplaza.es desenvolveu uma ferramenta com a Plataforma Afectados pelas Hipotecas (pessoas que perdem os apartamentos porque não tem dinheiro para pagar a hipoteca do banco).  -Foi criada com  Ushahidi (ferramenta de código aberto). Não só da para ver o estado atual dos despejos. Cada pessoa pode crear uma alerta por distâncias e saber que despejo está programado por dia.  -STOP DESHAUCIOS, além, conseguiu uma lista de vivendas que os bancos tem vazias que é entregue a cada familia despejada.  -Milhares de despejos tem sido parados no último ano. Graças ao hashtag #stopdeshaucios as pessoas se comunicam. Multidões vão no lugar do despejo quando a policia tenta despejar a família. Stop deshaucios
A revolução do  streaming A mídia chegou tarde na Puerta del Sol de Madri. Algumas TVs, até, ignoraram o movimento. Mas graças ao  streaming  o mundo intereiro soube do 15M.  Desde o primeiro dia foi criada Soltv.tv, 24 horas de imagens desde um terraço da Puerta del Sol de Madri.  As duas ferramentas mais usadas de streaming nas Revoluções 2.0 são ustream.tv (plataforma interativa) y Livestream.com.  Tem muitas mais, como JustinTV, Qik (interessante pois faz o link entre telefones celulares e streaming), StickCam, LiveVideo ou BlogTV Outra ferramenta muito usada foi tokbox.com (vídeo e podcasting em qualquer blog).  Tomalaplaza.net criou ferramentas de podcasting para desenvolver rádios  http://madrid.tomalaplaza.net/category/comisiones/comunicacion/radio-2/ http://www.soltv.tv
Celulares ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Redes alternativas de wifi   A grande penetração de smart phones  com conexão Internet e de 3G facilitou a força do 15M / Occupy. Mas também teve uma estragégia de expandir wifi no espaço público com tecnologia livre. Alguns casos: Nodo móvil  (Espanha). Um nodo móvile que  permite a conexão de Internet, outros nodos móveis e qualquer dispositivo digital.  http://www.goteo.org/project/nodo-movil Guifi.net  (Espanha). Rede neutra alternativa de acesso à Internet. Muito ativa no 15M Noinet  (Italia). Rede distribuida de acceso à Internet.  www.noinet.eu/on Netsukuku  (Italia). Convertir PCs em nodos de expansão wifi.http://netsukuku.freaknet.org
Documentos wikis   Os documentos wiki tem sido fundamentais no desenvolvimento das Revoluções 2.0. Mais não só como ferramentas de trabalho, se não como vínculo do território e as redes e como uma nova forma de fazer política. Alguns casos:  Wikiplaza  (Espanha)  Desde o ano 2005, o colectivo Hacktitectura vem desenvolvendo projetos de Wikipraças, “espaços públicos conectados”; uma inspiração direta do 15M”  http://wikiplaza.org/index.php/ Propongo  (Espanha)  Ferramenta wiki (software livre) que facilita que cada praça, assambléia, bairro, proponha coisas e discuta sobre elas.  propongo.tomalaplaza.net Street vendor project  (USA) Occupy Wall Street resolveu com um wiki um problema: as lojas de comida do lado não vendiam comida porque o movimento recebia doações. OWS pediu grana e não só comida.  http://bit.ly/AjIsqN Wikipartidos, wikiconstituições  (worldwide) Na Espanha nasceu um wikipartido (wikipartido.es). Outros novos partidos como Partido Pirata, Equo (equova.org) ou Partido da Internet (partidodeinternet.es) criaram seu programa em rede, com documentos wikis. O 15M está escrevendo coletivamente uma nova constituição espanhola, como Islândia fez.
Crowd funding   -O crowd funding foi muito usado durante as revoluçoes 2.0, em Occupy Wall Street (para imprimir o jornal, por exemplo) ou no 15M (Revista Números Rojos,  revistanumerosrojos.com ) -Quero destacar a iniciativa Goteo nascido recentemente, pois incentiva o crowd funding só para projetos de código aberto . www.goteo.org/
Open design   VOCESCONFUTURA. Foi criado um blog em Tumblr para colocar online trabalhos gráficos enviados por designers do mundo inteiro. Muitas imagens foram usadas em protedtos, paredes.. http://vocesconfutura.tumblr.com/
Culture Jamming, contra publicidade   ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Cultura na nuvem www.bookcamping.cc www.videocamping.cc   “ À luz do 15M” espanhol nasceram dois projetos de bibliotecas colaborativas na nuvem: Bookcamping.cc e videocamping.cc. Qualquer pessoa pode subir um livro ou vídeo com um comentário. As bibliotecas estão organizadas por estantes. A maioria das obras tem licenças  Abertas. Quando tem copy right tme um link para as editoras / distribuidoras onde  é possível comprar o título.
Open data ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Demo4punto0 É um projeto que incentiva um sistema híbrido de votações, uma  mistura de físico e virtual. Está sendo adoptado por Democracia Real Ya.  -Por cada 100.000 cidadãos que votem uma proposta política, seria tirada uma cadeira do parlamento (350 cadeiras), proporcionalmente para cada grupo.  www.demo4punto0.net
15M.ccn E um projeto transmedia de livro, documentário e web que pretende pesquisar que  é o movimento 15M, como surgiu, que conceitos criou e o que está fazendo hoje em dia. -Tudo vai ter licença Creative Commons. O livro vai ser remixado por um Dj de textos, tal como é feito com os códigos fonte do software livre. O documentário vai ter imagens enviadas por qualquer pessoa. Além, vai ter uma nuvem com horas / dias /meses de imagens, para que  qualquer pessoa faça o documentário que quiser.  www.15M.cc
Realidad aumentada ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
@bernardosampa

Más contenido relacionado

Similar a Ferramentas digitais das Revoluçoes 2.0

Web Doispontozero 100907
Web Doispontozero 100907Web Doispontozero 100907
Web Doispontozero 100907Lisandra Maioli
 
Genealogia da internet (parte 3 - convergência e web 1.0 )
Genealogia da internet (parte 3 - convergência e web 1.0 )Genealogia da internet (parte 3 - convergência e web 1.0 )
Genealogia da internet (parte 3 - convergência e web 1.0 )fabiomalini
 
Genealogia da Internet (Parte 3 - Convergência e a Web 1.0)
Genealogia da Internet (Parte 3 - Convergência e a Web 1.0)Genealogia da Internet (Parte 3 - Convergência e a Web 1.0)
Genealogia da Internet (Parte 3 - Convergência e a Web 1.0)Labic Ufes
 
Jornalismo (experimental) hacker
Jornalismo (experimental) hackerJornalismo (experimental) hacker
Jornalismo (experimental) hackerLeonardo Foletto
 
A Comunicação na Web
A Comunicação na WebA Comunicação na Web
A Comunicação na Webbelcolucci
 
Introdução para Web 2.0 - by Mayara Peixoto
Introdução para Web 2.0 - by Mayara PeixotoIntrodução para Web 2.0 - by Mayara Peixoto
Introdução para Web 2.0 - by Mayara PeixotoMayara Peixoto
 
Massmedia trabalhodegrupo-090319213544-phpapp02
Massmedia trabalhodegrupo-090319213544-phpapp02Massmedia trabalhodegrupo-090319213544-phpapp02
Massmedia trabalhodegrupo-090319213544-phpapp02Carlos20115
 
III SECIN Palestra Geracoes XYZ, web 2.0 e a comunicacao cientifica
III SECIN Palestra Geracoes XYZ, web 2.0 e a comunicacao cientificaIII SECIN Palestra Geracoes XYZ, web 2.0 e a comunicacao cientifica
III SECIN Palestra Geracoes XYZ, web 2.0 e a comunicacao cientificaSuelybcs .
 
The World Is Flat A Vision Sf
The World Is Flat   A Vision SfThe World Is Flat   A Vision Sf
The World Is Flat A Vision Sflmsottomayor
 
Parlamentos nas redes sociais 2016
Parlamentos nas redes sociais  2016Parlamentos nas redes sociais  2016
Parlamentos nas redes sociais 2016Portugal
 
O consumidor é o rei na era da mobilidade
O consumidor é o rei na era da mobilidadeO consumidor é o rei na era da mobilidade
O consumidor é o rei na era da mobilidadeMichel Lent Schwartzman
 
Jornalismo de dados - panoramas e contextos
Jornalismo de dados - panoramas e contextosJornalismo de dados - panoramas e contextos
Jornalismo de dados - panoramas e contextosLeonardo Foletto
 
Teconologia no trabalho - Senac Santo André
Teconologia no trabalho - Senac Santo AndréTeconologia no trabalho - Senac Santo André
Teconologia no trabalho - Senac Santo AndréInês Barreto
 
SNAPCHAT: O compartilhamento do cotidiano e a valorização da privacidade na ...
SNAPCHAT:  O compartilhamento do cotidiano e a valorização da privacidade na ...SNAPCHAT:  O compartilhamento do cotidiano e a valorização da privacidade na ...
SNAPCHAT: O compartilhamento do cotidiano e a valorização da privacidade na ...PlusJuh
 
Jornalismo cidadão na internet
Jornalismo cidadão na internetJornalismo cidadão na internet
Jornalismo cidadão na internetmichelemitsue
 
Novas Mídias: A tecnologia como plataforma da comunicação digital
Novas Mídias: A tecnologia como plataforma da comunicação digitalNovas Mídias: A tecnologia como plataforma da comunicação digital
Novas Mídias: A tecnologia como plataforma da comunicação digitalPaulo Milreu
 
Multiplicidade da informação e do jornalismo na web 2.0
Multiplicidade da informação e do jornalismo na web 2.0Multiplicidade da informação e do jornalismo na web 2.0
Multiplicidade da informação e do jornalismo na web 2.0Melliante
 
Complexidade e mudança
Complexidade e mudançaComplexidade e mudança
Complexidade e mudançaCristina Costa
 

Similar a Ferramentas digitais das Revoluçoes 2.0 (20)

Web Doispontozero 100907
Web Doispontozero 100907Web Doispontozero 100907
Web Doispontozero 100907
 
Genealogia da internet (parte 3 - convergência e web 1.0 )
Genealogia da internet (parte 3 - convergência e web 1.0 )Genealogia da internet (parte 3 - convergência e web 1.0 )
Genealogia da internet (parte 3 - convergência e web 1.0 )
 
Genealogia da Internet (Parte 3 - Convergência e a Web 1.0)
Genealogia da Internet (Parte 3 - Convergência e a Web 1.0)Genealogia da Internet (Parte 3 - Convergência e a Web 1.0)
Genealogia da Internet (Parte 3 - Convergência e a Web 1.0)
 
Jornalismo (experimental) hacker
Jornalismo (experimental) hackerJornalismo (experimental) hacker
Jornalismo (experimental) hacker
 
A Comunicação na Web
A Comunicação na WebA Comunicação na Web
A Comunicação na Web
 
Introdução para Web 2.0 - by Mayara Peixoto
Introdução para Web 2.0 - by Mayara PeixotoIntrodução para Web 2.0 - by Mayara Peixoto
Introdução para Web 2.0 - by Mayara Peixoto
 
Massmedia trabalhodegrupo-090319213544-phpapp02
Massmedia trabalhodegrupo-090319213544-phpapp02Massmedia trabalhodegrupo-090319213544-phpapp02
Massmedia trabalhodegrupo-090319213544-phpapp02
 
III SECIN Palestra Geracoes XYZ, web 2.0 e a comunicacao cientifica
III SECIN Palestra Geracoes XYZ, web 2.0 e a comunicacao cientificaIII SECIN Palestra Geracoes XYZ, web 2.0 e a comunicacao cientifica
III SECIN Palestra Geracoes XYZ, web 2.0 e a comunicacao cientifica
 
The World Is Flat A Vision Sf
The World Is Flat   A Vision SfThe World Is Flat   A Vision Sf
The World Is Flat A Vision Sf
 
Parlamentos nas redes sociais 2016
Parlamentos nas redes sociais  2016Parlamentos nas redes sociais  2016
Parlamentos nas redes sociais 2016
 
Mass Media
Mass MediaMass Media
Mass Media
 
O consumidor é o rei na era da mobilidade
O consumidor é o rei na era da mobilidadeO consumidor é o rei na era da mobilidade
O consumidor é o rei na era da mobilidade
 
Jornalismo de dados - panoramas e contextos
Jornalismo de dados - panoramas e contextosJornalismo de dados - panoramas e contextos
Jornalismo de dados - panoramas e contextos
 
Teconologia no trabalho - Senac Santo André
Teconologia no trabalho - Senac Santo AndréTeconologia no trabalho - Senac Santo André
Teconologia no trabalho - Senac Santo André
 
SNAPCHAT: O compartilhamento do cotidiano e a valorização da privacidade na ...
SNAPCHAT:  O compartilhamento do cotidiano e a valorização da privacidade na ...SNAPCHAT:  O compartilhamento do cotidiano e a valorização da privacidade na ...
SNAPCHAT: O compartilhamento do cotidiano e a valorização da privacidade na ...
 
Jornalismo cidadão na internet
Jornalismo cidadão na internetJornalismo cidadão na internet
Jornalismo cidadão na internet
 
Novas Mídias: A tecnologia como plataforma da comunicação digital
Novas Mídias: A tecnologia como plataforma da comunicação digitalNovas Mídias: A tecnologia como plataforma da comunicação digital
Novas Mídias: A tecnologia como plataforma da comunicação digital
 
Multiplicidade da informação e do jornalismo na web 2.0
Multiplicidade da informação e do jornalismo na web 2.0Multiplicidade da informação e do jornalismo na web 2.0
Multiplicidade da informação e do jornalismo na web 2.0
 
Complexidade e mudança
Complexidade e mudançaComplexidade e mudança
Complexidade e mudança
 
Revista programar 27
Revista programar 27Revista programar 27
Revista programar 27
 

Más de Bernardo Gutiérrez

Tecnologías abiertas y relatos inacabados
Tecnologías abiertas y relatos inacabadosTecnologías abiertas y relatos inacabados
Tecnologías abiertas y relatos inacabadosBernardo Gutiérrez
 
Territories: collective stories, collective action
Territories: collective stories, collective actionTerritories: collective stories, collective action
Territories: collective stories, collective actionBernardo Gutiérrez
 
Party-movements, network parties and citizen overflow
Party-movements, network parties and citizen overflowParty-movements, network parties and citizen overflow
Party-movements, network parties and citizen overflowBernardo Gutiérrez
 
Nuevas tendencias y experiencias innovadoras en participación ciudadana
Nuevas tendencias y experiencias innovadoras en participación ciudadana Nuevas tendencias y experiencias innovadoras en participación ciudadana
Nuevas tendencias y experiencias innovadoras en participación ciudadana Bernardo Gutiérrez
 
Ciudades democráticas: hacia la democracia del común
Ciudades democráticas: hacia la democracia del común Ciudades democráticas: hacia la democracia del común
Ciudades democráticas: hacia la democracia del común Bernardo Gutiérrez
 
Imaginarios democráticos para el nuevo milenio
Imaginarios democráticos para el nuevo milenioImaginarios democráticos para el nuevo milenio
Imaginarios democráticos para el nuevo milenioBernardo Gutiérrez
 
From the squaresto the commons oriented democracy
From the squaresto the commons oriented democracyFrom the squaresto the commons oriented democracy
From the squaresto the commons oriented democracyBernardo Gutiérrez
 
Party-movements, network parties and citizen overflows
Party-movements, network  parties and citizen overflowsParty-movements, network  parties and citizen overflows
Party-movements, network parties and citizen overflowsBernardo Gutiérrez
 

Más de Bernardo Gutiérrez (14)

La iconididad otra de las plazas
La iconididad otra de las plazasLa iconididad otra de las plazas
La iconididad otra de las plazas
 
Tecnologías abiertas y relatos inacabados
Tecnologías abiertas y relatos inacabadosTecnologías abiertas y relatos inacabados
Tecnologías abiertas y relatos inacabados
 
Territories: collective stories, collective action
Territories: collective stories, collective actionTerritories: collective stories, collective action
Territories: collective stories, collective action
 
Party-movements, network parties and citizen overflow
Party-movements, network parties and citizen overflowParty-movements, network parties and citizen overflow
Party-movements, network parties and citizen overflow
 
Madrid, global participation lab
Madrid, global participation labMadrid, global participation lab
Madrid, global participation lab
 
Nuevas tendencias y experiencias innovadoras en participación ciudadana
Nuevas tendencias y experiencias innovadoras en participación ciudadana Nuevas tendencias y experiencias innovadoras en participación ciudadana
Nuevas tendencias y experiencias innovadoras en participación ciudadana
 
Ciudades democráticas: hacia la democracia del común
Ciudades democráticas: hacia la democracia del común Ciudades democráticas: hacia la democracia del común
Ciudades democráticas: hacia la democracia del común
 
Imaginarios democráticos para el nuevo milenio
Imaginarios democráticos para el nuevo milenioImaginarios democráticos para el nuevo milenio
Imaginarios democráticos para el nuevo milenio
 
Madrid, a global democratic lab
Madrid, a global democratic labMadrid, a global democratic lab
Madrid, a global democratic lab
 
Civicinnovation, radicaldemocracy
Civicinnovation, radicaldemocracyCivicinnovation, radicaldemocracy
Civicinnovation, radicaldemocracy
 
From the squaresto the commons oriented democracy
From the squaresto the commons oriented democracyFrom the squaresto the commons oriented democracy
From the squaresto the commons oriented democracy
 
Party-movements, network parties and citizen overflows
Party-movements, network  parties and citizen overflowsParty-movements, network  parties and citizen overflows
Party-movements, network parties and citizen overflows
 
Presentacionmexico
PresentacionmexicoPresentacionmexico
Presentacionmexico
 
El amor en los tiempos de Twitter
El amor en los tiempos de TwitterEl amor en los tiempos de Twitter
El amor en los tiempos de Twitter
 

Ferramentas digitais das Revoluçoes 2.0

  • 1. Ferramentas das Revoluções 2.0 Por Bernardo Gutiérrez
  • 2. Casos prévios ESPANHA. O Governo Espanhol tramitou a Ley 2/2011 (4 de março), de “Economía Sostenible”, conhecida como LES (nov 2010). Dentro estava a polêmica Ley Sinde de propiedadade intelectual. Qualquer site poderia ser fechado em quatro dias sem ordem judicial. Foi o início de uma grande revolta. Nasceram ferramentas, coletivos, comunidades. Alguns casos: -RED SOSTENIBLE ( http://red-sostenible.net/index.php/P%C3%A1gina_Principal ) . Wiki com assesoria jurídica, recursos, conteúdo. -LA LISTA DE SINDE ( http://wiki.hacktivistas.net/index.php?title=Accion/lalistadesinde/web ) . O coletivo Hacktivistas lançou esta inicitativa para que cualquer web fosse convertida em uma máquina de copiar.
  • 3. Casos prévios -ENVÍO MAILS / TELEFONEMAS MASIVOS ( http://hacktivistas.net/content/24-horas-para-la-votaci%C3%B3n-de-la-ley-sinde- ) Hacktivistas criaram uma ferramenta para enviar um mail para todos os deputados. Também colocaram no site os telefones dos políticos ( http://www.internautas.org/html/6417.html ) Foi usada a ferramenta Xmailer ( http://hacktivistas.net/content/recarguemos-la-libertad-nuestros-diputados ). Em poucas horas foram enviados 800.000 correios aos deputados, saturando o servidor do Congresso. NOLESVOTES (http://wiki.nolesvotes.org/wiki/Portada). Foi desenvolvido um wiki para castigar os partidos que aprovaram a Ley SINDE (PSOE, PP, CiU). Importante: foi escrito en Google Docs e alimentado em rede horizontalmente.
  • 4.
  • 5.
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9. Ferramentas de Voice / Som Em todas as Revoluções 2.0 surgiram algumas ferramentas para facilitar a censura das redes sociais. Ferramentas que ajudam “Tuitar” ou postar usando a voz. VOICE-TO-TWITTER . Engenheiros do Google, Twitter e SayNow desenvolveram um serviço speak-to-tweet. Ligando para números telefónicos dava para Tuitar. A conta criada foi @speak2tweet. OCCUPYGLOBAL.NET é um website que conta com um TeamSpeak voice-chat organizado por países e cidades MUMBLE. mumble.sourceforge.net A ferramenta mais usada nas Revoluções 2.0 tem sido o Mumble, de código aberto. É um chat de voz que pode ser usada por muitas pessoas. Pode ter um moderador. Um vídeo de instruções: http://takethesquare.net/2011/10/04/mumble-setup-walkthrough/ SOUNDSCAPE OF THE REVOLUTION. O coletivo espanhol Media Tele Tipo colocou na nuvem os diferentes sons da Spanish Revolution. http://www.mediateletipos.net/archives/15881 TELEFONIA IP. O 15M espanhol desenvolveu um sistema de telefonia IP com software livre. https://dev.tomalaplaza.net/projects/voip
  • 10. Usos de Twitter -Todas as Revoluções 2.0 fizeram um uso do Twitter. Quase sempre aproveitando contas já existentes (Hacktivistas na Espanha, Adbusters em Occupy Wall Street… -No 15M Espanha teve um bom uso de estratégias de mudar rapidamente de hashtags para não ser penalizado. Quem tiver curiosidade, esta longa entrevista da detalhes da primeira conta @acampadasol http://www.15m.cc/2012/01/conversaciones-15mcc-dani-vazquez.html -Foram muito usadas ferramentas como Paper.li, PostPost .com ou Scoop.it para construir revistas com os contatos de contas. Revistas sociais que funcionam como personal media.
  • 11. O 15M espanhol, graças a popularidade dos smart phones no pais, criou pontes entre território e as redes. O “espaço de fluxos” do que fala Manuel Castells ou a “sociedade líquida” do Zygmunt Bauman cristalizou durante o 15M, movimento que ainda está vivo. O coletivo Platoniq criou o Tweetómetro #yeswecamp, uma ferramenta para votar via Twitter as questões das assambleias. www.platoniq.net/yeswecamp/ Os protestos são protestos de fluxos, flexíveis, os hashtags indicam ruas cortadas, novos caminhos. Alguns eventos do 15M acontecem ao redor de hashtags, como Stop Deshaucios (falaremos depois) e Stop Redadas. As pessoas aparecem na rua para expulsar a polícia que faz controles aos migrantes. O hashtag #stopredadas avisa onde e quando : http://bit.ly/u5Jpmh Usos híbridos
  • 12. Redes livres -A rede construída com software livre N-1.cc é a ferramenta mais usada no 15M. Forma parte do projeto Lorea (redes federativas) -O controle da privacidade é total. A diferença do Facebook, está pensada para grupos de trabalho. Tem muitas ferramentas para trabalhar em grupo. -Aquí umas instruções com audios http://www.archive.org/details/LoreaN-1 -Tem outras redes não comerciais funcionando, como Network 99 (magazin.network-99.com, feita na Espanha), Holisticscommons (holisticcommons.com), Anillo Sur (anillosur.cc, Cono Sul) o KUNE ( http://kune.ourproject.org/es/)
  • 13. Ferramentas internas Listas correios. Tanto o 15M como Take The Square tem listas de correios próprias . http://madrid.tomalaplaza.net/com http://howtocamp.takethesquare.net/2011/10/27/mailing-lists-listservs-index/ IRC Channels Um guia ( http://bit.ly/yDqzL5 ) FERRAMENTAS PRÓPIAS DO 15M 15m.virtualpol.com Chats, foros, grupos de trabalho Visualização grupos trabalho http://madrid.tomalaplaza.net/grupos-de-trabajo-2/ Arvore de contatos https://n-1.cc/pg/file/read/267867/estructura-indignados
  • 14. O 15M espanhol usou coletivamente de uma forma muito ágil , “populista” (no bom sentido) e eficaz diferentes cartografias. Fora usadas ferramentas como Meipi (meipi.org), Google Maps, Crowd Map ou Ushahidi (ushahidi.com). Tem alguns projetos anterioresao 15M que influenciaram (e muito) no 15M. O hackitecto (arquiteto+hacker) fez um resumo de cartografias insurgentes. http://www.scoop.it/t/los-mapas-del-15m http://cartografiasinsurgentes.wordpress.com/2011/10/14/gga/ O urbanista Doménico di Siena fez esse resumo de ferramentas http://urbanohumano.org/social-network/mapeo-y-documentacion-en-red/ Cartografias insurgentes
  • 15. CASASTRISTES.ORG Vivendas vazias. ELDISPARATE.DE Mapa de comércio de armas de cada região da Espanha. CIUDADESSINFRONTERAS.NET Para denunciar check points contra migrantes. THETECHNOANT.INFO/CAMPMAP Mapas dos acampamentos do mundo inteiro. 15M.BIFI.ES Vídeo com as interações entre usuários durante a semana do 15M. MAPA CONCEPTUAL DA ACAMPADA SOL. http://www.unalineasobreelmar.net/mapa-conceptual-de-la-acampada/ MAPA DA NÃO VIOLÊNCIA. http://www.unalineasobreelmar.net/2011/08/15/mapa-conceptual-de-la-no-violencia-del-15-m/ MAPA DENÚNCIA. Mapa usado para denunciar as represão da policia http://acampadadebarcelona.org/denunciacolectiva27m MAPA DOS RICOS DE ESPANHA. http://estrecho.indymedia.org/sites/default/files/MAPA-ricos.jpg UNITED GLOBAL CHANGE -15º http://map.15october.net/main
  • 16. STOP DESHAUCIOS. Especial destaque tem o projeto STOPDeshaucios (Stop despejos). http://stopdesahucios.tomalaplaza.net -O coletivo Hacktivista de Tomalaplaza.es desenvolveu uma ferramenta com a Plataforma Afectados pelas Hipotecas (pessoas que perdem os apartamentos porque não tem dinheiro para pagar a hipoteca do banco). -Foi criada com Ushahidi (ferramenta de código aberto). Não só da para ver o estado atual dos despejos. Cada pessoa pode crear uma alerta por distâncias e saber que despejo está programado por dia. -STOP DESHAUCIOS, além, conseguiu uma lista de vivendas que os bancos tem vazias que é entregue a cada familia despejada. -Milhares de despejos tem sido parados no último ano. Graças ao hashtag #stopdeshaucios as pessoas se comunicam. Multidões vão no lugar do despejo quando a policia tenta despejar a família. Stop deshaucios
  • 17. A revolução do streaming A mídia chegou tarde na Puerta del Sol de Madri. Algumas TVs, até, ignoraram o movimento. Mas graças ao streaming o mundo intereiro soube do 15M. Desde o primeiro dia foi criada Soltv.tv, 24 horas de imagens desde um terraço da Puerta del Sol de Madri. As duas ferramentas mais usadas de streaming nas Revoluções 2.0 são ustream.tv (plataforma interativa) y Livestream.com. Tem muitas mais, como JustinTV, Qik (interessante pois faz o link entre telefones celulares e streaming), StickCam, LiveVideo ou BlogTV Outra ferramenta muito usada foi tokbox.com (vídeo e podcasting em qualquer blog). Tomalaplaza.net criou ferramentas de podcasting para desenvolver rádios http://madrid.tomalaplaza.net/category/comisiones/comunicacion/radio-2/ http://www.soltv.tv
  • 18.
  • 19. Redes alternativas de wifi A grande penetração de smart phones com conexão Internet e de 3G facilitou a força do 15M / Occupy. Mas também teve uma estragégia de expandir wifi no espaço público com tecnologia livre. Alguns casos: Nodo móvil (Espanha). Um nodo móvile que permite a conexão de Internet, outros nodos móveis e qualquer dispositivo digital. http://www.goteo.org/project/nodo-movil Guifi.net (Espanha). Rede neutra alternativa de acesso à Internet. Muito ativa no 15M Noinet (Italia). Rede distribuida de acceso à Internet. www.noinet.eu/on Netsukuku (Italia). Convertir PCs em nodos de expansão wifi.http://netsukuku.freaknet.org
  • 20. Documentos wikis Os documentos wiki tem sido fundamentais no desenvolvimento das Revoluções 2.0. Mais não só como ferramentas de trabalho, se não como vínculo do território e as redes e como uma nova forma de fazer política. Alguns casos: Wikiplaza (Espanha) Desde o ano 2005, o colectivo Hacktitectura vem desenvolvendo projetos de Wikipraças, “espaços públicos conectados”; uma inspiração direta do 15M” http://wikiplaza.org/index.php/ Propongo (Espanha) Ferramenta wiki (software livre) que facilita que cada praça, assambléia, bairro, proponha coisas e discuta sobre elas. propongo.tomalaplaza.net Street vendor project (USA) Occupy Wall Street resolveu com um wiki um problema: as lojas de comida do lado não vendiam comida porque o movimento recebia doações. OWS pediu grana e não só comida. http://bit.ly/AjIsqN Wikipartidos, wikiconstituições (worldwide) Na Espanha nasceu um wikipartido (wikipartido.es). Outros novos partidos como Partido Pirata, Equo (equova.org) ou Partido da Internet (partidodeinternet.es) criaram seu programa em rede, com documentos wikis. O 15M está escrevendo coletivamente uma nova constituição espanhola, como Islândia fez.
  • 21. Crowd funding -O crowd funding foi muito usado durante as revoluçoes 2.0, em Occupy Wall Street (para imprimir o jornal, por exemplo) ou no 15M (Revista Números Rojos, revistanumerosrojos.com ) -Quero destacar a iniciativa Goteo nascido recentemente, pois incentiva o crowd funding só para projetos de código aberto . www.goteo.org/
  • 22. Open design VOCESCONFUTURA. Foi criado um blog em Tumblr para colocar online trabalhos gráficos enviados por designers do mundo inteiro. Muitas imagens foram usadas em protedtos, paredes.. http://vocesconfutura.tumblr.com/
  • 23.
  • 24. Cultura na nuvem www.bookcamping.cc www.videocamping.cc “ À luz do 15M” espanhol nasceram dois projetos de bibliotecas colaborativas na nuvem: Bookcamping.cc e videocamping.cc. Qualquer pessoa pode subir um livro ou vídeo com um comentário. As bibliotecas estão organizadas por estantes. A maioria das obras tem licenças Abertas. Quando tem copy right tme um link para as editoras / distribuidoras onde é possível comprar o título.
  • 25.
  • 26. Demo4punto0 É um projeto que incentiva um sistema híbrido de votações, uma mistura de físico e virtual. Está sendo adoptado por Democracia Real Ya. -Por cada 100.000 cidadãos que votem uma proposta política, seria tirada uma cadeira do parlamento (350 cadeiras), proporcionalmente para cada grupo. www.demo4punto0.net
  • 27. 15M.ccn E um projeto transmedia de livro, documentário e web que pretende pesquisar que é o movimento 15M, como surgiu, que conceitos criou e o que está fazendo hoje em dia. -Tudo vai ter licença Creative Commons. O livro vai ser remixado por um Dj de textos, tal como é feito com os códigos fonte do software livre. O documentário vai ter imagens enviadas por qualquer pessoa. Além, vai ter uma nuvem com horas / dias /meses de imagens, para que qualquer pessoa faça o documentário que quiser. www.15M.cc
  • 28.