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                      Claudio Vítor Mariano Vaz




                      Trabalho de Pós Graduação
    A Produção Audiovisual de Não Ficção: na Transversal da Imagem
      A relação da imagem estática e da imagem em movimento
                no fotodocumentário contemporâneo




                    Escola de Comunicação e Artes
                      Universidade de São Paulo
                            Junho de 2009
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            A relação da imagem estática e da imagem em movimento
                       no fotodocumentário contemporâneo


         Trabalho de pós-graduação para a disciplina “ A Produção Audiovisual de
 Não Ficção: Na Transversal da Imagem, ministrada pela Profª. Drª. Marília
 Franco, no âmbito da mobilidade em pós-graduação na Escola de Comunicação e
 Artes da Universidade de São Paulo, em Junho de 2009


1. Resumo                                                                     3
2. A imagem fotográfica                                                       3
3. A imagem em movimento                                                      4
4. A fotografia documental                                                    5
5. A fotografia documental em movimento                                       6
6. Sete vidas, sete vozes, em português                                       6
7. Narrativas do movimento                                                    7
8. Bibliografia                                                               8
3 
 



Resumo


     Este trabalho pretende reflectir sobre a relação da fotográfica (imagem
estática), com o cinema (imagem em movimento) para tentar contextualizar os
novos paradigmas da imagem e a utilização das novas tecnologias disponíveis
para a produção de fotodocumentários.


A imagem fotografia


       Desde os seus primórdios, a imagem fotográfica vem sendo utilizada nas
mais variadas vias do conhecimento: Hercule Florence em 1832, desenvolvendo a
fotografia no Brasil com o objectivo de reproduzir documentos; Louis-Jacques
Mandé Daguerre com os retratos realizados com o invento que levou o seu nome
(Daguerreótipo) apresentado na Academias de Ciências e Belas Artes, no Instituto
de França, em 1839; Fox Talbot em 1844 querendo provar a natureza mecânica e
analógica da fotografia.
                   “Seja como meio de informação e divulgação dos fatos, seja
                   como forma de expressão artística, ou mesmo enquanto
                   instrumento de pesquisa científica, a fotografia tem feito parte
                   indissolúvel da experiência humana”. (KOSSOY, História e
                   Fotografia pag.155)


       A partir das suas inúmeras utilizações, e com o advento da Revolução
Industrial, surge o aperfeiçoamento de técnicas e o aparecimento de novas formas
de aplicação da imagem. Na imprensa, com a evolução do processo fotográfico, o
jornalismo vê na imagem fotográfica como uma importante aliada na transmissão
do seu conteúdo.
                   “Nascida num ambiente positivista, a fotografia já foi encarada
                   quase unicamente como o registo visual da verdade, tendo nessa
                   condição sido adoptada pela imprensa. Com o passar do tempo,
                   foram-se integrando determinadas práticas, tendo-se rotinizado
4 
 



                 e convencionalizado o ofício, um fenómeno agudizado pela
                 irrupção do profissionalismo fotojornalístico…” (SOUSA,
                 (1999) p. 2)


       Numa época em que a longa exposição era a única técnica disponível para
registar a imagem fotográfica, Morse aponta que a objectividade da fotografia
como instrumento do conhecimento e da veracidade, “retira à representação
fotográfica, uma das características primeiras do mundo físico, a do movimento”
(MORSE apud ABRANTES pag.2)
                 Mas se Daguerre não captou o movimento outros pioneiros da
                 fotografia o tentaram fazer: Étienne-Jules Marey e Eadweard J.
                 Muybridge, o primeiro na Europa, o segundo nos EUA,
                 procuram, mesmo com uma técnica ainda incipiente, mas que
                 vão fazer evoluir, registar essa ilusão de movimento que o
                 cinema iria conseguir dentro em pouco. (ABRANTES, 1999,
                 pag.2).


A imagem em movimento


     Eadweard Muybridge (1830-1904), apostador inveterado em corridas de
cavalos, era fotógrafo. Um dia teve que fugir de UK por causa das suas apostas, e
foi para nos EUA. Lá, o governador de uma província convidou Muybridge para
ajuda-lo a provar que o cavalo, numa corrida, tira as patas do chão. Muybridge
constrói um sistema de máquinas alinhadas lado a lado para fotografar o
movimento de um cavalo em plena corrida. Fotografa vários instantes do cavalgar
do animal. Frames por segundo. Nasce o conceito da imagem em movimento.
Mais tarde, o conceito da “retenção retiniana” é associado aos movimentos
captados pelos olhos humanos.
5 
 




                      Experimento de Eadweard Muybridge


     Até a primeira projecção de um filme, com os irmãos Lumier, em Paris a
Dezembro de 1895, era a imagem estática da fotografia a grande rainha dos
salões, e dos estúdios. Fotógrafos procuravam transmitir suas emoções para
públicos limitados, procuravam passar uma narrativa do imaginário, ficção do
real, através de chapas de metal ou em outros suportes antigos. Dos fotógrafos de
retratos, surge a pessoa do fotógrafo documentarista, narrador do real através do
seu olhar.


A fotografia documental


       No fotodocumentário as informações são visuais, a construção da narrativa
que guiará a informação fica a cargo do fotógrafo documentarista; a narrativa é de
quem a faz, e as múltiplas interpretações são de quem a vê.
                 Os fotodocumentaristas sentem-se à vontade para trabalhar
                 com a improvisação e com o não previsto, procurando imergir
                 nos acontecimentos em curso. No entanto, é preciso deixar claro
                 que, assim como no cinema, as fronteiras entre a ficção e o
                 documentário na fotografia também devem ser relativizadas.
                 (LOMBARDI, 2007, p. 39)
6 
 



      Para Boris Kossoy “a fotografia é um fragmento do real, a imagem
fotográfica, uma representação do real que “contém em si realidades e ficções.”
(KOSSOY, 2000, p.14). A ficção pode ser incorporada tanto durante o processo
de construção das imagens como também na pós-produção, ou seja, na edição do
trabalho.
      Edgar Morin lembra-nos que tanto a imagem estática da fotografia, como a
imagem em movimento do cinema, escapa a realidade, pois “qualquer objeto,
assim como qualquer acontecimento real, abre uma janela para o irreal; o irreal
tem arraias assentes sobre o real; quotidiano e fantástico são uma e a mesma
coisa, com dupla face.” (MORIN, 1970, p.185).


A fotografia documental em movimento


       Partindo desta forma multifacetada que carregam a fotografia e o cinema
sobre a apresentação de um real imaginário, e da ligação histórica que unem as
duas artes eternamente, propõe uma definição do fotodocumentário em
movimento: uma arte que apresenta uma narrativa constituída por imagens
fotográficas, que se utiliza de características cinematográficas como som e o
movimento, para criar realidades.


Sete vidas, sete vozes, em português


      O singelo trabalho (vídeo em anexo) visa demonstrar, através da narrativa
escolhida, um fotodocumentário em movimento, com som e imagens fotográficas.
      O material utilizado neste trabalho é fruto de um banco de dados pessoal de
imagens registadas em Timor Leste, no mês de Março de 2008. Os sons das vozes
dos personagens deste trabalho foram igualmente recolhidos na mesma data e
local. O mesmo se diz para as três primeiras músicas utilizadas na “trilha sonora”
que conduzem as imagens fotográficas dos locais apresentados.
7 
    



   Narrativas do movimento


         A construção deste fotodocumentário foi baseada em duas narrativas,
   divididas e apresentadas na seguinte ordem:


1) Espacial. As sete cidades onde vivem os personagens desta narrativa são
   apresentadas através de imagens, acompanhadas de uma trilha sonora.
2) Pessoal. Os sete personagens desta narrativa falam um pouco sobre si: sua
   educação, suas experiencias e suas lembranças sobre a história do seu país.


   Espacial
         A sede do enclave de Oecussi, Gleno, a capital Díli, a estrada para
   Manatuto, Baucau, Los Palos e a praia de Tutuala foram os cenários apresentados,
   e o local que abrigava cada um dos personagens deste fotodocumentário. Pensou-
   se na utilização dessas imagens como uma espécie de introdução, um prólogo
   espacial para o depoimento de cada personagem.


   Pessoal
         Sete foram as personagens que, através do seu conhecimento da língua
   portuguesa, falaram sobre si e contaram um pouco sobre a sua história pessoal e
   os acontecimentos que marcaram a mais nova nação do mundo. Fatos vivenciados
   ou assimilados que juntos constituem o património oral da história deste pequeno
   país oriental que, depois da língua nacional (Tetúm), tem o português como língua
   oficial.
         Definidos os elementos deste trabalho apresenta-se aqui o fotodocumentário
   em movimento “sete vidas, sete vozes, em português” que espera, aliado a este
   estudo, demonstrar a estreita relação entre a imagem estática e a imagem em
   movimento, para propor uma definição desta forma de informar e ser informado
   através da magia da fotografia, e do cinema.
8 
 



                                   8. Bibliografia


ARNHEIM, Rudolf, (1954) Arte e Percepção Visual. 6ºedição
MORIN, Edgard, (1970) o Cinema ou o homem imaginário
FRANCO, Marília Silva, Uma Invenção dos Diabos
CUNHA, Isabel Ferin (2007), Lusofonia, Media e Conteúdos
CUNHA, Isabel Ferin (2005). Das imagens dos Media aos Media: Fragmentos do
espaço Lusófono
KOSSOY, Boris (2000), Realidades e Ficções na Trama Fotográfica. 2º Edição
KOSSOY, Boris (2007), Os Tempos da Fotografia – O efémero e o perpétuo.
SOUSA, Jorge Pedro (2002), Fotojornalismo - Uma introdução à história, às
técnicas e à linguagem da fotografia na imprensa.
ABRANTES, José Carlos (1999) Movimentos das Imagens
PROPP, Vladimir (1976) Morfologia do Conto Maravilhoso
LOMBARDI, Kátia Hallak (2007) Documentário Imaginário

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Transversal da Imagem

  • 1. 1    Claudio Vítor Mariano Vaz Trabalho de Pós Graduação A Produção Audiovisual de Não Ficção: na Transversal da Imagem A relação da imagem estática e da imagem em movimento no fotodocumentário contemporâneo Escola de Comunicação e Artes Universidade de São Paulo Junho de 2009
  • 2. 2    A relação da imagem estática e da imagem em movimento no fotodocumentário contemporâneo Trabalho de pós-graduação para a disciplina “ A Produção Audiovisual de Não Ficção: Na Transversal da Imagem, ministrada pela Profª. Drª. Marília Franco, no âmbito da mobilidade em pós-graduação na Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo, em Junho de 2009 1. Resumo 3 2. A imagem fotográfica 3 3. A imagem em movimento 4 4. A fotografia documental 5 5. A fotografia documental em movimento 6 6. Sete vidas, sete vozes, em português 6 7. Narrativas do movimento 7 8. Bibliografia 8
  • 3. 3    Resumo Este trabalho pretende reflectir sobre a relação da fotográfica (imagem estática), com o cinema (imagem em movimento) para tentar contextualizar os novos paradigmas da imagem e a utilização das novas tecnologias disponíveis para a produção de fotodocumentários. A imagem fotografia Desde os seus primórdios, a imagem fotográfica vem sendo utilizada nas mais variadas vias do conhecimento: Hercule Florence em 1832, desenvolvendo a fotografia no Brasil com o objectivo de reproduzir documentos; Louis-Jacques Mandé Daguerre com os retratos realizados com o invento que levou o seu nome (Daguerreótipo) apresentado na Academias de Ciências e Belas Artes, no Instituto de França, em 1839; Fox Talbot em 1844 querendo provar a natureza mecânica e analógica da fotografia. “Seja como meio de informação e divulgação dos fatos, seja como forma de expressão artística, ou mesmo enquanto instrumento de pesquisa científica, a fotografia tem feito parte indissolúvel da experiência humana”. (KOSSOY, História e Fotografia pag.155) A partir das suas inúmeras utilizações, e com o advento da Revolução Industrial, surge o aperfeiçoamento de técnicas e o aparecimento de novas formas de aplicação da imagem. Na imprensa, com a evolução do processo fotográfico, o jornalismo vê na imagem fotográfica como uma importante aliada na transmissão do seu conteúdo. “Nascida num ambiente positivista, a fotografia já foi encarada quase unicamente como o registo visual da verdade, tendo nessa condição sido adoptada pela imprensa. Com o passar do tempo, foram-se integrando determinadas práticas, tendo-se rotinizado
  • 4. 4    e convencionalizado o ofício, um fenómeno agudizado pela irrupção do profissionalismo fotojornalístico…” (SOUSA, (1999) p. 2) Numa época em que a longa exposição era a única técnica disponível para registar a imagem fotográfica, Morse aponta que a objectividade da fotografia como instrumento do conhecimento e da veracidade, “retira à representação fotográfica, uma das características primeiras do mundo físico, a do movimento” (MORSE apud ABRANTES pag.2) Mas se Daguerre não captou o movimento outros pioneiros da fotografia o tentaram fazer: Étienne-Jules Marey e Eadweard J. Muybridge, o primeiro na Europa, o segundo nos EUA, procuram, mesmo com uma técnica ainda incipiente, mas que vão fazer evoluir, registar essa ilusão de movimento que o cinema iria conseguir dentro em pouco. (ABRANTES, 1999, pag.2). A imagem em movimento Eadweard Muybridge (1830-1904), apostador inveterado em corridas de cavalos, era fotógrafo. Um dia teve que fugir de UK por causa das suas apostas, e foi para nos EUA. Lá, o governador de uma província convidou Muybridge para ajuda-lo a provar que o cavalo, numa corrida, tira as patas do chão. Muybridge constrói um sistema de máquinas alinhadas lado a lado para fotografar o movimento de um cavalo em plena corrida. Fotografa vários instantes do cavalgar do animal. Frames por segundo. Nasce o conceito da imagem em movimento. Mais tarde, o conceito da “retenção retiniana” é associado aos movimentos captados pelos olhos humanos.
  • 5. 5    Experimento de Eadweard Muybridge Até a primeira projecção de um filme, com os irmãos Lumier, em Paris a Dezembro de 1895, era a imagem estática da fotografia a grande rainha dos salões, e dos estúdios. Fotógrafos procuravam transmitir suas emoções para públicos limitados, procuravam passar uma narrativa do imaginário, ficção do real, através de chapas de metal ou em outros suportes antigos. Dos fotógrafos de retratos, surge a pessoa do fotógrafo documentarista, narrador do real através do seu olhar. A fotografia documental No fotodocumentário as informações são visuais, a construção da narrativa que guiará a informação fica a cargo do fotógrafo documentarista; a narrativa é de quem a faz, e as múltiplas interpretações são de quem a vê. Os fotodocumentaristas sentem-se à vontade para trabalhar com a improvisação e com o não previsto, procurando imergir nos acontecimentos em curso. No entanto, é preciso deixar claro que, assim como no cinema, as fronteiras entre a ficção e o documentário na fotografia também devem ser relativizadas. (LOMBARDI, 2007, p. 39)
  • 6. 6    Para Boris Kossoy “a fotografia é um fragmento do real, a imagem fotográfica, uma representação do real que “contém em si realidades e ficções.” (KOSSOY, 2000, p.14). A ficção pode ser incorporada tanto durante o processo de construção das imagens como também na pós-produção, ou seja, na edição do trabalho. Edgar Morin lembra-nos que tanto a imagem estática da fotografia, como a imagem em movimento do cinema, escapa a realidade, pois “qualquer objeto, assim como qualquer acontecimento real, abre uma janela para o irreal; o irreal tem arraias assentes sobre o real; quotidiano e fantástico são uma e a mesma coisa, com dupla face.” (MORIN, 1970, p.185). A fotografia documental em movimento Partindo desta forma multifacetada que carregam a fotografia e o cinema sobre a apresentação de um real imaginário, e da ligação histórica que unem as duas artes eternamente, propõe uma definição do fotodocumentário em movimento: uma arte que apresenta uma narrativa constituída por imagens fotográficas, que se utiliza de características cinematográficas como som e o movimento, para criar realidades. Sete vidas, sete vozes, em português O singelo trabalho (vídeo em anexo) visa demonstrar, através da narrativa escolhida, um fotodocumentário em movimento, com som e imagens fotográficas. O material utilizado neste trabalho é fruto de um banco de dados pessoal de imagens registadas em Timor Leste, no mês de Março de 2008. Os sons das vozes dos personagens deste trabalho foram igualmente recolhidos na mesma data e local. O mesmo se diz para as três primeiras músicas utilizadas na “trilha sonora” que conduzem as imagens fotográficas dos locais apresentados.
  • 7.   Narrativas do movimento A construção deste fotodocumentário foi baseada em duas narrativas, divididas e apresentadas na seguinte ordem: 1) Espacial. As sete cidades onde vivem os personagens desta narrativa são apresentadas através de imagens, acompanhadas de uma trilha sonora. 2) Pessoal. Os sete personagens desta narrativa falam um pouco sobre si: sua educação, suas experiencias e suas lembranças sobre a história do seu país. Espacial A sede do enclave de Oecussi, Gleno, a capital Díli, a estrada para Manatuto, Baucau, Los Palos e a praia de Tutuala foram os cenários apresentados, e o local que abrigava cada um dos personagens deste fotodocumentário. Pensou- se na utilização dessas imagens como uma espécie de introdução, um prólogo espacial para o depoimento de cada personagem. Pessoal Sete foram as personagens que, através do seu conhecimento da língua portuguesa, falaram sobre si e contaram um pouco sobre a sua história pessoal e os acontecimentos que marcaram a mais nova nação do mundo. Fatos vivenciados ou assimilados que juntos constituem o património oral da história deste pequeno país oriental que, depois da língua nacional (Tetúm), tem o português como língua oficial. Definidos os elementos deste trabalho apresenta-se aqui o fotodocumentário em movimento “sete vidas, sete vozes, em português” que espera, aliado a este estudo, demonstrar a estreita relação entre a imagem estática e a imagem em movimento, para propor uma definição desta forma de informar e ser informado através da magia da fotografia, e do cinema.
  • 8. 8    8. Bibliografia ARNHEIM, Rudolf, (1954) Arte e Percepção Visual. 6ºedição MORIN, Edgard, (1970) o Cinema ou o homem imaginário FRANCO, Marília Silva, Uma Invenção dos Diabos CUNHA, Isabel Ferin (2007), Lusofonia, Media e Conteúdos CUNHA, Isabel Ferin (2005). Das imagens dos Media aos Media: Fragmentos do espaço Lusófono KOSSOY, Boris (2000), Realidades e Ficções na Trama Fotográfica. 2º Edição KOSSOY, Boris (2007), Os Tempos da Fotografia – O efémero e o perpétuo. SOUSA, Jorge Pedro (2002), Fotojornalismo - Uma introdução à história, às técnicas e à linguagem da fotografia na imprensa. ABRANTES, José Carlos (1999) Movimentos das Imagens PROPP, Vladimir (1976) Morfologia do Conto Maravilhoso LOMBARDI, Kátia Hallak (2007) Documentário Imaginário