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FARMACOGENÔMICA

           GENÉTICA MOLECULAR

          Professora: Viviane Galante

                             Alunos:
                   Bruna Fernandes
                 Fernanda Marcello
               Luiz Fellipe Camacho
FARMACOGENÔMICA X FARMACOGÉNETICA

1902  Suspeita de Garrod

1940-1950  Observações Clínicas e Documentação

1980  : FARMACOGENÉTICA
        Observação das diferenças interindividuais na resposta à
        primarquia, à isoniazida e ao suxametônio. Foram os primeiros
        casos de fármacos estudados sob uma perspectiva
        genética,       iniciando o     campo da FARMACOGENÉTICA

1990  Surgimento do termo FARMACOGENÔMICA
       Elucidação dos mecanismos dos efeitos das diferenças genéticas
       na       patogenia e dos polimorfismos em genes importantes para
       a        determinação das diferenças de resposta de fármacos
       entre os        indivíduos
Investigação em farmacogenômica

1. Ligação com SNP’s (single nucleotide
   polymorphisms)espalhados no genoma – cerca de
   2,1 milhões
2. Polimorfismos em seus genes candidatos
Polimorfismos

1. Em genes de metabolização
2. Em transportadores de fármacos
3. Em genes alvos de fármacos
Polimorfismos em genes de metabolização

 Fármacos Lipossolúveis
 Catalisação Enzimática
 Metabolização
   Fase I: Introdução de pequenos grupos polares
   Fase II: conjugação (acetatos, sulfato – facilitando o transporte)
  EX: CYP2D6 – catalisa a oxidação de fármacos (arritmias, anti depressivos
    e neurolépticos) , pode sofrer alterações, alterando o mRNA e a
    expressão da enzima caracterizando duas formas metabolizantes.

  METABOLIZADOR LENTO: (mutação por deleção)
  METABOLIZADOR ULTRA-PÁPIDO: (amplificação do gene CYP2D6)

  Ex: Metabolizador Lento a codeína não é biotransformada em morfina
Polimorfismo em transportadores de fármacos

 Pode alterar os transportadores e a absorção dos
  fármacos
  Ex: Gene MDR1 sintetiza a glicoproteína Pg-P (biodisposição
  intestinal de fármacos)
                            MRD1 apresenta 15 polimorfismos


        Pg-P          Absorção de fármacos
        Pg-P         Absorção de fármacos
Polimorfismos em genes alvos de fármacos

 Genes alvos - genes que possam modificar a farmacodinâmica
  dos fármacos; geralmente codificam:
        - proteínas alvo dos fármacos
        - proteínas da resposta dos fármacos
        - proteínas associadas ao risco para a doença q está sendo
        tratada
 Objetivo: identificar as diferenças interindividuais na ação de
  fármacos e toxicidade não apenas com diferença de concentração

 Ex: Uso de clozapina em pacientes com esquizofrenia
        Análise de 19 polimorfismos de 10 genes candidatos incluindo receptores
         α-adrenérgicos, serotoninérgicos, dopaminérgicos.
        Observação que 6 polimorfismos aumentaram o poder preditivo da doença
Farmacogenômica e Efeitos Adversos
 A farmacogenômica diminuiria os efeitos adversos por se
  tratar de um campo que tornaria as prescrições mais
  específicas (por seleção do melhor fármaco ou da
  melhor via ou enzima metabolizadora desse fármaco)o
  que reduzira o número de prescrições erradas e com isso o
  diminuição da mortalidade por efeitos adversos.
Custos e Benefícios
 Inicialmente o custo seria alto podendo futuramente ser
  diminuído
 Redução do valor da colocação de um fármaco no mercado
 Concentração em um único fármaco drogas capazes de agir em
  varias doenças ao mesmo tempo especificamente reduzindo os
  ADR’S
 No futuro as áreas mais promissoras para a implementação da
  farmacogenômica serão a oncologia, doenças infecciosas,
  doenças respiratórias, doenças cardíacas e doenças psiquiátricas
Farmacogenômica e a diversidade
genética da população brasileira
 O artigo abordado faz menção a necessidade de um
 estudo individualizado nas interações
 farmacogenômica de ação de fármacos e não por
 categorias arbitrárias de raça/cor
 Inúmeros polimorfismos podem variar entre as
  populações.
 Gene CYP3A5.
 Entre as populações subsaarianas a frequência de
  mutação do alelo variante CYP3A5*3 é <10% e quanto
  nos europeus é >90%.
A    população brasileira é uma das mais
  heterogenias do mundo e a miscigenação do
  nosso povo leva a uma diferença da frequência de
  mutação do alelo variante.
 Cada paciente deve ser tratado com um
  indivíduo e não como um “exemplar de uma raça.
                       Guilherme Suarez-Kurtz
     Rede Nacional de Farmacogenética / Instituto Nacional de Câncer
http://www.scielo.br/

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  • 1. FARMACOGENÔMICA GENÉTICA MOLECULAR Professora: Viviane Galante Alunos: Bruna Fernandes Fernanda Marcello Luiz Fellipe Camacho
  • 2. FARMACOGENÔMICA X FARMACOGÉNETICA 1902  Suspeita de Garrod 1940-1950  Observações Clínicas e Documentação 1980  : FARMACOGENÉTICA Observação das diferenças interindividuais na resposta à primarquia, à isoniazida e ao suxametônio. Foram os primeiros casos de fármacos estudados sob uma perspectiva genética, iniciando o campo da FARMACOGENÉTICA 1990  Surgimento do termo FARMACOGENÔMICA Elucidação dos mecanismos dos efeitos das diferenças genéticas na patogenia e dos polimorfismos em genes importantes para a determinação das diferenças de resposta de fármacos entre os indivíduos
  • 3. Investigação em farmacogenômica 1. Ligação com SNP’s (single nucleotide polymorphisms)espalhados no genoma – cerca de 2,1 milhões 2. Polimorfismos em seus genes candidatos
  • 4. Polimorfismos 1. Em genes de metabolização 2. Em transportadores de fármacos 3. Em genes alvos de fármacos
  • 5. Polimorfismos em genes de metabolização  Fármacos Lipossolúveis  Catalisação Enzimática  Metabolização  Fase I: Introdução de pequenos grupos polares  Fase II: conjugação (acetatos, sulfato – facilitando o transporte) EX: CYP2D6 – catalisa a oxidação de fármacos (arritmias, anti depressivos e neurolépticos) , pode sofrer alterações, alterando o mRNA e a expressão da enzima caracterizando duas formas metabolizantes. METABOLIZADOR LENTO: (mutação por deleção) METABOLIZADOR ULTRA-PÁPIDO: (amplificação do gene CYP2D6) Ex: Metabolizador Lento a codeína não é biotransformada em morfina
  • 6. Polimorfismo em transportadores de fármacos  Pode alterar os transportadores e a absorção dos fármacos Ex: Gene MDR1 sintetiza a glicoproteína Pg-P (biodisposição intestinal de fármacos) MRD1 apresenta 15 polimorfismos Pg-P  Absorção de fármacos Pg-P Absorção de fármacos
  • 7. Polimorfismos em genes alvos de fármacos  Genes alvos - genes que possam modificar a farmacodinâmica dos fármacos; geralmente codificam: - proteínas alvo dos fármacos - proteínas da resposta dos fármacos - proteínas associadas ao risco para a doença q está sendo tratada  Objetivo: identificar as diferenças interindividuais na ação de fármacos e toxicidade não apenas com diferença de concentração  Ex: Uso de clozapina em pacientes com esquizofrenia  Análise de 19 polimorfismos de 10 genes candidatos incluindo receptores α-adrenérgicos, serotoninérgicos, dopaminérgicos.  Observação que 6 polimorfismos aumentaram o poder preditivo da doença
  • 8. Farmacogenômica e Efeitos Adversos  A farmacogenômica diminuiria os efeitos adversos por se tratar de um campo que tornaria as prescrições mais específicas (por seleção do melhor fármaco ou da melhor via ou enzima metabolizadora desse fármaco)o que reduzira o número de prescrições erradas e com isso o diminuição da mortalidade por efeitos adversos.
  • 9. Custos e Benefícios  Inicialmente o custo seria alto podendo futuramente ser diminuído  Redução do valor da colocação de um fármaco no mercado  Concentração em um único fármaco drogas capazes de agir em varias doenças ao mesmo tempo especificamente reduzindo os ADR’S  No futuro as áreas mais promissoras para a implementação da farmacogenômica serão a oncologia, doenças infecciosas, doenças respiratórias, doenças cardíacas e doenças psiquiátricas
  • 10. Farmacogenômica e a diversidade genética da população brasileira  O artigo abordado faz menção a necessidade de um estudo individualizado nas interações farmacogenômica de ação de fármacos e não por categorias arbitrárias de raça/cor
  • 11.  Inúmeros polimorfismos podem variar entre as populações.  Gene CYP3A5.  Entre as populações subsaarianas a frequência de mutação do alelo variante CYP3A5*3 é <10% e quanto nos europeus é >90%.
  • 12. A população brasileira é uma das mais heterogenias do mundo e a miscigenação do nosso povo leva a uma diferença da frequência de mutação do alelo variante.  Cada paciente deve ser tratado com um indivíduo e não como um “exemplar de uma raça. Guilherme Suarez-Kurtz Rede Nacional de Farmacogenética / Instituto Nacional de Câncer http://www.scielo.br/