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Escola: Escola Secundária Augusto Gomes

Nomes: João Santos, Marta Raeiro e Matilde Oliveira; Turma: 7ºA




                                      Relatório Científico:

                     Estudo da dinâmica externa da Terra:




1
    Ensino básico, 7ºano de escolaridade, Escola Secundária Augusto Gomes, ESAG Matosinhos

2
    Disciplina de Ciências Naturais

3
    joaosantos7a.esag@gmail.com,martaraeiro7a@gmail.com     e matildeoliveira7a@gmail.com




Introdução:

          A Terra é um planeta dinâmico em constante evolução.
          A cada instante, a crusta terrestre modifica- se e renova-se.


          ”A diversidade das rochas”- Mineral é uma substância sólida, homogénea,
cristalina, de composição química bem definida, ou variada dentro de certos limites,
formada por processos naturais e inorgânicos sem a intervenção do Homem.
          Os minerais têm várias características, tais como: cor, traço ou risca, brilho,
dureza, clivagem, e a reacção aos ácidos.


          Cor – Esta característica dos minerais deve ser observada à luz natural, em
superfícies recentes, já que se pode alterar com o tempo. Embora existam minerais
cuja cor é determinante na sua classificação, a maioria apresenta cores muito
diversificadas.




                                                 Fig.1- As diferentes cores dos minerais.




                                                                                         1
Traço ou risca – é a cor do pó mineral. Pode ser obtido riscando uma placa
porosa de porcelana ou, se o mineral é mais duro do que a porcelana, usando um
almofariz.




                                       Fig.2- A risca ou traço produzido pelos minerais.




       Brilho – É o modo como os minerais reflectem a luz natural. Na observação
desta propriedade, apenas se consideram superfícies inalterados e, se possível,
obtidas por fracturas recentes.
       Consideram-se dois tipos fundamentais de brilho: brilho metálico (fig.3),
semelhante ao dos metais, e brilho não metálico (fig.4).




             Fig.3- Brilho metálico.                 Fig.4- Brilho não metálico.


       Dentro do brilho não metálico, consideram-se vários tipos de brilho cuja
denominação é baseada na comparação com materiais conhecidos, por exemplo,
gorduroso, como o da gordura, sedoso, à semelhança do brilho da seda,
adamantino, como o do diamante, vítreo, como o do vidro, nacarado, como o das
pérolas.




                Fig.5- Adamantino.
                                                     Fig.6- Diamante “bruto”.



                                                                                       2
Dureza – Para os mineralogistas, a dureza é a maior ou menor resistência
que um mineral apresenta ao ser riscado por outros, sendo uma característica
muito importante na sua identificação. Um método muito usado na prática, devido
à sua simplicidade e facilidade de utilização, é a Escala de Mohs. Esta escala é
constituída por 10 minerais ordenados por ordem crescente de dureza. Contudo,
alguns objectos, como as unhas, os canivetes e o vidro, também podem ser
utilizados na determinação da dureza dos minerais.




Esquema 1- “Escala de Mohs” é uma escala que serve para determinar a dureza das rochas




       Clivagem ( propriedade que têm certos minerais de se dividirem mais
facilmente segundo certos planos) – Propriedades de alguns minerais que tendem a
partir-se segundo determinadas superfícies.




     Fig.7- Galena é um mineral com           Fig.8- Moscovite tem uma clivagem
      uma clivagem cúbica perfeita.                  laminar muito perfeita.




                                                                                         3
Reacção com ácidos – Há minerais que, devido à sua composição química,
reagem com os ácidos. Por exemplo, a calcite (fig.) é facilmente identificável devido
a esta propriedade.


       “Dunas”- Em geografia física, duna é uma montanha de areia criada a partir
de processos eólicos (relacionados ao vento). Dunas descobertas são sujeitas à
movimentação e mudanças de tamanho, pela ação do vento. O vale entre as dunas
é chamado slack, ou seja, dunas são montes de areia formadas pelo vento e pelo
mar. Quando o vento sopra, leva a areia e com o tempo viram dunas. Dunas não
precisam ser necessariamente grandes, muitas delas são bem pequenas.




           Fig.9- Dunas desérticas.·        Fig.10- Dunas litorais.



       ”Chaminés de Fada”- Estas formações, que conferem à paisagem sedimentar
um aspecto peculiar, resultam da acção erosiva das águas que actuam sobre as
rochas sedimentares, removendo os seus materiais mais finos.

       Chaminés de fada, também chamadas de pirâmides de terra, são grandes
colunas naturais em forma cónica que sustêm no seu topo um bloco de rocha
maior, que funciona como protector da erosão até que, se a erosão continuar não
vai ser sustentar esse bloco. Formam-se a partir da acção erosiva das águas fortes
em terrenos detríticos heterogéneos, muitas vezes de origem glaciária, podendo
atingir alturas de 40 metros.




Fig.11- As chaminés de fada estão presentes em todas as partes do planeta, sendo as mais
      conhecidas são as da Capadócia, na Turquia, e as de Utah, nos Estados Unidos.


                                                                                       4
“Abarracamentos”- Os abarrancamentos são formados quando a força da
água, do vento, do calor, dos seres vivos, crescimento de minerais; soltam pedaços
das rochas que depois são transportados pela força da gravidade, da água, do
vento e quando os sedimentos se depositam forma-se um abarrancamentos.

      Os sedimentos menores são facilmente arrastados pela água formando
obstáculos, impedindo a ação de transporte da água, o que contribuí para a
acumulação e a deposição de sedimentos.




                              Fig.12 e 13- Abarrancamentos.


Material:


”A diversidade das rochas”:


      Ácido clorídrico diluído (fig.14).
      Amostras de vários tipos de areias e rochas;
      Papel milimétrico (fig.15);
      Vidros relógio/Placa de vidro (fig.16);
      Microscópio (fig.17);




                                                                                5
“Dunas”:
      Areia fina (fig.);
      Secador de Cabelo (fig.);
      Tábua de Vidro (fig.);




“Chaminés de Fada”:
      Areia da praia (fig.);
      Calhaus com 2 a 3 cm de diâmetro (fig.);
      Regador (fig.);




      Dois recipientes de plástico (estando um furado de lado);




                                                                  6
“Abarrancamentos”:
       Rampa de metal (fig.);
       Bacia (fig.);
       Pequenas rochas e pequenas pedras (fig.);
       Regador (fig.).




Procedimento:
”A diversidade das rochas”:
   1. Começámos por atribuir um número a cada uma das amostras de areia e de
      rochas.
   2. Observámos as amostras que estavam dentro de vidros relógios à vista
      desarmada e tirámos as primeiras conclusões.
   3. Depois colocámos em cima do papel volumétrico umas amostras.
   4. E começámos a observar ao microscópio as amostras para ver se eram
      calibrados (volume, tamanho) ou não e se aram arredondados ou angulosos.
   5. Depois de fazer mos isto com todas as amostras começámos a registar o
      brilho, cor…
   6. No final a professora realizou uma experiência onde colocou ácido clorídrico
      diluído em cima de calcário.




“Dunas”:
   1. Colocámos areia sobre a tábua, ocupando uma coluna central.
   2. Ligámos o secador com muito cuidado e direccionámos o fluxo de ar
      perpendicularmente à coluna de areia.




“Chaminés de Fada”:
   1. Colocámos areia e argila dentro do tabuleiro e misturámos bem, distribuindo
      os sedimentos uniformemente.

                                                                                7
2. Distribuiu-se a areia da praia argila alguns calhaus, pressionando-os um
       pouco de forma a compactar os sedimentos que sob eles se encontram.
   3. Colocámos a o recipiente por cima de uma mesa e o outro por baixo de
       modo a que a água pudesse escorrer.
   4. Com o regador deixamos a água correr verticalmente sobre os calhaus.



“Abarrancamentos”:
   1. Colocámos uma rampa de metal dentro de uma bacia;
   2. Depois    metemos    pequenas    rochas   e   pequenas    pedras   numa   parte
       intermédia da rampa.
   3. Por fim despejámos água na parte superior da rampa.




Resultados:
       “Dunas”- Depois de construirmos uma duna com a areia da praia, usámos
um secador que iria simular o vento.
       Quando o vento entrou em contacto com a duna empurrou-a fazendo que a
destruísse.




                     Esquema 2- Processo de formação de dunas.


       ”Chaminés de Fada”- Depois de fazermos as Chaminés de Fada despejei um
pouco de água o que fez com que ela saísse pelo buraco e a água removeu as
partículas finas logo os calhaus ficaram a um nível superior.




                 Esquemas 3 e 4- Processo de formação das dunas.


                                                                                   8
“Abarrancamentos”- Quando colocámos as pedras na rampa e depois
despejámos água, observámos que as pedras tinham sido transportadas e
acumuladas na bacia.
         A velocidade a que as pedras foram transportadas deve-se à força da
gravidade, ao grau de inclinação e ao calibre dos sedimentos.




Discussão:

         “Dunas”- Conseguimos compreender que no deserto e no litoral as dunas
formam-se quando o vento “empurra” a areia, e quando esta se acumula forma
dunas.

         ”Chaminés de Fada”- Com esta experiência conseguimos perceber que
quando a força da água atua sobre solo argiloso as rochas que se situam em cima
vão permanecer mas as partículas mais finas da areia vão ser removidas.

         “Abarrancamentos”- Assim podemos concluir que a velocidade depende do
grau de inclinação ou gravidade, do calibre dos sedimentos, da quantidade de água
e podemos afirmar que quanto maior o grau de inclinação, maior efeito da
gravidade e mais rápido ocorre o transporte de sedimentos.




Recursos Bibliográficos:

Manual: “Novo Descobrir a Terra 7” páginas 192 à 198 e páginas 230 à 231;

http://pt.wikipedia.org;

http://www.infopedia.pt.




                                                                               9

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Relatório científico

  • 1. Escola: Escola Secundária Augusto Gomes Nomes: João Santos, Marta Raeiro e Matilde Oliveira; Turma: 7ºA Relatório Científico: Estudo da dinâmica externa da Terra: 1 Ensino básico, 7ºano de escolaridade, Escola Secundária Augusto Gomes, ESAG Matosinhos 2 Disciplina de Ciências Naturais 3 joaosantos7a.esag@gmail.com,martaraeiro7a@gmail.com e matildeoliveira7a@gmail.com Introdução: A Terra é um planeta dinâmico em constante evolução. A cada instante, a crusta terrestre modifica- se e renova-se. ”A diversidade das rochas”- Mineral é uma substância sólida, homogénea, cristalina, de composição química bem definida, ou variada dentro de certos limites, formada por processos naturais e inorgânicos sem a intervenção do Homem. Os minerais têm várias características, tais como: cor, traço ou risca, brilho, dureza, clivagem, e a reacção aos ácidos. Cor – Esta característica dos minerais deve ser observada à luz natural, em superfícies recentes, já que se pode alterar com o tempo. Embora existam minerais cuja cor é determinante na sua classificação, a maioria apresenta cores muito diversificadas. Fig.1- As diferentes cores dos minerais. 1
  • 2. Traço ou risca – é a cor do pó mineral. Pode ser obtido riscando uma placa porosa de porcelana ou, se o mineral é mais duro do que a porcelana, usando um almofariz. Fig.2- A risca ou traço produzido pelos minerais. Brilho – É o modo como os minerais reflectem a luz natural. Na observação desta propriedade, apenas se consideram superfícies inalterados e, se possível, obtidas por fracturas recentes. Consideram-se dois tipos fundamentais de brilho: brilho metálico (fig.3), semelhante ao dos metais, e brilho não metálico (fig.4). Fig.3- Brilho metálico. Fig.4- Brilho não metálico. Dentro do brilho não metálico, consideram-se vários tipos de brilho cuja denominação é baseada na comparação com materiais conhecidos, por exemplo, gorduroso, como o da gordura, sedoso, à semelhança do brilho da seda, adamantino, como o do diamante, vítreo, como o do vidro, nacarado, como o das pérolas. Fig.5- Adamantino. Fig.6- Diamante “bruto”. 2
  • 3. Dureza – Para os mineralogistas, a dureza é a maior ou menor resistência que um mineral apresenta ao ser riscado por outros, sendo uma característica muito importante na sua identificação. Um método muito usado na prática, devido à sua simplicidade e facilidade de utilização, é a Escala de Mohs. Esta escala é constituída por 10 minerais ordenados por ordem crescente de dureza. Contudo, alguns objectos, como as unhas, os canivetes e o vidro, também podem ser utilizados na determinação da dureza dos minerais. Esquema 1- “Escala de Mohs” é uma escala que serve para determinar a dureza das rochas Clivagem ( propriedade que têm certos minerais de se dividirem mais facilmente segundo certos planos) – Propriedades de alguns minerais que tendem a partir-se segundo determinadas superfícies. Fig.7- Galena é um mineral com Fig.8- Moscovite tem uma clivagem uma clivagem cúbica perfeita. laminar muito perfeita. 3
  • 4. Reacção com ácidos – Há minerais que, devido à sua composição química, reagem com os ácidos. Por exemplo, a calcite (fig.) é facilmente identificável devido a esta propriedade. “Dunas”- Em geografia física, duna é uma montanha de areia criada a partir de processos eólicos (relacionados ao vento). Dunas descobertas são sujeitas à movimentação e mudanças de tamanho, pela ação do vento. O vale entre as dunas é chamado slack, ou seja, dunas são montes de areia formadas pelo vento e pelo mar. Quando o vento sopra, leva a areia e com o tempo viram dunas. Dunas não precisam ser necessariamente grandes, muitas delas são bem pequenas. Fig.9- Dunas desérticas.· Fig.10- Dunas litorais. ”Chaminés de Fada”- Estas formações, que conferem à paisagem sedimentar um aspecto peculiar, resultam da acção erosiva das águas que actuam sobre as rochas sedimentares, removendo os seus materiais mais finos. Chaminés de fada, também chamadas de pirâmides de terra, são grandes colunas naturais em forma cónica que sustêm no seu topo um bloco de rocha maior, que funciona como protector da erosão até que, se a erosão continuar não vai ser sustentar esse bloco. Formam-se a partir da acção erosiva das águas fortes em terrenos detríticos heterogéneos, muitas vezes de origem glaciária, podendo atingir alturas de 40 metros. Fig.11- As chaminés de fada estão presentes em todas as partes do planeta, sendo as mais conhecidas são as da Capadócia, na Turquia, e as de Utah, nos Estados Unidos. 4
  • 5. “Abarracamentos”- Os abarrancamentos são formados quando a força da água, do vento, do calor, dos seres vivos, crescimento de minerais; soltam pedaços das rochas que depois são transportados pela força da gravidade, da água, do vento e quando os sedimentos se depositam forma-se um abarrancamentos. Os sedimentos menores são facilmente arrastados pela água formando obstáculos, impedindo a ação de transporte da água, o que contribuí para a acumulação e a deposição de sedimentos. Fig.12 e 13- Abarrancamentos. Material: ”A diversidade das rochas”: Ácido clorídrico diluído (fig.14). Amostras de vários tipos de areias e rochas; Papel milimétrico (fig.15); Vidros relógio/Placa de vidro (fig.16); Microscópio (fig.17); 5
  • 6. “Dunas”: Areia fina (fig.); Secador de Cabelo (fig.); Tábua de Vidro (fig.); “Chaminés de Fada”: Areia da praia (fig.); Calhaus com 2 a 3 cm de diâmetro (fig.); Regador (fig.); Dois recipientes de plástico (estando um furado de lado); 6
  • 7. “Abarrancamentos”: Rampa de metal (fig.); Bacia (fig.); Pequenas rochas e pequenas pedras (fig.); Regador (fig.). Procedimento: ”A diversidade das rochas”: 1. Começámos por atribuir um número a cada uma das amostras de areia e de rochas. 2. Observámos as amostras que estavam dentro de vidros relógios à vista desarmada e tirámos as primeiras conclusões. 3. Depois colocámos em cima do papel volumétrico umas amostras. 4. E começámos a observar ao microscópio as amostras para ver se eram calibrados (volume, tamanho) ou não e se aram arredondados ou angulosos. 5. Depois de fazer mos isto com todas as amostras começámos a registar o brilho, cor… 6. No final a professora realizou uma experiência onde colocou ácido clorídrico diluído em cima de calcário. “Dunas”: 1. Colocámos areia sobre a tábua, ocupando uma coluna central. 2. Ligámos o secador com muito cuidado e direccionámos o fluxo de ar perpendicularmente à coluna de areia. “Chaminés de Fada”: 1. Colocámos areia e argila dentro do tabuleiro e misturámos bem, distribuindo os sedimentos uniformemente. 7
  • 8. 2. Distribuiu-se a areia da praia argila alguns calhaus, pressionando-os um pouco de forma a compactar os sedimentos que sob eles se encontram. 3. Colocámos a o recipiente por cima de uma mesa e o outro por baixo de modo a que a água pudesse escorrer. 4. Com o regador deixamos a água correr verticalmente sobre os calhaus. “Abarrancamentos”: 1. Colocámos uma rampa de metal dentro de uma bacia; 2. Depois metemos pequenas rochas e pequenas pedras numa parte intermédia da rampa. 3. Por fim despejámos água na parte superior da rampa. Resultados: “Dunas”- Depois de construirmos uma duna com a areia da praia, usámos um secador que iria simular o vento. Quando o vento entrou em contacto com a duna empurrou-a fazendo que a destruísse. Esquema 2- Processo de formação de dunas. ”Chaminés de Fada”- Depois de fazermos as Chaminés de Fada despejei um pouco de água o que fez com que ela saísse pelo buraco e a água removeu as partículas finas logo os calhaus ficaram a um nível superior. Esquemas 3 e 4- Processo de formação das dunas. 8
  • 9. “Abarrancamentos”- Quando colocámos as pedras na rampa e depois despejámos água, observámos que as pedras tinham sido transportadas e acumuladas na bacia. A velocidade a que as pedras foram transportadas deve-se à força da gravidade, ao grau de inclinação e ao calibre dos sedimentos. Discussão: “Dunas”- Conseguimos compreender que no deserto e no litoral as dunas formam-se quando o vento “empurra” a areia, e quando esta se acumula forma dunas. ”Chaminés de Fada”- Com esta experiência conseguimos perceber que quando a força da água atua sobre solo argiloso as rochas que se situam em cima vão permanecer mas as partículas mais finas da areia vão ser removidas. “Abarrancamentos”- Assim podemos concluir que a velocidade depende do grau de inclinação ou gravidade, do calibre dos sedimentos, da quantidade de água e podemos afirmar que quanto maior o grau de inclinação, maior efeito da gravidade e mais rápido ocorre o transporte de sedimentos. Recursos Bibliográficos: Manual: “Novo Descobrir a Terra 7” páginas 192 à 198 e páginas 230 à 231; http://pt.wikipedia.org; http://www.infopedia.pt. 9