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Vídeo sobre educação bancária
Educação Bancária
 Paulo Freire utiliza metaforicamente esse nome para
  identificar um tipo respectivo de educação
 Os educandos recebem os depósitos (conhecimentos),
  guardam e os arquivam. São colecionadores ou
  fichadores do que guardam.
A concepção – parte 1
 Na educação bancária existe a narração de conteúdos
  petrificados ou quase mortos
 Narração quase como enfermidade, onde a tônica é
  narrar, narrar
 Sujeito são objetos, cientes, ouvintes
 Realidade falada é algo
  parado, estático, compartimentado e bem comportado
 Fora da realidade do educando
Parte 2
 Conteúdos são retalhos da realidade desconectados da
  realidade
 Sua maior característica é a sonoridade da palavra e
  não sua força transformadora
Parte 3
 Educação bancária: dominação do povo, dá ênfase a
  permanência, a estagnação, mantém oculta a verdade,
  nega o diálogo e assistencializa
 Homens são reduzidos a meras coisas, oprimidos
 Cria uma sociedade movida pelo amor a morte
  (necrofilia)
 Ocupação mecânica das consciências
 Anestesicamente se inibe o poder criador
 Desconhece o homem como ser histórico
A visão da educação bancária
                           Depositar
 A educação é um ato de   Transferir
                           Transmitir valores e conhecimentos
                           Cultura do silêncio
                           Preservar a situação
                           Facilitar a falsa generosidade
Educando e educador
 Quanto mais docilmente se deixarem encher tanto
 melhores educandos serão

Educador na educação            vasilhas a
bancária pensa que os           serem enchidas
educandos são




                                  Memorização mecânica



                                  Oprimidos à transformação
Como age o educador
 Sobrepõe-se ao educando
 Acredita que o educando nada sabe
 Dá, leva, entrega, transmite o seu saber ao educando
  por achar que ele é ignorante
 Impõe passividade e ingenuidade
 Não estimula o pensar autêntico
 Domestica seus educandos
 Imobiliza o educando
 A serviço da desumanização
Como ele pensa
 O educador está a serviço da opressão
 É como se os homens fossem presas e ele um eterno
 caçador para enchê-los de pedaços seus

                  Boa
                 presa!
                    !
O que os opressores pensam
 Satisfaz aos interesses dos opressores, não ao
  desnudamento e a transformação
 Preserva a situação e possibilita a falsa generosidade
 Se adaptam melhor a uma situação para melhor serem
  dominados
 Os oprimidos são homens que precisam ser integrados


 SAIR DE FORA             ESTAR DENTRO
Marcas da educação bancária
 Enfatiza a percepção fatalista
 Controla o pensar e a ação ao ajustamento ao mundo
 Inibe o poder de criar, de atuar
 Mantém a ingenuidade dos educandos
 Faz o educando um objeto, inibindo suas decisões
 Mantém a imersão
Educação libertadora
 Uma prática à libertação da educação bancária
 A educação deve ser problematizadora
 Não deve ser somente um ato cognocente
 Educação como ato mediatizador do sujeito
 Ambos sujeitos envolvidos no processo educativo:

      Educador-educando             Educando-educador
Educação problematizadora
 Busca a emersão das consciências
 Usa a educação como prática da liberdade
 Dá ênfase à mudança (criticiza)
 Serve a libertação
 Estimula a reflexão
 Usa a viabilidade como desafio
e não como freio
 Acredita que os homens devam lutar para sua
  emancipação
Considerações finais
 Esse movimento de educação é inacabado, inconcluso
 Temos que sempre refletir qual a intencionalidade da
  educação
 Para ser tem que estar sendo
 O que a ordem opressora não suporta, a pergunta


                  POR QUE????

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  • 2. Educação Bancária  Paulo Freire utiliza metaforicamente esse nome para identificar um tipo respectivo de educação  Os educandos recebem os depósitos (conhecimentos), guardam e os arquivam. São colecionadores ou fichadores do que guardam.
  • 3. A concepção – parte 1  Na educação bancária existe a narração de conteúdos petrificados ou quase mortos  Narração quase como enfermidade, onde a tônica é narrar, narrar  Sujeito são objetos, cientes, ouvintes  Realidade falada é algo parado, estático, compartimentado e bem comportado  Fora da realidade do educando
  • 4. Parte 2  Conteúdos são retalhos da realidade desconectados da realidade  Sua maior característica é a sonoridade da palavra e não sua força transformadora
  • 5. Parte 3  Educação bancária: dominação do povo, dá ênfase a permanência, a estagnação, mantém oculta a verdade, nega o diálogo e assistencializa  Homens são reduzidos a meras coisas, oprimidos  Cria uma sociedade movida pelo amor a morte (necrofilia)  Ocupação mecânica das consciências  Anestesicamente se inibe o poder criador  Desconhece o homem como ser histórico
  • 6. A visão da educação bancária Depositar  A educação é um ato de Transferir Transmitir valores e conhecimentos Cultura do silêncio Preservar a situação Facilitar a falsa generosidade
  • 7. Educando e educador  Quanto mais docilmente se deixarem encher tanto melhores educandos serão Educador na educação vasilhas a bancária pensa que os serem enchidas educandos são Memorização mecânica Oprimidos à transformação
  • 8. Como age o educador  Sobrepõe-se ao educando  Acredita que o educando nada sabe  Dá, leva, entrega, transmite o seu saber ao educando por achar que ele é ignorante  Impõe passividade e ingenuidade  Não estimula o pensar autêntico  Domestica seus educandos  Imobiliza o educando  A serviço da desumanização
  • 9. Como ele pensa  O educador está a serviço da opressão  É como se os homens fossem presas e ele um eterno caçador para enchê-los de pedaços seus Boa presa! !
  • 10. O que os opressores pensam  Satisfaz aos interesses dos opressores, não ao desnudamento e a transformação  Preserva a situação e possibilita a falsa generosidade  Se adaptam melhor a uma situação para melhor serem dominados  Os oprimidos são homens que precisam ser integrados  SAIR DE FORA ESTAR DENTRO
  • 11. Marcas da educação bancária  Enfatiza a percepção fatalista  Controla o pensar e a ação ao ajustamento ao mundo  Inibe o poder de criar, de atuar  Mantém a ingenuidade dos educandos  Faz o educando um objeto, inibindo suas decisões  Mantém a imersão
  • 12. Educação libertadora  Uma prática à libertação da educação bancária  A educação deve ser problematizadora  Não deve ser somente um ato cognocente  Educação como ato mediatizador do sujeito  Ambos sujeitos envolvidos no processo educativo: Educador-educando Educando-educador
  • 13. Educação problematizadora  Busca a emersão das consciências  Usa a educação como prática da liberdade  Dá ênfase à mudança (criticiza)  Serve a libertação  Estimula a reflexão  Usa a viabilidade como desafio e não como freio  Acredita que os homens devam lutar para sua emancipação
  • 14. Considerações finais  Esse movimento de educação é inacabado, inconcluso  Temos que sempre refletir qual a intencionalidade da educação  Para ser tem que estar sendo  O que a ordem opressora não suporta, a pergunta POR QUE????