SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 122
PROSTATECTOMIA RETROPÚBICA
        VS PROSTATECTOMIA ROBÓTICA
             Escola Paulista de Medicina 11/10/12




                       Dr. Francisco Paulo da Fonseca
Prof. de Urologia da da Faculadade de Medicina da Universidade 9 de Julho
    Prof. da Disciplina de Onco-Urologia da Fundaçao Antonio Prudente
                        E-mail: fpfonseca@uol.com.br
A prostatectomia radical retropúbica

 tem por objetivo curar o paciente

    portador do CaP, manter a

continência urinária e função erétil.
Questões mais preocupantes ao paciente
     no pré-operatório. Como respondê-las?


Vou ficar curado após a cirurgia?

Há outro tratamento para o meu caso?

A radioterapia é melhor do que a cirurgia?

Doutor, como vai ficar minha continência urinária?

Doutor, sou potente e devo continuar após a PR?
Como decidir qual tratamento a ser empregado ?

Depende
• Idade do paciente
• Classificação de risco anestésico
• Classificação do risco da doença
• Comorbidades associadas
• Situação miccional
• Status erétil
• Escore de Gleason
• PSA total
• Desejo do paciente
• Quero fazer o melhor método? É a PR robótica, doutor?
Prostatectomia radical
                      Marcos históricos

PR perineal - Hugh Hampton Young, 1904

PR retropúbica para HPB - T. Millin, 1947

PR com preservação da banda neurovascular - Patrick Waslh, 1982

Nefrectomia laparoscópica - Ralph Clayman, 1990

PR laparoscópica - Scuessler, 1991

PR robótica - da Vinci surgical system (Intuitive Surgical California) -

  Pasticier G, Menon M, Tewari A, 2001
ENIAC, em 1947. Pesava 500 t, ocupava 180 m2, consumia 200.000 W
de energia. Custou 6 milhões de dólares, com 70.000 resistores
e 18.000 válvulas
O que será do futuro? Você já imaginou?

    Telefone fixo            Celular
Evolução da aviação
Alberto Santos Dumont, 1901   Airbus 380
Será que eu posso pilotar?
Robot da Vinci
Secção do ligamento
  puboprostático




                      Vitel Patel, 2008
                      Columbus, Ohio State University
CÂNCER DE PRÓSTATA
DIAGNÓSTICO E PLANEJAMENTO DO TRATAMENTO

                            Biópsia




                                            Estádio
             PSA
                                            clínico

O entendimento destes fatores pré-operatórios sao fundamentais
       para escolha da melhor estratégia de tratamento
PR: Recidiva bioquímica em 5 anos por grupos de risco

Grupo de        Estádio         Escore de          PSA    Falha do
risco           clínico          Gleason                    PSA

Baixo             < T2a              ≤6            < 10   < 25%

Intermediário      T2b                7           10-20   25-50%

Alto              > T2c             8-10           > 20   > 50%


                D’Amico AV et al - JAMA 1998, 280: 969
Variáveis relacionadas à biópsia pré-operatória e relação com a recidiva bioquímica
em 935 pacientes, com média de tempo para recbio de 52,85 meses (0,5-227,1)

  Variável                  Sem rec bio      Com rec bio       total       p

  Número de frag. +                                                      0,002
  1                          167 (82,27)       36 (17,73)       203
  2                          163 (74,77)       55 (25,23)       218
  3                          109 (70,78)       45 (29,22)       154
  4-6                        166 (65,35)       88 (34,66)       254
  7-22                       74 (69,81)        32 (30,19)       106
  Tercil                                                                <0,001
  5-33%                      370 (82,04)      81 (17,96)        451
  33,1-67%                   249 (67,30)      121 (32,70)       370
  67,1-100%                  60 (52,63)       54 (47,37)        114
  Quartil                                                               <0,001
  5,0-17%                    371 (82,08)       81 (17,92)       452
  17,1-33%                   143 (67,14)       70 (32,86)       213
  33,1-50%                   77 (64,17)        43 (35,83)       120
  50,1-100%                  88 (58,67)        62 (41,33)       150
Sobrevida livre de recidiva bioquímica conforme
número de fragmentos de neoplasia na biópsia agrupados
     p                                          Kaplan-Meier survival estimates, by fragmspos2


                                         1.00
Sobrevida livre de recidiva bioquimica




                                                                                             1 fragmento positivo
                                         0.75


                                                                                          2 e 3 fragmentos positivos
                                         0.50




                                         0.25                                            4 a 22 fragmentos positivos


                                         0.00
                                                0           30            60           90          120      150
                                                                                   meses
                                                                                                            p=0,002
Sobrevida livre de recidiva bioquímica pelo PSA pré-operatório

                                                Kaplan-Meier survival estimates, by PSA pré-operatório


                                         1.00
Sobrevida livre de Recidiva bioquimica




                                         0.75                                               PSA pré < 4 (n=40)

                                                                                                  PSA pré 4,1-7 (n=153)

                                                                                               PSA pré 7,1-10 (n=140)
                                         0.50
                                                                                               PSA pré 10,1-20 (n=110)




                                         0.25
                                                                                             PSA pré 20,1-30 (n=32)

                                                                                 PSA pré 30,1-84 (n=17)
                                         0.00
                                                0                  30                60                   90                 120
                                                                                    meses

                                                                                                                          p<0,001
Sobrevida livre de recidiva bioquímica pelo escore de Gleason pós-
operatório
                                                    Kaplan-Meier survival estimates, by Escore de Gleason pós-operatório


                                             1.00




                                             0.75
    Sobrevida livre de recidiva bioquimica




                                                                                              Escore Gleason pós-op 5-6 (n=311)



                                                                                               Escore Gleason pós-op 2-4 (n=23)
                                             0.50


                                                                                                Escore Gleason pós-op 7 (n=130)

                                             0.25



                                                                                              Escore Gleason pós-op 8-10 (n=33)
                                             0.00
                                                    0                30                60                 90                 120
                                                                                      meses
                                                                                                                           p<0,001
Sobrevida livre de recidiva bioquímica por Estádio Patológico

                                                  Kaplan-Meier survival estimates, by estádio pós-operatório


                                           1.00
Sobrevida livre de Recidiva bioquímica




                                           0.75                                     Estádio pT2a (n=57)

                                                                                            Estádio pT3a (n=232)

                                                                                                         Estádio pT2b (n=148)
                                           0.50




                                           0.25
                                                                                       Estádio pT4 (n=20)

                                                                 Estádio pT3b (n=40)

                                           0.00
                                                  0               30               60               90               120
                                                                                  meses
                                                                                                                     p<0,0001
Prostatectomia radical sem uso da diatermia.
                   É possível?
Uso de lupa de 2,5x e de foco frontal de luz fria, LED: importante
melhora visual das estruturas
Uso de clips vasculares, LT 200 e 300, na banda neurovascular
Bloqueio vascular do pedículo vesical para redução sangramento
Preservação total do mecanismo esfincteriano
Liberação do feixe vásculo-nervoso sem mobilizar a próstata do
seu leito
Ressecção combinada: retrógrada e anterógrada da próstata
Incisão da bexiga da próstata sem uso da diatermia. Pode
melhorar a continência? Sim.
Quais outros avanços na tática cirúrgica iremos introduzir?
Easthan J. – Nat Clin Pract Urol, 2007
B




Não faço mais: 1, 5 e 6
Ligadura dos vasos da banda neurovascular
       para próstata com clip LT 200




            Stolzenberg. Eur Urol, 2007
Nunca liberar a uretra membranosa na
PR!!!    Quando a realizamos, a uretra se
aprofunda no períneo e perdemos a
sustentação para sua contração voluntária
Anastomose vésico-uretral
Incisão mediana infraumbilical
com sutura contínua subdérmica
com Monocryl 3-0
Prostatectomia radical
      Continência urinária com 30 dias e no seguimento final

80                                         90


70                                         80                                   Continente

                                           70
60

                                           60                                   Perda aos
50                                                                              grandes
                                           50                                   esforços
40
                                           40
30                                                                              Perda aos
                                           30
                                                                                pequenos
20
                                           20                                   esforços

10                                         10

                                                                                Incontinente
 0                                          0
     4 1 -5 0 5 1 -6 0 6 1 -7 0 7 1 -8 0        41-50   51-60   61-70   71-80
Função sexual pós-PR pela faixa etárea

Faixa                     Função sexual pós-operatória                           Total
etária
            Boa        Regular        iPDE 5        iPDE 5      DE severa
                                      efetivo     Não efetivo
41-50    17 (32,08)   19 (35,85)    10 (18,87)     4 (7,55)      3 (5,66)         53


51-60    25 (13,37)   54 (28,88)    55 (29,41)    33 (17,65)    20 (10,70)       187


61-70     14 (5,38)   53 (20,38)    89 (34,23)    41 (15,77)    63 (24,23)       260


71-83     3 (3,37)    11 (12,36)    23 (25,84)     6 (6,74)     46 (51,69)        89


Total    59 (10,02)   137 (23,26)   177 (30,05)   84 (14,26)    132 (22,41)      589


                                                                            p < 0,001
Potente sem drogas 33,28% e com drogas 30,05% e total 63,33%
Função sexual pós-PR
        conforme período da realização da cirurgia

Ano da PR                Função sexual pós-operatória
(período)                                                            Total
               Boa          Regular       iPDE 5        DE severa

1990-2003   20 (12,12)     29 (17,58)   61 (36,97)      55 (33,33)    165

2004-2008   29 (13,30)     61 (27,99)   83 (38,07)      45 (20,64)    218

2009-2012   19 (10,00)     21 (11,05)   115 (60,53)     35 (18,42)    190

Total       68 (11,87)     111 (19,37) 259 (45,20) 135 (23,56)        573


                                                                 p < 0,001
Função sexual pós-PR
                conforme a recidiva bioquímica

Recidiva                  Função sexual pós-operatória                 Total
bioquímica
                Boa         Regular       iPDE 5         DE severa

Sem          54 (12,59)    85 (19,81)   204 (47,55)      86 (20,05)     429


Com          14 (9,79)     25 (17,48)    55 (38,46)      49 (34,27)     143


Total        68 (11,89) 110 (19,23)     259 (45,28)   135 (23,60)       572



                                                                 p = 0,007
Função sexual pós-PR
conforme o tipo de tratamento para a recidiva bioquímica
Tratamento                Função sexual pré-operatória               Total
pós-PR          Boa          Regular       iPDF 5      DE severa

Sem          54 (12,00)     91 (20,22)   213 (47,33)   92 (20,44)     450

RxT          8 (23,53)      10 (29,41)    8 (23,53)      8 (23,53)     34

BAM           2 (6,67)       1 (3,33)    13 (43,33)    14 (46,67)      30

BA            2 (5,26)      4 (10,53)    17 (44,74)    15 (39,47)      38
periférico
RxT + BA      2 (9,52)      5 (23,81)     8 (28,10)      6 (28,57)     21

Total        68 (11,87) 111 (19,37) 259 (45,20) 135 (23,56)           573

                                                                 p = 0,002
Análise multivariada: DE severa pós-PR

Variável             Categoria     HR       p        IC 95%

Estádio patológico   T2a          Ref.
                     T4           2,42    0,018     1,16-5,04

F. sexual pré-op.    boa          Ref.
                     regular      4,35    < 0,001   2,44-7,76
                     Uso iPDE 5   16,62   < 0,001   8,36-33,04
Faixa etárea         40-50        Ref.

                     70-83        1,96    0,024     1,09-3,52

E. Gleason pós-op.   6            Ref.

                     7            1,56    0,070     0,96-2,53
Anastomose vesico-uretral by Urs Studer
Meu último paciente submetido a PR
EF, ASA 2, com 53 a, diabético, uso glucoformin e metformina
Potente, com ereção boa, nota 9 comparada a ereção dos 20 anos
PSA 4,83 ng/ml e relação 14,3
USG TR com 35g, adenoca E. Gleason 6(3+3), com 1 frag. + no ápice
dir. e 1 frag. + no ápice esq. em 12 realizados (Congelação na sala)
Ht pré: 45,1 Hb pré: 14,9
Ht pós: 27,2 Hb pós: 9
AP da peça: adenoca 7 (3+4), pT2c, inv. PN +, com 5,3cc de neo,
com M+ no ápice, LND 0/10
Continente após retirada da sonda no 10o dia
Relação sexual com sildenafila 4 dias após
E relação sexual normal, com nota 9, no dia seguinte
K-M por níveis de PSA > 20 ng/ml




Sobrevida câncer específica




                                   Sob livre de progressao clínica
Princípios filosóficos de vida

A ignorância é irmã da inocência. - Dr. Jóse Belchior da Fonseca
Todos os nossos atos médicos devem sempre ser revistos. Será que
realmente é o certo?
Toda vez que uma cirurgia está difícil é por que estamos realizando
algo de errado.
Posso melhorar meus resultados? A insatisfação pelos seus
resultados, fará com que você possa melhorá-lo.
Ouvir os mais experientes economiza tempo para seu progresso.
Os melhores resultados em medicina dependem de duas variáveis:
conhecimento e tecnologia. Mas o dom e a inteligência, nós é dado
por Deus
O caso pode ser inoperável, mas não existe cirurgia difícil e sim,
cirurgião inexperiente.
Quem gostaria de retirar seu cálculo vesical com estes instrumentos?
Quem gostaria de sentar nesta cadeira para tratar seus dentes?
Prostatectomia radical
      Situação clínica dos pacientes no seguimento final

Situação clínica                               n                (%)
Vivo assintomático                            382               74,9
Vivo com recidiva bioquímica                   74               14,5
Vivo com recidiva clínica                      15                2,9
Morte pelo câncer                               8                1,6
Morte por outras causa                         13                2,6
Perdido de vista                               18                3,5

Média do tempo de seguimento 39,8 meses (0,4-176), p50 32,6 meses
Média do tempo para recidiva bioquímica 16,9 meses (0,5-68,5), p50 11 meses
Primeiro PSA pós-PR > 0,2ng/ml – 59 (11,6%)
Sobrevida câncer espefíca conforme a recidiva bioquímica

            Kaplan-Meier survival estimates, by recidbio

                                                           Sem recidiva
     1.00



                                                             Com recidiva
     0.75




     0.50




     0.25




     0.00
            0                  50               100              150           200
                                             Tempo (meses)                  p=0,0033
Reconstrução do
                           rabdoesfincter posterior




Princípio de Rocco, 2007
Prostatectomia radical retropubica versus Prostatectomia radical robótica 2013

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Introdução a ultrassonografia point of care
Introdução a ultrassonografia point of care  Introdução a ultrassonografia point of care
Introdução a ultrassonografia point of care Carlos D A Bersot
 
Clinically localized prostate cancer Management
Clinically localized prostate cancer ManagementClinically localized prostate cancer Management
Clinically localized prostate cancer ManagementDr.Bhavin Vadodariya
 
Exames contrastados
Exames contrastadosExames contrastados
Exames contrastadosArlei Lima
 
Aula sobre Histerossalpingografia
Aula sobre HisterossalpingografiaAula sobre Histerossalpingografia
Aula sobre HisterossalpingografiaRobson Rocha
 
[Inforad] apostila de concurso para radiologia vol. 3 55 questões específic...
[Inforad] apostila de concurso para radiologia vol. 3   55 questões específic...[Inforad] apostila de concurso para radiologia vol. 3   55 questões específic...
[Inforad] apostila de concurso para radiologia vol. 3 55 questões específic...Cristina Kari
 
Soft Tissue Sarcoma, Can we refine the approach
Soft Tissue Sarcoma, Can we refine the approachSoft Tissue Sarcoma, Can we refine the approach
Soft Tissue Sarcoma, Can we refine the approachMohamed Abdulla
 
Prostate cancer updates 2021
Prostate cancer updates 2021Prostate cancer updates 2021
Prostate cancer updates 2021Kanhu Charan
 
Radical Prostate Radiotherapy
Radical Prostate RadiotherapyRadical Prostate Radiotherapy
Radical Prostate RadiotherapyCatherine Holborn
 
Post Operative RT in Carcinoma prostate
Post Operative RT in Carcinoma prostatePost Operative RT in Carcinoma prostate
Post Operative RT in Carcinoma prostateSreekanth Nallam
 
diagnosis and outline of management of localized prostate cancer for non-urol...
diagnosis and outline of management of localized prostate cancer for non-urol...diagnosis and outline of management of localized prostate cancer for non-urol...
diagnosis and outline of management of localized prostate cancer for non-urol...Dr Mayank Mohan Agarwal
 
Patologias abdominais
Patologias abdominaisPatologias abdominais
Patologias abdominaisDébora Souto
 
Prostate carcinoma- biochemical recurremce
Prostate  carcinoma- biochemical recurremceProstate  carcinoma- biochemical recurremce
Prostate carcinoma- biochemical recurremceGovtRoyapettahHospit
 
RAPIDO TRIAL RECTUM
RAPIDO TRIAL RECTUMRAPIDO TRIAL RECTUM
RAPIDO TRIAL RECTUMKanhu Charan
 
BCT - AIIMS Experience
BCT - AIIMS ExperienceBCT - AIIMS Experience
BCT - AIIMS Experienceguest8887a7
 
Presentacio acmcb bo_l. gaba_def_27maig2021
Presentacio acmcb bo_l. gaba_def_27maig2021Presentacio acmcb bo_l. gaba_def_27maig2021
Presentacio acmcb bo_l. gaba_def_27maig2021Pere Fuste Brull
 
Clinical Trials in Carcinoma Prostate
Clinical Trials in Carcinoma ProstateClinical Trials in Carcinoma Prostate
Clinical Trials in Carcinoma ProstateDrAyush Garg
 
Management of Metastatic Cancer Prostate
Management of Metastatic Cancer ProstateManagement of Metastatic Cancer Prostate
Management of Metastatic Cancer ProstateMohamed Abdulla
 

La actualidad más candente (20)

Management of crpc
Management of crpcManagement of crpc
Management of crpc
 
Introdução a ultrassonografia point of care
Introdução a ultrassonografia point of care  Introdução a ultrassonografia point of care
Introdução a ultrassonografia point of care
 
Clinically localized prostate cancer Management
Clinically localized prostate cancer ManagementClinically localized prostate cancer Management
Clinically localized prostate cancer Management
 
Exames contrastados
Exames contrastadosExames contrastados
Exames contrastados
 
Aula sobre Histerossalpingografia
Aula sobre HisterossalpingografiaAula sobre Histerossalpingografia
Aula sobre Histerossalpingografia
 
[Inforad] apostila de concurso para radiologia vol. 3 55 questões específic...
[Inforad] apostila de concurso para radiologia vol. 3   55 questões específic...[Inforad] apostila de concurso para radiologia vol. 3   55 questões específic...
[Inforad] apostila de concurso para radiologia vol. 3 55 questões específic...
 
Soft Tissue Sarcoma, Can we refine the approach
Soft Tissue Sarcoma, Can we refine the approachSoft Tissue Sarcoma, Can we refine the approach
Soft Tissue Sarcoma, Can we refine the approach
 
Prostate cancer - PSA and PSA kinetics
Prostate cancer - PSA and PSA kineticsProstate cancer - PSA and PSA kinetics
Prostate cancer - PSA and PSA kinetics
 
Prostate cancer updates 2021
Prostate cancer updates 2021Prostate cancer updates 2021
Prostate cancer updates 2021
 
Radical Prostate Radiotherapy
Radical Prostate RadiotherapyRadical Prostate Radiotherapy
Radical Prostate Radiotherapy
 
Post Operative RT in Carcinoma prostate
Post Operative RT in Carcinoma prostatePost Operative RT in Carcinoma prostate
Post Operative RT in Carcinoma prostate
 
diagnosis and outline of management of localized prostate cancer for non-urol...
diagnosis and outline of management of localized prostate cancer for non-urol...diagnosis and outline of management of localized prostate cancer for non-urol...
diagnosis and outline of management of localized prostate cancer for non-urol...
 
Patologias abdominais
Patologias abdominaisPatologias abdominais
Patologias abdominais
 
Rectal cancer chemo and radiotherapy trials
Rectal cancer chemo and radiotherapy trialsRectal cancer chemo and radiotherapy trials
Rectal cancer chemo and radiotherapy trials
 
Prostate carcinoma- biochemical recurremce
Prostate  carcinoma- biochemical recurremceProstate  carcinoma- biochemical recurremce
Prostate carcinoma- biochemical recurremce
 
RAPIDO TRIAL RECTUM
RAPIDO TRIAL RECTUMRAPIDO TRIAL RECTUM
RAPIDO TRIAL RECTUM
 
BCT - AIIMS Experience
BCT - AIIMS ExperienceBCT - AIIMS Experience
BCT - AIIMS Experience
 
Presentacio acmcb bo_l. gaba_def_27maig2021
Presentacio acmcb bo_l. gaba_def_27maig2021Presentacio acmcb bo_l. gaba_def_27maig2021
Presentacio acmcb bo_l. gaba_def_27maig2021
 
Clinical Trials in Carcinoma Prostate
Clinical Trials in Carcinoma ProstateClinical Trials in Carcinoma Prostate
Clinical Trials in Carcinoma Prostate
 
Management of Metastatic Cancer Prostate
Management of Metastatic Cancer ProstateManagement of Metastatic Cancer Prostate
Management of Metastatic Cancer Prostate
 

Destacado

Cuidados de Enfermagem pre e pos operatorios
Cuidados de Enfermagem pre e pos operatoriosCuidados de Enfermagem pre e pos operatorios
Cuidados de Enfermagem pre e pos operatoriosEduardo Bernardino
 
Master Clínica - Prostatectomia radical less
Master Clínica - Prostatectomia radical lessMaster Clínica - Prostatectomia radical less
Master Clínica - Prostatectomia radical lessJeffo Granetto
 
Prostatectomia radical laparoscópica - Jornada Paranaense
Prostatectomia radical laparoscópica - Jornada ParanaenseProstatectomia radical laparoscópica - Jornada Paranaense
Prostatectomia radical laparoscópica - Jornada ParanaenseUrovideo.org
 
Disciplina de cirurgia
Disciplina de cirurgiaDisciplina de cirurgia
Disciplina de cirurgiaAntonio Weston
 
13 exame proctológico e dst em proctologia
13  exame proctológico e dst em proctologia13  exame proctológico e dst em proctologia
13 exame proctológico e dst em proctologiaitsufpr
 
prostatectomia-radical-retropubiana
prostatectomia-radical-retropubianaprostatectomia-radical-retropubiana
prostatectomia-radical-retropubianaEmi Troncoso Arroyo
 
Laparotomia Pré Trans e Pós !
Laparotomia Pré Trans e Pós !Laparotomia Pré Trans e Pós !
Laparotomia Pré Trans e Pós !Lucas Jardel
 
Câncer de próstata
Câncer de próstataCâncer de próstata
Câncer de próstataDeivid Castro
 
Aula sistema urinário
Aula sistema urinárioAula sistema urinário
Aula sistema urináriocarlotabuchi
 
Slides nhb
Slides nhbSlides nhb
Slides nhbcalinesa
 
Clínica cirúrgica aula teôrica 1 powerpoint data show
Clínica cirúrgica aula teôrica 1  powerpoint data showClínica cirúrgica aula teôrica 1  powerpoint data show
Clínica cirúrgica aula teôrica 1 powerpoint data showCésar Müller
 
Sistema urinario apresentação de slides
Sistema urinario apresentação de slidesSistema urinario apresentação de slides
Sistema urinario apresentação de slidesFabiano Reis
 
Assistencia enfermagem-cirurgica-1
Assistencia enfermagem-cirurgica-1Assistencia enfermagem-cirurgica-1
Assistencia enfermagem-cirurgica-1Heraldo Maia
 

Destacado (19)

Cuidados de Enfermagem pre e pos operatorios
Cuidados de Enfermagem pre e pos operatoriosCuidados de Enfermagem pre e pos operatorios
Cuidados de Enfermagem pre e pos operatorios
 
Master Clínica - Prostatectomia radical less
Master Clínica - Prostatectomia radical lessMaster Clínica - Prostatectomia radical less
Master Clínica - Prostatectomia radical less
 
Prostatectomia radical laparoscópica - Jornada Paranaense
Prostatectomia radical laparoscópica - Jornada ParanaenseProstatectomia radical laparoscópica - Jornada Paranaense
Prostatectomia radical laparoscópica - Jornada Paranaense
 
Cirurgias Urológicas
Cirurgias Urológicas Cirurgias Urológicas
Cirurgias Urológicas
 
Disciplina de cirurgia
Disciplina de cirurgiaDisciplina de cirurgia
Disciplina de cirurgia
 
13 exame proctológico e dst em proctologia
13  exame proctológico e dst em proctologia13  exame proctológico e dst em proctologia
13 exame proctológico e dst em proctologia
 
prostatectomia-radical-retropubiana
prostatectomia-radical-retropubianaprostatectomia-radical-retropubiana
prostatectomia-radical-retropubiana
 
Laparotomia Pré Trans e Pós !
Laparotomia Pré Trans e Pós !Laparotomia Pré Trans e Pós !
Laparotomia Pré Trans e Pós !
 
Câncer de próstata
Câncer de próstataCâncer de próstata
Câncer de próstata
 
Aula sistema urinário
Aula sistema urinárioAula sistema urinário
Aula sistema urinário
 
Nefrectomia
Nefrectomia Nefrectomia
Nefrectomia
 
Slides nhb
Slides nhbSlides nhb
Slides nhb
 
Nefrectomia (2)
Nefrectomia (2)Nefrectomia (2)
Nefrectomia (2)
 
Cáncer de próstata
Cáncer de próstataCáncer de próstata
Cáncer de próstata
 
Clínica cirúrgica aula teôrica 1 powerpoint data show
Clínica cirúrgica aula teôrica 1  powerpoint data showClínica cirúrgica aula teôrica 1  powerpoint data show
Clínica cirúrgica aula teôrica 1 powerpoint data show
 
Clínica cirúrgica
Clínica cirúrgicaClínica cirúrgica
Clínica cirúrgica
 
Sistema urinario apresentação de slides
Sistema urinario apresentação de slidesSistema urinario apresentação de slides
Sistema urinario apresentação de slides
 
Assistencia enfermagem-cirurgica-1
Assistencia enfermagem-cirurgica-1Assistencia enfermagem-cirurgica-1
Assistencia enfermagem-cirurgica-1
 
Laparotomia exploradora
Laparotomia exploradora Laparotomia exploradora
Laparotomia exploradora
 

Similar a Prostatectomia radical retropubica versus Prostatectomia radical robótica 2013

33 tratamento da doença androgênio-resistente
33   tratamento da doença androgênio-resistente33   tratamento da doença androgênio-resistente
33 tratamento da doença androgênio-resistenteONCOcare
 
32 radioterapia adjuvante x resgate - o que a evidência nos mostra
32   radioterapia adjuvante x resgate - o que a evidência nos mostra32   radioterapia adjuvante x resgate - o que a evidência nos mostra
32 radioterapia adjuvante x resgate - o que a evidência nos mostraONCOcare
 
Abordagem multidisciplinar do hepatocarcinoma
Abordagem multidisciplinar do hepatocarcinomaAbordagem multidisciplinar do hepatocarcinoma
Abordagem multidisciplinar do hepatocarcinomaCirurgia Online
 
Utilização de Própolis no Controle da Mastite Bovina
Utilização de Própolis no Controle da Mastite BovinaUtilização de Própolis no Controle da Mastite Bovina
Utilização de Própolis no Controle da Mastite BovinaJúlia Gazzoni Jardim
 
18 qual o benefício do tratamento adjuvante em pacientes com resposta compl...
18   qual o benefício do tratamento adjuvante em pacientes com resposta compl...18   qual o benefício do tratamento adjuvante em pacientes com resposta compl...
18 qual o benefício do tratamento adjuvante em pacientes com resposta compl...ONCOcare
 

Similar a Prostatectomia radical retropubica versus Prostatectomia radical robótica 2013 (6)

33 tratamento da doença androgênio-resistente
33   tratamento da doença androgênio-resistente33   tratamento da doença androgênio-resistente
33 tratamento da doença androgênio-resistente
 
32 radioterapia adjuvante x resgate - o que a evidência nos mostra
32   radioterapia adjuvante x resgate - o que a evidência nos mostra32   radioterapia adjuvante x resgate - o que a evidência nos mostra
32 radioterapia adjuvante x resgate - o que a evidência nos mostra
 
Abordagem multidisciplinar do hepatocarcinoma
Abordagem multidisciplinar do hepatocarcinomaAbordagem multidisciplinar do hepatocarcinoma
Abordagem multidisciplinar do hepatocarcinoma
 
Utilização de Própolis no Controle da Mastite Bovina
Utilização de Própolis no Controle da Mastite BovinaUtilização de Própolis no Controle da Mastite Bovina
Utilização de Própolis no Controle da Mastite Bovina
 
18 qual o benefício do tratamento adjuvante em pacientes com resposta compl...
18   qual o benefício do tratamento adjuvante em pacientes com resposta compl...18   qual o benefício do tratamento adjuvante em pacientes com resposta compl...
18 qual o benefício do tratamento adjuvante em pacientes com resposta compl...
 
Aula 6 análise dos estudos
Aula 6   análise dos estudosAula 6   análise dos estudos
Aula 6 análise dos estudos
 

Último

Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfMedTechBiz
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannRegiane Spielmann
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...DL assessoria 31
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdfMichele Carvalho
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptDaiana Moreira
 
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivProfessorThialesDias
 
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...Leila Fortes
 
ENFERMAGEM - MÓDULO I - HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
ENFERMAGEM - MÓDULO I -  HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdfENFERMAGEM - MÓDULO I -  HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
ENFERMAGEM - MÓDULO I - HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdfjuliperfumes03
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptxLEANDROSPANHOL1
 
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)a099601
 

Último (10)

Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
 
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
 
ENFERMAGEM - MÓDULO I - HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
ENFERMAGEM - MÓDULO I -  HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdfENFERMAGEM - MÓDULO I -  HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
ENFERMAGEM - MÓDULO I - HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
 

Prostatectomia radical retropubica versus Prostatectomia radical robótica 2013

  • 1. PROSTATECTOMIA RETROPÚBICA VS PROSTATECTOMIA ROBÓTICA Escola Paulista de Medicina 11/10/12 Dr. Francisco Paulo da Fonseca Prof. de Urologia da da Faculadade de Medicina da Universidade 9 de Julho Prof. da Disciplina de Onco-Urologia da Fundaçao Antonio Prudente E-mail: fpfonseca@uol.com.br
  • 2. A prostatectomia radical retropúbica tem por objetivo curar o paciente portador do CaP, manter a continência urinária e função erétil.
  • 3. Questões mais preocupantes ao paciente no pré-operatório. Como respondê-las? Vou ficar curado após a cirurgia? Há outro tratamento para o meu caso? A radioterapia é melhor do que a cirurgia? Doutor, como vai ficar minha continência urinária? Doutor, sou potente e devo continuar após a PR?
  • 4. Como decidir qual tratamento a ser empregado ? Depende • Idade do paciente • Classificação de risco anestésico • Classificação do risco da doença • Comorbidades associadas • Situação miccional • Status erétil • Escore de Gleason • PSA total • Desejo do paciente • Quero fazer o melhor método? É a PR robótica, doutor?
  • 5. Prostatectomia radical Marcos históricos PR perineal - Hugh Hampton Young, 1904 PR retropúbica para HPB - T. Millin, 1947 PR com preservação da banda neurovascular - Patrick Waslh, 1982 Nefrectomia laparoscópica - Ralph Clayman, 1990 PR laparoscópica - Scuessler, 1991 PR robótica - da Vinci surgical system (Intuitive Surgical California) - Pasticier G, Menon M, Tewari A, 2001
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10. ENIAC, em 1947. Pesava 500 t, ocupava 180 m2, consumia 200.000 W de energia. Custou 6 milhões de dólares, com 70.000 resistores e 18.000 válvulas
  • 11.
  • 12. O que será do futuro? Você já imaginou? Telefone fixo Celular
  • 13. Evolução da aviação Alberto Santos Dumont, 1901 Airbus 380
  • 14.
  • 15.
  • 16. Será que eu posso pilotar?
  • 18. Secção do ligamento puboprostático Vitel Patel, 2008 Columbus, Ohio State University
  • 19.
  • 20.
  • 21.
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 25.
  • 26. CÂNCER DE PRÓSTATA DIAGNÓSTICO E PLANEJAMENTO DO TRATAMENTO Biópsia Estádio PSA clínico O entendimento destes fatores pré-operatórios sao fundamentais para escolha da melhor estratégia de tratamento
  • 27. PR: Recidiva bioquímica em 5 anos por grupos de risco Grupo de Estádio Escore de PSA Falha do risco clínico Gleason PSA Baixo < T2a ≤6 < 10 < 25% Intermediário T2b 7 10-20 25-50% Alto > T2c 8-10 > 20 > 50% D’Amico AV et al - JAMA 1998, 280: 969
  • 28. Variáveis relacionadas à biópsia pré-operatória e relação com a recidiva bioquímica em 935 pacientes, com média de tempo para recbio de 52,85 meses (0,5-227,1) Variável Sem rec bio Com rec bio total p Número de frag. + 0,002 1 167 (82,27) 36 (17,73) 203 2 163 (74,77) 55 (25,23) 218 3 109 (70,78) 45 (29,22) 154 4-6 166 (65,35) 88 (34,66) 254 7-22 74 (69,81) 32 (30,19) 106 Tercil <0,001 5-33% 370 (82,04) 81 (17,96) 451 33,1-67% 249 (67,30) 121 (32,70) 370 67,1-100% 60 (52,63) 54 (47,37) 114 Quartil <0,001 5,0-17% 371 (82,08) 81 (17,92) 452 17,1-33% 143 (67,14) 70 (32,86) 213 33,1-50% 77 (64,17) 43 (35,83) 120 50,1-100% 88 (58,67) 62 (41,33) 150
  • 29. Sobrevida livre de recidiva bioquímica conforme número de fragmentos de neoplasia na biópsia agrupados p Kaplan-Meier survival estimates, by fragmspos2 1.00 Sobrevida livre de recidiva bioquimica 1 fragmento positivo 0.75 2 e 3 fragmentos positivos 0.50 0.25 4 a 22 fragmentos positivos 0.00 0 30 60 90 120 150 meses p=0,002
  • 30. Sobrevida livre de recidiva bioquímica pelo PSA pré-operatório Kaplan-Meier survival estimates, by PSA pré-operatório 1.00 Sobrevida livre de Recidiva bioquimica 0.75 PSA pré < 4 (n=40) PSA pré 4,1-7 (n=153) PSA pré 7,1-10 (n=140) 0.50 PSA pré 10,1-20 (n=110) 0.25 PSA pré 20,1-30 (n=32) PSA pré 30,1-84 (n=17) 0.00 0 30 60 90 120 meses p<0,001
  • 31. Sobrevida livre de recidiva bioquímica pelo escore de Gleason pós- operatório Kaplan-Meier survival estimates, by Escore de Gleason pós-operatório 1.00 0.75 Sobrevida livre de recidiva bioquimica Escore Gleason pós-op 5-6 (n=311) Escore Gleason pós-op 2-4 (n=23) 0.50 Escore Gleason pós-op 7 (n=130) 0.25 Escore Gleason pós-op 8-10 (n=33) 0.00 0 30 60 90 120 meses p<0,001
  • 32. Sobrevida livre de recidiva bioquímica por Estádio Patológico Kaplan-Meier survival estimates, by estádio pós-operatório 1.00 Sobrevida livre de Recidiva bioquímica 0.75 Estádio pT2a (n=57) Estádio pT3a (n=232) Estádio pT2b (n=148) 0.50 0.25 Estádio pT4 (n=20) Estádio pT3b (n=40) 0.00 0 30 60 90 120 meses p<0,0001
  • 33. Prostatectomia radical sem uso da diatermia. É possível? Uso de lupa de 2,5x e de foco frontal de luz fria, LED: importante melhora visual das estruturas Uso de clips vasculares, LT 200 e 300, na banda neurovascular Bloqueio vascular do pedículo vesical para redução sangramento Preservação total do mecanismo esfincteriano Liberação do feixe vásculo-nervoso sem mobilizar a próstata do seu leito Ressecção combinada: retrógrada e anterógrada da próstata Incisão da bexiga da próstata sem uso da diatermia. Pode melhorar a continência? Sim. Quais outros avanços na tática cirúrgica iremos introduzir?
  • 34.
  • 35.
  • 36.
  • 37.
  • 38.
  • 39.
  • 40.
  • 41.
  • 42. Easthan J. – Nat Clin Pract Urol, 2007
  • 43. B Não faço mais: 1, 5 e 6
  • 44.
  • 45. Ligadura dos vasos da banda neurovascular para próstata com clip LT 200 Stolzenberg. Eur Urol, 2007
  • 46. Nunca liberar a uretra membranosa na PR!!! Quando a realizamos, a uretra se aprofunda no períneo e perdemos a sustentação para sua contração voluntária
  • 47.
  • 48.
  • 49.
  • 50.
  • 51.
  • 52.
  • 53.
  • 54.
  • 56.
  • 57.
  • 58. Incisão mediana infraumbilical com sutura contínua subdérmica com Monocryl 3-0
  • 59.
  • 60.
  • 61.
  • 62.
  • 63.
  • 64. Prostatectomia radical Continência urinária com 30 dias e no seguimento final 80 90 70 80 Continente 70 60 60 Perda aos 50 grandes 50 esforços 40 40 30 Perda aos 30 pequenos 20 20 esforços 10 10 Incontinente 0 0 4 1 -5 0 5 1 -6 0 6 1 -7 0 7 1 -8 0 41-50 51-60 61-70 71-80
  • 65.
  • 66.
  • 67.
  • 68. Função sexual pós-PR pela faixa etárea Faixa Função sexual pós-operatória Total etária Boa Regular iPDE 5 iPDE 5 DE severa efetivo Não efetivo 41-50 17 (32,08) 19 (35,85) 10 (18,87) 4 (7,55) 3 (5,66) 53 51-60 25 (13,37) 54 (28,88) 55 (29,41) 33 (17,65) 20 (10,70) 187 61-70 14 (5,38) 53 (20,38) 89 (34,23) 41 (15,77) 63 (24,23) 260 71-83 3 (3,37) 11 (12,36) 23 (25,84) 6 (6,74) 46 (51,69) 89 Total 59 (10,02) 137 (23,26) 177 (30,05) 84 (14,26) 132 (22,41) 589 p < 0,001 Potente sem drogas 33,28% e com drogas 30,05% e total 63,33%
  • 69.
  • 70. Função sexual pós-PR conforme período da realização da cirurgia Ano da PR Função sexual pós-operatória (período) Total Boa Regular iPDE 5 DE severa 1990-2003 20 (12,12) 29 (17,58) 61 (36,97) 55 (33,33) 165 2004-2008 29 (13,30) 61 (27,99) 83 (38,07) 45 (20,64) 218 2009-2012 19 (10,00) 21 (11,05) 115 (60,53) 35 (18,42) 190 Total 68 (11,87) 111 (19,37) 259 (45,20) 135 (23,56) 573 p < 0,001
  • 71. Função sexual pós-PR conforme a recidiva bioquímica Recidiva Função sexual pós-operatória Total bioquímica Boa Regular iPDE 5 DE severa Sem 54 (12,59) 85 (19,81) 204 (47,55) 86 (20,05) 429 Com 14 (9,79) 25 (17,48) 55 (38,46) 49 (34,27) 143 Total 68 (11,89) 110 (19,23) 259 (45,28) 135 (23,60) 572 p = 0,007
  • 72. Função sexual pós-PR conforme o tipo de tratamento para a recidiva bioquímica Tratamento Função sexual pré-operatória Total pós-PR Boa Regular iPDF 5 DE severa Sem 54 (12,00) 91 (20,22) 213 (47,33) 92 (20,44) 450 RxT 8 (23,53) 10 (29,41) 8 (23,53) 8 (23,53) 34 BAM 2 (6,67) 1 (3,33) 13 (43,33) 14 (46,67) 30 BA 2 (5,26) 4 (10,53) 17 (44,74) 15 (39,47) 38 periférico RxT + BA 2 (9,52) 5 (23,81) 8 (28,10) 6 (28,57) 21 Total 68 (11,87) 111 (19,37) 259 (45,20) 135 (23,56) 573 p = 0,002
  • 73. Análise multivariada: DE severa pós-PR Variável Categoria HR p IC 95% Estádio patológico T2a Ref. T4 2,42 0,018 1,16-5,04 F. sexual pré-op. boa Ref. regular 4,35 < 0,001 2,44-7,76 Uso iPDE 5 16,62 < 0,001 8,36-33,04 Faixa etárea 40-50 Ref. 70-83 1,96 0,024 1,09-3,52 E. Gleason pós-op. 6 Ref. 7 1,56 0,070 0,96-2,53
  • 74.
  • 75.
  • 76.
  • 77.
  • 78.
  • 79.
  • 80.
  • 82.
  • 83.
  • 84.
  • 85. Meu último paciente submetido a PR EF, ASA 2, com 53 a, diabético, uso glucoformin e metformina Potente, com ereção boa, nota 9 comparada a ereção dos 20 anos PSA 4,83 ng/ml e relação 14,3 USG TR com 35g, adenoca E. Gleason 6(3+3), com 1 frag. + no ápice dir. e 1 frag. + no ápice esq. em 12 realizados (Congelação na sala) Ht pré: 45,1 Hb pré: 14,9 Ht pós: 27,2 Hb pós: 9 AP da peça: adenoca 7 (3+4), pT2c, inv. PN +, com 5,3cc de neo, com M+ no ápice, LND 0/10 Continente após retirada da sonda no 10o dia Relação sexual com sildenafila 4 dias após E relação sexual normal, com nota 9, no dia seguinte
  • 86.
  • 87.
  • 88.
  • 89.
  • 90.
  • 91.
  • 92.
  • 93.
  • 94.
  • 95.
  • 96.
  • 97.
  • 98.
  • 99.
  • 100. K-M por níveis de PSA > 20 ng/ml Sobrevida câncer específica Sob livre de progressao clínica
  • 101.
  • 102. Princípios filosóficos de vida A ignorância é irmã da inocência. - Dr. Jóse Belchior da Fonseca Todos os nossos atos médicos devem sempre ser revistos. Será que realmente é o certo? Toda vez que uma cirurgia está difícil é por que estamos realizando algo de errado. Posso melhorar meus resultados? A insatisfação pelos seus resultados, fará com que você possa melhorá-lo. Ouvir os mais experientes economiza tempo para seu progresso. Os melhores resultados em medicina dependem de duas variáveis: conhecimento e tecnologia. Mas o dom e a inteligência, nós é dado por Deus O caso pode ser inoperável, mas não existe cirurgia difícil e sim, cirurgião inexperiente.
  • 103.
  • 104.
  • 105.
  • 106.
  • 107.
  • 108.
  • 109.
  • 110.
  • 111.
  • 112. Quem gostaria de retirar seu cálculo vesical com estes instrumentos?
  • 113. Quem gostaria de sentar nesta cadeira para tratar seus dentes?
  • 114.
  • 115.
  • 116.
  • 117.
  • 118. Prostatectomia radical Situação clínica dos pacientes no seguimento final Situação clínica n (%) Vivo assintomático 382 74,9 Vivo com recidiva bioquímica 74 14,5 Vivo com recidiva clínica 15 2,9 Morte pelo câncer 8 1,6 Morte por outras causa 13 2,6 Perdido de vista 18 3,5 Média do tempo de seguimento 39,8 meses (0,4-176), p50 32,6 meses Média do tempo para recidiva bioquímica 16,9 meses (0,5-68,5), p50 11 meses Primeiro PSA pós-PR > 0,2ng/ml – 59 (11,6%)
  • 119.
  • 120. Sobrevida câncer espefíca conforme a recidiva bioquímica Kaplan-Meier survival estimates, by recidbio Sem recidiva 1.00 Com recidiva 0.75 0.50 0.25 0.00 0 50 100 150 200 Tempo (meses) p=0,0033
  • 121. Reconstrução do rabdoesfincter posterior Princípio de Rocco, 2007