SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 24
Descargar para leer sin conexión
I Ciclo de Seminários sobreI Ciclo de Seminários sobre
Orçamento Público
UnB, 29/09/2014UnB, 29/09/2014
1
Rateios do FPE e do FPM
C. Alexandre A. Rocha,
Consultor Legislativo dog
Senado Federal
2
FPE: Características Gerais
 CF art 159 I a: 21 5% do IR e do IPI CF, art. 159, I, a: 21,5% do IR e do IPI.
 LCP 143/2013:
té fi i t t i té 2015 mantém os coeficientes atuais até 2015;
 superindexa as cotas-parte pagas em 2015
(IPCA + 75% da variação real do PIB);(IPCA + 75% da variação real do PIB);
 fixa teto de 0,07 e piso de 0,012 para o fator
representativo da população;p p p ç ;
 aplica redutor sobre os coeficiente dos entes
cuja renda seja maior que 72% da renda
domiciliar per capita nacional.
3
FPE: RDpC X PIBpCp p
 Renda domiciliar per capita engloba os Renda domiciliar per capita engloba os
rendimentos mensais dos moradores das
unidades domiciliares exclusive dos moradoresunidades domiciliares, exclusive dos moradores
de menos de dez anos de idade e daqueles cuja
condição na unidade domiciliar seja pensionista,condição na unidade domiciliar seja pensionista,
empregado doméstico ou parente do
empregado doméstico.p g
 PIB per capita mede salários, lucros, juros,
rendas agrícolas e rendas de empreendimentosg p
não agrícolas informais.
4
FPE: Evolução Estimadaç
Supondo se que as variações do PIB e da Supondo-se que as variações do PIB e da
arrecadação de IR e IPI serão iguais e
combinando se para cada exercíciocombinando-se, para cada exercício,
inflação de 5% e crescimento real de 3%, as
novas regras incidirão sobre 0 73% donovas regras incidirão sobre 0,73% do
montante a ser rateado em 2016 (R$ 617,18
milhões em R$ 84 76 bilhões) sobre 7 72%milhões em R$ 84,76 bilhões), sobre 7,72%
em 2026 e sobre 46,27 em 2100.
5
Simulação da Evolução do Rateio do FPE
100%
Simulação da Evolução do Rateio do FPE
[∆PIB = ∆(IR+IPI) = 3% a.a.]
80%
90%
50%
60%
70%
30%
40%
50%
10%
20%
0%
2012
2016
2020
2024
2028
2032
2036
2040
2044
2048
2052
2056
2060
2064
2068
2072
2076
2080
2084
2088
2092
2096
2100
Novo Critério Critério Anterior
6
Novo Critério Critério Anterior
FPM: Características Gerais
 CF art 159 I b e d: 23 5% do IR e do IPI CF, art. 159, I, b e d: 23,5% do IR e do IPI.
 3 em 1:
FPM I t i 86 4% ( l ã di t FPM Interior: 86,4% (população disposta em
classes, com piso e teto)  5.536 municípios e
139,8 milhões de habitantes (2007);139,8 milhões de habitantes (2007);
 FPM Capital: 10% (população e inverso do PIB per
capita dispostos em classes, com pisos e tetos) 
27 capitais e 44,2 milhões de habitantes (2007);
 Reserva do FPM: 3,6% (municípios interioranos
populosos; cfe FPM Capital)  147 municípios e
7
populosos; cfe. FPM Capital)  147 municípios e
45,2 milhões de habitantes (2007).
OFPM: Objetivos 1
CF art 161 II: promover o equilíbrio CF, art. 161, II: promover o equilíbrio
socioeconômico entre os entes subnacionais.
 FPM Capital e Reserva do FPM (observados
os pisos e tetos):
 beneficiam municípios com mais população
e menos renda. 
 os coeficientes mudam cfe. a população e o
PIB per capita. pe cap a
8
OFPM: Objetivos 2
FPM Interior: FPM Interior:
 privilegia os municípios menores, devido ao
pressuposto de que município pequeno é
município pobre (Relatório | Acórdão
1.120/TCU/Plenário/2009). 
 no âmbito intraestadual, observados o piso
e o teto, os coeficientes mudam cfe. a
população. 
9
 e no âmbito interestadual? 
Incrementos DecrescentesIncrementos Decrescentes
10
Coeficientes per CapitaCoeficientes per Capita
MUNICÍPIO
POPULAÇÃO
2007 (A)
COEFICIENTE
(B)
COEF.PER CAPITA×1.000.000
(C=1 000 000×B/A)
PROPORÇÃO
(D=C MÁX /C)2007 (A) (B) (C=1.000.000×B/A) (D=C MÁX./C)
Borá (SP) 804 0,6 746,27 1,00
Parnaíba (PI) 140.839 3,6 25,56 29,20
G lh (SP)* 1 236 192 4 0 3 24 230 63
11
Guarulhos (SP)* 1.236.192 4,0 3,24 230,63
Nota: (*) beneficiado pela Reserva do FPM.
Efeito “Desmembramento”Efeito Desmembramento
CENÁRIO BASECENÁRIO BASE
MUNICÍPIO POPULAÇÃO COEFICIENTE %
A1 30.564 1,4 25,00%
A2 30.564 1,4 25,00%
SUBTOTAL 61 128 2 8 50 00%SUBTOTAL 61.128 2,8 50,00%
B1 30.564 1,4 25,00%
B2 30.564 1,4 25,00%
SUBTOTAL 61.128 2,8 50,00%
TOTAL GERAL 122.256 5,6 100,00%TOTAL GERAL 122.256 5,6 100,00%
EFEITO DESMEMBRAMENTO
MUNICÍPIO POPULAÇÃO COEFICIENTE % VARIAÇÃO
A1 30 564 1 4 21 88% 12 5%A1 30.564 1,4 21,88% –12,5%
A2 30.564 1,4 21,88% –12,5%
SUBTOTAL 61.128 2,8 43,75% –12,5%
B1.1 10.188 0,6 9,38% –
B1 2 10 188 0 6 9 38% –B1.2 10.188 0,6 9,38% –
B1.3 10.188 0,6 9,38% –
B2.1 10.188 0,6 9,38% –
B2.2 10.188 0,6 9,38% –
B2.3 10.188 0,6 9,38% –
12
SUBTOTAL 61.128 3,6 56,25% 12,5%
TOTAL GERAL 122.256 6,4 100,00% 0,0%
Salvaguardag
LCP 62/1989 art 5° parágrafo único No caso LCP 62/1989, art. 5°, parágrafo único. No caso
de criação e instalação de Município, o TCU
fará revisão dos coeficientes individuais defará revisão dos coeficientes individuais de
participação dos demais Municípios do Estado
a que pertence reduzindo proporcionalmentea que pertence, reduzindo proporcionalmente
as parcelas que a estes couberem.
S C / RES TCU 242/1990, Anexo II: com base nos
coeficientes para 1990, calculou-se o
l d i d i í i
13
percentual a ser destinado aos municípios
interioranos de cada estado.
Efeito “População” [∆ =+6 hab ]Efeito População [∆B=+6 hab.]
EFEITO POPULAÇÃO
MUNICÍPIO POPULAÇÃO COEFICIENTE % VARIAÇÃO
A1 30.564 1,4 23,33% –6,67%
A2 30.564 1,4 23,33% –6,67%
SUBTOTAL 61.128 2,8 46,67% –6,67%
B1 30.567 1,6 26,67% 6,67%
B2 30.567 1,6 26,67% 6,67%
SUBTOTAL 61.134 3,2 53,33% 6,67%
TOTAL GERAL 122.262 6,0 100,00% 0,00%
EFEITO COMBINADO
MUNICÍPIO POPULAÇÃO COEFICIENTE % VARIAÇÃO
A1 30.564 1,4 18,42% –26,3%
A2 30 564 1 4 18 42% 26 3%A2 30.564 1,4 18,42% –26,3%
SUBTOTAL 61.128 2,8 36,84% –26,3%
B1.1 10.189 0,8 10,53% –
B1.2 10.189 0,8 10,53% –
B1 3 10 189 0 8 10 53% –B1.3 10.189 0,8 10,53%
B2.1 10.189 0,8 10,53% –
B2.2 10.189 0,8 10,53% –
B2.3 10.189 0,8 10,53% –
SUBTOTAL 61.134 4,8 63,16% 26,3%
14
TOTAL GERAL 122.262 7,6 100,00% 0,0%
Somatórios Estaduais dos
C fi i t d FPM I t iCoeficientes do FPM Interior
SOMA PARTICIPAÇÃO PARTICIPAÇÃO FATOR DE
UF
SOMA
COEF. 2008
PARTICIPAÇÃO
2008
PARTICIPAÇÃO
1990
FATOR DE
AJUSTE
PE 259,0 4,3029 4,7952 1,11441
PR 397,2 6,5989 7,2857 1,10408
MS 82,0 1,3623 1,5004 1,10137
AL 114 2 1 8973 2 0883 1 10069AL 114,2 1,8973 2,0883 1,10069
BA 511,8 8,5028 9,2695 1,09017
CE 254,2 4,2232 4,5864 1,08601
RN 138,8 2,3060 2,4324 1,05483
MG 820,4 13,6297 14,1846 1,04071
SE 77 4 1 2859 1 3342 1 03757SE 77,4 1,2859 1,3342 1,03757
ES 102,4 1,7012 1,7595 1,03426
PB 186,6 3,1001 3,1942 1,03036
SP 851,0 14,1381 14,2620 1,00876
GO 228,4 3,7945 3,7318 0,98347
RS 465 2 7 7286 7 3011 0 94469RS 465,2 7,7286 7,3011 0,94469
AM 79,8 1,3258 1,2452 0,93924
MA 256,6 4,2630 3,9715 0,93162
SC 279,6 4,6451 4,1997 0,90411
PA 222,2 3,6915 3,2948 0,89253
RJ 185,6 3,0835 2,7379 0,88793RJ 185,6 3,0835 2,7379 0,88793
PI 171,0 2,8409 2,4015 0,84533
MT 135,4 2,2495 1,8949 0,84238
TO 97,4 1,6182 1,2955 0,80060
RO 56,4 0,9370 0,7464 0,79658
AC 21,4 0,3555 0,2630 0,73974
15
, , , ,
AP 14,4 0,2392 0,1392 0,58186
RR 10,8 0,1794 0,0851 0,47429
TOTAL 6.019,2 100,0000 100,0000
Comparação entre PE e RRComparação entre PE e RR
MUNICÍPIO
POPULAÇÃO
2007
COEFICIENTES
TEÓRICO FATORDEAJUSTE EFETIVO
Trindade(PE) 24.642 1,4 1,114411886 1,56018
Rorainópolis(RR) 24.466 1,4 0,474290667 0,66401
Canhotinho(PE) 24.218 1,4 1,114411886 1,56018
FPMINTERIOR2008 6.019,2 6.019,20000
%FPM C 2012 C C C V Ã
MUNICÍPIO
%FPM
INTERIOR
COTA2012
(R$)
COTAPER
CAPITA(R$)
COTAPERCAPITA
SEMAJUSTE(R$)
VARIAÇÃO
%
Trindade(PE) 0,0259 17.179.150,87 697,15 625,58 –10,27
Rorainópolis(RR) 00110 731139987 29884 63008 11084Rorainópolis(RR) 0,0110 7.311.399,87 298,84 630,08 110,84
Canhotinho(PE) 0,0259 17.179.150,87 709,35 636,53 –10,27
FPMINTERIOR2012 66.277.588.249,44
N t OGU2012(L i 12595/2012)|FPME i d R$7671017158500
16
Nota:OGU2012(Lei 12.595/2012)|FPMEstimado=R$76.710.171.585,00.
O STF e o FPE
 Relatório | Acórdão | ADI 875/DF Relatório | Acórdão | ADI 875/DF:
 A fixação de coeficientes de participação (...), além de não
atender à exigência constitucional do art 161 II somenteatender à exigência constitucional do art. 161, II, somente
se justificaria se aceitável a absurda hipótese segundo a
qual os dados atinentes à população, à produção, à renda
i à i à d d ( )per capita, à receita e à despesa dos entes (...) se
mantivessem constantes com o passar dos anos.
 a manutenção de coeficientes de participação fixos há ... a manutenção de coeficientes de participação fixos há
mais de vinte anos revela-se em descompasso com o que
determina o art. 161, II, da Constituição, uma vez que tais
coeficientes (...) não mais retratam a realidade socioeco-
nômica dos entes federativos.17
Extinção da SalvaguardaExtinção da Salvaguarda
ALTERAÇÃO DA PARTILHA ESTADUAL DO FPM INTERIOR
DISTRIBUIÇÃO COM AJUSTE VERSUS DISTRIBUIÇÃO SEM AJUSTE
ESTADO VARIAÇÃO % ESTADO VARIAÇÃO %
RR 110,84 GO 1,68
AP 71,86 SP –0,87
AC 35,18 PB –2,95
RO 25,54 ES –3,31
TO 24,91 SE –3,62
MS 18,71 MG –3,91
PI 18,30 RN –5,20PI 18,30 RN 5,20
RJ 12,62 CE –7,92
PA 12,04 BA –8,27
SC 10,61 AL –9,15
MA 7 34 MS 9 20MA 7,34 MS –9,20
AM 6,47 PR –9,43
RS 5,86 PE –10,27
 A EMC 15/1996 bastará [lei complementar federal
(PLP 416/2008) lt t d l ã ]?(PLP 416/2008) e consulta a toda população]?
18
Partilha em 2 EstágiosPartilha em 2 Estágios
ALTERAÇÃO DA PARTILHA ESTADUAL DO FPM INTERIOR
SITUAÇÃO ATUAL VERSUS DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO BENEFICIADA*
ESTADO VARIAÇÃO % ESTADO VARIAÇÃO %
RJ 70,25 SC –0,35
AP 48,85 BA –4,73
RR 46,06 RS –6,73, ,
PA 33,72 SE –9,36
RO 23,80 GO –11,54
SP 20,65 MG –13,06
AC 18 18 MS –13 92AC 18,18 MS 13,92
ES 12,71 PR –14,07
MA 9,17 AL –14,55
AM 7,80 PI –20,07
PE 3 10 RN 24 86PE 3,10 RN –24,86
CE 1,17 PB –26,59
MT 0,81 TO –29,93
Nota: (*) municípios interioranos, com população máxima limitada a 156.217.
 Redistribuição significativa.
19
Considerações Finaisç
 Mendes Boueri e Cosio (2008) destacam que Mendes, Boueri e Cosio (2008) destacam que
predominam, no País, as transferências
incondicionais obrigatórias e sem contrapartidaincondicionais, obrigatórias e sem contrapartida.
 Essas transferências têm como características
positivas a elevada autonomia dos governospositivas a elevada autonomia dos governos
subnacionais e a alta independência em relação a
fatores políticosfatores políticos.
 Os auxílios para fomentar exportações, concedidos
por leis ordinárias e as complementações do FPM epor leis ordinárias, e as complementações do FPM e
do FPE são compatíveis com a CF?20
Considerações Finaisç
 Relatório | Acórdão 2 201/TCU/Plenário/2008: Relatório | Acórdão 2.201/TCU/Plenário/2008:
 As transferências de recursos federais (...) com o
propósito de fomentar as exportações segundo critériospropósito de fomentar as exportações, segundo critérios
distintos daqueles fixados na (...) (Lei Kandir) não
preenchem os requisitos para serem considerados
f ê i l á i ( )transferências voluntárias (...).
 Essa sistemática fomenta o surgimento de uma “babel de
transferências intergovernamentais”, classificadas comotransferências intergovernamentais , classificadas como
“obrigatórias” ou “voluntárias” ao bel-prazer do Poder
Executivo, que arbitra o rótulo que lhe convém para a
transferência da União de acordo com as circunstâncias etransferência da União, de acordo com as circunstâncias e
conveniências, sem qualquer objetividade.
21
Considerações Finaisç
 O federalismo fiscal brasileiro prima pelas O federalismo fiscal brasileiro prima pelas
transferências horizontais, com alguns pagadores e
vários recebedores líquidos. A cooperação (e avários recebedores líquidos. A cooperação (e a
confiança) entre entes é, portanto, essencial. A CF,
contudo, não trata desse tema de maneira exaustiva.
 Basta notar que o Confaz resulta de convênios entre as
fazendas federal e estaduais, apenas tacitamente
b i d l t 2º d LCP 24/1975 l t 199abrigados pelo art. 2º da LCP 24/1975, e pelo art. 199
do CTN. Assim, não representa uma obrigação, mas
sim o resultado de uma negociação entre as partessim o resultado de uma negociação entre as partes
interessadas.
22
Considerações Finaisç
 Também temos os conflitos de competência entre Também temos os conflitos de competência entre,
de um lado, os TCs de estados e municípios (CF,
arts 71 II e 75) e de outro a STN (LRF arts 50arts. 71, II, e 75) e, de outro, a STN (LRF, arts. 50,
§ 2º, e 67, I).
 Se a interpretação é inerente ao ato de julgar Se a interpretação é inerente ao ato de julgar,
como uma instância infraconstitucional promoverá
a harmonização e coordenação entre os entes daa harmonização e coordenação entre os entes da
Federação?
 Para 2027-2030, o fim da subordinação contratual, ç
contida nos programas de ajuste fiscal fragilizará ainda
mais o papel da STN.23
Considerações Finaisç
 Quanto ao futuro a transição demográfica pela Quanto ao futuro, a transição demográfica pela
qual passamos aponta para a possibilidade (e
necessidade) de esvaziamento de alguns espaçosnecessidade) de esvaziamento de alguns espaços.
 Pelas regras atuais do FPM Interior, contudo, os
benefícios obtidos pelos entes muito pequenosbenefícios obtidos pelos entes muito pequenos
aumentam ainda mais com a diminuição da
populaçãopopulação.
 Uma ampla reformulação do FPM deveria levar em
consideração os incentivos existentes em prol daconsideração os incentivos existentes em prol da
persistência de entes economicamente inviáveis.24

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Oficina fetec 2013 sfn
Oficina fetec 2013 sfnOficina fetec 2013 sfn
Oficina fetec 2013 sfnPablo Mereles
 
Ufrgs conjuntura-nacional-internacional-e-a-previdncia
Ufrgs conjuntura-nacional-internacional-e-a-previdnciaUfrgs conjuntura-nacional-internacional-e-a-previdncia
Ufrgs conjuntura-nacional-internacional-e-a-previdnciaSilvio Corrêa
 
O diretor executivo da confirp contabilidade
O diretor executivo da confirp contabilidadeO diretor executivo da confirp contabilidade
O diretor executivo da confirp contabilidadePolibio Braga
 
Apresentação Comissao SC
Apresentação Comissao SCApresentação Comissao SC
Apresentação Comissao SCComissao SC
 
35498316 direito financeiro_e_tributrio_i
35498316 direito financeiro_e_tributrio_i35498316 direito financeiro_e_tributrio_i
35498316 direito financeiro_e_tributrio_iEsdrasArthurPessoa
 
Questionamentos sobre cagepa1
Questionamentos sobre cagepa1Questionamentos sobre cagepa1
Questionamentos sobre cagepa1gervasiomaiapb
 
Contas Cartaxo 2008
Contas Cartaxo 2008Contas Cartaxo 2008
Contas Cartaxo 2008Coragem2009
 
Rateio do FPE: problemas passados e riscos futuros
Rateio do FPE: problemas passados e riscos futurosRateio do FPE: problemas passados e riscos futuros
Rateio do FPE: problemas passados e riscos futurosAlexandre A. Rocha
 
Previdência: Aperfeiçoar para Fortalecer - Fórum de Debates sobre Políticas d...
Previdência: Aperfeiçoar para Fortalecer - Fórum de Debates sobre Políticas d...Previdência: Aperfeiçoar para Fortalecer - Fórum de Debates sobre Políticas d...
Previdência: Aperfeiçoar para Fortalecer - Fórum de Debates sobre Políticas d...Palácio do Planalto
 
Delcídio do Amaral - ICMS Interestadual
Delcídio do Amaral - ICMS InterestadualDelcídio do Amaral - ICMS Interestadual
Delcídio do Amaral - ICMS InterestadualDelcídio do Amaral
 
Audiência Pública Senado
Audiência Pública SenadoAudiência Pública Senado
Audiência Pública SenadoJamildo Melo
 
Uma nova ordem para o saneamento em Regiões Metropolitanas
Uma nova ordem para o saneamento em Regiões MetropolitanasUma nova ordem para o saneamento em Regiões Metropolitanas
Uma nova ordem para o saneamento em Regiões MetropolitanasFernando S. Marcato
 
Comunicado conselho nacional
Comunicado conselho nacionalComunicado conselho nacional
Comunicado conselho nacionaljotiroso
 

La actualidad más candente (20)

Nova Regulamentação do FPE
Nova Regulamentação do FPENova Regulamentação do FPE
Nova Regulamentação do FPE
 
Oficina fetec 2013 sfn
Oficina fetec 2013 sfnOficina fetec 2013 sfn
Oficina fetec 2013 sfn
 
Novidades Legislativas Nº74 | 15/10/2013
Novidades Legislativas Nº74 | 15/10/2013Novidades Legislativas Nº74 | 15/10/2013
Novidades Legislativas Nº74 | 15/10/2013
 
Ufrgs conjuntura-nacional-internacional-e-a-previdncia
Ufrgs conjuntura-nacional-internacional-e-a-previdnciaUfrgs conjuntura-nacional-internacional-e-a-previdncia
Ufrgs conjuntura-nacional-internacional-e-a-previdncia
 
O diretor executivo da confirp contabilidade
O diretor executivo da confirp contabilidadeO diretor executivo da confirp contabilidade
O diretor executivo da confirp contabilidade
 
Novidades Legislativas Nº09 | 19/03/2013
Novidades Legislativas Nº09 | 19/03/2013Novidades Legislativas Nº09 | 19/03/2013
Novidades Legislativas Nº09 | 19/03/2013
 
Apresentação Comissao SC
Apresentação Comissao SCApresentação Comissao SC
Apresentação Comissao SC
 
35498316 direito financeiro_e_tributrio_i
35498316 direito financeiro_e_tributrio_i35498316 direito financeiro_e_tributrio_i
35498316 direito financeiro_e_tributrio_i
 
Questionamentos sobre cagepa1
Questionamentos sobre cagepa1Questionamentos sobre cagepa1
Questionamentos sobre cagepa1
 
Contas Cartaxo 2008
Contas Cartaxo 2008Contas Cartaxo 2008
Contas Cartaxo 2008
 
Aula2 Parte Dr - Módulo 2
Aula2 Parte Dr - Módulo 2Aula2 Parte Dr - Módulo 2
Aula2 Parte Dr - Módulo 2
 
Rateio do FPE: problemas passados e riscos futuros
Rateio do FPE: problemas passados e riscos futurosRateio do FPE: problemas passados e riscos futuros
Rateio do FPE: problemas passados e riscos futuros
 
Apresentação planários
Apresentação planáriosApresentação planários
Apresentação planários
 
Previdência: Aperfeiçoar para Fortalecer - Fórum de Debates sobre Políticas d...
Previdência: Aperfeiçoar para Fortalecer - Fórum de Debates sobre Políticas d...Previdência: Aperfeiçoar para Fortalecer - Fórum de Debates sobre Políticas d...
Previdência: Aperfeiçoar para Fortalecer - Fórum de Debates sobre Políticas d...
 
Delcídio do Amaral - ICMS Interestadual
Delcídio do Amaral - ICMS InterestadualDelcídio do Amaral - ICMS Interestadual
Delcídio do Amaral - ICMS Interestadual
 
Audiência Pública Senado
Audiência Pública SenadoAudiência Pública Senado
Audiência Pública Senado
 
020010000101011
020010000101011020010000101011
020010000101011
 
Uma nova ordem para o saneamento em Regiões Metropolitanas
Uma nova ordem para o saneamento em Regiões MetropolitanasUma nova ordem para o saneamento em Regiões Metropolitanas
Uma nova ordem para o saneamento em Regiões Metropolitanas
 
Gestão.2012
Gestão.2012Gestão.2012
Gestão.2012
 
Comunicado conselho nacional
Comunicado conselho nacionalComunicado conselho nacional
Comunicado conselho nacional
 

Similar a Seminário sobre Orçamento Público e Rateio do FPE e FPM

Rateio do FPE: análise e simulações
Rateio do FPE: análise e simulaçõesRateio do FPE: análise e simulações
Rateio do FPE: análise e simulaçõesAlexandre A. Rocha
 
Apresentação – Programação fiscal 2017-2018 (15/08/2017)
Apresentação – Programação fiscal 2017-2018 (15/08/2017)Apresentação – Programação fiscal 2017-2018 (15/08/2017)
Apresentação – Programação fiscal 2017-2018 (15/08/2017)Ministério da Economia
 
RGF - 3º QUADRIMESTRE e RREO - 6º BIMESTRE 2021
RGF - 3º QUADRIMESTRE e RREO - 6º BIMESTRE 2021RGF - 3º QUADRIMESTRE e RREO - 6º BIMESTRE 2021
RGF - 3º QUADRIMESTRE e RREO - 6º BIMESTRE 2021Portal NE10
 
Apresentação – Reforma da Previdência (08/03/2017)
Apresentação – Reforma da Previdência (08/03/2017)Apresentação – Reforma da Previdência (08/03/2017)
Apresentação – Reforma da Previdência (08/03/2017)Ministério da Economia
 
MUNICÍPIO DE Rio Grande da Serra - CONSOLIDADO GERAL
MUNICÍPIO DE Rio Grande da Serra - CONSOLIDADO GERALMUNICÍPIO DE Rio Grande da Serra - CONSOLIDADO GERAL
MUNICÍPIO DE Rio Grande da Serra - CONSOLIDADO GERALRafael Duarte
 
Apresentação – Aula magna da secretária Ana Paula Vescovi para alunos do Insp...
Apresentação – Aula magna da secretária Ana Paula Vescovi para alunos do Insp...Apresentação – Aula magna da secretária Ana Paula Vescovi para alunos do Insp...
Apresentação – Aula magna da secretária Ana Paula Vescovi para alunos do Insp...Ministério da Economia
 
MUNICÍPIO DE Rio Grande da Serra - CONSOLIDADO GERAL
MUNICÍPIO DE Rio Grande da Serra - CONSOLIDADO GERALMUNICÍPIO DE Rio Grande da Serra - CONSOLIDADO GERAL
MUNICÍPIO DE Rio Grande da Serra - CONSOLIDADO GERALRafael Duarte
 
Apresentacao fonac
Apresentacao fonacApresentacao fonac
Apresentacao fonacfonacrj
 
Apresentação dos Resultados do 2T17
Apresentação dos Resultados do 2T17Apresentação dos Resultados do 2T17
Apresentação dos Resultados do 2T17Celesc
 
Apresentação dos resultados 2 t10
Apresentação dos resultados 2 t10Apresentação dos resultados 2 t10
Apresentação dos resultados 2 t10comgasri
 
Reforma da Previdência: análise da PEC 287/2016 - Denise Gentil (UFRJ)
Reforma da Previdência: análise da PEC 287/2016 - Denise Gentil (UFRJ)Reforma da Previdência: análise da PEC 287/2016 - Denise Gentil (UFRJ)
Reforma da Previdência: análise da PEC 287/2016 - Denise Gentil (UFRJ)FGV | Fundação Getulio Vargas
 
Apresentacao renato follador macae
Apresentacao renato follador macaeApresentacao renato follador macae
Apresentacao renato follador macaeaepremerj
 

Similar a Seminário sobre Orçamento Público e Rateio do FPE e FPM (20)

Rateios do FPE e do FPM
Rateios do FPE e do FPMRateios do FPE e do FPM
Rateios do FPE e do FPM
 
O FPM é Constitucional?
O FPM é Constitucional?O FPM é Constitucional?
O FPM é Constitucional?
 
Rateio do FPE: análise e simulações
Rateio do FPE: análise e simulaçõesRateio do FPE: análise e simulações
Rateio do FPE: análise e simulações
 
Nova Regulamentação do FPE
Nova Regulamentação do FPENova Regulamentação do FPE
Nova Regulamentação do FPE
 
Apresentação – Programação fiscal 2017-2018 (15/08/2017)
Apresentação – Programação fiscal 2017-2018 (15/08/2017)Apresentação – Programação fiscal 2017-2018 (15/08/2017)
Apresentação – Programação fiscal 2017-2018 (15/08/2017)
 
9ª Assembleia – PLOA/MS 2017 e PEC 241/2016
9ª Assembleia – PLOA/MS 2017 e PEC 241/20169ª Assembleia – PLOA/MS 2017 e PEC 241/2016
9ª Assembleia – PLOA/MS 2017 e PEC 241/2016
 
RGF - 3º QUADRIMESTRE e RREO - 6º BIMESTRE 2021
RGF - 3º QUADRIMESTRE e RREO - 6º BIMESTRE 2021RGF - 3º QUADRIMESTRE e RREO - 6º BIMESTRE 2021
RGF - 3º QUADRIMESTRE e RREO - 6º BIMESTRE 2021
 
Apresentação – Reforma da Previdência (08/03/2017)
Apresentação – Reforma da Previdência (08/03/2017)Apresentação – Reforma da Previdência (08/03/2017)
Apresentação – Reforma da Previdência (08/03/2017)
 
Workshop Água - Luiz Roberto Moretti
Workshop Água -   Luiz Roberto MorettiWorkshop Água -   Luiz Roberto Moretti
Workshop Água - Luiz Roberto Moretti
 
MUNICÍPIO DE Rio Grande da Serra - CONSOLIDADO GERAL
MUNICÍPIO DE Rio Grande da Serra - CONSOLIDADO GERALMUNICÍPIO DE Rio Grande da Serra - CONSOLIDADO GERAL
MUNICÍPIO DE Rio Grande da Serra - CONSOLIDADO GERAL
 
Os Entes Federados e o Financiamento do SUS
Os Entes Federados e o Financiamento do SUSOs Entes Federados e o Financiamento do SUS
Os Entes Federados e o Financiamento do SUS
 
Apresentação – Aula magna da secretária Ana Paula Vescovi para alunos do Insp...
Apresentação – Aula magna da secretária Ana Paula Vescovi para alunos do Insp...Apresentação – Aula magna da secretária Ana Paula Vescovi para alunos do Insp...
Apresentação – Aula magna da secretária Ana Paula Vescovi para alunos do Insp...
 
MUNICÍPIO DE Rio Grande da Serra - CONSOLIDADO GERAL
MUNICÍPIO DE Rio Grande da Serra - CONSOLIDADO GERALMUNICÍPIO DE Rio Grande da Serra - CONSOLIDADO GERAL
MUNICÍPIO DE Rio Grande da Serra - CONSOLIDADO GERAL
 
Apresentacao fonac
Apresentacao fonacApresentacao fonac
Apresentacao fonac
 
Riscos da Reforma da Previdência, por Paulo Kliass
Riscos da Reforma da Previdência, por Paulo KliassRiscos da Reforma da Previdência, por Paulo Kliass
Riscos da Reforma da Previdência, por Paulo Kliass
 
Apresentação dos Resultados do 2T17
Apresentação dos Resultados do 2T17Apresentação dos Resultados do 2T17
Apresentação dos Resultados do 2T17
 
Apresentação dos resultados 2 t10
Apresentação dos resultados 2 t10Apresentação dos resultados 2 t10
Apresentação dos resultados 2 t10
 
Reforma da Previdência: análise da PEC 287/2016 - Denise Gentil (UFRJ)
Reforma da Previdência: análise da PEC 287/2016 - Denise Gentil (UFRJ)Reforma da Previdência: análise da PEC 287/2016 - Denise Gentil (UFRJ)
Reforma da Previdência: análise da PEC 287/2016 - Denise Gentil (UFRJ)
 
Apresentacao renato follador macae
Apresentacao renato follador macaeApresentacao renato follador macae
Apresentacao renato follador macae
 
Orçamento 2014 - Projeto de Lei
Orçamento 2014 - Projeto de LeiOrçamento 2014 - Projeto de Lei
Orçamento 2014 - Projeto de Lei
 

Más de Alexandre A. Rocha

Problemas e Desafios do Federalismo Brasileiro
Problemas e Desafios do Federalismo BrasileiroProblemas e Desafios do Federalismo Brasileiro
Problemas e Desafios do Federalismo BrasileiroAlexandre A. Rocha
 
O (Des)Pacto Federativo Brasileiro
O (Des)Pacto Federativo BrasileiroO (Des)Pacto Federativo Brasileiro
O (Des)Pacto Federativo BrasileiroAlexandre A. Rocha
 
Is The Question “For Whom Did You Vote?” Relevant?
Is The Question “For Whom Did You Vote?” Relevant?Is The Question “For Whom Did You Vote?” Relevant?
Is The Question “For Whom Did You Vote?” Relevant?Alexandre A. Rocha
 
Autonomia e Especialização Técnica no TCU
Autonomia e Especialização Técnica no TCUAutonomia e Especialização Técnica no TCU
Autonomia e Especialização Técnica no TCUAlexandre A. Rocha
 
Rateio do FPE: avaliação de impacto e de viabilidade legislativa
Rateio do FPE: avaliação de impacto e de viabilidade legislativaRateio do FPE: avaliação de impacto e de viabilidade legislativa
Rateio do FPE: avaliação de impacto e de viabilidade legislativaAlexandre A. Rocha
 
Mayoral Fiscal Performance and Reelection Success
Mayoral Fiscal Performance and Reelection SuccessMayoral Fiscal Performance and Reelection Success
Mayoral Fiscal Performance and Reelection SuccessAlexandre A. Rocha
 
Rateio do FPE: análise e simulações
Rateio do FPE: análise e simulaçõesRateio do FPE: análise e simulações
Rateio do FPE: análise e simulaçõesAlexandre A. Rocha
 
Rateio do FPE: análise e simulações
Rateio do FPE: análise e simulaçõesRateio do FPE: análise e simulações
Rateio do FPE: análise e simulaçõesAlexandre A. Rocha
 
El Senado de Brasil y la Ley de Responsabilidad Fiscal
El Senado de Brasil y la Ley de Responsabilidad FiscalEl Senado de Brasil y la Ley de Responsabilidad Fiscal
El Senado de Brasil y la Ley de Responsabilidad FiscalAlexandre A. Rocha
 

Más de Alexandre A. Rocha (13)

Problemas e Desafios do Federalismo Brasileiro
Problemas e Desafios do Federalismo BrasileiroProblemas e Desafios do Federalismo Brasileiro
Problemas e Desafios do Federalismo Brasileiro
 
O STF e a Federação
O STF e a FederaçãoO STF e a Federação
O STF e a Federação
 
O (Des)Pacto Federativo Brasileiro
O (Des)Pacto Federativo BrasileiroO (Des)Pacto Federativo Brasileiro
O (Des)Pacto Federativo Brasileiro
 
A Crise Fiscal Brasileira
A Crise Fiscal BrasileiraA Crise Fiscal Brasileira
A Crise Fiscal Brasileira
 
O (Des)Pacto Federativo
O (Des)Pacto FederativoO (Des)Pacto Federativo
O (Des)Pacto Federativo
 
Is The Question “For Whom Did You Vote?” Relevant?
Is The Question “For Whom Did You Vote?” Relevant?Is The Question “For Whom Did You Vote?” Relevant?
Is The Question “For Whom Did You Vote?” Relevant?
 
Autonomia e Especialização Técnica no TCU
Autonomia e Especialização Técnica no TCUAutonomia e Especialização Técnica no TCU
Autonomia e Especialização Técnica no TCU
 
Rateio do FPE: avaliação de impacto e de viabilidade legislativa
Rateio do FPE: avaliação de impacto e de viabilidade legislativaRateio do FPE: avaliação de impacto e de viabilidade legislativa
Rateio do FPE: avaliação de impacto e de viabilidade legislativa
 
Mayoral Fiscal Performance and Reelection Success
Mayoral Fiscal Performance and Reelection SuccessMayoral Fiscal Performance and Reelection Success
Mayoral Fiscal Performance and Reelection Success
 
Rateio do FPE: análise e simulações
Rateio do FPE: análise e simulaçõesRateio do FPE: análise e simulações
Rateio do FPE: análise e simulações
 
Rateio do FPE: análise e simulações
Rateio do FPE: análise e simulaçõesRateio do FPE: análise e simulações
Rateio do FPE: análise e simulações
 
El Senado de Brasil y la Ley de Responsabilidad Fiscal
El Senado de Brasil y la Ley de Responsabilidad FiscalEl Senado de Brasil y la Ley de Responsabilidad Fiscal
El Senado de Brasil y la Ley de Responsabilidad Fiscal
 
O Que Reelege um Prefeito?
O Que Reelege um Prefeito?O Que Reelege um Prefeito?
O Que Reelege um Prefeito?
 

Seminário sobre Orçamento Público e Rateio do FPE e FPM

  • 1. I Ciclo de Seminários sobreI Ciclo de Seminários sobre Orçamento Público UnB, 29/09/2014UnB, 29/09/2014 1
  • 2. Rateios do FPE e do FPM C. Alexandre A. Rocha, Consultor Legislativo dog Senado Federal 2
  • 3. FPE: Características Gerais  CF art 159 I a: 21 5% do IR e do IPI CF, art. 159, I, a: 21,5% do IR e do IPI.  LCP 143/2013: té fi i t t i té 2015 mantém os coeficientes atuais até 2015;  superindexa as cotas-parte pagas em 2015 (IPCA + 75% da variação real do PIB);(IPCA + 75% da variação real do PIB);  fixa teto de 0,07 e piso de 0,012 para o fator representativo da população;p p p ç ;  aplica redutor sobre os coeficiente dos entes cuja renda seja maior que 72% da renda domiciliar per capita nacional. 3
  • 4. FPE: RDpC X PIBpCp p  Renda domiciliar per capita engloba os Renda domiciliar per capita engloba os rendimentos mensais dos moradores das unidades domiciliares exclusive dos moradoresunidades domiciliares, exclusive dos moradores de menos de dez anos de idade e daqueles cuja condição na unidade domiciliar seja pensionista,condição na unidade domiciliar seja pensionista, empregado doméstico ou parente do empregado doméstico.p g  PIB per capita mede salários, lucros, juros, rendas agrícolas e rendas de empreendimentosg p não agrícolas informais. 4
  • 5. FPE: Evolução Estimadaç Supondo se que as variações do PIB e da Supondo-se que as variações do PIB e da arrecadação de IR e IPI serão iguais e combinando se para cada exercíciocombinando-se, para cada exercício, inflação de 5% e crescimento real de 3%, as novas regras incidirão sobre 0 73% donovas regras incidirão sobre 0,73% do montante a ser rateado em 2016 (R$ 617,18 milhões em R$ 84 76 bilhões) sobre 7 72%milhões em R$ 84,76 bilhões), sobre 7,72% em 2026 e sobre 46,27 em 2100. 5
  • 6. Simulação da Evolução do Rateio do FPE 100% Simulação da Evolução do Rateio do FPE [∆PIB = ∆(IR+IPI) = 3% a.a.] 80% 90% 50% 60% 70% 30% 40% 50% 10% 20% 0% 2012 2016 2020 2024 2028 2032 2036 2040 2044 2048 2052 2056 2060 2064 2068 2072 2076 2080 2084 2088 2092 2096 2100 Novo Critério Critério Anterior 6 Novo Critério Critério Anterior
  • 7. FPM: Características Gerais  CF art 159 I b e d: 23 5% do IR e do IPI CF, art. 159, I, b e d: 23,5% do IR e do IPI.  3 em 1: FPM I t i 86 4% ( l ã di t FPM Interior: 86,4% (população disposta em classes, com piso e teto)  5.536 municípios e 139,8 milhões de habitantes (2007);139,8 milhões de habitantes (2007);  FPM Capital: 10% (população e inverso do PIB per capita dispostos em classes, com pisos e tetos)  27 capitais e 44,2 milhões de habitantes (2007);  Reserva do FPM: 3,6% (municípios interioranos populosos; cfe FPM Capital)  147 municípios e 7 populosos; cfe. FPM Capital)  147 municípios e 45,2 milhões de habitantes (2007).
  • 8. OFPM: Objetivos 1 CF art 161 II: promover o equilíbrio CF, art. 161, II: promover o equilíbrio socioeconômico entre os entes subnacionais.  FPM Capital e Reserva do FPM (observados os pisos e tetos):  beneficiam municípios com mais população e menos renda.   os coeficientes mudam cfe. a população e o PIB per capita. pe cap a 8
  • 9. OFPM: Objetivos 2 FPM Interior: FPM Interior:  privilegia os municípios menores, devido ao pressuposto de que município pequeno é município pobre (Relatório | Acórdão 1.120/TCU/Plenário/2009).   no âmbito intraestadual, observados o piso e o teto, os coeficientes mudam cfe. a população.  9  e no âmbito interestadual? 
  • 11. Coeficientes per CapitaCoeficientes per Capita MUNICÍPIO POPULAÇÃO 2007 (A) COEFICIENTE (B) COEF.PER CAPITA×1.000.000 (C=1 000 000×B/A) PROPORÇÃO (D=C MÁX /C)2007 (A) (B) (C=1.000.000×B/A) (D=C MÁX./C) Borá (SP) 804 0,6 746,27 1,00 Parnaíba (PI) 140.839 3,6 25,56 29,20 G lh (SP)* 1 236 192 4 0 3 24 230 63 11 Guarulhos (SP)* 1.236.192 4,0 3,24 230,63 Nota: (*) beneficiado pela Reserva do FPM.
  • 12. Efeito “Desmembramento”Efeito Desmembramento CENÁRIO BASECENÁRIO BASE MUNICÍPIO POPULAÇÃO COEFICIENTE % A1 30.564 1,4 25,00% A2 30.564 1,4 25,00% SUBTOTAL 61 128 2 8 50 00%SUBTOTAL 61.128 2,8 50,00% B1 30.564 1,4 25,00% B2 30.564 1,4 25,00% SUBTOTAL 61.128 2,8 50,00% TOTAL GERAL 122.256 5,6 100,00%TOTAL GERAL 122.256 5,6 100,00% EFEITO DESMEMBRAMENTO MUNICÍPIO POPULAÇÃO COEFICIENTE % VARIAÇÃO A1 30 564 1 4 21 88% 12 5%A1 30.564 1,4 21,88% –12,5% A2 30.564 1,4 21,88% –12,5% SUBTOTAL 61.128 2,8 43,75% –12,5% B1.1 10.188 0,6 9,38% – B1 2 10 188 0 6 9 38% –B1.2 10.188 0,6 9,38% – B1.3 10.188 0,6 9,38% – B2.1 10.188 0,6 9,38% – B2.2 10.188 0,6 9,38% – B2.3 10.188 0,6 9,38% – 12 SUBTOTAL 61.128 3,6 56,25% 12,5% TOTAL GERAL 122.256 6,4 100,00% 0,0%
  • 13. Salvaguardag LCP 62/1989 art 5° parágrafo único No caso LCP 62/1989, art. 5°, parágrafo único. No caso de criação e instalação de Município, o TCU fará revisão dos coeficientes individuais defará revisão dos coeficientes individuais de participação dos demais Municípios do Estado a que pertence reduzindo proporcionalmentea que pertence, reduzindo proporcionalmente as parcelas que a estes couberem. S C / RES TCU 242/1990, Anexo II: com base nos coeficientes para 1990, calculou-se o l d i d i í i 13 percentual a ser destinado aos municípios interioranos de cada estado.
  • 14. Efeito “População” [∆ =+6 hab ]Efeito População [∆B=+6 hab.] EFEITO POPULAÇÃO MUNICÍPIO POPULAÇÃO COEFICIENTE % VARIAÇÃO A1 30.564 1,4 23,33% –6,67% A2 30.564 1,4 23,33% –6,67% SUBTOTAL 61.128 2,8 46,67% –6,67% B1 30.567 1,6 26,67% 6,67% B2 30.567 1,6 26,67% 6,67% SUBTOTAL 61.134 3,2 53,33% 6,67% TOTAL GERAL 122.262 6,0 100,00% 0,00% EFEITO COMBINADO MUNICÍPIO POPULAÇÃO COEFICIENTE % VARIAÇÃO A1 30.564 1,4 18,42% –26,3% A2 30 564 1 4 18 42% 26 3%A2 30.564 1,4 18,42% –26,3% SUBTOTAL 61.128 2,8 36,84% –26,3% B1.1 10.189 0,8 10,53% – B1.2 10.189 0,8 10,53% – B1 3 10 189 0 8 10 53% –B1.3 10.189 0,8 10,53% B2.1 10.189 0,8 10,53% – B2.2 10.189 0,8 10,53% – B2.3 10.189 0,8 10,53% – SUBTOTAL 61.134 4,8 63,16% 26,3% 14 TOTAL GERAL 122.262 7,6 100,00% 0,0%
  • 15. Somatórios Estaduais dos C fi i t d FPM I t iCoeficientes do FPM Interior SOMA PARTICIPAÇÃO PARTICIPAÇÃO FATOR DE UF SOMA COEF. 2008 PARTICIPAÇÃO 2008 PARTICIPAÇÃO 1990 FATOR DE AJUSTE PE 259,0 4,3029 4,7952 1,11441 PR 397,2 6,5989 7,2857 1,10408 MS 82,0 1,3623 1,5004 1,10137 AL 114 2 1 8973 2 0883 1 10069AL 114,2 1,8973 2,0883 1,10069 BA 511,8 8,5028 9,2695 1,09017 CE 254,2 4,2232 4,5864 1,08601 RN 138,8 2,3060 2,4324 1,05483 MG 820,4 13,6297 14,1846 1,04071 SE 77 4 1 2859 1 3342 1 03757SE 77,4 1,2859 1,3342 1,03757 ES 102,4 1,7012 1,7595 1,03426 PB 186,6 3,1001 3,1942 1,03036 SP 851,0 14,1381 14,2620 1,00876 GO 228,4 3,7945 3,7318 0,98347 RS 465 2 7 7286 7 3011 0 94469RS 465,2 7,7286 7,3011 0,94469 AM 79,8 1,3258 1,2452 0,93924 MA 256,6 4,2630 3,9715 0,93162 SC 279,6 4,6451 4,1997 0,90411 PA 222,2 3,6915 3,2948 0,89253 RJ 185,6 3,0835 2,7379 0,88793RJ 185,6 3,0835 2,7379 0,88793 PI 171,0 2,8409 2,4015 0,84533 MT 135,4 2,2495 1,8949 0,84238 TO 97,4 1,6182 1,2955 0,80060 RO 56,4 0,9370 0,7464 0,79658 AC 21,4 0,3555 0,2630 0,73974 15 , , , , AP 14,4 0,2392 0,1392 0,58186 RR 10,8 0,1794 0,0851 0,47429 TOTAL 6.019,2 100,0000 100,0000
  • 16. Comparação entre PE e RRComparação entre PE e RR MUNICÍPIO POPULAÇÃO 2007 COEFICIENTES TEÓRICO FATORDEAJUSTE EFETIVO Trindade(PE) 24.642 1,4 1,114411886 1,56018 Rorainópolis(RR) 24.466 1,4 0,474290667 0,66401 Canhotinho(PE) 24.218 1,4 1,114411886 1,56018 FPMINTERIOR2008 6.019,2 6.019,20000 %FPM C 2012 C C C V Ã MUNICÍPIO %FPM INTERIOR COTA2012 (R$) COTAPER CAPITA(R$) COTAPERCAPITA SEMAJUSTE(R$) VARIAÇÃO % Trindade(PE) 0,0259 17.179.150,87 697,15 625,58 –10,27 Rorainópolis(RR) 00110 731139987 29884 63008 11084Rorainópolis(RR) 0,0110 7.311.399,87 298,84 630,08 110,84 Canhotinho(PE) 0,0259 17.179.150,87 709,35 636,53 –10,27 FPMINTERIOR2012 66.277.588.249,44 N t OGU2012(L i 12595/2012)|FPME i d R$7671017158500 16 Nota:OGU2012(Lei 12.595/2012)|FPMEstimado=R$76.710.171.585,00.
  • 17. O STF e o FPE  Relatório | Acórdão | ADI 875/DF Relatório | Acórdão | ADI 875/DF:  A fixação de coeficientes de participação (...), além de não atender à exigência constitucional do art 161 II somenteatender à exigência constitucional do art. 161, II, somente se justificaria se aceitável a absurda hipótese segundo a qual os dados atinentes à população, à produção, à renda i à i à d d ( )per capita, à receita e à despesa dos entes (...) se mantivessem constantes com o passar dos anos.  a manutenção de coeficientes de participação fixos há ... a manutenção de coeficientes de participação fixos há mais de vinte anos revela-se em descompasso com o que determina o art. 161, II, da Constituição, uma vez que tais coeficientes (...) não mais retratam a realidade socioeco- nômica dos entes federativos.17
  • 18. Extinção da SalvaguardaExtinção da Salvaguarda ALTERAÇÃO DA PARTILHA ESTADUAL DO FPM INTERIOR DISTRIBUIÇÃO COM AJUSTE VERSUS DISTRIBUIÇÃO SEM AJUSTE ESTADO VARIAÇÃO % ESTADO VARIAÇÃO % RR 110,84 GO 1,68 AP 71,86 SP –0,87 AC 35,18 PB –2,95 RO 25,54 ES –3,31 TO 24,91 SE –3,62 MS 18,71 MG –3,91 PI 18,30 RN –5,20PI 18,30 RN 5,20 RJ 12,62 CE –7,92 PA 12,04 BA –8,27 SC 10,61 AL –9,15 MA 7 34 MS 9 20MA 7,34 MS –9,20 AM 6,47 PR –9,43 RS 5,86 PE –10,27  A EMC 15/1996 bastará [lei complementar federal (PLP 416/2008) lt t d l ã ]?(PLP 416/2008) e consulta a toda população]? 18
  • 19. Partilha em 2 EstágiosPartilha em 2 Estágios ALTERAÇÃO DA PARTILHA ESTADUAL DO FPM INTERIOR SITUAÇÃO ATUAL VERSUS DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO BENEFICIADA* ESTADO VARIAÇÃO % ESTADO VARIAÇÃO % RJ 70,25 SC –0,35 AP 48,85 BA –4,73 RR 46,06 RS –6,73, , PA 33,72 SE –9,36 RO 23,80 GO –11,54 SP 20,65 MG –13,06 AC 18 18 MS –13 92AC 18,18 MS 13,92 ES 12,71 PR –14,07 MA 9,17 AL –14,55 AM 7,80 PI –20,07 PE 3 10 RN 24 86PE 3,10 RN –24,86 CE 1,17 PB –26,59 MT 0,81 TO –29,93 Nota: (*) municípios interioranos, com população máxima limitada a 156.217.  Redistribuição significativa. 19
  • 20. Considerações Finaisç  Mendes Boueri e Cosio (2008) destacam que Mendes, Boueri e Cosio (2008) destacam que predominam, no País, as transferências incondicionais obrigatórias e sem contrapartidaincondicionais, obrigatórias e sem contrapartida.  Essas transferências têm como características positivas a elevada autonomia dos governospositivas a elevada autonomia dos governos subnacionais e a alta independência em relação a fatores políticosfatores políticos.  Os auxílios para fomentar exportações, concedidos por leis ordinárias e as complementações do FPM epor leis ordinárias, e as complementações do FPM e do FPE são compatíveis com a CF?20
  • 21. Considerações Finaisç  Relatório | Acórdão 2 201/TCU/Plenário/2008: Relatório | Acórdão 2.201/TCU/Plenário/2008:  As transferências de recursos federais (...) com o propósito de fomentar as exportações segundo critériospropósito de fomentar as exportações, segundo critérios distintos daqueles fixados na (...) (Lei Kandir) não preenchem os requisitos para serem considerados f ê i l á i ( )transferências voluntárias (...).  Essa sistemática fomenta o surgimento de uma “babel de transferências intergovernamentais”, classificadas comotransferências intergovernamentais , classificadas como “obrigatórias” ou “voluntárias” ao bel-prazer do Poder Executivo, que arbitra o rótulo que lhe convém para a transferência da União de acordo com as circunstâncias etransferência da União, de acordo com as circunstâncias e conveniências, sem qualquer objetividade. 21
  • 22. Considerações Finaisç  O federalismo fiscal brasileiro prima pelas O federalismo fiscal brasileiro prima pelas transferências horizontais, com alguns pagadores e vários recebedores líquidos. A cooperação (e avários recebedores líquidos. A cooperação (e a confiança) entre entes é, portanto, essencial. A CF, contudo, não trata desse tema de maneira exaustiva.  Basta notar que o Confaz resulta de convênios entre as fazendas federal e estaduais, apenas tacitamente b i d l t 2º d LCP 24/1975 l t 199abrigados pelo art. 2º da LCP 24/1975, e pelo art. 199 do CTN. Assim, não representa uma obrigação, mas sim o resultado de uma negociação entre as partessim o resultado de uma negociação entre as partes interessadas. 22
  • 23. Considerações Finaisç  Também temos os conflitos de competência entre Também temos os conflitos de competência entre, de um lado, os TCs de estados e municípios (CF, arts 71 II e 75) e de outro a STN (LRF arts 50arts. 71, II, e 75) e, de outro, a STN (LRF, arts. 50, § 2º, e 67, I).  Se a interpretação é inerente ao ato de julgar Se a interpretação é inerente ao ato de julgar, como uma instância infraconstitucional promoverá a harmonização e coordenação entre os entes daa harmonização e coordenação entre os entes da Federação?  Para 2027-2030, o fim da subordinação contratual, ç contida nos programas de ajuste fiscal fragilizará ainda mais o papel da STN.23
  • 24. Considerações Finaisç  Quanto ao futuro a transição demográfica pela Quanto ao futuro, a transição demográfica pela qual passamos aponta para a possibilidade (e necessidade) de esvaziamento de alguns espaçosnecessidade) de esvaziamento de alguns espaços.  Pelas regras atuais do FPM Interior, contudo, os benefícios obtidos pelos entes muito pequenosbenefícios obtidos pelos entes muito pequenos aumentam ainda mais com a diminuição da populaçãopopulação.  Uma ampla reformulação do FPM deveria levar em consideração os incentivos existentes em prol daconsideração os incentivos existentes em prol da persistência de entes economicamente inviáveis.24