4. Fígado: anatomia
• dimensões e limites: extremidade cranial do
fígado começa no nível do 6 EIC e se estende
caudalmente até o 11 EIC; a porção mais
caudal do fígado é representada pelo processo
caudato do lobo caudato.
6. Fígado: anatomia
Lobulação (quatro lobos e quatro sublobos):
- lobo lateral esquerdo (sublobo medial e lateral);
- lobo quadrado (parcialmente fundido)
- lobo direito (sublobo medial e lateral)
- lobo caudato (processo caudato e papilar)
9. Fígado: anatomia
Anatomia ultrassonográfica (pontos a
serem abordados):
- localização
- dimensões
- contornos e margens
- relação de ecogenicidade (variantes)
- lobulação
- vasos
10. Localização topográfica
pontos de referência na cavidade:
- diafragma,
- ligamento/ gordura falciforme,
- rim direito,
- estômago
11. Dimensões
Trabalhos na literatura (pouca aceitação);
Pontos de referência fora da cavidade:
- arco costal
Pontos de referência dentro da cavidade:
- > distância entre diafragma e estomago
- arredondamento das margens
Variações de conformação torácica:
- tórax profundo parecem <
66. HIPERTENSÃO PORTAL
Diagnóstico de hipertensão portal
deve ser concluído somente após
realização do estudo duplex Doppler
hepático
67. DIMINUIÇÃO DO CALIBRE DOS VASOS
Displasia microvascular hepática
- microhepatia
- relação entre o calibre dos vasos (VP/Ao 0,7 a
1,25)
- vasos intrahepáticos pequenos ou não
visibilizados subdesenvolvidos ou ausentes
- correlação com shunt
68. Diagnóstico histopatológico
Atrofia hepática x shunt concomitante
Sinais clínicos semelhantes ao shunt:
depressão, tontura, perda de apetite,
cegueira
Raças predisponentes: Yorkshire, Cairn
Terrier, Maltes, Teckel, Poodle toy, Shih
Tzu, Lhasa Apso, Cocker Spaniel, West
Highland white Terrier
70. VP
D1 0.30 cm
Microhepatia, hipoplasia portal e
ou atresia portal
Relação VP/Ao 0,3 a 0,6 (normal
0,7 a 1,25)
72. Shunts ou desvios portossistêmicos
Definição: comunicações vasculares
simples ou múltiplas que conduzem o
sangue oriundo do estômago, pâncreas,
baço e intestino desviando-o para a
circulação sistêmica sem passar pelo
fígado
73. Sinais clínicos: de encefalopatia hepática (EH) dominam
o quadro clínico
- clearence hepático inadequado de toxinas (amônia,
mercaptanos, ácidos graxos de cadeia curta, ácido
gama-aminobutírico e benzodiazepínicos endógenos).
- atrofia hepática resultante da diminuição do fluxo
sanguíneo e conseqüente falta de nutrientes e fatores
hepatotrópicos (insulina e glucagon).
- complicação importante dos SPS pode ser a urolitíase
que ocorre por causa do aumento da excreção urinária
de amônia e de ácidos úricos. Pode ocorrer cálculos
renais, vesical e ureterais em até 50% dos animais com
SPS congênito (McCONKEY, 2000).
74. Classificação:
adquiridos: cirrose, colangiohepatite
crônica, neoplasia hepática e fístulas
arteriovenosas ; a hipertensão portal leva
ao desenvolvimento de múltiplos shunts
extrahepáticos que primariamente eram
vasos afuncionais remanescentes no
sistema portal (FERREL et al., 2003).
75. Congênitos: vasos embrionários anômalos que
aparecem como desvios colaterais únicos ou
múltiplos (intra ou extra hepáticos);
- gatos sem raça definida e cães de raça pura
(Schnauzer miniatura, Yorkshire Terrier, Irish
Wolfhound, Cairn Terrier, Maltês, Golden
Retriever, Old English Sheepdog e Labrador
(BREZNOCK & WHITING, 1985). Pode ocorrer
também em Shitzu e Poodle toy e miniatura
(HUNT et al., 2000).
- Sexo
- Idade
76. Intra hepáticos congênitos: raças de porte
grande (classificação)
Extra hepáticos congênitos: raças de porte
pequeno (desvios de uma ou mais
tributárias do sistema portal em direção a
VCC ou a Azigos)
77. Classificação do shunt intra-hepático (SIH): a) divisional esquerdo ou
persistência de ducto venoso, o vaso anômalo desvia para a esquerda em
forma de ampola e se liga à VCC. b) Divisional central, há uma dilatação
focal da VP na porção central do fígado e se comunica com a VCC em
forma de um forame. c) Divisional direito, o vaso desvia para a direita
antes de comunicar com a VCC.
82. Referências
CARVALHO, C. F. Ultrassonografia em
pequenos animais. São Paulo: Roca, 2014.
2ed.
NYLAND & MATTOON. Diagnostic Ultrasound
in Small Animals. 2001
PENINCK, D. Ultrasonography in small animals –
Atlas and text book. 2014. 2ed.