3. IMPORTÂNCIA
TODOS NÓS SOMOS RESPONSÁVEIS
PELA ORGANIZAÇÃO E MANUTENÇÃO
DA UNIDADE DO PACIENTE,CARRINHO
DE EMERGÊNCIA, BEM COMO DAS
ATIVIDADES REALIZADAS DURANTE A
REANIMAÇÃO.
4. DEFINIÇÕES
PCR
Parada Cardíaca é a ausência de atividade
mecânica cardíaca, confirmado pela ausência de
pulso detectável, ausência de responsividade e
apnéia ou respiração agônica ( ACLS)
5. RCP
É O CONJUNTO DE PROCEDIMENTOS
DESTINADOS A MANUTENÇÃO DA
CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA RICA EM OXIGÊNIO
E NUTRIENTES,OTIMIZANDO A PERFUSÃO
CEREBRAL, PREVENINDO OU ATENUANDO
LESÃO NEUROLÓGICA E EM OUTROS ÓRGÃOS
APÓS A PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA.
6. Aproximadamente 500.000 mortes por ano no Brasil
Doenças cardiovasculares(AVE/SCA) – 30 % dos óbitos
(p/ todas as faixas etárias).
A RCP de alta qualidade realizada por um circunstante,
pode dobrar ou triplicar as taxas de sobrevivência após
PCR .
Menos de 1/3 das vítimas de PCR súbita é submetido a
RCP por circunstantes e muito menos de alta qualidade.
84% das PCR extra-hospitalares ocorre na própria
residência do paciente, e 16% em locais públicos.
A sobrevivência de PCR extra-hospitalar é em média de
6,4 % (EUA).
7. Mudança do estilo de vida, visando à
prevenção da doença cardiovascular.
Programas de treinamentos para leigos de RCP
e uso do DEA.
Rede de Atenção às Urgências (Atenção Básica
até a Alta Complexidade, incluindo capacitação
e Educação Continuada)
8. Erros de planejamento da assistência (como falta de
plano terapêutico e objetivos da condução do caso),
Erros de comunicação (problemas na passagem de caso
entre unidades diferentes, na passagem de plantão ou
entre profissionais)
Erros no reconhecimento da piora clínica do paciente,
ocasionando atraso de tratamento das intercorrências
do paciente.
Isso nos mostra que muitos pacientes podem ir a óbito
desnecessariamente durante uma internação
hospitalar e que é necessário identificar uma má
evolução clínica antes que o quadro se agrave levando à
PCR.
9. Reconhecimento dos sinais de alerta
Ativação do sistema de emergência
Reanimação básica
Desfibrilação Precoce
Manejo da via aérea e ventilação
Suporte avançado de Vida
10. Alteração do nível de consciência
PAS < 90 ou > 200 mmHg
FC < 40 ou > 135 bpm
FR < 08 ou > 28 rpm
Dor torácica
Queda da Sat O2 < 90%
DU < 50 ml/hr em 6 hs
Sangramento agudo
OBS: Trabalhos evidenciam que 84% dos pacientes
podem apresentar algum Sinal de Alerta de 6 a 8 hs
antes da PCR.
11. Critérios para o diagnóstico da PCR queCritérios para o diagnóstico da PCR que
autorizam imediato início da RCP.autorizam imediato início da RCP.
1- O paciente não responsivo;
2- Sem respiração ou respiração anormal
(gasping/respiração agônica);
3-. Ausência de pulso palpável em grande
artéria (pulso carotídeo ou femoral).
12.
13. AS CHANCES DE SOBREVIVÊNCIA
CAEM DRASTICAMENTE A CADA
MINUTO DE COMPROMETIMENTO
CARDIOVASCULAR;
O PROGNÓSTICO É EXTREMAMENTE
DEPENDENTE DO INTERVALO DE
TEMPO ENTRE O INÍCIO DA PCR E O
INÍCIO DAS INTERVENÇÕES BÁSICAS
VOCÊ TEM
TRÊS MINUTOS
14. ATÉ 04 MINUTOS – EXCELENTE CHANCE DE
RECUPERAÇÃO NEUROLÓGICA,
DE 04 A 06 MINUTOS – PODE OCORRER
DANO NEUROLÓGICO,
APÓS 06 MINUTOS – ESPERA-SE DANO
NEUROLÓGICO,
APÓS 10 MINUTOS – ESPERA-SE MORTE
CEREBRAL.
23. Cadeia de sobrevivênciaCadeia de sobrevivência
Reconhecimento
imediato
Acionamento do
serviço de
emergência/urgên
cia
RCP precoce Rápida
Desfibrilação
SAV eficaz Cuidados pós-PCR
24. 1- Reconhecimento da PCR e acionamento do
chamado de ajuda;
2- RCP precoce, enfatizando o novo protocolo;
3- Uso do DEA assim que disponível;
4- S.A.V.;
5- Cuidados integrados Pós-PCR.
25.
26. AVALIAÇÃO PRIMÁRIA BÁSICA
Teste a RESPONSIVIDADERESPONSIVIDADE,
chame pelo nome e toque no paciente
Paciente não responsivo
Acione Serviço de Emergência
Sem respiração/respiração anormal
(gasping)
Inicie RCP
Verificar rapidamente o pulso
27. Alteração na sequência de prioridades
C – A – B
Definição de RCP de alta qualidade: com
frequência e profundidade de
compressões torácicas adequadas,
permitindo retorno total do tórax entre
as compressões, evitando ventilação
excessiva.
28. C – Circulação
INICIAR COMPRESSÃO TORÁCICA EXTERNA
Checar o Pulso (10 segundos)
Rápidas
Fortes
Ininterruptas
Compressões : mínimo 100 /min
Ventilações : a cada 6 a 8 seg
(8 a 10/min)
Profundidade : 5 cm adultos e
crianças. 4 cm em bebês
Frequência
Adultos : 30/ 2
Crianças/ bebês:
30/2 (1 socorrista)
15/2 (2 socorristas)
RN: 3/1
30. Início da RCP
Alta qualidade
Desfibrilação
DEA
3 minutos
Recomeçar RCP
imediatamente após
choque
31. A – VIAS AÉREAS
Posicione o paciente (liberar vias aéreas)
Elevação
do mento
32. A – VIAS AÉREAS
Hiperextensão
do pescoço
Posicione o paciente (liberar vias aéreas)
33. A – VIAS AÉREAS
Tração da
mandíbula
Posicione o paciente (liberar vias aéreas)
34. B – VENTILAÇÃO
BOLSA-VÁLVULA-
MÁSCARA LIGADA A
REDE OXIGÊNIO
UMIDIFICADO A
15L/Min
MÁSCARA BEM POSICIONADA EM BOCA E NARIZ
COM LIBERAÇÃO DE VIAS AÉREAS
APLICAR 1 SEGUNDO
COM VISÍVEL ELEVAÇÃO
DO TÓRAX.
DUAS VENTILAÇÕES
35. D – DESFIBRILAÇÃO
DESFIBRILAÇÃO PRECOCE (DEA)
Até 3 minutos
DESFIBRILAÇÃO % SOBREVIVÊNCIA
ATÉ 1 MINUTO 90 %
ATÉ 4 MINUTOS 70 %
ATÉ 10 MINUTOS 2 %
39. - Se pacte tiver REC (retorno espontâneo da
circulação), colocá-lo em posição de recuperação
e aguardar a chegada do SAV
- Não desligar ou desconectar o DEA
- O DEA manterá análise do ritmo a cada 2
minutos
- Encaminhar paciente p/ hospital para cuidados
pós -ressuscitação
40. - Evidência limitada
- Facilitar a desfibrilação precoce (meta de
administração de choques em ≤ 3 minutos do
colapso), especialmente nas áreas cujo pessoal não
esteja capacitado para reconhecer ritmos ou em
que o uso de desfibriladores não seja frequente.
41. 1 a 8 anos de idade - usar um sistema atenuador
de carga pediátrico, se disponível.
Se não, usar um DEA padrão.
Em bebês (com menos de 1 ano de idade), é
preferível um desfibrilador manual
Se não houver um desfibrilador manual
disponível, aconselha-se um DEA com atenuação
de carga pediátrica.
Se nenhum dos dois estiver disponível, use um
DEA sem atenuador de carga.
42. A carga ideal de desfibrilação não é conhecida.
Os dados sobre a carga eficaz mínima ou o limite
superior para desfibrilação segura são limitados.
Uma carga de 2 a 4 J/kg pode ser usada para a
energia de desfibrilação inicial; porém, para facilitar o
treinamento, pode –se considerar uma carga inicial de
2 J/kg.
Para os choques subsequentes: 4 J/kg até 9 J/kg
43. PCR extra-hospitalar presenciada : iniciar a RCP com
compressões torácicas e usar o DEA o quanto antes.
PCR extra-hospitalar não presenciada: iniciar a RCP (5
ciclos ou 2 minutos) após, verifica o ritmo com o DEA/ ECG
e se prepara para a desfibrilação.
PCR súbita em hospitais/ instituições: aplicar a RCP
imediatamente e usar o DEA/ desfibrilador tão logo o
equipamento esteja disponível.
Aplicar sempre RCP enquanto o desfibrilador é preparado
44. A colocação das pás não deve retardar a
desfibrilação.
Evitar colocar as pás diretamente sobre o
dispositivo implantado.
Posicionar as pás com pelo menos 8 cm de
distância do dispositivo não danifica a
estimulação, o sensor, nem a captura do
dispositivo.
45. Dispositivos de RCP não se
mostraram superior à RCP padrão
convencional (manual).
46. Soco precordial??
- não usar em PCR extra-hospitalar não
presenciada.
- considerar para pacientes com TV
instável (inclusive TV sem pulso)
presenciada e monitorizada se não
houver um desfibrilador imediatamente
pronto para uso.
50. Compressão com
força (>5cm)
Compressões rápidas
(no mínimo 100/min);
Mínimo de
interrupções nas
compressões;
EVITAR ventilações
excessivas;
A cada 2 min. trocar
quem aplica as
compressões;
Sem VA avançada –
30/2;
Com VA avançada –
sem sincronismo;
Capnografia
quantitativa em
forma de onda.
QUALIDADE NA RCP
51. C – Circulação
INICIAR COMPRESSÃO TORÁCICA EXTERNA
Checar o Pulso (10 segundos)
Rápidas
Fortes
Ininterruptas
Compressões : mínimo 100 /min
Ventilações : a cada 6 a 8 seg
(8 a 10/min)
Profundidade : 5 cm adultos e
crianças.
4 cm em bebês
52. Início da RCP
Alta qualidade
Rítmo
chocável???
Desfibrilação
3 minutos
Recomeçar RCP
imediatamente após
choque
57. RITMOS CARDÍACOS NÃO-CHOCÁVEIS
ASSISTOLIA e AESP (5 H/ 5 TASSISTOLIA e AESP (5 H/ 5 T
Hipovolemia
Hipóxica
Hidrogênio (acidose)
Hiper/Hipocalemia
Hipotermia
Toxicidade
Tamponamento cardíaco
Tensão no tórax
Trombose coronariana(SCA)
Tromboembolia pulmonar
58. Identificar causas (5 H / 5 T)
Protocolo da linha reta:
Checar a conexão dos eletrodos
Aumentar o ganho do monitor cardíaco
Checar o ritmo em duas derivações
59. Aspiração
Cânula orofaringea: pacientes inconscientes
(instalação e mensuração).
Intubação Nasotraqueal:
Intubação Orotraqueal:
Técnica realizada no máximo em 30s.
Cricotireoidostomia por punção
Cricotireoidostomia cirúrgica
Dispositivos
disponíveis
DESOBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS
(estabilização da coluna cervical SE TRAUMA)
60.
61.
62. DEFINIÇÃO – TUBO ENDOTRAQUEAL POSICIONADO
ENTRE AS CORDAS VOCAIS E ANTERIOR À CARINA,
COM BALONETE INSUFLADO,
CAMPOS PULMONARES CHECADOS E FIXADO.
63.
64.
65. n.º 1 - RN a lactentes até 5kg
n.º 1,5 - lactentes de 5 a 10 kg
n.º 2 - lactentes de 10kg até pré-escolares de
20kg
n.º 2,5 - crianças de 20 a 30kg
n.º 3 - crianças / adolescentes de 30 a 50 Kg
n.º 4 - adultos de 50 a 70 Kg (geralmente
mulheres / homens menor porte)
n.º 5 - adultos de 70 a 100 Kg (geralmente
homens / idosos – ausência de dentes
66.
67.
68.
69.
70. n.º 1 - 4 ml
n.º 1,5 - 7 ml
n.º 2 - 10 ml
n.º 2,5 - 14 ml
n.º 3 - 20 ml
n.º 4 - 30 ml
n.º 5 - 40 ml
71. Vantagens
Não precisa de laringoscopia
Rapidez no acesso e controle da via aérea
Desvantagens
O posicionamento correto é difícil sem o treinamento
adequado
Não previne aspiração
Não é uma via aérea definitiva
Deve ser substituída por uma via aérea definitiva
72.
73.
74. Ressuscitador manual
Ambú-máscara ou ambú/tubo traqueal.
Oxigênio 100% : 12 a 15 l/min
Capnografia contínua com forma de onda
– PETCO2 > 40mmHg = RCE
-PETCO2< 10mmHg = Melhorar qualidade
da RCP
8 a 10 ventilações/min. ( 1 ventilação a
cada 6 – 8 segundos)
75. DISPOSITIVO CONCENTRAÇÃO DE
OXIGÊNIO
INSPIRADO (FIO2)
VANTAGENS
CATETER NASAL 25 % - 45 % MAIS CONFOTÁVEL
MÁSCARA FACIAL 40 % - 60 % CONCENTRAÇÃO DE O2
MAIOR QUE A CANULA
NASAL
MÁSCARA DE VENTURI 24 % - 50 % CONTROLE DA FIO2
MÁSCARA COM
RESERVATÓRIO DE O2
60% - 100 % OFERECE A MAIOR
CONCENTRAÇÃO DE O2
76. Desfibrilação é o uso terapêutico do
choque elétrico de corrente elétrica
contínua, com grande amplitude e
curta duração aplicada no tórax ou
diretamente sobre o miocárdio
(desfibrilação interna).
D – DESFIBRILAÇÃOD – DESFIBRILAÇÃO
77. DEA:
Locais de acesso
público;
Em hospitais;
Pode ser utilizado em
crianças e bebês.
CHOQUE primeiro
X
RCP primeiro
78. A resposta cardíaca ao choque é emA resposta cardíaca ao choque é em
grande parte tempo-dependente. Se ogrande parte tempo-dependente. Se o
choque puder ser administrado até 03choque puder ser administrado até 03
minutos após o início da FV, a chance deminutos após o início da FV, a chance de
se obter um ritmo perfusional adequado ése obter um ritmo perfusional adequado é
de 70% a 80%.de 70% a 80%.
D – DESFIBRILAÇÃOD – DESFIBRILAÇÃO
79. Após a desfibrilação deve-se realizarApós a desfibrilação deve-se realizar
2 minutos2 minutos de compressão torácica ede compressão torácica e
ventilação para verificar o ritmoventilação para verificar o ritmo
novamente.novamente.
D – DESFIBRILAÇÃOD – DESFIBRILAÇÃO
80. CONHECER EQUIPAMENTO;
APLICAR E ESPALHAR O GEL CONDUTOR;
POSICIONAR AS PÁS;
PRESSIONAR COM PESO DE 13KG;
VERIFICAR SE HÁ CONTATO DE PESSOAS.
81. O profissional deve estar familiarizado com o
equipamento do seu serviço;
Aplicar e espalhar o gel condutor específico nas pás,
Posicionar uma das pás do lado direito do esterno,
abaixo da clavícula e a outra pá do lado esquerdo da
linha axilar média na altura da região apical,
Pressionar firmemente as pás com peso aproximado
de 13kg;
Verificar se há contato de pessoas, inclusive você,
com o leito e/ou paciente, durante o choque (você é o
responsável);
82. ACESSO VENOSO PERIFÉRICO
VIA INTRA-ÓSSEA
ACESSO VENOSO CENTRAL
83.
84. DROGAS UTILIZADAS NA PCRDROGAS UTILIZADAS NA PCR
Faz vasoconstrição periférica;
Aumenta a força de contração do
coração;
Aumenta o metabolismo.
Usar em todos os ritmos de PCR
Vasopressina 40 UI pode ser usada no
lugar da 1ª ou 2ª dose de adrenalina
ADRENALINA
Dose: 1mg a cada 3 a 5 minutos
85. DROGAS UTILIZADAS NA PCRDROGAS UTILIZADAS NA PCR
Não é mais indicada no tratamento de
Assistolia/AESP
ATROPINA
86. DROGAS UTILIZADAS NA PCRDROGAS UTILIZADAS NA PCR
Antiarritmico de primeira escolha.
Usar em FV/TV na PCR
AMIODARONA
Dose: 300mg após 1 choque e 1 adrenalina
Repetir 150mg mais uma vez
87. DROGAS UTILIZADAS NA PCRDROGAS UTILIZADAS NA PCR
Antiarritmico de segunda escolha.
Usar em FV/TV na PCR
LIDOCAÍNA
Dose: 1mg/kg em bolus
88. DROGAS UTILIZADAS NA PCRDROGAS UTILIZADAS NA PCR
Corrigir acidose metabólica;
Reposição após análise de gasometria
arterial.
BICARBONATO DE SÓDIO
Dose: peso do paciente X BE X 0,3
90. ADMINISTRAÇÃO ENDOVENOSA
Infundir SF 0,9% 10ml após cada medicação
administrada;
Elevar o membro após administração;
Atentar para o intervalo entre as medicações;
Infundir Bicarbonato em via exclusiva;
Suspender ou instalar novo acesso venoso para
administrar drogas na PCR, no uso de medicações
vasoativas
CUIDADOS NA ADMINISTRAÇÃO DE DROGASCUIDADOS NA ADMINISTRAÇÃO DE DROGAS
NA PCRNA PCR
91. Mesmo quando a aplicação do choque é
capaz de reverter a FV, a maioria das vítimas
demonstra um ritmo cardíaco sem perfusão
nos 1°s min após a desfibrilação. Essas vítimas
precisam de RCP imediata, especialmente de
compressões torácicas!!!.
92. Sobrevida limitada:
- no hospital: 30 a 40 %
- outros locais: 2 a 26%
20 % dos que sobrevivem de uma PCR têm uma
boa evolução neurológica.
Após o RCE e estabilização inicial –
mortalidade permanece alta, principalmente
nas 1ª 24 horas.
É difícil determinar o prognóstico nas 1ª 72
horas.
93. Sistematiza os cuidados pós PCR, otimizando a
função hemodinâmica, neurológica e
metabólica, aumentando a taxa de
sobrevivência à alta hospitalar entre as vítimas
que obtiveram RCE após a PCR.
Deve ser abrangente, estruturado, integrado e
multidisciplinar
O tratamento deve incluir suporte
cardiopulmonar e neurológico
94. Principais objetivos Iniciais:
1. Otimizar a função cardiopulmonar e a perfusão de
órgãos vitais após o RCE
2. Transportar/transferir para um hospital apropriado
ou UTI com completo sistema de tratamento pós-PCR
3. Identificar e tratar SCAs e outras causas reversíveis
4. Controlar a temperatura para otimizar a recuperação
neurológica (Hipotermia terapêutica)
5. Prever, tratar e prevenir a disfunção múltipla de
órgãos. Isto inclui evitar ventilação excessiva e
hiperóxia(possível doação de órgãos e tecidos)
95. Relatórios recentes têm documentado bons
resultados ocasionais em pacientes que
permanecem comatosos pós-PCR, tratados com
hipotermia terapêutica.
O clínico deve documentar todos os testes
prognósticos disponíveis 72 horas após a PCR
tratada com hipotermia terapêutica e usar seu
melhor julgamento clínico, baseado nos testes,
para tomar a decisão de suspender o suporte
de vida, quando apropriado.
96. Monitorar SSVV e diurese
Manter monitorização cardíaca e oximetria de pulso
(>94%) – evitar hiperóxia (PaO2 alto-acentua a lesão
oxidativa após a reperfusão de isquemia)
Instalar ventilação mecânica ou manter ventilação
manual
EVITAR a hipertermia;
Induzir a hipotermia (32 a 34 graus) no paciente
comatoso após ressuscitação;
Manter o alinhamento da cabeça e tronco com elevação
da cabeceira de 30°, salvo situações de trauma
Refazer curativos, fixação de cânulas, drenos
Controle das infusões contínuas e gotejamentos
97. Elaborar relatório e evolução de
enfermagem/médico dos procedimentos
realizados, drogas administradas e intercorrências
Registrar horário de início e término das medidas
de RCP
Preparar o paciente para transporte
Passagem do caso para quem irá transportar ou
receber a vítima.
Acompanhar o paciente quando necessário.
Repassar todos os procedimentos no plantão para
continuidade da assistência
Humanização no atendimento com os familiares
99. Se,
Após 20 – 30 minutos de RCP
Realizado todo o Protocolo
Assistolia
Pupilas midriáticas, sem reação
CONSIDERAR TÉRMINO DOS ESFORÇOS!!
(Profissional Médico)
100. American Heart Association. Destaques das Diretrizes da
American Heart Association 2010 para RCP e ACE.
ATCN. Advanced Trauma Care for nurses®. Students Manual.
Edition 2008.(Society of Traumas for Nurses).
ATLS. American College of Surgeons. Suporte Avançado de
Vida no Trauma. 8 ed. Ed. Elsevier, 2008.
TIMERMAN S. GONZALES M.M. QUILICI A.P.Guia Prático
para o ACLS. Ed. Manole. 1ª Edição 2008.
PHTLS. Atendimento Pré Hospitalar ao Traumatizado. NAEMT.
6 ed. Ed. Elsevier, 2007.