A síndrome cervicobraquial descreve uma combinação de dor, dormência, fraqueza e inchaço na região do pescoço, ombro e braços, causada por fatores mecânicos, inflamatórios, tumorais ou psicossomáticos. Seus sintomas variam de queixas subjetivas a distúrbios orgânicos e funcionais graves. O tratamento envolve analgésicos, fisioterapia, colar cervical e exercícios para fortalecer a musculatura afetada.
2. A dor na região cervical, a qual pode irradiar para os braços, podendo chegar até asA dor na região cervical, a qual pode irradiar para os braços, podendo chegar até as
mãos (dor irradiada) é muito frequente na população, sendo muitas vezes erroneamentemãos (dor irradiada) é muito frequente na população, sendo muitas vezes erroneamente
diagnosticada como LER/DORT, tendinite, bursite, pinçamento subacromial (síndrome dodiagnosticada como LER/DORT, tendinite, bursite, pinçamento subacromial (síndrome do
impacto), túnel do carpo, síndrome do desfiladeiro torácico, etc. Esse conjunto deimpacto), túnel do carpo, síndrome do desfiladeiro torácico, etc. Esse conjunto de
sintomas (conhecido como síndrome da dor cervico-braquial ou cervicobraquialgiasintomas (conhecido como síndrome da dor cervico-braquial ou cervicobraquialgia
neurogênica) merece atenção especial, pois comumente o profissional avalia apenas aneurogênica) merece atenção especial, pois comumente o profissional avalia apenas a
parte muscular e articular, e se esquece da parte neural. parte muscular e articular, e se esquece da parte neural.
Definição
3. A síndrome cervicobraquial é um termo que descreve de forma inespecífica alguma
combinação de dor, dormência, fraqueza e inchaço na região do pescoço ombro e
braços.
A palavra "síndrome" significa um conjunto de sintomas comumente vistos juntos, mas
para o qual não há explicação conhecida. É uma doença do sistema osteomuscular e
do tecido conjuntivo, é funcional ou orgânica, resultante da fadiga neuromuscular. Pode
ser conseqüência de uma posição fixa ou de movimentos repetitivos dos membros
superiores.
4. A "síndrome cervicobraquial" deve designar uma coleção
de sintomas compreendidos na região do pescoço e do
braço, para os quais pode ou não haver uma causa
conhecida.
Pode se originar de causas não ocupacionais:
•Mecânico-degenerativas: osteoartrose, protusões do disco
intervertebral, degeneração dos ligamentos.
•Inflamatórias: artrite reumatoide, espondilite
anquilosante, síndrome de Reiter, espondilodiscite, artrite
reumatoide juvenil.
5. • Tumorais: primárias ou metastáticas.
• Psicossomáticas e as causas fora da coluna
cervical: artrose acrômio-clavicular, distúrbio da
articulação têmporo-mandibular, doenças
vesico-biliares, câncer broncogênico,
fibromialgia, coronariopatias e hérnia de hiato.
6. Pode se originar de causas ocupacionais:
Casualmente, a síndrome cervicobraquial, pode estar associada a atividades
que envolvam contratura estática ou imobilização por tempo prolongado de
segmentos corporais como cabeça, pescoço ou ombros. Tensão crônica,
esforços excessivos, elevação e abdução de braços acima da altura dos ombros,
empregando força, e vibrações de corpo inteiro, também podem causar a
síndrome.
7. Quadro Clínico e Diagnóstico
O os seguintes sinais e sintomas: diagnóstico da síndrome
cervicobraquial é dividido em 5 graus, que compreendem
GRAU 1 - queixas subjetivas, sem sinais clínicos.
GRAU 2 - queixas acompanhadas de endurecimento e
hipersensibilidade dolorosa do pescoço, do ombro e do braço,
perda de força muscular, hipertrofia dos músculos afetados.
GRAU 3 - pode surgir tremor das mãos, dor à movimentação
do pescoço, ombro e extremidade superior; distúrbios
funcionais da circulação periférica; dor intensa do pescoço,
ombro e extremidade superior.
8. GRAU 4 - quadro intenso do grau III e aqueles que evoluem
diretamente do grau II para um quadro de síndrome
pescoço-ombro-mão, distúrbios orgânicos como
tenossinovite ou tendinite, ou para alterações do sistema
nervoso autônomo, como na síndrome de Raynaud;
hiperemia passiva ou perda de equilíbrio ou, ainda, que
apresentam distúrbios psíquicos com ansiedade, insônia,
alterações da ideação, histeria ou depressão.
GRAU 5 - pacientes que apresentam distúrbios não
apenas no trabalho, mas que interferem no cotidiano
9. O tratamento varia de paciente para paciente, mas geralmente consiste em
analgésicos, AINES, colar cervical, aplicação de gelo ou calor e fisioterapia. Após o
quadro dor, podem ser recomendados exercícios para fortalecer a musculatura da
região afetada. É imprescindível que o diagnóstico seja feito por um profissional
qualificado, pois essa síndrome pode ser facilmente confundida com outras
patologias cervicais e lesões por esforço repetitivo.
Tratamento
10. O tratamento varia de paciente para paciente, mas geralmente consiste em
analgésicos, AINES, colar cervical, aplicação de gelo ou calor e fisioterapia. Após o
quadro dor, podem ser recomendados exercícios para fortalecer a musculatura da
região afetada. É imprescindível que o diagnóstico seja feito por um profissional
qualificado, pois essa síndrome pode ser facilmente confundida com outras
patologias cervicais e lesões por esforço repetitivo.
Tratamento