SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 56
MÉTODOS DE BIÓPSIA NO CÂNCER
DE MAMA
Paula Saldanha – R 1 Mastologia
Orientadora: Dra Maria Célia Djahjah
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO CLEMENTINO FRAGA FILHO
SERVIÇO DE GINECOLOGIA
INTRODUÇÃO
• 1833 – Stanley: Material aspirado de abcessos hepáticos
• 1930 – Martin e Ellis: Técnica de biópsia aspirativa para tumores palpáveis de mama
• 1970 – Instituto Karolinska: Uso no diagnóstico pré-operatório de lesões NÃO-palpáveis
(desenvolvimento de mesa de estereotaxia)
• 1980 – Lindgren: Caixa de metal contendo molas que disparava um trocater para obter
fragmentos de tecido, guiado pelo USG ( core biopsy )
• 1988 – Parker: Adaptou o propulsor de biópsia automática á mesa de estereotaxia
• 1992: Mamografia digital
• 1996 : Biópsia percutânea direcional assistida á vácuo ( Mammotome©)
Radioguided Occult Lesion Localization ( ROLL ) – Instituto de Oncologia de Milão
(Burbank F. Stereotatic Breast Biopsy Am Surg. 1996 ;62:128-49)
FATORES DE ELEGIBILIDADE
• Material significativo
• Segurança
• Conforto da paciente
• Tríade: clinica, imagem e cito ou histopatologia
• Avaliação precisa das imagens que levaram ao procedimento
MÉTODOS
• Punção aspirativa por agulha fina ( PAAF)
• Biópsia percutânea por agulha grossa ou Biópsia de fragmentos ( core biopsy )
• Core biopsy assistida á vácuo ( mamotomia)
 Ultrassonografia
 Estereotaxia (analógica/digital)
 Ressonância Magnética
• Biopsia cirúrgica (incisional/excisional)
- Localização pré-cirúrgica:
 Fio metálico
 Tecnécio-99 (ROLL/SNOLL)
 Carvão vegetal
• Ductografia ou Galactografia**
PAAF
• Acurácia 92%
• Nódulos palpáveis
• Nódulos não-palpáveis ( USG; MMG )
• Falso-positivo: 0 – 2%
• Falso-negativo: 5 – 20%
( Diagnostico e Tratamento, Volume 3 ,2007,Antonio Carlos Lopes )
PAAF
 CISTOS:
• Indicação:
- Alívio da dor
- Complicado x Complexo
- Solicitação da paciente
- Crescimento rápido
( MAMA Diagnóstico por imagem – Revinter )
CISTO COMPLICADO
( MAMA Diagnóstico por imagem – Revinter )
• Septos; Ecos internos – CAT 3
CISTO COMPLEXO
( MAMA Diagnóstico por imagem – Revinter )
• Conteúdo sólido/cístico – CAT 4
PAAF
 NÓDULO SÓLIDO
• Indicação:
- Lesões sólidas em pacientes jovens
- Adenopatia regional
( MAMA Diagnóstico por imagem – Revinter )
PAAF
• Procedimento:
- Agulhas de calibre 20 a 25 x 6 mm
- Seringa descartável 10 a 20ml
- Acoplados a pistola que ajuda a manter o vácuo
- Movimentos em “leque” ( multidirecional)
- Material no interior da agulha
- Esfregaço do material colocado em Etanol á 90 graus
- Coloração em HE
(Kemp C., Elias S., Borelli K., et al. RBGO 2001;23(5):321-7)
PAAF
http://www.youtube.com/watch?v=e4t4YqO99FU
PAAF
 VANTAGENS
• Baixo custo
• Método seguro
• Pouco traumático
• Rápido
• Reduz o número de cirurgias desnecessárias
 LIMITAÇÕES
• Material insuficiente ( 5,1 – 22,9 % *)
• Falta de subsídios para caráter invasivo e classificação histológica da lesão
(Kemp C., Elias S., Borelli K., et al. RBGO 2001;23(5):321-7)
(* Kemp C, Rodrigues de Lima.Elsevier,1999.p.223-30)
BIÓPSIA PERCUTÂNEA DE FRAGMENTOS
COM PISTOLA AUTOMÁTICA ( core biopsy )
• Acurácia 94,2%
• Especificidade 100%
• Sensibilidade 72%
• Nódulos palpáveis/não-palpáveis
• Análise histológica
• Disparo curto e longo ( 15 e 22 mm)
• Avaliação macroscópica do material
CORE BIOPSY
• Procedimento:
- Assepsia
- Anestesia local
- Bisturi para corte na pele ( 3mm)
- Agulha de grosso com calibre ( 14 ou 12 Gauge ) acoplada ao propulsor automático
- Fixar o nódulo entre os dedos
- Avanço de 2,2 ou 1,5cm adiante em grande velocidade
- Retira-se o sistema com compressão local
- Análise macroscópica do fragmento
- Múltiplos disparos
- Material obtido colocado em formol
( MAMA Diagnóstico por imagem – Revinter )
CORE BIOPSY
https://www.youtube.com/user/mauriciodoi/videos
CORE BIOPSY
BIÓPSIA PERCUTÂNEA DE FRAGMENTOS
ASSISTIDA Á VÁCUO ( MAMOTOMIA )
• Superar as limitações da core biopsy
• Maior quantidade de tecidos
• Lesões até 1,5cm (totalmente excisadas)
• Estereotaxia; USG ; RM
• Mammotome© - Johnson &Johnson : Cânula de calibre 11 ou 8 acoplado a dispositivo á
vácuo
• ATEC ( Automated Tissue Excion and Collection - Suros – Hologic): Cânula de calibre 12 e 9
MAMOTOMIA
• Procedimento:
- Assepsia
- Anestesia local
- Bisturi para corte na pele ( 3mm)
- Cânulas de calibre 8,9,11 ou 12 acoplada ao dispositivo á vácuo
- Cânula inserida abaixo, acima, ao lado ou no meio da lesão
- Disparo único
- O corte do tecido se faz por lâmina giratória que
aspira material
- Colocação do clipe metálico
MAMOTOMIA
MAMOTOMIA
https://www.youtube.com/user/mauriciodoi/videos
MAMOTOMIA
Mammotome©
Suros
BIÓPSIA PERUCTÂNEA DE FRAGMENTOS
ASSISTIDA Á VÁCUO ( MAMOTOMIA )
 VANTAGENS:
• Fragmentos maiores
• Rapidez
• Colocação de clipe metálico
 DESVANTAGENS
• Não elimina os resultados subestimados
• Custo operacional mais elevado
INDICAÇÕES:
CORE BIOPSY E MAMOTOMIA
• Diagnóstico de lesões suspeitas (BI-RADS® 4 e 5)
• Aliviar ansiedade da paciente
• Planejamento de gravidez ou cirurgia plástica
• Alto risco para câncer de mama
• Impossibilidade de seguimento apropriado
EXAME GUIADO POR ESTEREOTAXIA
• Unidade adaptada ao mamógrafo
- Posição sentada ou decúbito lateral
- Dupla-função
- Reações vaso-vagais
- Trajeto mais curto entre pele e lesão
• Unidade dedicada a procedimentos intervencionistas
- Posição deitada em decúbito ventral
• Analógico/Digital
UNIDADE ADAPTADA AO
MAMÓGRAFO
MESA DEDICADA A PROCEDIMENTOS
http://www.clinicademastologia.med.br/Core_Fig02-b.html
CORE BIOPSY GUIADO POR
ESTEREOTAXIA
• Mínimo de 5 fragmentos
• Calcificações
- Maior número de fragmentos
- Múltiplos alvos ( linear ou segmentar)
• Radiografia pré e pós disparo
• Radiografia dos espécimes ( calcificações)
MAMOTOMIA GUIADA POR
ESTEREOTAXIA
• Disparo único ( não necessitada retirar a cânula da mama)
• Imagem para verificar posicionamento da cânula
• Obtenção de tecido por lâmina giratória e sistema á vácuo
• Colocação de clipe metálico
MAMOTOMIA GUIADA POR
ESTEREOTAXIA
CLIPE METÁLICO
CORE BIOPSY GUIADO POR USG
• Avaliação do trajeto
- Menor distância entre pele e lesão
- Mais paralelo a parede torácica
• Agulha é introduzida e posicionada junto a lesão
• Documentação do momento pré e pós disparo
MAMOTOMIA GUIADA POR USG
• Cânula inserida abaixo da borda posterior da lesão
• Lesão-alvo localizada no centro de abertura da cânula
MAMOTOMIA GUIADA POR RM
• Imagens pré e pós contraste
• Cálculo das coordenadas para identificação da lesão
• Uso de agulhas compatíveis com a RM
• Mínimo de 20 amostras
• Washout do contraste nas lesões suspeitas
• Realce do tecido circunjacente
• Retirada correta da lesão
VANTAGENS BIÓPSIA DE FRAGMENTOS
• Minimamente invasivo
• Bom resultado estético
• Não necessita de internação
• Não produz distorções em exames futuros ( MMG)
• Custo mais baixo que a cirurgia
• Taxa mínima de complicações
- Sangramento
- Hematoma
- Infecção
- Pneumotorax
LIMITAÇÕES
1. Localização da lesão:
• Lesões muito posteriores, superficiais ou profundas; Implantes de silicone; Deformidades
de coluna
2. Características da glândula mamária:
• Mamas muito delgadas; Lesões na região retroareolar ou tecido subcutâneo
• Mamas muito densas – utilizar agulhas de calibre mais fino ( 16 ou 18)
3. Dimensões e aspecto da lesão:
• Lesões pequenas podem ser excisadas
4. Movimentação do clipe metálico pós-mamotomia
5. Característica histológica da lesão:
• Resultados subestimados de carcinoma ductal in situ
• Hiperplasia ductal atípica e Cicatriz Radial
CONCLUSÕES
• Diagnóstico e subtipagem histológica do carcinoma da mama
• Diagnóstico de benignidade e exclusão de malignidade
• Diagnóstico de invasão pode ser estabelecido
• Planejamento cirúrgico
• Evita biópsia cirúrgica para diagnóstico
BIÓPSIA CIRÚRGICA
• Incisional
• Excisional
- Hiperplasia ductal; Lobular in situ;
Cicatriz radial
• Localização pré-cirúrgica
- Guiada por MMG; USG ou RM
LOCALIZAÇÃO PRÉ-CIRÚRGICA
• QUANDO?
- Estiver planejada a excisão cirúrgica
- Amostra insatisfatória da biópsia percutânea anterior
- Discordância entre clínica, imagem e histopatológico
• COMO?
- Fio-guia metálico
- Tecnécio 99
- Carvão vegetal *
• PARTICULARIDADES
- Por MMG: Duas incidências; Método Biplanar ou Estereotáxico
- Por USG: Visão direta da lesão
- Por RM: Agulha sem propriedade ferromagnéticas e injeção de contraste paramagnético
MÉTODO BIPLANAR
• Coordenadas
x e y da lesão
MÉTODO ESTEREOTÁXICO
• Princípio da triangulação ( angulação de 15 graus )
• Coordenadas x, y e z (profundidade)
MÉTODO ESTEREOTÁXICO
TECNÉCIO 99
• Radiofármaco
• Associado a substancia coloide: dextran ou fitato
• ROLL ( Radiogueded occult lesion localization )
- Captação radiação gama pelo gamma-probe
- Avaliação da peça retirada e do leito tumoral
• SNOLL ( Sentinel node occult lesion localization )
- Injeção subdérmica periareolar
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pi
d=S0100-39842008000500004
TECNÉCIO 99
RADIOGRAFIA DA PEÇA OPERATÓRIA
• Sempre realizada nos procedimentos com localização pré-cirurgica
• Avaliação da retirada da lesão e margens
• MMG ou USG
• Impossível avaliação com RM
RADIOGRAFIA DA PEÇA OPERATÓRIA
ULTRASSONAGRAFIA DA PEÇA
OPERATÓRIA
DUCTOGRAFIA
• Definir causas de fluxo papilar
• Fluxos suspeitos
• Auxiliam a guiar intervenções cirúrgicas
• POUCO UTILIZADO
DUCTOGRAFIA
• Procedimento:
- Radiografia com ampliação da subareolar
- Compressão suave para se obter o fluxo papilar
- Definição do “ponto-gatilho”
- Paciente deitada em posição oblíqua supina
- Cânula de ponta romba
no ducto
- Injeção de 0,2 até 1,0 ml de contraste
- Radiografias ampliadas cranio caudal e
médio lateral
DUCTOGRAFIA
DUCTOGRAFIA
CONDUTA NÓDULO MAMÁRIO
http://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/1616/nodulo_mamario.htm Adaptado, com autorização, do livro Clínica Médica:
dos Sinais e Sintomas ao Diagnóstico e Tratamento. Barueri: Manole, 2007
http://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/1616/nodulo_mamario.htm Adaptado, com autorização, do livro Clínica Médica: dos
Sinais e Sintomas ao Diagnóstico e Tratamento. Barueri: Manole, 2007
• < 35 anos
http://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/1616/nodulo_mamario.htm Adaptado, com autorização, do livro Clínica Médica: dos
Sinais e Sintomas ao Diagnóstico e Tratamento. Barueri: Manole, 2007
• > 35 anos
ARTIGO
• Avaliar o potencial de migração de célula tumoral através da biópsia
• Não há evidencia do tipo histológico que mais causa disseminação
• Menor migração na biópsia á vácuo
• Ressecção do local da biópsia durante a cirurgia
• Recorrência local nos pacientes submetidos a biópsia x não biópsia ???
• Recorrência local muito baixa
• Não deve interferir na técnica cirúrgica ( Menor morbidade; Melhor resultado estético)
ARTIGO
BIBLIOGRAFIA:
1. MAMA Diagnóstico por imagem.Vera Aguilar; Selma Baub; Norma Maranhão – Ed.
Revinter
2. Diagnóstico e Tratamento, vol. 3/edito Antonio Carlos Lopes – Barueri-SP; Manole 2007
3. Doenças da mama: guia prático baseado em evidências/ Antonio Frasson, Eduardo
Camargo Millen, Guilherme Novita, Felipe Zerwes, Fabricio Palermo Brenelli. – São Paulo:
Ed. Atheneu 2011
4. Seeding of tumour cells following breast biopsy: a literature review C F LOUGHRAN, FRCR,
FBIR and C R KEELING, BA(Hons), MSc ; The British Journal of Radiology, 84 (2011), 869–
874
5. http://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/1616/nodulo_mamario.htm
6. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-39842008000500004
7. Burbank F. Stereotatic Breast Biopsy Am Surg. 1996 ;62:128-49
8. (Kemp C., Elias S., Borelli K., et al. RBGO 2001;23(5):321-7)
9. https://www.youtube.com/user/mauriciodoi/videos
10. Diagnóstico por Imagem da mama. Daniel B. Kopans – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan
2008
OBRIGADA

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Exames de imagem
Exames de imagem  Exames de imagem
Exames de imagem
resenfe2013
 
Mamografia aula
Mamografia aulaMamografia aula
Mamografia aula
radiomed
 
Posicionamento radiológico tórax rotina e complementares
Posicionamento radiológico   tórax rotina e complementaresPosicionamento radiológico   tórax rotina e complementares
Posicionamento radiológico tórax rotina e complementares
Magno Cavalheiro
 
Bi rads - mamografia
Bi rads - mamografiaBi rads - mamografia
Bi rads - mamografia
dapab
 

Mais procurados (20)

Mamografia
MamografiaMamografia
Mamografia
 
Noçoes de mamografia
Noçoes de mamografiaNoçoes de mamografia
Noçoes de mamografia
 
Exames de imagem
Exames de imagem  Exames de imagem
Exames de imagem
 
Incidencias de mamografia
Incidencias de mamografiaIncidencias de mamografia
Incidencias de mamografia
 
Câncer de Ovário
Câncer de OvárioCâncer de Ovário
Câncer de Ovário
 
HEMODINÂMICA
HEMODINÂMICAHEMODINÂMICA
HEMODINÂMICA
 
Mamografia aula
Mamografia aulaMamografia aula
Mamografia aula
 
Posicionamento radiológico tórax rotina e complementares
Posicionamento radiológico   tórax rotina e complementaresPosicionamento radiológico   tórax rotina e complementares
Posicionamento radiológico tórax rotina e complementares
 
Aula de tomografia - Wendesor Oliveira
Aula de tomografia  - Wendesor Oliveira Aula de tomografia  - Wendesor Oliveira
Aula de tomografia - Wendesor Oliveira
 
Bi rads - mamografia
Bi rads - mamografiaBi rads - mamografia
Bi rads - mamografia
 
Tumores anexiais
Tumores anexiaisTumores anexiais
Tumores anexiais
 
Radiologia Forense
Radiologia ForenseRadiologia Forense
Radiologia Forense
 
Tomografia posicionamento
Tomografia posicionamentoTomografia posicionamento
Tomografia posicionamento
 
Mamografia 2
Mamografia 2Mamografia 2
Mamografia 2
 
Mão - Anatomia Radiológica
Mão - Anatomia RadiológicaMão - Anatomia Radiológica
Mão - Anatomia Radiológica
 
Anatomia do abdome por tc
Anatomia do abdome por tcAnatomia do abdome por tc
Anatomia do abdome por tc
 
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA-ATUALIZAÇÃO
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA-ATUALIZAÇÃORESSONÂNCIA MAGNÉTICA-ATUALIZAÇÃO
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA-ATUALIZAÇÃO
 
Radiologia do tórax
Radiologia do tóraxRadiologia do tórax
Radiologia do tórax
 
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA NA RADIOLOGIA
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA NA RADIOLOGIAURGÊNCIA E EMERGÊNCIA NA RADIOLOGIA
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA NA RADIOLOGIA
 
HEMODINÂMICA - RADIOLOGIA
HEMODINÂMICA - RADIOLOGIAHEMODINÂMICA - RADIOLOGIA
HEMODINÂMICA - RADIOLOGIA
 

Destaque

Muestras de mama
Muestras de mamaMuestras de mama
Muestras de mama
Srindo
 
Rastreamento e diagnóstico precoce do câncer de mama 19 set2012
Rastreamento e diagnóstico precoce  do câncer de mama 19 set2012Rastreamento e diagnóstico precoce  do câncer de mama 19 set2012
Rastreamento e diagnóstico precoce do câncer de mama 19 set2012
Graciela Luongo
 
Marcación prequirúrgica en la mama
Marcación prequirúrgica en la mamaMarcación prequirúrgica en la mama
Marcación prequirúrgica en la mama
Agustín Brante
 
Câncer de Mama uma visão mais objetiva do assunto.
Câncer de Mama uma visão mais objetiva do assunto.Câncer de Mama uma visão mais objetiva do assunto.
Câncer de Mama uma visão mais objetiva do assunto.
biankathamara
 

Destaque (20)

Biopsia mama
Biopsia mamaBiopsia mama
Biopsia mama
 
Biopsias en Mama
Biopsias en MamaBiopsias en Mama
Biopsias en Mama
 
Muestras de mama
Muestras de mamaMuestras de mama
Muestras de mama
 
Estereotaxia mamaria
Estereotaxia mamariaEstereotaxia mamaria
Estereotaxia mamaria
 
Rastreamento e diagnóstico precoce do câncer de mama 19 set2012
Rastreamento e diagnóstico precoce  do câncer de mama 19 set2012Rastreamento e diagnóstico precoce  do câncer de mama 19 set2012
Rastreamento e diagnóstico precoce do câncer de mama 19 set2012
 
Biopsia guiada por estereotaxia
Biopsia guiada por estereotaxiaBiopsia guiada por estereotaxia
Biopsia guiada por estereotaxia
 
Estereotaxia 1 1
Estereotaxia 1 1Estereotaxia 1 1
Estereotaxia 1 1
 
Marcación prequirúrgica en la mama
Marcación prequirúrgica en la mamaMarcación prequirúrgica en la mama
Marcación prequirúrgica en la mama
 
Intervencionismo de la mama.
Intervencionismo de la mama.Intervencionismo de la mama.
Intervencionismo de la mama.
 
Birads- Padrões Mamográficos e Ultrassonográficos
Birads- Padrões Mamográficos e UltrassonográficosBirads- Padrões Mamográficos e Ultrassonográficos
Birads- Padrões Mamográficos e Ultrassonográficos
 
Tipos de biopsias
Tipos de biopsiasTipos de biopsias
Tipos de biopsias
 
Quimioterapia neoadjuvante versus cirurgia inicial em CA de ovário
Quimioterapia neoadjuvante versus cirurgia inicial em CA de ovárioQuimioterapia neoadjuvante versus cirurgia inicial em CA de ovário
Quimioterapia neoadjuvante versus cirurgia inicial em CA de ovário
 
neurocirugia biopsia estereotaxia realizadas en neurologia segura
neurocirugia biopsia estereotaxia realizadas en neurologia seguraneurocirugia biopsia estereotaxia realizadas en neurologia segura
neurocirugia biopsia estereotaxia realizadas en neurologia segura
 
Aula 2 - Câncer de Mama queixas mamárias frequentes
Aula 2 - Câncer de Mama queixas mamárias frequentesAula 2 - Câncer de Mama queixas mamárias frequentes
Aula 2 - Câncer de Mama queixas mamárias frequentes
 
Lesiones mamarias no palpables localización con arpon vs roll snoll
Lesiones mamarias no palpables localización con arpon vs roll snollLesiones mamarias no palpables localización con arpon vs roll snoll
Lesiones mamarias no palpables localización con arpon vs roll snoll
 
Seminario canadian recovered
Seminario canadian recoveredSeminario canadian recovered
Seminario canadian recovered
 
Aplicabilidade clínica dos testes genéticos nos câncer de mama
Aplicabilidade clínica dos testes genéticos nos câncer de mamaAplicabilidade clínica dos testes genéticos nos câncer de mama
Aplicabilidade clínica dos testes genéticos nos câncer de mama
 
Câncer de Mama uma visão mais objetiva do assunto.
Câncer de Mama uma visão mais objetiva do assunto.Câncer de Mama uma visão mais objetiva do assunto.
Câncer de Mama uma visão mais objetiva do assunto.
 
Cirurgia oncoplástica da_mama
Cirurgia oncoplástica da_mamaCirurgia oncoplástica da_mama
Cirurgia oncoplástica da_mama
 
Carcinoma ductal in situ apresentação
Carcinoma ductal in situ   apresentaçãoCarcinoma ductal in situ   apresentação
Carcinoma ductal in situ apresentação
 

Semelhante a Métodos de biópsia no cancer de mama

CONARAD-A-evolucao-tecnologica-e-o-estado-da-arte-em-Tomografia-Computadoriza...
CONARAD-A-evolucao-tecnologica-e-o-estado-da-arte-em-Tomografia-Computadoriza...CONARAD-A-evolucao-tecnologica-e-o-estado-da-arte-em-Tomografia-Computadoriza...
CONARAD-A-evolucao-tecnologica-e-o-estado-da-arte-em-Tomografia-Computadoriza...
KarlosEduardo30
 
Resenha critica sobre resonancia magnetica pronto para enviar
Resenha critica sobre resonancia magnetica pronto para enviarResenha critica sobre resonancia magnetica pronto para enviar
Resenha critica sobre resonancia magnetica pronto para enviar
Elanne Cristina
 
Papel das terapias ablativas nas metástases hepáticas
Papel das terapias ablativas nas metástases hepáticasPapel das terapias ablativas nas metástases hepáticas
Papel das terapias ablativas nas metástases hepáticas
Cirurgia Online
 
Aula 8 - Medicina Nuclear.pdf
Aula 8 - Medicina Nuclear.pdfAula 8 - Medicina Nuclear.pdf
Aula 8 - Medicina Nuclear.pdf
Maria santos
 
Aplicações do PET CT - CONARAD.pdf
Aplicações do PET CT - CONARAD.pdfAplicações do PET CT - CONARAD.pdf
Aplicações do PET CT - CONARAD.pdf
FabioCorreia46
 
Remoção do especime operatório goiânia 2008
Remoção do especime operatório goiânia 2008Remoção do especime operatório goiânia 2008
Remoção do especime operatório goiânia 2008
Urovideo.org
 

Semelhante a Métodos de biópsia no cancer de mama (20)

Snoll sentinel node and occult (impalpable)
Snoll sentinel node and occult (impalpable)Snoll sentinel node and occult (impalpable)
Snoll sentinel node and occult (impalpable)
 
Cirurgia radioguiada no câncer de mama
Cirurgia radioguiada no câncer de mamaCirurgia radioguiada no câncer de mama
Cirurgia radioguiada no câncer de mama
 
Master Clínica - Jornada Uopecan
Master Clínica - Jornada UopecanMaster Clínica - Jornada Uopecan
Master Clínica - Jornada Uopecan
 
Aula 3 mamografia controle de qualidade
Aula 3 mamografia controle de qualidadeAula 3 mamografia controle de qualidade
Aula 3 mamografia controle de qualidade
 
HISTÓRIA DA MAMOGRAFIA
HISTÓRIA DA MAMOGRAFIAHISTÓRIA DA MAMOGRAFIA
HISTÓRIA DA MAMOGRAFIA
 
CONARAD-A-evolucao-tecnologica-e-o-estado-da-arte-em-Tomografia-Computadoriza...
CONARAD-A-evolucao-tecnologica-e-o-estado-da-arte-em-Tomografia-Computadoriza...CONARAD-A-evolucao-tecnologica-e-o-estado-da-arte-em-Tomografia-Computadoriza...
CONARAD-A-evolucao-tecnologica-e-o-estado-da-arte-em-Tomografia-Computadoriza...
 
Resenha critica sobre resonancia magnetica pronto para enviar
Resenha critica sobre resonancia magnetica pronto para enviarResenha critica sobre resonancia magnetica pronto para enviar
Resenha critica sobre resonancia magnetica pronto para enviar
 
Otimização dos métodos de imagem
Otimização dos métodos de imagemOtimização dos métodos de imagem
Otimização dos métodos de imagem
 
Avanços Tecnológicos na RM
Avanços Tecnológicos na RM Avanços Tecnológicos na RM
Avanços Tecnológicos na RM
 
MAMOGRAFIA.pptx
MAMOGRAFIA.pptxMAMOGRAFIA.pptx
MAMOGRAFIA.pptx
 
Fios e hemostasia 2020.1.pdf
Fios e hemostasia 2020.1.pdfFios e hemostasia 2020.1.pdf
Fios e hemostasia 2020.1.pdf
 
Papel das terapias ablativas nas metástases hepáticas
Papel das terapias ablativas nas metástases hepáticasPapel das terapias ablativas nas metástases hepáticas
Papel das terapias ablativas nas metástases hepáticas
 
Aula 8 - Medicina Nuclear.pdf
Aula 8 - Medicina Nuclear.pdfAula 8 - Medicina Nuclear.pdf
Aula 8 - Medicina Nuclear.pdf
 
Ressonancia magnetica
Ressonancia magneticaRessonancia magnetica
Ressonancia magnetica
 
RADIOLOGIA ODONTOLÓGICA UNIDADE I.pptx
RADIOLOGIA ODONTOLÓGICA UNIDADE I.pptxRADIOLOGIA ODONTOLÓGICA UNIDADE I.pptx
RADIOLOGIA ODONTOLÓGICA UNIDADE I.pptx
 
Como fazer SRS, SBRT, IGRT com EPID Casos Clínicos
Como fazer SRS, SBRT, IGRT com EPID Casos ClínicosComo fazer SRS, SBRT, IGRT com EPID Casos Clínicos
Como fazer SRS, SBRT, IGRT com EPID Casos Clínicos
 
MAMOGRAFIA
MAMOGRAFIA MAMOGRAFIA
MAMOGRAFIA
 
Otite Externa Maligna
Otite Externa MalignaOtite Externa Maligna
Otite Externa Maligna
 
Aplicações do PET CT - CONARAD.pdf
Aplicações do PET CT - CONARAD.pdfAplicações do PET CT - CONARAD.pdf
Aplicações do PET CT - CONARAD.pdf
 
Remoção do especime operatório goiânia 2008
Remoção do especime operatório goiânia 2008Remoção do especime operatório goiânia 2008
Remoção do especime operatório goiânia 2008
 

Mais de Hospital Universitário - Universidade Federal do Rio de Janeiro

Mais de Hospital Universitário - Universidade Federal do Rio de Janeiro (20)

Avaliação laboratorial pré_trh_revisado
Avaliação laboratorial pré_trh_revisadoAvaliação laboratorial pré_trh_revisado
Avaliação laboratorial pré_trh_revisado
 
Hormonioterapia neoadjuvante do_câncer_de_mama
Hormonioterapia neoadjuvante do_câncer_de_mamaHormonioterapia neoadjuvante do_câncer_de_mama
Hormonioterapia neoadjuvante do_câncer_de_mama
 
Radioterapia adjuvante no_câncer_de_mama
Radioterapia adjuvante no_câncer_de_mamaRadioterapia adjuvante no_câncer_de_mama
Radioterapia adjuvante no_câncer_de_mama
 
Trabalho colposcopia final
Trabalho colposcopia finalTrabalho colposcopia final
Trabalho colposcopia final
 
Assistência à vítima de abuso sexual lpjn
Assistência à vítima de abuso sexual   lpjnAssistência à vítima de abuso sexual   lpjn
Assistência à vítima de abuso sexual lpjn
 
Abordagem Atual no Diagnostico dos Tumores Ovarianos
Abordagem Atual no Diagnostico dos Tumores OvarianosAbordagem Atual no Diagnostico dos Tumores Ovarianos
Abordagem Atual no Diagnostico dos Tumores Ovarianos
 
Dor Pelvica Cronica
Dor Pelvica CronicaDor Pelvica Cronica
Dor Pelvica Cronica
 
Malformações genitais
Malformações genitaisMalformações genitais
Malformações genitais
 
Falencia ovariana precoce - diagnostico - FIV - drogas
Falencia ovariana precoce - diagnostico - FIV - drogas Falencia ovariana precoce - diagnostico - FIV - drogas
Falencia ovariana precoce - diagnostico - FIV - drogas
 
NIV
NIVNIV
NIV
 
Highlights xvii congresso brasileiro de mastologia
Highlights xvii congresso brasileiro de mastologiaHighlights xvii congresso brasileiro de mastologia
Highlights xvii congresso brasileiro de mastologia
 
Rastreamento mamográfico seminario 20.09
Rastreamento mamográfico seminario 20.09Rastreamento mamográfico seminario 20.09
Rastreamento mamográfico seminario 20.09
 
Pronto !! distúrbios urinários do climatér ioooo
Pronto !!   distúrbios urinários do climatér iooooPronto !!   distúrbios urinários do climatér ioooo
Pronto !! distúrbios urinários do climatér ioooo
 
Puberdade Precoce: como conduzir
Puberdade Precoce: como conduzirPuberdade Precoce: como conduzir
Puberdade Precoce: como conduzir
 
Tratamento clínico da síndrome pré-menstrual
Tratamento clínico da síndrome pré-menstrualTratamento clínico da síndrome pré-menstrual
Tratamento clínico da síndrome pré-menstrual
 
Tireoide para 22_março
Tireoide para 22_marçoTireoide para 22_março
Tireoide para 22_março
 
O valor ..compatibilidade
O valor ..compatibilidadeO valor ..compatibilidade
O valor ..compatibilidade
 
Aspectos atuais no tratamento da infertilidade na SOP-março 2013
Aspectos atuais no tratamento da infertilidade na SOP-março 2013Aspectos atuais no tratamento da infertilidade na SOP-março 2013
Aspectos atuais no tratamento da infertilidade na SOP-março 2013
 
Atualizações gonococo e clamidia
Atualizações gonococo e clamidiaAtualizações gonococo e clamidia
Atualizações gonococo e clamidia
 
Abordagem terapeutica no_leiomioma_uterino
Abordagem terapeutica no_leiomioma_uterinoAbordagem terapeutica no_leiomioma_uterino
Abordagem terapeutica no_leiomioma_uterino
 

Último

Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
TailsonSantos1
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
NarlaAquino
 
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptxAula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
andrenespoli3
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
marlene54545
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
tatianehilda
 

Último (20)

Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptxAula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
 

Métodos de biópsia no cancer de mama

  • 1. MÉTODOS DE BIÓPSIA NO CÂNCER DE MAMA Paula Saldanha – R 1 Mastologia Orientadora: Dra Maria Célia Djahjah HOSPITAL UNIVERSITÁRIO CLEMENTINO FRAGA FILHO SERVIÇO DE GINECOLOGIA
  • 2. INTRODUÇÃO • 1833 – Stanley: Material aspirado de abcessos hepáticos • 1930 – Martin e Ellis: Técnica de biópsia aspirativa para tumores palpáveis de mama • 1970 – Instituto Karolinska: Uso no diagnóstico pré-operatório de lesões NÃO-palpáveis (desenvolvimento de mesa de estereotaxia) • 1980 – Lindgren: Caixa de metal contendo molas que disparava um trocater para obter fragmentos de tecido, guiado pelo USG ( core biopsy ) • 1988 – Parker: Adaptou o propulsor de biópsia automática á mesa de estereotaxia • 1992: Mamografia digital • 1996 : Biópsia percutânea direcional assistida á vácuo ( Mammotome©) Radioguided Occult Lesion Localization ( ROLL ) – Instituto de Oncologia de Milão (Burbank F. Stereotatic Breast Biopsy Am Surg. 1996 ;62:128-49)
  • 3. FATORES DE ELEGIBILIDADE • Material significativo • Segurança • Conforto da paciente • Tríade: clinica, imagem e cito ou histopatologia • Avaliação precisa das imagens que levaram ao procedimento
  • 4. MÉTODOS • Punção aspirativa por agulha fina ( PAAF) • Biópsia percutânea por agulha grossa ou Biópsia de fragmentos ( core biopsy ) • Core biopsy assistida á vácuo ( mamotomia)  Ultrassonografia  Estereotaxia (analógica/digital)  Ressonância Magnética • Biopsia cirúrgica (incisional/excisional) - Localização pré-cirúrgica:  Fio metálico  Tecnécio-99 (ROLL/SNOLL)  Carvão vegetal • Ductografia ou Galactografia**
  • 5. PAAF • Acurácia 92% • Nódulos palpáveis • Nódulos não-palpáveis ( USG; MMG ) • Falso-positivo: 0 – 2% • Falso-negativo: 5 – 20% ( Diagnostico e Tratamento, Volume 3 ,2007,Antonio Carlos Lopes )
  • 6. PAAF  CISTOS: • Indicação: - Alívio da dor - Complicado x Complexo - Solicitação da paciente - Crescimento rápido ( MAMA Diagnóstico por imagem – Revinter )
  • 7. CISTO COMPLICADO ( MAMA Diagnóstico por imagem – Revinter ) • Septos; Ecos internos – CAT 3
  • 8. CISTO COMPLEXO ( MAMA Diagnóstico por imagem – Revinter ) • Conteúdo sólido/cístico – CAT 4
  • 9. PAAF  NÓDULO SÓLIDO • Indicação: - Lesões sólidas em pacientes jovens - Adenopatia regional ( MAMA Diagnóstico por imagem – Revinter )
  • 10. PAAF • Procedimento: - Agulhas de calibre 20 a 25 x 6 mm - Seringa descartável 10 a 20ml - Acoplados a pistola que ajuda a manter o vácuo - Movimentos em “leque” ( multidirecional) - Material no interior da agulha - Esfregaço do material colocado em Etanol á 90 graus - Coloração em HE (Kemp C., Elias S., Borelli K., et al. RBGO 2001;23(5):321-7)
  • 12. PAAF  VANTAGENS • Baixo custo • Método seguro • Pouco traumático • Rápido • Reduz o número de cirurgias desnecessárias  LIMITAÇÕES • Material insuficiente ( 5,1 – 22,9 % *) • Falta de subsídios para caráter invasivo e classificação histológica da lesão (Kemp C., Elias S., Borelli K., et al. RBGO 2001;23(5):321-7) (* Kemp C, Rodrigues de Lima.Elsevier,1999.p.223-30)
  • 13. BIÓPSIA PERCUTÂNEA DE FRAGMENTOS COM PISTOLA AUTOMÁTICA ( core biopsy ) • Acurácia 94,2% • Especificidade 100% • Sensibilidade 72% • Nódulos palpáveis/não-palpáveis • Análise histológica • Disparo curto e longo ( 15 e 22 mm) • Avaliação macroscópica do material
  • 14. CORE BIOPSY • Procedimento: - Assepsia - Anestesia local - Bisturi para corte na pele ( 3mm) - Agulha de grosso com calibre ( 14 ou 12 Gauge ) acoplada ao propulsor automático - Fixar o nódulo entre os dedos - Avanço de 2,2 ou 1,5cm adiante em grande velocidade - Retira-se o sistema com compressão local - Análise macroscópica do fragmento - Múltiplos disparos - Material obtido colocado em formol ( MAMA Diagnóstico por imagem – Revinter )
  • 17. BIÓPSIA PERCUTÂNEA DE FRAGMENTOS ASSISTIDA Á VÁCUO ( MAMOTOMIA ) • Superar as limitações da core biopsy • Maior quantidade de tecidos • Lesões até 1,5cm (totalmente excisadas) • Estereotaxia; USG ; RM • Mammotome© - Johnson &Johnson : Cânula de calibre 11 ou 8 acoplado a dispositivo á vácuo • ATEC ( Automated Tissue Excion and Collection - Suros – Hologic): Cânula de calibre 12 e 9
  • 18. MAMOTOMIA • Procedimento: - Assepsia - Anestesia local - Bisturi para corte na pele ( 3mm) - Cânulas de calibre 8,9,11 ou 12 acoplada ao dispositivo á vácuo - Cânula inserida abaixo, acima, ao lado ou no meio da lesão - Disparo único - O corte do tecido se faz por lâmina giratória que aspira material - Colocação do clipe metálico
  • 22. BIÓPSIA PERUCTÂNEA DE FRAGMENTOS ASSISTIDA Á VÁCUO ( MAMOTOMIA )  VANTAGENS: • Fragmentos maiores • Rapidez • Colocação de clipe metálico  DESVANTAGENS • Não elimina os resultados subestimados • Custo operacional mais elevado
  • 23. INDICAÇÕES: CORE BIOPSY E MAMOTOMIA • Diagnóstico de lesões suspeitas (BI-RADS® 4 e 5) • Aliviar ansiedade da paciente • Planejamento de gravidez ou cirurgia plástica • Alto risco para câncer de mama • Impossibilidade de seguimento apropriado
  • 24. EXAME GUIADO POR ESTEREOTAXIA • Unidade adaptada ao mamógrafo - Posição sentada ou decúbito lateral - Dupla-função - Reações vaso-vagais - Trajeto mais curto entre pele e lesão • Unidade dedicada a procedimentos intervencionistas - Posição deitada em decúbito ventral • Analógico/Digital
  • 26. MESA DEDICADA A PROCEDIMENTOS http://www.clinicademastologia.med.br/Core_Fig02-b.html
  • 27. CORE BIOPSY GUIADO POR ESTEREOTAXIA • Mínimo de 5 fragmentos • Calcificações - Maior número de fragmentos - Múltiplos alvos ( linear ou segmentar) • Radiografia pré e pós disparo • Radiografia dos espécimes ( calcificações)
  • 28. MAMOTOMIA GUIADA POR ESTEREOTAXIA • Disparo único ( não necessitada retirar a cânula da mama) • Imagem para verificar posicionamento da cânula • Obtenção de tecido por lâmina giratória e sistema á vácuo • Colocação de clipe metálico
  • 31. CORE BIOPSY GUIADO POR USG • Avaliação do trajeto - Menor distância entre pele e lesão - Mais paralelo a parede torácica • Agulha é introduzida e posicionada junto a lesão • Documentação do momento pré e pós disparo
  • 32. MAMOTOMIA GUIADA POR USG • Cânula inserida abaixo da borda posterior da lesão • Lesão-alvo localizada no centro de abertura da cânula MAMOTOMIA GUIADA POR RM • Imagens pré e pós contraste • Cálculo das coordenadas para identificação da lesão • Uso de agulhas compatíveis com a RM • Mínimo de 20 amostras • Washout do contraste nas lesões suspeitas • Realce do tecido circunjacente • Retirada correta da lesão
  • 33. VANTAGENS BIÓPSIA DE FRAGMENTOS • Minimamente invasivo • Bom resultado estético • Não necessita de internação • Não produz distorções em exames futuros ( MMG) • Custo mais baixo que a cirurgia • Taxa mínima de complicações - Sangramento - Hematoma - Infecção - Pneumotorax
  • 34. LIMITAÇÕES 1. Localização da lesão: • Lesões muito posteriores, superficiais ou profundas; Implantes de silicone; Deformidades de coluna 2. Características da glândula mamária: • Mamas muito delgadas; Lesões na região retroareolar ou tecido subcutâneo • Mamas muito densas – utilizar agulhas de calibre mais fino ( 16 ou 18) 3. Dimensões e aspecto da lesão: • Lesões pequenas podem ser excisadas 4. Movimentação do clipe metálico pós-mamotomia 5. Característica histológica da lesão: • Resultados subestimados de carcinoma ductal in situ • Hiperplasia ductal atípica e Cicatriz Radial
  • 35. CONCLUSÕES • Diagnóstico e subtipagem histológica do carcinoma da mama • Diagnóstico de benignidade e exclusão de malignidade • Diagnóstico de invasão pode ser estabelecido • Planejamento cirúrgico • Evita biópsia cirúrgica para diagnóstico
  • 36. BIÓPSIA CIRÚRGICA • Incisional • Excisional - Hiperplasia ductal; Lobular in situ; Cicatriz radial • Localização pré-cirúrgica - Guiada por MMG; USG ou RM
  • 37. LOCALIZAÇÃO PRÉ-CIRÚRGICA • QUANDO? - Estiver planejada a excisão cirúrgica - Amostra insatisfatória da biópsia percutânea anterior - Discordância entre clínica, imagem e histopatológico • COMO? - Fio-guia metálico - Tecnécio 99 - Carvão vegetal * • PARTICULARIDADES - Por MMG: Duas incidências; Método Biplanar ou Estereotáxico - Por USG: Visão direta da lesão - Por RM: Agulha sem propriedade ferromagnéticas e injeção de contraste paramagnético
  • 39. MÉTODO ESTEREOTÁXICO • Princípio da triangulação ( angulação de 15 graus ) • Coordenadas x, y e z (profundidade)
  • 41. TECNÉCIO 99 • Radiofármaco • Associado a substancia coloide: dextran ou fitato • ROLL ( Radiogueded occult lesion localization ) - Captação radiação gama pelo gamma-probe - Avaliação da peça retirada e do leito tumoral • SNOLL ( Sentinel node occult lesion localization ) - Injeção subdérmica periareolar http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pi d=S0100-39842008000500004
  • 43. RADIOGRAFIA DA PEÇA OPERATÓRIA • Sempre realizada nos procedimentos com localização pré-cirurgica • Avaliação da retirada da lesão e margens • MMG ou USG • Impossível avaliação com RM
  • 44. RADIOGRAFIA DA PEÇA OPERATÓRIA
  • 46. DUCTOGRAFIA • Definir causas de fluxo papilar • Fluxos suspeitos • Auxiliam a guiar intervenções cirúrgicas • POUCO UTILIZADO
  • 47. DUCTOGRAFIA • Procedimento: - Radiografia com ampliação da subareolar - Compressão suave para se obter o fluxo papilar - Definição do “ponto-gatilho” - Paciente deitada em posição oblíqua supina - Cânula de ponta romba no ducto - Injeção de 0,2 até 1,0 ml de contraste - Radiografias ampliadas cranio caudal e médio lateral
  • 50. CONDUTA NÓDULO MAMÁRIO http://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/1616/nodulo_mamario.htm Adaptado, com autorização, do livro Clínica Médica: dos Sinais e Sintomas ao Diagnóstico e Tratamento. Barueri: Manole, 2007
  • 51. http://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/1616/nodulo_mamario.htm Adaptado, com autorização, do livro Clínica Médica: dos Sinais e Sintomas ao Diagnóstico e Tratamento. Barueri: Manole, 2007 • < 35 anos
  • 52. http://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/1616/nodulo_mamario.htm Adaptado, com autorização, do livro Clínica Médica: dos Sinais e Sintomas ao Diagnóstico e Tratamento. Barueri: Manole, 2007 • > 35 anos
  • 54. • Avaliar o potencial de migração de célula tumoral através da biópsia • Não há evidencia do tipo histológico que mais causa disseminação • Menor migração na biópsia á vácuo • Ressecção do local da biópsia durante a cirurgia • Recorrência local nos pacientes submetidos a biópsia x não biópsia ??? • Recorrência local muito baixa • Não deve interferir na técnica cirúrgica ( Menor morbidade; Melhor resultado estético) ARTIGO
  • 55. BIBLIOGRAFIA: 1. MAMA Diagnóstico por imagem.Vera Aguilar; Selma Baub; Norma Maranhão – Ed. Revinter 2. Diagnóstico e Tratamento, vol. 3/edito Antonio Carlos Lopes – Barueri-SP; Manole 2007 3. Doenças da mama: guia prático baseado em evidências/ Antonio Frasson, Eduardo Camargo Millen, Guilherme Novita, Felipe Zerwes, Fabricio Palermo Brenelli. – São Paulo: Ed. Atheneu 2011 4. Seeding of tumour cells following breast biopsy: a literature review C F LOUGHRAN, FRCR, FBIR and C R KEELING, BA(Hons), MSc ; The British Journal of Radiology, 84 (2011), 869– 874 5. http://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/1616/nodulo_mamario.htm 6. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-39842008000500004 7. Burbank F. Stereotatic Breast Biopsy Am Surg. 1996 ;62:128-49 8. (Kemp C., Elias S., Borelli K., et al. RBGO 2001;23(5):321-7) 9. https://www.youtube.com/user/mauriciodoi/videos 10. Diagnóstico por Imagem da mama. Daniel B. Kopans – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan 2008