O documento discute o crescimento da indústria da celulose em Três Lagoas no Mato Grosso do Sul, Brasil. A Fibria e a International Paper investiram mais de US$ 1,7 bilhão, dobrando a produção de celulose. Isso aumentou o PIB municipal em 300% e trouxe problemas como trânsito e aluguéis caros, sem considerar os impactos sociais e ambientais.
1. O USO DAS TECNOLOGIAS E RECURSOS
MIDIÁTICOS, NA EDUCAÇÃO
AMBIENTAL: RECICLANDO IDEIAS
2. INDÚSTRIA
Três Lagoas corresponde, atualmente, por 50% do
volume de exportação industrial do estado de
Mato Grosso do Sul, sendo os principais itens a
celulose e o farelo de soja. A importação também
segue crescente, devido à demanda necessária
para a produção das indústrias instaladas no
Município, tendo como principais produtos de
consumo industrial os materiais têxteis, cereais e
siderurgia.
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4. O principal destaque deste processo é a implantação do
maior complexo de papel e celulose do planeta,
formado pelas empresas FIBRIA e IP - International
Paper, investindo mais de US$ 1.7 bilhão em Três
Lagoas.
A instalação destes empreendimentos vai refletir num
acréscimo de 300% no PIB (Produto Interno Bruto)
municipal; 13% no PIB estadual e 0,15% no PIB
nacional.
6. Em três anos, a Fibria dobrou a área plantada e
montou um complexo celulose-papel, em torno de
280 mil ha, que faz com que, do total produzido
pela empresa, Três Lagoas responda por ¼ da
produção de celulose (1,3 milhão Ton/Ano).
Por outro lado, o Plano Estadual de Florestas/MS
apresenta números no mínimo espantosos,
projetando uma área plantada de eucalipto, em
Mato Grosso do Sul, de 1 milhão de ha
(SEPROTUR, 2009).
O céu é o limite!
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8. OS PROBLEMAS
Alguns probleminhas, como o caos
no trânsito, são citados aqui e ali,
sem realce, para que pareçam coisa
normal, consequência inevitável do
progresso. O que não se revela são
os números do “probleminha” que
se materializam em seres humanos
a lotar os leitos do único hospital
público da cidade.
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10. ALUGUEIS CAROS
Como de praxe, não há na matéria o
contradito. Ouviram apenas os que ganham
muito, em especial os especuladores
imobiliários, pois, como diz a reportagem, se
pode viver na cidade da renda dos aluguéis;
já o outro lado há muito não dorme pela
sangria do aluguel.
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12. Também decresce produção
de leite e o rebanho bovino
em comparação ao Censo
1995/96. Urge pensar numa
escala de alternativas
pautada no limite e na
diversidade socioambiental.