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Introdução
Um dos fatores mais importantes para a sobrevivência das empresas na atual economia global
é a sua capacidade de continuamente buscar a aplicação de novas tecnologias, novos
mercados, novos métodos gerenciais e processos de negócio que permitam uma
operacionalização mais ágil e flexível. Existem porém dois fatores determinantes para
alavancar essas iniciativas de melhoramento contínuo do negócio e aumento da
competitividade dessas empresas. Trata-se do acesso e obtenção de financiamentos e de um
eficiente planejamento que permitam a implementação dessas ações.
Com a atual crise econômica mundial e particularmente a situação brasileira, a ausência
desses fatores está, cada vez mais, determinando a falência e saída do mercado de inúmeras
empresas de diversos ramos de atuação, devido às altas taxas de juros cobrados sobre o
capital, sem falar na carga tributária excessiva pela qual são submetidas essas empresas. Isso
tudo vem culminando no aumento contínuo do desemprego e levando inúmeros exempregados da indústria nacional a tornarem-se pequenos empreendedores que se jogam,
sem qualquer suporte ou planejamento prévio, no sonho de vencer e ser dono do próprio
negócio.
Em decorrência desse quadro, o número de MPEs (micro e pequenas empresas) criadas no país
vem aumentando a cada ano. Porém, em vez de significar uma solução alternativa à crise
econômica citada, isso tem trazido também outros problemas econômicos e sociais ao país,
haja vista o alto índice de mortalidade dessas MPEs em seus primeiros anos de vida. Em
pesquisa recente realizada pelo SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas
Empresas) na região metropolitana de São Paulo pôde-se ter um quadro claro a esse respeito.

Nota-se que mais de 50% das MPEs deixam de existir até o final do 3 ano de vida. Ainda não
se têm dados em nível nacional, mas segundo o próprio SEBRAE os números são no mínimo
iguais aos expostos acima ou maiores.
Uma iniciativa que vem proporcionando resultados animadores em todo mundo, e também no
Brasil, é a criação de incubadoras de empresas destinadas a amparar o estágio inicial de
empresas nascentes que se enquadram em determinadas áreas de negócios. O principal
objetivo de uma Incubadora de Empresas deve ser a produção de empresas competitivas, que
obtenham sucesso no seu mercado de atuação, gerando benefícios econômicos e sociais. Este
artigo trata de um aspecto ainda pouco explorado pelas incubadoras de empresas e que
envolve a sua própria gestão: a capacitação dos seus gerentes na elaboração de planos de
negócios.
O Gerente de Incubadora e o Plano de Negócios
No Estado de São Paulo já existem mais de 30 incubadoras de empresas ligadas ao SEBRAE e
à FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) atuando em diversas áreas. Mesmo
sendo uma iniciativa extremamente válida e, sem dúvida, uma das melhores formas de auxílio
às empresas nascentes, ainda existe uma lacuna que não foi satisfatoriamente preenchida no
tocante a assessoria das incubadoras às micro e pequenas empresas: o auxílio na elaboração
de planos de negócios consistentes e que sirvam de base à gestão da micro e pequena
empresa, bem como na captação de recursos financeiros provenientes de linhas de crédito
como as do BNDES, bancos estatais e privados, fundos de investimento, venture capitalists
(capitalistas de risco) etc.
Em um estudo recente de avaliação das incubadoras do Estado de São Paulo, publicado pelo
SEBRAE-SP (SEBRAE, 1998), ficou constatada a falta de preparo e conhecimento dos gerentes
das incubadoras do Estado em disseminar a cultura do plano de negócios junto às empresas
incubadas e às próprias incubadoras. Essa falta de cultura na utilização do plano de negócios
por empresas brasileiras é um problema sério que precisa ser focado com maior ênfase, pois o
plano de negócios é uma ferramenta extremamente eficaz e proporciona resultados
internacionalmente comprovados tanto na concepção do negócio, quanto na obtenção de
recursos financeiros e gerenciamento do dia-a-dia da empresa.
Segundo o U.S. Small Business Administration (SBA,1998), uma das principais razões de
falência das micro e pequenas empresas americanas é a falta de planejamento do negócio,
exatamente como ocorre no Brasil. Quando se considera o conceito de planejamento têm-se
pelo menos três fatores críticos que podem ser destacados:
•
•

•

Toda empresa necessita de um planejamento do seu negócio para poder gerenciá-lo e
apresentar sua idéia a investidores, bancos, clientes etc;
Toda entidade provedora de financiamento, fundos e outros recursos financeiros
necessita de um plano de negócios da empresa requisitante para poder avaliar os riscos
inerentes ao negócio;
Poucos empresários sabem como escrever adequadamente um bom plano de negócios.
A maioria destes são micro e pequenos empresários e não têm conceitos básicos de
planejamento, vendas, marketing, fluxo de caixa, ponto de equilíbrio, projeções de
faturamento etc. Quando entendem o conceito, geralmente não conseguem colocá-lo
objetivamente em um plano de negócios.

Considerando-se o que foi exposto anteriormente nota-se a grande relevância do tema e a
urgente necessidade de se desenvolver no país um método para a disseminação do conceito e
uso do plano de negócios. E uma forma de se promover a implantação desse método a ser
desenvolvido, condizente com a situação específica de empresas nacionais, promover sua
validação bem como a medição de resultados, certamente será através de projetos piloto em
incubadoras de empresas.Porém, existe uma etapa anterior a ser suplantada: a capacitação
dos gerentes das incubadoras de empresas na utilização do plano de negócios como
ferramenta de gestão nas próprias incubadoras e também junto às empresas incubadas. É
relevante que se promova então um levantamento detalhado da situação atual das
incubadoras de empresas do Estado de São Paulo para servir de base ao estudo aqui proposto.
Este levantamento deverá cobrir aspectos gerais da gestão das incubadoras e seu
relacionamento com as demais entidades com as quais se relacionam: os empreendedores
interessados em constituir uma empresa; as empresas incubadas interessadas em promover o
crescimento de seu negócio; as empresas graduadas (que já saíram da incubadora) que
mantêm contato com a incubadora; os mantenedores das incubadoras e a comunidade de
forma geral. A figura 2 procura expressar graficamente esta situação.
Dessa forma, poderão se identificar as necessidades de melhoria (os pontos fracos) das
incubadoras e onde a utilização do plano de negócios como ferramenta de gestão pode ser
promovida de maneira eficaz. Assim, obter-se-á dados concretos que devidamente tratados
proporcionarão resultados relevantes e cientificamente válidos.
Na figura 3 pode-se observar alguns obstáculos presentes na vida do empresário brasileiro
conforme ocorre a evolução do seu negócio: desde a fase da idéia inicial até a inserção e
manutenção no mercado. Nota-se que mesmo com a presença da incubadora de empresas
como um facilitador para a pequena empresa, as barreiras existentes são muitas. Estas
barreiras também se devem ao fato da falta de preparo das próprias incubadoras em
assessorar de forma adequada esses empreendedores.

Naturalmente, para que um projeto deste porte tenha viabilidade de realização há a
necessidade de se obter o comprometimento dessas incubadoras e as entidades que as
mantêm. O SEBRAE-SP constituiu recentemente (fev/1999) a Rede SEBRAE-SP de Incubadoras
de Empresas do Estado de São Paulo e firmou parceria com a Fundação Parque de Alta
Tecnologia São Carlos para auxiliar na gestão dessa rede de forma a avaliar e promover as
melhorias necessárias junto às incubadoras de empresas do Estado. O presente projeto inserese dentro deste projeto maior patrocinado pelo SEBRAE-SP.
A Metodologia proposta, e que vem sendo aplicada neste projeto, segue os seguintes passos:
1. Capacitação dos Gerentes das Incubadoras de Empresas do Estado de São
Paulo na elaboração de Planos de Negócios;
2. Elaboração, pelos gerentes das incubadoras, dos Planos de Negócios das
Incubadoras de Empresas da Rede SEBRAE-SP de Incubadoras de Empresas
do Estado de São Paulo;
3. Assessorar as empresas incubadas na elaboração do seu Plano de Negócios
(tarefa do gerente da incubadora);
4. Requisitar o Plano de Negócios das empresas interessadas em se instalar
na incubadora (tarefa do Gerente da Incubadora);
5. Promover revisões dos Planos de Negócios periodicamente (tarefa do
gerente da incubadora e das empresas incubadas).
Cabe ressaltar que o simples fato de se requisitar o plano de negócios às
empresas interessadas em se instalarem na incubadora é algo que, de certo
modo, vem sendo feito pela maioria das incubadoras. No entanto, não é dada
a devida atenção na elaboração do plano de negócios, suas seções
prioritárias, como utilizá-lo no dia-a-dia da empresa e da própria incubadora.
Mesmo porque, como já citado, poucos gerentes de incubadoras e empresas
incubadas têm o hábito de elaborar planos de negócios e poucos são os casos
em que esta ferramenta é efetivamente utilizada. Na maioria das vezes o
plano de negócios serve apenas como um check list inicial que após a
admissão da empresa pela incubadora é deixado de lado. A equipe da
Fundação Parqtec tem assessorado os gerentes das incubadoras para um
perfeito entendimento e eficiente utilização do plano de negócios, através de
treinamentos, visitas e esclarecimento de dúvidas.
O desafio desse projeto é justamente quebrar esse paradigma. Para isso, acredita-se que a
melhor forma de se cobrar do pequeno empresário a utilização e aceitação do plano de
negócios como algo imprescindível para a coerente gestão de seu negócio, será através do
convencimento inicial do gerente das incubadoras onde estas empresas estão instaladas. Isso
porque estes gerentes muitas vezes são conselheiros, orientadores e auxiliam o pequeno
empresário empreendedor no esclarecimento de suas dúvidas.
A utilização do plano de negócios como ferramenta de gestão por parte das incubadoras
servirá de base para a avaliação de desempenho dessas incubadoras em relação aos seus
objetivos de negócio e metas empresariais. Sendo assim, pretende-se obter modelos de planos
de negócios aplicáveis no contexto da administração de incubadoras de empresas brasileiras.
Esses modelos deverão ser desenvolvidos tendo-se como referência a bibliografia internacional
e nacional sobre o assunto. Sua validação será realizada com a utilização dos mesmos de
forma sistemática nas incubadoras de empresas participantes do projeto. Espera-se então
analisar a eficácia desta ferramenta neste contexto e quais os resultados de melhoria de
gestão provenientes de sua utilização.
Conclusões
Apesar do curto período de tempo decorrido desde a implementação do projeto, o primeiro
treinamento em capacitação na elaboração de planos de negócios efetuado junto aos gerentes
de incubadoras de empresas participantes do projeto pode ser considerado um sucesso, já que
a sensibilização desses gerentes deu-se de forma unânime, havendo inclusive o
comprometimento de todos em apresentar uma versão preliminar do plano de negócios de sua
incubadora em 2 a 3 meses. Após as devidas revisões iniciais e eventuais correções, espera-se
que até dezembro de 1999 todas as incubadoras de empresas pertencentes à Rede SEBRAE-SP
de Incubadoras de Empresas estejam efetivamente utilizando o plano de negócios como
ferramenta básica na sua gestão. Acredita-se assim que um grande passo foi dado e
juntamente com as diversas iniciativas sendo desenvolvidas em todo país, em pouco tempo, a
cultura e o paradigma de que o brasileiro não gosta e não sabe planejar seja apenas um fato
de seu passado histórico.
O que é uma incubadora de empresas?
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Uma Incubadora de Empresas é um ambiente
planejado e protegido, propício para o
desenvolvimento de micro e pequenas empresas
interessadas em investir em novos projetos. É
também uma forma interessante de se diminuir o
índice de mortalidade das micro e pequenas empresas
que, de acordo com o Sebrae, no brasil gira em torno
dos 56% até o terceiro ano de vida das empresas.
Como o objetivo de uma incubadora é reduzir a taxa
de mortalidade das micro e pequenas empresas,
essas oferecem aos desenvolvedores dos projetos que
estão sendo incubados um ambiente flexível e
encorajador, além de uma série de facilidades para o
surgimento e crescimento de novos empreendimentos
a um custo bem menor do que no mercado, visto que
esses custos
são rateados e as vezes subsidiados. Tais facilidades
podem ser descritas da seguinte forma:
• Infraestrutura como salas individuais e coletivas, laboratórios, auditório, biblioteca, salas
de reunião, recepção, dentre outros.
• Serviços como telefonia, acesso à internet, recepcionista.
• Assessorias contábil, jurídica, gerencial, de gestão financeira, de comercialização, dentre
outras.
• Qualificação através de treinamentos, cursos, assinaturas de revistas e jornais.
• Network através de contatos com entidades governamentais e investidores, participação em
eventos de divulgação das empresas, fóruns e outros.
A chance de sucesso de empresas instaladas em uma incubadora é grande devido ao processo de
seleção dos projetos. Os melhores projetos são selecionados e os empreendedores mais aptos vêm à
tona, o que amplia as possibilidades de sucesso dessas empresas.
Existem Incubadoras de Empresas fechadas, onde cada empresa possui o seu módulo, ou espaço
privativo de trabalho, constituído de uma ou mais salas pequenas, mais os espaços coletivos a serem
utilizados por todos. As Incubadoras de Empresas abertas, as empresas incubadas não precisam
estar instaladas no mesmo local. Elas contam com os serviços de apoio e usam circunstancialmente
a estrutura compartilhada, como é o caso, por exemplo, das incubadoras de cooperativas. No
mercado há variados tipos de Incubadoras de Empresas. Veja: A maioria das incubadoras
tecnológicas são do tipo fechada. A CELTA, sediada em Florianópolis e ligada à fundação CERTI,
por exemplo, funciona no campus da Universidade de Santa Catarina (UFSC) possui 36 empresas
incubadas instaladas num prédio de 11,1mil metros quadrados. As empresas estão instaladas em
módulos que variam de 30 a 40 metros quadrados e dispõe de bibliotecas, sala de reunião, auditório,
laboratórios, e afins. A CELTA obteve destaque nacional ao desenvolver a urna eletrônica, aprovada
pelo tribunal Superior Eleitoral. Outras incubadoras deste tipo são a GÊNESIS, sediada na PUC-RJ
e COPPE, sediada na UFRJ. Podemos destacar também as incubadoras tecnológicas do tipo
mista, como o CIETEC, localizado no campus da USP, que utiliza tanto a modalidade fechada,
quanto aberta para incubadoras. Incubadoras tradicionais do tipo fechada são aquelas que atuam
nos setores ditos tradicionais como indústrias de confecção, embalagens, eletro-eletrônicos,
plásticos. Um exemplo é o programa de incubadoras de empresas desenvolvido pela
FIESP/CIESP/SP, conhecido como Núcleo de Desenvolvimento Empresarial, que teve seu início
com a instalação da Incubadora na cidade de Itu, em maio de 1991, hoje possui 13 núcleos em
funcionamento distribuídos pela capital e o interior do Estado de São Paulo. Esses núcleos abrigam
cerca de 82 empresas, gerando 482 empregos diretos.
As Cooperativas Populares tiveram sua vez nas incubadoras tradicionais do tipo aberta. A idéia
nasceu na Universidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, e teve sua consolidação através do
INTECCOPPE/UFRJ – Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – que, em três anos de
existência incubou cerca de 25 cooperativas populares no estado do Rio de Janeiro. A partir da
experiência do INTECCOPPE, o FINEP está desenvolvendo um programa para levar esta
tecnologia a todas Universidades Federais do Brasil. Este modelo de incubadora presta os serviços
necessários à montagem e acompanhamento do desenvolvimento de cooperativas. Tem um projeto
que não sabe direito como torná-lo realidade ou necessita de ajuda profissional de baixo custo para
tocar este mesmo projeto? Que tal contar com a ajuda da Incubadora de Empresas mais próxima de
sua casa?

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Incubadora

  • 1. Introdução Um dos fatores mais importantes para a sobrevivência das empresas na atual economia global é a sua capacidade de continuamente buscar a aplicação de novas tecnologias, novos mercados, novos métodos gerenciais e processos de negócio que permitam uma operacionalização mais ágil e flexível. Existem porém dois fatores determinantes para alavancar essas iniciativas de melhoramento contínuo do negócio e aumento da competitividade dessas empresas. Trata-se do acesso e obtenção de financiamentos e de um eficiente planejamento que permitam a implementação dessas ações. Com a atual crise econômica mundial e particularmente a situação brasileira, a ausência desses fatores está, cada vez mais, determinando a falência e saída do mercado de inúmeras empresas de diversos ramos de atuação, devido às altas taxas de juros cobrados sobre o capital, sem falar na carga tributária excessiva pela qual são submetidas essas empresas. Isso tudo vem culminando no aumento contínuo do desemprego e levando inúmeros exempregados da indústria nacional a tornarem-se pequenos empreendedores que se jogam, sem qualquer suporte ou planejamento prévio, no sonho de vencer e ser dono do próprio negócio. Em decorrência desse quadro, o número de MPEs (micro e pequenas empresas) criadas no país vem aumentando a cada ano. Porém, em vez de significar uma solução alternativa à crise econômica citada, isso tem trazido também outros problemas econômicos e sociais ao país, haja vista o alto índice de mortalidade dessas MPEs em seus primeiros anos de vida. Em pesquisa recente realizada pelo SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) na região metropolitana de São Paulo pôde-se ter um quadro claro a esse respeito. Nota-se que mais de 50% das MPEs deixam de existir até o final do 3 ano de vida. Ainda não se têm dados em nível nacional, mas segundo o próprio SEBRAE os números são no mínimo iguais aos expostos acima ou maiores. Uma iniciativa que vem proporcionando resultados animadores em todo mundo, e também no Brasil, é a criação de incubadoras de empresas destinadas a amparar o estágio inicial de empresas nascentes que se enquadram em determinadas áreas de negócios. O principal objetivo de uma Incubadora de Empresas deve ser a produção de empresas competitivas, que obtenham sucesso no seu mercado de atuação, gerando benefícios econômicos e sociais. Este artigo trata de um aspecto ainda pouco explorado pelas incubadoras de empresas e que envolve a sua própria gestão: a capacitação dos seus gerentes na elaboração de planos de negócios. O Gerente de Incubadora e o Plano de Negócios No Estado de São Paulo já existem mais de 30 incubadoras de empresas ligadas ao SEBRAE e à FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) atuando em diversas áreas. Mesmo sendo uma iniciativa extremamente válida e, sem dúvida, uma das melhores formas de auxílio às empresas nascentes, ainda existe uma lacuna que não foi satisfatoriamente preenchida no tocante a assessoria das incubadoras às micro e pequenas empresas: o auxílio na elaboração de planos de negócios consistentes e que sirvam de base à gestão da micro e pequena empresa, bem como na captação de recursos financeiros provenientes de linhas de crédito como as do BNDES, bancos estatais e privados, fundos de investimento, venture capitalists (capitalistas de risco) etc.
  • 2. Em um estudo recente de avaliação das incubadoras do Estado de São Paulo, publicado pelo SEBRAE-SP (SEBRAE, 1998), ficou constatada a falta de preparo e conhecimento dos gerentes das incubadoras do Estado em disseminar a cultura do plano de negócios junto às empresas incubadas e às próprias incubadoras. Essa falta de cultura na utilização do plano de negócios por empresas brasileiras é um problema sério que precisa ser focado com maior ênfase, pois o plano de negócios é uma ferramenta extremamente eficaz e proporciona resultados internacionalmente comprovados tanto na concepção do negócio, quanto na obtenção de recursos financeiros e gerenciamento do dia-a-dia da empresa. Segundo o U.S. Small Business Administration (SBA,1998), uma das principais razões de falência das micro e pequenas empresas americanas é a falta de planejamento do negócio, exatamente como ocorre no Brasil. Quando se considera o conceito de planejamento têm-se pelo menos três fatores críticos que podem ser destacados: • • • Toda empresa necessita de um planejamento do seu negócio para poder gerenciá-lo e apresentar sua idéia a investidores, bancos, clientes etc; Toda entidade provedora de financiamento, fundos e outros recursos financeiros necessita de um plano de negócios da empresa requisitante para poder avaliar os riscos inerentes ao negócio; Poucos empresários sabem como escrever adequadamente um bom plano de negócios. A maioria destes são micro e pequenos empresários e não têm conceitos básicos de planejamento, vendas, marketing, fluxo de caixa, ponto de equilíbrio, projeções de faturamento etc. Quando entendem o conceito, geralmente não conseguem colocá-lo objetivamente em um plano de negócios. Considerando-se o que foi exposto anteriormente nota-se a grande relevância do tema e a urgente necessidade de se desenvolver no país um método para a disseminação do conceito e uso do plano de negócios. E uma forma de se promover a implantação desse método a ser desenvolvido, condizente com a situação específica de empresas nacionais, promover sua validação bem como a medição de resultados, certamente será através de projetos piloto em incubadoras de empresas.Porém, existe uma etapa anterior a ser suplantada: a capacitação dos gerentes das incubadoras de empresas na utilização do plano de negócios como ferramenta de gestão nas próprias incubadoras e também junto às empresas incubadas. É relevante que se promova então um levantamento detalhado da situação atual das incubadoras de empresas do Estado de São Paulo para servir de base ao estudo aqui proposto. Este levantamento deverá cobrir aspectos gerais da gestão das incubadoras e seu relacionamento com as demais entidades com as quais se relacionam: os empreendedores interessados em constituir uma empresa; as empresas incubadas interessadas em promover o crescimento de seu negócio; as empresas graduadas (que já saíram da incubadora) que mantêm contato com a incubadora; os mantenedores das incubadoras e a comunidade de forma geral. A figura 2 procura expressar graficamente esta situação.
  • 3. Dessa forma, poderão se identificar as necessidades de melhoria (os pontos fracos) das incubadoras e onde a utilização do plano de negócios como ferramenta de gestão pode ser promovida de maneira eficaz. Assim, obter-se-á dados concretos que devidamente tratados proporcionarão resultados relevantes e cientificamente válidos. Na figura 3 pode-se observar alguns obstáculos presentes na vida do empresário brasileiro conforme ocorre a evolução do seu negócio: desde a fase da idéia inicial até a inserção e manutenção no mercado. Nota-se que mesmo com a presença da incubadora de empresas como um facilitador para a pequena empresa, as barreiras existentes são muitas. Estas barreiras também se devem ao fato da falta de preparo das próprias incubadoras em assessorar de forma adequada esses empreendedores. Naturalmente, para que um projeto deste porte tenha viabilidade de realização há a necessidade de se obter o comprometimento dessas incubadoras e as entidades que as mantêm. O SEBRAE-SP constituiu recentemente (fev/1999) a Rede SEBRAE-SP de Incubadoras de Empresas do Estado de São Paulo e firmou parceria com a Fundação Parque de Alta Tecnologia São Carlos para auxiliar na gestão dessa rede de forma a avaliar e promover as melhorias necessárias junto às incubadoras de empresas do Estado. O presente projeto inserese dentro deste projeto maior patrocinado pelo SEBRAE-SP.
  • 4. A Metodologia proposta, e que vem sendo aplicada neste projeto, segue os seguintes passos: 1. Capacitação dos Gerentes das Incubadoras de Empresas do Estado de São Paulo na elaboração de Planos de Negócios; 2. Elaboração, pelos gerentes das incubadoras, dos Planos de Negócios das Incubadoras de Empresas da Rede SEBRAE-SP de Incubadoras de Empresas do Estado de São Paulo; 3. Assessorar as empresas incubadas na elaboração do seu Plano de Negócios (tarefa do gerente da incubadora); 4. Requisitar o Plano de Negócios das empresas interessadas em se instalar na incubadora (tarefa do Gerente da Incubadora); 5. Promover revisões dos Planos de Negócios periodicamente (tarefa do gerente da incubadora e das empresas incubadas). Cabe ressaltar que o simples fato de se requisitar o plano de negócios às empresas interessadas em se instalarem na incubadora é algo que, de certo modo, vem sendo feito pela maioria das incubadoras. No entanto, não é dada a devida atenção na elaboração do plano de negócios, suas seções prioritárias, como utilizá-lo no dia-a-dia da empresa e da própria incubadora. Mesmo porque, como já citado, poucos gerentes de incubadoras e empresas incubadas têm o hábito de elaborar planos de negócios e poucos são os casos em que esta ferramenta é efetivamente utilizada. Na maioria das vezes o plano de negócios serve apenas como um check list inicial que após a admissão da empresa pela incubadora é deixado de lado. A equipe da Fundação Parqtec tem assessorado os gerentes das incubadoras para um perfeito entendimento e eficiente utilização do plano de negócios, através de treinamentos, visitas e esclarecimento de dúvidas. O desafio desse projeto é justamente quebrar esse paradigma. Para isso, acredita-se que a melhor forma de se cobrar do pequeno empresário a utilização e aceitação do plano de negócios como algo imprescindível para a coerente gestão de seu negócio, será através do convencimento inicial do gerente das incubadoras onde estas empresas estão instaladas. Isso porque estes gerentes muitas vezes são conselheiros, orientadores e auxiliam o pequeno empresário empreendedor no esclarecimento de suas dúvidas. A utilização do plano de negócios como ferramenta de gestão por parte das incubadoras servirá de base para a avaliação de desempenho dessas incubadoras em relação aos seus objetivos de negócio e metas empresariais. Sendo assim, pretende-se obter modelos de planos de negócios aplicáveis no contexto da administração de incubadoras de empresas brasileiras. Esses modelos deverão ser desenvolvidos tendo-se como referência a bibliografia internacional e nacional sobre o assunto. Sua validação será realizada com a utilização dos mesmos de forma sistemática nas incubadoras de empresas participantes do projeto. Espera-se então analisar a eficácia desta ferramenta neste contexto e quais os resultados de melhoria de gestão provenientes de sua utilização. Conclusões Apesar do curto período de tempo decorrido desde a implementação do projeto, o primeiro treinamento em capacitação na elaboração de planos de negócios efetuado junto aos gerentes de incubadoras de empresas participantes do projeto pode ser considerado um sucesso, já que a sensibilização desses gerentes deu-se de forma unânime, havendo inclusive o comprometimento de todos em apresentar uma versão preliminar do plano de negócios de sua incubadora em 2 a 3 meses. Após as devidas revisões iniciais e eventuais correções, espera-se que até dezembro de 1999 todas as incubadoras de empresas pertencentes à Rede SEBRAE-SP de Incubadoras de Empresas estejam efetivamente utilizando o plano de negócios como ferramenta básica na sua gestão. Acredita-se assim que um grande passo foi dado e juntamente com as diversas iniciativas sendo desenvolvidas em todo país, em pouco tempo, a cultura e o paradigma de que o brasileiro não gosta e não sabe planejar seja apenas um fato de seu passado histórico.
  • 5. O que é uma incubadora de empresas? Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar no Orkut Object 1 Uma Incubadora de Empresas é um ambiente planejado e protegido, propício para o desenvolvimento de micro e pequenas empresas interessadas em investir em novos projetos. É também uma forma interessante de se diminuir o índice de mortalidade das micro e pequenas empresas que, de acordo com o Sebrae, no brasil gira em torno dos 56% até o terceiro ano de vida das empresas. Como o objetivo de uma incubadora é reduzir a taxa de mortalidade das micro e pequenas empresas, essas oferecem aos desenvolvedores dos projetos que estão sendo incubados um ambiente flexível e encorajador, além de uma série de facilidades para o surgimento e crescimento de novos empreendimentos a um custo bem menor do que no mercado, visto que esses custos são rateados e as vezes subsidiados. Tais facilidades podem ser descritas da seguinte forma: • Infraestrutura como salas individuais e coletivas, laboratórios, auditório, biblioteca, salas de reunião, recepção, dentre outros. • Serviços como telefonia, acesso à internet, recepcionista. • Assessorias contábil, jurídica, gerencial, de gestão financeira, de comercialização, dentre outras. • Qualificação através de treinamentos, cursos, assinaturas de revistas e jornais. • Network através de contatos com entidades governamentais e investidores, participação em eventos de divulgação das empresas, fóruns e outros. A chance de sucesso de empresas instaladas em uma incubadora é grande devido ao processo de seleção dos projetos. Os melhores projetos são selecionados e os empreendedores mais aptos vêm à tona, o que amplia as possibilidades de sucesso dessas empresas. Existem Incubadoras de Empresas fechadas, onde cada empresa possui o seu módulo, ou espaço privativo de trabalho, constituído de uma ou mais salas pequenas, mais os espaços coletivos a serem utilizados por todos. As Incubadoras de Empresas abertas, as empresas incubadas não precisam estar instaladas no mesmo local. Elas contam com os serviços de apoio e usam circunstancialmente a estrutura compartilhada, como é o caso, por exemplo, das incubadoras de cooperativas. No mercado há variados tipos de Incubadoras de Empresas. Veja: A maioria das incubadoras tecnológicas são do tipo fechada. A CELTA, sediada em Florianópolis e ligada à fundação CERTI, por exemplo, funciona no campus da Universidade de Santa Catarina (UFSC) possui 36 empresas incubadas instaladas num prédio de 11,1mil metros quadrados. As empresas estão instaladas em módulos que variam de 30 a 40 metros quadrados e dispõe de bibliotecas, sala de reunião, auditório, laboratórios, e afins. A CELTA obteve destaque nacional ao desenvolver a urna eletrônica, aprovada pelo tribunal Superior Eleitoral. Outras incubadoras deste tipo são a GÊNESIS, sediada na PUC-RJ e COPPE, sediada na UFRJ. Podemos destacar também as incubadoras tecnológicas do tipo mista, como o CIETEC, localizado no campus da USP, que utiliza tanto a modalidade fechada, quanto aberta para incubadoras. Incubadoras tradicionais do tipo fechada são aquelas que atuam nos setores ditos tradicionais como indústrias de confecção, embalagens, eletro-eletrônicos,
  • 6. plásticos. Um exemplo é o programa de incubadoras de empresas desenvolvido pela FIESP/CIESP/SP, conhecido como Núcleo de Desenvolvimento Empresarial, que teve seu início com a instalação da Incubadora na cidade de Itu, em maio de 1991, hoje possui 13 núcleos em funcionamento distribuídos pela capital e o interior do Estado de São Paulo. Esses núcleos abrigam cerca de 82 empresas, gerando 482 empregos diretos. As Cooperativas Populares tiveram sua vez nas incubadoras tradicionais do tipo aberta. A idéia nasceu na Universidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, e teve sua consolidação através do INTECCOPPE/UFRJ – Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – que, em três anos de existência incubou cerca de 25 cooperativas populares no estado do Rio de Janeiro. A partir da experiência do INTECCOPPE, o FINEP está desenvolvendo um programa para levar esta tecnologia a todas Universidades Federais do Brasil. Este modelo de incubadora presta os serviços necessários à montagem e acompanhamento do desenvolvimento de cooperativas. Tem um projeto que não sabe direito como torná-lo realidade ou necessita de ajuda profissional de baixo custo para tocar este mesmo projeto? Que tal contar com a ajuda da Incubadora de Empresas mais próxima de sua casa?