O edema agudo de pulmão é um acúmulo de líquido nos pulmões que causa dificuldade respiratória grave. Pode ser causado por problemas cardíacos ou inflamação pulmonar. Requer tratamento imediato com oxigênio, diuréticos e outros medicamentos para reduzir a pressão nos pulmões e manter a oxigenação.
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Edema Agudo de Pulmão - EAP
1. Edema Agudo de
Pulmão
Discentes:
Ana Carolina Ribeiro Silva;
Bruna de Lima Chaves;
Francisco Marcos da Silva
Figueiredo;
Gabriela Pereira Batista;Docente:
Profª. Ma. Juliana Andrea Fernandes Noronha
2. Edema Agudo de Pulmão (EAP)
• O edema agudo de pulmão (EAP) é um estado
de intensa congestão pulmonar, acarretando
hipoxemia severa, acompanhando, via de regra,
de sinais de baixo débito cardíaco.
3. Tipos de EAP
• Edema pulmonar cardiogênico:
Ocorre por um mal funcionamento do coração,
com diminuição da capacidade de bombeamento do
sangue, leva ao acúmulo de líquido nos pulmões.
• Edema pulmonar não- cardiogênico:
É causado por inflamação aguda e intensa dos
pulmões; o líquido extravasado para os pulmões tem
componente de inflamação e pode ser causado por
várias situações: infecções graves, cirurgias extensas,
traumas, transfusões de sangue maciças, pancreatite
(inflamação do pâncreas) entre outras.
4.
5. Fisiopatologia
• Os eventos envolvidos variam com as doenças
desencadeantes até que haja aumento da pressão
no átrio esquerdo que é transmitido pelas veias
pulmonares aos capilares onde ocorre transudação
de liquido para o interstício dos alvéolos;
• Há aumento progressivo de resíduo sistólico e
pressão diastólica final do ventrículo esquerdo e da
pressão de esvaziamento do átrio esquerdo (
Insuficiência cardíaca crônica, infarto agudo do
miocárdio, estenose aórtica, hipervolemia, etc);
6. Fisiopatologia
• Há dificuldade de esvaziamento atrial com
consequente aumento de pressão nesta
câmara (estenose mitral e miocardiopatia
restritiva obliterativa);
• Há desequilíbrio entre a pressão oncótica e
hidrostática a nível capilar
(hipoalbuminemia);
• Na sepse há dois eventos inicias:
depressão miocardica e hipervolemia;
7. Estágios do Edema Pulmonar
Estágio 1 - Distensão e recrutamento de pequenos
vasos pulmonares;
Aumentam trocas gasosas e difusão de CO2;
Ocorre apenas dispneia aos esforços;
O exame físico revela discretos estertores
inspiratórios por abertura das vias aéreas
colabadas;
Raio-x - redistribuição da circulação
8. Estágio 2 - Edema intersticial, ocorre compressão
das vias aéreas menores;
Pode haver broncoespasmo reflexo;
Alteração da ventilação/perfusão leva a hipoxemia
proporcional à pressão capilar;
Taquipnéia por estimulação dos receptores J e de
estiramento do interstício;
Raio-X mostra borramento para-hilar e linhas de
Kerley;
9. Estágio 3 - Inundação alveolar;
Hipoxemia severa e hipocapneia;
Em casos severos pode haver hipercapneia
Secreção rósea espumosa;
Estertores crepitantes em “maré montante”;
Raio-X mostra edema alveolar em “asa de
borboleta”
10. Como surge o edema pulmonar agudo?
• Ocorre basicamente por dois mecanismos:
1- Aumento da pressão dentro dos vasos sanguíneos;
2- Aumento da permeabilidade dos vasos;
11. Causas
• Insuficiência cardíaca congestiva;
• Infarto agudo do miocárdio;
• Crise hipertensiva;
• Doença das válvulas do coração;
• Insuficiência renal;
• Infecções;
• Altitudes elevadas;
• Drogas;
• Lesão neurológica;
• Entre outras.
12. Sinais e Sintomas
Dispneia e tosse, produzindo um escarro
espumoso e tingido muitas vezes de sangue,
taquicardia, pele cianótica, fria, úmida,
inquietação, ansiedade, medo, respiração
estertorosa, etc.
13. Quadro clínico
• Paciente ansioso, agitado, sentado com membros
pendentes, dispneia, muitas vezes com dor
precordial;
• Exame Físico- palidez, sudorese fria, cianose de
extremidades, ausculta cardíaca, ausculta
respiratória, a pressão arterial pode estar elevada
nos casos hipertensivos ou baixa com sinais
periféricos de choque como ocorre na estenose
mitral e miocardites em fase terminal.
• Exame complementares:
14. Diagnostico
O diagnostico se dá pela descrição dos sintomas:
Síndrome clínica de instalação catastrófica;
Dispneia intensa e progressiva com agitação;
Insuficiência ventilatória pela inundação dos alvéolos,
com expectoração rósea;
Dor precordial sugere infarto do miocárdio;
Hipertensão ou choque cardiogênico;
Diagnostico diferencial através da asma, embolia
pulmonar e exacerbação de doença pulmonar
crônica.
16. Tratamento
O edema agudo de pulmão é uma emergência
médica e necessita de:
• tratamento imediato para um serviço de urgência
ou emergência, e em alguns casos necessitam de
cuidados intensivos (UTI).
O tratamento do edema pulmonar foca
inicialmente em manter a oxigenação adequada. Isso
acontece com fluxo alto de oxigênio, ventilação não
invasiva ou ventilação mecânica em casos extremos.
Quando o edema pulmonar é decorrente de causas
circulatórias, o principal tratamento é com nitratos
intravenosos e diuréticos
17. Tratamento
• Tratamento medicamentoso:
• Diuréticos (Furosemida);
• Morfina ;
• Nitratos;
• Nitrupussiato de sódio ;
• Dobutamina;
• Dopamina;
• Bloqueadores da enzima conversora da
angiotensina;
• Hidralazina;
• Bloqueadores dos canais de cálcio;
• Digoxiina;
18. Cuidados de Enfermagem
• Viabilizar acesso venoso;
• Administrar medicamentos conforme prescrição
médica;
• Verificar SSVV;
• Manter o carro de urgência próximo ao leito do
paciente;
• Realizar controle hídrico;
19. Cuidados de Enfermagem
• Observar diurese e oferecer material para
drenagem urinária (papagaio, comadre) após
administração do diurético;
• Dieta: orientar na restrição de sal e restrição
hídrica;
• Administração de oxigênio úmido, manter a
permeabilidade das vias aéreas;
• Auxiliar na intubação orotraqueal, caso seja
necessário e aspiração;
• Apoio psicológico.
20. Conclusão
Por ser o edema agudo de pulmão uma
emergência médica, é de fundamental importância o
conhecimento do diagnostico, do tratamento das
causas por parte da Enfermagem para serem
realizados os melhores cuidados.
Sempre esteja preparado para Urgências
Emergências!
21. Referencias
• BARRETO,S. M. Rotinas em Terapia Intensiva. 2 ed. Porto
Alegre, 1993.
• BRASIL. Ministério da Saúde. Profissionalização de Auxiliares
de Enfermagem. Cadernos de Alunos. Brasília, 2003.
• GOMES, A . M. Enfermagem na Unidade de Terapia
Intensiva. 3 ed. São Paulo, 2008.
• PEDROSO, D. Edema Agudo de Pulmão. Disponível em
<http://azsaude.blogspot.com.br/2011/01/edema-agudo-de-
pulmao.html>.Acessado em 17 de maio de 20113.
• <http://portaldocoracao.uol.com.br/doencas-de-a-a-z/edema-
agudo-de-pulmo>.