7. • As enchentes periódicas do Nilo fertilizavam
as terras ao longo do vale e também causava
inundações, o que obrigou seus habitantes a
represar e distribuir as águas. Esse trabalho
intenso e organizado levou à criação de uma
civilização. Inicialmente, dividia-se em Alto
Egito (vales) e Baixo Egito (deltas).
8.
9.
10. • A história do Egito divide-se em três fases: o
Antigo Império; Médio Império e o Novo
Império. Ao longo desses três períodos, o
Egito atingiu o apogeu. Porém, a partir do
século VII a.C. o Egito foi invadido por vários
povos e perdeu o seu antigo esplendor.
11. Antigo Império (3200 a.C.– 2100 a. C.)
• Durante o Antigo Império foram construídas
obras de drenagem e irrigação, que
permitiram a expansão da agricultura; são
desse período ainda as grandes pirâmides dos
faraós Quéops, Quéfren e Miquerinos,
construídas perto de Mênfis, a capital do Egito
na época.
15. • As pirâmides eram túmulos dos faraós. Para o
seu interior era levada grande quantidade de
objetos que pertenciam ao soberano, como
móveis, jóias e outros objetos preciosos.
16. • Durante o Antigo Império, o faraó conquistou
amplos poderes. Isso acabou gerando alguns
conflitos: os grandes proprietários de terra e
os chefes dos diversos nomos não aceitaram a
situação e procuraram diminuir o poder do
faraó. Essas disputas acabaram por
enfraquecer o poder político do Estado.
20. Médio Império (2100 a.C. – 1580 a.C.)
• Durante o Médio Império, os faraós
reconquistaram o poder político no Egito. A
capital passou a ser Tebas.
• Nesse período, conquistas territoriais
trouxeram prosperidade econômica
21. • Mas algumas agitações internas voltariam a
enfraquecer o império, o que possibilitou, por
volta de 1750 a.C., a invasão dos hicsos, povo
nômade de origem asiática. Os hicsos
permaneceram no Egito cerca de 150 anos.
24. Novo Império (1580 a.C. – 715 a.C.)
• O período iniciou-se com a expulsão dos
hicsos e foi marcado por numerosas
conquistas territoriais. Em seu final ocorreram
agitações internas e outra onda de invasões.
Devido ao enfraquecimento do Estado, o Egito
foi conquistado sucessivamente pelos assírios
(670 a.C.), persas (525 a.C.), gregos (332 a.C.)
e romanos (30 a.C.)
25. POLÍTICA E SOCIEDADE DO EGITO
ANTIGO:
• Inicialmente, os egípcios se organizaram por
meio de um conjunto de comunidades
patriarcais chamadas de nomos. Os nomos
eram controlados por um chefe chamado
nomarca. Os nomos se agrupavam em duas
regiões distintas, que formavam dois reinos
rivais: o reino do Alto Egito e o reino do Baixo
Egito.
26.
27. • Por volta de 3.200 a.C. o reino do Norte
dominou o reino do Sul, unificando assim, o
Egito. O responsável por essa união foi Menés,
que passou, então, a ser chamado de faraó,
cujo significado é “casa grande”, “rei das duas
terras”. O poder dos reis passava de pai para
filho, isto é, era hereditário.
28. • Como os egípcios acreditavam que os faraós
eram deuses ou, pelo menos, representantes
diretos dos deuses na Terra, a forma de
governo que se instalou foi chamada de
monarquia teocrática.
31. • A sociedade egípcia era organizada em torno
do faraó, senhor de todas as terras e de todas
as pessoas. Ele era responsável pela justiça,
pelas funções religiosas, pela fiscalização das
obras públicas e pelo comando do exército. O
faraó era considerado um deus vivo, filho de
deuses e intermediário entre eles e a
população. Em sua honra, realizavam-se
inúmeros cultos.
32. • A centralização política do Egito não foi de
fato uma constante em sua história. Vários
episódios de dissolução do Estado podem ser
observados durante sua trajetória. Por volta
de 2.300 a.C., uma série de brigas internas e
invasões deram fim ao domínio do faraó. Nos
três séculos seguintes os nomos voltaram a
ser a principal unidade de organização sócio-
política.
33. • Esse primeiro período que vai da unificação ao
restabelecimento dos nomos corresponde ao
Antigo Império. Ao fim do século XXI a.C., o
Estado centralizado foi restabelecido graças
aos esforços do faraó Mentuhotep II. A
servidão coletiva foi mais uma vez adotada,
permitindo a construção de vários canais de
irrigação e a transferência da capital para a
cidade de Tebas.
36. • A presença estrangeira serviu para que os
egípcios se unissem contra a presença dos
hicsos. Com a expulsão definitiva dos
invasores, temos o início do Novo Império.
• Nessa época, presenciamos a dominação
egípcia sob outros povos. A expansão das
fronteiras possibilitou a ampliação das
atividades comerciais durante o Novo
Império.
37. • O Novo Império, considerado o mais estável
período da civilização egípcia, teve seu fim
com a deflagração de uma série de invasões.
Os assírios, persas, macedônios e romanos
invadiram e controlaram o Egito ao longo da
Antiguidade. Ao longo de mais de 2500 anos,
os egípcios ainda foram alvo do controle
árabe, turco e britânico.
38. RELIGIÃO
• A religião desempenhava papel importante na
sociedade egípcia: todos os aspectos da vida
de um egípcio eram regulados por normas
religiosas.Havia cerimônias religiosas para os
acontecimentos individuais: nascimento,
casamento, morte, etc., e também para os
acontecimentos que envolviam toda a
sociedade, como as festas na época da
colheita.
39. • As crenças egípcias giravam em torno da
adoração de vários deuses, o politeísmo, e a
crença em deuses com forma humana e
animal, o antropozoomorfismo. Muitos deles
eram associados a determinadas forças da
natureza. O politeísmo egípcio era
acompanhado pela forte crença em uma vida
após a morte.
40. • É a partir desse princípio religioso que
podemos compreender a complexidade dos
rituais funerários e a preparação dos
cadáveres através do processo de
mumificação.
46. • Os antigos egípcios acreditavam numa vida
após a morte e no retorno do espírito ao
corpo. Muito do que conhecemos hoje sobre
os costumes e o modo de vida do Egito Antigo
está associado a essa crença. A maior parte do
nosso conhecimento vem da análise das
pinturas e dos objetos deixados pelos egípcios
nos túmulos.
47. • Como acreditavam na vida após a morte,
mumificavam os cadáveres dos faraós
colocando-os em pirâmides, com o objetivo de
preservar o corpo. A vida após a morte seria
definida, segundo crenças egípcias, pelo deus
Osíris em seu tribunal de julgamento. O
coração era pesado pelo deus da morte, que
mandava para uma vida na escuridão aqueles
cujo órgão estava pesado
48. • (que tiveram uma vida de atitudes ruins) e
para uma outra vida boa aqueles de coração
leve.
49. • Muitos animais também eram considerados
sagrados pelos egípcios, de acordo com as
características que apresentavam: chacal
(esperteza noturna), gato (agilidade), carneiro
(reprodução), jacaré (agilidade nos rios e
pântanos), serpente (poder de ataque), águia
(capacidade de voar), escaravelho (ligado a
ressurreição).
50. A Escrita Egípcia:
• A escrita egípcia também foi algo importante
para este povo, pois permitiu a divulgação de
idéias, comunicação e controle de impostos.
Existiam duas formas principais de escrita: a
escrita demótica (mais simplificada e usada
para assuntos do cotidiano) e a hieroglífica
(mais complexa e formada por desenhos e
símbolos).
51. • Os hieróglifos egípcios foram decifrados na
primeira metade do século XIX pelo linguista e
egiptólogo francês Champollion, através da
Pedra de Roseta.
60. • As pirâmides foram construídas numa época em
que os faraós exerciam máximo poder político,
social e econômico no Egito Antigo. Quanto
maior a pirâmide, maior seu poder e glória. Por
isso, os faraós se preocupavam com a grandeza
destas construções. Com mão-de-obra dos servos
e dos escravos, elas eram construídas com blocos
de pedras que chegavam a pesar até duas
toneladas. Para ficarem prontas, demoravam,
muitas vezes, mais de 20 anos. Desta forma,
ainda em vida, o faraó começava a planejar e
executar a construção da pirâmide.
61. • A matemática foi muito empregada na
construção das pirâmides. Conhecedores
desta ciência, os arquitetos planejavam as
construções de forma a obter o máximo de
perfeição possível. As pedras eram cortadas e
encaixadas de forma perfeita. Seus quatro
lados eram desenhados e construídos de
forma simétrica, fatores que explicam a
preservação delas até os dias atuais.
63. • Ao encontrarem as pirâmides, muitas delas
intactas, os arqueólogos se depararam com
muitas informações do Egito Antigo. Elas
possuem inscrições hieroglíficas, contando a
vida do faraó ou trazendo orações para que os
deuses soubessem dos feitos realizados pelo
governante.
64.
65. A Sociedade Egípcia:
• No Egito Antigo observamos uma estrutura
bastante rígida, na qual a possibilidade de
ascensão era mínima entre seus integrantes. No
topo dessa hierarquia estava o Faraó, governante
máximo do Estado e adorado como uma
divindade viva descendente de Amon-Rá. A
função político-religiosa por ele ocupada dava
uma natureza teocrática ao governo egípcio. Para
a população, a prosperidade material estava
intimamente ligada às festas e rituais feitos em
sua homenagem.
66. • A sociedade egípcia estava dividida em várias
camadas, sendo que o faraó era a autoridade
máxima, chegando a ser considerado um deus
na Terra. Sacerdotes, militares e escribas
(responsáveis pela escrita) também ganharam
importância na sociedade.
67. • A sociedade era sustentada pelo trabalho e
impostos pagos por camponeses, artesãos e
pequenos comerciantes. Os escravos também
compunham a sociedade egípcia e,
geralmente, eram pessoas capturadas em
guerras.
68. • Curiosamente, esses não viviam uma condição
social radicalmente subalterna com relação
aos seus donos. Mais tolerantes aos
estrangeiros que outros povos, os egípcios
tinham o costume de zelar pela condição de
vida dos escravos postos sob o seu domínio.
71. • Os comerciantes também tinham grande
importância para o desenvolvimento da
economia egípcia ao promoverem a circulação de
riquezas entre seu povo e as demais civilizações
vizinhas. Graças à sua ação, era possível o acesso
a uma série de produtos, como a madeira,
utilizada na construção de embarcações e
sarcófagos; o cobre e o estanho, metais úteis na
fabricação de armamentos militares; e ervas,
geralmente empregadas na medicina e nos
processos de mumificação.
77. • Compondo uma parcela menos privilegiada da
sociedade egípcia, temos os soldados, camponeses e
artesãos. Os soldados viviam dos produtos recebidos
em troca dos serviços por eles prestados e, em alguns
momentos da história egípcia, eram recrutados entre
povos estrangeiros. Os camponeses trabalhavam como
servos nas terras do Estado e recebiam pouco pela
função que exerciam. Da mesma forma, os artesãos
tinham uma vida bastante simples e trabalhavam nas
construções e oficinas existentes no país.
82. A mulher no Egito Antigo:
• A mulher egípcia, comparada com a mulher
das civilizações antigas, tinha uma boa
situação. Tinha personalidade jurídica, podia
adquirir propriedade, legar bens e fazer
testamentos. Os egípcios valorizavam a
família, daí o respeito e consideração por suas
mães.
83. • No casamento dos egípcios predominava a
monogamia (ter uma mulher apenas), já o
faraó tinha várias esposas, inclusive era
comum haver a prática de endogamia (casar
com alguém da sua família, como uma irmã,
por exemplo).
84. • As mulheres egípcias mais ricas faziam
maquiagem usando pó de minerais colorido
misturados com óleos vegetais. Usavam
também, para ficarem mais bonitas, jóias
feitas de ouro e pedras preciosas.
88. As artes no Egito Antigo:
• As artes no Egito Antigo estavam muito
relacionadas com a vida religiosa. A maioria
das estátuas, pinturas, monumentos e obras
arquitetônicas estavam ligados, direta ou
indiretamente, aos temas religiosos.
89. Pintura Egípcia:
• Grande parte das pinturas eram feitas nas
paredes das pirâmides. Estas obras
retratavam a vida dos faraós, as ações dos
deuses, a vida após a morte entre outros
temas da vida religiosa. Estes desenhos eram
feitos de maneira que as figuras eram
mostradas de perfil. Os egípcios não
trabalhavam com a técnica da perspectiva
(imagens tridimensionais).
90. • Os desenhos eram acompanhados de textos,
feitos em escrita hieroglífica (as palavras e
expressões eram representadas por
desenhos).
As tintas eram obtidas na natureza (pó de
minérios, substâncias orgânicas, etc).
91.
92. Escultura Egípcia:
• Nas tumbas de diversos faraós foram
encontradas diversas esculturas do ouro. Os
artistas egípcios conheciam muito bem as
técnicas de trabalho artístico em ouro. Faziam
estatuetas representando deuses e deusas da
religião politeísta egípcia. O ouro também era
utilizado para fazer máscaras mortuárias que
serviam de proteção para o rosto da múmia.
93.
94.
95.
96. Arquitetura Egípcia
• Os egípcios desenvolveram vários conhecimentos
matemáticos. Com isso, conseguiram erguer
obras que sobrevivem até os dias de hoje.
Templos, palácios e pirâmides foram construídos
em homenagem aos deuses e aos faraós. Eram
grandiosos e imponentes, pois deviam mostrar
todo poder do faraó. Eram construídos com
blocos de pedra, utilizando-se mão-de-obra
escrava para o trabalho pesado
•