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I Congresso Ferramentas Web 2.0 e Ensino

O tema deste congresso reveste-se de grande actualidade, tendo como principal objectivo,
discutir a implementação do e-learning e das ferramentas web 2.0 no ensino e de um modo
especial na Biblioteca. O evento conta com um painel de especialistas nacionais e estrangeiros.
No decorrer dos trabalhos procurámos obter (tarefa nem sempre fácil), algumas opiniões dos
vários oradores, recorrendo a algumas entrevistas, das quais transcrevemos alguns excertos das
mesmas.
Oradores 1
Caro(a) orador(a) que tipo de ensino, presencial ou à distância considera mais apropriado para
alunos sem maturidade e motivação?
A essa sua questão fico tentada a responder que para alunos sem maturidade nem motivação
qualquer um dos tipos é apropriado, mas, para uma resposta mais adequada é necessário um
conhecimento prévio destes alunos. Estamos a falar de que nível de ensino? E a sua faixa etária?
São alunos com muitos ou poucos conhecimentos informáticos? E que tipo de conhecimentos se
pretende transmitir? Estas questões são importantes quando falamos de formação presencial ou à
distância, … Ambas têm vantagens e desvantagens. A formação à distância exige um educador ou
formador que, para além das suas qualificações e conhecimentos científicos e didácticos seja
capaz de despertar os ânimos, de facilitar os processos de integração entre as pessoas e ainda de
gerar motivação para a aprendizagem. Por outro lado, exige também um perfil de aluno ou
formando com alguns conhecimentos informáticos ou então com apetência ou vontade de os
adquirir.
Não me parece, por estas razões, que a resposta à sua questão possa ser linear, tudo dependendo,
do meu ponto de vista, de um conjunto de factores que, certamente, poderão direccionar a
escolha.
Qual dos dois tipos de formação, à distancia ou presencial, considera mais propicia à
aprendizagem colaborativa e/ou de auto-aprendizagem?
Considero que a formação à distância é, sem dúvida, a mais propícia para uma auto-
aprendizagem. O professor disponibiliza online os recursos que constituem a base de trabalho e
de aprendizagem dos alunos e estes podem gerir o seu tempo e capacidade de trabalho,
monitorizando a sua própria progressão na aprendizagem.
A EAD também é colaborativa pois todos ensinam a todos e todos aprendem com todos.
Oradores 3
Caro(a) orador(a), segundo percebemos durante o congresso, vários sinónimos foram utilizados
para falar sobre e-learning, sobretudo educação à distância, educação on-line, b-learning. Se isto
é tudo o mesmo porque não utilizar-se somente um nome? Ou não estamos a falar do mesmo?
Todas estas designações, que compreendemos causem alguma confusão, têm na verdade, na sua
raiz, diferenças substanciais que requerem que as expliquemos melhor. Assim, um processo de

                           FIL, Lisboa - dias alfa e ómega de Maio de 2011
                                                                                           1
I Congresso Ferramentas Web 2.0 e Ensino

educação à distância requer que haja separação física entre professor e estudantes; que haja
utilização de tecnologia para mediatizar processos de ensino e de aprendizagem que se ajustem a
essa separação; que exista comunicação unilateral, bilateral e multilateral e uma organização
própria, com estruturas, meios tecnológicos e recursos humanos vocacionados para responder a
estas condições.
Daqui resulta que as novas formas de educação/aprendizagem e-learning, m-learning, b-learning,
educação on-line etc, se podem considerar como formas modernas de Educação à Distância. Os
ambientes virtuais criados são óptimos veículos desta forma de educação pois potenciam as mais
valias que se criam com as interacções dos intervenientes, tornando-se as comunicações
multilaterais e por outro lado dando a possibilidade aos estudantes de intervirem no próprio
conhecimento, deixando de ser meros receptáculos da informação mas passando também eles a
autores e produtores de conteúdos.
Criam-se assim comunidade de aprendizagem, de inquirição, onde não temos alunos e professores
mas sim aprendentes.
Podemos, no entanto clarificar melhor alguns conceitos: o modelo de ensino à distância E-learnig
baseia-se em tecnologia. Centra-se, actualmente, num ambiente online que recorre às
capacidades da Internet para comunicar e distribuir conteúdos. É considerado uma forma de
democratizar o saber para aqueles que têm acesso às novas tecnologias. Está disponível no tempo
e no espaço e na relação professor-aluno pode ser utilizado de forma síncrona ou assíncrona.
O M-learning pressupõe uma variedade enorme na distribuição de conteúdos, recorrendo aos
sistemas wireless, com tecnologia de banda larga e funcionalidade de RSS, preconizando a máxima
“Em toda a parte em qualquer lugar”, dando destaque à mobilidade e sincronia. A mediatização
de conteúdos faz-se através da multimédia (hipermédia) móvel e conectiva com base em
aplicações/conteúdos para os diversos dispositivos móveis.
O B-learning, ensino misto, introduz situações presenciais entre professor-aluno, ao mesmo tempo
que recorre à transmissão dos conteúdos pela Internet. Tal como no E-learning, as actividades
podem ser síncronas (sobretudo as presenciais) ou assíncronas.
Oradores 4
 Nós enquanto jornalistas, gostávamos de realizar algumas acções de formação contínuas. Mas
temos alguns problemas de tempo e o nosso centro de formação fica a 120km. Que modelo ou
modelos de educação on-line nos sugerem?
Para evitar perda de tempo em deslocações e despesas de transportes, a opção por uma formação
totalmente on-line pode ser vantajosa. No entanto, se considerarem que têm algum
preconceito/dificuldades em relação à utilização de tecnologia aconselhamos que prefiram uma
formação em blended-learning, uma vez que nesta se conjuga a formação presencial com a
formação on-line. Nas sessões de formação presencial podem ser criadas situações que
desbloqueiam algumas dificuldades. Também a natureza do tema da formação pode influenciar

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I Congresso Ferramentas Web 2.0 e Ensino

essa opção. É natural que em temas de formação eminentemente práticos as aprendizagens se
consolidem com as sessões presenciais.
Se preferirem uma formação muito individualizada, indo ao encontro das vossas
necessidades/dificuldades e sem interactividade com outros formandos, poderão procurar
formação segundo o modelo Buffet. Noutros modelos é frequentemente solicitada a interacção
entre os formandos o que pode permitir interessantes trocas de experiências e situações de inter-
ajuda. Ao contrário do que geralmente se pensa a interacção social nestes ambientes virtuais de
aprendizagem pode tornar-se, também, muito frutuosa.
Caro(a) orador(a) entre o e-learning e o B-learning, qual das formas consideram mais vantajosa
para a formação de professores?
Claramente, consideramos o B-learning mais vantajoso para a formação de professores, de uma
forma geral, salvaguardando situações pontuais de aprendizagem de determinados conteúdos
eminentemente técnicos ou de actualização de conhecimentos científicos. Há uma dimensão
relacional, emocional que se baseia também na presença física que não deve ser escamoteada na
relação pedagógica. O corpo, na relação pedagógica, tem de ser mais do que olhos, dedos que
clicam um teclado e rabos que já não aguentam de estarem sentados. Na relação pedagógica os
corpos exigem a presença dos outros, os olhares, os sorrisos, os pequenos toques e até os cheiros.
Os professores não podem habituarem-se a “ser formados” sem tudo isto…
Oradores 5
Durante o congresso, retivemos a ideia de que o e-learning deve ser visto como um processo
que permite criar um ambiente de aprendizagem suportado pelas tecnologias como a Internet,
permitindo a transformação da informação em conhecimento, independentemente da hora ou
local. Será correcto afirmar que, alunos motivados facilmente atingem sucesso com esta forma
de aprendizagem?
Colocam a questão nos termos exactos: "alunos motivados..." A motivação dos alunos, seja com
esta ou outra forma de aprendizagem, é sem dúvida e no mínimo, meio caminho andado para o
sucesso.
 O e-learning, concretamente, é um poderoso meio de ensino-aprendizagem, e os alunos estão
altamente motivados para a utilização das novas tecnologias; no entanto, não há milagres, e a
motivação para aprender é uma necessidade incontornável, até porque os jovens são muito
sensíveis à presença física do professor. Nesse sentido, a escolha criteriosa do modelo de e-
learning a adoptar é fundamental, devendo-se apostar num doseamento sábio entre ensino
presencial e recurso a ambientes virtuais de aprendizagem
Além disso este tipo de aprendizagem tem a grande vantagem (que também pode ser
desvantagem) de permitir a gestão do tempo e do local onde a formação é realizada e, melhor
ainda, ter o professor/formador "sempre" acessível e à disposição.


                           FIL, Lisboa - dias alfa e ómega de Maio de 2011
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I Congresso Ferramentas Web 2.0 e Ensino

Caros oradores não sei como é convosco, mas comigo frequentemente tenho problemas com a
internet. Como é que vocês querem implementar nas escolas portuguesas o e-learning se depois
não se consegue aceder e cumprir as tarefas e prazos?
… Se o e-learning pode ser assíncrono e com uma distribuição geográfica que não obriga à
proximidade física, vamos esquecer a escola /edifício e temos o problema resolvido…
As estratégias de ensino -aprendizagem não existem no vazio e não funcionam necessariamente
bem só porque era teoricamente possível - e desejável - que assim acontecesse. Estamos por
vezes de facto perante situações em que é o "plano B" que nos salva.
Para concluir, diríamos que a utilização de meios informáticos e tudo o que eles permitem é uma
boa aposta, mas que, além do nos preocuparmos com a oportunidade e relevância no contexto
educativo temos ainda que cuidar das questões de manutenção e, à cautela (sejamos realistas) ter
sempre um "plano B" na manga, para a hipótese de a tecnologia falhar.
Oradores 7
Caro(a) orador(a) as escolas de hoje continuam a valorizar na sua componente avaliativa as
atitudes e valores dos alunos. Como é possível preencher estes requisitos no e-learning?
As atitudes e valores roçam a esfera transversal das competências sociais, pelo que a sua avaliação
implicará a avaliação do processo de aprendizagem num contexto particular, a saber em ambiente
virtual.
Factor determinante na comunicação humana e relações interpessoais e processo de ensino-
aprendizagem, a interacção social também pode acontecer em ambientes virtuais de
aprendizagem, dita online.
Implica a comunicação em contextos sociais que podem mesmo contribuir para a criação de laços
numa espécie de "comunidade de inquirição"(Garrison)…
Para que haja uma presença social efectiva, tem que se verificar a interactividade, uma coesão de
grupo e uma expressão afectiva…
A educação online possibilita grande interacção entre os tutores e estudantes, mediante actos que
deixam de ser mecânicos e socialmente descontextualizados.
A avaliação feita tem que considerar todo o processo de comunicação/interacção realizado, bem
como os seus resultados em termos do tipo de trabalho desenvolvido e do maior ou menor
sentimento de pertença à comunidade e relacionamentos interpessoais criados.


Enquanto jornalistas, esperamos ter contribuído para um maior esclarecimento sobre este
assunto tão actual e ainda embrionário, que segundo os oradores tem uma margem de
desenvolvimento muito grande a médio/longo prazo.
Os Jornalistas 3 – Clara Oliveira e Nuno Maria

                           FIL, Lisboa - dias alfa e ómega de Maio de 2011
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Entrevistas j3 a oradores

  • 1. I Congresso Ferramentas Web 2.0 e Ensino O tema deste congresso reveste-se de grande actualidade, tendo como principal objectivo, discutir a implementação do e-learning e das ferramentas web 2.0 no ensino e de um modo especial na Biblioteca. O evento conta com um painel de especialistas nacionais e estrangeiros. No decorrer dos trabalhos procurámos obter (tarefa nem sempre fácil), algumas opiniões dos vários oradores, recorrendo a algumas entrevistas, das quais transcrevemos alguns excertos das mesmas. Oradores 1 Caro(a) orador(a) que tipo de ensino, presencial ou à distância considera mais apropriado para alunos sem maturidade e motivação? A essa sua questão fico tentada a responder que para alunos sem maturidade nem motivação qualquer um dos tipos é apropriado, mas, para uma resposta mais adequada é necessário um conhecimento prévio destes alunos. Estamos a falar de que nível de ensino? E a sua faixa etária? São alunos com muitos ou poucos conhecimentos informáticos? E que tipo de conhecimentos se pretende transmitir? Estas questões são importantes quando falamos de formação presencial ou à distância, … Ambas têm vantagens e desvantagens. A formação à distância exige um educador ou formador que, para além das suas qualificações e conhecimentos científicos e didácticos seja capaz de despertar os ânimos, de facilitar os processos de integração entre as pessoas e ainda de gerar motivação para a aprendizagem. Por outro lado, exige também um perfil de aluno ou formando com alguns conhecimentos informáticos ou então com apetência ou vontade de os adquirir. Não me parece, por estas razões, que a resposta à sua questão possa ser linear, tudo dependendo, do meu ponto de vista, de um conjunto de factores que, certamente, poderão direccionar a escolha. Qual dos dois tipos de formação, à distancia ou presencial, considera mais propicia à aprendizagem colaborativa e/ou de auto-aprendizagem? Considero que a formação à distância é, sem dúvida, a mais propícia para uma auto- aprendizagem. O professor disponibiliza online os recursos que constituem a base de trabalho e de aprendizagem dos alunos e estes podem gerir o seu tempo e capacidade de trabalho, monitorizando a sua própria progressão na aprendizagem. A EAD também é colaborativa pois todos ensinam a todos e todos aprendem com todos. Oradores 3 Caro(a) orador(a), segundo percebemos durante o congresso, vários sinónimos foram utilizados para falar sobre e-learning, sobretudo educação à distância, educação on-line, b-learning. Se isto é tudo o mesmo porque não utilizar-se somente um nome? Ou não estamos a falar do mesmo? Todas estas designações, que compreendemos causem alguma confusão, têm na verdade, na sua raiz, diferenças substanciais que requerem que as expliquemos melhor. Assim, um processo de FIL, Lisboa - dias alfa e ómega de Maio de 2011 1
  • 2. I Congresso Ferramentas Web 2.0 e Ensino educação à distância requer que haja separação física entre professor e estudantes; que haja utilização de tecnologia para mediatizar processos de ensino e de aprendizagem que se ajustem a essa separação; que exista comunicação unilateral, bilateral e multilateral e uma organização própria, com estruturas, meios tecnológicos e recursos humanos vocacionados para responder a estas condições. Daqui resulta que as novas formas de educação/aprendizagem e-learning, m-learning, b-learning, educação on-line etc, se podem considerar como formas modernas de Educação à Distância. Os ambientes virtuais criados são óptimos veículos desta forma de educação pois potenciam as mais valias que se criam com as interacções dos intervenientes, tornando-se as comunicações multilaterais e por outro lado dando a possibilidade aos estudantes de intervirem no próprio conhecimento, deixando de ser meros receptáculos da informação mas passando também eles a autores e produtores de conteúdos. Criam-se assim comunidade de aprendizagem, de inquirição, onde não temos alunos e professores mas sim aprendentes. Podemos, no entanto clarificar melhor alguns conceitos: o modelo de ensino à distância E-learnig baseia-se em tecnologia. Centra-se, actualmente, num ambiente online que recorre às capacidades da Internet para comunicar e distribuir conteúdos. É considerado uma forma de democratizar o saber para aqueles que têm acesso às novas tecnologias. Está disponível no tempo e no espaço e na relação professor-aluno pode ser utilizado de forma síncrona ou assíncrona. O M-learning pressupõe uma variedade enorme na distribuição de conteúdos, recorrendo aos sistemas wireless, com tecnologia de banda larga e funcionalidade de RSS, preconizando a máxima “Em toda a parte em qualquer lugar”, dando destaque à mobilidade e sincronia. A mediatização de conteúdos faz-se através da multimédia (hipermédia) móvel e conectiva com base em aplicações/conteúdos para os diversos dispositivos móveis. O B-learning, ensino misto, introduz situações presenciais entre professor-aluno, ao mesmo tempo que recorre à transmissão dos conteúdos pela Internet. Tal como no E-learning, as actividades podem ser síncronas (sobretudo as presenciais) ou assíncronas. Oradores 4 Nós enquanto jornalistas, gostávamos de realizar algumas acções de formação contínuas. Mas temos alguns problemas de tempo e o nosso centro de formação fica a 120km. Que modelo ou modelos de educação on-line nos sugerem? Para evitar perda de tempo em deslocações e despesas de transportes, a opção por uma formação totalmente on-line pode ser vantajosa. No entanto, se considerarem que têm algum preconceito/dificuldades em relação à utilização de tecnologia aconselhamos que prefiram uma formação em blended-learning, uma vez que nesta se conjuga a formação presencial com a formação on-line. Nas sessões de formação presencial podem ser criadas situações que desbloqueiam algumas dificuldades. Também a natureza do tema da formação pode influenciar FIL, Lisboa - dias alfa e ómega de Maio de 2011 2
  • 3. I Congresso Ferramentas Web 2.0 e Ensino essa opção. É natural que em temas de formação eminentemente práticos as aprendizagens se consolidem com as sessões presenciais. Se preferirem uma formação muito individualizada, indo ao encontro das vossas necessidades/dificuldades e sem interactividade com outros formandos, poderão procurar formação segundo o modelo Buffet. Noutros modelos é frequentemente solicitada a interacção entre os formandos o que pode permitir interessantes trocas de experiências e situações de inter- ajuda. Ao contrário do que geralmente se pensa a interacção social nestes ambientes virtuais de aprendizagem pode tornar-se, também, muito frutuosa. Caro(a) orador(a) entre o e-learning e o B-learning, qual das formas consideram mais vantajosa para a formação de professores? Claramente, consideramos o B-learning mais vantajoso para a formação de professores, de uma forma geral, salvaguardando situações pontuais de aprendizagem de determinados conteúdos eminentemente técnicos ou de actualização de conhecimentos científicos. Há uma dimensão relacional, emocional que se baseia também na presença física que não deve ser escamoteada na relação pedagógica. O corpo, na relação pedagógica, tem de ser mais do que olhos, dedos que clicam um teclado e rabos que já não aguentam de estarem sentados. Na relação pedagógica os corpos exigem a presença dos outros, os olhares, os sorrisos, os pequenos toques e até os cheiros. Os professores não podem habituarem-se a “ser formados” sem tudo isto… Oradores 5 Durante o congresso, retivemos a ideia de que o e-learning deve ser visto como um processo que permite criar um ambiente de aprendizagem suportado pelas tecnologias como a Internet, permitindo a transformação da informação em conhecimento, independentemente da hora ou local. Será correcto afirmar que, alunos motivados facilmente atingem sucesso com esta forma de aprendizagem? Colocam a questão nos termos exactos: "alunos motivados..." A motivação dos alunos, seja com esta ou outra forma de aprendizagem, é sem dúvida e no mínimo, meio caminho andado para o sucesso. O e-learning, concretamente, é um poderoso meio de ensino-aprendizagem, e os alunos estão altamente motivados para a utilização das novas tecnologias; no entanto, não há milagres, e a motivação para aprender é uma necessidade incontornável, até porque os jovens são muito sensíveis à presença física do professor. Nesse sentido, a escolha criteriosa do modelo de e- learning a adoptar é fundamental, devendo-se apostar num doseamento sábio entre ensino presencial e recurso a ambientes virtuais de aprendizagem Além disso este tipo de aprendizagem tem a grande vantagem (que também pode ser desvantagem) de permitir a gestão do tempo e do local onde a formação é realizada e, melhor ainda, ter o professor/formador "sempre" acessível e à disposição. FIL, Lisboa - dias alfa e ómega de Maio de 2011 3
  • 4. I Congresso Ferramentas Web 2.0 e Ensino Caros oradores não sei como é convosco, mas comigo frequentemente tenho problemas com a internet. Como é que vocês querem implementar nas escolas portuguesas o e-learning se depois não se consegue aceder e cumprir as tarefas e prazos? … Se o e-learning pode ser assíncrono e com uma distribuição geográfica que não obriga à proximidade física, vamos esquecer a escola /edifício e temos o problema resolvido… As estratégias de ensino -aprendizagem não existem no vazio e não funcionam necessariamente bem só porque era teoricamente possível - e desejável - que assim acontecesse. Estamos por vezes de facto perante situações em que é o "plano B" que nos salva. Para concluir, diríamos que a utilização de meios informáticos e tudo o que eles permitem é uma boa aposta, mas que, além do nos preocuparmos com a oportunidade e relevância no contexto educativo temos ainda que cuidar das questões de manutenção e, à cautela (sejamos realistas) ter sempre um "plano B" na manga, para a hipótese de a tecnologia falhar. Oradores 7 Caro(a) orador(a) as escolas de hoje continuam a valorizar na sua componente avaliativa as atitudes e valores dos alunos. Como é possível preencher estes requisitos no e-learning? As atitudes e valores roçam a esfera transversal das competências sociais, pelo que a sua avaliação implicará a avaliação do processo de aprendizagem num contexto particular, a saber em ambiente virtual. Factor determinante na comunicação humana e relações interpessoais e processo de ensino- aprendizagem, a interacção social também pode acontecer em ambientes virtuais de aprendizagem, dita online. Implica a comunicação em contextos sociais que podem mesmo contribuir para a criação de laços numa espécie de "comunidade de inquirição"(Garrison)… Para que haja uma presença social efectiva, tem que se verificar a interactividade, uma coesão de grupo e uma expressão afectiva… A educação online possibilita grande interacção entre os tutores e estudantes, mediante actos que deixam de ser mecânicos e socialmente descontextualizados. A avaliação feita tem que considerar todo o processo de comunicação/interacção realizado, bem como os seus resultados em termos do tipo de trabalho desenvolvido e do maior ou menor sentimento de pertença à comunidade e relacionamentos interpessoais criados. Enquanto jornalistas, esperamos ter contribuído para um maior esclarecimento sobre este assunto tão actual e ainda embrionário, que segundo os oradores tem uma margem de desenvolvimento muito grande a médio/longo prazo. Os Jornalistas 3 – Clara Oliveira e Nuno Maria FIL, Lisboa - dias alfa e ómega de Maio de 2011 4