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Docente: Drª. Gertrudes Silva
- Joyce Travelbee -
Discentes: Isabel Leocádio, nº 31406
Renatta Ferreira, nº 30998
Évora, Maio de 2013 1
Joyce Travelbee era
enfermeira psiquiátrica,
educadora e escritora.
Évora, Maio de 2013 2
Évora, Maio de 2013 3
1946
Formação básica em enfermagem na Charity
Hospital School of Nursing de New Orleans
1956
Bacharelato em ensino de enfermagem pela
Lousiana State University
1959
Mestrado em Enfermagem pela Yale
1973…
Iniciou o doutoramento na Flórida
Évora, Maio de 2013 4
1952
Professora de enfermagem psiquiátrica na Depaul Hospital
Affiliate School em New Orleans
…
Ensino de Enfermagem psiquiátrica no Charity Hospital
School of Nursing, na Lousiana State University, na New
York University e na Universidade do Mississipi
1970
Nomeada diretora de projeto na Hotel Dieu School of
Nursing, em New Orleans
1973…
Diretora do ensino superior na Lousiana State University
School of Nursing
1963
Travelbee começa a publicar artigos em
publicações de enfermagem
1966 e 1971
O seu primeiro livro Interpersonal Aspects of
Nursing
1969
Um segundo livro Intervention in Psychiatric
Nursing; Process in the One-to-One Relationship
Évora, Maio de 2013 5
Joyce Travelbee foi influenciada por:
 As experiências no ensino básico de enfermagem
e na prática inicial em instituições Católicas;
 Influenciada por Ida Jean Orlando, uma das suas
orientadoras durante os seus estudos, em que os
dois modelos encontram semelhanças;
 Influenciada por Viktor Frankl, um sobrevivente
de Auschwitz com a teoria da logoterapia.
Évora, Maio de 2013 6
Évora, Maio de 2013 7
METAPARADIGMAS
Saúde
Ambiente
Pessoa
Enfermagem
Évora, Maio de 2013 8
 Para Travelbee, enfermagem é definida como "um
processo interpessoal através do qual o profissional de
enfermagem auxilia um indivíduo, família ou
comunidade na prevenção e a lidar com a experiência
da doença e do sofrimento e, se necessário, a encontrar
sentido nestas experiências." (Torney, 2004)
 Este caracter interpessoal é atribuído à enfermagem pois
nessa profissão é constante e essencial o envolvimento e
comunicação da enfermeira com seus utentes.
Évora, Maio de 2013 9
 Travelbee designa a pessoa como um ser
humano, definido por "um indivíduo
único e insubstituível" (Torney, 2004)
que esta em constante evolução e
mudança.
 A partir desta concepção de unicidade
valorizamos a compreensão e aceitação
das pessoas como elas são, respeitando
suas individualidades, limitações e
potencialidades.
Évora, Maio de 2013 10
Travelbee caracteriza saúde em dois aspectos: em
saúde subjetiva e objetiva.
 A saúde subjetiva é o estado individual de bem-
estar de cada pessoa em que parâmetros como a
auto-estima física, emocional e espiritual são
enquadrados.
 A saúde objetiva é descrita como ausência de
doença segundo análises laboratoriais,
psicólogos e observações físicas.
Évora, Maio de 2013 11
 A teórica descreve o sofrimento, a esperança, a
dor e a doença e não diretamente o ambiente.
 Estas situações da condição humana acabam por
ser equiparadas ao ambiente.
Évora, Maio de 2013 12
 A enfermagem tem o seu objetivo alcançado quando é
estabelecida uma relação pessoa-pessoa.
 O enfermeiro e o doente devem manter um processo de
comunicação e mutuo conhecimento saudável até
chegarmos à estabelecer uma relação pessoa-a-pessoa,
onde o enfermeiro deverá compreender que a doença e o
sofrimento são e vão além do físico, são conflitos de nível
espiritual e emocional.
 Os termos: paciente e enfermeira são estereótipos úteis
somente para facilitar a comunicação, devemos pensar no
paciente como um ser humano que neste momento
necessita de assistência de outro ser humano.
Évora, Maio de 2013 13
 É necessário que o enfermeiro ajude o utente e seus familiares
chegarem a descoberta de um sentido em todo o sofrimento que
ele (doente) está a passar em seu estado físico, psicológico,
social e espiritual.
 Esta concepção é de suma importância para uma família aceitar
a patologia e encontrar caminhos para enfrentá-la, o encontrar
“um sentido” na má experiência (na doença) acaba por confortar
a todos pois parece ser uma resposta ao momento, pois estas
famílias apresentam dificuldades no relacionamento com o
portador das patologias, no entender sintomas da doença e a
própria doença.
 O “encontrar sentido” pode ser uma filosofia de vida que
desperta uma esperança, por vezes, capaz de mudar uma
realidade.
Évora, Maio de 2013 14
INTERACÇÃO
Évora, Maio de 2013 15
No modelo relação pessoa-a-pessoa a
interacção entre a enfermeira e o doente
estabelece-se da seguinte forma:
Harmonia
Simpatia
Empatia
Identidades em
Emergência
Primeiro Encontro
Évora, Maio de 2013 16
Quadro 1: Relação pessoa-a-pessoa. (Conceptualizada por William Hobble e Theresa
Lansinger com base nos escritos de Joyce TravelbeeÉvora, Maio de 2013 17
 Caracteriza-se pelas primeiras impressões
que a enfermeira tem da pessoa e que esta
tem da enfermeira;
 A enfermeira e o doente vêem se um ao
outro em papéis estereotipados.
Évora, Maio de 2013 18
 A Enfermeira e o doente vêem se um ao
outro como indíviduos únicos;
 O laço da relação começa a formar-se.
Évora, Maio de 2013 19
 Capacidade de partilhar a experiência da
outra pessoa;
 Capacidade de prever o comportamento do
individuo com quem se empatizou;
 Duas qualidades que melhoravam o processo
de empatia: semelhanças da experiência e
o desejo de compreender a outra pessoa.
Évora, Maio de 2013 20
 A simpatia vai para além da empatia;
 Ocorre quando a enfermeira deseja aliviar a
causa da doença ou do sofrimento do doente;
 “Quando alguém simpatiza, a pessoa está
envolvida mas não está incapacitada pelo
envolvimento.”
Évora, Maio de 2013 21
• Acções de enfermagem que
aliviam a angústia do doente;
• A enfermeira e o doente
relacionam-se de ser humano
para ser humano;
• A pessoa doente demonstra
crença e confiança na
enfermeira.
“Uma enfermeira é capaz de criar a
harmonia, porque possui o
conhecimento e as experiências
necessárias para auxiliar as pessoas
doentes e porque é capaz de perceber,
responder e apreciar a singularidade
do ser humano doente.”
Évora, Maio de 2013 22
Generalidade
Clareza
Precisão
Empírica
Consequências
Deriváveis
Simplicidade
Évora, Maio de 2013 23
 SALES AS (1997). O cuidado de enfermagem: Uma visão
fenomenológica do ser leucêmico. [dissertação]. São Paulo (SP):
Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo.
 TORNEY, Ann Marriner; ALLIGOOD, Martha Raile (2004). Teóricas de
Enfermagem e a Sua Obra (Modelos e Teorias de Enfermagem). 5ª Ed.
Lusociência Editora.
 WAIDAMAN Map, ELSEN I, Marconi SS. Possibilidades e limites da teoria
de Joyce Travelbee para a construção de uma metodologia de cuidado
à família. Rev. Eletr. Enf. [Internet].2006; Acedido a 2 de Maio de
2013, em:
http://www.fen.ufg.br/fen_revista/revista8_2/v8n2a13.htm
Évora, Maio de 2013 24

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Joyce Travelbee - Modelo de Relação Pessoa-a-pessoa

  • 1. Docente: Drª. Gertrudes Silva - Joyce Travelbee - Discentes: Isabel Leocádio, nº 31406 Renatta Ferreira, nº 30998 Évora, Maio de 2013 1
  • 2. Joyce Travelbee era enfermeira psiquiátrica, educadora e escritora. Évora, Maio de 2013 2
  • 3. Évora, Maio de 2013 3 1946 Formação básica em enfermagem na Charity Hospital School of Nursing de New Orleans 1956 Bacharelato em ensino de enfermagem pela Lousiana State University 1959 Mestrado em Enfermagem pela Yale 1973… Iniciou o doutoramento na Flórida
  • 4. Évora, Maio de 2013 4 1952 Professora de enfermagem psiquiátrica na Depaul Hospital Affiliate School em New Orleans … Ensino de Enfermagem psiquiátrica no Charity Hospital School of Nursing, na Lousiana State University, na New York University e na Universidade do Mississipi 1970 Nomeada diretora de projeto na Hotel Dieu School of Nursing, em New Orleans 1973… Diretora do ensino superior na Lousiana State University School of Nursing
  • 5. 1963 Travelbee começa a publicar artigos em publicações de enfermagem 1966 e 1971 O seu primeiro livro Interpersonal Aspects of Nursing 1969 Um segundo livro Intervention in Psychiatric Nursing; Process in the One-to-One Relationship Évora, Maio de 2013 5
  • 6. Joyce Travelbee foi influenciada por:  As experiências no ensino básico de enfermagem e na prática inicial em instituições Católicas;  Influenciada por Ida Jean Orlando, uma das suas orientadoras durante os seus estudos, em que os dois modelos encontram semelhanças;  Influenciada por Viktor Frankl, um sobrevivente de Auschwitz com a teoria da logoterapia. Évora, Maio de 2013 6
  • 9.  Para Travelbee, enfermagem é definida como "um processo interpessoal através do qual o profissional de enfermagem auxilia um indivíduo, família ou comunidade na prevenção e a lidar com a experiência da doença e do sofrimento e, se necessário, a encontrar sentido nestas experiências." (Torney, 2004)  Este caracter interpessoal é atribuído à enfermagem pois nessa profissão é constante e essencial o envolvimento e comunicação da enfermeira com seus utentes. Évora, Maio de 2013 9
  • 10.  Travelbee designa a pessoa como um ser humano, definido por "um indivíduo único e insubstituível" (Torney, 2004) que esta em constante evolução e mudança.  A partir desta concepção de unicidade valorizamos a compreensão e aceitação das pessoas como elas são, respeitando suas individualidades, limitações e potencialidades. Évora, Maio de 2013 10
  • 11. Travelbee caracteriza saúde em dois aspectos: em saúde subjetiva e objetiva.  A saúde subjetiva é o estado individual de bem- estar de cada pessoa em que parâmetros como a auto-estima física, emocional e espiritual são enquadrados.  A saúde objetiva é descrita como ausência de doença segundo análises laboratoriais, psicólogos e observações físicas. Évora, Maio de 2013 11
  • 12.  A teórica descreve o sofrimento, a esperança, a dor e a doença e não diretamente o ambiente.  Estas situações da condição humana acabam por ser equiparadas ao ambiente. Évora, Maio de 2013 12
  • 13.  A enfermagem tem o seu objetivo alcançado quando é estabelecida uma relação pessoa-pessoa.  O enfermeiro e o doente devem manter um processo de comunicação e mutuo conhecimento saudável até chegarmos à estabelecer uma relação pessoa-a-pessoa, onde o enfermeiro deverá compreender que a doença e o sofrimento são e vão além do físico, são conflitos de nível espiritual e emocional.  Os termos: paciente e enfermeira são estereótipos úteis somente para facilitar a comunicação, devemos pensar no paciente como um ser humano que neste momento necessita de assistência de outro ser humano. Évora, Maio de 2013 13
  • 14.  É necessário que o enfermeiro ajude o utente e seus familiares chegarem a descoberta de um sentido em todo o sofrimento que ele (doente) está a passar em seu estado físico, psicológico, social e espiritual.  Esta concepção é de suma importância para uma família aceitar a patologia e encontrar caminhos para enfrentá-la, o encontrar “um sentido” na má experiência (na doença) acaba por confortar a todos pois parece ser uma resposta ao momento, pois estas famílias apresentam dificuldades no relacionamento com o portador das patologias, no entender sintomas da doença e a própria doença.  O “encontrar sentido” pode ser uma filosofia de vida que desperta uma esperança, por vezes, capaz de mudar uma realidade. Évora, Maio de 2013 14
  • 16. No modelo relação pessoa-a-pessoa a interacção entre a enfermeira e o doente estabelece-se da seguinte forma: Harmonia Simpatia Empatia Identidades em Emergência Primeiro Encontro Évora, Maio de 2013 16
  • 17. Quadro 1: Relação pessoa-a-pessoa. (Conceptualizada por William Hobble e Theresa Lansinger com base nos escritos de Joyce TravelbeeÉvora, Maio de 2013 17
  • 18.  Caracteriza-se pelas primeiras impressões que a enfermeira tem da pessoa e que esta tem da enfermeira;  A enfermeira e o doente vêem se um ao outro em papéis estereotipados. Évora, Maio de 2013 18
  • 19.  A Enfermeira e o doente vêem se um ao outro como indíviduos únicos;  O laço da relação começa a formar-se. Évora, Maio de 2013 19
  • 20.  Capacidade de partilhar a experiência da outra pessoa;  Capacidade de prever o comportamento do individuo com quem se empatizou;  Duas qualidades que melhoravam o processo de empatia: semelhanças da experiência e o desejo de compreender a outra pessoa. Évora, Maio de 2013 20
  • 21.  A simpatia vai para além da empatia;  Ocorre quando a enfermeira deseja aliviar a causa da doença ou do sofrimento do doente;  “Quando alguém simpatiza, a pessoa está envolvida mas não está incapacitada pelo envolvimento.” Évora, Maio de 2013 21
  • 22. • Acções de enfermagem que aliviam a angústia do doente; • A enfermeira e o doente relacionam-se de ser humano para ser humano; • A pessoa doente demonstra crença e confiança na enfermeira. “Uma enfermeira é capaz de criar a harmonia, porque possui o conhecimento e as experiências necessárias para auxiliar as pessoas doentes e porque é capaz de perceber, responder e apreciar a singularidade do ser humano doente.” Évora, Maio de 2013 22
  • 24.  SALES AS (1997). O cuidado de enfermagem: Uma visão fenomenológica do ser leucêmico. [dissertação]. São Paulo (SP): Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo.  TORNEY, Ann Marriner; ALLIGOOD, Martha Raile (2004). Teóricas de Enfermagem e a Sua Obra (Modelos e Teorias de Enfermagem). 5ª Ed. Lusociência Editora.  WAIDAMAN Map, ELSEN I, Marconi SS. Possibilidades e limites da teoria de Joyce Travelbee para a construção de uma metodologia de cuidado à família. Rev. Eletr. Enf. [Internet].2006; Acedido a 2 de Maio de 2013, em: http://www.fen.ufg.br/fen_revista/revista8_2/v8n2a13.htm Évora, Maio de 2013 24