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Tornar-se Como uma Criancinha
Jean A. Stevens, primeira conselheira na Presidência Geral da Primária
Conferência Geral de abril de 2011


Nosso Pai Celestial, em sua grande sabedoria e amor, envia seus filhos e filhas
espirituais a esta Terra como crianças. Eles chegam às famílias como dádivas
preciosas e sua natureza e seu destino são divinos. O Pai Celestial sabe que as
crianças são uma chave para ajudar-nos a ser como Ele. Há muito que podemos
aprender com as crianças.
Essa importante verdade ficou evidente há alguns anos, quando um Setenta fez uma
visita oficial a Hong Kong. Ele foi a uma ala bem humilde que enfrentava muitas
dificuldades e não conseguia atender às próprias necessidades. Quando o bispo
contou-lhe a situação, essa autoridade geral sentiu-se inspirada a pedir que os
membros pagassem o dízimo. O bispo, conhecendo a situação difícil dos membros,
ficou preocupado, sem saber como conseguiriam obedecer àquele conselho. Ele
pensou no assunto e decidiu falar com alguns dos membros de mais fé e pedir-lhes
que pagassem o dízimo. No domingo seguinte, foi à Primária e ensinou às crianças
a lei do dízimo do Senhor e perguntou se elas estariam dispostas a pagar o
dízimo de todo dinheiro que recebessem. As crianças disseram que pagariam, e
pagaram.
Algum tempo depois, o bispo foi falar com os adultos da ala e contou-lhes que
nos últimos seis meses, as crianças, cheias de fé, vinham pagando o dízimo. Ele
perguntou-lhes se estariam dispostos a seguir o exemplo das crianças e fazer o
mesmo. As pessoas ficaram tão tocadas com o sacrifício que as crianças fizeram
que se dispuseram a fazer o que fosse preciso para pagar o dízimo. Com isso, as
janelas do céu se abriram. Com o exemplo dessas crianças fiéis, a ala passou a
ser mais obediente e o testemunho dos membros aumentou.
Foi o próprio Jesus Cristo quem nos ensinou a ter as crianças como exemplo. No
Novo Testamento, lemos o que Ele respondeu aos apóstolos, quando estes discutiam
quem seria o maior no reino dos céus. Jesus respondeu a essa pergunta com uma
demonstração prática e simples, mas de grande impacto. Chamou uma criança para
junto de Si, colocou o menino no meio deles e disse:
“(…) Se não vos converterdes e não vos fizerdes como meninos, de modo algum
entrareis no reino dos céus.
Portanto, aquele que se tornar humilde como este menino, esse é o maior no reino
dos céus” (Mateus 18:3–4).
O que teríamos a aprender com as crianças? Que qualidades elas têm, e que
exemplos dão, capazes de ajudar-nos em nosso próprio desenvolvimento espiritual?
Esses preciosos filhos de Deus chegam a nós com um coração pronto a acreditar.
São cheios de fé e receptivos à influência do Espírito. São um exemplo de
humildade, obediência e amor. Eles são em geral os primeiros a amar e os
primeiros a perdoar.
Vou contar-lhes algumas experiências que mostram como as crianças podem abençoar
nossa vida com seu exemplo inocente, mas vigoroso, de qualidades cristãs.
Todd, um menininho de apenas dois anos, recentemente foi com a mãe a um museu de
arte em que havia uma exposição especial de belas pinturas representando o
Salvador. Enquanto andavam por entre essas imagens sagradas, ela ouviu o
menininho dizer com reverência o nome “Jesus”. Ela olhou para baixo e o viu
cruzar os braços e baixar a cabeça diante dos quadros. Será que o Todd poderia
ensinar-nos alguma coisa quanto a ter humildade, reverência e amor ao Senhor?
No outono passado, vi o exemplo de um menino de dez anos, na Armênia. Enquanto
esperávamos o início da reunião sacramental, ele viu a senhora mais velha da ala
chegar. Foi o primeiro que rapidamente colocou-se ao lado dela e ofereceu-lhe o
braço para ajudá-la a caminhar. Acompanhou-a até o primeiro banco da capela,
onde ela poderia ouvir melhor. Será que, com esse pequeno ato de bondade,
poderíamos aprender que, no reino do Senhor, os grandes são aqueles que procuram
oportunidades de servir ao próximo?
Aprendemos com Katie, uma menina da Primária, que influenciou a própria família.
Ela frequentava a Primária e tinha muito interesse pelos ensinamentos do
evangelho. Com fé e testemunho crescentes, ela deixou um bilhete no travesseiro
dos pais dizendo que as verdades do evangelho “moravam em seu coração”. Ela
disse que queria muito estar perto do Pai Celestial, obedecer aos mandamentos e
ver a família ser selada no templo. O testemunho simples dessa doce menina tocou
profundamente o coração dos pais. Katie e a família receberam as ordenanças
sagradas do templo, que agora os unem para sempre. A candura de Katie e seu
exemplo de fé ajudou a família a receber bênçãos eternas. Será que o testemunho
sincero e o desejo dessa menina de seguir o plano do Senhor poderiam levar-nos a
perceber com mais clareza o que é mais importante?
Nossa família vem aprendendo muitas coisas com um parente próximo de seis anos
chamado Liam. Desde o ano passado ele tem travado uma batalha contra um câncer
cerebral bastante agressivo. Depois de duas cirurgias difíceis, concluiu-se que
ele também precisaria de radioterapia. Era preciso que, durante as diversas
sessões desse tratamento, ele ficasse completamente só e permanecesse imóvel.
Liam não queria que lhe dessem sedativos, porque não gostava da sensação que
sentia. Ele tinha certeza de que se ao menos pudesse ouvir a voz do pai pelo
autofalante, conseguiria ficar deitado, parado, sem o sedativo.
Nesses momentos de ansiedade, o pai falava com ele e dizia palavras de
encorajamento e amor: “Liam, você não me vê, mas eu estou bem aqui. Sei que
você consegue! Eu te amo”. Liam terminou com sucesso as 33 sessões de
radioterapia, nas quais não podia mover um músculo. Os médicos achavam que isso
seria um feito impossível para uma criança dessa idade, sem sedativos. Durante
meses de dores e dificuldades, o otimismo contagiante de Liam foi um exemplo de
como encarar a adversidade com esperança e até felicidade. Seus médicos, suas
enfermeiras e inúmeras outras pessoas foram inspirados por sua coragem.
Liam nos ensina importantes lições — lições sobre escolhas e confiança no
Senhor. Assim como ele, não vemos nosso Pai Celestial, mas podemos ouvir Sua voz
dando-nos a força de que precisamos para suportar os desafios da vida.
Poderia o exemplo de Liam nos ajudar a melhor compreender o que o rei Benjamim
disse sobre tornar-nos como criancinhas, submissos, mansos, humildes, pacientes
e cheios de amor? (Ver Mosias 3:19).
Essas crianças nos oferecem exemplos de algumas das qualidades infantis que
precisamos desenvolver ou redescobrir em nós mesmos para entrar no reino dos
céus. Elas são espíritos fulgurantes, não contaminados pelo mundo — prontos a
aprender e cheios de fé. Não é de admirar que o Salvador tenha especial amor e
apreço pelas crianças.
Entre os acontecimentos transcendentes do ministério do Salvador na América, o
carinho com que ministrou às crianças se destaca. Foi comovente a forma como deu
atenção a cada uma.
“E pegou as criancinhas, uma a uma, e abençoou-as e orou por elas ao Pai.
E depois de haver feito isso, chorou (…);
E dirigindo-se à multidão, disse-lhes: Olhai para vossas criancinhas” (3 Néfi
17:21-23).
O Élder M. Russell Ballard ensinou o quanto é importante a admoestação “olhai
para vossas criancinhas”, feita pelo Senhor, quando disse: “É interessante
notar que Ele não disse ‘deem uma espiada nelas’, ‘observem-nas
superficialmente’ ou ‘olhem de vez em quando na direção delas’. Ele pediu-nos
que as contemplássemos. No meu entender, isso significa que devemos abraçá-las
com os olhos e com o coração; devemos ver e compreender quem realmente são:
filhos espirituais do Pai Celestial, com características divinas” (“Olhai para
Vossas Criancinhas”, A Liahona, outubro de 1994, p. 35; [tradução atualizada];
grifo do autor).
Não há melhor lugar para “[olhar] para [nossas] criancinhas” do que na
família. O lar é o lugar onde todos podem aprender e crescer juntos. Uma bela
música da Primária ensina esta verdade:
Família, dom de Deus,
Pra sermos tão bons quanto Ele nos quer;—
E assim, mostra o Seu amor,
Pois família é do Senhor.
É aqui com nossa família, em uma atmosfera de amor, que vemos e desfrutamos de
forma mais pessoal dos atributos divinos dos filhos espirituais de Deus. É aqui
em meio a nossa família, que nosso coração pode abrandar-se e nós, humildemente,
desejamos mudar e tornar-nos mais semelhantes às crianças. É por meio desse
processo que nos tornamos mais semelhantes a Cristo.
Será que algumas das experiências da vida lhe roubaram o coração que crê e a fé
de uma criança, que você já teve? Se isso aconteceu, olhe as crianças ao seu
redor. Olhe-as de novo. Podem ser crianças de sua família ou dos vizinhos, ou
mesmo da Primária de sua ala. Se tivermos um coração que quer aprender e o
desejo de seguir o exemplo das crianças, os divinos atributos delas podem ser a
chave para destravar o nosso próprio crescimento espiritual.
Sempre serei grata pela bênção que são meus próprios filhos. O exemplo de cada
um tem me ensinado lições de que necessito. Eles têm me ajudado a mudar para
melhor.
Presto meu humilde, mas firme testemunho de que Jesus é o Cristo. Ele é o único
Filho perfeito — submisso, manso, humilde, paciente e tão cheio de amor. Que
tenhamos a coragem de seguir Seu exemplo, de tornar-nos como criancinhas para,
assim, voltar ao lar celestial. Essa é minha oração, em nome de Jesus Cristo.
Amém.

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Como tornar se uma criancinha

  • 1. Tornar-se Como uma Criancinha Jean A. Stevens, primeira conselheira na Presidência Geral da Primária Conferência Geral de abril de 2011 Nosso Pai Celestial, em sua grande sabedoria e amor, envia seus filhos e filhas espirituais a esta Terra como crianças. Eles chegam às famílias como dádivas preciosas e sua natureza e seu destino são divinos. O Pai Celestial sabe que as crianças são uma chave para ajudar-nos a ser como Ele. Há muito que podemos aprender com as crianças. Essa importante verdade ficou evidente há alguns anos, quando um Setenta fez uma visita oficial a Hong Kong. Ele foi a uma ala bem humilde que enfrentava muitas dificuldades e não conseguia atender às próprias necessidades. Quando o bispo contou-lhe a situação, essa autoridade geral sentiu-se inspirada a pedir que os membros pagassem o dízimo. O bispo, conhecendo a situação difícil dos membros, ficou preocupado, sem saber como conseguiriam obedecer àquele conselho. Ele pensou no assunto e decidiu falar com alguns dos membros de mais fé e pedir-lhes que pagassem o dízimo. No domingo seguinte, foi à Primária e ensinou às crianças a lei do dízimo do Senhor e perguntou se elas estariam dispostas a pagar o dízimo de todo dinheiro que recebessem. As crianças disseram que pagariam, e pagaram. Algum tempo depois, o bispo foi falar com os adultos da ala e contou-lhes que nos últimos seis meses, as crianças, cheias de fé, vinham pagando o dízimo. Ele perguntou-lhes se estariam dispostos a seguir o exemplo das crianças e fazer o mesmo. As pessoas ficaram tão tocadas com o sacrifício que as crianças fizeram que se dispuseram a fazer o que fosse preciso para pagar o dízimo. Com isso, as janelas do céu se abriram. Com o exemplo dessas crianças fiéis, a ala passou a ser mais obediente e o testemunho dos membros aumentou. Foi o próprio Jesus Cristo quem nos ensinou a ter as crianças como exemplo. No Novo Testamento, lemos o que Ele respondeu aos apóstolos, quando estes discutiam quem seria o maior no reino dos céus. Jesus respondeu a essa pergunta com uma demonstração prática e simples, mas de grande impacto. Chamou uma criança para junto de Si, colocou o menino no meio deles e disse: “(…) Se não vos converterdes e não vos fizerdes como meninos, de modo algum entrareis no reino dos céus. Portanto, aquele que se tornar humilde como este menino, esse é o maior no reino dos céus” (Mateus 18:3–4). O que teríamos a aprender com as crianças? Que qualidades elas têm, e que exemplos dão, capazes de ajudar-nos em nosso próprio desenvolvimento espiritual? Esses preciosos filhos de Deus chegam a nós com um coração pronto a acreditar.
  • 2. São cheios de fé e receptivos à influência do Espírito. São um exemplo de humildade, obediência e amor. Eles são em geral os primeiros a amar e os primeiros a perdoar. Vou contar-lhes algumas experiências que mostram como as crianças podem abençoar nossa vida com seu exemplo inocente, mas vigoroso, de qualidades cristãs. Todd, um menininho de apenas dois anos, recentemente foi com a mãe a um museu de arte em que havia uma exposição especial de belas pinturas representando o Salvador. Enquanto andavam por entre essas imagens sagradas, ela ouviu o menininho dizer com reverência o nome “Jesus”. Ela olhou para baixo e o viu cruzar os braços e baixar a cabeça diante dos quadros. Será que o Todd poderia ensinar-nos alguma coisa quanto a ter humildade, reverência e amor ao Senhor? No outono passado, vi o exemplo de um menino de dez anos, na Armênia. Enquanto esperávamos o início da reunião sacramental, ele viu a senhora mais velha da ala chegar. Foi o primeiro que rapidamente colocou-se ao lado dela e ofereceu-lhe o braço para ajudá-la a caminhar. Acompanhou-a até o primeiro banco da capela, onde ela poderia ouvir melhor. Será que, com esse pequeno ato de bondade, poderíamos aprender que, no reino do Senhor, os grandes são aqueles que procuram oportunidades de servir ao próximo? Aprendemos com Katie, uma menina da Primária, que influenciou a própria família. Ela frequentava a Primária e tinha muito interesse pelos ensinamentos do evangelho. Com fé e testemunho crescentes, ela deixou um bilhete no travesseiro dos pais dizendo que as verdades do evangelho “moravam em seu coração”. Ela disse que queria muito estar perto do Pai Celestial, obedecer aos mandamentos e ver a família ser selada no templo. O testemunho simples dessa doce menina tocou profundamente o coração dos pais. Katie e a família receberam as ordenanças sagradas do templo, que agora os unem para sempre. A candura de Katie e seu exemplo de fé ajudou a família a receber bênçãos eternas. Será que o testemunho sincero e o desejo dessa menina de seguir o plano do Senhor poderiam levar-nos a perceber com mais clareza o que é mais importante? Nossa família vem aprendendo muitas coisas com um parente próximo de seis anos chamado Liam. Desde o ano passado ele tem travado uma batalha contra um câncer cerebral bastante agressivo. Depois de duas cirurgias difíceis, concluiu-se que ele também precisaria de radioterapia. Era preciso que, durante as diversas sessões desse tratamento, ele ficasse completamente só e permanecesse imóvel. Liam não queria que lhe dessem sedativos, porque não gostava da sensação que sentia. Ele tinha certeza de que se ao menos pudesse ouvir a voz do pai pelo autofalante, conseguiria ficar deitado, parado, sem o sedativo. Nesses momentos de ansiedade, o pai falava com ele e dizia palavras de encorajamento e amor: “Liam, você não me vê, mas eu estou bem aqui. Sei que você consegue! Eu te amo”. Liam terminou com sucesso as 33 sessões de radioterapia, nas quais não podia mover um músculo. Os médicos achavam que isso seria um feito impossível para uma criança dessa idade, sem sedativos. Durante meses de dores e dificuldades, o otimismo contagiante de Liam foi um exemplo de como encarar a adversidade com esperança e até felicidade. Seus médicos, suas
  • 3. enfermeiras e inúmeras outras pessoas foram inspirados por sua coragem. Liam nos ensina importantes lições — lições sobre escolhas e confiança no Senhor. Assim como ele, não vemos nosso Pai Celestial, mas podemos ouvir Sua voz dando-nos a força de que precisamos para suportar os desafios da vida. Poderia o exemplo de Liam nos ajudar a melhor compreender o que o rei Benjamim disse sobre tornar-nos como criancinhas, submissos, mansos, humildes, pacientes e cheios de amor? (Ver Mosias 3:19). Essas crianças nos oferecem exemplos de algumas das qualidades infantis que precisamos desenvolver ou redescobrir em nós mesmos para entrar no reino dos céus. Elas são espíritos fulgurantes, não contaminados pelo mundo — prontos a aprender e cheios de fé. Não é de admirar que o Salvador tenha especial amor e apreço pelas crianças. Entre os acontecimentos transcendentes do ministério do Salvador na América, o carinho com que ministrou às crianças se destaca. Foi comovente a forma como deu atenção a cada uma. “E pegou as criancinhas, uma a uma, e abençoou-as e orou por elas ao Pai. E depois de haver feito isso, chorou (…); E dirigindo-se à multidão, disse-lhes: Olhai para vossas criancinhas” (3 Néfi 17:21-23). O Élder M. Russell Ballard ensinou o quanto é importante a admoestação “olhai para vossas criancinhas”, feita pelo Senhor, quando disse: “É interessante notar que Ele não disse ‘deem uma espiada nelas’, ‘observem-nas superficialmente’ ou ‘olhem de vez em quando na direção delas’. Ele pediu-nos que as contemplássemos. No meu entender, isso significa que devemos abraçá-las com os olhos e com o coração; devemos ver e compreender quem realmente são: filhos espirituais do Pai Celestial, com características divinas” (“Olhai para Vossas Criancinhas”, A Liahona, outubro de 1994, p. 35; [tradução atualizada]; grifo do autor). Não há melhor lugar para “[olhar] para [nossas] criancinhas” do que na família. O lar é o lugar onde todos podem aprender e crescer juntos. Uma bela música da Primária ensina esta verdade: Família, dom de Deus, Pra sermos tão bons quanto Ele nos quer;— E assim, mostra o Seu amor, Pois família é do Senhor. É aqui com nossa família, em uma atmosfera de amor, que vemos e desfrutamos de forma mais pessoal dos atributos divinos dos filhos espirituais de Deus. É aqui em meio a nossa família, que nosso coração pode abrandar-se e nós, humildemente, desejamos mudar e tornar-nos mais semelhantes às crianças. É por meio desse processo que nos tornamos mais semelhantes a Cristo. Será que algumas das experiências da vida lhe roubaram o coração que crê e a fé de uma criança, que você já teve? Se isso aconteceu, olhe as crianças ao seu
  • 4. redor. Olhe-as de novo. Podem ser crianças de sua família ou dos vizinhos, ou mesmo da Primária de sua ala. Se tivermos um coração que quer aprender e o desejo de seguir o exemplo das crianças, os divinos atributos delas podem ser a chave para destravar o nosso próprio crescimento espiritual. Sempre serei grata pela bênção que são meus próprios filhos. O exemplo de cada um tem me ensinado lições de que necessito. Eles têm me ajudado a mudar para melhor. Presto meu humilde, mas firme testemunho de que Jesus é o Cristo. Ele é o único Filho perfeito — submisso, manso, humilde, paciente e tão cheio de amor. Que tenhamos a coragem de seguir Seu exemplo, de tornar-nos como criancinhas para, assim, voltar ao lar celestial. Essa é minha oração, em nome de Jesus Cristo. Amém.