Palestra realizada na UDESC - Setembro de 2017 por prof. Dra. Wilsa Maria Ramos.
Nas duas últimas décadas com a expansão da aprendizagem online, mediada pelas Tecnologias da Informação e Comunicação, os investigadores voltaram a atenção para os altos índices de evasão e as razões da persistência dos estudantes nos cursos superiores a distância. Segundo Simpson (2013), esse tema coloca-se como um problema no coração da gestão da educação a distância, questionando:
Quais o fatores que levam os estudantes a desistirem dos cursos?
Quais os fatores que os levam a persistir?
Como minimizar os efeitos da evasão na gestão educacional?
Como ativar a persistência dos estudantes?
As pesquisas internacionais buscam identificar e explicar os fenômenos da evasão e da persistência que representam ganhos ou perdas significativas para o sistema educacional (Simpson, 2013). Portanto, essa palestra apresenta dados de revisão da literatura internacional, no período de 2007-2013, sobre a evasão e a persistência em cursos superiores a distância identificando os fatores de estudo nas pesquisas internacionais.
De forma secundária, propõe definir algumas estratégias que podem minimizar a evasão por níveis institucionais, micro, meso e macro.
O fenômeno da evasão e da persistência nos cursos superiores online
1. Resumo da palestra na UDESC
Setembro de 2017
Prof. Wilsa Maria Ramos
Nas duas últimas décadas com a expansão da aprendizagem online, mediada pelas
Tecnologias da Informação e Comunicação, os investigadores voltaram a atenção para
os altos índices de evasão e as razões da persistência dos estudantes nos cursos
superiores a distância. Segundo Simpson (2013), esse tema coloca-se como um
problema no coração da gestão da educação a distância, questionando:
• Quais o fatores que levam os estudantes a desistirem dos cursos?
• Quais os fatores que os levam a persistir?
• Como minimizar os efeitos da evasão na gestão educacional?
• Como ativar a persistência dos estudantes?
• As pesquisas internacionais buscam identificar e explicar os fenômenos da evasão
e da persistência que representam ganhos ou perdas significativas para o sistema
educacional (Simpson, 2013). Portanto, essa palestra apresenta dados de revisão
da literatura internacional, no período de 2007-2013, sobre a evasão e a
persistência em cursos superiores a distância identificando os fatores de estudo
nas pesquisas internacionais.
De forma secundária, propõe definir algumas estratégias que podem minimizar a
evasão por níveis institucionais, micro, meso e macro.
2. O fenômeno
da evasão e
da
persistência
nos cursos
superiores
online:
estudos
sobre a
literatura
internacional.
Prof. Dra.
Wilsa Ramos
Universidade
de Brasília -
5. Para Lee e Choi. (2011) “a alta taxa de evasão
entre os estudantes matriculados em cursos
on-line tem sido considerado como um
problema e preocupação para muitos”. É o
calcanhar de Aquiles da EaD.
6. O que os índices altos de evasão nos
revelam?
Falar de evasão e persistência na educação
online é falar de qualidade do ensino online.
7. Problematização
Entre os alunos que abandonam
os cursos a distância, 85% o
fizeram logo no início e 91% não
chegaram nem à metade.
Para a ABRAEAD (2008) a
administração do tempo e das
dúvidas é a questão mais
preocupante.
8. ABRAEAD (2015)
• O grande fator responsável pela evasão nos
cursos regulamentados totalmente a distância
parece ser a falta de tempo, com uma média
de grau de concordância de 2,72, seguido de
questões financeiras (2,55) e falta de
adaptação à modalidade (2,25).
• A visão de que a escolha pelo curso foi
equivocada também foi um fator apontado.
9. Censo EAD.BR 2015
• 7% índice de evasão entre 51%-75%;
• 40% das instituições que ofereceram cursos
regulamentados totalmente a distância
apresentaram uma evasão de 26%-50%;
• 28% - índice de evasão entre 11%-25%;
• 16% - índice de evasão entre 6%-10%;
• 9%, índice de evasão entre 0%-5%.
10. Evasão na EAD:questão inicial
O que a UDESC faz para
minimizar a evasão e
aumentar a persistência
no ensino superior a
distância?
11. Questão 2
• Considerando que na literatura os dados de
evasão são mais gritantes nos primeiros 3
semestres de curso (HARNIK, 2005), tanto no
presencial quanto na EAD, perguntamos:
• Qual o tipo de atendimento dado para os
alunos no primeiro ano de curso que visa
promover a persistência?
12. QUESTÃO 3
A equipe de gestão da EAD tem diretrizes
pedagógicas no planejamento e na
oferta dos cursos para minimizar a
evasão?
Quais as estratégias e mecanismos aplicados
no desenho do curso e no material didático
tendo por objetivo que visam aumentar a
persistência dos estudantes no curso?
13. Questão 4
A UDESC possui um conceito
diferenciado de evasão no
ensino superior presencial para o
ensino superior a distância?
➢As métricas são iguais?
14. Questão 5
A instituição acompanha quem está
em risco de abandono/evasão na
EaD?
➢Como?
➢ Com que frequência?
➢ Quais são as providências que
adotadas?
16. Quais os
fatores que
justificam
diferir os
estudos
sobre evasão
e
persistência
da EaD para
o presencial?
1º A especificidade da
aprendizagem on-line: uma
opção metodológica que
oferece flexibilidade na
organização dos estudos,
tempos e espaços preferidos
pelos estudantes, um
conjunto de serviços e
conveniências que atende
de forma mais adequada a
diferentes estilos de vida.
17. Fatores
que
justificam
métricas
diferentes.
2º Atende a um perfil da
população composto por
estudantes adultos que
buscam a sua qualificação para
obter maior sucesso
profissional, mesmo diante de
uma vida repleta de
responsabilidades
profissionais e familiares.
(Stanford-Bowers, D.E., 2008).
20. ''Persistência na aprendizagem”
Conceitualmente a persistência representa um esforço
psicológico atitudinal e comportamental de resposta ao curso.
• O estado em que alunos desejam participar continuamente
em seus programas educacionais e concluir seu curso e os
processos de aprendizagem, atingindo os objetivos
educacionais e obtendo o seu diploma (Müller, 2008).
• Vontade de continuar a sua aprendizagem atual. (Shin, 2003)
• Variável emocional que determina o sucesso ou o fracasso
do aluno no ambiente cibernético (Martinez, 2003).
Teoricamente, a persistência é um processo psicológico ativo
que diferencia da permanência que é um indicador (taxa) do
sistema educacional.
21. PERSISTÊNCIA
Para Pereira (1997), a forma
como o aluno lida com as
situações difíceis do dia-a-dia da
vida acadêmica é tão importante
quanto as suas capacidades
intelectuais.
A história individual da
aprendizagem social de cada
um é um elemento
determinante do processo de
integração social e acadêmica à
cultura universitária (Kember,
1995).
23. Persistência
• É um processo no qual os
estudantes tomam o
controle da sua situação
acadêmica, adquirindo
novas habilidades para
superar as dificuldades,
dar continuidade aos
estudos e obter o diploma.
VENCI
24. Evasão
Fenômeno
multidimensional
que não se restringe
somente ao
estudante, ao
professor, aos
conteúdos e as
tecnologias usadas no
ambiente virtual, mas
abrange um conjunto
de fatores causadores
de naturezas distintas.
A compreensão dos
fatores que
impactam na decisão
do estudante de
evadir requer análise
em diferentes níveis
(micro, meso e
macro) com
coconstrução
coletiva do sistema
EAD.
25. Diferenciação teórica sobre persistência e evasão (Hart, 2012)
PERSISTÊNCIA EVASÃO
A HABILIDADE DE COMPLETAR O
CURSO ONLINE APESAR DOS
OBSTÁCULOS E DAS CONDIÇÕES
ADVERSAS.
SINÔNIMO: CUMPRIR A META
EDUCACIONAL.
É O OPOSTO DA PERSISTENCIA,
EVASÃO É DEIXAR O CURSO ONLINE
SINÔNIMOS:
-ABANDONAR
-NÃO CONCLUIR
27. Estudantes não tradicionais
• Estudantes não-tradicionais, geralmente são
mais velhos, faixa etária entre 25 a 35 anos,
são trabalhadores, pelo menos a tempo
parcial e mais capazes de tomar decisões
sobre a adequação de um curso ou programa
específico do que um aluno tradicional.
• Park et. al (2008) alegam que a menor
persistência e a maior evasão devem ser visto
como positivo neste ambiente.
28. Desafios da educação online
• Domínio das tecnologias e percepção de suas
funcionalidades para a aprendizagem (meio e
não fim)
• Romper o sentimento de isolamento e a
distância transacional (comunidade de
aprendizagem)
• Elevar o nível de satisfação do estudante –
satisfação prediz persistência.
Dificuldade de se adaptar aos estudos
a distância, hábitos e costumes do
presencial prevalecem.
29. Breve histórico sobre evasão: estudos internacionais
(Vicent Tinto)
Meados do Século XX - Anos 60
• Início dos estudos sobre evasão nos EUA
• Visão do estudante que fracassa: culpar a vítima – estudantes falham, instituições não.
Anos 70
• Mudanças na compreensão das relações entre os indivíduos e a sociedade
• Incluiu-se na matriz de compreensão do fenômeno, o papel do ambiente social,
acadêmico, em particular a instituição, como fatores que afetam as decisões do
individuo de ficar ou partir.
Anos 80 – estudos precoces engatinhando
• Estudos longitudinais (transição para o ensino médio)
• Baseados em pesquisas quantitativas e em fatores como: background dos estudantes,
tipo de experiências dos estudantes, tipos de instituições, gênero, raça, etnia
Anos 90
• Mudança do termo e conceitos: agregou-se outros fatores ou forças como a cultural,
econômica, social, institucional (Berger, 2001).
Início do Sec. XXI
• Na última década – maior foco no ensino a distância ou e-learning (inclusão de
variáveis de persistência e predição da evasão).
30. Conceitos e Modelos Teóricos
• Tinto (1975) e Kember (1995) introduziram
modelos teóricos de abandono no ensino
tradicional, face-a-face e em ambientes de
cursos on-line, respectivamente.
• Ambos conceituaram evasão como causado
por duas grandes falhas: integração mal
sucedida na vida social da instituição e/ou a
incompatibilidade com as demandas
acadêmicas.
31. Quadro teórico completo (ROVAI,
2003)
Baseia-se no modelo de Tinto, integração dos
estudantes (1993) e no modelo de Bean e
Metzner (1985), dando especial atenção a
alunos on-line não tradicionais que têm
características semelhantes a estudantes
adultos nas organizações.
32. Referencial teórico - Modelo de Rovai (2003)
•
Características do
estudante
(Tinto e Bean e Metzner)
Idade, Etnia, gênero,
desenvolvimento
intelectual, performance.
Habilidades dos estudantes
Letramento digital,
letramento informacional,
adm. do tempo, leitura e
escrita, interação baseada
no computador.
Antes da admissão
Fatores externos
(Bean e Metzner)
Finanças
Horas de trabalho
responsabilidades
familiares,
encorajamento,
oportunidade de
transferência.
Decisão de persistir.
Fatores internos
Tinto
Integração acadêmica
e social,
comprometimento
com metas e
objetivos.
Necessidades do
estudante
Clareza do programa,
auto estima, relações
interpessoais.
Bean e Metzner
Hábitos de estudo,
orientação,
absenteísmo, avaliação
do curso, GPA, utilidade,
stress, satisfação,
comprometimento.
Pedagogia
Estilos de aprendizagem
e ensino.
Depois da admissão
Modelo de Composição da Persistência. ROVAI (2003).
33. Pesquisas sobre fatores de evasão e
persistência
Estudos Internacionais sobre os fatores de
evasão e persistência em cursos online no
período de 2007 a 2013.
Publicações:
http://www.aforges.org/wp-content/uploads/2016/11/41-Wilsa-
Maria-Ramos-et-al_Evasao-e-persistencia-em-cursos-superiores.pdf
http://esud2014.nute.ufsc.br/anais-esud2014/files/pdf/128192.pdf
34. Objetivos específicos
• 1. Mapear os fatores de evasão e persistência
encontrados na literatura internacional;
• 2. Classificar os fatores por dimensões, segundo o
modelo de Rovai (2003), incluindo novas categorias
decorrentes da revisão de literatura;
• 3. Classificar os fatores por níveis de responsabilização
e intervenção: micro, meso e macro.
• 4. Recomendar ações por nível de responsabilização e
intervenção.
35. Critérios de
inclusão
1. Artigos científicos com conselho editorial, revista
internacional em inglês, publicados entre 2007 a 2013;
2. Tipo de cursos de educação superior e educação pós
secundária;
3. Curso ou disciplina, de todo tipo de universidade (online,
híbridas);
4. Artigos de revisão de literatura desde que respeitado o tema.
36. Metodologia: Pesquisa de base
bibliográfica
• 1) Definição de critérios de busca e de inclusão e exclusão -na
base de dados SCOPUS.
• 2) Aplicação dos critérios de inclusão/exclusão.
• 3) Tratamento dos artigos em quadros e tabelas: classificação
dos dados.
• 4) Agrupamento dos fatores mapeados segundo o Modelo de
Rovai (2003).
• 5) Criação de novas categorias de análises por níveis
institucionais de cooperação e de intervenções: Micro - Meso
- Macro
37. Resultados
• Em 12 combinações de buscas foram obtidos um total
de 205 artigos, sendo que após a leitura, foram
mantidos 19 artigos:
• Artigos científicos com conselho editorial, revista
internacional em inglês, publicados entre 2007 a 2013;
• Tipos de cursos de educação superior e educação pós
secundária;
• Curso ou disciplina, de todo tipo de universidade
(online, híbridas);
• Artigos de revisão de literatura desde que respeitado o
tema.
38.
39. Resultados
Tabela 1. Tabela de sumarização e descrição dos atributos.
Fonte: dados da pesquisa, 2015.
Evasão e
Persistência
Dimensão1
Situação sócio
demográfica
Dimensão 2
Habilidades e
experiências
anteriores
Dimensão 3
Situação dos
estudantes que
variam no curso
Dimensão 4
Interação,
participação e
desempenho
Dimensão 5
Gestão do
curso
Dimensão 6
Gestão
universitária
Figura 3: Dimensões atualizadas do modelo de Rovai (2003) a partir dos artigos analisados
Fonte: Ramos, 2014.
40. Dimensões e fatores
D4 - Interação
(PAC),
participação e
desempenho
Antes - externos Durante - externos
Durante - Internos
113 citações
50. 4.2 - Qualidade da
atividade conjunta,
interação e feedback,
presença cognitiva e
docente. Finnegan et al. (2008);
Morris e Finnegan (2008); Lee e Choi
(2008); Nistor e al. 2010.
Hershkovitz e Nachmias (2011);
Lykourentzou et al. (2009)
54. Micro (Dimensão 4)
Processos interação professor, estudante e conteúdo,
comunicação, participação formal nas atividades e o
desempenho.
Meso (Dimensão 5)
Projeto pedagógico, a organização e execução do curso,
tecnologias e gestão do AVA, entrega e realização das
atividades, apoio à aprendizagem, sistema de avaliação.
Macro (Dimensão 6)
Infraestrutura, políticas institucionais de apoio
aos estudantes, política de financiamento para
estudantes.
Micro
Meso
Macro
55. NÍVEL MICRO - Processos interação professor, estudante e conteúdo, comunicação,
participação formal nas atividades e o desempenho.
• Foco nos objetivos da aprendizagem, de forma
proativa, com feedback imediato para diminuir as
distâncias. (Distância transacional)
• Atividades de aproximação, tais como e-mails
semanais indicando os horários/datas de realização
das provas e/ou entrega das atividades, telefonemas.
• Sensibilidade face às necessidades dos estudantes,
com observação das ausências ou da não participação.
• As intervenções particulares dos docentes podem
fazer diferenças substanciais no progresso dos
estudantes.
• Ações de acolhimento, cafés filosóficos, rodas de
conversa, incentivo à participação nas atividades do
curso e intervenções.
• Propiciar a criação de amizades online tão importantes
quanto a integração acadêmica.
• Diversas formas de comunicação online, a partir das
ferramentas da plataforma.
56. • Nível Meso - Projeto pedagógico, a organização e execução do curso, tecnologias e gestão do
AVA, entrega e realização das atividades, apoio à aprendizagem, sistema de avaliação
• Priorizar na disciplina a relevância social dos conteúdos.
• Ênfase em atividades práticas, com exemplos em situações
reais
• Tornar claro os objetivos, formas de interação e avaliação.
• A flexibilidade também deve ser prevista a partir da carga
horária dos cursos. Cursos menores têm taxas de evasão
menores.
• Fomentar a curiosidade cognitiva, conectando os
conhecimentos prévios a novas informações.
• Estimular a percepção sobre o seu próprio estilo de
aprendizagem (Joo, Lim & Kim, 2011).
• Trabalhar o conteúdo e desenhar as atividades enfatizando
a participação ativa e o diálogo entre professores-alunos-
conteúdos.
• Promover ações para a inclusão dos alunos e o
fortalecimento do sentimento de pertencimento, aumentar
a integração social.
57. Nível Meso - Projeto pedagógico, a organização e execução do curso,
tecnologias e gestão do AVA, entrega e realização das atividades, apoio à
aprendizagem, sistema de avaliação
• Utilizar banco de dados do Moodle para identificar os
estudantes em risco de evasão e fornecer-lhes os
serviços apropriados, tais como oportunidades de
atendimentos mais individualizados, apoio e
orientação. (Mineração de dados educacionais)
• Oferta de cursos preparatórios de apoio à
aprendizagem como preparação ao ingresso no curso
superior, disciplinas de uso das tecnologias,
introdução a EAD etc.
OBS - Em geral, as universidades oferecem disciplinas
introdutórias que asseguram algumas dessas dimensões
da preparação, mas sem a clareza do acolhimento inicial
como forma de empoderamento e aumento da
persistência.
58. Nível macro - Infraestrutura, políticas institucionais de apoio
aos estudantes, política de financiamento para estudantes.
Espera-se dos gestores a prospecção de ações de institucionalização da
EaD, formulação de planos e políticas de retenção, financiamento ao
estudante e apoio à aprendizagem que refletem nos níveis meso e
micro.
• Apoio financeiro oferece maiores chances de os estudantes
concluírem os estudos.
• Infraestrutura das instituições (Lee & Choi, 2011) para o apoio à
aprendizagem em um campus virtual.
• Os serviços online de qualidade superior, visto que muitos não terão
alternativa para buscar orientações presencialmente.
• As estratégias de recrutamento dos estudantes é um fator decisivo na
política da permanência, ter clareza do tipo de curso, da carga horária
exigida, do currículo pode evitar que candidatos optem por cursos
que não representam de fato o seu interesse.
• Pensar no estudante em formação e já formado é uma estratégia
para aprimorar os processos educativos da instituição e legitimar o
compromisso com a educação. Incentivar a participação dos egressos
no apoio aos novos estudantes, por meio de associações (Angelino e
Natvig, 2009).
59. Conclusões
➢ Os resultados nos levam a concluir que a criação de
projetos de intervenção nos níveis micro, meso e
macro pode atuar proativamente ao mobilizar todos
os atores do sistema universitário no combate a
evasão.
➢ É preciso compreender a complexidade do fenômeno
da evasão e persistência e perceber que em cada ato
institucional, didático, interativo, pedagógico e da
administração geral pode-se disponibilizar uma gota
do elixir da persistência que poderá influenciar a
decisão do estudante de concluir o curso.
60. Referências
• Lee, Y. , Choi, J. (2011). A review of online course dropout research:
Implications for practice and future research. Educational Technology
Research and Development, 59 (5), pp. 593-618.
• Park, C.L. B, Boman, J. , Dean Care, W. , Edwards, M. , Perry, B.
(2008). Persistence and attrition: What is being measured? Journal of
College Student Retention: Research, Theory and Practice, 10 (2), pp.
223-233.
• Park, C. L., Perry, Beth & Edwards, Margaret (2011). Minimising
attrition: strategies for assisting students who are at risk of
withdrawal. Innovations in Education and Teaching International,
48:1, 37-47.
• Hart, C (2012). Factors Associated With Student Persistence in an
Online Program of Study: A Review of the Literature. Volume 11,
Number 1. Disponível em www.ncolr.org/jiol
61. Obrig@d@
➢ Wilsa Maria Ramos - ramos.wilsa@gmail.com
Universidade de Brasília - Brasil
“Uma teoria da evasão que pudesse explicar
completamente todos os aspectos desse
processo teria de contar tantos constructos
que se tornaria impraticável senão
inimaginável” (Kember, 1989, p. 279).