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Pé Diabético no Contexto da
Neuropatia Diabética e
Doença Arterial Periférica
Definição - Pé Diabético
• Infecção, ulceração e ou destruição dos tecidos profundos
associados a anormalidades neurológicas e vários graus de doença
arterial periférica nos membros inferiores
• Pé – estrutura do tornozelo ou abaixo dele
• Lesão no pé – bolha, erosão, pequeno corte ou úlcera no pé
Grupo de Trabalho Internacional sobre Pé Diabético. Consenso Internacional sobre Pé Diabético.
Pedrosa HC, Andrade AC – Trads. Versão brasileira, 1999 - Secretaria de Estado de Saúde. Convênio
com o Ministério da Saúde. Brasília, DF
Epidemiologia
• 40-60% de todas as amputações não-traumáticas (MMII) são realizadas entre
pacientes diabéticos
• 85% das amputações são precedidas de úlceras
• Quatro entre cinco úlceras são precipitadas por traumas externos
• Prevalência das úlceras: 4 a 10%
• Incidência anual: 2%
Grupo de Trabalho Internacional sobre Pé Diabético. Consenso Internacional sobre Pé
Diabético. Pedrosa HC, Andrade AC – Trads. Versão brasileira, 1999 - Secretaria de
Estado de Saúde. Convênio com o Ministério da Saúde. Brasília, DF
• 50% - DM > 60 anos: ND presente
• 5-10% - Pré DM apresentam ND
• 39% - ND sem tratamento
• 25% - Pacientes com DM podem apresentar algum problema nos pés
durante a vida (lifetime incidence)
Neuropatia Diabética
Singh N, Armstrong D, Lipsky B, JAMA 12; 293 No2, 2005. Abbot C, Carrington A, Ashe H, Bath S,
Every LC et al. Diabet Med 19: 377-384, 2002
DPP Group. Diabetes Care 24:1148-53, 2001
DPP Group Diabetes care 31:464-469,2008
Doença Arterial Periférica
50% DAP assintomática ou sintomas atípicos
- 20% claudicação presente
- 25% DAP sem claudicação (UKPDS, 1998)
DAP e DM: maior risco com idade, duração do DM, e presença de ND
Causa comum de amputações: DM e Não-DM
Murabito JM et al. Intermittent claudication: a risk profile from the
Framingham Study. Circulation 96;44-49, 1997. Hiatt WF. Medical treatment
of PAD and claudication. N Engl J Med 344:1608-1621, 2001. Criqui MH. PAD:
epidemiological aspects. Vascular Medicina 6 (Suppl 1): 3-7, 2001.
Neuropatia
DiabéticaBiomecânica Trauma
Doença Arterial
Periférica
(fator evolutivo)
Infecção
(fator complicador)
Úlcera, Amputação:
Pé Diabético
Pedrosa HC, Boulton AJM. Em: Vilar, L (ed), Endocrinologia Clínica, 2009
Via da Ulceração
Fator Permissivo Essencial
Deformidades
Deformidades: dedos em garra,
proeminência de metatatarsos,
calo, úlcera, infecção, osteomielite
= amputação
Dedo em
garra
úlcera
Grupo de Trabalho Internacional sobre Pé Diabético. Consenso Internacional sobre Pé
Diabético. Pedrosa HC, Andrade AC – Trads. Versão brasileira, 1999 - Secretaria de
Estado de Saúde. Convênio com o Ministério da Saúde. Brasília, DF
Consenso Internacional, Versão Brasileira, 2001. Edmonds M, 1986; Boulton AJM, 1991.
34% Neuroisquemia
10% Isquemia
55% Neuropatia
90% = ND Presente
Úlceras Neuropáticas e (neuro) Isquêmicas
Características Clínicas
Dolorosas ou indolores
Frequentemente em dedos ou
aspectos laterais – mediais dos pés
Pele cianótica
Unhas atrofiadas e micóticas
Margens irregulares
Necrose seca
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Indolor
Frequemtemente plantares
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Pele seca, rachaduras, fissuras
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Pulsos presentes - amplos
Deformidades
Pé quente
Sensibilidades alteradas
Reflexos diminuídos ou ausentes
IsquêmicasNeuropática
Epidemiologia – Fatores de risco
• Úlcera e ou amputação prévia
• Neuropatia sensitivo-motora
• Trauma (calçado inadequado, caminhar descalço, quedas, acidentes,
objetos no interior dos calçados)
• Biomecânica (LMA, proeminência ósseas, deformidades, calos,
osteoartropatia)
• Doença arterial periférica
• Condição sócio-econômica
Grupo de Trabalho Internacional sobre Pé Diabético. Consenso Internacional sobre Pé
Diabético. Pedrosa HC, Andrade AC – Trads. Versão brasileira, 1999 - Secretaria de Estado de
Saúde. Convênio com o Ministério da Saúde. Brasília, DF
Por quê fazer screening ?
DM – causa de amputação não-traumática (40-70%)
Risco de amputação: 10-15% e 10-30 X maior do que em Não-DM
15% das amputações: 1º ano de diagnóstico de DM
Intervenção e tratamento precoce podem reduzir a incidência de amputação
Mortalidade pós-amputação - aumento: 13-40% - 1º ano
40-80% - 5º ano
Mortalidade intra-operatória: 14-20%
Consenso Internacional sobre Pé Diabético, Versão brasileira. Pedrosa HC, Andrade A. Trads. SES-DF, 2001.
Resende KF et al. Predisposing factors for amputation of lower extremities in diabetic patients
with foot ulceration in the state of Sergipe. J Vasc Brás 2006; 5 (2): 123-30
Spiechler ER et al. Capture-Recapture method to estimate lower extremity amputation rates in Rio de Janeiro,
Brazil.
Rev Panam Salud Publica, 2001, 10(5): 334-340
Como diagnosticar?
Remoção obrigatória dos calçados
Exame dos pés
Deformidades
Neuropáticas +
Pressão Anormal
Valgismo: não
Característico
Grupo de Trabalho Internacional sobre Pé Diabético. Consenso Internacional sobre Pé Diabético.
Pedrosa HC, Andrade AC – Trads. Versão brasileira, 1999 - Secretaria de Estado de Saúde. Convênio
com o Ministério da Saúde. Brasília, DF
Testes neurológicos das
sensibilidades
Monofilamento - 10gProtetora plantar
MarteloReflexo
Diapasão - 128 HzVibração
Pino, palitoDor
Cabo do diapasão 128 Hz,
Tubos frios/quentes
Temperatura (frio)
ADA-AACE Task Force. Diabetes Care 31:1679-1685, 2008.
Vibração
Dor
Temperatura Reflexos
VPT
Novo Bio
Bioestesiômetro
Rastreamento
Instrumento
10 g monofilamento*
Kumar S, Boulton AJM et al. Diabetes Res Clin Pract 13: 63-68, 1991
Pedrosa HC et al. Diabetes Monitor International, 2004
•Monofilamento brasileiro
• Uso pelo Programa de Hanseníase
Monofilamento: áreas de testes*
* Força Tarefa ADA-AACE 2008;
Diretrizes: SBD 2009, ALAD 2010
Áreas - 4 áreas plantares:
Sensibilidade:
90- 100%
Especificidade:
60% - 1 área
80% - 4 áreas
Kummar S et al (1991) Rith-Najarian SJ et al (1992), Armstrong D et al (1998),
International Consensus, (1999), Pham H et al (2000), Young MJ et al (2000).
Força Tarefa ADA-AACE
Diretrizes SBD, ALAD
SP - Sensibilidade Protetora
Monofilamento 10 g + 1 teste:
Vibração
Dor
Reflexos
LSVB (SE disponível)
ADA-AACE Task Force. Diabetes Care 31:1679-1685, 2008.
Diretrizes SBD, 2009. Diretrizes ALAD, 1010. ADA Recommendations, 2010.
Monofilamento alterado
+
1 ou mais testes anormais = PSP*
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Pressão plantar:
• Calosidades
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Teste neurológico:
• Monofilamento 10g + 01 teste de
sensibilidade (dolorosa, vibratória,
reflexos)
• Perda da sensibilidade protetora:
dois testes alterados sensibilidade
Risco neuropático presente:
• Perda da sensibilidade protetora
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• Pedioso
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• Úlcera, amputação, morar sozinho,
educação terapêutica prévia,
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Calçados
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• Inadequados
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• Pele (rachaduras, cianose, rubor,
pêlos)
• Unhas
• Deformidades
• Sinal da prece
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Ação recomendada Referência
* Consenso Internacional, 2001
Cartão do Pé
Áreas de teste – Consenso Internacional
Qualquer área insensível ao monofilamento 10g indica
sensibilidade protetora plantar alterada
Pedrosa HC, Mendes V, Sena FV, Saigg MA et al. Proceedings EASD-Diabetic Foot Meeting, Crieff,
UK, 2001
Como prevenir ?
Cuidados regulares
• Não usar agentes químicos ou
emplastros
• Usar hidratantes ou óleo vegetal
(evitando as áreas entre os
dedos)
• Cortar as unhas em linha reta
• Pedir exame anual dos pés
• Comunicar quaisquer alterações
à equipe de saúde (bolhas,
arranhaduras, traumas)
• Inspeção diária dos pés
• Pedir ajuda na impossibilidade
do auto-exame
• Lavar os pés diariamente com
água morna, enxugar bem
especialmente entre os dedos
• Trocar as meias todos os dias e
não usar as com costuras
internas ou externas
• Evitar auto-cuidados e andar
descalço
* Consenso Internacional, 2001
Classificação do Risco e Referência
Cada 1-2 meses
(especialista)
Como em 1,
Combinar seguimento com
Vascular
Úlcera,
Amputação
Prévia
3
Cada 2-3 meses
(especialista)
Calçados apropriados, Consulta
à VascularPSD + DAP2
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meses
Calçados apropriados, Cirurgia
se indicado
PSP + DEFORMIDADES1
Anual (generalista ou
especialista)
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SeguimentoTratamento
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DefiniçãoRisco
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Diretrizes SBD, 2009. ALAD, 2010.
Organização do cuidado
• Estabelecer: sistema de referência e contra referência
• Integração com a Atenção Básica
Hospital - Equipe especializada:
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Centro de Saúde
Programa Saúde da Família
Risco 0
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Pedrosa HC, Leme LAP, Novaes C, et al. The diabetic foot in South America:
progress with the Brazilian Save the Diabetic Foot Project.
•Int Diabetes Monitor 2004; 16 (4): 17-24
• Remoção dos calçados: exame pelos profissionais
(médicos, enfermeiros)
• Estímulo do auto-exame: pelos pacientes
Redução de risco subsequente de
úlceras = 58%
Fonte: Litzelman DK, Slemenda CW, Langefeld CD, et al. Ann Inter Med 1993, 119:36-41
Mensagens Finais
Realização
SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE
DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA
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Pé diabético no contexto da neuropatia diabética e doença arterial periférica

  • 1. Pé Diabético no Contexto da Neuropatia Diabética e Doença Arterial Periférica
  • 2. Definição - Pé Diabético • Infecção, ulceração e ou destruição dos tecidos profundos associados a anormalidades neurológicas e vários graus de doença arterial periférica nos membros inferiores • Pé – estrutura do tornozelo ou abaixo dele • Lesão no pé – bolha, erosão, pequeno corte ou úlcera no pé Grupo de Trabalho Internacional sobre Pé Diabético. Consenso Internacional sobre Pé Diabético. Pedrosa HC, Andrade AC – Trads. Versão brasileira, 1999 - Secretaria de Estado de Saúde. Convênio com o Ministério da Saúde. Brasília, DF
  • 3. Epidemiologia • 40-60% de todas as amputações não-traumáticas (MMII) são realizadas entre pacientes diabéticos • 85% das amputações são precedidas de úlceras • Quatro entre cinco úlceras são precipitadas por traumas externos • Prevalência das úlceras: 4 a 10% • Incidência anual: 2% Grupo de Trabalho Internacional sobre Pé Diabético. Consenso Internacional sobre Pé Diabético. Pedrosa HC, Andrade AC – Trads. Versão brasileira, 1999 - Secretaria de Estado de Saúde. Convênio com o Ministério da Saúde. Brasília, DF
  • 4. • 50% - DM > 60 anos: ND presente • 5-10% - Pré DM apresentam ND • 39% - ND sem tratamento • 25% - Pacientes com DM podem apresentar algum problema nos pés durante a vida (lifetime incidence) Neuropatia Diabética Singh N, Armstrong D, Lipsky B, JAMA 12; 293 No2, 2005. Abbot C, Carrington A, Ashe H, Bath S, Every LC et al. Diabet Med 19: 377-384, 2002 DPP Group. Diabetes Care 24:1148-53, 2001 DPP Group Diabetes care 31:464-469,2008
  • 5. Doença Arterial Periférica 50% DAP assintomática ou sintomas atípicos - 20% claudicação presente - 25% DAP sem claudicação (UKPDS, 1998) DAP e DM: maior risco com idade, duração do DM, e presença de ND Causa comum de amputações: DM e Não-DM Murabito JM et al. Intermittent claudication: a risk profile from the Framingham Study. Circulation 96;44-49, 1997. Hiatt WF. Medical treatment of PAD and claudication. N Engl J Med 344:1608-1621, 2001. Criqui MH. PAD: epidemiological aspects. Vascular Medicina 6 (Suppl 1): 3-7, 2001.
  • 6. Neuropatia DiabéticaBiomecânica Trauma Doença Arterial Periférica (fator evolutivo) Infecção (fator complicador) Úlcera, Amputação: Pé Diabético Pedrosa HC, Boulton AJM. Em: Vilar, L (ed), Endocrinologia Clínica, 2009 Via da Ulceração Fator Permissivo Essencial Deformidades
  • 7. Deformidades: dedos em garra, proeminência de metatatarsos, calo, úlcera, infecção, osteomielite = amputação Dedo em garra úlcera Grupo de Trabalho Internacional sobre Pé Diabético. Consenso Internacional sobre Pé Diabético. Pedrosa HC, Andrade AC – Trads. Versão brasileira, 1999 - Secretaria de Estado de Saúde. Convênio com o Ministério da Saúde. Brasília, DF
  • 8. Consenso Internacional, Versão Brasileira, 2001. Edmonds M, 1986; Boulton AJM, 1991. 34% Neuroisquemia 10% Isquemia 55% Neuropatia 90% = ND Presente
  • 9. Úlceras Neuropáticas e (neuro) Isquêmicas Características Clínicas Dolorosas ou indolores Frequentemente em dedos ou aspectos laterais – mediais dos pés Pele cianótica Unhas atrofiadas e micóticas Margens irregulares Necrose seca Calos ausentes ou infrequentes Palidez à elevação Pulsos diminuídos ou ausentes Snsibilidades preservadas Veias colabadas Indolor Frequemtemente plantares (ante pé – cabeças de metatarsos) Calosidades presentes Pele seca, rachaduras, fissuras Veias dorsais dilatadas (shunts) Hiperemia Pulsos presentes - amplos Deformidades Pé quente Sensibilidades alteradas Reflexos diminuídos ou ausentes IsquêmicasNeuropática
  • 10. Epidemiologia – Fatores de risco • Úlcera e ou amputação prévia • Neuropatia sensitivo-motora • Trauma (calçado inadequado, caminhar descalço, quedas, acidentes, objetos no interior dos calçados) • Biomecânica (LMA, proeminência ósseas, deformidades, calos, osteoartropatia) • Doença arterial periférica • Condição sócio-econômica Grupo de Trabalho Internacional sobre Pé Diabético. Consenso Internacional sobre Pé Diabético. Pedrosa HC, Andrade AC – Trads. Versão brasileira, 1999 - Secretaria de Estado de Saúde. Convênio com o Ministério da Saúde. Brasília, DF
  • 11. Por quê fazer screening ? DM – causa de amputação não-traumática (40-70%) Risco de amputação: 10-15% e 10-30 X maior do que em Não-DM 15% das amputações: 1º ano de diagnóstico de DM Intervenção e tratamento precoce podem reduzir a incidência de amputação Mortalidade pós-amputação - aumento: 13-40% - 1º ano 40-80% - 5º ano Mortalidade intra-operatória: 14-20% Consenso Internacional sobre Pé Diabético, Versão brasileira. Pedrosa HC, Andrade A. Trads. SES-DF, 2001. Resende KF et al. Predisposing factors for amputation of lower extremities in diabetic patients with foot ulceration in the state of Sergipe. J Vasc Brás 2006; 5 (2): 123-30 Spiechler ER et al. Capture-Recapture method to estimate lower extremity amputation rates in Rio de Janeiro, Brazil. Rev Panam Salud Publica, 2001, 10(5): 334-340
  • 12. Como diagnosticar? Remoção obrigatória dos calçados Exame dos pés
  • 13. Deformidades Neuropáticas + Pressão Anormal Valgismo: não Característico Grupo de Trabalho Internacional sobre Pé Diabético. Consenso Internacional sobre Pé Diabético. Pedrosa HC, Andrade AC – Trads. Versão brasileira, 1999 - Secretaria de Estado de Saúde. Convênio com o Ministério da Saúde. Brasília, DF
  • 14. Testes neurológicos das sensibilidades Monofilamento - 10gProtetora plantar MarteloReflexo Diapasão - 128 HzVibração Pino, palitoDor Cabo do diapasão 128 Hz, Tubos frios/quentes Temperatura (frio) ADA-AACE Task Force. Diabetes Care 31:1679-1685, 2008.
  • 16. Rastreamento Instrumento 10 g monofilamento* Kumar S, Boulton AJM et al. Diabetes Res Clin Pract 13: 63-68, 1991 Pedrosa HC et al. Diabetes Monitor International, 2004 •Monofilamento brasileiro • Uso pelo Programa de Hanseníase
  • 17. Monofilamento: áreas de testes* * Força Tarefa ADA-AACE 2008; Diretrizes: SBD 2009, ALAD 2010 Áreas - 4 áreas plantares: Sensibilidade: 90- 100% Especificidade: 60% - 1 área 80% - 4 áreas Kummar S et al (1991) Rith-Najarian SJ et al (1992), Armstrong D et al (1998), International Consensus, (1999), Pham H et al (2000), Young MJ et al (2000).
  • 18. Força Tarefa ADA-AACE Diretrizes SBD, ALAD SP - Sensibilidade Protetora Monofilamento 10 g + 1 teste: Vibração Dor Reflexos LSVB (SE disponível) ADA-AACE Task Force. Diabetes Care 31:1679-1685, 2008. Diretrizes SBD, 2009. Diretrizes ALAD, 1010. ADA Recommendations, 2010. Monofilamento alterado + 1 ou mais testes anormais = PSP* * Perda da Sensibilidade Protetora
  • 19. Ficha de Rastreamento* Pressão plantar: • Calosidades • Sinal da prece Teste neurológico: • Monofilamento 10g + 01 teste de sensibilidade (dolorosa, vibratória, reflexos) • Perda da sensibilidade protetora: dois testes alterados sensibilidade Risco neuropático presente: • Perda da sensibilidade protetora DAP - pulsos: • Tibial posterior • Pedioso História prévia: • Úlcera, amputação, morar sozinho, educação terapêutica prévia, acesso ao sistema de saúde Calçados • Adequados • Inadequados Exame clínico: • Pele (rachaduras, cianose, rubor, pêlos) • Unhas • Deformidades • Sinal da prece • Úlcera ativa Ação recomendada Referência * Consenso Internacional, 2001
  • 20. Cartão do Pé Áreas de teste – Consenso Internacional Qualquer área insensível ao monofilamento 10g indica sensibilidade protetora plantar alterada Pedrosa HC, Mendes V, Sena FV, Saigg MA et al. Proceedings EASD-Diabetic Foot Meeting, Crieff, UK, 2001
  • 22. Cuidados regulares • Não usar agentes químicos ou emplastros • Usar hidratantes ou óleo vegetal (evitando as áreas entre os dedos) • Cortar as unhas em linha reta • Pedir exame anual dos pés • Comunicar quaisquer alterações à equipe de saúde (bolhas, arranhaduras, traumas) • Inspeção diária dos pés • Pedir ajuda na impossibilidade do auto-exame • Lavar os pés diariamente com água morna, enxugar bem especialmente entre os dedos • Trocar as meias todos os dias e não usar as com costuras internas ou externas • Evitar auto-cuidados e andar descalço * Consenso Internacional, 2001
  • 23. Classificação do Risco e Referência Cada 1-2 meses (especialista) Como em 1, Combinar seguimento com Vascular Úlcera, Amputação Prévia 3 Cada 2-3 meses (especialista) Calçados apropriados, Consulta à VascularPSD + DAP2 Cada 3-6 meses Calçados apropriados, Cirurgia se indicado PSP + DEFORMIDADES1 Anual (generalista ou especialista) Educação, calçados apropriadosPSP ausente 0 SeguimentoTratamento recomendações DefiniçãoRisco ADA-AACE Task Force. Diabetes Care 31:1679-1685, 2008. ADA Recommendations, 2010. Diretrizes SBD, 2009. ALAD, 2010.
  • 24. Organização do cuidado • Estabelecer: sistema de referência e contra referência • Integração com a Atenção Básica Hospital - Equipe especializada: Ambulatório de Pé Centro de Saúde Programa Saúde da Família Risco 0 Risco 1 - 3 Pedrosa HC, Leme LAP, Novaes C, et al. The diabetic foot in South America: progress with the Brazilian Save the Diabetic Foot Project. •Int Diabetes Monitor 2004; 16 (4): 17-24
  • 25. • Remoção dos calçados: exame pelos profissionais (médicos, enfermeiros) • Estímulo do auto-exame: pelos pacientes Redução de risco subsequente de úlceras = 58% Fonte: Litzelman DK, Slemenda CW, Langefeld CD, et al. Ann Inter Med 1993, 119:36-41 Mensagens Finais
  • 26. Realização SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA COORDENAÇÃO NACIONAL DE HIPERTENSÃO E DIABETES Apoio