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ESPIROQUETAS Ana Claudia Souza Rodrigues – Anhanguera- Uniderp 2011
ESPIROQUETAS Bacilos Gram negativos em forma de hélice Famílias - Treponema, Borrelia e Leptospira Microaerófilas Variam geneticamente para enganar o sistema imune
TREPONEMA Treponema pallidum (SÍFILIS ou cancro duro) e Treponema carateum (PINTA) SS PENICILINA Flagelos periplasmáticos Anaéróbias estritas Usam glicose por via oxidativa Visíveis no microscópio de campo escuro com Ac anti-treponema fluorescentes.
TREPONEMA Proteínas da membrana externa – aderência Espiroquetas virulentas produzemhialuronidase, facilitando a infiltraçãoperivascular e estãorecobertas por fibronectina (proteção da fagocitose). A destruiçãotissular e as lesões da sífilis se devem a respostaimunitária do paciente.
T. pallidum Sífilis primária – lesões no local de entrada (cancro)
T. pallidum Sífilis secundária – sinais e sintomas sistêmicos (úlcera indolor). Dor de garganta, febre, cefaléia, mialgia, anorexia. Sífilis tardia – todos os tecidos estão afetados, inflamação difusa e crônica. Lesões granulomatosas. Neurosifilis, sífilis cardiovascular.
SÍFILIS Exclusiva do ser humano Muito resistente inclusive a desinfetantes Pode permanecer em objetos , mas a principal via de transmissão é a sexual. As primeiras fases são as mais contagiosas (30% das pessoas são infectadas no primeiro contato). Aumenta contágio ao HIV. Tratamento - penicilina
DIAGNÓSTICO – PROVAS SOROLÓGICAS
BORRELIA Febre recorrente e doença de Lyme.  Períodos de sepse e febre recorrente. Borreliarecurrentis - febrerecorrenteepidêmica ( transmitida por piolhos)e febrerecorrenteendêmica  - outrasBorrelia(carrapatosOrnithodoros). B. burgdorferi, Borreliagarinii e Borreliaafzelii – doença de Lyme Tratamento – doxicilina/amoxacilina
LEPTOSPIRA Patogênicas - Leptospirainterrogans Não patogênicas - Leptospirabiflexa. Espiroquetas delgadas e enroscadas com extremidades pontiagudas, aeróbios.
LEPTOSPIRA Penetram em mucosas intactas ou pequenos cortes na pele. Podem penetrar em todos os tecidos inclusive SNC. Primeiros sintomas – destruição de pequenos vasos. Infecção subclínica, pseudogripal ou doença de Weil (sistêmica grave)  Doença de Weil – vasculite, insuf. Hepática e renal e miocardite. Reservatórios – roedores e mamíferos pequenos Urina contém a leptospira que pode sobreviver até 6 semanas. Os humanos são anfitriões acidentais. Não transmite de pessoa a pessoa.
LEPTOSPIRA Incubação - 1 A 2 SEMANAS Febre, mialgia (bacteremia) 2ª. Fase- cefaléia, calafrios, dores abdominais Gravidade da doença - colapso circulatório, trombopenia, hemorragia e disfunção hepática e renal. Não é bemvisívelaomicroscópio óptico. Tratamento - penicilina o doxiciclina
VIBRIÕES E ESPIRILOS ANA CLAUDIA SOUZA RODRIGUES
VIBRIÕES E AEROMONAS AERÓBIOS, FACULTATIVOS E FERMENTADORES OXIDASE POSITIVO, FLAGELOS POLARES Podem produzir gastroenterites VIBRIO – Bacilos curvos – Vibriocholerae (140 sorogrupos), Vibrioparahaemolyticuse Vibriovulnificus. Podem crescer na ausência de sal, sensíveis aos ácidos gástricos, possuem vários pili e um flagelo polar, possuem LPS,
Vibriocholerae Grupo I - Sorogrupos :Inaba, Ogawa e Hikojima. Produz Cápsula polissacarídea importantes para as infecções crônicas. Causa cólera, diarréia aquosa, devem ser coletadas amostras frescas de fezes. Crescem na maioria dos meios para fezes.
AÇÃO DA TOXINA NA CÉLULA
CÓLERA Toxina colérica – codificado por um bacteriófago Colonização assintomática à diarréia grave 2-3 d – diarréia aquosa e vômitos Fezes incolores e inodoras (água de arroz), perdem proteínas e ficam mucóides. Pode evoluir para desidratação, acidose metabólica, hipocalemiae choque hipovolêmico. 60% DE MORTALIDADE Tratamento – hidratação / doxicilina
AEROMONAS Aeromonas hydrophila, Aeromonas caviae y Aeromonas veronii. Grave gastroenterites em crianças e em pacientes imunodeprimidos.
ESPIRILOS CampylobactereHelicobacter Não fermentam nem oxidam hidratos de carbono (metabolizam aa por via fermentativa). Crescimento microaerófilo (baixa quantidade de O2)
CAMPYLOBACTER BACILOS GRAM NEGATIVOS PEQUENOS COM UM FLAGELO POLAR Causa principalmente gastroenteritis e sepse. C. jejuni, C. upsaliensis, C. fetus (ptn S – inibe C3b) e C. coli. antígenos somáticos polisacáridos O y los Antígenos capsulares termoláveis e flagelares C. jejunicrescecon mayor facilidadea 42 °C que a 37 °C. Possuem adesinas, enzimas citotóxicas e enterotoxinas. Morrem com os ácidos gástricos
CAMPYLOBACTER Invasão do intestino  mucosa ulcerada, hemorrágica e edematosa. Podem resultar em artrite reativa. Alimentos, água, aves e cães. Enterites agudas comdiarréia, mal estar, febre e dor abdominal. Colite,dor abdominal, fezes sanguinolentas, bacteremia e infecções crônicas. Ases de gaivota no Gram. Melhores meios – sangue (sequestram O2). RR - penicilinas, as cefalosporinas e as sulfamidas
CAMPYLOBACTER
HELICOBACTER Gastrite do tipo B (inflamaçãocrônica do antro gástrico [extremo pilórico]). Helicobacterpylori (gastrite), Helicobactercinaedi eHelicobacterfennelliae (gastroenteritis). Gastrite, úlceras pépticas, adenocarcinomagástrico e linfomas de linfocitos B. Espiral bacilar em cultivos recentes, cocos em cultivos antigos.
HELICOBACTER Inflamação gástrica – alteração de ácido gástrico e destruição tecidual. Proteína bacteriana - Inibição da produção de ácido. Urease bacteriana gera amônio  neutraliza o ácido. urease, mucinase, fosfolipases e a atividadede citotoxina formadora de vacúolos – destruiçãotecidual e estímulo da respostainflamatória. superóxidodismutase e catalasa – proteção da fagocitose. Gastrite crônica  carcinoma gástrico
DIAGNÓSTICO Biópsia gástrica – Gram Detecção de urease Fezes – reações imunológicas Meio – microaerofilia em meio enriquecido com sangue Tratamento – amoxicilina, omeprazol e claritromicina.
MYCOPLASMA E UREAPLASMA COMENSAL DA MICROBIOTA  RESPIRATÓRIA E GENITO-URINÁRIA. Não tem parede celular Resistentes a beta-lactâmicos Causa infecções urinárias, uretrite não gonocóccicas Crescimento fastidioso Associação à infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH), a complicações na grávida e no recém nascido e a doenças do foro reumatológico. Espécies intracelulares - M. penetrans, M. fermentans, M. pirum e M. genitaliumo Patogênicas - M. pneumoniae, ou urogenital como M. genitalium, M. hominiseUreaplasma spp. Pneumonia, cervicite, uretrite e prostatites.
Chlamydiatrachomatis Clamídia - doença sexualmente transmissível comum, a qual pode danificar os órgãos reprodutores da mulher.  Sintomas moderados ou ausentes, ela pode gerar complicações sérias que causam danos irreversíveis, incluindo infertilidade, antes que a mulher reconheça o problema. Pode também causar secreção no pênis de homens contaminados. 3/4 das mulheres e metade dos homens infectados não apresentam sintomas.Mulheres que apresentam sintomas podem ter secreções vaginais anormais e sensação de queimação ao urinar, têm dores no abdômen inferior e na parte de baixo das costas, náusea, febre, dor durante o sexo e sangramento entre os ciclos menstruais. Homens com sintomas podem ter secreções no pênis ou sensação de queimação ao urinar. Homens também podem ter queimação e coceira ao redor da abertura do pênis. Dor e inchaço nos testículos são incomuns.
Chlamydia Transmissão: Pode ser transmitida durante o sexo vaginal, anal ou oral. Também pode ser passada da mãe infectada ao bebê durante o parto natural.Tratamento: Pode ser facilmente tratada e curada com antibióticos.
RESPONDA A difteria é uma doença causada pela bactéria Corynebacteriumdiphtheriae e seu diagnóstico laboratorial requer alguns procedimentos específicos que devem ser realizados por profissionais experientes. Em relação à coleta do material a ser analisado, é recomendado que se realize através de: (A) sangue heparinizado. (B) jato médio da urina. (C) swab orofaríngeo. (D) aspirado traqueal. (E) fezes diarreicas.
FIM

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Espiroq

  • 1. ESPIROQUETAS Ana Claudia Souza Rodrigues – Anhanguera- Uniderp 2011
  • 2. ESPIROQUETAS Bacilos Gram negativos em forma de hélice Famílias - Treponema, Borrelia e Leptospira Microaerófilas Variam geneticamente para enganar o sistema imune
  • 3. TREPONEMA Treponema pallidum (SÍFILIS ou cancro duro) e Treponema carateum (PINTA) SS PENICILINA Flagelos periplasmáticos Anaéróbias estritas Usam glicose por via oxidativa Visíveis no microscópio de campo escuro com Ac anti-treponema fluorescentes.
  • 4. TREPONEMA Proteínas da membrana externa – aderência Espiroquetas virulentas produzemhialuronidase, facilitando a infiltraçãoperivascular e estãorecobertas por fibronectina (proteção da fagocitose). A destruiçãotissular e as lesões da sífilis se devem a respostaimunitária do paciente.
  • 5. T. pallidum Sífilis primária – lesões no local de entrada (cancro)
  • 6. T. pallidum Sífilis secundária – sinais e sintomas sistêmicos (úlcera indolor). Dor de garganta, febre, cefaléia, mialgia, anorexia. Sífilis tardia – todos os tecidos estão afetados, inflamação difusa e crônica. Lesões granulomatosas. Neurosifilis, sífilis cardiovascular.
  • 7. SÍFILIS Exclusiva do ser humano Muito resistente inclusive a desinfetantes Pode permanecer em objetos , mas a principal via de transmissão é a sexual. As primeiras fases são as mais contagiosas (30% das pessoas são infectadas no primeiro contato). Aumenta contágio ao HIV. Tratamento - penicilina
  • 8. DIAGNÓSTICO – PROVAS SOROLÓGICAS
  • 9. BORRELIA Febre recorrente e doença de Lyme. Períodos de sepse e febre recorrente. Borreliarecurrentis - febrerecorrenteepidêmica ( transmitida por piolhos)e febrerecorrenteendêmica - outrasBorrelia(carrapatosOrnithodoros). B. burgdorferi, Borreliagarinii e Borreliaafzelii – doença de Lyme Tratamento – doxicilina/amoxacilina
  • 10. LEPTOSPIRA Patogênicas - Leptospirainterrogans Não patogênicas - Leptospirabiflexa. Espiroquetas delgadas e enroscadas com extremidades pontiagudas, aeróbios.
  • 11. LEPTOSPIRA Penetram em mucosas intactas ou pequenos cortes na pele. Podem penetrar em todos os tecidos inclusive SNC. Primeiros sintomas – destruição de pequenos vasos. Infecção subclínica, pseudogripal ou doença de Weil (sistêmica grave) Doença de Weil – vasculite, insuf. Hepática e renal e miocardite. Reservatórios – roedores e mamíferos pequenos Urina contém a leptospira que pode sobreviver até 6 semanas. Os humanos são anfitriões acidentais. Não transmite de pessoa a pessoa.
  • 12. LEPTOSPIRA Incubação - 1 A 2 SEMANAS Febre, mialgia (bacteremia) 2ª. Fase- cefaléia, calafrios, dores abdominais Gravidade da doença - colapso circulatório, trombopenia, hemorragia e disfunção hepática e renal. Não é bemvisívelaomicroscópio óptico. Tratamento - penicilina o doxiciclina
  • 13. VIBRIÕES E ESPIRILOS ANA CLAUDIA SOUZA RODRIGUES
  • 14. VIBRIÕES E AEROMONAS AERÓBIOS, FACULTATIVOS E FERMENTADORES OXIDASE POSITIVO, FLAGELOS POLARES Podem produzir gastroenterites VIBRIO – Bacilos curvos – Vibriocholerae (140 sorogrupos), Vibrioparahaemolyticuse Vibriovulnificus. Podem crescer na ausência de sal, sensíveis aos ácidos gástricos, possuem vários pili e um flagelo polar, possuem LPS,
  • 15. Vibriocholerae Grupo I - Sorogrupos :Inaba, Ogawa e Hikojima. Produz Cápsula polissacarídea importantes para as infecções crônicas. Causa cólera, diarréia aquosa, devem ser coletadas amostras frescas de fezes. Crescem na maioria dos meios para fezes.
  • 16. AÇÃO DA TOXINA NA CÉLULA
  • 17. CÓLERA Toxina colérica – codificado por um bacteriófago Colonização assintomática à diarréia grave 2-3 d – diarréia aquosa e vômitos Fezes incolores e inodoras (água de arroz), perdem proteínas e ficam mucóides. Pode evoluir para desidratação, acidose metabólica, hipocalemiae choque hipovolêmico. 60% DE MORTALIDADE Tratamento – hidratação / doxicilina
  • 18. AEROMONAS Aeromonas hydrophila, Aeromonas caviae y Aeromonas veronii. Grave gastroenterites em crianças e em pacientes imunodeprimidos.
  • 19.
  • 20. ESPIRILOS CampylobactereHelicobacter Não fermentam nem oxidam hidratos de carbono (metabolizam aa por via fermentativa). Crescimento microaerófilo (baixa quantidade de O2)
  • 21. CAMPYLOBACTER BACILOS GRAM NEGATIVOS PEQUENOS COM UM FLAGELO POLAR Causa principalmente gastroenteritis e sepse. C. jejuni, C. upsaliensis, C. fetus (ptn S – inibe C3b) e C. coli. antígenos somáticos polisacáridos O y los Antígenos capsulares termoláveis e flagelares C. jejunicrescecon mayor facilidadea 42 °C que a 37 °C. Possuem adesinas, enzimas citotóxicas e enterotoxinas. Morrem com os ácidos gástricos
  • 22. CAMPYLOBACTER Invasão do intestino  mucosa ulcerada, hemorrágica e edematosa. Podem resultar em artrite reativa. Alimentos, água, aves e cães. Enterites agudas comdiarréia, mal estar, febre e dor abdominal. Colite,dor abdominal, fezes sanguinolentas, bacteremia e infecções crônicas. Ases de gaivota no Gram. Melhores meios – sangue (sequestram O2). RR - penicilinas, as cefalosporinas e as sulfamidas
  • 24. HELICOBACTER Gastrite do tipo B (inflamaçãocrônica do antro gástrico [extremo pilórico]). Helicobacterpylori (gastrite), Helicobactercinaedi eHelicobacterfennelliae (gastroenteritis). Gastrite, úlceras pépticas, adenocarcinomagástrico e linfomas de linfocitos B. Espiral bacilar em cultivos recentes, cocos em cultivos antigos.
  • 25. HELICOBACTER Inflamação gástrica – alteração de ácido gástrico e destruição tecidual. Proteína bacteriana - Inibição da produção de ácido. Urease bacteriana gera amônio  neutraliza o ácido. urease, mucinase, fosfolipases e a atividadede citotoxina formadora de vacúolos – destruiçãotecidual e estímulo da respostainflamatória. superóxidodismutase e catalasa – proteção da fagocitose. Gastrite crônica  carcinoma gástrico
  • 26. DIAGNÓSTICO Biópsia gástrica – Gram Detecção de urease Fezes – reações imunológicas Meio – microaerofilia em meio enriquecido com sangue Tratamento – amoxicilina, omeprazol e claritromicina.
  • 27. MYCOPLASMA E UREAPLASMA COMENSAL DA MICROBIOTA RESPIRATÓRIA E GENITO-URINÁRIA. Não tem parede celular Resistentes a beta-lactâmicos Causa infecções urinárias, uretrite não gonocóccicas Crescimento fastidioso Associação à infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH), a complicações na grávida e no recém nascido e a doenças do foro reumatológico. Espécies intracelulares - M. penetrans, M. fermentans, M. pirum e M. genitaliumo Patogênicas - M. pneumoniae, ou urogenital como M. genitalium, M. hominiseUreaplasma spp. Pneumonia, cervicite, uretrite e prostatites.
  • 28. Chlamydiatrachomatis Clamídia - doença sexualmente transmissível comum, a qual pode danificar os órgãos reprodutores da mulher. Sintomas moderados ou ausentes, ela pode gerar complicações sérias que causam danos irreversíveis, incluindo infertilidade, antes que a mulher reconheça o problema. Pode também causar secreção no pênis de homens contaminados. 3/4 das mulheres e metade dos homens infectados não apresentam sintomas.Mulheres que apresentam sintomas podem ter secreções vaginais anormais e sensação de queimação ao urinar, têm dores no abdômen inferior e na parte de baixo das costas, náusea, febre, dor durante o sexo e sangramento entre os ciclos menstruais. Homens com sintomas podem ter secreções no pênis ou sensação de queimação ao urinar. Homens também podem ter queimação e coceira ao redor da abertura do pênis. Dor e inchaço nos testículos são incomuns.
  • 29. Chlamydia Transmissão: Pode ser transmitida durante o sexo vaginal, anal ou oral. Também pode ser passada da mãe infectada ao bebê durante o parto natural.Tratamento: Pode ser facilmente tratada e curada com antibióticos.
  • 30. RESPONDA A difteria é uma doença causada pela bactéria Corynebacteriumdiphtheriae e seu diagnóstico laboratorial requer alguns procedimentos específicos que devem ser realizados por profissionais experientes. Em relação à coleta do material a ser analisado, é recomendado que se realize através de: (A) sangue heparinizado. (B) jato médio da urina. (C) swab orofaríngeo. (D) aspirado traqueal. (E) fezes diarreicas.
  • 31. FIM