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MATÉRIA: SISTEMA OPERACIONAL (S.O)
PROFESSOR: ARMANDO RIVAROLA, LICENCIADO EM
COMPUTAÇÃO
PCB E TABELA DE PROCESSOS
 Quando o modelo de administração de processos é
adotado em um sistema operacional, para que este
possa efetivamente controlar os processos
existentes em um sistema, é comum a criação e
manutenção de uma tabela para a organização das
informações relativas aos processos chamada de
tabela de processos.
 Esta tabela é usualmente implementada sob a
forma de um vetor de estruturas ou uma lista ligada
de estruturas. Para cada processo existente existe
uma entrada correspondente nesta tabela, ou seja,
um elemento da estrutura destinado a armazenar
os dados relativos ao respectivo processo, como
mostra a Figura 2.6. Tal estrutura, projetada para
armazenar as informações, recebe o nome de
PCB.
PCB
 O PCB (Process Control Block ou Process
Descriptor) é uma estrutura de dados que mantêm
a representação de um processo para o sistema
operacional.
 O PCB contêm todas as informações necessárias
para a execução do mesmo possa ser iniciada,
interrompida e retomada conforme determinação
do sistema operacional, sem prejuízo para o
processo.
 Apesar de ser dependente do projeto e
implementação particulares do sistema
operacional, geralmente o PCB contém as
seguintes caracteristicas:
 • identificação do processo (PID);
 • estado corrente do processo;
 • ponteiro para o processo pai (parent process);
 • lista de ponteiros para os processos filho (child
processes);
 • prioridade do processo;
 • lista de ponteiros para as regiões alocadas de
memória;
 • informações sobre horário de início, tempo utilizado do
processador;
 • estatísticas sobre uso de memória e periféricos;
 • cópia do conteúdo do contador de programa (program
counter);
 • cópia do conteúdo dos registradores do processador;
 • identificador do processador sendo utilizado;
 • informações sobre diretórios raiz e de trabalho;
 • informações sobre arquivos em uso;
 • permissões e direitos.
Figura 2.6: Organização de uma tabela de processos
OPERAÇÕES SOBRE PROCESSOS
 Considerando os estados possíveis dos
processos e as necessidades dos sistema
operacional, temos dispor das seguintes
operações a serem realizadas sobre os
processos:
 • criação (create)
 • destruição (destroy)
 • suspensão (suspend ou wait)
 • retomada (resume)
 • troca de prioridade
 • bloqueio (block)
 • ativação (activate)
 • execução (execute ou dispatch)
 • comunicação inter-processo
A criação de um processo envolve algumas outras
operações particulares:
 • identificação do processo (determinação do PID)
 • inserção do processo na lista de processos
conhecidos do sistema
 • determinação da prioridade inicial do processo
 • criação do PCB
 • alocação inicial dos recursos necessários
FUNÇÕES DO NÚCLEO DE SISTEMA OPERACIONAL
 Todas as operações que envolvem os processos são
controladas por uma parte do sistema operacional
denominada núcleo (core ou kernel). Apesar do
núcleo não representar a maior parte do sistema
operacional, é a parcela mais importante e mais
intensivamente utilizada, tanto que fica
permanentemente alocada na memória primária do
sistema.
 Uma das mais importantes funções do núcleo do
sistema operacional é o gerenciamento das
interrupções, pois em grandes sistemas, um
grande número delas é constantemente dirigida ao
processador e seu efetivo processamento
determina quão bem serão utilizados os recursos
do sistema e, consequentemente, como serão os
tempos de resposta para os processos dos
usuários.
 O núcleo de um sistema operacional constrói, a
partir de uma máquina física dotada de um ou mais
processadores, n máquinas virtuais, onde cada
máquina virtual é designada para um processo. Tal
processo, dentro de certos limites impostos pelo
sistema operacional, controla sua máquina virtual
de modo a realizar suas tarefas.
 • gerenciamento de interrupções
 • manipulação de processos (criação, destruição,
suspensão, retomada etc.)
 • manipulação dos PCBs (Process Control Blocks)
 • troca de estados dos processos (execução,
timerunout e ativação)
 • intercomunicação de processos
 • sincronização de processos
 • gerenciamento de memória
 • gerenciamento de dispositivos de E/S
 • suporte a um ou mais sistemas de arquivos
 • suporte à funções de administração do sistema
 Devido ao uso intensivo destas rotinas, é comum
que boa parte delas sejam programadas
diretamente em assembly, permitindo assim grande
otimização e, portanto, a maior eficiência possível
em sua execução.
COMPETIÇÃO POR RECURSOS
 Quando afirmamos que existirão dois ou mais
processos em execução paralela estamos
admitindo a possibilidade de que alguns destes
processos solicitem a utilização de um mesmo
recurso simultaneamente.
 Conforme o tipo de recurso requisitado e também
as operações pretendidas, é desejável que ocorra
o compartilhamento de tal recurso ou, como é mais
frequente, que seja exigido o uso individual e
organizado de recurso.
 Obviamente o processo que recebe o direito de
usar primeiramente o recurso é favorecido em
relação aos demais, transformando tal situação
numa competição pelos recursos do sistema.
 A exigência de uso individual ou a possibilidade de
compartilhamento caracterizam duas situações
importantes: o código reentrante e as regiões
críticas, que serão tratadas nas seções seguintes.
REGIÕES CRÍTICAS
 Quando um dado recurso computacional só pode ser utilizado
por um único processo de cada vez, dizemos que este
recurso determina uma região crítica (ou critical section),
como representado na Figura 2.7.
 Sendo assim uma região crítica pode ser uma rotina de
software especial ou um dispositivo de hardware ou uma
rotina de acesso para um certo dispositivo do hardware.
Figura 2.7: Representação de uma região crítica
 Segundo Guimarães:
Uma região crítica é, no fundo, uma forma de
administrar a concessão e devolução de um
recurso comum. [GUI86, p. 81]
 A situação que se deseja é a exclusão mútua, ou
seja, quando um processo qualquer utiliza a região
crítica, todos os demais, sejam quais forem, são
excluídos, isto é, ficam impossibilitados de utilizá-
la.
 Apenas quando a região crítica for liberada é que
um outro processo terá acesso a mesma em
também de forma exclusiva. Os processos de
desejam utilizar uma região crítica são, portanto,
processos paralelos concorrentes.
 Quando acidentalmente acontece o acesso de um
ou mais processos enquanto região crítica está
ocupada ou quando dois ou mais processo
adentram a região crítica simultaneamente,
dizemos estar ocorrendo um acesso simultâneo.
 Tal situação geralmente conduz a perda de dados
de um ou mais dos processos participantes e, as
vezes, o comprometimento da estabilidade do
sistema como um todo.
 Para prevenir que mais de um processo faça uso
de uma região crítica, no é razoável que tal
controle seja realizado pelos próprios processos,
pois erros de programação ou ações mal
intencionadas poderiam provocar prejuízos aos
usuários ou comprometer a estabilidade do
sistema.
 Assim, o sistema operacional implementa uma
rotina de tratamento especial denominada
protocolo de acesso que, além de determinar os
critérios de utilização do recurso, resolve as
situações de competição bem como a organização
de uma eventual lista de espera no caso de disputa
do recurso por processos concorrentes.
 Em contraste com as regiões críticas, quando uma
certa rotina de software pode ser utilizada
simultaneamente por uma quantidade qualquer de
processos, dizemos que esta rotina é um bloco de
código reentrante ou código público (ou ainda
public code), como ilustrado na Figura 2.8.
 O código reentrante é uma situação bastante
desejável, pois representa um compartilhamento
benéfico para o sistema, onde um mesmo recurso
é utilizado por diversos processos, aumentando a
eficiência do sistema como um todo.
PROTOCOLOS DE ACESSO
 Um protocolo de acesso (access protocol ) é
composto por uma rotina de entrada e uma outra
de saída. A rotina de entrada determina se um
processo pode ou não utilizar o recurso,
organizando um fila de espera (espera inativa) ou
apenas bloqueando a entrada do processo (espera
ativa).
 A rotina de saída é executada após o uso do
recurso, sinalizando que este se encontra
desocupado, ou seja, causando a liberação do
recurso para outro processo em espera ou
bloqueado.
Figura 2.8: Representação de código reentrante
EXERCÍCIOS
 1) Qual é a função da tabela de processos ?
 2) O que é o PCB?
 3) Quais são as características do PCB?
 4) A criação de um processo envolve algumas
outras operações particulares, quais são elas?
 5) Quais as mais importantes funções do núcleo do
sistema operacional ?
 6) Quando é determinado uma região crítica?
 7) Como é composto um protocolo de acesso?

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A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
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TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
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S.o aula 121314

  • 1. MATÉRIA: SISTEMA OPERACIONAL (S.O) PROFESSOR: ARMANDO RIVAROLA, LICENCIADO EM COMPUTAÇÃO
  • 2. PCB E TABELA DE PROCESSOS  Quando o modelo de administração de processos é adotado em um sistema operacional, para que este possa efetivamente controlar os processos existentes em um sistema, é comum a criação e manutenção de uma tabela para a organização das informações relativas aos processos chamada de tabela de processos.  Esta tabela é usualmente implementada sob a forma de um vetor de estruturas ou uma lista ligada de estruturas. Para cada processo existente existe uma entrada correspondente nesta tabela, ou seja, um elemento da estrutura destinado a armazenar os dados relativos ao respectivo processo, como mostra a Figura 2.6. Tal estrutura, projetada para armazenar as informações, recebe o nome de PCB.
  • 3. PCB  O PCB (Process Control Block ou Process Descriptor) é uma estrutura de dados que mantêm a representação de um processo para o sistema operacional.  O PCB contêm todas as informações necessárias para a execução do mesmo possa ser iniciada, interrompida e retomada conforme determinação do sistema operacional, sem prejuízo para o processo.  Apesar de ser dependente do projeto e implementação particulares do sistema operacional, geralmente o PCB contém as seguintes caracteristicas:
  • 4.  • identificação do processo (PID);  • estado corrente do processo;  • ponteiro para o processo pai (parent process);  • lista de ponteiros para os processos filho (child processes);  • prioridade do processo;  • lista de ponteiros para as regiões alocadas de memória;  • informações sobre horário de início, tempo utilizado do processador;  • estatísticas sobre uso de memória e periféricos;  • cópia do conteúdo do contador de programa (program counter);  • cópia do conteúdo dos registradores do processador;  • identificador do processador sendo utilizado;  • informações sobre diretórios raiz e de trabalho;  • informações sobre arquivos em uso;  • permissões e direitos.
  • 5. Figura 2.6: Organização de uma tabela de processos
  • 6. OPERAÇÕES SOBRE PROCESSOS  Considerando os estados possíveis dos processos e as necessidades dos sistema operacional, temos dispor das seguintes operações a serem realizadas sobre os processos:  • criação (create)  • destruição (destroy)  • suspensão (suspend ou wait)  • retomada (resume)  • troca de prioridade
  • 7.  • bloqueio (block)  • ativação (activate)  • execução (execute ou dispatch)  • comunicação inter-processo A criação de um processo envolve algumas outras operações particulares:  • identificação do processo (determinação do PID)  • inserção do processo na lista de processos conhecidos do sistema  • determinação da prioridade inicial do processo  • criação do PCB  • alocação inicial dos recursos necessários
  • 8. FUNÇÕES DO NÚCLEO DE SISTEMA OPERACIONAL  Todas as operações que envolvem os processos são controladas por uma parte do sistema operacional denominada núcleo (core ou kernel). Apesar do núcleo não representar a maior parte do sistema operacional, é a parcela mais importante e mais intensivamente utilizada, tanto que fica permanentemente alocada na memória primária do sistema.
  • 9.  Uma das mais importantes funções do núcleo do sistema operacional é o gerenciamento das interrupções, pois em grandes sistemas, um grande número delas é constantemente dirigida ao processador e seu efetivo processamento determina quão bem serão utilizados os recursos do sistema e, consequentemente, como serão os tempos de resposta para os processos dos usuários.
  • 10.  O núcleo de um sistema operacional constrói, a partir de uma máquina física dotada de um ou mais processadores, n máquinas virtuais, onde cada máquina virtual é designada para um processo. Tal processo, dentro de certos limites impostos pelo sistema operacional, controla sua máquina virtual de modo a realizar suas tarefas.  • gerenciamento de interrupções  • manipulação de processos (criação, destruição, suspensão, retomada etc.)  • manipulação dos PCBs (Process Control Blocks)  • troca de estados dos processos (execução, timerunout e ativação)
  • 11.  • intercomunicação de processos  • sincronização de processos  • gerenciamento de memória  • gerenciamento de dispositivos de E/S  • suporte a um ou mais sistemas de arquivos  • suporte à funções de administração do sistema  Devido ao uso intensivo destas rotinas, é comum que boa parte delas sejam programadas diretamente em assembly, permitindo assim grande otimização e, portanto, a maior eficiência possível em sua execução.
  • 12. COMPETIÇÃO POR RECURSOS  Quando afirmamos que existirão dois ou mais processos em execução paralela estamos admitindo a possibilidade de que alguns destes processos solicitem a utilização de um mesmo recurso simultaneamente.  Conforme o tipo de recurso requisitado e também as operações pretendidas, é desejável que ocorra o compartilhamento de tal recurso ou, como é mais frequente, que seja exigido o uso individual e organizado de recurso.
  • 13.  Obviamente o processo que recebe o direito de usar primeiramente o recurso é favorecido em relação aos demais, transformando tal situação numa competição pelos recursos do sistema.  A exigência de uso individual ou a possibilidade de compartilhamento caracterizam duas situações importantes: o código reentrante e as regiões críticas, que serão tratadas nas seções seguintes.
  • 14. REGIÕES CRÍTICAS  Quando um dado recurso computacional só pode ser utilizado por um único processo de cada vez, dizemos que este recurso determina uma região crítica (ou critical section), como representado na Figura 2.7.  Sendo assim uma região crítica pode ser uma rotina de software especial ou um dispositivo de hardware ou uma rotina de acesso para um certo dispositivo do hardware. Figura 2.7: Representação de uma região crítica
  • 15.  Segundo Guimarães: Uma região crítica é, no fundo, uma forma de administrar a concessão e devolução de um recurso comum. [GUI86, p. 81]  A situação que se deseja é a exclusão mútua, ou seja, quando um processo qualquer utiliza a região crítica, todos os demais, sejam quais forem, são excluídos, isto é, ficam impossibilitados de utilizá- la.  Apenas quando a região crítica for liberada é que um outro processo terá acesso a mesma em também de forma exclusiva. Os processos de desejam utilizar uma região crítica são, portanto, processos paralelos concorrentes.
  • 16.  Quando acidentalmente acontece o acesso de um ou mais processos enquanto região crítica está ocupada ou quando dois ou mais processo adentram a região crítica simultaneamente, dizemos estar ocorrendo um acesso simultâneo.  Tal situação geralmente conduz a perda de dados de um ou mais dos processos participantes e, as vezes, o comprometimento da estabilidade do sistema como um todo.
  • 17.  Para prevenir que mais de um processo faça uso de uma região crítica, no é razoável que tal controle seja realizado pelos próprios processos, pois erros de programação ou ações mal intencionadas poderiam provocar prejuízos aos usuários ou comprometer a estabilidade do sistema.  Assim, o sistema operacional implementa uma rotina de tratamento especial denominada protocolo de acesso que, além de determinar os critérios de utilização do recurso, resolve as situações de competição bem como a organização de uma eventual lista de espera no caso de disputa do recurso por processos concorrentes.
  • 18.  Em contraste com as regiões críticas, quando uma certa rotina de software pode ser utilizada simultaneamente por uma quantidade qualquer de processos, dizemos que esta rotina é um bloco de código reentrante ou código público (ou ainda public code), como ilustrado na Figura 2.8.  O código reentrante é uma situação bastante desejável, pois representa um compartilhamento benéfico para o sistema, onde um mesmo recurso é utilizado por diversos processos, aumentando a eficiência do sistema como um todo.
  • 19. PROTOCOLOS DE ACESSO  Um protocolo de acesso (access protocol ) é composto por uma rotina de entrada e uma outra de saída. A rotina de entrada determina se um processo pode ou não utilizar o recurso, organizando um fila de espera (espera inativa) ou apenas bloqueando a entrada do processo (espera ativa).  A rotina de saída é executada após o uso do recurso, sinalizando que este se encontra desocupado, ou seja, causando a liberação do recurso para outro processo em espera ou bloqueado.
  • 20. Figura 2.8: Representação de código reentrante
  • 21. EXERCÍCIOS  1) Qual é a função da tabela de processos ?  2) O que é o PCB?  3) Quais são as características do PCB?  4) A criação de um processo envolve algumas outras operações particulares, quais são elas?  5) Quais as mais importantes funções do núcleo do sistema operacional ?  6) Quando é determinado uma região crítica?  7) Como é composto um protocolo de acesso?