Este documento discute doenças mentais e fobias. Apresenta definições de saúde mental e doenças mentais segundo a OMS. Explora o conceito de fobia, seus tipos e fatores que podem desencadeá-las. Também aborda como as religiões podem desencadear fobias e lista alguns tipos de fobias relacionadas à religião, como teofobia, tanatofobia e pecatofobia.
2. O que são doenças mental?
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, não existe uma
definição concreta do que vem a ser saúde mental. Também conhecido
como sanidade mental, esse é um termo utilizado para descrever a
presença de qualidade de vida emocional ou cognitiva, ou a ausência de
alguma doença mental. As diferenças culturais, a forma subjetiva de
julgamento e as teorias que se relacionam com o assunto afetam a
maneira como “saúde mental” é definida, um bom exemplo disso são
as relações saudáveis que apresentamos no nosso ambiente de trabalho,
familiar e social.. A medicina ocupacional, é uma das áreas que trata
da saúde do indivíduo dentro do ambiente profissional, não
somente na parte física, mas também a saúde psicológica. Os exercícios
realizados por meio da ginástica laboral são uma forma de ajudar o
indivíduo nesse quesito, já que eles promovem o relacionamento social
e o trabalho em equipe.
3. Introdução
O que é Fobia?
Conceito técnico
• Fobia origina-se do grego fóbos, (φόβος), da Grécia
Antiga, e foi inspirado em Fobus, o deus grego do
medo, fobia significa medo intenso, ou irracional,
aversão, hostilidade, terror, receio e apreensão. É o
temor ou aversão exagerada ante situações, objetos,
animais ou lugares.
4. Introdução
FOBIAS
O medo é um sentimento comum a todas as
espécies animais e serve para proteger o
indivíduo do perigo. Todos nós temos medo em
algumas situações nas quais o perigo é iminente.
A fobia pode ser definida como um medo
irracional, diante de uma situação ou objeto que
não apresenta qualquer perigo para a pessoa.
Com isto, essa situação ou esse objeto são
evitados a todo custo. Esse evitar fóbico leva
muito frequentemente a limitações importantes
na vida cotidiana da pessoa.
As fobias são acompanhadas de ansiedade e
também frequentemente de depressão.
Os transtornos fóbico-ansiosos, constituem um
grupo de doenças mentais onde a ansiedade é;
ligada predominantemente a uma situação ou
objeto.
5. FATORES QUE DESENCADEIAM FOBIAS
• As fobias atingem cerca de 10% da população e não há uma faixa etária certa. As
vezes surgem na infância ou adolescência, persistindo na idade adulta se não são
tratadas adequadamente. Acometem mais frequentemente pessoas do sexo
feminino (com exceção da fobia social, que atinge igualmente homens e
mulheres). Depressão e uso de drogas e álcool podem ocorrer frequentemente
associados aos transtornos fóbico-ansiosos.
• A fobia surge quando há forte nível de ansiedade. Algumas vezes esta pessoa
ansiosa passa por uma situação de perigo real, que pode ser até em forma
branda como por exemplo passou próximo a um cão latindo na rua, e a partir
daí sua mente faz associações desproporcionais de perigo e passa a ter fobia
de cães. Outras vezes não ocorre a situação de perigo real mas ainda assim a
pessoa pode fazer associações com qualquer estimulo e interpreta-lo,
erroneamente, como algo muito perigoso e passa a apresentar fobia de
elementos que não apresentam nenhum grau de perigo como por exemplo
galinhas, lesmas, etc.
• psicóloga Marisa de Abreu para revista Weekend. Disponivel em:
http://www.marisapsicologa.com.br/fobia.html
• Dr. Carlos Bayma, Medicina e Saúde na Linguagem que você entende. Disponivel em:
http://www.drbayma.com/definicao-e-classificacao-geral-das-fobias/
6. DE ONDE VEM AS FOBIAS?
Hereditariedade?
Os transtornos de ansiedade, entre eles a fobia social, são comuns em pessoas de
uma mesma família, mas ainda não está claro se há mesmo uma relação direta entre a
genética e esses distúrbios.
Estrutura cerebral
A amídala cerebelosa é uma importante estrutura do cérebro na formação e controle
das emoções humanas, entre elas o medo. As pessoas que têm essa estrutura
hiperativa podem apresentar maior sensação de ansiedade e insegurança em
momentos de socialização.
Meio ambiente
Ao contrário de outras condições de saúde, acredita-se que a fobia social esteja mais
relacionada a causas externas do que a causas genéticas. Por isso, é possível afirmar
que o transtorno de ansiedade social pode ser um comportamento aprendido ao longo
da vida. Além disso, parece haver uma associação entre o distúrbio e a forma como o
filho recebeu educação dos pais.
Provocada pelo radicalismo da religião: Muitas fobias podem ser desencadeadas
pelo fato de comunidades religiosas perverterem o sentido da graça de Deus para um
Deus terrível e vingador.
7. Como tratar a Fobia?
• O tratamento das fobias se faz com a associação de medicamentos com
psicoterapia. Os medicamentos mais utilizados pertencem ao grupo dos
antidepressivos; os ansiolíticos também são frequentemente indicados. A
psicoterapia auxilia na compreensão de fatores que podem agravar ou
perpetuar os sintomas fóbicos.
• Caso os seus medos ou ansiedades estejam perturbando sua paz interior,
interferindo com suas relações pessoais, ou lhe impedindo de viver
normalmente em casa, na escola ou no trabalho, você deve procurar um
psicólogo e um psiquiatra o mais cedo possível.
• O tratamento normalmente inclui a combinação de psicoterapia e
medicamentos.
• Não devemos dispensar a figura do teólogo como um líder religioso.
8. Mesmo quando eu andar por um
vale de trevas e morte, não
temerei perigo algum, pois tu
estás comigo; a tua vara e o teu
cajado me protegem.
Salmos 23:4
9. FOCO
A AMEAÇAS RELIGIOSAS PODEM DESENCADEAR
FOBIAS
• Muitas vezes nos deparamos com pessoas que fazem parte de
uma denominada comunidade religiosa e não é incomum, em
alguns minutos de conversa, apercebermo-nos de traços
traumáticos e fóbicos nesta pessoa, causados por uma religião
escravizadora e sem esclarecimento.
• Quase que na maioria das ocasiões estas fobias religiosas tem
como arma principal a bíblia sagrada que em vez de nos libertar
acaba nos escravizando e o resultado disto são o nascimento de
inúmeras fobias que atormentam o povo cristão.
• Estamos diariamente sendo bombardeados pelas pregações
televisivas, onde o Deus apresentado é aquele que para te abrir
uma porta, primeiramente você tem que lhe oferecer uma
determinada oferta, fora isto, Deus não repreenderá o
devorador, em vista disto muitas vezes pessoas com uma
consciência fragilizada, acaba sendo dominada pelo medo do
Deus que traz a miséria ofertando assim tudo o que tem, pelo
medo.
10. ALGUNS TIPOS DE FOBIAS
RELACIONADAS A RELIGIÃO
,
TEOFOBIA
TANATOFOBIA
PECATOFOBIA
HAMARTOFOBIA
ENISSOFOBIA
GNOSIOFOBIA
FRONEMOFOBIA
ESTIGIOFOBIA
NEOFOBIA
11. TEOFOBIA
Medo de Deus ou de religião
•Porque Deus
tanto amou o
mundo que deu o
seu Filho
Unigênito, para
que todo o que
nele crer não
pereça, mas
tenha a vida
eterna.
João 3:16
12. TANATOFOBIA
Medo da morte ou de morrer
•Mesmo quando
eu andar por um
vale de trevas e
morte, não
temerei perigo
algum, pois tu
estás comigo; a
tua vara e o teu
cajado me
protegem.
Salmos 23:4
13. PECATOFOBIA - medo do pecado
HAMARTOFOBIA - medo de pecar
ENISSOFOBIA - medo de ter cometido um
pecado ou crítica imperdoável
• Meus filhinhos,
escrevo-lhes estas
coisas para que vocês
não pequem. Se,
porém, alguém pecar,
temos um intercessor
junto ao Pai, Jesus
Cristo, o Justo.
Ele é a propiciação
pelos nossos pecados,
e não somente pelos
nossos, mas também
pelos pecados de todo
o mundo.
1 João 2:1,2
14. GNOSIOFOBIA
Medo do conhecimento
• Cresçam, porém,
na graça e no
conhecimento
de nosso Senhor
e Salvador Jesus
Cristo. A ele seja
a glória, agora e
para sempre!
Amém.
2Pedro 3:18
15. FRONEMOFOBIA
Medo de pensar medo da sabedoria ou
preguiça de pensar
• O menino crescia e se
fortalecia, enchendo-se de
sabedoria; e a graça de Deus
estava sobre ele. Lucas 2:40
• Se algum de vocês tem falta
de sabedoria, peça-a a Deus,
que a todos dá livremente, de
boa vontade; e lhe será
concedida. Tiago 1:5
Medo da sabedoria ou preguiça de pensar.
O Iluminismo rompeu com a fronemofobia eclesiástica, ou seja, o misticismo, a visão mitológica do
mundo, pois perceberam que o saber científico era o par perfeito para a educação.
Pessoas que têm medo de pensar (fronemofobia), ligam a televisão, para desligar o cérebro!
Fronemofobia: medo de pensar, segundo estudos da ONU, cerca de 99,7% da população mundial
sofrem de fronemofobia!"
16. ESTIGIOFOBIA
Medo do inferno ou de ir pra lá
• Porque Deus tanto
amou o mundo que
deu o seu Filho
Unigênito, para que
todo o que nele crer
não pereça, mas tenha
a vida eterna.
João 3:16
17. NEOFOBIA
Medo de qualquer coisa nova
• No amor não há medo;
pelo contrário o
perfeito amor expulsa o
medo, porque o medo
supõe castigo. Aquele
que tem medo não está
aperfeiçoado no
amor. 1 João 4:18
• Não se amoldem ao
padrão deste mundo,
mas transformem-se
pela renovação da sua
mente, para que sejam
capazes de
experimentar e
comprovar a boa,
agradável e perfeita
vontade de Deus.
Romanos 12:2
18. A importância deste projeto:
• Todo ser humano já nasce tendo que aprender a conviver com a ausência
protetora do útero materno, depois deve aprender a controlar o medo de
gatinhar passando para a próxima fase, o caminhar.
• Em seguida depois de muitas agulhadas e vacinas enfrenta o
desprendimento do seio da mãe até o seu crescimento, no primeiro dia de
aula é aquela expectativa que a mãe não volte mais busca-lo, o medo é
inevitável, depois de terminar o primário deve ir para o ensino médio e
aprender a conviver em grupo, e o medo é: Será que vou conseguir a me
enturmar?
• Na faculdade são novas experiências juntamente com o primeiro emprego,
casa-se, tem filhos e deve aprender a controlar a crise da meia idade.
• A velhice é cruel, dores, terrores e uma grande expectativa o que há após a
morte.
• Temos tantas coisas para lidarmos na vida, como diz, vivendo e
sobrevivendo, então não é muito pedir que me apresentem um Deus
misericordioso e cheio de compaixão que me perdoará dos meus pecados e
me dará um reino celestial, um Deus que seja meu amigo e me entenda de
verdade em minhas desventuras.
19. Justificativa
• O surgimento deste projeto se deu pelo fato de observar em muitas
comunidades religiosas algumas coisas que soam estranho aos
nossos ouvidos, como a apresentação de um Deus castigador que só
requer a adoração dos seus filhos, não dando a mínima para os seus
sentimentos.
• Visando isto senti a necessidade de escrever este projeto
demonstrando que o Deus verdadeiro da bíblia requer sim que seus
filhos sejam fiéis a Ele porem nossa fidelidade deve ser escudado
pelo o livre arbítrio, pois Deus se agrada daquele que não o serve
pelo medo sabendo que Ele é o amor verdadeiro e nos livrará do
medo.
20. Justificativa
•Diante desta problemática este projeto tem como
foco principal trabalhar com um pequeno grupo de
estudos escolhendo um local apropriado, como
uma casa, para que o grupo tenha mais liberdade
de se abrir ante uma situação de medo.
• O objetivo principal é a classe adulta, focando
sempre nesta questão do medo e temores que nos
afligem, a ferramenta principal é o próprio texto
bíblico auxiliado por livros da atualidade...
21. Objetivos
• Organizar um sistema de visitações à pessoas específicas.
• Desenvolver um vínculo para estreitar a confiança do
relacionamento.
• Criar um grupo de estudos com encontros quinzenal abordando
algumas fobias que adquirimos ao longo da carreira cristã.
• Discutir alguns temas específicos tirando dúvidas revelando nossos
medos.
• Desprender as pessoas de alguns conceitos que os escravizam e
quando necessário encaminhar para um profissional da saúde.
22. Referencial Teórico
Não existe ser humano que nunca passou por uma situação de medo
onde ele se sentiu entre a cruz e o punhal, Paulo já escreveu há muito
tempo atrás:
Pois, quando chegamos à Macedônia, não tivemos nenhum descanso, mas fomos
atribulados de toda forma: conflitos externos, temores internos.
Deus, porém, que consola os abatidos, consolou-nos com a chegada de Tito,
e não apenas com a vinda dele, mas também com a consolação que vocês lhe ministraram.
Ele nos falou da saudade, da tristeza e da preocupação de vocês por mim, de modo que a
minha alegria se tornou ainda maior.
2 Coríntios 7:5-7
23. Referencial Teórico
• A história da doença mental revela que, desde cedo, pessoas com
comportamentos e atitudes desajustadas da sociedade e com situações
extremas de doença fossem segregadas e remetidos para prisões onde
eram contidas, colocando “a salvo” a sociedade (e não os doentes). Só
muito posteriormente estes viriam a ser alvo de atenção e intervenção,
surgindo neste contexto prisional os primeiros tratamentos médicos
psiquiátricos.
• Não é incomum vermos cristãos fóbicos sendo tratados como
perturbados por espíritos malignos não sabendo que muitas vezes estas
pessoas só precisam de um esclarecimento em suas vidas com a ajuda
de um profissional da saúde e da religião, pessoas capacitadas que
realmente se importam por eles.
• Página Clínica de Saúde Mental do Porto Disponível em:
http://www.clinicadesaudementaldoporto.pt/002.aspx?dqa=0:0:0:58:0:0:-1:0:0&ct=57. Acesso em: 12
Maio 2015.
24. Referencial Teórico
Segundo um estudo de: Página hype Science fundamentalismo religioso Disponível em:
http://hypescience.com/fundamentalismo-religioso-podera-ser-considerado-doenca-mental/ Acesso
em: 12 Maio 2015.
Dizem por aí que tudo que é exagerado faz mal. No caso do
fundamentalismo religioso, esse exagero pode ser tão ruim a ponto de ser
considerado uma doença. É o que defende a neurologista Katheleen Taylor,
da Universidade de Oxford (Inglaterra).
Segundo ela, pesquisas desenvolvidas recentemente sugerem que em breve
seremos capazes de tratar o fundamentalismo religioso e outras formas de
crenças ideológicas potencialmente prejudiciais para a sociedade como uma
forma de doença mental.
Ela fez essa afirmação durante uma palestra no Festival Literário Hay, que
aconteceu no País de Gales. De acordo com ela, as ideologias muito
radicalizadas em breve poderão ser vistas não como uma escolha pessoal,
feita com base no livre-arbítrio, mas sim como uma categoria de transtorno
mental. Katheleen também disse que os novos estudos da neurociência
poderiam considerar extremistas, por exemplo, os integrantes do Hamas
(Movimento da Resistência Islâmica), como pessoas com doença mental, ao
invés de criminosos terroristas.
25. Metodologia utilizada
• Jantar ou cafezinho como método de estreitar a intimidade.
• Encontros quinzenais e duas ou três pessoas na figura de um
conselheiro para amparar nas horas precisas.
• Duração de acordo com o clima do momento não passando
de duas horas.
• Abordar alguns pontos específicos ou razões que causam a
fobia, como ponto de partida para o aconselhamento.
26. Cronograma
• Não haverá um cronograma fixo de estudos o tema será observado e
desenrolado de acordo com a problemática apresentada no
momento.
• O intuito é de dar total liberdade para o grupo de se abrir e falar do
que mais lhes causam fobia.
27. Como se dará a avaliação
• A avaliação será objetiva, ou seja, a própria pessoa se expressará
avaliando a si mesmo colocando os pontos positivos e negativos das
reuniões que lhes foram ministradas e o quando as reuniões o
ajudaram a vencer o medo.
• Avaliará também se o medo foi vencido ou controlado, se não teve
100% de resultados avaliará como o curso esta o ajudando a vencer.
• A pessoa não será abandonada após o termino porquanto haverá
acompanhamento de conselheiros capacitados para os ajudar em
horas de crises.
28. Referências
Página Clínica de Saúde Mental do Porto Disponível em:
http://www.clinicadesaudementaldoporto.pt/002.aspx?dqa=0:0:0:58:0:0:-1:0:0&ct=57.
acesso em: 12 Maio 2015
Acesso em: 12 Maio 2015. BARBOSA, Lígia Maria. Implementação do protocolo de
assistência às vítimas de violência na atenção básica. acesso em: 12 Maio 2015
Página hype Science fundamentalismo religioso Disponível em:
http://hypescience.com/fundamentalismo-religioso-podera-ser-considerado-doenca-
mental/ Acesso em: 12 Maio 2015.
BAUER, Sofia. Da Ansiedade a Depressão – da Psicofarmacologia a Psicoterapia
Eriksoniana. Campinas: Editora
Livro Pleno, 2004
FONSECA, José. Psicoterapia da Relação: Elementos de Psicodrama Contemporâneo. São
Paulo: Editora Àgora, 2000
HOLLANDER, Eric e SIMEON, Dalphane. Transtorno de Ansiedade. São Paulo: Editora
Artmed, 2004
ROSS, Jerilyn. Vencendo o Medo – um livro para pessoas com distúrbios de ansiedade,
pânico e fobias. São Paulo:
Editora Àgora, 1995 SHEEHAN, Elaine. Ansiedade, Fobias, Síndrome do Pânico –
esclarecendo suas dúvidas. São Paulo: Editora Àgora, 2000