SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 43
Trypanossoma cruzi Doença de Chagas " Não vai demorar que passemos adiante uma grande e bela ciência, que faz arte em defesa da vida."
Doença de Chagas Trypanossoma cruzi
História   A história da doença de Chagas se inicia  com uma tripla descoberta, no interior de Minas Gerais. Em abril de 1909, Carlos Chagas (1878-1934), pesquisador do Instituto Oswaldo Cruz (IOC), comunicou ao mundo científico a descoberta de uma nova doença humana. Seu agente causal (o protozoário que denominou de  Trypanosoma cruzi , em homenagem ao mestre Oswaldo Cruz) e o inseto que o transmitia (triatomíneo conhecido como “barbeiro”) também haviam sido por ele identificados, ao final de 1908. O “feito” de Chagas, considerado único na história da medicina, constitui um marco decisivo na história da ciência e da saúde brasileira.
Carlos Ribeiro Justiniano Chagas Nasceu no dia  9 de julho de 1878. No dia  14 de abril de 1909 , o cientista Carlos Chagas encontrou o protozoário  Trypanossoma cruzi  no sangue de uma menina febril de 2 anos de idade, chamada Berenice, moradora da cidade de Lassance (MG). Carlos Chagas faleceu em  8 de novembro de 1934 , vítima de morte súbita.
Descrição   A doença de Chagas (DC) é uma das  consequências da infecção humana produzida pelo protozoário flagelado  Trypanosoma cruzi. Na ocorrência da doença, observam-se duas fases clínicas:  uma aguda, que pode ou não ser identificada, podendo evoluir para uma fase crônica. No Brasil, atualmente predominam os casos crônicos decorrentes de infecção por via vetorial, com aproximadamente três milhões de indivíduos infectados. No entanto, nos últimos anos, a ocorrência de doença de Chagas aguda (DCA) tem sido observada em diferentes estados, em especial na região da Amazônia.
Etiologia   A doença é causada pelo protozoário T. cruzi, caracterizado pela presença de um flagelo.  No  sangue dos vertebrados, o  T. cruzi se apresenta  sob a forma de tripomastigota, que é extremamente móvel, e, nos tecidos, como amastigotas. No tubo  digestivo dos insetos vetores, ocorre um ciclo com a transformação do parasito, dando origem as formas infectantes presentes nas fezes do inseto.
Morfologia T. cruzi •  Amastigota  – fase intracelular, sem organelas de locomoção, com pouco citoplasma e núcleo grande. O cinetoplasto fica ao lado do núcleo e é um pouco menor que ele. Está presente na fase crônica da doença. Figura  : formas amastigotas intracelulares do  Trypanosoma cruzi
Morfologia T. cruzi •  Epimastigota  – é a forma encontrada no tubo digestivo do vetor, não é infectante para os vertebrados. Tem forma fusiforme e apresenta o cinetoplasto junto ao núcleo. Possui flagelo e membrana ondulante. Figura  : formas epimastigotas do  Trypanosoma cruzi
Morfologia T. cruzi •  Tripomastigota  – fase extracelular, que circula no sangue. Apresenta flagelo e membrana ondulante em toda a extensão lateral do parasito. O cinetoplasto se localiza na extremidade posterior do parasito.  Figura  : Tripomastigota de  Trypanosoma cruzi . Seta  preta - cinetoplasto;  vermelha  - núcleo ; azul  - membrana ondulante;  verde  - flagelo.
É Hora de Batata Quente!!!  
Doença de Chagas Agente Etiológico : Trypanosoma   cruzi Vetores Triatoma   infestans Panstrongylus Rhodnius Protozoário flagelado Barbeiros hematófagos
Transmissão A transmissão do  T. cruzi para o homem ocorre por meio de um vetor – os triatomíneos. Porém esses triatomíneos apenas transmitem o parasito se estiverem infectados e isso acontece quando eles se alimentam em um dos numerosos hospedeiros. Ou seja, se os mamíferos de uma determinada área apresentar altas taxas de infecção por  T. cruzi, há probabilidade do vetor se infectar e, portanto, infectar o próximo mamífero (incluindo o homem), no qual se alimentar.
Ciclo Biológico da Doença Barbeiro transmissor Triatoma infestans Local da  picada Fezes contaminadas Fibras cardíacas Ninhos de  tripanossoma Hemácias Tripanossoma  no sangue Picada
É Hora de Batata Quente!!!
Formas de Transmissão Picada do Inseto Contaminado
Formas de Transmissão Transmissão vertical:  De mãe para o filho durante a gestação
Formas de Transmissão Transmissão por leite materno
Formas de Transmissão Transfusão Sanguínea
Formas de Transmissão Transmissão por via oral
Formas de Transmissão Transmissão por acidentes laboratoriais
Formas de Transmissão Transmissão por transplante de órgãos
Transmissibilidade O parasito só é transmitido através do sangue, órgãos ou placenta.  A   maioria dos indivíduos com infecção pelo  T. cruzi alberga o parasito nos tecidos e sangue, durante  toda a vida, o que significa que devem ser excluídos das doações de sangue e de órgãos.
Formas de Transmissão Período de incubação •  Transmissão vetorial – de 4 a 15 dias. •  Transmissão transfusional – de 30 a 40 dias ou mais. •  Transmissão vertical – pode ser transmitida em qualquer período da gestação ou durante o parto. •  Transmissão oral – de 3 a 22 dias. •  Transmissão acidental – até, aproximadamente, 20 dias.
Epidemiologia •  Estima-se que existam até 18 milhões de pessoas com esta doença, entre os 100 milhões que constituem a população de risco, distribuída por 18 países americanos. •  Dos infectados, cerca de 20 000 morrem a cada ano. Mapa da incidência da doença de Chagas
Epidemiologia Brasil Fonte: SVS/MS *Até 02/10/2010 - Dados preliminares sujeito a revisão
É Hora de Batata Quente!!!
Aspectos Clínicos  Após a entrada do parasito no organismo, basicamente ocorrem duas etapas fundamentais na infecção humana pelo  T. cruzi: Fase aguda (inicial) – predomina o parasito circulante na corrente sanguínea,  em quantidades expressivas.  As manifestações de doença febril podem persistir por até 12 semanas. Nesta fase, os sinais e sintomas podem desaparecer espontaneamente evoluindo para a fase crônica ou progredir para formas agudas graves que podem levar ao óbito.
Manifestações Clínicas Fase Aguda  •  Maior parte assintomática •  Chagoma •  Romaña •  Febre •  Minigoencefalite •  Miocardite •  Cefaléia Sinal de Romaña
Aspectos Clínicos  Fase crônica – existem raros parasitas circulantes na corrente sangüínea.  Inicialmente, esta fase é assintomática e sem sinais de comprometimento cardíaco e/ou digestivo. Pode apresentar-se como uma das seguintes formas: •  Forma indeterminada •  Forma cardíaca •  Forma digestiva •  Forma associada (cardiodigestiva)
Manifestações Clínicas Fase Crônica •  Infecção crônica com baixas parasitemias  •  Aumento do coração, dilatação dos ventrículos, e/ou miosite no esôfago, côlon ou intestino delgado •  Destruição dos gânglios é compensado por aumento da massa muscular levando a megaesôfago, megacôlon. Cardiomegalia
Diagnóstico Laboratorial  •  Pesquisa a fresco do  trypanossom a •  Lâmina Corada de gota espessa ou esfregaço  •  Xenodiagnóstico ,[object Object]
ESFREGAÇO SANGUINEO Esfregaço de sangue Hemácia Tripanossoma entre as hemácias
Diagnóstico Laboratorial II. Exames sorológicos  •  Anticorpos IgG •  Anticorpos IgM •  Hemoaglutinação •  Elisa ELISA
Diagnóstico Laboratorial III.Diagnóstico molecular •  PCR ( reação em cadeia da polimerase)
É Hora de Batata Quente!!!
Critérios de Cura Não existem critérios clínicos que possibilitem definir com exatidão a cura de pacientes com DC. Conforme o critério sorológico, a cura é a negativação sorológica, que ocorre, na maioria dos casos, em até 5 anos após o tratamento. Recomenda-se realizar exames sorológicos convencionais (IgG) a cada 6 meses ou anualmente, por 5 anos, devendo-se encerrar a pesquisa quando dois exames sucessivos forem não reagentes.
Tratamento Nifurtimox  benzonidazol O tratamento específico dos casos leves, sem complicações, e das formas indeterminadas, pode ser feito em unidade ambulatorial (unidade básica de saúde, unidade de saúde da família, centros de saúde) por médico generalista que conheça as particularidades do medicamento e da doença de Chagas, sendo referenciados para unidades de saúde de maior complexidade os casos que apresentam complicações, como: cardiopatia aguda grave, sangramento digestivo, intolerância ou reações adversas ao Beznidazol (dermopatia grave, neuropatia, lesões em mucosa, hipoplasia medular). Onde Tratar
Profilaxia Construção de casas apropriadas; Educação sanitária da população; Exposição dos colchões ao sol; Manter o quintal limpo; Não manter dentro de casa animais de sangue  quente.
Profilaxia Proteger portas e  janelas com telas Proteger camas  com cortinados Combate ao vetor Destruição das casas de pau-a-pique  (criadouro dos barbeiros)
 
 
Vídeo sobre  transmissão da  Doença de Chagas
Alunas: Cheyza F.S. Rodrigues Renata Alves Ferreira  Renata Pereira Mendes Lidiane Fernandes de Assis Silva

Más contenido relacionado

La actualidad más candente (20)

Doença de chagas
Doença de chagasDoença de chagas
Doença de chagas
 
Leishmaniose
LeishmanioseLeishmaniose
Leishmaniose
 
DOENÇA DE CHAGAS PALESTRAS.1 doenã§a de chagas
DOENÇA  DE  CHAGAS  PALESTRAS.1   doenã§a de chagasDOENÇA  DE  CHAGAS  PALESTRAS.1   doenã§a de chagas
DOENÇA DE CHAGAS PALESTRAS.1 doenã§a de chagas
 
Doença de chagas
Doença de chagasDoença de chagas
Doença de chagas
 
Leishmaniose tegumentar e visceral
Leishmaniose tegumentar e visceral Leishmaniose tegumentar e visceral
Leishmaniose tegumentar e visceral
 
Aula n° 4 leishmaniose
Aula n° 4   leishmanioseAula n° 4   leishmaniose
Aula n° 4 leishmaniose
 
Aula 3 Giardia Lamblia
Aula 3   Giardia LambliaAula 3   Giardia Lamblia
Aula 3 Giardia Lamblia
 
Toxoplasmose
ToxoplasmoseToxoplasmose
Toxoplasmose
 
Leishmaniose
LeishmanioseLeishmaniose
Leishmaniose
 
Ancilostomose
AncilostomoseAncilostomose
Ancilostomose
 
Aula 6 Teniase E Cisticercose
Aula 6   Teniase E CisticercoseAula 6   Teniase E Cisticercose
Aula 6 Teniase E Cisticercose
 
Toxoplasmose
ToxoplasmoseToxoplasmose
Toxoplasmose
 
Aula 5 toxoplasma gondii e toxoplasmose
Aula 5  toxoplasma gondii e toxoplasmoseAula 5  toxoplasma gondii e toxoplasmose
Aula 5 toxoplasma gondii e toxoplasmose
 
Doenças de chagas marcio
Doenças de  chagas marcioDoenças de  chagas marcio
Doenças de chagas marcio
 
Ascaridíase - Lombriga - Ascaris Lumbricoides
Ascaridíase - Lombriga - Ascaris LumbricoidesAscaridíase - Lombriga - Ascaris Lumbricoides
Ascaridíase - Lombriga - Ascaris Lumbricoides
 
DoençAs Causadas Por ProtozoáRios
DoençAs Causadas Por ProtozoáRiosDoençAs Causadas Por ProtozoáRios
DoençAs Causadas Por ProtozoáRios
 
Doença de chagas
Doença de chagas Doença de chagas
Doença de chagas
 
Doença de chagas
Doença de chagasDoença de chagas
Doença de chagas
 
Parasitologia
ParasitologiaParasitologia
Parasitologia
 
Strongyloides stercoralis
Strongyloides stercoralisStrongyloides stercoralis
Strongyloides stercoralis
 

Destacado (19)

Doença de chagas
Doença de chagasDoença de chagas
Doença de chagas
 
Febre tifoide
Febre tifoideFebre tifoide
Febre tifoide
 
FEBRE TIFÓIDE
FEBRE TIFÓIDEFEBRE TIFÓIDE
FEBRE TIFÓIDE
 
Micosis
MicosisMicosis
Micosis
 
Micosis
MicosisMicosis
Micosis
 
Micosis cutanea
Micosis cutaneaMicosis cutanea
Micosis cutanea
 
Micosis
Micosis Micosis
Micosis
 
Parasitologia
ParasitologiaParasitologia
Parasitologia
 
Introdução a Parasitologia
Introdução a ParasitologiaIntrodução a Parasitologia
Introdução a Parasitologia
 
Apostila de parasitologia clínica
Apostila de parasitologia clínicaApostila de parasitologia clínica
Apostila de parasitologia clínica
 
Aula n° 3 tripanossoma
Aula n° 3   tripanossomaAula n° 3   tripanossoma
Aula n° 3 tripanossoma
 
Micosis
MicosisMicosis
Micosis
 
Parasitologia - Balantidium coli
Parasitologia - Balantidium coliParasitologia - Balantidium coli
Parasitologia - Balantidium coli
 
Parasitologia - Protozoários
Parasitologia - ProtozoáriosParasitologia - Protozoários
Parasitologia - Protozoários
 
Cólera
CóleraCólera
Cólera
 
Micosis superficiales
Micosis superficialesMicosis superficiales
Micosis superficiales
 
Esquistossomose
Esquistossomose Esquistossomose
Esquistossomose
 
Malária
MaláriaMalária
Malária
 
Malária
MaláriaMalária
Malária
 

Similar a Doença de chagas

Similar a Doença de chagas (20)

Chagas3
Chagas3Chagas3
Chagas3
 
Doença de chagas
Doença de chagasDoença de chagas
Doença de chagas
 
Doença de chagas
Doença de chagasDoença de chagas
Doença de chagas
 
Chagas
ChagasChagas
Chagas
 
Aula 2 t cruzi e chagas
Aula 2  t cruzi e chagasAula 2  t cruzi e chagas
Aula 2 t cruzi e chagas
 
Dengue
DengueDengue
Dengue
 
Protozoários - Parasitologia
Protozoários - ParasitologiaProtozoários - Parasitologia
Protozoários - Parasitologia
 
Doença de chagas
Doença de chagasDoença de chagas
Doença de chagas
 
Trabalho doença de chagas
Trabalho doença de chagasTrabalho doença de chagas
Trabalho doença de chagas
 
Trabalho da feira da cultura centro oeste (801)
Trabalho da feira da cultura centro  oeste (801)Trabalho da feira da cultura centro  oeste (801)
Trabalho da feira da cultura centro oeste (801)
 
7 - Doença de Chagas - Ministério da saúde.pdf
7 - Doença de Chagas - Ministério da saúde.pdf7 - Doença de Chagas - Ministério da saúde.pdf
7 - Doença de Chagas - Ministério da saúde.pdf
 
Ectoparasitos de interesse médico e Doença de Chagas
Ectoparasitos de interesse médico e Doença de ChagasEctoparasitos de interesse médico e Doença de Chagas
Ectoparasitos de interesse médico e Doença de Chagas
 
Protozoários
ProtozoáriosProtozoários
Protozoários
 
Doenças de chagas
Doenças de chagasDoenças de chagas
Doenças de chagas
 
8MetodosdediagnosticoparaadoencadeChagasumaatualizacao-1.pdf
8MetodosdediagnosticoparaadoencadeChagasumaatualizacao-1.pdf8MetodosdediagnosticoparaadoencadeChagasumaatualizacao-1.pdf
8MetodosdediagnosticoparaadoencadeChagasumaatualizacao-1.pdf
 
Saúde da família e Dengue - Intensivo Estado
Saúde da família e Dengue - Intensivo EstadoSaúde da família e Dengue - Intensivo Estado
Saúde da família e Dengue - Intensivo Estado
 
Doença de chagas
Doença de chagas   Doença de chagas
Doença de chagas
 
Doença de chagas
Doença de chagasDoença de chagas
Doença de chagas
 
Protozooses
ProtozoosesProtozooses
Protozooses
 
DOENÇA DE CHAGAS
DOENÇA DE CHAGASDOENÇA DE CHAGAS
DOENÇA DE CHAGAS
 

Último

LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...Francisco Márcio Bezerra Oliveira
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxReinaldoMuller1
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do séculoBiblioteca UCS
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*Viviane Moreiras
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLidianePaulaValezi
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...MariaCristinaSouzaLe1
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...HELENO FAVACHO
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticash5kpmr7w7
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfHELENO FAVACHO
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxMarcosLemes28
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptxJssicaCassiano2
 
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdfConflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdfjacquescardosodias
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º anoRachel Facundo
 

Último (20)

LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdfConflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 

Doença de chagas

  • 1. Trypanossoma cruzi Doença de Chagas " Não vai demorar que passemos adiante uma grande e bela ciência, que faz arte em defesa da vida."
  • 2. Doença de Chagas Trypanossoma cruzi
  • 3. História A história da doença de Chagas se inicia com uma tripla descoberta, no interior de Minas Gerais. Em abril de 1909, Carlos Chagas (1878-1934), pesquisador do Instituto Oswaldo Cruz (IOC), comunicou ao mundo científico a descoberta de uma nova doença humana. Seu agente causal (o protozoário que denominou de Trypanosoma cruzi , em homenagem ao mestre Oswaldo Cruz) e o inseto que o transmitia (triatomíneo conhecido como “barbeiro”) também haviam sido por ele identificados, ao final de 1908. O “feito” de Chagas, considerado único na história da medicina, constitui um marco decisivo na história da ciência e da saúde brasileira.
  • 4. Carlos Ribeiro Justiniano Chagas Nasceu no dia 9 de julho de 1878. No dia 14 de abril de 1909 , o cientista Carlos Chagas encontrou o protozoário Trypanossoma cruzi no sangue de uma menina febril de 2 anos de idade, chamada Berenice, moradora da cidade de Lassance (MG). Carlos Chagas faleceu em 8 de novembro de 1934 , vítima de morte súbita.
  • 5. Descrição A doença de Chagas (DC) é uma das consequências da infecção humana produzida pelo protozoário flagelado Trypanosoma cruzi. Na ocorrência da doença, observam-se duas fases clínicas: uma aguda, que pode ou não ser identificada, podendo evoluir para uma fase crônica. No Brasil, atualmente predominam os casos crônicos decorrentes de infecção por via vetorial, com aproximadamente três milhões de indivíduos infectados. No entanto, nos últimos anos, a ocorrência de doença de Chagas aguda (DCA) tem sido observada em diferentes estados, em especial na região da Amazônia.
  • 6. Etiologia A doença é causada pelo protozoário T. cruzi, caracterizado pela presença de um flagelo. No sangue dos vertebrados, o T. cruzi se apresenta sob a forma de tripomastigota, que é extremamente móvel, e, nos tecidos, como amastigotas. No tubo digestivo dos insetos vetores, ocorre um ciclo com a transformação do parasito, dando origem as formas infectantes presentes nas fezes do inseto.
  • 7. Morfologia T. cruzi • Amastigota – fase intracelular, sem organelas de locomoção, com pouco citoplasma e núcleo grande. O cinetoplasto fica ao lado do núcleo e é um pouco menor que ele. Está presente na fase crônica da doença. Figura : formas amastigotas intracelulares do Trypanosoma cruzi
  • 8. Morfologia T. cruzi • Epimastigota – é a forma encontrada no tubo digestivo do vetor, não é infectante para os vertebrados. Tem forma fusiforme e apresenta o cinetoplasto junto ao núcleo. Possui flagelo e membrana ondulante. Figura : formas epimastigotas do Trypanosoma cruzi
  • 9. Morfologia T. cruzi • Tripomastigota – fase extracelular, que circula no sangue. Apresenta flagelo e membrana ondulante em toda a extensão lateral do parasito. O cinetoplasto se localiza na extremidade posterior do parasito.  Figura : Tripomastigota de Trypanosoma cruzi . Seta preta - cinetoplasto; vermelha - núcleo ; azul - membrana ondulante; verde - flagelo.
  • 10. É Hora de Batata Quente!!!  
  • 11. Doença de Chagas Agente Etiológico : Trypanosoma cruzi Vetores Triatoma infestans Panstrongylus Rhodnius Protozoário flagelado Barbeiros hematófagos
  • 12. Transmissão A transmissão do T. cruzi para o homem ocorre por meio de um vetor – os triatomíneos. Porém esses triatomíneos apenas transmitem o parasito se estiverem infectados e isso acontece quando eles se alimentam em um dos numerosos hospedeiros. Ou seja, se os mamíferos de uma determinada área apresentar altas taxas de infecção por T. cruzi, há probabilidade do vetor se infectar e, portanto, infectar o próximo mamífero (incluindo o homem), no qual se alimentar.
  • 13. Ciclo Biológico da Doença Barbeiro transmissor Triatoma infestans Local da picada Fezes contaminadas Fibras cardíacas Ninhos de tripanossoma Hemácias Tripanossoma no sangue Picada
  • 14. É Hora de Batata Quente!!!
  • 15. Formas de Transmissão Picada do Inseto Contaminado
  • 16. Formas de Transmissão Transmissão vertical: De mãe para o filho durante a gestação
  • 17. Formas de Transmissão Transmissão por leite materno
  • 18. Formas de Transmissão Transfusão Sanguínea
  • 19. Formas de Transmissão Transmissão por via oral
  • 20. Formas de Transmissão Transmissão por acidentes laboratoriais
  • 21. Formas de Transmissão Transmissão por transplante de órgãos
  • 22. Transmissibilidade O parasito só é transmitido através do sangue, órgãos ou placenta. A maioria dos indivíduos com infecção pelo T. cruzi alberga o parasito nos tecidos e sangue, durante toda a vida, o que significa que devem ser excluídos das doações de sangue e de órgãos.
  • 23. Formas de Transmissão Período de incubação • Transmissão vetorial – de 4 a 15 dias. • Transmissão transfusional – de 30 a 40 dias ou mais. • Transmissão vertical – pode ser transmitida em qualquer período da gestação ou durante o parto. • Transmissão oral – de 3 a 22 dias. • Transmissão acidental – até, aproximadamente, 20 dias.
  • 24. Epidemiologia • Estima-se que existam até 18 milhões de pessoas com esta doença, entre os 100 milhões que constituem a população de risco, distribuída por 18 países americanos. • Dos infectados, cerca de 20 000 morrem a cada ano. Mapa da incidência da doença de Chagas
  • 25. Epidemiologia Brasil Fonte: SVS/MS *Até 02/10/2010 - Dados preliminares sujeito a revisão
  • 26. É Hora de Batata Quente!!!
  • 27. Aspectos Clínicos Após a entrada do parasito no organismo, basicamente ocorrem duas etapas fundamentais na infecção humana pelo T. cruzi: Fase aguda (inicial) – predomina o parasito circulante na corrente sanguínea, em quantidades expressivas. As manifestações de doença febril podem persistir por até 12 semanas. Nesta fase, os sinais e sintomas podem desaparecer espontaneamente evoluindo para a fase crônica ou progredir para formas agudas graves que podem levar ao óbito.
  • 28. Manifestações Clínicas Fase Aguda • Maior parte assintomática • Chagoma • Romaña • Febre • Minigoencefalite • Miocardite • Cefaléia Sinal de Romaña
  • 29. Aspectos Clínicos Fase crônica – existem raros parasitas circulantes na corrente sangüínea. Inicialmente, esta fase é assintomática e sem sinais de comprometimento cardíaco e/ou digestivo. Pode apresentar-se como uma das seguintes formas: • Forma indeterminada • Forma cardíaca • Forma digestiva • Forma associada (cardiodigestiva)
  • 30. Manifestações Clínicas Fase Crônica • Infecção crônica com baixas parasitemias • Aumento do coração, dilatação dos ventrículos, e/ou miosite no esôfago, côlon ou intestino delgado • Destruição dos gânglios é compensado por aumento da massa muscular levando a megaesôfago, megacôlon. Cardiomegalia
  • 31.
  • 32. ESFREGAÇO SANGUINEO Esfregaço de sangue Hemácia Tripanossoma entre as hemácias
  • 33. Diagnóstico Laboratorial II. Exames sorológicos • Anticorpos IgG • Anticorpos IgM • Hemoaglutinação • Elisa ELISA
  • 34. Diagnóstico Laboratorial III.Diagnóstico molecular • PCR ( reação em cadeia da polimerase)
  • 35. É Hora de Batata Quente!!!
  • 36. Critérios de Cura Não existem critérios clínicos que possibilitem definir com exatidão a cura de pacientes com DC. Conforme o critério sorológico, a cura é a negativação sorológica, que ocorre, na maioria dos casos, em até 5 anos após o tratamento. Recomenda-se realizar exames sorológicos convencionais (IgG) a cada 6 meses ou anualmente, por 5 anos, devendo-se encerrar a pesquisa quando dois exames sucessivos forem não reagentes.
  • 37. Tratamento Nifurtimox benzonidazol O tratamento específico dos casos leves, sem complicações, e das formas indeterminadas, pode ser feito em unidade ambulatorial (unidade básica de saúde, unidade de saúde da família, centros de saúde) por médico generalista que conheça as particularidades do medicamento e da doença de Chagas, sendo referenciados para unidades de saúde de maior complexidade os casos que apresentam complicações, como: cardiopatia aguda grave, sangramento digestivo, intolerância ou reações adversas ao Beznidazol (dermopatia grave, neuropatia, lesões em mucosa, hipoplasia medular). Onde Tratar
  • 38. Profilaxia Construção de casas apropriadas; Educação sanitária da população; Exposição dos colchões ao sol; Manter o quintal limpo; Não manter dentro de casa animais de sangue quente.
  • 39. Profilaxia Proteger portas e janelas com telas Proteger camas com cortinados Combate ao vetor Destruição das casas de pau-a-pique (criadouro dos barbeiros)
  • 40.  
  • 41.  
  • 42. Vídeo sobre transmissão da Doença de Chagas
  • 43. Alunas: Cheyza F.S. Rodrigues Renata Alves Ferreira Renata Pereira Mendes Lidiane Fernandes de Assis Silva