Objetivos:
Apresentar e discutir técnicas para análise, simulação e otimização nas operações logísticas. As técnicas para resultar em parâmetros satisfatórios nas operações, geralmente, são processadas a partir de ferramentas e softwares, as quais impactam positivamente na Cadeia de Suprimentos. Exposição conceitual, apresentação de cases e debate técnico entre os participantes e ouvintes.
Palestrante:
Antônio Jorge Sampaio Santos
Especialista em Logística Empresarial (USP / FATEC);
Extensão em Gestão de Projetos (AAC) e Programação em C - Algoritmos e Lógica (USP);
Consultor Empresarial em planejamento estratégico, gestão de processos e finanças;
Palestrante e pesquisador em Gestão da Cadeia de Suprimentos, Pesquisa Operacional e S&OP;
Realiza projetos com propostas de melhorias entre os setores e reestruturação de companhias;
Coordenador do GELOG (Grupo de Excelência em Gestão da Logística e da Cadeia de Suprimentos).
O Futuro do Branding, das Marcas e da Comunicação até 2050
Semana de Comércio Exterior e Logística - Métodos quantitativos para otimizar as operações logísticas
1. Grupo de Excelência em Gestão da
Cadeia de Suprimentos e Logística
08 de março de 2017
Métodos Quantitativos para
Otimizar as Operações Logísticas
Antonio Jorge Sampaio Santos
Semana de Comércio Exterior e Logística do CRA-SP
2. 2
Membros
Antonio Jorge Sampaio Santos
Maria Cristina Abbud
Janaína Aguiar
Leonardo Ferreira
Luiz Paulo Zani
Marcos A. Maia De Oliveira
Renata Tedeschi Delgado
Valdir Espósito
Portal: http://crasp.gov.br/wp/grupos_de_excelencia/adm-em-gestao-da-cadeia-de-suprimentos-e-logistica/
3. 3
Objetivo geral
Consiste em estudar, desenvolver, inovar e disseminar as práticas
de gerenciamento da cadeia de suprimentos e de logística que
possam gerar conhecimento às organizações, profissionais,
acadêmicos, estudantes e pesquisadores para ampliar a
competitividade e sustentabilidade em seus diferentes setores.
4. 4
Objetivos específicos
Compartilhar Boas Práticas
Desenvolver materiais informativos como boletins, pesquisas, livros, revistas,
periódicos (web site, e-marketing), entre outros
Desenvolver novas metodologias e tecnologias
Discutir e propor soluções para problemas das organizações
Realizar encontros de Networking
Realizar seminários temáticos, palestras e workshops.
Áreas de atuação
Armazenagem, Estocagem e Movimentação
Logística Reversa
Planejamento e Infraestrutura Operacional
Produção
Suprimentos e Compras
Transporte e Distribuição
5. 5
Metodologia
Apresentação de cases referenciais de sucesso nas organizações
Elaboração, aplicação, tabulação e divulgação de pesquisas
Elaboração e publicação de artigos e livros sobre tópicos da área
Workshops sobre atualidades
Palestras, encontros e debates com especialistas
Realização de cursos de curta duração sobre tópicos relevantes na área
6. 6
Como participar do grupo?
Manifestação de interesse junto ao CRA-SP através do envio do
currículo dos interessados para o Departamento de Relações
Externas (centro.conhecimento@crasp.gov.br);
O ingresso ocorrerá após análise e aprovação em reunião
específica agendada pelo grupo;
O Regimento Interno – práticas gerais está disponível no site do
CRA-SP para conhecimento dos interessados.
7. PALESTRANTE
Antonio Jorge Sampaio Santos
Especialista em Logística Empresarial (USP / FATEC).
Extensão em Gestão de Projetos (AAC) e Programação em C -
Algoritmos e Lógica (USP).
Consultor Empresarial em planejamento estratégico, gestão de
processos e finanças.
Palestrante e pesquisador em Gestão da Cadeia de Suprimentos,
Pesquisa Operacional e Sales and Operations Planning (S&OP).
Realiza projetos com propostas de melhorias entre os setores e
reestruturação de companhias.
Coordenador do GELOG.
7
8. PALESTRA
Título
Métodos quantitativos para otimizar as operações logísticas
Objetivo
Apresentar e discutir técnicas para análise, simulação e otimização nas
operações logísticas. As técnicas para resultar em parâmetros satisfatórios
nas operações, geralmente, são processadas a partir de ferramentas e
softwares, as quais impactam positivamente na Cadeia de Suprimentos.
Metodologia
Exposição conceitual, apresentação de cases e debate técnico entre os
participantes e ouvintes.
8
13. DEFINIÇÕES
LOGÍSTICA é o processo de planejar, implementar e controlar de
maneira eficiente o fluxo e a armazenagem de produtos, bem
como os serviços e as informações associadas, cobrindo desde o
ponto de origem até o ponto de consumo, com o objetivo de
atender aos requisitos do consumidor (NOVAES, 2015).
13
Fonte: ISAAC, 2015.
14. DEFINIÇÕES
Uma CADEIA DE SUPRIMENTO engloba todos os estágios
envolvidos, direta ou indiretamente, no atendimento de um
pedido de um cliente (CHOPRA, 2003 apud CARRARO, 2009).
14
Fonte: ISAAC, 2015.
15. REDE SUPPLY CHAIN
15
Estoque
– Previsão
– Fundamentos de
estocagem
– Decisões de estoque
– Decisões de compra e
de programação de
suprimentos
– Decisões de
estocagem
Localização
– Decisões de Localização
– O processo de planejamento da rede
Transporte
– Fundamentos do transporte
– Decisões do transporte
• O produto
• Serviços logísticos
• Sistema de informação
CLIENTE
Fonte: BALLOU, 2007.
16. SETORES / DIVISÃO DE TAREFAS
16
PCP DT/EXP.Pedido
CD
L2
L3
L1
L4
L6
L9
L7
L5
L8
17. VALOR AGREGADO
17
Fonte: NOVAES, 2015.
Tempo Localização Informação Qualidade
A CADEIA DE VALOR representa todas as atividades que acontecem dentro da
empresa com a finalidade de criar VALOR para os clientes (PORTER , 1998).
Saiba mais: Matéria Especial Logística - Revista Brasileira de Administração (SANTOS et. al., 2016). [BAIXAR]
20. CONTEXTUALIZAÇÃO
OTIMIZANDO, geramos estratégias; SIMULANDO, avaliamos
estratégias. Diversas maneiras de combinar essas técnicas em diferentes
situações de negócio permitem a obtenção de planejamentos mais
eficientes e de menor risco (FIORONI e PORTO, 2012).
20
Saiba mais: atuação da pesquisa operacional [ACESSAR]
Demanda por serviços: engenharias, finanças, saúde, entre outras.
Novos Cenários TecnologiaQualidade
21. FERRAMENTAS
21
Análise de dados, simulação e otimização.
Saiba mais: website – ferramentas para áreas de exatas [ACESSAR]
MS Excel @Risk (MS Excel)Solver (MS Excel)
Minitab PC RailAnyLogic
23. MODELAGEM DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
23
Base Ação Medidas de desempenho
Custos
Minimizar Despesas
Minimizar Níveis de estoque médio
Minimizar Dias de atividade e custo total
Minimizar Quantidade de estoque obsoleto
Minimizar
Variação da demanda do produto
ou aumento da demanda
Maximizar Benefícios comprador/fornecedor
Maximizar Lucros
Cliente Alcançar
Nível de serviço desejado
(taxa de satisfação)
Sensibilidade Minimizar Probabilidade de falta
Flexibilidade Maximizar Capacidade disponível do sistema
Fonte: BEAMON (1998 apud RAMOS, 2004).
25. IMPORTÂNCIA DAS INFORMAÇÕES
25
BIG DATA
Termo que descreve o
imenso volume de dados
que impactam os negócios.
Tarefas relacionadas a negócios:
Recalcular carteiras de risco
Detectar comportamentos fraudulentos
Gerar campanhas com base em hábitos dos clientes
Determinar a causa raiz de falhas, problemas e defeitos
Complexidade
Variabilidade
Variedade
Velocidade
Volume
Fonte: SAS, 2017.
26. CASO 1 / ANÁLISE COMPORTAMENTAL
26
a) Distribuição em cadeia
- combinar atividades logísticas a
diferentes pontos.
> composição no armazém
c) Distribuição em grupo à varejistas
- combinar atividades logísticas similares
de varejistas.
> distribuição especial/matéria prima
c) Área de distribuição
- combinar a distribuição de diversos
varejistas numa determinada área.
> distribuição combinada (pipelining)
Fonte: BINSBERGEN e VISSER, 2001.
Configurações para otimizar a distribuição Forma tradicional
27. CASO 1 / ANÁLISE COMPORTAMENTAL
27
a) Distribuição em cadeia
- combinar atividades logísticas a
diferentes pontos.
> composição no armazém
c) Distribuição em grupo à varejistas
- combinar atividades logísticas similares
de varejistas.
> distribuição especial/matéria prima
c) Área de distribuição
- combinar a distribuição de diversos
varejistas numa determinada área.
> distribuição combinada (pipelining)
Configurações para otimizar a distribuição Forma ajustada
Fonte: BINSBERGEN e VISSER, 2001.
28. CASO 2 / ANÁLISE DE DADOS
28
Nível de ocupação nos veículos Nível de ocupação e distribuição mensal
Variação de peso (kg) Variação de volume (m³) Variação de paletes (qtd)
Saiba mais: Artigo – Otimização do Nível de Ocupação, Revista Tecnologística (SANTOS, 2014). [BAIXAR]
29. CASO 3 / ANÁLISE + SIMULAÇÃO
29
Nível de ocupação para veículos de carga
> demanda, frequência, programação de pedidos e tipos de
veículos utilizados para acomodar e escoar os produtos...
Volume Peso
Variáveis por troca
(formar configurações aos pedidos)
30. CASO 3 / ANÁLISE + SIMULAÇÃO
30
Volume Peso
O que se espera analisar?
- Período, quantidade, comparação...
Identificar as variáveis: definir o tempo e a área que deseja ser explorada
31. CASO 3 / ANÁLISE + SIMULAÇÃO
31
Volume Peso
Qual é a base para se tomar decisões?
- Informações para ilustrar a situação...
Indicadores: amostra, mediana, média, moda, desvio padrão, máx., mín...
32. CASO 3 / ANÁLISE + SIMULAÇÃO
32
Volume Peso
Informações: referências para orientar na leitura – nível de segurança
Como melhor interpretar as informações do gráfico?
- Manter objetividade
33. CASO 3 / ANÁLISE + SIMULAÇÃO
33
Volume Peso
Veículo Capacidade
Leve
3.100 kg
14 m³
Toco
6.500 kg
21 m³
Truck
12.000 kg
31 m³
Carreta
24.500 kg
56 m³
Análise de gráficos:
existe elevada quantidade de pedidos de baixo volume (~60%, volume de 10 a 40m³);
a demanda é baixa para pedidos com ocupação total do veículo;
os pedidos de elevado volume e peso geralmente são para rotas de longa distância;
há grande quantidade de pedidos com pouco peso, cerca de 80%, por outro lado,
raramente há pedidos da mesma loja que preencham a ocupação máxima dos veículos; e
considerável parte dos pedidos é da ordem de 5.000 a 15.000kg.
34. CASO 4 / ANÁLISE + OTIMIZAÇÃO
34
Configuração de produtos com base no lucro por caixa
Transporta-se 200 caixas de laranjas (R$20 L/cx).
O veículo tem capacidade de 800 caixas de frutas.
Há necessidade de transportar pelo menos 100 caixas de pêssegos
a (R$10 L/cx) e no máximo 200 caixas de tangerinas (R$30 L/cx).
Qual será a melhor configuração para obter o lucro máximo?
L/cx: lucro por caixa | Laranjas, x1; Pêssego, x2; e Tangerinas, x3.
35. CASO 4 / ANÁLISE + OTIMIZAÇÃO
35
Configuração de produtos com base no lucro por caixa
Transporta-se 200 caixas de laranjas (R$20 L/cx).
O veículo tem capacidade de 800 caixas de frutas.
Há necessidade de transportar pelo menos 100 caixas de pêssegos
a (R$10 L/cx) e no máximo 200 caixas de tangerinas (R$30 L/cx).
L/cx: lucro por caixa | Laranjas, x1; Pêssego, x2; e Tangerinas, x3.
36. CASO 4 / ANÁLISE + OTIMIZAÇÃO
36
L/cx: lucro por caixa | Laranjas, x1; Pêssego, x2; e Tangerinas, x3.
37. CASO 4 / ANÁLISE + OTIMIZAÇÃO
37
O veículo deverá ser carregado na seguinte forma para
obter o lucro máximo na operação: R$ 17.000,00
Laranjas (x1), 500 cxs; Pêssego (x2), 100 cxs; e Tangerinas (x3 ), 200 cxs.
38. CASO 4 / ANÁLISE + OTIMIZAÇÃO
38
Saiba mais: Apostila Solver – Sampaio Empresarial, (SANTOS, 2017). [BAIXAR]
Método clássico científico
1) Identificação do problema
- Definir a situação do problema
2) Coletar informações necessárias
- Formular um modelo quantitativo
3) Modelagem (criar) e solução /
Identificação das variáveis - Resolver o
modelo e encontrar a melhor solução
4) Avaliar o resultado (experiência /
intuição) - Fatores não previstos
5) Aceitar / Rejeitar resultado
- Implementação dessa solução
Fonte: GOMES, 2014 (apud SANTOS, 2017).
Célula “Z”
Otimizar
Variáveis por troca
(configuração ótima)
Células sujeitas
às restrições
39. APLICAÇÃO NO MERCADO
O matemático das empresas: O profissional de Pesquisa Operacional.
Sistemas de Apoio à Decisão (SAD): estratégia de implementação.
SIMPEP: Simpósio de Engenharia de Produção.
ALIO: Associação Latino-Iberoamericana de Pesquisa Operacional
SOBRAPO: Sociedade Brasileira de Pesquisa Operacional.
UFF: Revista com diversos temas.
USP-PRO: Departamento de Eng. de Produção da Escola Politécnica
BLOG: Sampaio Assessoria e Consultoria Empresarial (galeria)
MIT: Massachusetts Inst. of Technology - Algorithmic Thinking, Peak Finding.
CITYLAB: The future of transportation
INFORMS: A New View of Analytics and Operations Research
39
40. Referência Bibliográficas
BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: planejamento, organização e logística empresarial, 4 Ed, 2007.
BINSBERGEN, A. V.; VISSER, J. Innovation steps towards efficient goods distribution systems for urban areas: new urban
goods distribution systems. The Netherlands Research and Logistics, DELFT. 2001.
CARRARO, P. R. Avaliação da influência de aspectos logísticos, fiscais e ambientais no projeto de redes de distribuição
física. Dissertação de Mestrado, USP, 2009.
FIORONI, M. M.; PORTO, O. Decidindo com o apoio integrado de simulação e otimização. Revista Tecnologística, 2012.
NOVAES, Antonio Galvão: Logística e Gerenciamento da Cadeia de Distribuição. Elsevier - Campus- 4ª Ed. 2015.
ONO. R. Fund. Vanzolini / USP. Aulas 2 e 3: conceitos e introdução à modelagem utilizando ARENA. 5 e 12-ago-2013.
PORTER, M. E. On Competition. Havard Business Review Book Series, 1998.
RAMOS, R. R. Modelagem para estudo do comportamento dos elos da cadeia de suprimentos. Mestrado, USP, 2004.
RBA. SANTOS et. al. Revista Brasileira de Administração: Especial Logística, p. 31 a 40, Ed. 114, out-2016.
SAAS. Disponível em <https://www.sas.com/pt_br/insights/big-data>, acessado em 25.fev.2017.
SANTOS, A. J. S. Apostila de ferramentas para otimizar resultados 2017.
SANTOS, A . J. S.;STRINGHER, F. Otimização a ocupação de veículos de carga. Rev. Tecnologística, Ed. 228, nov-2014.
VALOR, Econômico. Disponível em < http://www.valor.com.br/video/5332996562001/anatomia-de-um-grafico-
animado>, acessado em 15.fev.2017.
40
41. Grupo de Excelência em Gestão da
Cadeia de Suprimentos e Logística
Métodos Quantitativos para
Otimizar as Operações Logísticas
Semana de Comércio Exterior e Logística do CRA-SP
OBRIGADO!
Antonio Sampaio
antonio@sampaioempresarial.com.br
08 de março de 2017