Este documento apresenta um plano de negócios para uma empresa chamada "Redes Sociais - Navegar em Segurança" que fornecerá formação sobre segurança online para alunos, professores e pais. O plano descreve o mercado-alvo, os recursos, as projeções financeiras e a estratégia de marketing para alcançar escolas em Portugal e países africanos de língua portuguesa.
1. 2011
Instituto Politécnico de Santarém
Escola Superior de Educação de Santarém
Mestrado em Educação e Comunicação Multimédia – 1º Ano
E-Government
Plano de Negócios e Fontes de Financiamento
Redes Sociais: Navegar em segurança
O presente documento pretende ser uma proposta de implementação de
um projecto de formação que apoia jovens, professores e encarregados de
educação no sentido de se defenderem contra os perigos da utilização da
rede/Internet. Enquadra-se na unidade curricular de E-Government da
Escola Superior de Educação de Santarém.
David Pereira
Maria Valadares
16-05-2011
2. [Plano de Negócios e Fontes de Financiamento
16 de Maio de 2011
http://www.anje.pt/academia/media/exemplo_de_plano_de_negocios.pdf
1. Sumário Executivo
A escola como organização social, reflecte a natureza da sociedade em que está inserida.
As funções que nela são desempenhadas estão relacionadas com as respectivas finalidades
da escola, ou seja, a educação dos alunos.
No documento “Um tesouro a descobrir” da Comissão da UNESCO, datado de 1996 lê-se “para
poder responder ao que lhe é solicitado, a educação deve organizar-se em redor de quatro
tipos de aprendizagens fundamentais: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a
viver em comum e aprender a ser.” [1] São estes os “quatro pilares da educação” e todos eles
devem ser objecto de igual atenção por parte do ensino estruturado, de modo a que a
educação seja uma experiência global.
Redes Sociais - navegar em Segurança, é um negócio que pretende ministrar formação a
alunos, professores e pais na utilização correcta da Internet e perigos subjacentes.
Este projecto tem como missão:
- Averiguar como podemos proteger crianças e jovens na rede/Internet;
- Alertar os pais;
- Sensibilizar para os perigos da internet através de formações nas escolas;
- Fornecer alternativas de redes cuja utilização é apropriada à faixa etária das crianças;
- Prevenir situações de pedofilia, raptos, assaltos.
-Realizar acções de formação nas diferentes escolas do país.
É uma proposta inovadora e vencedora na medida em que o plano admite a formação nas
escolas dos respectivos professores que posteriormente poderão assumir a função de
formar os seus próprios colegas. A empresa assumiria uma formação posterior à distância
através do seu site, e presença em algumas redes sociais (facebook, twitter, blogguer)
Como recursos humanos, a empresa possuirá dois sócios gerentes que assumirão a formação e
manutenção do site.
O capital social inicial necessário para constituir a empresa será no montante de 10 000€.
O prazo previsto para começar a apresentar lucros é de 2 anos.
Os pontos fortes do projecto estão relacionados com o crescimento da correcta e segura
utilização das redes sociais.
Um dos pontos fracos poderá ser a crescente oferta do mercado relativamente a este tipo de
formação.
Os mestrandos em causa têm formação na área e experiencia no ramo educacional….
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2. O histórico da companhia e/ou dos promotores;
Instituição/ Participantes: Comunidade Educativa das escolas envolvidas
(pais, professores., alunos)
Escola Superior de Educação do IPS – MECM
Propõem-se dar início a este projecto, os professores/mestrandos:
- David Alexandre Januário Pereira, licenciado em ensino na variante da Matemática e
Ciências da Natureza – 2º ciclo pela Escola Superior de Educação de Santarém, concluída
em 13 de Junho de 2001. Actualmente a leccionar no 2º ciclo, na EB 2, 3 Dr. Anastácio
Gonçalves em Alcanena, como professor contratado e director de turma do 6ºD.
-Mestrando do Curso ECM a frequentar o 1º ano na Escola Superior de Educação de
Santarém.
-Maria Aurélia Rosália da Costa Valadares, licenciada em ensino na variante da
Matemática e das Ciências da Natureza pela Escola Superior de Educação de Lisboa,
concluída em 24 de Junho de 1996.
Actualmente a leccionar o 2º ciclo na Escola E.B. 2/3 de Vialonga.
-Mestranda do Curso ECM a frequentar o 1º ano na Escola Superior de Educação de
Santarém.
3.O mercado subjacente
O mercado subjacente de formações em contexto que visam a sensibilização para os
perigos de utilização segura da Internet, no contexto escolar, é promissor e está a crescer
dado o “boom” de utilizadores de redes sociais.
Dado que a oferta existente prende-se a parcerias público-privado ligadas ao sector da
educação, esta empresa tem potencial para alcançar _______________ de euros
anualmente ao fim de ________ anos.
Devido ao Plano Tecnológico e à implementação do programa e-escolas, Portugal já
atingiu um patamar de consumo considerável na Internet. As pequenas e médias
empresas ainda estão em fase de absorção da cultura da Internet e não estão prontas para
dar grandes saltos na rede. A carência de produtos simples e eficazes, no ramo da
formação educacional inibe a participação destas empresas no comércio electrónico.
A proposta do “Redes sociais - navegar em segurança” procura justamente ocupar esse
espaço e oferecer uma alternativa para a inserção desse público-alvo no comércio
electrónico.
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4. A Nova Ideia e o seu Posicionamento no Mercado
A estratégia de marketing do “Redes sociais - navegar em segurança” visa a ganhar
mercado de forma rápida, focando primeiramente as escolas do centro do país e de
maneira gradual as demais escolas das diferentes regiões de Portugal, com ingresso
também, a partir do segundo ano, em três países africanos falantes da língua materna:
Moçambique, Angola e Guiné-bissau.
Os principais fundamentos de marketing foram considerados num plano que tem a
intenção de atingir tanto consumidores quanto fornecedores que se associarão ao site.
As estimativas da carteira de fornecedores indicam um crescimento médio de 36% ao
ano, passando dos 18.000, no primeiro ano, para mais de 60.000 no quinto ano
de operação.
5. O Projecto / Produto / Ideia
A empresa possui uma estrutura funcional coesa, com estilo de gestão moderno e ágil,
previsão de participação de funcionários nos resultados, “stock option” e outros
incentivos que atraem os melhores profissionais do mercado.
A empresa encontra-se actualmente em fase de instalação com sede em Lisboa,
recebendo todo suporte tecnológico de hardware e software para o funcionamento do
site que já foi registado bem como o nome da empresa já está licenciado.
Também já foram contactadas várias escolas no centro de Lisboa no sentido de
divulgar as acções de formação e foram dinamizados alguns seminários com os
estudantes demonstrando o teor das referidas acções.
No presente momento já requisitaram os nossos serviços, 8 agrupamentos de escolas,
o que perfaz um total de 80 escolas.
O site “Redes sociais - navegar em segurança” foi desenvolvido com tecnologia ASP,
banco de dados SQL e sistema operacional Windows NT. A principal preocupação foi a
obtenção de um produto de fácil compreensão e utilização, tanto pelos formandos
quanto pelos formadores, com especial atenção aos aspectos velocidade de acesso e o
mínimo de passos possível, visando à economia de tempo. Nesse sentido, o layout do
site atende a essas especificações de requisitos. Existe uma explicação clara do
funcionamento da oferta de formação e de sua gratuidade para os formandos, que se
localiza em destaque na parte superior do site. Outro destaque é a secção de busca
por palavra-chave, que proporciona ao usuário encontrar mais rapidamente o produto
e/ou serviço desejado e a categoria em que o mesmo se enquadra.
O site contém quatro secções: uma destinada à elaboração de pedidos de
agrupamentos de escolas; uma para o registo de parcerias com várias entidades; outra
para ajuda de formandos e formadores; e ainda uma outra contendo informações úteis
e ofertas do site. Todas elas podem ser consultadas pelo menu lateral ou pelo menu
localizado na parte inferior do site.
Houve a preocupação de se desenvolver uma área completa de administração
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do site, totalmente automatizada e acessível via Web pela empresa. Essa área é
controlada com senhas e permite acesso total ou restrito a usuários registados pelo
administrador, provendo suporte às decisões das várias áreas da empresa, como o
departamento de Marketing e Financeiro. Como exemplo, banners de publicidade
podem ser registados e inseridos no site por outras agências, com acesso apenas a
essa área do site. Todas as acções dos formandos e usuários são monitorizadas e
registradas na área administrativa, que possui estatísticas e filtros ainda mais
sofisticados que os disponíveis aos formandos registados.
6. Estratégia Comercial
O lançamento do site será feito na Região de Lisboa e prevê-se o ingresso em Angola,
Moçambique e Guiné-Bissau. Parcerias com portais, sites de educacionais e
departamentos do Ministério da Educação ou Administração interna serão priorizadas.
Novas funcionalidades do site também estão previstas para os próximos meses,
inclusive a adequação à tecnologia WAP, permitindo o acesso do site por meio de
aparelhos móveis.
O processo de comunicação do “Redes sociais – navegar em segurança” é simples e
preserva a privacidade das diferentes escolas e/ou agrupamentos de escolas.
Este processo consiste basicamente em:
1. O agrupamento de escolas e/ou escola em particular interessado num produto e/ou
serviço da nossa empresa, preenche um formulário com seu endereço de e-mail e as
características do que pretende com a formação (público-alvo: só alunos? só
professores? alunos e professores? encarregados de educação?), faixa de preço que
está disposto a pagar e o prazo para receber as nossas propostas.
2. O “Redes sociais – navegar em segurança” analisa os pedidos e estuda as
potencialidades e viabilidade da formação.
3.A empresa encaminha as suas propostas respondendo aos e-mails recebidos.
4. Havendo interesse por parte das escolas, o “Redes sociais – navegar em segurança”
disponibiliza as informações necessárias para que as mesmas se comuniquem com o (s)
formadores, a fim de que o negócio seja concretizado.
7. Projecções Financeiras
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A crescente explosão da Internet no mundo e, mais recentemente, em Portugal tem
proporcionado oportunidades jamais vistas para negócios inovadores na WWW. O
comércio electrónico é o grande foco da maioria das empresas que ingressam nesse
meio e, em particular, destacam-se aquelas focadas em B2B (business-to-business) e
B2C (business-to-consumer). O “Redes sociais - navegar em segurança” é uma nova
forma de fazer formação nas escolas tendo como foco Portugal, no primeiro ano e, em
seguida, três países do continente Africano.
A missão do “Redes sociais - navegar em segurança” é a de fazer formação e permitir
que professores, estudantes e toda a comunidade educativa possa comunicar e
reflectir sobre as redes sociais, proporcionando condições necessárias para a
sensibilização da utilização da Internet. O modelo de negócios é dirigido pela demanda
e não pela oferta, diferentemente dos sites de comércio electrónico convencional.
Os clientes do “Redes sociais - navegar em segurança” podem ser classificados em:
escolas – que se registam no site mediante o pagamento de parcela fixa mensal – e
escolas procuram ofertas de formação e se registam no site à procura de produtos
e/ou serviços, oferecidos por fornecedores credenciados previamente organizados nas
diversas categorias do site. Os formandos não pagam para utilizar os serviços do
“Redes sociais - navegar em segurança”.
Assim, as receitas geradas são provenientes de mensalidades cobradas às escolas
registadas, bem como da comercialização de CDs pedagógicos, jogos, banners no site e
publicidade contida nos e-mails enviados aos usuários.
O diferencial do “Redes sociais - navegar em segurança” é o seu modelo de negócios,
que se baseia na troca de e-mails entre formadores e formandos, e que é o meio de
comunicação mais utilizado pelos usuários de Internet.
Como toda comunicação entre formadores e formandos é intermediada pela “Redes
sociais - navegar em segurança” por meio de e-mail, esta pode ser considerada uma
vantagem competitiva em relação aos demais negócios de e-commerce B2C.
6. Referências Bibliográficas
[1] Educação, um tesouro a descobrir, Porto, Ed. Asa, Cap. 4 -Publicações da Unesco, 1996
[2] Agenda Digital 2015. Plano Tecnológico Portugal a Inovar. Ministério da Economia da
Inovação e do Desenvolvimento.
[3] Programa E-Escolas da Microsoft. Acedido em 14 de Maio de 2011 em
http://www.minerva.uevora.pt/internet-segura/
[4] Castells, Manuel (2000) - A SOCIEDADE EM REDE. São Paulo: Paz e Terra
[5] Centro de Competência TIC da Universidade de Évora. Segurança das Crianças na
Internet – Publicações. Acedido em 20 de Abril de 2011 em
http://www.minerva.uevora.pt/internet-segura/
[6] Caneco, Sílvia (2011, 19 de Abril) Um quarto das crianças está nas redes sociais sem
protecção. Acedido a 20 de Abril de 2011, em http://www.ionline.pt/conteudo/118134-
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7. [Plano de Negócios e Fontes de Financiamento
16 de Maio de 2011
um-quarto-das-criancas-esta-nas-redes-sociais-sem-proteccao#enviar
[7] Eu Kids Online Portugal. Os resultados completos de uma investigação Europeia.
Acedido em 21 de Abril de 2011, em http://www.fcsh.unl.pt/eukidsonline/
[8] Miúdos Seguros na NET. Minimizar Riscos, Maximizar Benefícios. Acedido em 20 de
Abril de 2011, em http://miudossegurosnanet.blogs.sapo.pt/tag/redes+sociais
[9] - FORTIN, Marie-Fabienne (2000) – O Processo de investigação: da concepção à
realização. 2ª Edição. Loures: Lusociência.
[10] Hughes, Donna. Kids Online: Protecting Your Children in Cyberspace [Versão
electronica] . Acedido em 20 de Abril de 2011, em
http://www.protectkids.com/kidsonline/index.htm
Santarém, 1 de Abril de 2011
Os professores:
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(Aurélia Valadares)
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(David Pereira)
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