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Preservação de Documentos Digitais:
os Repositórios Arquivísticos Digitais
Confiáveis - RDC-Arq
Prof. Dr. Daniel Flores
Arquivologia - UFSM
Goiânia - GO, 24 de fevereiro de 2016
Centro de Informação, Documentação e Arquivo (Cidarq) da UFG
Referências:
FLORES, Daniel. Preservação de Documentos Digitais: Repositórios
Arquivísticos Digitais Confiáveis - RDC-Arq. Goiânia - GO. 110 slides,
color, Padrão Slides Google Drive/Docs 4x3. Material elaborado para a
Palestra no CENDOC - Centro de Informação, Documentação e Arquivo
(Cidarq), de 23 e 24 de fevereiro de 2016. Disponível em: <http:
//documentosdigitais.blogspot.com>. Acesso em: 24 de fevereiro de 2016.
Citação com autor incluído no texto:
Flores (2016)
Citação com autor não incluído no texto:
(FLORES, 2016)
Para citar este material do Grupo CNPq-UFSM
Ged/A - Documentos Arquivísticos Digitais
Adaptação baseada na obra de: Sir Hilary Jenkinson, 1922:
(Elaboração: FLORES, D., 2010)
Cadeia de Custódia dos Documentos Arquivísticos
Analógicos
(Instituições Arquivísticas)
Arquivo
Corrente
Arquivo
Intermediário
Arquivo
Permanente
Gestão de Documentos:
(produção, tramitação, utilização e
arquivamento até a sua destinação final)
Eliminação
Valor histórico, probatório
ou informativo: arranjo,
preservação, acesso e
difusão
Os marcos dos Arquivos
Fonte: Dissertação de ROCCO, Brenda Couto de Brito.
● Complexidade e Especificidade do Documento Arquivístico
Digital;
● 2011 e-ARQ Brasil (Gestão de Documentos - Arquivos
Corrente e Intermediário) - CONARQ;
● ISO 16.363: 2011 (Auditoria e Certificação de Repositórios);
● 2014 RDC-Arq (Repositórios Arquivísticos Digitais
Confiáveis);
● Diplomática Contemporânea: Autenticidade com o
Documento, Fixidez, Forma Fixa, Conteúdo Estável ...;
● A Lei nº 12.527/2011, conhecida como Lei de Acesso à
Informação - LAI.
A autenticidade e o acesso à longo prazo dos
Documentos Contemporâneos (marcos):
O documento arquivístico
Glossário da CTDE e DBTA:
● Documento Arquivístico:
documento produzido (elaborado ou recebido), no
curso de uma atividade prática, como instrumento ou
resultado da tal atividade, e retido para ação ou
referência;
● Arquivo Permanente:
1. Conjunto de documentos preservados em caráter
definitivo em função de seu valor (e fonte de prova).
2. Arquivo responsável pelo arquivo permanente.
Também chamado arquivo histórico.
DAD - Documento Arquivístico Digital apresenta
Complexidade, Especificidade e Fragilidade
Documento produzido ou recebido por uma pessoa
física ou jurídica, no decorrer das suas atividades,
explicitado no PCD e necessita ser mantido autêntico e
retido para ação ou referência, composto por informação
registrada em um suporte qualquer, codificada em dígitos
binários, acessível e interpretável por meio de sistema
computacional.
Informação + suporte > indivisível, orgânico, binário,
requer: autenticidade (identidade + integridade)
identidade (atributos / metadados e-ARQ)
integridade (Forma fixa, conteúdo estável)
O documento arquivístico digital
● Projeto InterPARES identifica as características de um
documento arquivístico digital:
○ Forma documental fixa: apresentação da mesma
forma que tinha quando o documento foi armazenado;
○ Conteúdo estável: o documento tem que permanecer
completo e inalterado;
○ Organicidade/vínculo arquivístico com outros
documentos;
○ Contexto identificável: produtor, autor, destinatário,
data;
○ Participa ou apóia a ação;
○ Forma Documental Diplomática Manifestada ou
Armazenada com seu(s) Manifestador(es).
O documento arquivístico digital
● Documento digital não é virtual: está fixado em um
suporte (disco rígido, disco de estado sólido - SSD, mídias
óticas, fitas, etc), storage, storage service, nuvem;
● Conteúdo e suporte são entidades separadas: o
documento não se define pela mídia; porém a informação
fixada em um suporte = documento é indissociável
(documentação PREMIS das alterações de suporte no
SIGAD ou RDC-Arq);
● O documento digital é um objeto físico (suporte), lógico
(software e formatos) e conceitual (conteúdo);
● Degradação física do suporte e rápida obsolescência
da tecnologia digital: hardware, software e formatos.
Especificidade
● O documento digital apresenta especificidades que
podem comprometer sua autenticidade, uma vez que é
suscetível à degradação física dos seus suportes, à
obsolescência tecnológica de hardware, software e
de formatos, e a intervenções não autorizadas, que
podem ocasionar adulteração e destruição. Somente
com procedimentos de gestão arquivística é possível
assegurar a autenticidade dos documentos arquivísticos
digitais.
Complexidade
O Documento Arquivístico Digital é complexo, desde o
seu sistema de gestão, o SIGAD, que trata da captura,
armazenamento, indexação e recuperação de todos os
componentes digitais do documento arquivístico como
uma unidade complexa, até os sistemas de
Preservação e Acesso;
Um documento arquivístico digital pode ser constituído
por vários componentes digitais, como, por exemplo, um
relatório acompanhado de planilhas, fotografias ou
plantas, armazenados em diversos arquivos digitais.
Além disso, há que se considerar a relação orgânica
dos documentos arquivísticos.
A Diplomática Contemporânea
● Da Diplomática: desde Daniel Van PapenBroeck e Jean
Bolland (1675 - Acta Santorum), Guerra Diplomática -
Jean Mabillon (De re diplomatica libri Sex 1681);
● Diplomática Especial (Duranti, Rosely, Bellotto) -
Diplomática Digital, Arquivística;
● Tipologia, Forma Documental + Atividade (conjunto
orgânico);
● Forma Fixa e Conteúdo Estável;
● Variabilidade Limitada;
● Forma Documental Manifestada ou Armazenada;
● Ciência autônoma, independente, retro-alimentada;
LAI - Lei 12.527/2011
● O que é a Lei de Acesso à Informação?
A Lei nº 12.527/2011, conhecida como Lei de Acesso à Informação - LAI,
regulamenta o direito, previsto na Constituição, de qualquer pessoa
solicitar e receber dos órgãos e entidades públicos, de todos os entes e
Poderes, informações públicas por eles produzidas ou custodiadas.
● O que são informações?
De acordo com o art. 4°, inciso I, da Lei nº 12.527/2011, informações são
dados, processados ou não, que podem ser utilizados para produção e
transmissão de conhecimento, registrados em qualquer suporte ou
formato.
● Quais são os prazos para resposta dos pedidos apresentados com base
na da Lei de Acesso à Informação?
Se a informação estiver disponível, ela deve ser entregue imediatamente
ao solicitante. Caso não seja possível conceder o acesso imediato, o
órgão ou entidade tem até 20 (vinte) dias para atender ao pedido, prazo
que pode ser prorrogado por mais 10 (dez) dias, se houver justificativa
expressa.
Transparência Ativa
A Lei de Acesso à Informação estabelece que órgãos e entidades públicas
devem divulgar, independentemente de solicitações, informações de interesse geral
ou coletivo, salvo aquelas cuja confidencialidade esteja prevista no texto legal. Isto
deverá ser feito através de todos os meios disponíveis e obrigatoriamente em sites da
internet (somente os municípios com população de até 10.000 habitantes ficam
dispensados da divulgação obrigatória na internet). Entre as informações a serem
disponibilizadas, deverão constar, no mínimo:
● registro das competências e estrutura organizacional, endereços e telefones
das unidades e horários de atendimento ao público;
● registros de quaisquer repasses ou transferências de recursos financeiros;
● registros das despesas;
● informações concernentes a procedimentos licitatórios, inclusive aos
respectivos editais e resultados, bem como a todos os contratos celebrados;
● dados gerais para acompanhamento de programas, ações, projetos e obras;
● respostas a perguntas mais frequentes da sociedade.
Com o acesso prévio à informação, o cidadão não precisa acionar os órgãos e
entidades públicas, gerando benefícios tanto para ele, quanto economia de tempo e
recursos para a Administração.
Portaria MEC nº 1.224,
de 18 de dezembro de 2013
Art. 1º Aplicam-se às Instituições de Educação Superior (IES) previstas no art.
16 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, todas as normas constantes no
Código de Classificação de Documentos de Arquivo Relativos às Atividades-fim
das Instituições Federais de Ensino Superior e na Tabela de Temporalidade e
Destinação de Documentos de Arquivo Relativos às Atividades-Fim das
Instituições Federais de Ensino Superior, aprovados pela Portaria AN/MJ nº 92, de
23 de setembro de 2011, publicada no Diário Oficial da União de 26 de setembro
de 2011, e constantes no ANEXO I desta Portaria.
● Código de Classificação de Documentos de Arquivo Relativos às
Atividades-fim
das Instituições Federais de Ensino Superior
● Tabela de Temporalidade e Destinação de Documentos de Arquivo
Relativos às Atividades-fim
das Instituições Federais de Ensino Superior
As Dissertações e Teses nas IFES
As Dissertações e Teses (código 134.334 do Plano de
Classificação do SIGA/Arquivo Nacional) são Documentos
Arquivísticos (de guarda permanente, se eliminadas ou
corrompida sua autenticidade pode configurar crime
segundo a Lei 8.159 Art. 25), devem ser arquivadas e
recolhidas em Repositórios Arquivísticos Digitais Confiáveis -
RDC-Arq (de acordo com a Resolução 43/Conarq e mantendo
uma cadeia de custódia digital), e somente as derivadas de
acesso enviadas via SWORD1
diretamente para os
Repositórios Institucionais, sejam DSpace, Fedora, etc.
(FLORES, D., 2016, p. 18)
Portaria MEC nº 1.261,
de 23 de dezembro de 2013
Determina a obrigatoriedade do uso do
Código de Classificação e a Tabela de
Temporalidade e Destinação de Documentos de
Arquivo relativos às Atividades-Fim das
Instituições Federais de Ensino Superior,
aprovado pela Portaria nº 92 do Arquivo
Nacional, de 23 de setembro de 2011, pelas
IFES e dá outras providências.
Manutenção da Cadeia de Custódia Digital
dos Documentos Arquivísticos
A manutenção da cadeia de custódia deve ser feita através de
Ambientes Autênticos, sejam os SIGAD’s (e-ARQ Brasil) nas
fases corrente e intermediária, e os RDC-Arq (Repositórios
Digitais Confiáveis Arquivísticos) na fase permanente. O e-ARQ
Brasil, contempla a Gestão Documental, e após o término da fase da
Gestão de Documentos, com a alteração da cadeia de custódia,
passamos para a fase de AAP - Administração de Arquivos
Permanentes, através dos RDC-Arq’s (Resolução n°
43/CTDE/CONARQ), contemplando Arranjo, Descrição, Digitalização,
Difusão e Acesso de Documentos de caráter permanente, e não mais
permitindo ações ou operações típicas da Gestão de Documentos
como a Avaliação, etc. Assim, é uma linha ininterrupta que gerencia
no tempo e nas idades do ciclo vital de documentos, os custodiadores
destes Documentos Arquivísticos.
FLORES, 2014
CORRENTE
(1ª idade documental)
INTERMEDIÁRIO
(2ª idade documental)
PERMANENTE
(3ª idade documental)
valor secundário
Destinação
Final é o
Recolhimento/
Preservação
“Permanente”
TTD
Gestão considerando o e-ARQ
Sistema: SIGAD
Um ou vários sistemas, e pode conter sistemas de GED
como ferramentas, garantindo controle do ciclo de vida,
o cumprimento da destinação prevista e a
manutenção da autenticidade e da relação orgânica.
Repositório Arquivístico Digital Confiável:
Corrente e Intermediário
Repositório Arquivístico
Digital Confiável:
Permanente
Pode utilizar
Repositórios
No permanente é
estratégico, fundamental:
Resolução n° 39/2014
Conarq, OAIS, TRAC,
METS, PREMIS
Plano de Classificação
(Quadro de Arranjo),
Navegação multinível,
Acesso e Difusão AtoM
Ciclo de vida dos documentos, as 3 idades, Lei 8.159 (Lei de Arquivos), a 12.527, a LAI de
acesso à informação, Princípios Arquivísticos, Normas, Metodologias, sua epistemologia, etc
Ocorre aqui uma
alteração da:
CADEIA DE
CUSTÓDIA
mas
sem
INTERRUPÇÃO
Cadeia de custódia ininterrupta: linha contínua de custodiadores de documentos arquivísticos (desde o seu
produtor até o seu legítimo sucessor) pela qual se assegura que esses documentos são os mesmos desde o
início, não sofreram nenhum processo de alteração e, portanto, são autênticos.
Res. 37 Conarq, Diretrizes para a
Presunção da Autenticidade de DADs
Autenticidade: qualidade de um documento ser exatamente aquele
que foi produzido, não tendo sofrido alteração, corrompimento e
adulteração. A autenticidade é composta de identidade e integridade.
• Identidade é o conjunto dos atributos de um documento
arquivístico que o caracterizam como único e o diferenciam de outros
documentos arquivísticos (ex.: data, autor, destinatário, assunto, número
identificador, número de protocolo).
• Integridade é a capacidade de um documento arquivístico
transmitir exatamente a mensagem que levou à sua produção (sem
sofrer alterações de forma e conteúdo) de maneira a atingir seus
objetivos.
• Identidade e integridade são constatadas à luz do contexto
(jurídico-administrativo, de proveniência, de procedimentos, documental
e tecnológico) no qual o documento arquivístico foi produzido e usado
ao longo do tempo.
SUPORTE dos Documentos no Digital
O Suporte assume PAPEL fundamental e
imprescindível na autenticidade de DADs pois:
● é indissociável;
● nas migrações/estratégias de preservação, o
PREMIS documenta e gerencia;
● os repositórios cuidam da Fixidez, Documentação,
Trilha de Auditoria, Metadados de Autenticidade;
● é elemento de análise forense para a Diplomática
(Vide Ubuntu FDTK);
RDC-Arq’s
Repositórios
Arquivísticos
Digitais
FLORES, D., 2015 (Grupo CNPq Ged/A UFSM)
DAD’s
Plataformas
de Acesso
e-ARQ Brasil/Moreq-
JUS:
Gestão de Documentos
- Somente Idades
Corrente e Intermediária:
Nuxeo DM, KTree,
Alfresco, SIE, SIE-Gad?,
SEI, SIGAD-Aer,
Res. 43 CONARQ:
Arquivo Permanente Digital, e
Corrente e Intermediário para Docs.
Complexos e Longas Temporalidades
TRAC Auditoria e Certificação ISO
16.363, OAIS ou SAAI, Metadados
METS, Empacotamento BAG-It
Archivematica, RODA,
Acesso e Difusão:
ISAD(g), NOBRADE,
ISDF, ISDIAH, LAI Lei
12.527, EAD, EAC,
EAG
ICA-AtoM, AtoM,
ArchivistToolKit,
ContentDM, SepiaDES
DIPSIP
AIP
AIP
AIP
SIGAD’s
GestãoDOC
Plataformas de Acesso:
ICA-AtoM (AtoM),
ArchivistToolKit, ContentDM,
Islandora, etc.
ICA-AtoM (3 Momentos)
1. ICA-AtoM para Descrição Arquivística;
2. AtoM (ICA-AtoM) para Acesso, Difusão e
Descrição;
3. AtoM interconexo ao Archivematica (RDC-Arq)
para a Garantia da Autenticidade, Acesso a Longo
Prazo, Estratégias de Preservação e Manutenção
da Cadeia de Custódia = Arquivo Permanente
Digital.
1. ICA-AtoM
ICA-AtoM é um software de descrição arquivística Web
baseado nos padrões do CIA.
'AtoM' = 'Access to Memory'.
O ICA-AtoM (Conselho Internacional de Arquivos - Acesso à
Memória) é um aplicativo para web destinado a apoiar as
atividades de descrição arquivística em conformidade com os
padrões do Conselho Internacional de Arquivos. 'AtoM' é um
acrônimo para 'Access to Memory'. O CIA e os colaboradores do
projeto ICA-AtoM estão disponibilizando esse aplicativo como um
software livre, de forma que as instituições arquivísticas tenham
acesso a um sistema gratuito, multilingue, fácil de usar e que as
permita disponibilizar online informações acerca de seus acervos.
As normas de descrição arquivística, ISAD(G), ISAAR (CPF),
ISDF e ISDIAH são contempladas por essa ferramenta.
ICA-AtoM (AtoM)
● Software Livre;
● Grande comunidade;
● Diversas instituições já utilizando;
● Exportação e Importação pelo pesquisador,
historiador, sociólogo, filósofo, etc.
● Conectado com Repositórios Digitais;
● Melhores práticas;
● Normas internacionais;
● Suporte;
● Escalabilidade.
ICA-AtoM
ICA-AtoM é o acrônimo de
Access to Memory. O projeto de
software ICA-AtoM resulta de um
esforço de colaboração entre o ICA
e alguns parceiros e patrocinadores
(a UNESCO, a Escola de Arquivos
de Amsterdam, o Banco Mundial, a
Direção dos Arquivos da França, o
Projeto Alouette Canadá e o Centro
de Documentação dos Emirados
Árabes Unidos). Destaques: - Total
conformidade às normas do ICA; -
Apoio para outras normas
relacionadas, incluindo EAD, EAC,
METS, MODS, Dublin Core; -
Aplicação concebida inteiramente
para ambiente web; - Interfaces
multilingues; - Catálogo multi-
institucional; - Interfaces com
repositórios digitais. Requer Wamp
ou Lamp.
ICA-AtoM ou Atom 2.x
ICA-AtoM 1.x:
16 releases;
ica-atom.org
Plataformas em desenvolvimento
AtoM 2.x
accesstomemory.org
2. AtoM
Gerenciador de conteúdo AtoM (ICA-AtoM), sistema
baseado na Web para acesso aos seus objetos digitais
promovendo descrição, difusão e acesso de
Documentos Arquivísticos.
Multinível, Normalizado e com possibilidade de
Autenticidade referenciada ao Archivematica.
Exemplos de ICA-AtoM
RDC-Arq’s
Repositórios
Arquivísticos
Digitais
FLORES, D., 2015 (Grupo CNPq Ged/A UFSM)
DAD’s
Plataformas
de Acesso
e-ARQ Brasil/Moreq-
JUS:
Gestão de Documentos
- Somente Idades
Corrente e Intermediária:
Nuxeo DM, KTree,
Alfresco, SIE, SIE-Gad?,
SEI, SIGAD-Aer,
Res. 43 CONARQ:
Arquivo Permanente Digital, e
Corrente e Intermediário para Docs.
Complexos e Longas Temporalidades
TRAC Auditoria e Certificação ISO
16.363, OAIS ou SAAI, Metadados
METS, Empacotamento BAG-It
Archivematica, RODA,
Acesso e Difusão:
ISAD(g), NOBRADE,
ISDF, ISDIAH, LAI Lei
12.527, EAD, EAC,
EAG
ICA-AtoM, AtoM,
ArchivistToolKit,
ContentDM, SepiaDES
DIPSIP
AIP
AIP
AIP
SIGAD’s
GestãoDOC
e-ARQ Brasil/MoReq-JUS
Modelo de Requisitos para
Sistemas Informatizados de
Gestão Arquivística de
Documentos, elaborado pela
Câmara Técnica de Documentos
Eletrônicos do Conselho
Nacional de Arquivos.
GestãoDOC
Sistemas pesquisados pelo Grupo CNPq:
contemplação e-ARQ Brasil (Gestão)
● Nuxeo DM
● KnowledgeTree
● Agorum Core
● Alfresco
● Archivista Box
● Maarch
● Owl Intranet
● Archivist ToolKit
Outros SIs que foram estudados ou estão em
tratativas: contemplação e-ARQ Brasil (Gestão)
● SIE - Sistemas de Informações para o Ensino (Diário de
Classe, Afastamentos, Resoluções e Portarias; Licitações)
- UFSM;
● SEI - Sistema Eletrônico de Informações - Tribunal
Regional Federal 4a. Região;
● SIPAC - Sistema Integrado de Patrimônio, Administração
e Contratos - SIGED - UFRN;
● SPED - Sistema de Protocolo Eletrônico - Portal do
Software Público;
● SIGADAer;
● LightBASE - Portal do Software Público; integrado ao
● GoldenDOC - Framework Gestão Documental (Adm.
Pública) - Portal Software Público;
RDC-Arq’s
Repositórios
Arquivísticos
Digitais
FLORES, D., 2015 (Grupo CNPq Ged/A UFSM)
DAD’s
Plataformas
de Acesso
e-ARQ Brasil/Moreq-
JUS:
Gestão de Documentos
- Somente Idades
Corrente e Intermediária:
Nuxeo DM, KTree,
Alfresco, SIE, SIE-Gad?,
SEI, SIGAD-Aer,
Res. 43 CONARQ:
Arquivo Permanente Digital, e
Corrente e Intermediário para Docs.
Complexos e Longas Temporalidades
TRAC Auditoria e Certificação ISO
16.363, OAIS ou SAAI, Metadados
METS, Empacotamento BAG-It
Archivematica, RODA,
Acesso e Difusão:
ISAD(g), NOBRADE,
ISDF, ISDIAH, LAI Lei
12.527, EAD, EAC,
EAG
ICA-AtoM, AtoM,
ArchivistToolKit,
ContentDM, SepiaDES
DIPSIP
AIP
AIP
AIP
SIGAD’s
GestãoDOC
Repositórios Arquivísticos Digitais
Preservação Digital, Acesso a longo
Prazo, Garantia da Presunção de
Autenticidade
Preservação Digital
Para Ferreira, a preservação digital consiste:
Na capacidade de garantir que a informação
digital permanece acessível e com qualidades de
autenticidade suficientes para que possa ser
interpretada no futuro recorrendo a uma
plataforma tecnológica diferente da utilizada no
momento da sua criação. (2006, p 20)
Preservação Digital
“O conjunto de atividades ou processos
responsáveis por garantir o acesso continuado a
longo-prazo à informação e restante patrimônio
cultural existente em formatos digitais.”
(FERREIRA, 2006, p. 20)
Ainda: - INNARELLI (2008); - MÁRDERO ARELLANO (2004).
Conjunto de ações gerenciais e técnicas exigidas
para superar as mudanças tecnológicas e a
fragilidade dos suportes, garantindo acesso e
interpretação dos documentos digitais pelo tempo
que for necessário (CTDE).
- RODRIGUES (2003);
- FERREIRA (2006).
● Preservação de tecnologia;
● Refrescamento;
● Emulação;
● Migração/conversão;
● Migração para suportes
analógicos;
● Atualização de versões;
● Conversão para formatos
concorrentes;
● Normalização;
● Migração a pedido;
● Migração distribuída;
● Encapsulamento;
● A pedra de Rosetta digital;
● Software Livre;
● Reprografia/
Microfilmagem.
Estratégias de Preservação Digital
Políticas do Software Livre
● A FSF - Free Software Foundation considera um software como livre
quando atende aos quatro tipos de liberdade para os usuários:
○ Liberdade 0: A liberdade para executar o programa, para
qualquer propósito;
○ Liberdade 1: A liberdade de estudar o software;
○ Liberdade 2: A liberdade de redistribuir cópias do programa de
modo que você possa ajudar ao seu próximo;
○ Liberdade 3: A liberdade de modificar o programa e distribuir
estas modificações, de modo que toda a comunidade se
beneficie.
● Colabora para a preservação digital, tem tudo a ver com a
Arquivologia;
● Leva consigo a adoção de padrões abertos, formatos abertos de
documentos (ODF: .odt, .odp, .ods, etc), PDF/A, OGG, PNG, XML,
etc;
● Interoperabilidade, independência de hardware, auditabilidade
(acesso ao código fonte), etc.
O Software Livre
As vantagens
● auditabilidade;
● acesso ao código fonte;
● acesso à documentos sem restrições de licenças
proprietárias, com pagamentos de royalties;
● padrões abertos de documentos – ODF (ISO
26.300);
● colabora para a preservação digital;
● não é o grátis, e sim o acesso (liberdade).
O Software Livre
Vantagens da adoção de políticas de
SL para a Arquivística
Ainda,
● a interoperabilidade;
● a segurança;
● a privacidade;
● o enriquecimento tecnológico do país;
● fomento do idioma próprio;
● o princípio do conhecimento científico, não
reinventando a “roda”;
● etc.
Repositórios Arquivísticos Digitais
● Diferente de um banco de dados com objetos digitais
inseridos;
● Tem mecanismos próprios de preservação digital;
● Considera os requisitos arquivísticos;
● Navegação multinível;
● Fixidez (PREMIS…), estratégias de preservação digital
embutidas, etc.;
● o RDC-Arq é um conceito da CTDE/Conarq, temos
aplicações em Software Livre como o RODA e
Archivematica, mas também pode ser uma implementação a
partir de um Repositório Digital que não tenha os requisitos
arquivísticos, como o DSpace, Fedora, Eprints, etc.
Repositório arquivístico digital
● gerenciar os documentos e metadados de acordo com
as práticas e normas da Arquivologia, especificamente
relacionadas à gestão documental, descrição
arquivística multinível e preservação;
● resguardar as características do documento arquivístico,
em especial a autenticidade (identidade e integridade)
e a relação orgânica entre os documentos.
Um repositório digital de documentos
arquivísticos é um repositório digital que
armazena e gerencia esses documentos, seja
nas fases corrente e intermediária, seja na fase
permanente. Como tal, esse repositório deve:
Repositório Digital Confiável (Cert./Audit.)
TRAC, Nestor, Magenta, Drambora, etc.
Uma forma de atestar a confiabilidade de
um repositório digital junto à comunidade-alvo
se dá por meio da sua certificação por
terceiros. Para esse fim, o RLG/OCLC em
parceria com o National Archives and Records
Administration – NARA publicou em 2007, o
documento TRAC - Trustworthy Repository
Audit & Certification: Criteria and Checklist
critérios e um checklist a serem tomados
como referência para a certificação de
repositórios digitais confiáveis. Esse
documento serviu de base para a elaboração
da norma ISO 16363: 2012, que lista os
critérios que um repositório digital confiável
deve atender.
Repositório Digital Confiável (Cert./Audit.)
TRAC, Nestor, Magenta, Drambora, etc.
● Avaliação no Marco da Organização, dos
Objetos Digitais e Infraestrutura Técnica
e Medidas de Segurança e Gestão de
Riscos;
● Governança e Viabilidade, Infraestrutura,
Responsabilidades e Marcos de
Políticas, Sustentabilidade Financeira,
Regulação Legal e Contratual, Gestão
da Qualidade;
OAIS
O modelo de referência Open Archival Information
System – OAIS – é um esquema conceitual que
disciplina e orienta um sistema de arquivo dedicado à
preservação e manutenção do acesso a informações
digitais por longo prazo.
ABNT - NBR 15.472/2007 (SAAI – SISTEMA ABERTO
DE ARQUIVAMENTO DE INFORMAÇÃO).
OAIS é constituído por pessoas e sistemas com a
responsabilidade de preservar a informação e
torná-la disponível.
O modelo aborda questões fundamentais relativas à preservação de
longo prazo de materiais digitais, independentemente da área de
aplicação (arquivo, biblioteca, museu, etc.). O Modelo OAIS toma por
base o conceito de informação que no caso de repositórios para
documentos arquivísticos, deve ser entendido como documentos de
arquivo.
Entidades externas:
1. Produtor: papel desempenhado por pessoas ou sistemas que
fornecem a informação a ser preservada - Submissão - SIP;
2. Administrador: papel desempenhado por aqueles que estabelecem
as políticas gerais que governam o repositório - Arquivamento - AIP;
3. Consumidor: papel desempenhado por pessoas ou sistemas que
interagem com os serviços OAIS para acessar a informação preservada
desejada - Acesso e Difusão - DIP;
Pacotes
● SIP – Pacote de Submissão de Informação
Entregue pelo Produtor a um OAIS para construção de um ou
mais AIP.
● AIP – Pacote de Arquivamento de Informação
Pacote de informação que será objeto de preservação.
● DIP – Pacote de Disseminação de Informação
Pacote de Informação derivado de um ou mais AIP, recebido
pelo Consumidor em resposta a uma requisição dirigida ao
OAIS.
● AIC – Coleção de Arquivamento de Informação
Conjunto de dados e coleções de objetos digitais divididos em vários
AIP's.
O Archivematica (RDC-Arq)
O Archivematica é um sistema de preservação digital
gratuito e de código aberto (em Software Livre) projetado
para manter o acesso a longo prazo para a memória digital.
O Archivematica é desenvolvido e empacotado com o
gerenciador de conteúdo AtoM (ICA-AtoM), sistema baseado
na Web para acesso aos seus objetos digitais promovendo
descrição, difusão e acesso de Documentos Arquivísticos.
(FLORES, D., 2015)
O Archivematica
Baseado em padrões
O Archivematica usa um padrão de design de micro-
serviços para fornecer um conjunto integrado de ferramentas
de software que permite ao usuário processar objetos digitais,
de ingerir para o acesso em conformidade com o modelo
funcional ISO-OAIS. O Usuário monitora e controla os micro-
serviços através de um painel baseado na web.
O Archivematica usa Mets, Premis (eventos, agentes,
direitos e restrições), Dublin Core, da Biblioteca do Congresso
especificação BagIt e outros padrões e práticas para fornecer
pacotes de arquivamento confiáveis​​, autênticos, confiáveis ​​e
interoperáveis ​​(AIP) para o armazenamento em prática o seu
melhor repositório preferido.
O Archivematica
Compatível com centenas de formatos
No Registro da Política de Formatos (FPR), o
Archivematica implementa suas políticas de formato padrão
com base em uma análise das características significativas
de formatos de arquivo. A FPR também oferece um quadro
editável, flexível para a identificação formato, extração de
pacote, transcrição e normalização para a preservação e
acesso. A instituição pode atualizar as ferramentas, regras
e comandos em seu FPR local a partir do servidor FPR.
Também pode adicionar suas próprias políticas locais à sua
FPR interna. O FPR é integrado com o PRONOM.
Integração Archivematica x DSpace
RODA - Repositório de Objetos
Digitais Autênticos
O RODA é o arquivo nacional digital em Portugal. Através deste sistema
complexo a DGARQ - Direção Geral de Arquivos terá capacidade de incorporar
documentos eletrônicos de forma controlada assegurando a sua gestão ao longo do
tempo e a sua acessibilização aos usuários.
Este projeto é desenvolvido pela DGARQ, contando com a colaboração
informática da Universidade do Minho. A estratégia seguida foi o desenvolvimento
progressivo de funcionalidades básicas e sólidas e ir progressivamente aumentando
estas funcionalidades de forma a receber maiores tipologias de objetos digitais e
futuramente, dar resposta e apoio direto a organizações que possuam objetos
digitais mas não disponham de recursos especializados nesta área.
O RODA foi construído tendo como base o OAIS (Open Archival Information
System) e documentos técnicos produzidos no âmbito do projeto InterPARES 2. A
base do repositório RODA assenta na plataforma FEDORA.
São utilizados vários esquemas de metadados nomeadamente o EAD (Encoded
Archival Description), PREMIS (PREservation Metadata: Implementation Strategies),
METS (Metadata Encoding and Transmission Standard), Z39.87.
http://dgarq.gov.pt/servicos/arquivo-digital-roda/
RODA - Vantagens
http://demo.roda-community.org/
Fluxograma dos Pacotes SIP/AIP/DIP
Empacotamento dos
SIPs:
Direto do SIGAD GestãoDOC
ou
Memorandos, Ofícios, e-mails,
Fotografias, etc.
+
Metadados
(.CSV Excel - Dublin Core,
METS)
Repositório Arquivístico Digital Confiável:
- Ao receber o pacote SIP, submete-o aos:
- micro-serviços: anti-virus, validação, formatos,
metadados, etc …
- para então gerar o Pacote de Armazenamento, o AIP;
Passa permanentemente por:
- Políticas de Preservação;
- Estratégias de Preservação;
- Atualização de Formatos:
- FPR (PREMIS);
Pacote AIP
gerado
Submetido
Pacote DIP
para o ICA-
AtoM
Confirmado
Difusão
Acesso e Difusão dos Documentos Arquivísticos
Descritos, normalizados via Web.
FLORES, Daniel (2015)
Presunção de autenticidade:
mantendo a Cadeia de
Custódia com o RDC-Arq:
Como garantir a presunção de autenticidade,
mantendo a Cadeia de Custódia com o RDC-Arq:
● Documentos de SIGAD/GestãoDOC, após findar a
fase de Gestão de Documentos, no momento do
recolhimento;
● Documentos digitalizados;
● e-mails;
● Fotografias;
● Websites/Portais;
● etc.
Já que, o DAD é COMPLEXO e ESPECÍFICO !!
Documentos do
SIGAD/GestãoDOC
Sistema Informatizado de Gestão Arquivística
de Documentos (e-ARQ Brasil).
Exclusivamente GESTÃO, nas fases corrente e
intermediária.
SIGAD/GestãoDOC
● O empacotamento do SIP é feito pelo SIGAD;
● Os metadados são .METS;
● A identidade vem pelos metadados e-ARQ (ex.: número
identificador, número de protocolo, data, autor, destinatário,
assunto, etc.);
● A integridade:
○ vem pela Forma Fixa, que deve ser gerada pelo SIGAD,
seja PDF-A, seja, um Recordset com o query, ou sistema,
ou regra de negócio, etc;
○ vem pelo conteúdo estável, também garantido pelo
SIGAD, desde preservação, metadados, forma/formato,
etc.;
● O SIGAD deve armazenar o SIP diretamente no Repositório,
Diário de Classe Nato Digital que perde sua
autenticidade
● A portaria 92 do AN, no seu código 125.33 da TTD não fala
em imprimir;
Documentos digitalizados:
Autenticados
Documentos Digitalizados
● Haverá uma declaração de autenticidade, mas,
nunca serão ORIGINAIS;
● Não serão Nato Digitais;
● Se permanentes, não poderão ser eliminados os
originais (Lei), ou analógicos, ou químicos, etc.;
● A originalidade e a autenticidade é referencial, e
estará vinculada ao original, “confere com o
original”;
● Metadados .CSV, Dublin Core, ou e-PMG;
E-mails
e-mails
(mensagens de correio eletrônico - DAD)
● O e-mail não deve ser impresso;
● Nem gerado PDF ou PDF-A;
● Seu valor legal está ligado a manutenção de sua cadeia
de custódia ininterrupta, no sistema de produção até o
RDC-Arq;
● Tem de se garantir a presunção de autenticidade;
● Num ambiente controlado e seguro;
● a negociação tem de ser feita do sistema de gestão de e-
mails para o SIGAD ou RDC-Arq;
● Na ausência do SIGAD, o RDC-Arq pode garantir a
Autenticidade do e-mail - DAD;
e-mail Institucional que armazena
Documentos Arquivísticos
● Princípios arquivísticos como o de territorialidade;
● Não pode garantir a integridade, nem a identidade;
● Fixidez acaba comprometida;
● Autenticidade;
Preservação de E-mail
Requisitos Funcionais
Formato de preservação
● Formatos fechados proprietários, como PST deve ser convertidos para formatos
abertos;
● Formato de preservação deveria ser de texto ou XML;
● Mensagens de e-mail, calendários, contatos e outras entidades relacionadas devem
ser normalizadas para o formato de preservação;
● Formato de preservação deve preservar as características significativas das
mensagens de e-mail
● Formato de preservação deverá ser capaz de ser visualizado como um formato de
acesso ou deve ser capaz de gerar um formato de acesso;
Anexos
● Anexos devem ser convertidos para formatos de preservação e acesso;
● Anexos convertidos devem manter links para os e-mails aos quais estavam ligados;
Formato do Acesso
● Formato de acesso deve ser legível e deve ser reconhecível como e-mail;
● Formato de acesso deve permitir uma navegação simples e intuitiva entre as
mensagens, anexos, caixas de e-mail, contatos e calendários;
● Formato de acesso deve permitir uma navegação nas cópias de acesso normalizadas
dos anexos.
Preservação de E-mail
Formatos
EML
● EML, que significa 'E-mail', é a extensão dos arquivos de mensagens salvas
do Outlook Express - MS.
MBOX
● "A família mbox refere-se a quatro formatos, mas apenas semi-compatíveis
para armazenamento de uma ou mais mensagens de e-mail e anexos. Os
quatro formatos: - Mboxo, mboxrd, mboxcl e mboxcl2 - são originários de
diferentes versões do Unix. Cada arquivo mbox representa um conjunto de
mensagens ordenados sequencialmente em uma pasta.
Maildir
● Este formato estreou com o servidor “qmail” em meados da década de
1990. Cada mailbox é um diretório e cada mensagem um arquivo. Isso
melhora a eficiência porque os e-mails individuais podem ser
modificados, eliminados e adicionados sem afetar a caixa de correio ou
outros e-mails, e torna mais seguro para uso em sistemas de arquivos
(informáticos/rede), como o NFS.
Preservação de E-mail
Ferramentas
● Readpst, Download: http://www.five-ten-sg.
com/libpst/packages/, converte PST (MS Outlook) para
mbox e outros formatos.
● OfflineImap conecta contas IMAP e salva o conteúdo
localmente como Backup maildir.
● md2mb.py é um script python que converte o formato
maildir para o mbox.
Fotografias
Fotografias, etc.
● Na ausência do SIGAD, o RDC-Arq, preparando
pacotes SIP já na produção;
● e-ARQ, o documento nasce classificado;
● se tem pauta, a mesma já classificada;
● Resolução 41 Conarq - Classificação PGAD;
● o DAD - fotografia nasce ao produtor descarregar do
cartão e declarar como DAD, não na câmera ou cartão;
● embora a fotografia tenha presunção de forma fixa,
temos formatos como o .NEF e .RAW em que fica
comprometida;
● Metadados, além dos da câmera, EXIF, e-ARQ (METS)
e NOBRADE (CSV).
Websites, Portais,
monitoramentos de
vídeos, etc
Preservação de Websites - DAD
Captura / Recolhimento RDC-Arq
Ferramentas para criar o Pacote SIP:
● Heritrix web archiver (Java);
● wget (1.14);
● WARC software library (Python);
● warc-explorer, (Java WARC archives);
● ArchiveFS, (Monta Sistema de Arquivos WARC archives);
● WSDK, (Manipular WARC archives);
● WebArchivePlayer <https://github.
com/ikreymer/webarchiveplayer>;
● WebRecorder.io <https://webrecorder.io/>.
Salva nos formatos: WARC ou ARC:
O Web ARChive (WARC) especifica um método para combinar
múltiplus recursos digitais em um archive file agregado (pena não ser o
BagIT). É superior em características ao ARC_IA do Internet Archive.
Acomoda metadados atribuídos, duplicações, etc.
Assinaturas Digitais no RDC-Arq
Os RDC-Arqs podem adotar assinaturas digitais nos 3
casos abaixo:
1. Para submissão ao repositório, autor ou submissor;
2. Para disseminação (DIP) a partir do repositório para fonte
de prova em um ambiente externo;
3. Para seu armazenamento no RDC-Arq, o próprio RDC-
Arq pode armazenar objetos assinados digitalmente,
lembrando que conversões ou algumas outras
estratégias de preservação digital, quebram assinaturas,
exceto as PADES no PDF-A(3).
(PREMIS versão 3 - Cap. da Fixidez e Autenticidade)
Uso do ICA-AtoM para Documentos nas
idades correntes e intermediárias
Corrente e Intermediária, antes usávamos os
recursos de Rights, agora com o PREMIS (Versão 2.2
+), e tanto para Documentos que tem destinação final:
“Eliminação”.
Assim o AtoM (ICA-AtoM) se aproximou muito mais
da Gestão de Documentos e é componente
fundamental como RDC-Arq para um:
PROGRAMA DE GESTÃO ARQUIVÍSTICA DE
DOCUMENTOS - PGAD
(SIGAD + Archivematica + ICA-AtoM);
Sistema de Dupla Checagem para Exclusão
(Archivematica)
Arquivo Permanente Digital -
Archivematica, solicitação
feita pelo Arquivista -
Administrador.
Administrador do Storage Service (Servidor na Porta
8000) - Área de TI, CPD, Informática:
Sistema de Dupla Checagem para Exclusão
(Archivematica) - Arquivo e TI
O historiador/pesquisador deverá checar a
autenticidade das fontes primárias DIGITAIS
Mesmo em Digitalizações, a Declaração de
Autenticidade
● Com a Digitalização e uma Declaração de
Autenticidade - Autenticação, estes pacotes
vão para o ICA-AtoM;
● Diplomaticamente o original nunca poderá ser
eliminado, pois a autenticação apenas confere
com o ORIGINAL;
● Porém o Acesso é Autenticado;
● Nem na Microfilmagem é permitida a
eliminação de documentos permanentes.
RDC-Arq’s
Repositórios
Arquivísticos
Digitais
FLORES, D., 2015 (Grupo CNPq Ged/A UFSM)
DAD’s
Plataformas
de Acesso
e-ARQ Brasil/Moreq-
JUS:
Gestão de Documentos
- Somente Idades
Corrente e Intermediária:
Nuxeo DM, KTree,
Alfresco, SIE, SIE-Gad?,
SEI, SIGAD-Aer,
Res. 43 CONARQ:
Arquivo Permanente Digital, e
Corrente e Intermediário para Docs.
Complexos e Longas Temporalidades
TRAC Auditoria e Certificação ISO
16.363, OAIS ou SAAI, Metadados
METS, Empacotamento BAG-It
Archivematica, RODA,
Acesso e Difusão:
ISAD(g), NOBRADE,
ISDF, ISDIAH, LAI Lei
12.527, EAD, EAC,
EAG
ICA-AtoM, AtoM,
ArchivistToolKit,
ContentDM, SepiaDES
DIPSIP
AIP
AIP
AIP
SIGAD’s
GestãoDOC
Considerações finais (1/3)
● Gestão Documental = e-ARQ Brasil - SIGAD, MoReq-Jus
GestãoDOC;
○ após o término da fase da Gestão de Documentos, com
a alteração da cadeia de custódia,
○ Muda o epistema (o documento deve sair do
SIGAD/GestãoDOC, do ambiente que permite eliminar,
tramitar, etc), assume a administração de Arquivos
Permanentes = RDC-Arq (hoje “Archivematica+AtoM”
ou “RODA”, etc.);
○ sem interrupção, em ambientes autênticos,
controlados, seguros, OAIS, via pacotes e metadados
que garantam a identidade;
Considerações finais (2/3)
● A autenticidade requer a Manutenção da cadeia de custódia,
que deve ser feita através de Ambientes Autênticos:
SIGAD/GestãoDOC (e-ARQ Brasil/MoReq-JUS) e RDC-Arq
(Repositórios Arquivísticos Digitais Confiáveis);
● O SUPORTE, assume protagonismo na Autencidade dos
DADs, através da fixidez, da trilha de auditoria, metadados
PREMIS, no RDC-Arq e nas estratégias de preservação
digital (migrações, etc.), corrobora para a integridade;
● ICA-AtoM para Descrição Arquivística, para Acesso, Difusão
(Transparência Ativa) e Descrição (LAI Lei 12.527/2011);
● AtoM interconexo ao Archivematica (RDC-Arq) para a
Garantia da Autenticidade, Acesso a Longo Prazo,
Estratégias de Preservação e Manutenção da Cadeia de
Custódia = Arquivo Permanente Digital;
Considerações finais (3/3)
● Programa de Gestão Arquivística de Documentos - PGAD
de Docs. Digitais (SIGAD/GestãoDOC + Archivematica +
ICA-AtoM);
● Temos de Fazer GESTÃO ARQUIVÍSTICA considerando
as Normas, Padrões, Metodologias, Referenciais , etc:
ISO 15489, ISO 23081, ISO 30.300, ISAD(g), ISDF,
ISDHIAH, ISAAR, e-ARQ, Moreq-JUS, Dublin Core,
MODS, RAD, EAD, EAC, EAG, XML, PREMIS, Bag-IT,
etc, etc, etc, etc, etc ...
Obrigado
Prof. Dr. Daniel Flores
danielflores@ufsm.br
Líder dos Grupos de Pesquisa CNPq - UFSM: Ged/A e
Patrimônio Documental Arquivístico;
Membro da Câmara Técnica de Documentos Eletrônicos - CTDE-
CONARQ;
http://documentosdigitais.blogspot.com
http://facebook.com/dfloresbr

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Preservação de Documentos Digitais: os Repositórios Arquivísticos Digitais Confiáveis - RDC-Arq

  • 1. Preservação de Documentos Digitais: os Repositórios Arquivísticos Digitais Confiáveis - RDC-Arq Prof. Dr. Daniel Flores Arquivologia - UFSM Goiânia - GO, 24 de fevereiro de 2016 Centro de Informação, Documentação e Arquivo (Cidarq) da UFG
  • 2. Referências: FLORES, Daniel. Preservação de Documentos Digitais: Repositórios Arquivísticos Digitais Confiáveis - RDC-Arq. Goiânia - GO. 110 slides, color, Padrão Slides Google Drive/Docs 4x3. Material elaborado para a Palestra no CENDOC - Centro de Informação, Documentação e Arquivo (Cidarq), de 23 e 24 de fevereiro de 2016. Disponível em: <http: //documentosdigitais.blogspot.com>. Acesso em: 24 de fevereiro de 2016. Citação com autor incluído no texto: Flores (2016) Citação com autor não incluído no texto: (FLORES, 2016) Para citar este material do Grupo CNPq-UFSM Ged/A - Documentos Arquivísticos Digitais
  • 3. Adaptação baseada na obra de: Sir Hilary Jenkinson, 1922: (Elaboração: FLORES, D., 2010) Cadeia de Custódia dos Documentos Arquivísticos Analógicos (Instituições Arquivísticas) Arquivo Corrente Arquivo Intermediário Arquivo Permanente Gestão de Documentos: (produção, tramitação, utilização e arquivamento até a sua destinação final) Eliminação Valor histórico, probatório ou informativo: arranjo, preservação, acesso e difusão
  • 4. Os marcos dos Arquivos Fonte: Dissertação de ROCCO, Brenda Couto de Brito.
  • 5. ● Complexidade e Especificidade do Documento Arquivístico Digital; ● 2011 e-ARQ Brasil (Gestão de Documentos - Arquivos Corrente e Intermediário) - CONARQ; ● ISO 16.363: 2011 (Auditoria e Certificação de Repositórios); ● 2014 RDC-Arq (Repositórios Arquivísticos Digitais Confiáveis); ● Diplomática Contemporânea: Autenticidade com o Documento, Fixidez, Forma Fixa, Conteúdo Estável ...; ● A Lei nº 12.527/2011, conhecida como Lei de Acesso à Informação - LAI. A autenticidade e o acesso à longo prazo dos Documentos Contemporâneos (marcos):
  • 6. O documento arquivístico Glossário da CTDE e DBTA: ● Documento Arquivístico: documento produzido (elaborado ou recebido), no curso de uma atividade prática, como instrumento ou resultado da tal atividade, e retido para ação ou referência; ● Arquivo Permanente: 1. Conjunto de documentos preservados em caráter definitivo em função de seu valor (e fonte de prova). 2. Arquivo responsável pelo arquivo permanente. Também chamado arquivo histórico.
  • 7. DAD - Documento Arquivístico Digital apresenta Complexidade, Especificidade e Fragilidade Documento produzido ou recebido por uma pessoa física ou jurídica, no decorrer das suas atividades, explicitado no PCD e necessita ser mantido autêntico e retido para ação ou referência, composto por informação registrada em um suporte qualquer, codificada em dígitos binários, acessível e interpretável por meio de sistema computacional. Informação + suporte > indivisível, orgânico, binário, requer: autenticidade (identidade + integridade) identidade (atributos / metadados e-ARQ) integridade (Forma fixa, conteúdo estável)
  • 8. O documento arquivístico digital ● Projeto InterPARES identifica as características de um documento arquivístico digital: ○ Forma documental fixa: apresentação da mesma forma que tinha quando o documento foi armazenado; ○ Conteúdo estável: o documento tem que permanecer completo e inalterado; ○ Organicidade/vínculo arquivístico com outros documentos; ○ Contexto identificável: produtor, autor, destinatário, data; ○ Participa ou apóia a ação; ○ Forma Documental Diplomática Manifestada ou Armazenada com seu(s) Manifestador(es).
  • 9. O documento arquivístico digital ● Documento digital não é virtual: está fixado em um suporte (disco rígido, disco de estado sólido - SSD, mídias óticas, fitas, etc), storage, storage service, nuvem; ● Conteúdo e suporte são entidades separadas: o documento não se define pela mídia; porém a informação fixada em um suporte = documento é indissociável (documentação PREMIS das alterações de suporte no SIGAD ou RDC-Arq); ● O documento digital é um objeto físico (suporte), lógico (software e formatos) e conceitual (conteúdo); ● Degradação física do suporte e rápida obsolescência da tecnologia digital: hardware, software e formatos.
  • 10. Especificidade ● O documento digital apresenta especificidades que podem comprometer sua autenticidade, uma vez que é suscetível à degradação física dos seus suportes, à obsolescência tecnológica de hardware, software e de formatos, e a intervenções não autorizadas, que podem ocasionar adulteração e destruição. Somente com procedimentos de gestão arquivística é possível assegurar a autenticidade dos documentos arquivísticos digitais.
  • 11. Complexidade O Documento Arquivístico Digital é complexo, desde o seu sistema de gestão, o SIGAD, que trata da captura, armazenamento, indexação e recuperação de todos os componentes digitais do documento arquivístico como uma unidade complexa, até os sistemas de Preservação e Acesso; Um documento arquivístico digital pode ser constituído por vários componentes digitais, como, por exemplo, um relatório acompanhado de planilhas, fotografias ou plantas, armazenados em diversos arquivos digitais. Além disso, há que se considerar a relação orgânica dos documentos arquivísticos.
  • 12. A Diplomática Contemporânea ● Da Diplomática: desde Daniel Van PapenBroeck e Jean Bolland (1675 - Acta Santorum), Guerra Diplomática - Jean Mabillon (De re diplomatica libri Sex 1681); ● Diplomática Especial (Duranti, Rosely, Bellotto) - Diplomática Digital, Arquivística; ● Tipologia, Forma Documental + Atividade (conjunto orgânico); ● Forma Fixa e Conteúdo Estável; ● Variabilidade Limitada; ● Forma Documental Manifestada ou Armazenada; ● Ciência autônoma, independente, retro-alimentada;
  • 13. LAI - Lei 12.527/2011 ● O que é a Lei de Acesso à Informação? A Lei nº 12.527/2011, conhecida como Lei de Acesso à Informação - LAI, regulamenta o direito, previsto na Constituição, de qualquer pessoa solicitar e receber dos órgãos e entidades públicos, de todos os entes e Poderes, informações públicas por eles produzidas ou custodiadas. ● O que são informações? De acordo com o art. 4°, inciso I, da Lei nº 12.527/2011, informações são dados, processados ou não, que podem ser utilizados para produção e transmissão de conhecimento, registrados em qualquer suporte ou formato. ● Quais são os prazos para resposta dos pedidos apresentados com base na da Lei de Acesso à Informação? Se a informação estiver disponível, ela deve ser entregue imediatamente ao solicitante. Caso não seja possível conceder o acesso imediato, o órgão ou entidade tem até 20 (vinte) dias para atender ao pedido, prazo que pode ser prorrogado por mais 10 (dez) dias, se houver justificativa expressa.
  • 14. Transparência Ativa A Lei de Acesso à Informação estabelece que órgãos e entidades públicas devem divulgar, independentemente de solicitações, informações de interesse geral ou coletivo, salvo aquelas cuja confidencialidade esteja prevista no texto legal. Isto deverá ser feito através de todos os meios disponíveis e obrigatoriamente em sites da internet (somente os municípios com população de até 10.000 habitantes ficam dispensados da divulgação obrigatória na internet). Entre as informações a serem disponibilizadas, deverão constar, no mínimo: ● registro das competências e estrutura organizacional, endereços e telefones das unidades e horários de atendimento ao público; ● registros de quaisquer repasses ou transferências de recursos financeiros; ● registros das despesas; ● informações concernentes a procedimentos licitatórios, inclusive aos respectivos editais e resultados, bem como a todos os contratos celebrados; ● dados gerais para acompanhamento de programas, ações, projetos e obras; ● respostas a perguntas mais frequentes da sociedade. Com o acesso prévio à informação, o cidadão não precisa acionar os órgãos e entidades públicas, gerando benefícios tanto para ele, quanto economia de tempo e recursos para a Administração.
  • 15. Portaria MEC nº 1.224, de 18 de dezembro de 2013 Art. 1º Aplicam-se às Instituições de Educação Superior (IES) previstas no art. 16 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, todas as normas constantes no Código de Classificação de Documentos de Arquivo Relativos às Atividades-fim das Instituições Federais de Ensino Superior e na Tabela de Temporalidade e Destinação de Documentos de Arquivo Relativos às Atividades-Fim das Instituições Federais de Ensino Superior, aprovados pela Portaria AN/MJ nº 92, de 23 de setembro de 2011, publicada no Diário Oficial da União de 26 de setembro de 2011, e constantes no ANEXO I desta Portaria. ● Código de Classificação de Documentos de Arquivo Relativos às Atividades-fim das Instituições Federais de Ensino Superior ● Tabela de Temporalidade e Destinação de Documentos de Arquivo Relativos às Atividades-fim das Instituições Federais de Ensino Superior
  • 16.
  • 17. As Dissertações e Teses nas IFES As Dissertações e Teses (código 134.334 do Plano de Classificação do SIGA/Arquivo Nacional) são Documentos Arquivísticos (de guarda permanente, se eliminadas ou corrompida sua autenticidade pode configurar crime segundo a Lei 8.159 Art. 25), devem ser arquivadas e recolhidas em Repositórios Arquivísticos Digitais Confiáveis - RDC-Arq (de acordo com a Resolução 43/Conarq e mantendo uma cadeia de custódia digital), e somente as derivadas de acesso enviadas via SWORD1 diretamente para os Repositórios Institucionais, sejam DSpace, Fedora, etc. (FLORES, D., 2016, p. 18)
  • 18.
  • 19. Portaria MEC nº 1.261, de 23 de dezembro de 2013 Determina a obrigatoriedade do uso do Código de Classificação e a Tabela de Temporalidade e Destinação de Documentos de Arquivo relativos às Atividades-Fim das Instituições Federais de Ensino Superior, aprovado pela Portaria nº 92 do Arquivo Nacional, de 23 de setembro de 2011, pelas IFES e dá outras providências.
  • 20. Manutenção da Cadeia de Custódia Digital dos Documentos Arquivísticos A manutenção da cadeia de custódia deve ser feita através de Ambientes Autênticos, sejam os SIGAD’s (e-ARQ Brasil) nas fases corrente e intermediária, e os RDC-Arq (Repositórios Digitais Confiáveis Arquivísticos) na fase permanente. O e-ARQ Brasil, contempla a Gestão Documental, e após o término da fase da Gestão de Documentos, com a alteração da cadeia de custódia, passamos para a fase de AAP - Administração de Arquivos Permanentes, através dos RDC-Arq’s (Resolução n° 43/CTDE/CONARQ), contemplando Arranjo, Descrição, Digitalização, Difusão e Acesso de Documentos de caráter permanente, e não mais permitindo ações ou operações típicas da Gestão de Documentos como a Avaliação, etc. Assim, é uma linha ininterrupta que gerencia no tempo e nas idades do ciclo vital de documentos, os custodiadores destes Documentos Arquivísticos. FLORES, 2014
  • 21.
  • 22. CORRENTE (1ª idade documental) INTERMEDIÁRIO (2ª idade documental) PERMANENTE (3ª idade documental) valor secundário Destinação Final é o Recolhimento/ Preservação “Permanente” TTD Gestão considerando o e-ARQ Sistema: SIGAD Um ou vários sistemas, e pode conter sistemas de GED como ferramentas, garantindo controle do ciclo de vida, o cumprimento da destinação prevista e a manutenção da autenticidade e da relação orgânica. Repositório Arquivístico Digital Confiável: Corrente e Intermediário Repositório Arquivístico Digital Confiável: Permanente Pode utilizar Repositórios No permanente é estratégico, fundamental: Resolução n° 39/2014 Conarq, OAIS, TRAC, METS, PREMIS Plano de Classificação (Quadro de Arranjo), Navegação multinível, Acesso e Difusão AtoM Ciclo de vida dos documentos, as 3 idades, Lei 8.159 (Lei de Arquivos), a 12.527, a LAI de acesso à informação, Princípios Arquivísticos, Normas, Metodologias, sua epistemologia, etc Ocorre aqui uma alteração da: CADEIA DE CUSTÓDIA mas sem INTERRUPÇÃO Cadeia de custódia ininterrupta: linha contínua de custodiadores de documentos arquivísticos (desde o seu produtor até o seu legítimo sucessor) pela qual se assegura que esses documentos são os mesmos desde o início, não sofreram nenhum processo de alteração e, portanto, são autênticos.
  • 23. Res. 37 Conarq, Diretrizes para a Presunção da Autenticidade de DADs Autenticidade: qualidade de um documento ser exatamente aquele que foi produzido, não tendo sofrido alteração, corrompimento e adulteração. A autenticidade é composta de identidade e integridade. • Identidade é o conjunto dos atributos de um documento arquivístico que o caracterizam como único e o diferenciam de outros documentos arquivísticos (ex.: data, autor, destinatário, assunto, número identificador, número de protocolo). • Integridade é a capacidade de um documento arquivístico transmitir exatamente a mensagem que levou à sua produção (sem sofrer alterações de forma e conteúdo) de maneira a atingir seus objetivos. • Identidade e integridade são constatadas à luz do contexto (jurídico-administrativo, de proveniência, de procedimentos, documental e tecnológico) no qual o documento arquivístico foi produzido e usado ao longo do tempo.
  • 24.
  • 25. SUPORTE dos Documentos no Digital O Suporte assume PAPEL fundamental e imprescindível na autenticidade de DADs pois: ● é indissociável; ● nas migrações/estratégias de preservação, o PREMIS documenta e gerencia; ● os repositórios cuidam da Fixidez, Documentação, Trilha de Auditoria, Metadados de Autenticidade; ● é elemento de análise forense para a Diplomática (Vide Ubuntu FDTK);
  • 26. RDC-Arq’s Repositórios Arquivísticos Digitais FLORES, D., 2015 (Grupo CNPq Ged/A UFSM) DAD’s Plataformas de Acesso e-ARQ Brasil/Moreq- JUS: Gestão de Documentos - Somente Idades Corrente e Intermediária: Nuxeo DM, KTree, Alfresco, SIE, SIE-Gad?, SEI, SIGAD-Aer, Res. 43 CONARQ: Arquivo Permanente Digital, e Corrente e Intermediário para Docs. Complexos e Longas Temporalidades TRAC Auditoria e Certificação ISO 16.363, OAIS ou SAAI, Metadados METS, Empacotamento BAG-It Archivematica, RODA, Acesso e Difusão: ISAD(g), NOBRADE, ISDF, ISDIAH, LAI Lei 12.527, EAD, EAC, EAG ICA-AtoM, AtoM, ArchivistToolKit, ContentDM, SepiaDES DIPSIP AIP AIP AIP SIGAD’s GestãoDOC
  • 27. Plataformas de Acesso: ICA-AtoM (AtoM), ArchivistToolKit, ContentDM, Islandora, etc.
  • 28. ICA-AtoM (3 Momentos) 1. ICA-AtoM para Descrição Arquivística; 2. AtoM (ICA-AtoM) para Acesso, Difusão e Descrição; 3. AtoM interconexo ao Archivematica (RDC-Arq) para a Garantia da Autenticidade, Acesso a Longo Prazo, Estratégias de Preservação e Manutenção da Cadeia de Custódia = Arquivo Permanente Digital.
  • 29. 1. ICA-AtoM ICA-AtoM é um software de descrição arquivística Web baseado nos padrões do CIA. 'AtoM' = 'Access to Memory'. O ICA-AtoM (Conselho Internacional de Arquivos - Acesso à Memória) é um aplicativo para web destinado a apoiar as atividades de descrição arquivística em conformidade com os padrões do Conselho Internacional de Arquivos. 'AtoM' é um acrônimo para 'Access to Memory'. O CIA e os colaboradores do projeto ICA-AtoM estão disponibilizando esse aplicativo como um software livre, de forma que as instituições arquivísticas tenham acesso a um sistema gratuito, multilingue, fácil de usar e que as permita disponibilizar online informações acerca de seus acervos. As normas de descrição arquivística, ISAD(G), ISAAR (CPF), ISDF e ISDIAH são contempladas por essa ferramenta.
  • 30. ICA-AtoM (AtoM) ● Software Livre; ● Grande comunidade; ● Diversas instituições já utilizando; ● Exportação e Importação pelo pesquisador, historiador, sociólogo, filósofo, etc. ● Conectado com Repositórios Digitais; ● Melhores práticas; ● Normas internacionais; ● Suporte; ● Escalabilidade.
  • 31. ICA-AtoM ICA-AtoM é o acrônimo de Access to Memory. O projeto de software ICA-AtoM resulta de um esforço de colaboração entre o ICA e alguns parceiros e patrocinadores (a UNESCO, a Escola de Arquivos de Amsterdam, o Banco Mundial, a Direção dos Arquivos da França, o Projeto Alouette Canadá e o Centro de Documentação dos Emirados Árabes Unidos). Destaques: - Total conformidade às normas do ICA; - Apoio para outras normas relacionadas, incluindo EAD, EAC, METS, MODS, Dublin Core; - Aplicação concebida inteiramente para ambiente web; - Interfaces multilingues; - Catálogo multi- institucional; - Interfaces com repositórios digitais. Requer Wamp ou Lamp. ICA-AtoM ou Atom 2.x
  • 32. ICA-AtoM 1.x: 16 releases; ica-atom.org Plataformas em desenvolvimento AtoM 2.x accesstomemory.org
  • 33. 2. AtoM Gerenciador de conteúdo AtoM (ICA-AtoM), sistema baseado na Web para acesso aos seus objetos digitais promovendo descrição, difusão e acesso de Documentos Arquivísticos. Multinível, Normalizado e com possibilidade de Autenticidade referenciada ao Archivematica.
  • 35.
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  • 49. RDC-Arq’s Repositórios Arquivísticos Digitais FLORES, D., 2015 (Grupo CNPq Ged/A UFSM) DAD’s Plataformas de Acesso e-ARQ Brasil/Moreq- JUS: Gestão de Documentos - Somente Idades Corrente e Intermediária: Nuxeo DM, KTree, Alfresco, SIE, SIE-Gad?, SEI, SIGAD-Aer, Res. 43 CONARQ: Arquivo Permanente Digital, e Corrente e Intermediário para Docs. Complexos e Longas Temporalidades TRAC Auditoria e Certificação ISO 16.363, OAIS ou SAAI, Metadados METS, Empacotamento BAG-It Archivematica, RODA, Acesso e Difusão: ISAD(g), NOBRADE, ISDF, ISDIAH, LAI Lei 12.527, EAD, EAC, EAG ICA-AtoM, AtoM, ArchivistToolKit, ContentDM, SepiaDES DIPSIP AIP AIP AIP SIGAD’s GestãoDOC
  • 50. e-ARQ Brasil/MoReq-JUS Modelo de Requisitos para Sistemas Informatizados de Gestão Arquivística de Documentos, elaborado pela Câmara Técnica de Documentos Eletrônicos do Conselho Nacional de Arquivos. GestãoDOC
  • 51. Sistemas pesquisados pelo Grupo CNPq: contemplação e-ARQ Brasil (Gestão) ● Nuxeo DM ● KnowledgeTree ● Agorum Core ● Alfresco ● Archivista Box ● Maarch ● Owl Intranet ● Archivist ToolKit
  • 52. Outros SIs que foram estudados ou estão em tratativas: contemplação e-ARQ Brasil (Gestão) ● SIE - Sistemas de Informações para o Ensino (Diário de Classe, Afastamentos, Resoluções e Portarias; Licitações) - UFSM; ● SEI - Sistema Eletrônico de Informações - Tribunal Regional Federal 4a. Região; ● SIPAC - Sistema Integrado de Patrimônio, Administração e Contratos - SIGED - UFRN; ● SPED - Sistema de Protocolo Eletrônico - Portal do Software Público; ● SIGADAer; ● LightBASE - Portal do Software Público; integrado ao ● GoldenDOC - Framework Gestão Documental (Adm. Pública) - Portal Software Público;
  • 53. RDC-Arq’s Repositórios Arquivísticos Digitais FLORES, D., 2015 (Grupo CNPq Ged/A UFSM) DAD’s Plataformas de Acesso e-ARQ Brasil/Moreq- JUS: Gestão de Documentos - Somente Idades Corrente e Intermediária: Nuxeo DM, KTree, Alfresco, SIE, SIE-Gad?, SEI, SIGAD-Aer, Res. 43 CONARQ: Arquivo Permanente Digital, e Corrente e Intermediário para Docs. Complexos e Longas Temporalidades TRAC Auditoria e Certificação ISO 16.363, OAIS ou SAAI, Metadados METS, Empacotamento BAG-It Archivematica, RODA, Acesso e Difusão: ISAD(g), NOBRADE, ISDF, ISDIAH, LAI Lei 12.527, EAD, EAC, EAG ICA-AtoM, AtoM, ArchivistToolKit, ContentDM, SepiaDES DIPSIP AIP AIP AIP SIGAD’s GestãoDOC
  • 54. Repositórios Arquivísticos Digitais Preservação Digital, Acesso a longo Prazo, Garantia da Presunção de Autenticidade
  • 55. Preservação Digital Para Ferreira, a preservação digital consiste: Na capacidade de garantir que a informação digital permanece acessível e com qualidades de autenticidade suficientes para que possa ser interpretada no futuro recorrendo a uma plataforma tecnológica diferente da utilizada no momento da sua criação. (2006, p 20)
  • 56. Preservação Digital “O conjunto de atividades ou processos responsáveis por garantir o acesso continuado a longo-prazo à informação e restante patrimônio cultural existente em formatos digitais.” (FERREIRA, 2006, p. 20) Ainda: - INNARELLI (2008); - MÁRDERO ARELLANO (2004). Conjunto de ações gerenciais e técnicas exigidas para superar as mudanças tecnológicas e a fragilidade dos suportes, garantindo acesso e interpretação dos documentos digitais pelo tempo que for necessário (CTDE).
  • 57. - RODRIGUES (2003); - FERREIRA (2006). ● Preservação de tecnologia; ● Refrescamento; ● Emulação; ● Migração/conversão; ● Migração para suportes analógicos; ● Atualização de versões; ● Conversão para formatos concorrentes; ● Normalização; ● Migração a pedido; ● Migração distribuída; ● Encapsulamento; ● A pedra de Rosetta digital; ● Software Livre; ● Reprografia/ Microfilmagem. Estratégias de Preservação Digital
  • 58. Políticas do Software Livre ● A FSF - Free Software Foundation considera um software como livre quando atende aos quatro tipos de liberdade para os usuários: ○ Liberdade 0: A liberdade para executar o programa, para qualquer propósito; ○ Liberdade 1: A liberdade de estudar o software; ○ Liberdade 2: A liberdade de redistribuir cópias do programa de modo que você possa ajudar ao seu próximo; ○ Liberdade 3: A liberdade de modificar o programa e distribuir estas modificações, de modo que toda a comunidade se beneficie. ● Colabora para a preservação digital, tem tudo a ver com a Arquivologia; ● Leva consigo a adoção de padrões abertos, formatos abertos de documentos (ODF: .odt, .odp, .ods, etc), PDF/A, OGG, PNG, XML, etc; ● Interoperabilidade, independência de hardware, auditabilidade (acesso ao código fonte), etc.
  • 59. O Software Livre As vantagens ● auditabilidade; ● acesso ao código fonte; ● acesso à documentos sem restrições de licenças proprietárias, com pagamentos de royalties; ● padrões abertos de documentos – ODF (ISO 26.300); ● colabora para a preservação digital; ● não é o grátis, e sim o acesso (liberdade).
  • 60. O Software Livre Vantagens da adoção de políticas de SL para a Arquivística Ainda, ● a interoperabilidade; ● a segurança; ● a privacidade; ● o enriquecimento tecnológico do país; ● fomento do idioma próprio; ● o princípio do conhecimento científico, não reinventando a “roda”; ● etc.
  • 61. Repositórios Arquivísticos Digitais ● Diferente de um banco de dados com objetos digitais inseridos; ● Tem mecanismos próprios de preservação digital; ● Considera os requisitos arquivísticos; ● Navegação multinível; ● Fixidez (PREMIS…), estratégias de preservação digital embutidas, etc.; ● o RDC-Arq é um conceito da CTDE/Conarq, temos aplicações em Software Livre como o RODA e Archivematica, mas também pode ser uma implementação a partir de um Repositório Digital que não tenha os requisitos arquivísticos, como o DSpace, Fedora, Eprints, etc.
  • 62. Repositório arquivístico digital ● gerenciar os documentos e metadados de acordo com as práticas e normas da Arquivologia, especificamente relacionadas à gestão documental, descrição arquivística multinível e preservação; ● resguardar as características do documento arquivístico, em especial a autenticidade (identidade e integridade) e a relação orgânica entre os documentos. Um repositório digital de documentos arquivísticos é um repositório digital que armazena e gerencia esses documentos, seja nas fases corrente e intermediária, seja na fase permanente. Como tal, esse repositório deve:
  • 63. Repositório Digital Confiável (Cert./Audit.) TRAC, Nestor, Magenta, Drambora, etc. Uma forma de atestar a confiabilidade de um repositório digital junto à comunidade-alvo se dá por meio da sua certificação por terceiros. Para esse fim, o RLG/OCLC em parceria com o National Archives and Records Administration – NARA publicou em 2007, o documento TRAC - Trustworthy Repository Audit & Certification: Criteria and Checklist critérios e um checklist a serem tomados como referência para a certificação de repositórios digitais confiáveis. Esse documento serviu de base para a elaboração da norma ISO 16363: 2012, que lista os critérios que um repositório digital confiável deve atender.
  • 64. Repositório Digital Confiável (Cert./Audit.) TRAC, Nestor, Magenta, Drambora, etc. ● Avaliação no Marco da Organização, dos Objetos Digitais e Infraestrutura Técnica e Medidas de Segurança e Gestão de Riscos; ● Governança e Viabilidade, Infraestrutura, Responsabilidades e Marcos de Políticas, Sustentabilidade Financeira, Regulação Legal e Contratual, Gestão da Qualidade;
  • 65. OAIS O modelo de referência Open Archival Information System – OAIS – é um esquema conceitual que disciplina e orienta um sistema de arquivo dedicado à preservação e manutenção do acesso a informações digitais por longo prazo. ABNT - NBR 15.472/2007 (SAAI – SISTEMA ABERTO DE ARQUIVAMENTO DE INFORMAÇÃO).
  • 66. OAIS é constituído por pessoas e sistemas com a responsabilidade de preservar a informação e torná-la disponível. O modelo aborda questões fundamentais relativas à preservação de longo prazo de materiais digitais, independentemente da área de aplicação (arquivo, biblioteca, museu, etc.). O Modelo OAIS toma por base o conceito de informação que no caso de repositórios para documentos arquivísticos, deve ser entendido como documentos de arquivo. Entidades externas: 1. Produtor: papel desempenhado por pessoas ou sistemas que fornecem a informação a ser preservada - Submissão - SIP; 2. Administrador: papel desempenhado por aqueles que estabelecem as políticas gerais que governam o repositório - Arquivamento - AIP; 3. Consumidor: papel desempenhado por pessoas ou sistemas que interagem com os serviços OAIS para acessar a informação preservada desejada - Acesso e Difusão - DIP;
  • 67.
  • 68. Pacotes ● SIP – Pacote de Submissão de Informação Entregue pelo Produtor a um OAIS para construção de um ou mais AIP. ● AIP – Pacote de Arquivamento de Informação Pacote de informação que será objeto de preservação. ● DIP – Pacote de Disseminação de Informação Pacote de Informação derivado de um ou mais AIP, recebido pelo Consumidor em resposta a uma requisição dirigida ao OAIS. ● AIC – Coleção de Arquivamento de Informação Conjunto de dados e coleções de objetos digitais divididos em vários AIP's.
  • 69. O Archivematica (RDC-Arq) O Archivematica é um sistema de preservação digital gratuito e de código aberto (em Software Livre) projetado para manter o acesso a longo prazo para a memória digital. O Archivematica é desenvolvido e empacotado com o gerenciador de conteúdo AtoM (ICA-AtoM), sistema baseado na Web para acesso aos seus objetos digitais promovendo descrição, difusão e acesso de Documentos Arquivísticos. (FLORES, D., 2015)
  • 70.
  • 71. O Archivematica Baseado em padrões O Archivematica usa um padrão de design de micro- serviços para fornecer um conjunto integrado de ferramentas de software que permite ao usuário processar objetos digitais, de ingerir para o acesso em conformidade com o modelo funcional ISO-OAIS. O Usuário monitora e controla os micro- serviços através de um painel baseado na web. O Archivematica usa Mets, Premis (eventos, agentes, direitos e restrições), Dublin Core, da Biblioteca do Congresso especificação BagIt e outros padrões e práticas para fornecer pacotes de arquivamento confiáveis​​, autênticos, confiáveis ​​e interoperáveis ​​(AIP) para o armazenamento em prática o seu melhor repositório preferido.
  • 72. O Archivematica Compatível com centenas de formatos No Registro da Política de Formatos (FPR), o Archivematica implementa suas políticas de formato padrão com base em uma análise das características significativas de formatos de arquivo. A FPR também oferece um quadro editável, flexível para a identificação formato, extração de pacote, transcrição e normalização para a preservação e acesso. A instituição pode atualizar as ferramentas, regras e comandos em seu FPR local a partir do servidor FPR. Também pode adicionar suas próprias políticas locais à sua FPR interna. O FPR é integrado com o PRONOM.
  • 73.
  • 75. RODA - Repositório de Objetos Digitais Autênticos O RODA é o arquivo nacional digital em Portugal. Através deste sistema complexo a DGARQ - Direção Geral de Arquivos terá capacidade de incorporar documentos eletrônicos de forma controlada assegurando a sua gestão ao longo do tempo e a sua acessibilização aos usuários. Este projeto é desenvolvido pela DGARQ, contando com a colaboração informática da Universidade do Minho. A estratégia seguida foi o desenvolvimento progressivo de funcionalidades básicas e sólidas e ir progressivamente aumentando estas funcionalidades de forma a receber maiores tipologias de objetos digitais e futuramente, dar resposta e apoio direto a organizações que possuam objetos digitais mas não disponham de recursos especializados nesta área. O RODA foi construído tendo como base o OAIS (Open Archival Information System) e documentos técnicos produzidos no âmbito do projeto InterPARES 2. A base do repositório RODA assenta na plataforma FEDORA. São utilizados vários esquemas de metadados nomeadamente o EAD (Encoded Archival Description), PREMIS (PREservation Metadata: Implementation Strategies), METS (Metadata Encoding and Transmission Standard), Z39.87. http://dgarq.gov.pt/servicos/arquivo-digital-roda/
  • 78. Fluxograma dos Pacotes SIP/AIP/DIP Empacotamento dos SIPs: Direto do SIGAD GestãoDOC ou Memorandos, Ofícios, e-mails, Fotografias, etc. + Metadados (.CSV Excel - Dublin Core, METS) Repositório Arquivístico Digital Confiável: - Ao receber o pacote SIP, submete-o aos: - micro-serviços: anti-virus, validação, formatos, metadados, etc … - para então gerar o Pacote de Armazenamento, o AIP; Passa permanentemente por: - Políticas de Preservação; - Estratégias de Preservação; - Atualização de Formatos: - FPR (PREMIS); Pacote AIP gerado Submetido Pacote DIP para o ICA- AtoM Confirmado Difusão Acesso e Difusão dos Documentos Arquivísticos Descritos, normalizados via Web. FLORES, Daniel (2015)
  • 79. Presunção de autenticidade: mantendo a Cadeia de Custódia com o RDC-Arq:
  • 80. Como garantir a presunção de autenticidade, mantendo a Cadeia de Custódia com o RDC-Arq: ● Documentos de SIGAD/GestãoDOC, após findar a fase de Gestão de Documentos, no momento do recolhimento; ● Documentos digitalizados; ● e-mails; ● Fotografias; ● Websites/Portais; ● etc. Já que, o DAD é COMPLEXO e ESPECÍFICO !!
  • 81. Documentos do SIGAD/GestãoDOC Sistema Informatizado de Gestão Arquivística de Documentos (e-ARQ Brasil). Exclusivamente GESTÃO, nas fases corrente e intermediária.
  • 82. SIGAD/GestãoDOC ● O empacotamento do SIP é feito pelo SIGAD; ● Os metadados são .METS; ● A identidade vem pelos metadados e-ARQ (ex.: número identificador, número de protocolo, data, autor, destinatário, assunto, etc.); ● A integridade: ○ vem pela Forma Fixa, que deve ser gerada pelo SIGAD, seja PDF-A, seja, um Recordset com o query, ou sistema, ou regra de negócio, etc; ○ vem pelo conteúdo estável, também garantido pelo SIGAD, desde preservação, metadados, forma/formato, etc.; ● O SIGAD deve armazenar o SIP diretamente no Repositório,
  • 83. Diário de Classe Nato Digital que perde sua autenticidade ● A portaria 92 do AN, no seu código 125.33 da TTD não fala em imprimir;
  • 85. Documentos Digitalizados ● Haverá uma declaração de autenticidade, mas, nunca serão ORIGINAIS; ● Não serão Nato Digitais; ● Se permanentes, não poderão ser eliminados os originais (Lei), ou analógicos, ou químicos, etc.; ● A originalidade e a autenticidade é referencial, e estará vinculada ao original, “confere com o original”; ● Metadados .CSV, Dublin Core, ou e-PMG;
  • 87. e-mails (mensagens de correio eletrônico - DAD) ● O e-mail não deve ser impresso; ● Nem gerado PDF ou PDF-A; ● Seu valor legal está ligado a manutenção de sua cadeia de custódia ininterrupta, no sistema de produção até o RDC-Arq; ● Tem de se garantir a presunção de autenticidade; ● Num ambiente controlado e seguro; ● a negociação tem de ser feita do sistema de gestão de e- mails para o SIGAD ou RDC-Arq; ● Na ausência do SIGAD, o RDC-Arq pode garantir a Autenticidade do e-mail - DAD;
  • 88.
  • 89. e-mail Institucional que armazena Documentos Arquivísticos ● Princípios arquivísticos como o de territorialidade; ● Não pode garantir a integridade, nem a identidade; ● Fixidez acaba comprometida; ● Autenticidade;
  • 90. Preservação de E-mail Requisitos Funcionais Formato de preservação ● Formatos fechados proprietários, como PST deve ser convertidos para formatos abertos; ● Formato de preservação deveria ser de texto ou XML; ● Mensagens de e-mail, calendários, contatos e outras entidades relacionadas devem ser normalizadas para o formato de preservação; ● Formato de preservação deve preservar as características significativas das mensagens de e-mail ● Formato de preservação deverá ser capaz de ser visualizado como um formato de acesso ou deve ser capaz de gerar um formato de acesso; Anexos ● Anexos devem ser convertidos para formatos de preservação e acesso; ● Anexos convertidos devem manter links para os e-mails aos quais estavam ligados; Formato do Acesso ● Formato de acesso deve ser legível e deve ser reconhecível como e-mail; ● Formato de acesso deve permitir uma navegação simples e intuitiva entre as mensagens, anexos, caixas de e-mail, contatos e calendários; ● Formato de acesso deve permitir uma navegação nas cópias de acesso normalizadas dos anexos.
  • 91. Preservação de E-mail Formatos EML ● EML, que significa 'E-mail', é a extensão dos arquivos de mensagens salvas do Outlook Express - MS. MBOX ● "A família mbox refere-se a quatro formatos, mas apenas semi-compatíveis para armazenamento de uma ou mais mensagens de e-mail e anexos. Os quatro formatos: - Mboxo, mboxrd, mboxcl e mboxcl2 - são originários de diferentes versões do Unix. Cada arquivo mbox representa um conjunto de mensagens ordenados sequencialmente em uma pasta. Maildir ● Este formato estreou com o servidor “qmail” em meados da década de 1990. Cada mailbox é um diretório e cada mensagem um arquivo. Isso melhora a eficiência porque os e-mails individuais podem ser modificados, eliminados e adicionados sem afetar a caixa de correio ou outros e-mails, e torna mais seguro para uso em sistemas de arquivos (informáticos/rede), como o NFS.
  • 92. Preservação de E-mail Ferramentas ● Readpst, Download: http://www.five-ten-sg. com/libpst/packages/, converte PST (MS Outlook) para mbox e outros formatos. ● OfflineImap conecta contas IMAP e salva o conteúdo localmente como Backup maildir. ● md2mb.py é um script python que converte o formato maildir para o mbox.
  • 94. Fotografias, etc. ● Na ausência do SIGAD, o RDC-Arq, preparando pacotes SIP já na produção; ● e-ARQ, o documento nasce classificado; ● se tem pauta, a mesma já classificada; ● Resolução 41 Conarq - Classificação PGAD; ● o DAD - fotografia nasce ao produtor descarregar do cartão e declarar como DAD, não na câmera ou cartão; ● embora a fotografia tenha presunção de forma fixa, temos formatos como o .NEF e .RAW em que fica comprometida; ● Metadados, além dos da câmera, EXIF, e-ARQ (METS) e NOBRADE (CSV).
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  • 98.
  • 99. Preservação de Websites - DAD Captura / Recolhimento RDC-Arq Ferramentas para criar o Pacote SIP: ● Heritrix web archiver (Java); ● wget (1.14); ● WARC software library (Python); ● warc-explorer, (Java WARC archives); ● ArchiveFS, (Monta Sistema de Arquivos WARC archives); ● WSDK, (Manipular WARC archives); ● WebArchivePlayer <https://github. com/ikreymer/webarchiveplayer>; ● WebRecorder.io <https://webrecorder.io/>. Salva nos formatos: WARC ou ARC: O Web ARChive (WARC) especifica um método para combinar múltiplus recursos digitais em um archive file agregado (pena não ser o BagIT). É superior em características ao ARC_IA do Internet Archive. Acomoda metadados atribuídos, duplicações, etc.
  • 100. Assinaturas Digitais no RDC-Arq Os RDC-Arqs podem adotar assinaturas digitais nos 3 casos abaixo: 1. Para submissão ao repositório, autor ou submissor; 2. Para disseminação (DIP) a partir do repositório para fonte de prova em um ambiente externo; 3. Para seu armazenamento no RDC-Arq, o próprio RDC- Arq pode armazenar objetos assinados digitalmente, lembrando que conversões ou algumas outras estratégias de preservação digital, quebram assinaturas, exceto as PADES no PDF-A(3). (PREMIS versão 3 - Cap. da Fixidez e Autenticidade)
  • 101. Uso do ICA-AtoM para Documentos nas idades correntes e intermediárias Corrente e Intermediária, antes usávamos os recursos de Rights, agora com o PREMIS (Versão 2.2 +), e tanto para Documentos que tem destinação final: “Eliminação”. Assim o AtoM (ICA-AtoM) se aproximou muito mais da Gestão de Documentos e é componente fundamental como RDC-Arq para um: PROGRAMA DE GESTÃO ARQUIVÍSTICA DE DOCUMENTOS - PGAD (SIGAD + Archivematica + ICA-AtoM);
  • 102. Sistema de Dupla Checagem para Exclusão (Archivematica) Arquivo Permanente Digital - Archivematica, solicitação feita pelo Arquivista - Administrador.
  • 103. Administrador do Storage Service (Servidor na Porta 8000) - Área de TI, CPD, Informática: Sistema de Dupla Checagem para Exclusão (Archivematica) - Arquivo e TI
  • 104.
  • 105. O historiador/pesquisador deverá checar a autenticidade das fontes primárias DIGITAIS
  • 106. Mesmo em Digitalizações, a Declaração de Autenticidade ● Com a Digitalização e uma Declaração de Autenticidade - Autenticação, estes pacotes vão para o ICA-AtoM; ● Diplomaticamente o original nunca poderá ser eliminado, pois a autenticação apenas confere com o ORIGINAL; ● Porém o Acesso é Autenticado; ● Nem na Microfilmagem é permitida a eliminação de documentos permanentes.
  • 107. RDC-Arq’s Repositórios Arquivísticos Digitais FLORES, D., 2015 (Grupo CNPq Ged/A UFSM) DAD’s Plataformas de Acesso e-ARQ Brasil/Moreq- JUS: Gestão de Documentos - Somente Idades Corrente e Intermediária: Nuxeo DM, KTree, Alfresco, SIE, SIE-Gad?, SEI, SIGAD-Aer, Res. 43 CONARQ: Arquivo Permanente Digital, e Corrente e Intermediário para Docs. Complexos e Longas Temporalidades TRAC Auditoria e Certificação ISO 16.363, OAIS ou SAAI, Metadados METS, Empacotamento BAG-It Archivematica, RODA, Acesso e Difusão: ISAD(g), NOBRADE, ISDF, ISDIAH, LAI Lei 12.527, EAD, EAC, EAG ICA-AtoM, AtoM, ArchivistToolKit, ContentDM, SepiaDES DIPSIP AIP AIP AIP SIGAD’s GestãoDOC
  • 108. Considerações finais (1/3) ● Gestão Documental = e-ARQ Brasil - SIGAD, MoReq-Jus GestãoDOC; ○ após o término da fase da Gestão de Documentos, com a alteração da cadeia de custódia, ○ Muda o epistema (o documento deve sair do SIGAD/GestãoDOC, do ambiente que permite eliminar, tramitar, etc), assume a administração de Arquivos Permanentes = RDC-Arq (hoje “Archivematica+AtoM” ou “RODA”, etc.); ○ sem interrupção, em ambientes autênticos, controlados, seguros, OAIS, via pacotes e metadados que garantam a identidade;
  • 109. Considerações finais (2/3) ● A autenticidade requer a Manutenção da cadeia de custódia, que deve ser feita através de Ambientes Autênticos: SIGAD/GestãoDOC (e-ARQ Brasil/MoReq-JUS) e RDC-Arq (Repositórios Arquivísticos Digitais Confiáveis); ● O SUPORTE, assume protagonismo na Autencidade dos DADs, através da fixidez, da trilha de auditoria, metadados PREMIS, no RDC-Arq e nas estratégias de preservação digital (migrações, etc.), corrobora para a integridade; ● ICA-AtoM para Descrição Arquivística, para Acesso, Difusão (Transparência Ativa) e Descrição (LAI Lei 12.527/2011); ● AtoM interconexo ao Archivematica (RDC-Arq) para a Garantia da Autenticidade, Acesso a Longo Prazo, Estratégias de Preservação e Manutenção da Cadeia de Custódia = Arquivo Permanente Digital;
  • 110. Considerações finais (3/3) ● Programa de Gestão Arquivística de Documentos - PGAD de Docs. Digitais (SIGAD/GestãoDOC + Archivematica + ICA-AtoM); ● Temos de Fazer GESTÃO ARQUIVÍSTICA considerando as Normas, Padrões, Metodologias, Referenciais , etc: ISO 15489, ISO 23081, ISO 30.300, ISAD(g), ISDF, ISDHIAH, ISAAR, e-ARQ, Moreq-JUS, Dublin Core, MODS, RAD, EAD, EAC, EAG, XML, PREMIS, Bag-IT, etc, etc, etc, etc, etc ...
  • 111. Obrigado Prof. Dr. Daniel Flores danielflores@ufsm.br Líder dos Grupos de Pesquisa CNPq - UFSM: Ged/A e Patrimônio Documental Arquivístico; Membro da Câmara Técnica de Documentos Eletrônicos - CTDE- CONARQ; http://documentosdigitais.blogspot.com http://facebook.com/dfloresbr