SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 69
CÂNCER DE COLO UTERINO E
MAMA
PREVENÇÃO PRIMÁRIA
PREVENÇÃO SECUNDÁRIA
PREVENÇÃO QUARTERNÁRIA
Que aspectos da prevenção?
• Valorizar o que realmente pode proteger sem
trazer danos maiores.
• Evitar as condutas mal embasadas.
• Esclarecer balanceamento pró e contra cada
alternativa no apoio às decisões clínicas.
Esclarecendo os termos
• Prevenção primária: o que pode remover fatores
de risco e evitar a doença.
• Prevenção secundária: diagnóstico precoce (com
ou sem rastreamentos), intervenções que
limitem ou impeçam progressão de doença.
• Prevenção quarternária: evitar condutas
sanitárias ou médicas excessivas e/ou danosas.
Começando pela secundária, mais
badalada nos protocolos!
rios para um programa de
rastreamento
• Devem ser problemas de de blica, levando em
conta magnitude, transcendência e vulnerabilidade;
• A ria natural do problema deve ser bem
conhecida;
• O cio da o e do tratamento precoce
deve ser maior do que se a o fosse tratada
no momento de stico clínico;
• Os exames que detectam a o tica
devem estar veis, veis e veis;
• O custo do rastreamento e tratamento deve ser
vel;
• O rastreamento deve ser nuo e tico.
CAB 29/MS-DAB
História conhecida?
• Os fatores de risco não são identificados em 50% a 75%
dos casos de câncer da mama (Snedeker, 2006).
• A explicação está no fato de existir uma interação entre
os fatores clássicos com a provável exposição a fatores
ambientais (incluindo aspectos nutricionais e do
trabalho), uso de cosméticos e produtos
domisanitários.
• Estudo epidemiológico conduzido na Suécia, na
Finlândia e na Dinamarca, em 2000, concluiu que 73%
dos cânceres da mama se relacionam a fatores
ambientais (Lichtenstein et al., 2000).
Mama: em parte, conhecida.
• Obesidade;
• Sedentarismo;
• Uso de álcool, mesmo moderado;
• Uso precoce, prolongado e em doses elevadas
de estrógenos (provavelmente);
• Características genéticas.
Em parte conhecida.
Diretrizes para a vigilância do
câncer relacionado ao
trabalho. INCA, 2012.
GENÉTICA +
E colo uterino?
• Multiparidade (cinco ou mais).
• Uso de estrogenos por mais de 5 anos, inclusive ACO.
• Ter relações sexuais com homem promíscuo.
• Coinfecção por C. trachomatis ou herpes simples tipo
2.
• Pobreza.
• Deficit de micronutrientes.
• Tabagismo.
• “Sexarca”precoce.
• Não utilizar preservativos.
• Prostituição, drogadição, etilismo, SIDA.
AMF 2013;9(4):201-207
MAGNITUDE?
VULNERABILIDADE?
• Significa que a doença e/ou a morte que ela traz
podem ser evitadas se INTERVENÇÃO
(diagnóstica, preventiva ou terapêutica) ocorrer e
desencadear a sequência de procedimentos
disponíveis.
(não basta o problema ser importante e
frequente: a solução tem de dar conta)
• Depois veremos se isso ocorre para o colo do
útero e as mamas.
Vulneráveis a rastreamento?
• Rastrear pode dar falsa segurança para pessoas com
teste negativo, mas tem o problema(falso-negativos);
• pode desencadear exames invasivos na sequência;
• podem haver teste positivo sem o problema (falso-
positivos);
• pode gerar tratamento para alterações trofes
(sobrediagnóstico);
• pode gerar ansiedade em quem necessite de exames
confirmatórios.
CAB 29_MS-DAB
Refletindo
• Os profissionais de de precisam estar
cientes de que os cios de rastrear
ocorrem somente para um mero
proporcionalmente pequeno de pessoas
frente ao contingente maior.
• Cada participante de um programa de
rastreamento tem risco de sofrer danos.
OU SEJA:
Exemplo de Rastreamento Inadequado
• PSA procurando câncer de próstata
• seguindo 18 mil homens por 7 anos
• com 4 ng/dL , sens=20,3% e esp=93,8%.
• Ou seja, falsa segurança com teste (-)
• com 2 ng/dL, sens=52,6% e esp=72,5%
• Ou seja, >¼ de falsos+, com muitas biópsias
iatrogênicas sem qualquer benefício.
CAB 29_MS-DAB
E tem a prevalência…
• Sensibilidade=proporção de resultados
positivos entre todos que tem a doença. (DT)
• VPP=proporção de doença entre todos que
tem resultado positivo. (DP)
• Especificidade=proporção de resultado
negativo entre todos os sãos. (DT)
• VPN=proporção de sãos entre todos com
resultado negativo. (DP)
DT=depende da capacidade do teste DP=depende da prevalência da doença
E há os fatores humanos…
• No ASCUS/ LSIL Triage Study (ALTS), um comitê de
revisores patologistas rebaixou 41% dos NIC 1
para normais e subiu 13% dos NIC 1 para NIC 2-3.
• A divergência interobservadores é muito
conhecida na clínica diária. Como na otoscopia,
por exemplo.
• Rastreamento requer padronização da qualidade
dos testes e monitoramento constante.
CAB 29_MS-DAB
Ih, e tem os vieses!
• Viés de tempo de antecipação
• Viés de tempo de duração
• Viés de sobrediagnóstico
Viés de tempo de antecipação
Não são 2a a
mais de vida.
São + 2a
sabendo que
tem Câncer.
Viés de tempo de duração
Mesmo na
ausência de
terapia, a
coorte
identificada
pelo
rastreamento
tera melhor
stico.
Viés de sobrediagnóstico
Casos na o antes da o de um programa de rastreamento.
Casos na o s a o do programa de
rastreamento.
Ou seja
• A incidência oito casos por 100.000 habitantes, em outras
palavras, aumentou-se a incidência da doença. Desses oito
casos, temos que:
• existem cinco detectados pelo rastreamento;
• existem três diagnosticados pela o nica.
• a taxa de mortalidade de dois por 100.000, exatamente a
mesma;
• a sobrevida nos casos rastreados de cinco em cinco casos,
ou seja, de 100%, o que bastante impressionante;
• a sobrevida total dos casos de seis em oito (75%), ou seja,
aparentemente melhorou com a o;
• todas as mortes ocorreram nos casos que o foram
veis pelo rastreamento.
Termos sem pré-julgamentos
• Localizado, e não “precoce”.
• Assintomático, e não “pré-sintomático”.
• Diante de uma alteração histológica
localizada, é quase sempre impossível
determinar se irá tornar-se agressiva.
• Considerar o contrário por “zelo” gera
decisões que levam à iatrogenia em escala
populacional contínua.
Vejamos a P2 da mama
USTFPS (2009)
• “Para rastreamento bianual com mamografia,
há moderada certeza de que há benefícios
moderados"
Mas como assim?
Vejamos a P2 do colo uterino
Papanicolaou
• Efetividade em reduzir morbimortalidade por
Ca do colo do útero SUPOSTA por duas
fontes*:
– redução da incidência em alguns países após
programas de rastreamento
– estudos caso-controle indicam >risco de Ca em
quem nunca se submeteu ao exame
Rev Bras Ginecol Obstet. 2005; 27(8): 485-92
Se respeitam os 3 anos?
• Dos 12 es de exames realizados por ano,
o que teoricamente cobriria 36 es de
mulheres (aproximadamente 80% da
o-alvo do programa), mais da metade
o ria, ou seja, realizados
antes do intervalo proposto, diminuindo a
efetividade do programa.
CAB 29. Rastreamento. 2010.
Basta aumentar a oferta?
• “…ainda que o SISCOLO tenha registrado cerca de
11 es de exames gicos no Brasil
no ano de 2009 e, apesar dos avanços em vel
da o ria e de todo SUS, reduzir a
mortalidade por câncer do colo do tero no Brasil
ainda um desafio a ser vencido.”
• No Brasil, expansão de oferta não trouxe queda.
• A questão é: qual a estratégia para reduzir o n das
que NUNCA receberam o teste?
Diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do tero / Instituto Nacional de
Câncer. o Geral de es gicas. o de Apoio Rede de o
gica. – Rio de Janeiro: INCA, 2011.
Estratégia oficial
• Recrutamento da o-alvo, idealmente por meio de
um sistema de o de base populacional.
• o de es baseadas em evidências
ficas, que inclui o da o-alvo e do
intervalo entre as coletas, assim como o de guias
nicos para o manejo dos casos suspeitos.
• Recrutamento das mulheres em falta com o rastreamento.
• Garantia da abordagem ria para as mulheres com
exames alterados.
• o e o.
• Garantia de qualidade dos procedimentos realizados em
todos os veis do cuidado.
Diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do tero / Instituto Nacional de
Câncer. o Geral de es gicas. o de Apoio Rede de o
gica. – Rio de Janeiro: INCA, 2011.
Exame gico de colo uterino em mulheres com idade entre 20 e 59 anos em Pelotas, RS: prevalência, foco e fatores associados sua
o o. Rev Bras Epidemiol 2006; 9(1): 103-11.
COMO CHEGAR NELAS NA SUA
COMUNIDADE?
30 minutos em grupo
Há alternativas?
www.jhpiego.org
• A “Abordagem da Visita Única”, proposta por
Jhpiego, é uma alternativa ao modelo baseado
na citologia de cervix. Envolve inspeção visual
do colo seguido de tratamento imediato com
crioterapia quando indicado.
• Enfrenta dificuldades ao acesso e perda de
oportunidades em contextos carentes.
• Vocês pensam em outras alternativas?
PREVENÇÃO PRIMÁRIA
ATIVIDADE FÍSICA E MAMA
O population attributable fraction (PAF) é uma medida para estimar o efeito de um
fator de risco na incidência de uma doença.
www.thelancet.com Vol 380 July 21, 2012
Pré-menopausa (Casos-Controles)
Food, Nutrition, Physical Activity, and the Prevention of
Cancer: a Global Perspective. 2007
Em revisões de estudos de coorte
• A recomendação gerada é de ao menos 30min
2/2d.
• Para cada +2h semanais que a mulher gasta com
atividades física de intensidade moderada ou
vigorosa, mesmo se for doméstica, o risco de
câncer de mama cai +5%.
Monninkhfo EM et al. Physical Activity and Breasth Cancer: A Systematic Review.
Epidemiology. 2007;18(1):137-57.
Physical activity and risk of breast cancer: a meta-analysis of prospective studies.
Breast Cancer Res Treat. 2013 Feb;137(3):869-82
Então…
• Atividade física moderada 30’ 2/2d reduz
morbimortalidade (mesmo se for em
“pedaços” de 10’). Abaixo, é sedentarismo.
• Mas…algo é efetivo para promover atividade
física?
Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde •
Volume 13, Número 1, 2008
EFETIVIDADE DE UMA INTERVENÇÃO DE ATIVIDADE FÍSICA EM ADULTOS
ATENDIDOS PELA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA: PROGRAMA AÇÃO E
SAÚDE FLORIPA
Como foi?
(Pedagogia da Problematização)
Etapas d
E na sua realidade?
• O QUE FUNCIONARIA?
• 30 minutos em grupo
ALIMENTAÇÃO
Mama e alimentos
Food, Nutrition, Physical Activity, and the Prevention of
Cancer: a Global Perspective. 2007
Food, Nutrition, Physical Activity, and the Prevention of
Cancer: a Global Perspective. 2007
CERVIX (cenoura!)
Food, Nutrition, Physical Activity, and the Prevention of
Cancer: a Global Perspective. 2007
E AS VACINAS NA P1?
O que se sabe sobre a Gardesil?
• NNT para prevenir uma infecção pelo subtipo
16= 74. Para o subtipo 18=160. Os outros 2
subtipos causam verrugas.
• Para prevenir NIC1=46. Para NIC2=196. Para
NIC3=250. Para Ca in situ=545. Para câncer=∞,
pois não houve nenhum nos 2 grupos.
• NIC1 costuma regredir por si. NIC2, em 40%.
• Testado em mulheres de 24-45a. Sem teste de
NIC em meninas <14a, só dosaram anticorpos.
• Não há dados sobre duração >6a da proteção.
O que mais?
• Sem proteção a já contaminadas.
• O efeito ecológico de “ninho vazio”para outras
cepas oncogênicas não foi estudado. São 15 essas
cepas, e a vacina age contra 2.
• O efeito sobre o comportamento sexual
desprotegido pode ser nocivo?
• Seus paraefeitos começam a se demonstrar, e já
há indenizações judiciais.
• Sem dados sobre reduzir mortalidade (talvez nos
próximos 25 anos...)
Mais?
• Não há benefícios comprovados a meninos ou
homens.
• Aumenta a taxa de abortamentos.
Vacuna contra el virus del papiloma humano: ciencia y n. Gervas J, 2009
AMF 2013;9(4):201-207
AMF 2013;9(4):201-207.
Conflitos de Interesses
• Marc Steben, quadrivalent vaccine investigator: “Dr. Steben,
consulting fees, advisory board fees, and lecture fees from Digene,
Merck Frosst, GlaxoSmithKline, and Roche Diagnostics and grant
support from Merck Frosst and GlaxoSmithKline.”
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21491420
• Joakim Dillner, quadrivalent vaccine investigator: “J. Dillner has
received consultancy fees, lecture fees, and research grants from
Merck and Co, Inc, and Sanofi Pasteur MSD.”
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20139221
• Andreas Kaufmann: “A. M. Kaufmann is a member of the
Advisory/Expert Board at GlaxoSmithKline Biologicals and Gen-
Probe. He received travel grant honoraria from GlaxoSmithKline
Biologicals and Sanofi Pasteur MSD.”
http://www.hu.ufsc.br/projeto_hpv/HPV%20vaccination%20against
%20cervical%20cancer%20in%20
women%20above%2025%20years%20of%20age.pdf
Mexendo na vida
AMF 2013;9(4):201-207.
N de parceiros
Sexual behavior, condom use, and human papillomavirus: pooled analysis of the
IARC human papillomavirus prevalence surveys. Cancer Epidemiol Biomarkers Prev
2006;15:326-333.
Condom protege do HPV?
J Infect Dis. 2012 April 15; 205(8): 1287–1293.
O quanto protege?
Condom Use and the Risk of Genital Human Papillomavirus Infection in Young
Women. N Engl J Med 2006; 354:2645-2654June 22, 2006
Mesmo?
Sexual behavior, condom use, and human papillomavirus: pooled analysis of the
IARC human papillomavirus prevalence surveys. Cancer Epidemiol Biomarkers Prev
2006;15:326-333.
O que funciona pró-condom?
A systematic review of randomised controlled trials of interventions promoting
effective condom use. J Epidemiol Community Health. 2011 Feb;65(2):100-10.
• “Os resultados são geralmente consistentes com
modestos benefícios, mas há um considerável
potencial para vieses devido à pobre qualidade
dos estudos. O potencial viés de relato seletivo
de resultados é considerável devido à baixa
proporção de estudos que usem os mesmos
desfechos. À despeito da importância em saúde
pública de aumentar uso de condom, há pouca
evidência sobre a efetividade de intervenções
que o promovam.”
Notaram alguma convergência no
rumo da promoção da saúde?
+ Anos de vida com AF
www.thelancet.comVol380July21,2012
• Comam cenoura (etc).
• Cultivem os relacionamentos e se protejam
neles.
• Caminhem ao menos 30 min, dia sim, dia não.
• Evitem ganhar peso.
• Não se exponham a produtos nocivos (e exijam
proteção dos patrões e governos).
Ou seja
TEM ALGUÉM PARA QUEM NÃO
RECOMENDARIAS ESSAS MEDIDAS?
MUITO OBRIGADO !
• Eno Dias de Castro Filho
• enofilho@uol.com.br
• médico de família e comunidade da US Barão
de Bagé há 16 anos e docente Escola GHC
• mestrado em educação
• doutorado em epidemiologia
• atual coordenador do Depto Educação
Permanente da SBMFC

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Previna o cancer do colo de útero
Previna o cancer do colo de úteroPrevina o cancer do colo de útero
Previna o cancer do colo de úteroCLESIOANDRADE
 
Câncer Útero / Próstata / Mama
Câncer Útero / Próstata / MamaCâncer Útero / Próstata / Mama
Câncer Útero / Próstata / MamaAndressa Macena
 
Palestra sobre Cânce do cólo do Útero e Câncer de Mama
Palestra sobre Cânce do cólo do Útero e Câncer de MamaPalestra sobre Cânce do cólo do Útero e Câncer de Mama
Palestra sobre Cânce do cólo do Útero e Câncer de Mamapralucianaevangelista
 
Um toque de carinho!
Um toque de carinho!Um toque de carinho!
Um toque de carinho!Cátia Costa
 
Folder Prevenção e Tratamento do Câncer de colo de Utero e de Mama
Folder Prevenção e Tratamento do Câncer de colo de Utero e de MamaFolder Prevenção e Tratamento do Câncer de colo de Utero e de Mama
Folder Prevenção e Tratamento do Câncer de colo de Utero e de MamaFarmacêutico Digital
 
Seminario de cancer de mama
Seminario de cancer de mamaSeminario de cancer de mama
Seminario de cancer de mamaMathielly Samara
 
Detecção precoce e rastriamento do câncer
Detecção precoce e rastriamento do câncerDetecção precoce e rastriamento do câncer
Detecção precoce e rastriamento do câncernnanda4
 
Cartilha Campanha Outubro Rosa 2014 - Câncer de Mama: é preciso falar disso
Cartilha Campanha Outubro Rosa 2014 - Câncer de Mama: é preciso falar dissoCartilha Campanha Outubro Rosa 2014 - Câncer de Mama: é preciso falar disso
Cartilha Campanha Outubro Rosa 2014 - Câncer de Mama: é preciso falar dissoFarmacêutico Digital
 
Câncer de Mama
Câncer de MamaCâncer de Mama
Câncer de MamaOncoguia
 
Câncer de Mama e de Útero
Câncer de Mama e de ÚteroCâncer de Mama e de Útero
Câncer de Mama e de ÚteroRobeísa Danya
 
Folder salvar-vidas-cancer-mama-2014
Folder salvar-vidas-cancer-mama-2014Folder salvar-vidas-cancer-mama-2014
Folder salvar-vidas-cancer-mama-2014Farmacêutico Digital
 
Câncer de mama slide epidemiologia...
Câncer de mama slide epidemiologia...Câncer de mama slide epidemiologia...
Câncer de mama slide epidemiologia...Amanda Gonçalves
 

La actualidad más candente (20)

Previna o cancer do colo de útero
Previna o cancer do colo de úteroPrevina o cancer do colo de útero
Previna o cancer do colo de útero
 
Cancer de mama
Cancer de mamaCancer de mama
Cancer de mama
 
Câncer Útero / Próstata / Mama
Câncer Útero / Próstata / MamaCâncer Útero / Próstata / Mama
Câncer Útero / Próstata / Mama
 
Câncer de mama
Câncer de mamaCâncer de mama
Câncer de mama
 
Cancro da Mama
Cancro da MamaCancro da Mama
Cancro da Mama
 
Cancêr de mama
Cancêr de mamaCancêr de mama
Cancêr de mama
 
ApresentaçãO Do SemináRio Sobre CâNcer De Mama
ApresentaçãO Do SemináRio Sobre CâNcer De MamaApresentaçãO Do SemináRio Sobre CâNcer De Mama
ApresentaçãO Do SemináRio Sobre CâNcer De Mama
 
Palestra sobre Cânce do cólo do Útero e Câncer de Mama
Palestra sobre Cânce do cólo do Útero e Câncer de MamaPalestra sobre Cânce do cólo do Útero e Câncer de Mama
Palestra sobre Cânce do cólo do Útero e Câncer de Mama
 
Um toque de carinho!
Um toque de carinho!Um toque de carinho!
Um toque de carinho!
 
Folder Prevenção e Tratamento do Câncer de colo de Utero e de Mama
Folder Prevenção e Tratamento do Câncer de colo de Utero e de MamaFolder Prevenção e Tratamento do Câncer de colo de Utero e de Mama
Folder Prevenção e Tratamento do Câncer de colo de Utero e de Mama
 
Seminario de cancer de mama
Seminario de cancer de mamaSeminario de cancer de mama
Seminario de cancer de mama
 
Câncer de mama
Câncer de mamaCâncer de mama
Câncer de mama
 
Detecção precoce e rastriamento do câncer
Detecção precoce e rastriamento do câncerDetecção precoce e rastriamento do câncer
Detecção precoce e rastriamento do câncer
 
Cartilha Campanha Outubro Rosa 2014 - Câncer de Mama: é preciso falar disso
Cartilha Campanha Outubro Rosa 2014 - Câncer de Mama: é preciso falar dissoCartilha Campanha Outubro Rosa 2014 - Câncer de Mama: é preciso falar disso
Cartilha Campanha Outubro Rosa 2014 - Câncer de Mama: é preciso falar disso
 
Câncer de Mama
Câncer de MamaCâncer de Mama
Câncer de Mama
 
Câncer de mama
 Câncer de mama Câncer de mama
Câncer de mama
 
Câncer de Mama e de Útero
Câncer de Mama e de ÚteroCâncer de Mama e de Útero
Câncer de Mama e de Útero
 
Folder salvar-vidas-cancer-mama-2014
Folder salvar-vidas-cancer-mama-2014Folder salvar-vidas-cancer-mama-2014
Folder salvar-vidas-cancer-mama-2014
 
Câncer de mama
Câncer de mama Câncer de mama
Câncer de mama
 
Câncer de mama slide epidemiologia...
Câncer de mama slide epidemiologia...Câncer de mama slide epidemiologia...
Câncer de mama slide epidemiologia...
 

Destacado

Câncer de Colo do Útero
Câncer de Colo do ÚteroCâncer de Colo do Útero
Câncer de Colo do ÚteroOncoguia
 
Aplicativo Outubro Rosa Tacaruna
Aplicativo Outubro Rosa TacarunaAplicativo Outubro Rosa Tacaruna
Aplicativo Outubro Rosa Tacarunafishybr
 
CÂ N C E R D E M A M A
CÂ N C E R  D E  M A M ACÂ N C E R  D E  M A M A
CÂ N C E R D E M A M Aguest6791d1
 
Programa de maografia 2014 de itapé
Programa de maografia 2014 de itapéPrograma de maografia 2014 de itapé
Programa de maografia 2014 de itapéTiago Simeão
 
1770-L - Rede Câncer nº 9 - Ações de controle do câncer de mama e do colo do ...
1770-L - Rede Câncer nº 9 - Ações de controle do câncer de mama e do colo do ...1770-L - Rede Câncer nº 9 - Ações de controle do câncer de mama e do colo do ...
1770-L - Rede Câncer nº 9 - Ações de controle do câncer de mama e do colo do ...bibliotecasaude
 
Infeções Sexualmente Transmissíveis
Infeções Sexualmente TransmissíveisInfeções Sexualmente Transmissíveis
Infeções Sexualmente TransmissíveisTomás Pinto
 
Doenças sexualmente transmissíveis
Doenças sexualmente transmissíveisDoenças sexualmente transmissíveis
Doenças sexualmente transmissíveisAngela Boucinha
 
Apresentação de sábado
Apresentação de sábadoApresentação de sábado
Apresentação de sábadoCarlos Lima
 
Se cuidar está na moda
Se cuidar está na modaSe cuidar está na moda
Se cuidar está na modaluisadettoni
 
Auto exame
Auto exameAuto exame
Auto exameSesauTO
 
Guia nccn ca de mama 2015
Guia nccn ca de mama 2015Guia nccn ca de mama 2015
Guia nccn ca de mama 2015UNIVERSIDAD CES
 
Câncer de Mama - SIPAT 2013
Câncer de Mama - SIPAT 2013Câncer de Mama - SIPAT 2013
Câncer de Mama - SIPAT 2013Camila Ferreira
 
Cáncer de mama: Clasificación molecular
Cáncer de mama: Clasificación molecularCáncer de mama: Clasificación molecular
Cáncer de mama: Clasificación molecularMedicalPracticeGroup
 

Destacado (20)

Câncer de Colo do Útero
Câncer de Colo do ÚteroCâncer de Colo do Útero
Câncer de Colo do Útero
 
Aplicativo Outubro Rosa Tacaruna
Aplicativo Outubro Rosa TacarunaAplicativo Outubro Rosa Tacaruna
Aplicativo Outubro Rosa Tacaruna
 
CÂ N C E R D E M A M A
CÂ N C E R  D E  M A M ACÂ N C E R  D E  M A M A
CÂ N C E R D E M A M A
 
Programa de maografia 2014 de itapé
Programa de maografia 2014 de itapéPrograma de maografia 2014 de itapé
Programa de maografia 2014 de itapé
 
1770-L - Rede Câncer nº 9 - Ações de controle do câncer de mama e do colo do ...
1770-L - Rede Câncer nº 9 - Ações de controle do câncer de mama e do colo do ...1770-L - Rede Câncer nº 9 - Ações de controle do câncer de mama e do colo do ...
1770-L - Rede Câncer nº 9 - Ações de controle do câncer de mama e do colo do ...
 
Infeções Sexualmente Transmissíveis
Infeções Sexualmente TransmissíveisInfeções Sexualmente Transmissíveis
Infeções Sexualmente Transmissíveis
 
Auto-Exame de Mamas - IBCC
Auto-Exame de Mamas - IBCCAuto-Exame de Mamas - IBCC
Auto-Exame de Mamas - IBCC
 
Câncer de colo
Câncer de coloCâncer de colo
Câncer de colo
 
Doenças sexualmente transmissíveis
Doenças sexualmente transmissíveisDoenças sexualmente transmissíveis
Doenças sexualmente transmissíveis
 
Gin 3 corrimento vaginal
Gin 3 corrimento vaginalGin 3 corrimento vaginal
Gin 3 corrimento vaginal
 
Apresentação de sábado
Apresentação de sábadoApresentação de sábado
Apresentação de sábado
 
Mama amiga
Mama amigaMama amiga
Mama amiga
 
Se cuidar está na moda
Se cuidar está na modaSe cuidar está na moda
Se cuidar está na moda
 
Auto exame
Auto exameAuto exame
Auto exame
 
Guia nccn ca de mama 2015
Guia nccn ca de mama 2015Guia nccn ca de mama 2015
Guia nccn ca de mama 2015
 
Ca de mama
Ca de mamaCa de mama
Ca de mama
 
Auto Exame Das Mamas
Auto Exame Das MamasAuto Exame Das Mamas
Auto Exame Das Mamas
 
Câncer de mama
Câncer de mamaCâncer de mama
Câncer de mama
 
Câncer de Mama - SIPAT 2013
Câncer de Mama - SIPAT 2013Câncer de Mama - SIPAT 2013
Câncer de Mama - SIPAT 2013
 
Cáncer de mama: Clasificación molecular
Cáncer de mama: Clasificación molecularCáncer de mama: Clasificación molecular
Cáncer de mama: Clasificación molecular
 

Similar a Prevenção do câncer de colo uterino e mama e prevenção dos excessos de prevenção.

Detecção precoce e rastriamento do câncer
Detecção precoce e rastriamento do câncerDetecção precoce e rastriamento do câncer
Detecção precoce e rastriamento do câncernnanda4
 
Aula evidências prm_SSC_MFC 2013
Aula evidências prm_SSC_MFC 2013Aula evidências prm_SSC_MFC 2013
Aula evidências prm_SSC_MFC 2013Eno Filho
 
palestra prevenção cancer de colo de utero e mama
palestra prevenção cancer de colo de utero e mamapalestra prevenção cancer de colo de utero e mama
palestra prevenção cancer de colo de utero e mamaMirianSouzaRibeiro
 
Como usamos as evidências no TelessaúdeRS.
Como usamos as evidências no TelessaúdeRS.Como usamos as evidências no TelessaúdeRS.
Como usamos as evidências no TelessaúdeRS.Eno Filho
 
Outubro rosa.pptx
Outubro rosa.pptxOutubro rosa.pptx
Outubro rosa.pptxFran Silva
 
2012 cma prevenção quaternaria
2012 cma prevenção quaternaria2012 cma prevenção quaternaria
2012 cma prevenção quaternariaLeonardo Savassi
 
Rastreamento cancer de_prostata
Rastreamento cancer de_prostataRastreamento cancer de_prostata
Rastreamento cancer de_prostataCarlos Marcello
 
Debate em Saúde: A mamografia na prevenção do câncer de mama: qual a idade id...
Debate em Saúde: A mamografia na prevenção do câncer de mama: qual a idade id...Debate em Saúde: A mamografia na prevenção do câncer de mama: qual a idade id...
Debate em Saúde: A mamografia na prevenção do câncer de mama: qual a idade id...Silvio Bromberg
 
Debate em Saúde: A mamografia na prevenção do câncer de mama: qual a idade id...
Debate em Saúde: A mamografia na prevenção do câncer de mama: qual a idade id...Debate em Saúde: A mamografia na prevenção do câncer de mama: qual a idade id...
Debate em Saúde: A mamografia na prevenção do câncer de mama: qual a idade id...Silvio Bromberg
 
A clamídia e o desafio do diagnóstico laboratorial
A clamídia e o desafio do diagnóstico laboratorialA clamídia e o desafio do diagnóstico laboratorial
A clamídia e o desafio do diagnóstico laboratorialPublicações Weinmann
 
Síntese de Evidências para Politicas de Saúde - Mortalidade Materna no Estado...
Síntese de Evidências para Politicas de Saúde - Mortalidade Materna no Estado...Síntese de Evidências para Politicas de Saúde - Mortalidade Materna no Estado...
Síntese de Evidências para Politicas de Saúde - Mortalidade Materna no Estado...http://bvsalud.org/
 

Similar a Prevenção do câncer de colo uterino e mama e prevenção dos excessos de prevenção. (20)

Rastreamento
RastreamentoRastreamento
Rastreamento
 
outubro-rosa-sugestao
outubro-rosa-sugestaooutubro-rosa-sugestao
outubro-rosa-sugestao
 
Detecção precoce e rastriamento do câncer
Detecção precoce e rastriamento do câncerDetecção precoce e rastriamento do câncer
Detecção precoce e rastriamento do câncer
 
Aula screening abril2014
Aula screening abril2014Aula screening abril2014
Aula screening abril2014
 
Aula evidências prm_SSC_MFC 2013
Aula evidências prm_SSC_MFC 2013Aula evidências prm_SSC_MFC 2013
Aula evidências prm_SSC_MFC 2013
 
palestra prevenção cancer de colo de utero e mama
palestra prevenção cancer de colo de utero e mamapalestra prevenção cancer de colo de utero e mama
palestra prevenção cancer de colo de utero e mama
 
Rastreamneto do cancer de prostata
Rastreamneto do cancer de prostata Rastreamneto do cancer de prostata
Rastreamneto do cancer de prostata
 
Rastreamento mamográfico seminario 20.09
Rastreamento mamográfico seminario 20.09Rastreamento mamográfico seminario 20.09
Rastreamento mamográfico seminario 20.09
 
Como usamos as evidências no TelessaúdeRS.
Como usamos as evidências no TelessaúdeRS.Como usamos as evidências no TelessaúdeRS.
Como usamos as evidências no TelessaúdeRS.
 
Outubro rosa.pptx
Outubro rosa.pptxOutubro rosa.pptx
Outubro rosa.pptx
 
Rastreamento do câncer do colo do útero: cobertura, periodicidade e população...
Rastreamento do câncer do colo do útero: cobertura, periodicidade e população...Rastreamento do câncer do colo do útero: cobertura, periodicidade e população...
Rastreamento do câncer do colo do útero: cobertura, periodicidade e população...
 
2012 cma prevenção quaternaria
2012 cma prevenção quaternaria2012 cma prevenção quaternaria
2012 cma prevenção quaternaria
 
Rastreamento cancer de_prostata
Rastreamento cancer de_prostataRastreamento cancer de_prostata
Rastreamento cancer de_prostata
 
Debate em Saúde: A mamografia na prevenção do câncer de mama: qual a idade id...
Debate em Saúde: A mamografia na prevenção do câncer de mama: qual a idade id...Debate em Saúde: A mamografia na prevenção do câncer de mama: qual a idade id...
Debate em Saúde: A mamografia na prevenção do câncer de mama: qual a idade id...
 
Debate em Saúde: A mamografia na prevenção do câncer de mama: qual a idade id...
Debate em Saúde: A mamografia na prevenção do câncer de mama: qual a idade id...Debate em Saúde: A mamografia na prevenção do câncer de mama: qual a idade id...
Debate em Saúde: A mamografia na prevenção do câncer de mama: qual a idade id...
 
Sb debate em saude
Sb debate em saudeSb debate em saude
Sb debate em saude
 
outubro-rosa 1.pptx
outubro-rosa 1.pptxoutubro-rosa 1.pptx
outubro-rosa 1.pptx
 
A clamídia e o desafio do diagnóstico laboratorial
A clamídia e o desafio do diagnóstico laboratorialA clamídia e o desafio do diagnóstico laboratorial
A clamídia e o desafio do diagnóstico laboratorial
 
Trocando ideias xx
Trocando ideias xxTrocando ideias xx
Trocando ideias xx
 
Síntese de Evidências para Politicas de Saúde - Mortalidade Materna no Estado...
Síntese de Evidências para Politicas de Saúde - Mortalidade Materna no Estado...Síntese de Evidências para Politicas de Saúde - Mortalidade Materna no Estado...
Síntese de Evidências para Politicas de Saúde - Mortalidade Materna no Estado...
 

Último

Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivProfessorThialesDias
 
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxAPRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxSESMTPLDF
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaFrente da Saúde
 
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfMedTechBiz
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...DL assessoria 31
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptDaiana Moreira
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdfMichele Carvalho
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxMarcosRicardoLeite
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannRegiane Spielmann
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesFrente da Saúde
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptxLEANDROSPANHOL1
 

Último (11)

Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
 
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxAPRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
 
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 

Prevenção do câncer de colo uterino e mama e prevenção dos excessos de prevenção.

  • 1. CÂNCER DE COLO UTERINO E MAMA PREVENÇÃO PRIMÁRIA PREVENÇÃO SECUNDÁRIA PREVENÇÃO QUARTERNÁRIA
  • 2. Que aspectos da prevenção? • Valorizar o que realmente pode proteger sem trazer danos maiores. • Evitar as condutas mal embasadas. • Esclarecer balanceamento pró e contra cada alternativa no apoio às decisões clínicas.
  • 3. Esclarecendo os termos • Prevenção primária: o que pode remover fatores de risco e evitar a doença. • Prevenção secundária: diagnóstico precoce (com ou sem rastreamentos), intervenções que limitem ou impeçam progressão de doença. • Prevenção quarternária: evitar condutas sanitárias ou médicas excessivas e/ou danosas.
  • 4. Começando pela secundária, mais badalada nos protocolos!
  • 5. rios para um programa de rastreamento • Devem ser problemas de de blica, levando em conta magnitude, transcendência e vulnerabilidade; • A ria natural do problema deve ser bem conhecida; • O cio da o e do tratamento precoce deve ser maior do que se a o fosse tratada no momento de stico clínico; • Os exames que detectam a o tica devem estar veis, veis e veis; • O custo do rastreamento e tratamento deve ser vel; • O rastreamento deve ser nuo e tico. CAB 29/MS-DAB
  • 6. História conhecida? • Os fatores de risco não são identificados em 50% a 75% dos casos de câncer da mama (Snedeker, 2006). • A explicação está no fato de existir uma interação entre os fatores clássicos com a provável exposição a fatores ambientais (incluindo aspectos nutricionais e do trabalho), uso de cosméticos e produtos domisanitários. • Estudo epidemiológico conduzido na Suécia, na Finlândia e na Dinamarca, em 2000, concluiu que 73% dos cânceres da mama se relacionam a fatores ambientais (Lichtenstein et al., 2000).
  • 7. Mama: em parte, conhecida. • Obesidade; • Sedentarismo; • Uso de álcool, mesmo moderado; • Uso precoce, prolongado e em doses elevadas de estrógenos (provavelmente); • Características genéticas.
  • 8. Em parte conhecida. Diretrizes para a vigilância do câncer relacionado ao trabalho. INCA, 2012. GENÉTICA +
  • 9. E colo uterino? • Multiparidade (cinco ou mais). • Uso de estrogenos por mais de 5 anos, inclusive ACO. • Ter relações sexuais com homem promíscuo. • Coinfecção por C. trachomatis ou herpes simples tipo 2. • Pobreza. • Deficit de micronutrientes. • Tabagismo. • “Sexarca”precoce. • Não utilizar preservativos. • Prostituição, drogadição, etilismo, SIDA. AMF 2013;9(4):201-207
  • 11. VULNERABILIDADE? • Significa que a doença e/ou a morte que ela traz podem ser evitadas se INTERVENÇÃO (diagnóstica, preventiva ou terapêutica) ocorrer e desencadear a sequência de procedimentos disponíveis. (não basta o problema ser importante e frequente: a solução tem de dar conta) • Depois veremos se isso ocorre para o colo do útero e as mamas.
  • 12. Vulneráveis a rastreamento? • Rastrear pode dar falsa segurança para pessoas com teste negativo, mas tem o problema(falso-negativos); • pode desencadear exames invasivos na sequência; • podem haver teste positivo sem o problema (falso- positivos); • pode gerar tratamento para alterações trofes (sobrediagnóstico); • pode gerar ansiedade em quem necessite de exames confirmatórios. CAB 29_MS-DAB
  • 13. Refletindo • Os profissionais de de precisam estar cientes de que os cios de rastrear ocorrem somente para um mero proporcionalmente pequeno de pessoas frente ao contingente maior. • Cada participante de um programa de rastreamento tem risco de sofrer danos.
  • 15. Exemplo de Rastreamento Inadequado • PSA procurando câncer de próstata • seguindo 18 mil homens por 7 anos • com 4 ng/dL , sens=20,3% e esp=93,8%. • Ou seja, falsa segurança com teste (-) • com 2 ng/dL, sens=52,6% e esp=72,5% • Ou seja, >¼ de falsos+, com muitas biópsias iatrogênicas sem qualquer benefício. CAB 29_MS-DAB
  • 16. E tem a prevalência… • Sensibilidade=proporção de resultados positivos entre todos que tem a doença. (DT) • VPP=proporção de doença entre todos que tem resultado positivo. (DP) • Especificidade=proporção de resultado negativo entre todos os sãos. (DT) • VPN=proporção de sãos entre todos com resultado negativo. (DP) DT=depende da capacidade do teste DP=depende da prevalência da doença
  • 17. E há os fatores humanos… • No ASCUS/ LSIL Triage Study (ALTS), um comitê de revisores patologistas rebaixou 41% dos NIC 1 para normais e subiu 13% dos NIC 1 para NIC 2-3. • A divergência interobservadores é muito conhecida na clínica diária. Como na otoscopia, por exemplo. • Rastreamento requer padronização da qualidade dos testes e monitoramento constante. CAB 29_MS-DAB
  • 18. Ih, e tem os vieses! • Viés de tempo de antecipação • Viés de tempo de duração • Viés de sobrediagnóstico
  • 19. Viés de tempo de antecipação Não são 2a a mais de vida. São + 2a sabendo que tem Câncer.
  • 20. Viés de tempo de duração Mesmo na ausência de terapia, a coorte identificada pelo rastreamento tera melhor stico.
  • 21. Viés de sobrediagnóstico Casos na o antes da o de um programa de rastreamento.
  • 22. Casos na o s a o do programa de rastreamento.
  • 23. Ou seja • A incidência oito casos por 100.000 habitantes, em outras palavras, aumentou-se a incidência da doença. Desses oito casos, temos que: • existem cinco detectados pelo rastreamento; • existem três diagnosticados pela o nica. • a taxa de mortalidade de dois por 100.000, exatamente a mesma; • a sobrevida nos casos rastreados de cinco em cinco casos, ou seja, de 100%, o que bastante impressionante; • a sobrevida total dos casos de seis em oito (75%), ou seja, aparentemente melhorou com a o; • todas as mortes ocorreram nos casos que o foram veis pelo rastreamento.
  • 24. Termos sem pré-julgamentos • Localizado, e não “precoce”. • Assintomático, e não “pré-sintomático”. • Diante de uma alteração histológica localizada, é quase sempre impossível determinar se irá tornar-se agressiva. • Considerar o contrário por “zelo” gera decisões que levam à iatrogenia em escala populacional contínua.
  • 25. Vejamos a P2 da mama
  • 26. USTFPS (2009) • “Para rastreamento bianual com mamografia, há moderada certeza de que há benefícios moderados"
  • 27.
  • 29. Vejamos a P2 do colo uterino
  • 30. Papanicolaou • Efetividade em reduzir morbimortalidade por Ca do colo do útero SUPOSTA por duas fontes*: – redução da incidência em alguns países após programas de rastreamento – estudos caso-controle indicam >risco de Ca em quem nunca se submeteu ao exame Rev Bras Ginecol Obstet. 2005; 27(8): 485-92
  • 31. Se respeitam os 3 anos? • Dos 12 es de exames realizados por ano, o que teoricamente cobriria 36 es de mulheres (aproximadamente 80% da o-alvo do programa), mais da metade o ria, ou seja, realizados antes do intervalo proposto, diminuindo a efetividade do programa. CAB 29. Rastreamento. 2010.
  • 32. Basta aumentar a oferta? • “…ainda que o SISCOLO tenha registrado cerca de 11 es de exames gicos no Brasil no ano de 2009 e, apesar dos avanços em vel da o ria e de todo SUS, reduzir a mortalidade por câncer do colo do tero no Brasil ainda um desafio a ser vencido.” • No Brasil, expansão de oferta não trouxe queda. • A questão é: qual a estratégia para reduzir o n das que NUNCA receberam o teste? Diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do tero / Instituto Nacional de Câncer. o Geral de es gicas. o de Apoio Rede de o gica. – Rio de Janeiro: INCA, 2011.
  • 33. Estratégia oficial • Recrutamento da o-alvo, idealmente por meio de um sistema de o de base populacional. • o de es baseadas em evidências ficas, que inclui o da o-alvo e do intervalo entre as coletas, assim como o de guias nicos para o manejo dos casos suspeitos. • Recrutamento das mulheres em falta com o rastreamento. • Garantia da abordagem ria para as mulheres com exames alterados. • o e o. • Garantia de qualidade dos procedimentos realizados em todos os veis do cuidado. Diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do tero / Instituto Nacional de Câncer. o Geral de es gicas. o de Apoio Rede de o gica. – Rio de Janeiro: INCA, 2011.
  • 34. Exame gico de colo uterino em mulheres com idade entre 20 e 59 anos em Pelotas, RS: prevalência, foco e fatores associados sua o o. Rev Bras Epidemiol 2006; 9(1): 103-11.
  • 35.
  • 36. COMO CHEGAR NELAS NA SUA COMUNIDADE? 30 minutos em grupo
  • 37. Há alternativas? www.jhpiego.org • A “Abordagem da Visita Única”, proposta por Jhpiego, é uma alternativa ao modelo baseado na citologia de cervix. Envolve inspeção visual do colo seguido de tratamento imediato com crioterapia quando indicado. • Enfrenta dificuldades ao acesso e perda de oportunidades em contextos carentes. • Vocês pensam em outras alternativas?
  • 39. ATIVIDADE FÍSICA E MAMA O population attributable fraction (PAF) é uma medida para estimar o efeito de um fator de risco na incidência de uma doença. www.thelancet.com Vol 380 July 21, 2012
  • 40. Pré-menopausa (Casos-Controles) Food, Nutrition, Physical Activity, and the Prevention of Cancer: a Global Perspective. 2007
  • 41. Em revisões de estudos de coorte • A recomendação gerada é de ao menos 30min 2/2d. • Para cada +2h semanais que a mulher gasta com atividades física de intensidade moderada ou vigorosa, mesmo se for doméstica, o risco de câncer de mama cai +5%. Monninkhfo EM et al. Physical Activity and Breasth Cancer: A Systematic Review. Epidemiology. 2007;18(1):137-57. Physical activity and risk of breast cancer: a meta-analysis of prospective studies. Breast Cancer Res Treat. 2013 Feb;137(3):869-82
  • 42.
  • 43. Então… • Atividade física moderada 30’ 2/2d reduz morbimortalidade (mesmo se for em “pedaços” de 10’). Abaixo, é sedentarismo. • Mas…algo é efetivo para promover atividade física?
  • 44. Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde • Volume 13, Número 1, 2008 EFETIVIDADE DE UMA INTERVENÇÃO DE ATIVIDADE FÍSICA EM ADULTOS ATENDIDOS PELA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA: PROGRAMA AÇÃO E SAÚDE FLORIPA
  • 45. Como foi? (Pedagogia da Problematização) Etapas d
  • 46.
  • 47. E na sua realidade? • O QUE FUNCIONARIA? • 30 minutos em grupo
  • 49.
  • 50. Mama e alimentos Food, Nutrition, Physical Activity, and the Prevention of Cancer: a Global Perspective. 2007
  • 51. Food, Nutrition, Physical Activity, and the Prevention of Cancer: a Global Perspective. 2007
  • 52. CERVIX (cenoura!) Food, Nutrition, Physical Activity, and the Prevention of Cancer: a Global Perspective. 2007
  • 53. E AS VACINAS NA P1?
  • 54. O que se sabe sobre a Gardesil? • NNT para prevenir uma infecção pelo subtipo 16= 74. Para o subtipo 18=160. Os outros 2 subtipos causam verrugas. • Para prevenir NIC1=46. Para NIC2=196. Para NIC3=250. Para Ca in situ=545. Para câncer=∞, pois não houve nenhum nos 2 grupos. • NIC1 costuma regredir por si. NIC2, em 40%. • Testado em mulheres de 24-45a. Sem teste de NIC em meninas <14a, só dosaram anticorpos. • Não há dados sobre duração >6a da proteção.
  • 55. O que mais? • Sem proteção a já contaminadas. • O efeito ecológico de “ninho vazio”para outras cepas oncogênicas não foi estudado. São 15 essas cepas, e a vacina age contra 2. • O efeito sobre o comportamento sexual desprotegido pode ser nocivo? • Seus paraefeitos começam a se demonstrar, e já há indenizações judiciais. • Sem dados sobre reduzir mortalidade (talvez nos próximos 25 anos...)
  • 56. Mais? • Não há benefícios comprovados a meninos ou homens. • Aumenta a taxa de abortamentos. Vacuna contra el virus del papiloma humano: ciencia y n. Gervas J, 2009 AMF 2013;9(4):201-207
  • 58. Conflitos de Interesses • Marc Steben, quadrivalent vaccine investigator: “Dr. Steben, consulting fees, advisory board fees, and lecture fees from Digene, Merck Frosst, GlaxoSmithKline, and Roche Diagnostics and grant support from Merck Frosst and GlaxoSmithKline.” http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21491420 • Joakim Dillner, quadrivalent vaccine investigator: “J. Dillner has received consultancy fees, lecture fees, and research grants from Merck and Co, Inc, and Sanofi Pasteur MSD.” http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20139221 • Andreas Kaufmann: “A. M. Kaufmann is a member of the Advisory/Expert Board at GlaxoSmithKline Biologicals and Gen- Probe. He received travel grant honoraria from GlaxoSmithKline Biologicals and Sanofi Pasteur MSD.” http://www.hu.ufsc.br/projeto_hpv/HPV%20vaccination%20against %20cervical%20cancer%20in%20 women%20above%2025%20years%20of%20age.pdf
  • 61. N de parceiros Sexual behavior, condom use, and human papillomavirus: pooled analysis of the IARC human papillomavirus prevalence surveys. Cancer Epidemiol Biomarkers Prev 2006;15:326-333.
  • 62. Condom protege do HPV? J Infect Dis. 2012 April 15; 205(8): 1287–1293.
  • 63. O quanto protege? Condom Use and the Risk of Genital Human Papillomavirus Infection in Young Women. N Engl J Med 2006; 354:2645-2654June 22, 2006
  • 64. Mesmo? Sexual behavior, condom use, and human papillomavirus: pooled analysis of the IARC human papillomavirus prevalence surveys. Cancer Epidemiol Biomarkers Prev 2006;15:326-333.
  • 65. O que funciona pró-condom? A systematic review of randomised controlled trials of interventions promoting effective condom use. J Epidemiol Community Health. 2011 Feb;65(2):100-10. • “Os resultados são geralmente consistentes com modestos benefícios, mas há um considerável potencial para vieses devido à pobre qualidade dos estudos. O potencial viés de relato seletivo de resultados é considerável devido à baixa proporção de estudos que usem os mesmos desfechos. À despeito da importância em saúde pública de aumentar uso de condom, há pouca evidência sobre a efetividade de intervenções que o promovam.”
  • 66. Notaram alguma convergência no rumo da promoção da saúde? + Anos de vida com AF www.thelancet.comVol380July21,2012
  • 67. • Comam cenoura (etc). • Cultivem os relacionamentos e se protejam neles. • Caminhem ao menos 30 min, dia sim, dia não. • Evitem ganhar peso. • Não se exponham a produtos nocivos (e exijam proteção dos patrões e governos). Ou seja
  • 68. TEM ALGUÉM PARA QUEM NÃO RECOMENDARIAS ESSAS MEDIDAS?
  • 69. MUITO OBRIGADO ! • Eno Dias de Castro Filho • enofilho@uol.com.br • médico de família e comunidade da US Barão de Bagé há 16 anos e docente Escola GHC • mestrado em educação • doutorado em epidemiologia • atual coordenador do Depto Educação Permanente da SBMFC