O papel dos bancos e cooperativas de crédito no financiamento do investimento produtivo
1. ReÍÌexõessobre o Papeldos Bancose dasCooperativas de
Crédito no Financiamentodo lnyestimentoprodutivo no Brasil
Ì sBN 978-8 5
, 7
/ / a | )lt / tr
ilil/1
2. Gilson Batistade Oliveira
(Org..y
Crédito e Desenvolvimento
reflexõessobre o papel dos bancose
dascooperativasde crédito no Íïnanciamento
do investimentoprodutivo no Brasil
RIO DE JANEIRO
Publif:ì,ìlLr!:iics ir(j l, I rJ,r:
2007
3. ( rr1r111!111(1)2007porGilsonBatistadeOliveira
I rrul()OrigìrÌal:Cróditoe Desenvolvimcnto:reÍlexões
sobrco papeÌdosbancose das
cooperatiVasdecróditono financiantento
do inlestimontoproclutivono Brasil
Irilitor-chclè:TomazAdour
|:rlitortçãoEletrônica:BernardoFranco
I'ublit Editora Ltda.
lìLrirMiguclLemos,.11sall 605 Copacabana
('lrl']:1207l-000 RiodeJancir-oRJ'lil: (0xx2l) 2525393(r
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SUMARIO
lÌì1rodução
1 ConsìderaçõesSobreo Papel
dos Bancosna Economia
1.1. A Visãodo Mainstream
1.2.A Visãode KeYnese
dos Pós-KeYnesianos
2. O CréditoBancárioe o Fìnanciamento
do InvestimentonaVìsãoPÓs-Keynesiana
3. ConsideraçÕesSobreo Papel
dosBancosno Brasil
4. CrédìtoCorporativoe Crescimento
4.1. As Característicasdas
Cooperativasde Crédito
5. Gerenciamentode Recebíveisem Empresas
l4odernas CréditocomoÍatorprirnordial
dentroda manutençãoda EmPresa
5.1.O Financeirocomoo "Grande
Condutorda EmPresa
5.2.ConcedendoCréditoAtravésde uma
Análisede Crédito
5.2.1.Os QuatroC'sdo Crédito
5.2.2.Analisandoos dadosobtidos
5.3.Ciclode CréditoRompido
- O Aparecimentoda InadimPlência
ConsideraçõesFinals
ReÍerências
Sobreos autores
11
'14
20
34
39
4 1
45
49
52
56
60
50
4. TNTRODUçÃO
GilsonBatistade Oliveira
Na teoriaclássicaa moeda é apresentadacomo
simplesinteÍmediáriade troca,semcapacidadede aÍetar
o volumede produçãorealdo sistemaeconômico.para
os auÌoresdessaescola.assimcomoparaos autoresdas
escolasquese utilizamdesserolde conhecimento(neo_
clássicose monetaristas).a moeda é estéril,um véu.
Nessalinhade raciocínio,os agenteseconômicosde_
mandammoedaapenasparatransação(L) e precaução
(Lo),conformevariaçõesde sua renda(y). Sendoassim,
na tradiÇàoclássicade pensamento.tem_seque:
L t+ L o =L = Í ( Y )
Partindodesse raciocínio,somentehaveráaltera-
çÕesda demandade moedase,e somente se,houver
pnmerroumavariaçãono nívelde renda.Assim:
L=kY ( 1 )
Ondek é parcelade rendamantidaparafinstran_
sacionais.
Ainda nessa linha,a autoridademonetáriaé a
unicacapazdealteraro volumede moedaem circulacão.
isto é, a oÍertade moeda(M) é uma varíávelexóqËna.
determinadaforado sistemae podeserentendrdapã.:
M=PTiv
Sendoque:p, é o nívelde preços;T, é o volume
de transaçõese; v,é a velocidade-rendada moeda.
(2)
5. ^
A equação(2) é chamadade equaçãode Fisher.
Considerandoque,em últimaanálise,O"à" or-pr""r"r_
postosda Lei de Say,pT e igualao nÍvelde renda(y).
Substituindona equaÇão(2)tem_se:
M=y/v (3)
Como nessalinhade pensamentonão há distor_
çoese a moedanãoafetaa economiareal,quando a
equação(1) se igualarà (3), as necessidadesdo sis-
rema' estarãosendoplenamenteatendidase, sob hipó_
tesealg_uma,a situaçãode plenoempregonao se atteia.
_
Com a pubticaÇãoda TeoriaCeãt, em 1936,;;
esforçofantásticoparaentendera crisedesencaO"aOaapartirde 1929,Keynes,entreoutrascoisas,retomaa dis-
cussãosobreo papelda moedano sistemaeconômico,e
incluimais um motivopara os agenteseconômicosde.
mandaremmoeda.
Na concepÇáokeynesjana.os agenteseconòmi_
cos,alémdos motivosjá especificadospelaescolactás-
sica,tambemdemandammoedaparaespecutaçao(i-},
istoé. para minimizaro custode oportunidade;; ;;i;_
qão aos juros (i) e ao preçodos títutos.eara os aOepìÃ
dessalinhade raciocínio,a demandade moedaé aÍeiada
positivamentepela renda e negativamentepelos.juros.
Algebricamente:
L=Í(Yi)
L=kY_ hi G)
Na tradiçãokeynesrana,k e h sãoconstantes,sem
1;ossrbilidadesde mudançasem curtoprazo.
I Llr,r,,,I aiìso ntalCrnatiCamenteÌem-Se
,. t . ,. L ' l,():jrìvci (Jbterv=i/k.
l ;
q!e: ky=y/v; srmplìficancjoa
Ao inseriros juros,Keynes(1996)diz que, por
este motivo,há uma Íalha no sistemaperÍeitoteorizado
pela escolaclássica,poisa moeda,por meioda taxa de
juros,na sua visão,é capazde influenciaro nívelde
investimentoe, por-conseguinte,o volumede empregoe
rendada economia'.Os agentesna expectativade obter
maioresganhosdirecionamseus ativosmonetáriospara
o mercadode títulose deixamde consumirbensde con-
sumo e de capital,desta forma,aÍetamo volumede
investimenloe renda3.
A determinaçãodo nível de investimentoé outra
grandedivergênciaentrea tÍadiçãoclássicae a keyne-
siana4,assimcomo na perspectivapós-keynesiana.O
mesmopodeserditoem relaçãoao papeldos bancosna
economia.Contudo,isso não se repetecom o crédito
cooperativo,pois há uma certa convergênciaentre as
escolaseconômicasquandoo assuntose tratadosbene-
Í i ^ i ^ ^ . J ^
v v J P Ì r r d L r v d .
NoBrasilo cooperativismodecréditoinicioubasi-
camenteno meiorural,ondeos recursossempresão
escassos,com o objetivode se levantarrecursosdas
2. E a partr da obrade Keynes(TeorraGeÍa) quea taxadejurospassoua
serconcerluâdacomoo preçoda renúnciada liquidez,dêleÍminadaoelainte_
raçãoenlÍe a deínandae a oferìade moeda. A moeda é umâ Íorma de
riqueza,e a taxade juros,o preçoqueguraa escolhaenlreÍormalÍquda e ilí-
quda de Í queza Nessemodelo,os lurospagosaosiíluos sãouma compen-
sação pelo menorgrau de lquldezquandocomparadocom a moeda í...),.
D A J IA 9 9 9 p 1 / 5 1
3 As decsòesde investmento bem corÌìo,a tomadacleoosicõesÍ nan
ce ras sãoaíetadaspelasexpectalivascom relaçãoao fulurotncerto.As esco
rrasguardam!rmaforterelaçãocornas experiênciâspreléritas,na nìedidaern
.tuea conexãoentrea produçãoe o f nanciamenÌosubjugaos agentesàs suas
declsòespassadase tornao comporlamentopresentedependenteda dinâmca
rÌìonetária'(ONO,2005,p.15)
'1 Pa os Keynesiarìos,a traietóriada econoÍniadependeÍádas expec
liìlvasquanÌoao Ìuluro,quêrdizeÍ,da d nâmicada taxade jurosdecurìoe
,l{rlongopÍazo, níluencrandoos cuslosÍinanceirose o cuslode oponunidade
rlo Investrmentoe, tarnbém,das possibilidadesdê reÍinancamenlo,,.íONO.
2005.o 15)
6. lliii'lrd?r:
conrnbuiuparao própriodesenvotvrmenro
oesrastocalidades.E hojeo sistemacooperativode cre_ditoé atuantetambémnoscentrosurbanos
"
n"" áiu"r_sas atividadesprofissionaÌsexistentes.Atr"l;;;;;;
rem cooperativasde créditode pequenos
"rpr""ario"oe.pessoasÍísicasem geral,de proti."ionui"tiU"rur:",entreoutrasatividadesprofissionais.
O cooperatjvismode créditoé consideradoumtnslÍumentode organizaçãoeconômjca,0",;;;";;r_sosaplicadosnestesistemaserãototalment"r."upfi.ãã1"
na proprialocalidadeondese originaram.lstose djferedo sistemabancáriotradrcional,pãi, o. r.".,_,oo;j.;;.;,
dos nos bancossofremu
ossrandescentrosrínanJ;"::i::ï ïï'$ï1"":i:no exterior.Enquantoqueos bancosvisammaximizarosseus lucros, as cooperatÍvasde créditopru.,", ,ìrJ,_
ços aos seus associados
comunidade.
e mantém os recursosna
As cooperativasde créditooÍerecemÕportunida_
des de acesso aos serviçosfinanceiros,". p;;;ì;;:
trabalhadorese empresáriosque,por aÍgumaspeculiari-
dades,comoa distânciae o cuslo dos serviços,não con_seguem acessaras instituiçõesÍinanceirasOan"ariã"
Enquantoos bancosvisammaximrzaros seusl;;; ;;cooperativasde créditoprestamserviços
"o.,"À ".rolciados mantendoos recursosna comunidadee Íacili_tandoo acessoao crédito.
AjndaassÍm,no Brasjl,a questãodo créditopara
Íjnanciaro Investimentoé conturbada,poir,a"oà u Jüuìconjunturaeconômica,é necessário,. ."r;r";;;;;;;;
aplrcadona empresamaiorque os juros
"oOruOoa
peto"
cle:oles Nessesentido,a gestãoeficjenteO",."u0,u"i,
pode fazer a diÍerençaentre a soDrevivêncjae a mortedasempresas.
1.CONSTDERAçÕESSOBREO PAPEL
DOSBANCOSNA ECONOMIA5
GilsonBatistade Oliveira
Paraa escolaclássicaos bancossão meroscon_
dutoresdos agentesque ofertamfundosde poupanÇae
dos agentesque demandamessesíundosp^ru reuíiru,
Investimento(l),istoé, ampfiara capacidadeprodutivada
economiacom maiscapitalfixo (máquinas,equipamen_
tos, etc.). Dessa forma, na escola clássica,a taxa de
juros é determinada pela interação entre oferta e
demandados Íundosde poupança(S) e, dado que os
Íundosde poupançasão geradosapenaspelasfamílias
(parteda rendapessoalnão consumida,devidoo mottvo
precau-ção),os bancosexercemum papelsecundárioe
nãosãocapazesde gerarcrédito(hipóteseda exogenei_
dadeda moeda).Emsituaçãode equilíbrio,peloprincípio
da identidademacroeconômicabásica,S=1,e dada à
neutraltdadeda moeda, a taxa de juros determinada
nessemodelosatisÍaza condiçãode plenoempregoe
validaa Leide Say6.
Keynes(1996),não concoÍdacom essavisãoe.
partindodo motrvoespeculaçào,dá outraexplicaçãopara
a questão.Dadaàs oscilaçõesda taxade jurose, sendo
o investimento,em últÍmainstância,uma tentativade
5 Os capiluos iniciaisdestaobra (capílulosj 2 e 3) forampublicâclosem
rormade artgo nosanaisdo Ìt EnconlroNacjonalde pós graduaçãoem H stó_
Í a Econôrnica,êm 2006, promovdo pelaABpEH- Assocação Brasieirade
lJesquisadoresernHrslóÍiaEconômicâNessaocâsjão,cabe;egistÍaros agra-
cec mentosao Proi.CarloslllonCleioquefez va iosassugestõesa versãJrn_
c al dessetÍabalho.
rì Cabe ernbrarqueparaos clássicos,o lnvestirììêntoé geradode acordo( orììa geraçãode poupança.Keynes(1996).Invertea Íelaçãode causalidâde,
Í)orsparaetesão os Inveslimentosque gerama poupança.Na v são kevnesi
| .,.d oorparÇaé geradacomosuoo,odJtodo r-uto|caoordo,rveslÁe.ro
J)orsesÌaõependedâ geraÇãode renda.
7. amptraro retornoÍÌnanceir
:ï:liq";;;".;;;;i,:Hï::',;:ffiH;J.;1:ptiação
donívetdecapiratÍÌxo,poi. òsag"ntJ.p;;mestarespeculandocomrec
nomercadodetíturos
"::i;ìi,";i::.ïì,::#liï:::,:Tl':" f. Íundosdepoupançaprruo inu..iirnJfto
::-!ornpu
,,Eaí estáa possibilidádeo" j"p,"#o.
,S"
nossaspoupançasnão for
comnegóciosur u"oun"ujul
investidaspor empresas
rHeLsÉoNÊn,;õôã:'',iá;ïï:ffiïïJÍ:".:il::carno mercadode títulosm
tar,osempresãà ;ffi ï::""'"Eyffijïï"'"ï".T;economiaficacom carêncii
essemotivo,x"yn", 1r996,u*^'-"lou "
empregosPor
do taissezru,ru.J uráà";]-l:]::t:
conÌrao posturado
o"po,p"nçããJ.,ïãil;:1ï:::il"1';:i:""' osrundos
Em relaçãoaosbancos,dadaa possibilidadedes_ses cnaremcrédito,e sua
:l:':1"1"'oã'"ro,"*3:'l::Ã":ïï?:S":,1:pos-Í(eynesianasão maisdc
L:"._o"rundosdeo",o"i#".ff':il?:i':ilïiï
f:":"-r_:"
deinvestimentopeÍasua
""pã.io"Jrì"ìr#cramento,dadoo circuitofin"n"tu."nio-rìr"uil;ï-
poupança-fundìnoI.
Conforme Studart
perspectivaque:
(1999,p.152),tem-senessa
na determina_^=,
') Os bancostêm partjcipaçãoativa
çao do nívelde investimentoda eóonomia;
ím**ïïriiçç*-:i,*ï?ii**Í*ffi:;
rt,**i*çí**ru**,i*,.*ri,ïffï"Ji,:,,:x
1 0
ii)A poupança,mesmosendoum subprodutodo
processode multiplicaçãodos investimentos,podeter oa_
pel essencialna consolidaçãodo passivode curtoprazo
oasempresasquerealizaminvestimentose dosbancos:
iii)O aparatoinstrtucionaldevepossibilitaro apare_
cimentode meiosparao financiamentode longoprazo.
r.r.n vrsÃooo mantsrneanf
DentÍoda visãoclássica,dadaà neutralidadeda
moeda,para que se realizeinvestimentoé precisode
poupançapretérita,Ístoé, em uma economiao íinancia_
mentodo investimentoprivadodependediretamentedo
somatóriodas poupançasrndividuais.
A moeda,não importandoa evoluçãodo setor
bancário(moeda escritural),continuasendo tratada
comoJma simplesmercadoriaque servecomointerme_
diáriade trocas.
Sendoassim,por não admitira açãodos bancos
como agente capaz de gerar moeda, via expansãodo
credito,e que a moedaé capazde aÍetaro fluxoreal,os
teóricosdessa tíadiçãode pensamentoacreditamque,
quandoa taxade jurosde mercadose,gualaa taxanatu_
ralde jurose a taxade retornodo capital,a condiçãode
equilÍbrioS=l é satisfeital0.,,OÍnvestimentoe o crescl-
mentoseriamdeterminados,em últimainstância,peio
I
-
O mainstreamé o pensamentopredominanteno ensinoda CièncÌaEcoíìômica.Tralâ-seda correntede pensamentoestruturadaconÍormeo núceo
dL_rroda leoriaclásslcae de seusdeíensores,querdtzer,seguidores.
10. Studart(1999,p.l53) demonskaque na teoriâneocússica,oectuiíbrio
no rnercadode Íundosempresláveisé alcançadoquandoa taxaae lurosde^ e-caoo/rì se igLlalaè tdxanalJratde ,Lrros ,ì,, que equ,,orà
"
oo"orna,''iìÇào dreraoos.Jros - ír e nvesrr.Ììenroso".u,roo_l ,"ir. iìã" àãrelofnodo captal rk),logoÍ=rn=rk.
1 1
8. :_sr]d,o^33._tecnologiae pelapreferênciadosconsumioo_res".(STUDABT,1999,p.1SO).
As versõesmaisrequintadasdessalinhade racro-crntoapontamparaessi
l_:,,t,^:
,l;il;;*;Xi:J: fl,"'"ïï;:"ï#:::stcoda teoriados fundos
essenciarmenreauiã ;ïïïj:ff l,;lli"l.i""1'i;lm^ero,intermedjadorde poupanças,,.O créditoem nível
::,ï:
o"
?:upançavoÍuntáriaá,r,"*oo
"oÃo"r""nãr"nooe oesequilÍbrioe/ouljqar
orn.or.isrÜóiãi:;ilï irïperÍeições
naaçãodos
,
O mesmopodeserditodâ analisede Tobinao seestudaras dectsõesde al(
escorhade portfótio.*" ,i::lâ: 9:
Íiquezana teoriada
dart(1eee,oìuol;o;.''*o""
i3ï! ïii;,i;ïï:ff ,.::ïdosagentes,a alocaçãod
serprevistae o porrÍótio
"::^Til"iç*
individuaÌspode
estaberecidos,,.i:; ;;.,"ffi:"ïnË::"::jï;"::$
portÍólioótimosópodemserontioas,cereÀf;;;:;.",meiodealteraçõesnastaxasde,uros.
para que o sistem,
alrvonaalocaçãoo" ru"rr"1^tlan^celfo
tenhaum papeÍ
ticamonetarËl;;;rË ,""
rears'"éprecisoquea polÍ-
"o0'."u,o"0,,-ü;;ã"iil:iff# :ï"fi:i:,.rïi:l:vos de capitalno portÍólioc
:Tl.d"urte,u,.uro,,"ç-aiïïXïrliïl;"il".i:iïï iiJl:^o^-Sr",de substjtubitidadeentreos ativos.fSfúËeÀì1999,p.154) e ' rJrJrìr-rr,
Porfim,independentr
dosparaa,;;; "ï;ff ;:";;:J:$ï:i::J:ïnnX.tream, o sistema Íinanceirr
sendorìeros.""0,i",""ï"ï
"ï"lì",ïï!ï#ïiïilde fundosde poupanças.
Dentro da visão do
cresenvorvimentol
":
;; ;; ;,,#:: ;::i.?^r::ï
"
i:: :iiï
1 2
Íixo, é precisoter poupançapretéritapara se Íinanciar
anvestimento.Sendoassim,políticasmonetáriasde taxas
de jurossubsidiadas,istoé, jurosabaixoda taxanatural
não são capazesde promoverampliaçãono nível de
investimento.
Nessa perspectiva,nos paísesem desenvolvi_
mento,por soÍreremde carênctacrônicade poupança
interna,ao promoveÍempol;ticasde crêditoseletivo,.e-
primindoa atuaçãodo setorÍinanceiro(bancário),for_
çando redução dos juros (abaixo da taxa natural de
luros),estariam,pelodesequjlíbriocausado,apenasatin-
gindoum nívelde investimento,mesmoque esse seja
maior que o anterior,menor que seu potencial,pois
"escolhasineÍicientesde investimentos(porquealocados
pormecanismosquenãoo de preços)e pressõesinÍlaci_
onárias"(STUDART,1999,p.155).
Sendoassim,conformeos defensoresdo mains,
tream,de nada adiantaa atuaçãoestatalno sentidode
Íeduzirtaxade juros,poisos eÍeitosnegativosneutrali_
zam as prováveisbenessesdessamedida.A ação do
governoseriamuitomals eÍtcazse estepromovessea
reduçãodo déficitfiscal,líberandopoupanÇaparao setor
privado,e deixasseque o mercadoÍinanceiroaqisse
r'vremenreparapromovero equilrbriodos interessÃde
poupadorese investidoresl1.
tt Se urngovernoautofitároÍxa a ÌaxadejuÍosmuiloabaxo da eue Dre_
!, I i)oenanomercadolivre,entãomesmoqueernquaquerpeÍíodoa poupança
,, ,) rves|mentoex,postsejamiguars,a quanldadede crédilooÍertadaé lnf;
, ,,ra quanlidadedemandada;ocorre,portanlo,algumaÍormade Íacionamenlo.
( ) |r.rrcadodecrédiÌoreageda mesmaformaqueo mercadode bensquando
l,ri,,;osínaxrmossãofixados'.(OHLtN,j974 apudSÌUDAFI1999,p.155).
1 3
9. 1,2.A VISÃODEKEYNESE
DOSPóS-KEYNESIANOS
..
Keynes(1996)12rompecomessanatjvamente,mostra na TeoriaGeral que
Ilu^e^S-ti|.,é
anteriorà geração oe renda,
pançadetermlnada(e não determjnante)
investimentol3
visão e, alter-
a decisãode
sendoa pou_
pelo nívelde
No capítulo17da TeoriaGeral,conformedemons_traPaula(1999,p.176),
"Keynesgeneralizoua teorià da preferènciapelaliquidezpara umi
( )' [Nesta'"o,iu''
'Ï!'!1'lt preciÍicaÇàode ativo
!::;.*,."g;;t";":::::;:l:::",ii::";::Ji:,:
;3:,Yã,:"!i;:i":^:":: d","to,,ooaiJu-p,ã"
de ativosu',,t,"nrJlf -lttugs
Asstm cada ctàsse
derndà em ,u,.ìt^o3jtu'
o pròprìdtaxàde Juros
càdo.em0,,,"iZi?,'Ji;Z'r'?Í!,jk!"7,ï.;;ativo(taxadequase-rendaa
".,
guni,u-pà,luìá"iZou usodoàttvo):c o custoa"
"oir"gor"ito_iiããì.rdo na suaconsel
vatordemercaàã,",iÍï;.,lii"!,,,!#3de
tìquìdez,
Dessemodo,o autordemonstraque a preferênciapeÍaÍtquidezé refletidaem 1
::i:fi:: .o""tá;;;';; ;;#,ï;: "'ïJjïíJ;ï:ï:: J":causandosubstjtujçõesnaestruturaOaOemanOapor-liivos(quadro1).
i;"'?.1',:'áI:Í:Á?lï"",J:'.,,J,"."ïiï;lif Ëi;lï,"'i;,,ülï","ì;,Íl
::t"",,*illl*:rj:[h:#tfl:x"T"ïïï:ï:",:,:ïj,ï;:ï:."",,j;
'14
QUADRO1
DEAPLICAÇOES,SEGUNDOKEYNES
lretroroe-".U.-_
e call loan*
Pequena
GraudeLiquidez
. Empréslimosde curtíssiínoprazono mercadomonetárÌo.. Aplicaçõêsem tílulosdeleÍceros,públcoou privado
,',Ernpféstìrnos
em geral
Fonte:paula,1999,p.j77.
DeformasimpfÌcadora,comoosbancosadminis_
tramosdoisladosdobalançonatentativade maximÌzar
seuretorno,asaplicaçõessãoÍeitaslevandoemconside_
raçãoa liquideze a rentabilidadedosativos14.
"Quanto a rentabilÌdade dos ativos, os adianta_
mentos, em geral, são mais lucrativosdo que os
investimentos.e estes.por sua vez, mais ìucratí_
vos do que os títulos e call loans, embora esta
ordem não seja invariável. euanto à liquidez. as
letrasde câmbio e os call loans são mais líquídos
do que os investimentos,pois sàorevendàveisno
curtopruzo semperdas significativas,enquantoos
ínvestimentossão, normalmente,maislíquÌdosdo
que os adtantamentos',,[que sâo as aplicacões
bancariasmais lucrativase de maror riscio,no aue
se relere ào retornodo capial apticadol.(1AULA,
1999,p.176-177).
r4 A esse respeto Keynes.no Trcatìseon Money,conlarmepaula (1999,
J)176)aíirmaque: "O que os bancosestão ordinariamenledecdindo não é
llLrantoemprestaÍãonoagregado- isÌoé delerminadopoÍ elespeÌoesladode,,Lrasreservas- rnasde queÍormasernpresìarão em queproporçãodivìdlrão
r.us íecursosenlre os diÍerentestiposde investrnenlosque estão aberlos
tJ,ìfae es .
t c
10. cos
dois
cia
1 7
Nessalinhade raciocÍnio,osbancosaobuscaremconciliar,em seu portfólio,
com riquidez,expressando
r:l:!ililade (lucratividade)
ru;*ji:::,ï"JË;:ïffiï"ïïiïïï:ï:
Não obsÌante,em funçãoda incertezaquantoaoretornodas aplicaçõesque compõe
"
,", p";;ìi;, ;;
:11o_s
dem3ndamapricaÇõesmaisrÍquioaslã;;; ;;menoslucrativas.Aquivalelembrarquequunto,"nÀ"lÍquidofor o ativomaiorsêu
renrabiIidade
" o," "oì,ü,L'iï,i; j""_]il'Ë
iïilffiï:
:,T-^":ru
dessetrade-offque os bancosOrr.ã, O".icronaras contasdo seu balançopatrimoniãi-noãã,
ru;i: ;',;ïï"'
dopassivocomôbemo"Ã""",,ïãrr"
"ÌnstituiçÕesbancária:
dotado'das.o,,nìníir,'ijiïâz r;
:;#: :3:tandouma atitudeativana bu""u a" ,ìrì"i"ìàíi
tosou através da adminìstraçaodu"n.""r"iduái"s
de res.eNas,o que faz com que o" tunao"-qíáfínanciam seus ativos seqm muito condicionados
pelo proprio compartameno do banco,,
^-Na
abordagempós_keynesrana,portanto,os ban_
",.^._1T"T
comoqualquerfrrma,a adminjstraçãodosradosdo balançopatrimoniale tem .r" ;;;Ì;;;:
:",:^:::,i:1,:fetada
perasexpecrativasde ronso
l?lïi""l:l::ï,1 "Ì bancosbusàam;1,;;,;,;:ïtlolioconciliandosua Íucrativid*" ."rnlrã'
";;"::preferênciapela liquidez.Da escothados bancosde_
pendea criaçãode cÍéditoe depósitosbancáriose, por
seu turno, a oferta de moeda da economia(hiDótese
da endogeneidadeda emissàode moeda'6).(CAVAL_
CANTE,CROCCOe JAYMEJUNtOR.2004; CARVA-
LHO,1993).
Sendoassim,fica claroque os bancosbuscam
administrarseus balançospatrimoniais(ativose passi-
vos)de formaa aproveitaras melhoresoportunidadesde
lucratividade17.E, o fato de se concentraremna gestão
do passivodemonstÍaquea oÍertade créditobancáriose
cxpande^conÍormeas vaÍiaçoesda demandapor financi_
a'nento'".O que denotaque estanào estásubordinada
automaticamentea açãoda autoridademonetária.
Dessa forma,bancospossuem papel fundamental
no sistema econômíco.Ao invés de serem meros
intermediadoresentrc investìdorese tomadores.
eles sao agentes atìvos que forçam o uso de re_
cursospara comprade bens de capitaleue contrì_
buem para o desenvolvimentoda economia.Ban_
cos em maior estágio de desenvolvimentotêm
maior poder de recriar moeda, podendo estender
sua base de depósitos e assim oÍeftar crédito
para a região. (CAVALCANTE,CROCCO e JAy_
ME JUNIOR,2004,p.11)
r ì Paraos pós-keynesianosa Ínoedanão é exógenaenirandono sislema
, rliíìorfco alÍavés do créditogerado pelos bancos e induzjdopela sua
r,rÌìiìnda AssTn,o créditopermiledetermnar o nvesÌimentoao invés cje
i ,r,, n naí o nivelgera de preços,loÍnandoa moedaparle ntegÍantedo pío
,..,,r)ccononìrcoe nãoneutÍa'.(CAVALCANTE,CBOCCOê JAYN,4EJüN OR
. ) i t t / )
r' Ono(2005,p 17)d z que"a reaçãoentíeas Íirrnase bancosnão é pas
'. v,r tÍ)rsa derÌìandapor ernpréslimospeas firmasnem sempreé atendtda
( ),l);lllcosconcedemíinanciamentosrnedianteuma razoávelsegurançaa Íes-
I ,ì l,)(Jad terenÇaentreos fluxosdeentradae os pagamenlosdoscornpromis
.,,i.;lìrìlasltrnìasi.
,r Nao devemosnos esquecerque, além dos bâncosaluâremsob oeno
t,.!Lr11,,irlavancageTnas inovaçõesÍinanceirasauxLliamna captaçãode cleDo.'.1r. t.tr^ Íazetkenteà necessdadede expansãodo crédloem buscârd.l'', ,' ,",1,Íì.ir.esde lLlcralividade
ft':*çÉïe*i":ïffi*f*-,'j,t"ËlË;n"*;l-rïËn':;;',:',:#:1flïì:Íï:ïï,rj;il:ïï.fï:ffiïf."f#i"::""';:
t o
11. Nessecontexto,é bor
deacordocompaula,rnnn,J,'Ëilr"r
queparaMinskv, A adoçãode cada posturadependeda evoluÇão
da economia.isto é, do cenárioeconômicoesperado.
Geralmente,em fasesde recuperaçãoeconômica,provo_
camreduçàoda preferênciapelaliquidez.os bancostèm
uma tendênciade adotar uma postuÍaponzi na esoe_
rdnçade maiorretornofuturo.
Nesseponto,cabe salientarque os ganhoslíqui_
rosauÍeÍidospelosbancosna gestàode seusativossào
responsavetspor sua taxa de lucrattvidade.Em razáo
(lsso,os bancosestãosemprena buscade um sprea&1
Inaior,o queos conduz,muitasvezes,adotarposturasdo
ltpo ponzi.lsso leva,também,a inovaçõesno mercado
bancáríocoma criaçãode novostiposde papéis22.
Em síntese,como bem demonstrapaula (1ggg,
l) 187),"astécnicasde administraçãode passivoe o lan-
r,:rmentode inovaçõesÍinanceirasassumemum oaDel
, r-cial na estratégiabancárÍa"e no financiamentodo
rìvestimento,pois procuramdiminuira necessidadede
rcservase aumentaro volumede recursosde terceiros
r;;rptadosde maneiracompatívelcoma alavancaqemdos
'iírpréstirnos.querdizer.expansâodo crédito(e ão Íinan_
{)ramentodo investimento)sema obrigatoriedadede pou_
pançapretérita.
'::
ynl:eslimos bancárìos representama tocaoe m.oeda_hojepor contratos que rcpresentam
moeda-amanhãe, por isso,a concessaode cré_d^tto.depende,em boa medida, das expectativàs
do banco quanto à viabitidade ao,
".prestiÁìJ,oy
"?iu,.da
capacidade do tomador de auferirreceitasíuturaspara cumprir compromÌssosíinan_celros"
rsso significaque os bancos devem estruturarseus alvos e passìvosconforme,, po"rú,,,dãi""'ãÃ
lo.m?dores
de empréstimoscumprirem
""r"
d;;;;;".tabelecidosem contratolg.
Segundo paula (1999), a partirdo trabalhodeMinskyTo.pode-sededuzirque,nasoperaçõesreJaciona.das ao crédito,os bancos
maneira:
se comportamda seguinte
a) Posturahedge:é quandoprêdominao graudeconservadorismoe os bancosdão ênÍase
""
flr;;;;c-aix.aesperadoparagarantiro recebimento0".
"o"iàt",(análjsedo fluxode caixaanrecrpado);
b) postura ponzi: é quando as expectativastor_nam-semenosconservadorase os bancosrela*am'lscritériosparaa concessãode crédito,Ou""unOo-.ï frinãiÌpatmenteno valordosativospenhorados.
,11^_.-jl ":
n" um bancoe.npíestare/edeveler umavrsãoctarasobrecomo
;l;l:""1.";;::ìlïï::i:::'.ï;i:;:Í:r;;kljj";;iïï;o suÌrctentepara arcarcorncornpromis
9i;,';:;;,;""ã";:;;-:;;-#';ï:;";:;l'';ï,".1ïi;,;il;ï;lï,^^:
íi;. ,ri'I|JI'#."
stabilizinsanunstabreeconomv.NewHavenyareunÈ
l ó
. r () spreedbancárioé íormâdopetadiierençaentrea taxade iuÍosoaoa
, .. ,i,,lxrslanles_.a laxade iuroscobradapeloslomadoresde emprOstiãJs
r. I'rrÌìr_,rrosÍazernpartedo passvo e os segundosdo ativodo balançopatr_''I Lr , LtOS0anCOS.
. , A lenlaïtvade aumenlaro spreâdenlrea taxâdejuroscloal vo e a laxa
r. , lo odsstvotevdos bancosê .lpÍiÍìoía.erìos sârvçosqJe otere.oÍì
.ì, rr,,l)rìslanÌese tornadoresde empréstimoscriandonovosI pos de papérs,
.,. rì:jlrumenlosÍinanceìrosresLrliâmda pressãopor lucros,.1VìrubXV/,, .,r'ílPAULA,1999,p186-187)
12. 2.o cRÉDIToBANCÁRIoEo
FINANCIAMENTODOINVESTIMENTO
NAVISÃOPÓS-KEYNESIANA
GilsonBatistade Oliveira
Na perspectivapós_keynesiana,partindo dasideiasoriginaisde Keynes,o Íinanciameniod; t;";;mentoindependede poupançapréviase o
"i"t"mu'jJn_
larr^o
Íordesenvolvido,poiso crédjtonrn"ariorã.rpiJ
"carênciadepoupança,assirncomoa taxadejurosdeixade serumameravariáveldeajustee passa; ;;;;;;tadoda interaçãoentreoÍertae demandad";;"d1.
Ainda,comobemapontaStudart(1999,p.j56),";;lJca_
:ão
daspoupançasindjviduaisdeferminará;;spl-ffi_Iidade de fundos para a consoljdaÇàoÍinancejra(íundìng)25dos passivosde
do sistema bancárro,,.,."o ï llp'""us
endividadase
e o que os autoresdessa
rarnhï*jï;#uT,ï:idïi'!{iïffi3:iï::ïffj
;p;i"m;",#"ìH"::il,'"'Jï#"ï:ïiï":'"ï'i3;;il3xïì::t r r nu r r a e - o n o ì a c d p , t a t , 5 l d .o s , r ì a n c r d m e _ l o s- c o ì p r e . n d ê , ì d o , à o
iiï*ï#,ï,;x1ï!ïi'JJi'""ï.'::::os
corndiÍerenieso'"-"- 'li
*ïï:nlïrrïffi#iffrnítg''',,*ïïïrïïï::ïJr:nffi;,:";;;:ii*:iïn:J:;il;lill;"'Jïiãlij.iiiï:iï*ï ï::ff :';j:".";;;ì;.';;il;;;:;:;i
20
linhade raciocÍniochamamde circuitoÍinancramento_
investimento-poupança-fundingf6.
Com o avançodo sistemabancário,assim como
dos meiosde pagamento,os bancos,via expansãodo
crédito,são capazesde criar moeda27.De acordocom
Ono (2005,p.14),"a ofertade créditoé expandidacon_
lormeo mercadoconsidereos novosinstrumentosfinan_
ceÍrosemitidospelos bancoscomo ,líquìdos,
e estes
llassema servireÍetivamentecomo,moeda',sem oue
la;a qualqueralteraÇàonas reservaslentenda-senivel
de poupançaprévial".
Keynes,apud Studart(1999,p.157),no Tratado
(ia l,4oeda,mostracomo os bancos são transformados
(le slmplescoÍresprivadose intermediáriosde fundosde
l)oupança,em "principaissuprìdoresde meiosde paga_
rÌìoÍìtocapazesde criarcréditoindependentede depó_
rirlospÍévios".
Para Chick (1986)e Studart(.1999),os bancos
(;orìseguemcnar moedadevidoa horizontesde paga_
rrìcntosrelativamentêestáveis,sem variaçõessignificati_
viìs, que permitema administraÇãode estruturasoa_
r'r'||on;ais(ativoe passjvo)com horjzontesde maturaÇáo
i, ,t'ìtos,concomitantementecomo equilíbriodo Íluxode
,:;rrxa(saquese depósitos).
Em relaçãoà determinaçãoda taxa de juros,
r,rrquantono mainstreamela é determinadapelaintera_
. r Í)e acordocom Studart(1999,p.159t60), ,â qleslão do papetdo sis
r.ú i lnâíìceío no crescirnentoem Keynesnão se exaurecom a tndeoendên-
.r 'r,) rìvêslrrnentoem relaçãoà poupança.Na realidade,essepapelse torna., , ..(Ì)mpexoe lambémmas importantena djnâmicadasêconomiasde meÊ
.", ) ,l(ividoà separaçãodas decisõesde investire poupare, Dortanto.dos
r' lr" rs 'ôí^rpntesertrea co.npaloilaao entreêsl,ulurasattvdso pacl
..,.lliridtversosagentesenvovidosnoprocessodeinteímediaçàolinancei
| . ,,,rto qLlese dtsculeno assimdenomtnadofurdlnqdo nvestmenÌoì
',i Õ, l_aìd oe p.r-. p,oda erdoo.r-eioarteoac,açdo de n und I
21
13. ,ï:h"".jËil;J;iltJ"ï:iT:..xtffi::?::,,:Interaçãoentreofertae de
ricamente;;i; ;*-;r.Janda
demoeda'maisespeci-
esta, por sua vez,
"r"rut
f"'1
liquidezdos agentesE
l^efilaouese,";;;;;": ;A:,i: Jffli:,:'ï'":grnaldo capital.
Keynes(1936apud StudarÍ,I ggg,p.157),,,mostra
que, em econoff,
prÌvado e a"r"1'!uÍ^"^Il'usariaìs'
o ìnvestimento
u
""
u
"a ""
u
""
r,,"
gasto,s,autò.nomos representam
eíetiva e o" nnà'o"^o:':::':?n*
da demanda
estabeIecen* J":,i,Jïï"",Íi"Ji,Íìiii !li",;!vadoao ponto en,
deativode
""; ;'ü
"'
:;,i:l7: fl::;:,:Zr:"::;a tdxàdeÌuroscorrente[em,"r.o" ,ãuìr1."
^"-",
Uma outra alternatrvaao processo de finan_cramentodo investimento,I
Íinancejro;;.;;;;ì;;;,' j
nas economiascom sistema
craçâodetíturos- o"oontrrll^"1ado.mobiliário(nego-
::;l:T*ì;;;" ":illliï::"",ï;::Ì"ïï::ï,ï"":empresasrealizaremseusir
os uato,.""n"!;;;;;;:'t""stimentos
emcapitalÍrxo
mercadoprimáriosão dire_
fl*ï"1ï:,,,#iïïï::,ï:l;*1ïi;:;"";:::**"1iÍ;k.:rríi:'ïï.Rïl**;i:ï,3*Íffrï*hT::sï.;ïulkrir:
;"ïï;::ïJï:::Josavaa.a,".":ï:í:.h,Íï::::ïfil*tïï:::
cionadospara ampliaçãodo capitalfixo (nívelde inves_
trmento).
lstoposto,naseconomiascom mercadofinanceiro
desenvolvido,a determinaçãodo nívelde investimento
rlependeda expectativaempresarialquantoà eíiciência
|Ìrarginaldo capitale o comportamentoda taxa de
Irrros,sendoqueestaé estritamentemonetáríae nãosão
r)stabilizadoresautomáticosdos fundosde poupanÇae
j vestimento.
Na concepçâopós-keynesiana.como demonstra
fjludart(1999,p.159),,,taxas
de jurosaltasnãoestimulam
t)t)rse a poupança,e muitomenosos Íundosdisponívejs
,,oInvestimento.Maspodem,pelocontrário,desestimular
Ì, Investimento,alémde afetaros custosÍinanceÌrosdos
grrojctos(...) emcurso".
Nesseínterrm,cabelembrarqueparao empresá_
,,,, rlìvestimentoé um compromissode longoprazo,um
.rrrvoíixoque demandatempoparamaturação,lançado
,r1Jl):ìsstvode seu balançopatrimonialpor se tratarde
rrrr;robrigação(exigível)e, na hipótesede tersidofinan_
, r.r(1oexternamente,por meio de créditodo sistema
r rì,uìcelro,repÍesentaumativocomelevadograude liqui_
'1t,,,earainstituiçãoÍinanciadora.
Sobreo Íinanciamentodo investimento,conÍor_
'rrr,rir:monstraStudart(1999),é importanteressaltardois
l r () t ì l o s :
r)EÍngeralé atreladoà perspectjvade consolida_
1,,| ) ÌrÍìiìncetTadospassivosde curtoprazodasempresas
irìv,rlsoras(tunding);
ri) Dentrode uma perspectivamacroeconômica.
11.'r.ì{)srocursosparaconsolidaçãoÍinanceirana medida
l'rÌì(luc.parÌpassucomo processode criaÇãode renda.
.r,,nrro(lo rÌìecanismodo multiplicadordo investimento.
23
14. tambémé se geraum volumede poupançasuÍiciente
paramantera igualdadecomo níveldeinvestimento2g.
Sendoassim.o ÍinanciamenlodoinvestimentoÍicadependentede uma estru
rinanceirao,s* iãdã;;;:i' i,,:;: iJ:ï"il:
t
[:ï :: ;:desenvolvido)e para o funding(mercad"d"
"çJ;
;;;;entesì"u
De acordocomStudaft(1g99),emeconomiascom
estruturasdesenvolvidaso
d;;ã;ì,;;., ;;;;;;"":."#"'"
o Íundins,as açõese
márjo,sãoerementos
"""""J,ïrn;j,'jï;,1j,,ïiiiSllïl;jnvestimento.Já em economias.cujorn"r""oo ,ãuiìLiã
é inefjciente,estruturadas,principalmente,p;r; ; í;";;;;,
as empresasficam extremamentedependentesdo cré_ditobancário,poisos lucrosretidosgeralmentesao iÃu_
fjcientespara financiara formaçãode capital.Já nã
economiasbaseadasno fìnance,sem um ambienteinsti_
tuclonalpreparadopara o funding,isto é, com mercado
de capitaisfraco,Dois:
''(..)
as
.bancoscomercìàÌsdependemde Íorma
srgntncattvadas àutorìdadesmonelàias le e por
mla^dess? dependènctaque o governo exerce
rnÍtuencÊlrnanceirasobre os nNeis e direÇàodo
investimentoprivado), e há uma tendênciaao rá_
::r" iï:"i"3:'i:'J !-,rut"f":'"',111fss)' emummundo(intemporar)
lf :.;::U"nïF#Xï*ï,"""J,""."i[ïï;"";"::ïïïlï,il:J:comprerooo mutÌiplicador,o ,rro,no
""!J'!:l1sTo
apóso desenvovrmenlc
r;,ï;;;.4iï,ïÍ:Í;Ë#:;;ilï;í,;ïÍ'"i,;,ï:iï,ilï:ï:ï7":::::ï"3ï:i
3_0
,
Ta parâmelropermiteanalisar(...)os problemasassociadosà separa_çao entreos atosde poupare inveslirao hiatotemporaient.."fi"r"",ãrãï"ïmaturaçãodo inveslmenloe à incedeza1...).Sao problemas,p;;";;;, ;; ;;;
:ï:::n: ïïïJ ff[:ïlïHï]
ecoÍnpatbiÌzaçãode
""t,'u'uã""tiiã"1999,p.162-163)
) superavrlários(/undltg) (sÌuDART,
24
ptoo cresctmento do endividamento das firmas
investídorasnos períodosde boom''.(STUDART,
1999,p.163)
Em cadacasotem-sepeculiaridadesparase atin-
qira estabilidadefinanceira.Nos sistemascom mercado
rnobiário poucodesenvolvido,com base,portanto,no
:ìstemade cÍédito,a estabilidadedas taxasnominaisde
lrrrosé fundamentalà medidaqueas empresasÍormado-
r;rsde capitalsão obrigadasa negociarcontinuamente
:,trasdívidasa taxasflutuantes.Enquantoque nos siste-
ÌÌìiìscom mercadomobiliáriode capitaisdesenvolvido,a
:;cnsibilidadea variaçõese surtosespeculativosnosmer-
,:;rdosde estoquede ativosé maispremente.
Comosínteseda perspectivapós-keynesiana,em
r,rliìÇáoao papeldosbancosno financiamentodo investi-
rrrrrìto31,pode-sedizerqueo créditobancáriotem maior
r,,krvânciaque a formaçãode poupançapelasÍamílias,
1,,,r;à medidaqueo crédito,atravésdo desenvolvimento
t') rì{ltorbancárlo,se tornaindependentedos depósitos
r)r,,loritos,conformedemonstraStudart(1999),as de-
',ot:sdosbancosquantoao volumede créditobancário
tì,r:;:jiìma representaro limitefinanceÌroao fìnanciamento
,l,r nvestimento32.
ì ^.. i,ìr i('{ir;ìÇocssobre a relevância dos bancos no Íinanciamento do
' .tì..r,Ììí',ìÌ,) v,,ì qoÍeção de crédito, não sign íicaíì necessaíamenle que a
' ,',.:ìr,l,r l!)|l), ìça sela tÍÍelevanlena v são pós keynesrana
r . ( . , ! . , r . ! , 1 , , .( i r ( r ( r ) oe J a y m eJ ú n o r ( 2 0 0 4 ,p . 8 )r n o s l r a mq L l e o c r é d ì o é
I , ! . r , , , , , ' , . r j , , 1 , ' | Í ) Í ( x j c s s o d e l Í ì v e s l i m e n l o n a a t i v t d a d e p r o d u l i v a , s e g u n d o
' . , . . ' I ' i , r r , í , , 1 1 )t .r f t l a
25
15. 3.CONSTDERAçÕESSOBREO PAPEL
DOSBANCOSNOBRASIL
GÍlsonBatistadeOliveira
Noscenárioseconômicosondea incertezaé fatorpnncjpal.as estratégiasbancáriastendema se,oefensl_vas.lstose refleteem retraçãodo crédito
"
,rá-r"ãr
aplicaçãodosrecursosdisponiveisemtítutosoJUl,"""àã,assimcomo,conÍormedemonstrapaulas4,";";;r,;"1
ver.nasoperaçõesdeempréstimos(com,"orçaooefrã_zos)e elevaçãodomark-upbancário(spread),i.
Essaestratégiaacaba.setornandopárigosapara
economia,poisosbancosut
piciadasp
"ro.
titurã".oï ;';,,il ãï:ïJïïr"ïn:i :ïganhomÍnimoe, destaÍormi
dasoperaçõesouu,"p,e.tilo'1":1ffi'.3f'"1ïiX?
oportunidadedospossíveisinvestidores3s.
Tal "estrategiatem se reveladoaltamenterentável
àos b.ancos,umd vez que eles nàoenlrentamnoó,ràs o trade-affclàssico liquidez versusrenlabilì.
oaoe. a composiÇaodo potfolio lhespermite obter
ao mesmo tempo.liquideze rentabildadeJ'..
ii::":",=,",:i-.ï:lïii,ïïii;.ï,ïi:i:ïi",L.JïïïÍ:".::llïj::
flï JIXiïl:"";i'::;ï:iT""ì*::::':
rhesconvêm''",",ì',"ae"'
""ïÌarrinoo a caiãirã; o;r",;ï;:;:
na raxa de iuÍos" (Pauia,L F. dê
tTga+:r.a]g-b, ece<so
"r 2: o/ 200:olrio
Dr5po,.ve' ô-ì rl D !!v!wdese'n
J4 Paula,L F de.Abrindo a caixa
emnr.p.,,,wdesemoÍeso.,êroo.ob. fJ:i:"
"ïïïir."*:ário.
Ds'on,r'el
:;." :if[1'.::J::j]j:"":,;i;ï":-"'"'a'os o,rebJ(dr'ìc.eo,ropd.a
3?,,."',Jiii""'ilïii;;"._,";llii"xlã,ffii::..,i"iïïï1.i.ïX:,."
26
Comparativamenlea outras economias,"o vo-
lumetotalde operaçõesde dívida,créditobancárioe títu-
losno mercadode capitais(em relaçãoao PIB)nos paÊ
ses desenvolvidosé cercade 5 a 6 vezesmaiorque o
observadono Brasil".ComoissonãoÍosseo suficiente,
;fnda o créditoconcedidoao setorprivadono Brasile
rìleriorao de paÍsestambémem processode desenvolvi-
rÌìentocomo China,Malásia,Coréiae Chile (ROCCA.
;,004,p.9-10).
A situaçãono Brasilsó não é pior porque o
(toverno,via legislação,forçaumamaiorparticipaçãodos
lJiìrìcosna concessãode créditorurale de microemprés-
t[Tìoscomtaxasreduzidas.
"Ogovernoobrigaos bancosa desvíarpaÌÍedos
depósítosà vísta- recursosquepeftencemaos
deposítantes- paracréditorurcle mícroemprésti-
mos a taxas dejuros bem inferioresà taxa básica
(a Selic)- 8,75%ao ano, no primeirocaso, e ape-
nas 27oao ano, no segundo.O pretextoé que nãa
há ofefta suííciente de financíamentopara tais
segmentos. Çom isso, o governo cria o que os
economistaschamam de "subsídiocruzado", ou
seja, como o retornodas linhascompulsóriasnãa
cobre os custos de captação e adminístraçãodos
financìamentos,os bancos - ínclusÌveos estatais
- procuramcompensaras perdas lançandoa dife-
rença de custo nastaxasdas linhasde cÉdito que
podememprestarIivremente".(FEBRABAN,2006)
O texto extraÍdo da Febraban demonstra clara-
,Ìr.rìleque os bancos,no Brasil,repassama perda com
,r,,operaçoesde créditorurale microempréstimosoara o
'.rÌ(lÍÌìentode créditocom recursosìivres.O que, por seu
trrrno, rnviabilizao financiamentodo consumo e do inves-
rrÍrìrrìtoprivadodevidoàs elevadastaxasde juros cobra-
27
16. in,*l"",ï:ã,:::ì"1ï,::::;',ïjï?",:ïïn"';,:i.
ï:T:i::ïË:ilï,:'::.:d1"",.ü,1ïh":"1".Í*flo_rlo
po,cadareataplicadonuurnprË"u.
"
r,.ïr" ll
::1,:1rfllïr;iËãïffiï:::!í*"xffí[:
[ïtï{':ïï!iï:.trï:::i:ï:,ïï"x*:j;i"iiiilifrï rï;'Ê]:"',ï: ::;T "mentode."pituiri"ã*J,"
n:jnin
""::*i:;:#ï::ffi :'ifrii:!ï?,:ïJ:
nãopossuemr""rr.;; ;r;;;:";ï:i:ï":ï1ï
;r::cessode desenvolvimentodo pats.
28
-l-*rç9."eq*6t1i.4Ìr!a*
29
OUADRO3
VOLUIV]EDECREDITO(R$BILHOES)E TAXASDE
JURospARApESSoAS.tuRÍolcRs(EM.,.Ao ANo)
PRODUTOSSELECIONADOS_ 2006
Arlutsição
('onla
Ga
1 . t l )I a
Produto
-
Oe LrlrO
Volume
.NÃl J*q
Taxade Juros
lVlaio Junho
54,6 34,7 32,4
de bens 1 2 , 2 26,6 26,3
arantida 3 1 , 4 32,5 69,9 ô7,9
26,2 25,0
llqqrj"1t": I u,o 10,8 38,5 37,6
2 1 4t 56,1
'Adiantamento
de contratoãã cãmbõ
Fonte:FEBRABAN
Conformediz p aula37, a estratégiade ganhoalto
,.!ìr(:urtoprazodos bancosbrastleirossomentepoder
.rrl(,Íìdtda,considerandodoisÍatoresessenciais:
i) Contextomacro-institucional:bancostiramvan-
r.!Jr)rìsdas altastaxasde jurose do gerenciamentoda
trvrrlapública;
ii)OrganizaÇãosetorialoligopolista:recentemente
., nìilroresbancosbrasileirospassarampor processos
l,' l|:ìiìo,o que deixoua nossaestruturabancáriaalta_
'Ì|l,rìtr_ìconcentrada.
^(,c'
l){):iconto
I L' t t l
E:;saquestãoé faciÍmenteevidenciadaquando
. ,ìÍ l),rriìdoo fltmo de queda dos juros básicos(taxa
t,,ttrf) corÌìo ritmo^de reduçãodosjurosbancários.Nas
Í,.rl.rvr.r:;dc P:tula"o,''somente
a existênciade umaestru_
17. ruraoligopolizadapodee)
rn,,uTu,a,."t,,"çã;jr:ïili ;,:,:: i""::ïï#etevaçào do spread bancarro.
.,O
número de ìn
no pats de ,",.'2!Iy:'^u?:
bancariasem atìvidade
perrcdo recente
o:::::1::1uÇào expressivano
de 246para ,uou,?i1u-llnot
tatnúmeropassou
de um terÇo.er'!!?^'3dyç:"
de 82 bancosa-
conhecìdas
" ""r:1':?:
destareduÇãosàobem
o""on"o,rãráá'XZ'::i:,:::í:;";:".rJ,ï:,'"":
ria de 1995. Tal
menb' venda,'ui!!?^!'o:ç'o
impticouno recha-
turçoesrìnanceira':"fr:,::'::"^:::t
de variasinsti-
no numerod" ,nll.''1"'"
recentemente,a reducão
nadd com o
"ur::':':o-""
bancarìas esla relacìo
manutençãod"
"::':-:1"
custosde operaÇàoe
!mpremenlaÇàoo.on^""ut
comerciaìsem razàoaá
,.,,",r,url,úiììí'liïio!"[l!;..n,"'
r,",,-
^^-^_-
4"?Ooassim,a quedada taxadejurosno Brasil
l::":: "rr"r
condjcionadaa umareestruturuçao
"u-,oïãi:::-?ancos
e/ouumaaçãomaisefetivado òÀOÉõOïÌormaa reduziro custode r
oe creoitogì ;*
";"
:""i:^ïYnidade
das operações
mandapor
"reoìto-",
ui""'rremaneira
' ampliariaa de-
mentoprodutivo,urr"nt"rirttpréstjmos
para financia-
rendadopaís+t
' -" '-' ''q.d o ntvelde crescimentoe
Ë"{.ü:lÉ.üiï,,ï;:.,i:":::ïï:;::::j,",:;;:3,:ïi"",-"
'm*",:*il.ï:;."*ru,r.:Jl:.:':"ïii;,ìïff:::::"
:::;::;*""::Í;:":ï1":.:ïii:ï ::::;;,;l,lïu;ilìïiï
:ïï":"iii:q!i:::ilil::i.:,:.""ii.:':l::.ïï."".1ï:,1í"r,:.;^i"llii:ï;,:i"ïïJ;i"li"l",,lïli"X*i:;;."ì;;.":0.'"#;:;";,,ï
30
-- __::-.+R:Fr-,:_,q*r.rrrr-
3 l
4.CRÉDITOCOOPERATIVO
E CRESCIMENTO42
GilsonBatistade Oliveira
JesséAquinoRodrigues
Uma alternativapara as demandasde crédito e,,crviçosÍinanceirosem geral tem sido encontradano
,;ooperativismode crédito.Muitospaíses,como Alema_
rìra, Bélgica,Holandae EstadosUnidos,1á apresen_
tirn esse modelocom resultadossatisfatórios.A Íinali_
(jirdedascooperativasde créditoé disponibilizaratravés
i,{)sÍecursosnela aplicados,créditopara os associa_
rto:;e empréstimospara os tomadores,e assim,oerar'' ,r.r'vrdadee multiplicaçáodos recursosaplicado-sna
rr,,rrtuição,o instrumentodo créditotem fundamental
'r!ìt)ortânclapara a organizaçãoeconômicada comu-
', 'i,r(le,Íazendocôm que hajacirculaçãode moeda na
,,r,t dade.
SegundoFranke(1973,p.11apudSCHARDONG.
. , :". é essencialno conceitode cooperatrva,que esta
; ,',ôvaa defesada melhoriada situaçãoeconomica
r,,,;.;ooperados,querobtendoparaelesos maisbaixos
1r,.rí)snos bense serviçosque necessitem,quer colo_
.rr(lo,no mercado,a preçosjustos,os bense servicos
Ì , . i . Í . r o d U z e m .
BITTENCOURT(2000)definea cooperativade
r,'/ilo comouma associaçãoque Íornecebasicamente
'. rÌrosÍÌrosserviÇosprestadospelosbancos:financiaa
t,r,)itllÇ.ìoe os investimentos,cobracontas,Íornecetalão
".
'ì,'Q.rês.opçõesde aplicaçoese adiantadinheiro
t,,rr,rírrzernegócios(microcrédito).por outrolado,é diÍe_,,'rìri,(joum banco,poisseusproprietáriossão os nró_
r '.r,, .rt)ÌLrk)Ío orìgÌnalmentepublicadosoba formade artigonosAnars
" r
I ( , 1 il l Nl A S A L L Ee m2 0 0 5 .
18. pflos associadose não
bastandot;;;il;;.lr1ci:a'
t?rlucropararuncionar'
propriascontas.seu
"11.1
1ut'"'"nt"parasaldarsuas
socialnaÍormadeiuros:s:-e ,rateadoentreo quadro
me-norroro",",oãá-.Joi"1ffi::ïiï::,fi:i ::?ï:lurose astaxascobrada
ir"ru.
"rp""Jáffi ;;;t
porerasEnquantoosbancos
:-"-:l:'-:,jy".o"",uá,,"oloï,ï;j."j',ï:;r:l::1i:ï;"::arrecadadosna comunic
sobretudo,
"or
o, u.ro.ili^e-
Íiquemna comunidadee'
mentolocal,comtaxas0.11-o-tl
fut"n'"ndoo desenvolvi-
cado,menos0,,.".,.""ì".',ïlïj,':ülJ:J:"',",.es
aomer-
^"^,,._"OG,UUSSATT
(2004)OefiieaJ-cooperativasdecreorÌocomo sociedades
servrçosÍjnanceiros
"oat^1"^o?t"oas
visandoprestar
múrua,varoreso"
"*ij"illì"íilïlÍjJj: JJ*#:e responsabjlidadesocial.
sisuatoaoessoliai.; ï:ii::
disso'visamdiminuirde-
rinanceiros.
clrtar o acesso aos serviços
para SCHARDONG(2002)a cooperativade cre_ditoobjetivapromovera ca
para Íinanciaru,
"tiuid"d".Pt"ção
de recursosfinanceiros
a admjnistraçãodas suas;
econômicasdoscooperados,
serviçosou*rr,r.ã il ::ï:ïffi
e€ prestaçãodos
paraDOÍVtNGUES
que cercao mercado,,n::?0")
dentrodo capitalismo
credrtosão um marco,"",11"^"Ji1
as cooperativasde
volvimento*.,r, 1o
sr":: :lit ^"
capitate o desen-
::11,1,i".",""ti"ç".,i"]fliÌï"ï,"^ï;ïJË],árã;,rïunraoentrepessoaspara coietivame"*oãí.ì,rïi"iautodesenvolvimentoeconô
ou
".pucutaçáo."roi"r:ï"."t'"o'
transcendeo contrastê
ptNHO(2004)vaiaté
peratÌvaso" .ìoJito'urìa-'cm'
comentandoqueas coo-
santesnichoso"i.oãri"
"::lü :ffi'fl"fj.i:Jï::ï.;
32
vez mats restrito em uma economia que permanece
()sÌagnada,com um PIB insuficienteparaacompanharo
;ìumentoanualda populaçãobrasileira.Acrescentaoueo
{:ooperativismo.graçasàs suasdimensoeseconômicas,
.ìociais,educacionais,culturaise éticas,tem importante
Í)iìpeta desempenharna inclusãosocial,já queas coope_
r ìtrvasde créditosão a espinhadorsalde qualquerpro_
t,rlode desenvolvÍmento,sejado setorcooperatìvo,seja
,1;rprópriaeconomiabrasileiracomoum todo.
As cooperativasde créditosão um importanteins-
rftrmentode desenvolvimentoem muitospaíses.cerca
(rocempaisesdo mundoem setecentasmilcooperativas
l(ladosda AliançaCooperativaInternacional),buscam
rnOlhorianasdemandasde créditoe serviçosfrnanceiros
,'rÌìgeralatravésdas cooperativasde crédito.Na Alema_
flì;ì as cooperativasde créditopossuemcerca de js
rrrÌhõesde associadose, segundoMeinen(2002),res-
J)ofrdempor cercade 20"/.de todoo movimentofinan_
lrrrrobrancáriodo país.Na Holandao bancocooperativo
Ir ,l,obankatendemaisde gO9"das demandasflnancei_
r,r:;rurajs.AindasegundoMeinen,estima_seque vintee
r.Íìcoporcentodos norte_americanossejamassociados
,I r ma cooperativade crédito.Schardong(2002), citando
,,,rdosfornecidospela Agênciade Estatísticada UnÍão
I rrropéia,de 2000,mencionaque46% do totaldas jnsti_
rr/rÇoesde créditoda Europaeramcooperativas,partici_
r,.rldocomcercade 15"âda intermediaçàoÍinanceira.
Estesnúmerosdemonstramo potencialde cresci_
rrrnto do cooperativismode créditoem nosso paÍs.
..,r(JrÌìentoque e "(...)consideradoaindaextremamente
rrroclcstose compafadoao de outrospaísesmaisdesen_
volviclos".(PINHEIRO,2004,p.8). O cooperativìsmode
,:rrrrirtono BrasÍ|,segundodadosdo BancoCentral.res-
l)()rì(lr:ì,emdezembrode2003,poÍ2,14y.dasoperaÇões
'1"( l^drÌorealizadasno âmbitoda áreabancáriado sis-
33
19. 34
o.t.
1:
CARACTERíSflCAS
DAS
COOPERATIVASDECRÉDIiO
**:ï:!ïif i:ï""jiï;i"1.ï,,1;,j,.1Jí#,;":ï:
;ï::il'Ji;T,i"ïï,ïi j:l:::,,.""".,,,,àãJã,,u''."..
,:,,y;::xl:i.J;kjïff,#*Ïïïij;!ff
"';:ï"::XËïiïn'g:ïïLrïïïrrí::::r,íjrï":1..,"As Cooperativasde
üï^i;iïã{;Í"ïrï;ilT1ïïiïï[",'::iijfi:r:;:""i1i"ff:ï;?Íï:ï::ï?"Tú;.,ì,ï;;,:"J;:;
"'"o"'iil""liïïil'l"l,"J::: I abancáriooscrientes
11i".,.": "". ;;;;;"0";::,ïï ;ìï::ï:,:'": *::,ï
i"ffii::i#,:ïX';;'"Xï"9'".o"",.,.",i",oï'""iÀ""i
ru,,ne exposto por FRANKFUIr]o
das
^cooperatiu""õonl
paperdosassociados
"".
C*J",.á,ïr!ll,"iiÍ,|ïr"." "
,*t+n+f+ï*-i*;*ï*li:'riÍïifiË,s:ïHii#Í.#ïlfu,#::rï
mentecaracterístico:enquantonasempresasneocooperativasa pessoase assoc/ãnãra pli"i-
ií!::;;":ii:::::#i;",iâ:,,:.ï:n::",:âi:íitìaÇãodo associado não é a oo,.içàãâãïà a1r,
dendode capital, masa possibitidaãeae uiitizar-s"
dos serviços da sociedadeprr" ,"tnoÂiï'rá-
ptoprio status econòmìco-.
Já CARVALHO(2000,p. 284),conceiruandoas,rrrl)utçoesfundamentatsdascooperativasdecrédito:
"Cooperativasde crédito são instituições naovol_
edas para o lucro que íuncionamae noao seÃe_
hanb a bancos
captamdepósüos"'J"';#:
"
n:: ; o::r1:ï:l :â:(, ),.e
o: emprcgam.norir*"^^àÀ,ìâ"íiàÁï"
de dìspêndiodos
tivaEste,r"o"iill,{r",r'^i".i!,!,"r1
como um fundo rotalivo. sem multiplicacà; ;..
depósitas,porque seu objetivo nào;;;'p*r;;
no metcado. mas o atendimento,aa rcrma Ãlí
segurdposstvet.das demandasda propria càÃi-ntdadeque crioua cooperatìva,,.
As cooperativasde crédito,atuando sem a preocu-
;.r,,.r,(Jolucro,tudoo quesobrau.uO"uort"nJJãirJL,,rrì(Jtrctamente,paraquemgeroua receita,atemJe.'i v ','irrúe veiculode agregaçãode rendaaos usuarios.. ,.t,lrr,r'Ìrr^rportantlssimosinstrumentosO" r"grËçã;,'.r',t,rx;rs(jejrrros.por operaremcomencargosJ trritua'Ì ,,rì,)r,,1;.l;ì/emcomqueos bancos,na tentativaOelon-
t,r'.t,rí(ìrlr1_,cuperarclientet
:rr;t.r11q1;111;7gy1,u;r.,u, plr!' ;,""ïï ":,j?:#t^::
.,'ìrt)rr:,tiÍÌìose financiamentos,bemassimas taritasJosrf,,rr,Írl,.jsorviços,daísimaproximandocom o,
"àì"ì".'! t;rìì,r.,t)riìlr:adaspelascooperativasOecreOiiolúe i'.1it ,,oOi'í) 20).
"A cooperalìva, porem. sp .jí.t;,
.. nroa", a". JJ;;;;;;
";:::í:: i., ",,
" 03,:fJ_
35
20. ;;!:ïifi:rï;jf.ï*:#i1ïïìr'ftï#:
;i,1ïï:ijÍ#*;*3i,"-:,',ffiiiin"*
ç6;a$"m*íïïrilr."J*ïïrnrïï
ffiïr.ã;,r:i,lJ,ï::"3,'Jï;;ïxtìg:r,ril"ï,ï::
DIFERENÇAS
DE CREDITO
OOOPERATIVAS
t)ECREDITO
()irjetivoprincipalé a
lrrestaçãode serviçosaos
:;cusassoctados
Nrrmeroilimitadode
r:ooperados
(,ontroledemocrático
rlÍnassociado- um voto
À:;sembléias:"quorum',é
Ì,r:ìeadono númerode
,roperados
fl ìoe permitidaa
r,rnsierênciadasquotas-
t,,Ílesa terceiro,estranhosa
.,)r:eOaOe
IÌ,,ÌornoproporcÌonalaovalor
j.tli operaçÕes
^ , ;ìtividadessão restritas
r ):,iÌssoctados
OUADRO4
ENTRECOOPERATIVAS
E BANCOCOMERCIAL
BANCOCOI,4EBCIAL
Cadaação- um voto
Assernbléias:"quorum"é
oaseadono capital
rercetros
Dividendoproporcionalao
valordas açoes
As atlvidadessão livres
riscosao SFN
t;;;."""*"." l
rotl ïI1lol?9DoLrv*o'.4EÍNEN,J:ffii^ïff:i Íï:DOI,4tNGUES,J. A. S. (Organ.).Cooperalivasde Crédttono
DireiioBrasieiroporloAlegre:SagraLnzzallo 2002.
37
* fln'{!:tnrrlrìErnn:*@i{tt!:t4i!içt'EËl! ittãti*rerB ;4ï.È* r,ã1,4'ì?tui
21. -*ff**ffi
38
39
s.cERENcIAMENTooe ReceeívEtsEM
EMPRESASMODERNAS- Créditocomo
Íatorprimordialdentroda manutencão
da Empresa
Welingtonpudelko
Tendo como base
;', r1cbarizadorpodeseri":::J:?i:j'ãï*ï"i
r r'ÍÌÌ;rìdoCollorde Melo(15/03/1.990a O2l10/1.g92),is;;
1,,.rì(iocomentamosdo mundomoderno.ru""t" ã,ú"ãì_, ' r ,;{rLrmatÍmidaaberturada economiabrasileiraprooi_
.r'r,ìtÌìtctatmentepela reduçãogradualdas taxas de.,i,,,ít,ìÇàode bens duráveís.posteriormente,promol.,,, r()iì concorrênciaentreas EmpresasNacionais,e
",r,,'lÌìtondocomobasea concorrência
"orn
Erpr"ra,, ' " ' , t r : t t ; t o n a i s .
Mascabecomentarbrevementesobrea economia.r'.,,.rriìemseusprimórdios.SegundoSOUZA(1999).o',ì,,Ìr()surÌoIndustrialno BraSilocorreunos anOS.de,, rir ,ìlÌìvtrtudeda expansãodo creditoa agricuÍtura,Ja. .,.,r.ì(1r)bancosde emissãode moedae do aumento' ' . l,r liìs sobreas importações,cobradas
",
orr;. ;'i.r,r',,rodos meiosde pagamentoe o encarecimento, r.. ,Ìrl)ofliìÇoescriaramum
,.,r. rrrìíìovasEmpresas.
cltmade euÍoria,com suÍgi-
N0:ìl{lcaso vemos o Governoagindocomo o
, r',.r,rrÌ(tt/lordo crescimentoeconômico,ou melhol., ' !.rr(t()lrroporcionartal crescimentoo qual culminarar,', rÌì l)ríìtorìsopaís deSenvolvido.Entãoobserva-Se. r ' . r , ' ì , ! , ì t r ,. 1 r r , .d e s d eo i n i c
i.r,,i,()rÌrÌirisrlraçáo.
;lonossopaisestapreocu-
( ..rr),rfOssalt.ìrqueno campodasCiênciasEconô_. .r., ,tur'to(joAqenteEconômicobuscamaximizaros:t:i,. ,.,,rJ.,().rlrrcsáo escassos,de modoa supriras
22. suasnecessidadesquesão
;"rrjhJffiï'?':""#i"::1ï:.$'j:1:"lijõü:quetodoouniver.;Ë;ffi;:j#ïïj:"" deriniçào
.
porém,comaqueÍaal
nd{*Ëïçiã'5{x*ï'*ïí,ffi
Economia
Gonsumo Marketing
Na verdade,o con
marketIns.
";.,;l
""
;;""^Ï:: -:"ndo
inrÍuenciadopero
de uma economia;;;;"-:
demonstrandoum quadro
sua vez é verifrcado,"ou
"::1
1^o
consumismo Este por
mico consumoqrÀròr"ï
"ez quequalqueragenteeconò-
necessariamentu,r, n"^T -ou
serviÇosem que haja
consome-seporconsumir.
cessrdadeprimária,ou seja,
Neste ponto uma
Iuaoa:muitasvezeso
""il:a'9t?
precÌsaser efe-
hajauma"isualoaãã."ãnïi'll--t^!-lscado
paraque
sociaLo"mJn.i;;#;: ;ì:ï:'ï;:.: ;ïiill:oentrode economiasem d
nomiaBrasileira.
esenvolvimentocomo a Eco-
u,.-,
O consumode determinadosbens de consumoouraveis,notadamente,rour
cos e automóv","
"orunrJa
calÇados eletrodomésti-
parteda popuraçáo;;;";;";""::o:;::: ã:::;"ïï::
40
credÌtona Economia.Os parcelamentosmínimosiniciam
em 06 (seis)até30 (trinta)mesescomvaloresaltíssimos,
isto quando nos referimosdiretamentea bens de con_
sumoeletroeletrônicos,têxteise móveis,todavia,no mer_
cado de automóveise utilitáriosjá verÍÍicam_seprazos
quepodemchegarem 72 (setentae dois)meses,porsua
vez no mercadode Caminhõesjá pode chegar a g4
(oitentae quatro)mesespara o seu pagamento.Estes
I)arcelamentossão os pontosde conver-gênclaa fguai
dadesocral.
Outravariávela serlevadaem consideraçãotrata-
se da modaa qualnormalmenteestáintir"."nt" óuJìì quatidade,todavia,nem semprequalidadeé sinônimo(iebomprodutomuitomenosbarato.
Verifica-seque esta expansãodas vendas está
r.Jadaao principioda demandaa qual será tracionadà
ÌiìnÌopetomotivo,,igualdadesocial,,quantopela,,moda,,,
| é nêste momentoem que a concorrêncÍaentre asÌ:rnpresaspassaa Ser ampliadae a Empresavê_se
otrrigadaa ampliaros prazosde recebimentoinicianJJ
,rquium grandeproblemaentreo contas
"
p"g", u oìon-
r,ìs a receber.
O últimoÍatoacimaé o cernedo capítuloem ques_
r,ro,ou sela,a grandediÍiculdadeem conciliaro ambiente
trrr;rnceìrode umaEmpresa,independenteOoporfeAefà.
''rJ microempresaou uma transnacionalque fatur; Àìr()0000.000,00(CemmilhÕesde reais)mensais.
5.1.O FINANCEIROCOMO O
..GRANDE
CONDUTOR"DAEMPRESA
.
SegundoGITMAN(2006),os administradoresfi_,,,rìceirosprecisamcompreendero
"rauOorço"Ãà_'Ìrcoe estaratentosparaas conseqüêncìasdá variação
23. oos nÍveisde atividade
polrtica econòmi"" T"r""^tïôTica
e das mudançasda
para usar as teorias
""oto"t
devem estar prepãrados
t'n"ionat"nto;ffi;';lT:1
comodiretrizesparao
incluema
""ã',*'ïã'"t"1:
^eTlresaExemplosdisso
maximizaçãode lucro
",
tt"
"
demanda'estratéqiasde
o p.in"ip. uJí;;;"=ui^t::1"
da,Íormaçãodepreços
traçàoÍinanceir,: ;"""ïlTental .usadona adminis-
crproqueumadecisáo,l11ll
t"tn'nul' ou seia prin-
mentequandoo" 6un"r'l1t"1ra
devesertomadaso-
custosadÌcÌonaia.
,",o" adicionaissuperaremos
engana_sequemfaÍaqueo ,,Grande
cà.oìi"ï* rr,ï,"-tor do crescimentode ul
meÍciatde umaEmpresali:Tli:"?
seja a área co-
atuaÇão). itnoependentede seuramode
A AreaFinanceirac
grandeapazrguaool,ou,rl'"P9tor
Financeirotrata-sedo
propío Financeiro1"on,rol,3Jlga
deegos"envolvêndoo
contasa R;;;;; ;:;::ï,: :9ni"'
a Pagare o
"aoo,úu,"ãï,";;;# j:ï3i,iiffi::1,ï?,iï:::ï:;::^,: f-1u"
contábit,principatmenrear"uri."uú-ão.ï-olco (mantendoo nome d
possiveisoema"J".";ro,",j"
tJï:::":::ïT::?"ï:
i:seusdireitos).
Neste,,confronto
de e
manterum equÍríbrioo"non'not'surge
a necessidadede
seráo responsáu"rp"r"malll1I=*f
'*1degrroo qual
ora-a-diaMasnaverdade,lll'"int"
daEmpresanoseu
m:uíÍi'jn;ï:ritri::Ë::ï?:i;ï.xi:ï:
:i:y::::ï ";;;;,;;ï #lï:;iffi iï ïïlï::uarxada Empresa.
42
Estaconfusãocomeçaa ocorrerquandoda ampli_
.r,,:;rode prazosaos fornecedoresou conhecidacomu-
'rìrrìtecomoConcessãode Crédito.
SCHRICKEL(1998)defineCréditocomoo ato de
.,ìrìl;ìdeou disposiçãode alguémde destacaÍou ceder,
r,rÌìl)orariamente,partede Seupatrimônioa um terceiro,
,,rr ir ()xpectativade queestaparcelavollea sua Dosse
'Lr,r11;,1r"n,",apósdecorfldoo tempoestipulado.
No conceitoacimacitadovislumbra_seuma Ders_
í ,,,lrv;ìondehá necessarìamentea cessãode um capital
rri,trSeuretornose daráacrescidode juros.Mas nem
'.,',rl,rcestasituaçãoiráocorrer,poisquandofala_sede
.,"ì.rEmpresaComercialou Industrialquequeiraexoan_
r. ,t];rRede ou mostrarsua Marca no Mercadoela
I ,,'i r,ì clarum prazomaiorde pagamentopelo mesmo
..,,,r(ìLteseriaparao pagamentonaqueledia (doÍecha_
,.,r,)ou conclusãodo negócio).
E nestepontoque os problemascomeçama ser
..r rr,,iìdos,potsnormalmenteenxerga_seum descom_
. ,...,ír{lrìtreo Contasa pagare o Contasa Receber,ou
.' .r í).ta ampltarsuaparticipaçãono mercadoo Contas
' íì,,rr{)tJerpassaampliar(carteira)atravésda ampliação
,...rí,,rt)iìOaOepÍazosConCedidos.
Dc outro lado verifica_seuma diminuiçãodos
, r.., , ro Contas a pagar. Esta situaçàoinvariavel-
,'frr,rccairáemfaltade recursos,os quaisserãobusca_
r ,..ro írìercadoÍinanceiro(Bancos,Financeirase Simila_
,.., rrrrrjr:rntecontrataçãode empréstimos(de curto_
.r.'',I LrtrlrzaÇãode cartõesde créditoempresariaise
r,r..rvr) Uttlzaçãodoslìmitesoperacionaisde créditoem
. , r ì t , t( i ( ) Ír e n t e .
A(ÌUcledescompassocitadoacimanada mais é
r, tr,ì r/rÌìiìÍalhadentroda administraÇãodo capitalde
I rr,rr'rÌì[)resa,ou seja,muitasvezeso fornecimento
24. de créditoalicerçadoem ampttaçãoda carteirade Ìna-dimplentes.
Agora pensandode um pontode vistamacroeco-nômico,uma Íalhatal cor
jli -Emn1es"f,;;""';i:'ff;n" ffffi:il':,3ï
:,"^,T:
dadaeconomia,vistolconform"oirüïrïi
"
olerta será reduzida.Tal
ponÌade um imensooub":::T^u:to
trata-seapenasda
virtuoso
""
.;";;";:;;crgvrsto
proporcionarum circulo
economiaatravésde umã Ël:r::ï:";"":ïrá
revezes a
Inicialmentea red
*"
_u,pri"Çãoo"o,"i"J,nlï"::""iït:"i,:irï:ï ï:
ï1,11!?:
commaiorpreçonaturatment"
"
0".áÃã".",umatorpoisos salárjos(W) náosàoaumentadà;.
"- ""
uom estaquedana demanda.novamenteo capi-
jil9: n,r: da empresapassaa seratacadovisrosuareceitanãoserampliada.n partiroestemil;;."rnos custosaumentandonaturalmente
" "p"r;;;;;;;;,ampttaçãodo desempreq
caooiar,;;,;"*"';;;'"ï,Ji"ïi:ii';",i#.Jïi.vas diÍicutdadesrepercutÌndoem inaOimplêncì;a" Ë;presaparacomseusfornecedores,
"rr"À0"
,r" ãi"i"a qual poderáculmjnar
Macroeconomia
severosefeitospara a
menteo importanteê teras
l"ndo:I" ó"ni.ipãç5",
"; ïff, ïï:"'::'iï :ï,:,i:ï;concedidocrédjtocasoa potíticao"
"roo,toìuriã;ì.il:pelo Financeiro)sejarespeitada.
Na verdadeconceder
concedêrconÍiança
". ",;;;;'""ï'ï:ili1ïffi".: ff:aumentara basede clientes
com_oexpandrro.nusJ.ià":ïïilï1',ii,uiiïï; llilOadedo produto.
Entãopara que
,:r,rliloseja traduzÌdo
Iìrrccssanocom que os
.,01;rntaplicados.
selapossibilitadocom que este
em conÍiançaé extremamente
princípiosda Análisede Crédito
5.2.CONCEDENDOCRÉDITOATRAVÉS
DEUMAANÁLISEDE CREDITO
Paraquesejapossívelconcedercréditoa umcli_
.,rìt0.ou melhor,concederprazosÍaz-semisterque o
rÌìíì:;Ínopasseporumarigorosaanálisedecrédito.Rigo_
1')^ìiì,porém,nãoé bemistoquesempreocorre.
Infelizmentesemprehá algum,,jeitinho"o qualé
'.rr,:onlradopara "burlar,'regras e amplÍarvendas.
t,,,,lillorma,comprometendoa estruturaÍinanceirada
I rìl)f{)sa.Comoestruturafinanceira,associamo-laa saú_
rr.(l;ìmeSma.
No decorrerdo texto(brevemente)são descritos
,rlrltrnsprocedimentosos quaisdevemserseguidosden_
rr) (ieumaboaanálisede crédito.
5 2.1. Os QuatroC's do Crédito
SegundoSCHRICKEL(1998)exjstembasespri_
r.rrr;rsdentroda concessãode crédito,as quaissãodivi-
l',,,L urndoisgrandesgrupos:
A AspectosPessoais,sendosubdìvididosem:
4.1 - Caráter- dizendorespeitoà determina_
ção em pagar do tomadordo crédito,ou
melhora vontadede pagar.Nesteitem,faz_se
uma minuciosainvestÍgaçãosobreos seus
antecedentes,mediantea elaboraçãode uma
Íichacadastral.Todavia,de um modosubie_
44
.'w15.-rF -irrq.ç1!Ï!4ïï-iFílrrylçì!-rR51-*.1
25. ttvo,poisnãose (
umarorma'""1 u':!:"9Y-"
demonstrarde
pagamentoserá efr
possibilidadede que o
dado.tmportanr".rt:]:ldo
no períodoacor-
um princípíod" h:":t?:9'9
nãotrata-sede
anarisede or,r"" ,j-::::oade'
mq5 sirn 3
soc,arque*t rã',"lll!ï!":J.
""."ff;.rJi;que resida, nacjon,
j1l:::l ì"r'nu""1'"0"Í3;,,"'i"n:"::ffj:rralpoderãotrazerco
::,r":.;":;;;;ì;iïïlïïïlìï3i,ï31ctana Empresa:
4.2 - Capacidade_
dadede pagar,trata^lï"1.1-1"-:"
a capaci-
questoesd" u"rltrr".noo
exclusivamentede
mernor,os
"onn"",rfjL,^o
dapopuração,ou
específicos.,"","
"rr'nto"
gerais e técnico-
arsodeseu
"",;;:; if,:
suavontadeperde
misturam,o,t,"rná*?i:*q**:
e Poderse
o djscernjmentoo" ,u"a,t
ao Emprestador
semprequereruo"ojiil'",j;ï":ï ;il
l^::.j":l
inadimptênciaesre Ìrpode cliente
l?11:i'_o'::
pasar ..porem,nâop;;;.::restequesjtoquestÒes
trenamenros,
""*il :?Uli:.X..ïiffilnrmode maleabilidade
cenáriosportanto,
"
i"ffi;i:Xï:;"";ï::
suscetívela perderoer
mente,poderia
"r.",.
.fot"no'
consequente-
tanto,capacidad"o"
"r,'t
suascontas.por-
quea possibilid"o"o" ,uo'to
nadamaisé do
o l_ejar.(ter_sucesso)no,.nÏ.'i'llïtoro
empros-
ri - AspectosFinanceiros.sendosubdivididosem:B.Í - Capital- Nesteser
o tomadorpotencialdo
-aessencialsaberse
crédito(ou do prazo
46
oe pagamento)tem capital Suíicientepara
operarem nÍveisadequadosde eÍiciênciae
retorno.No caso de uma pessoa Física a
existênciade rendalevandoem consideraÇão
qualé o compÍometimentoda mesma.
Entendendo-seque Renda(sobum pontode
vtsÌamacroeconômico)trata-sede um soma_
tóriode salários,juros,lucrose aluguéis.No
caso de uma pessoaJurídica,a Íigurado
CapítalSocialtranscendealcançandotoda a
estruturafinanceirada Empresa;
8.2- Condições- Aquivislumbíam_seMÍcro_
cenáriose l/acrÕcenários,ou melhor,cená_
rios para a Empresa em seu ramo de
atividade.Na verdadeparte_sedo ambiente
Macroparao Micro,ou melhor,do Selorcomo
um todo(concorrentesdaquelesetor)paraa
analiseda situaÇáoi'ìternadaquelaEmpresa.
No caso de uma pessoa Física,o oróorio
ambientesócjo-econômicoem que a mesma
está inseridaé fator de análise,levandoem
constderaçãosuaattvidadeprofissional.
Resumidamente,acimademonstrou_sequa_
tro perspectivasna análÍsede crédito. mas
aindaé importantesalientarque existeum
quinto"C'' do Créditoconhecidocomo Co_
lateral.
Este"C''do Créditopodeserentendidocomo
uma espéciede pronto-socoÍrodo Emoresta-
doÌ.srgnificandoumaGarantja(algotangível)
em relaçãoa uma possívelinadimplência.
Deveráservirapenaspara atenuarpossiveis
eventos negativosfuturos e nunca deverá
contÍabalancearÍalhasdentrode umaanálise
de crédilo(comomuttasvezesocorre).São
4 7
*.94rilnÉir!!!t'!ír3!!êçr!trFE $rtÍtjrFt6r#rÌs,!!rõFÈìrr?l'ã:bxr.*rl*üà.6F
26. traduzidascomoUmRefnrn^
"1ïll,"::f:"; ;:';;;:ïì:"'"T"'.ï:'jJffï
ffi;::'.;i,;s,
conforme.,.vo ã.íoËi.
A - GarantiasPessoais,sendo subdividi_
ï;l*t::n::yercanrir
_ o bemempe.
i*1ï:Í
parteintesànrJãã;*::ïcomercial,-podendoÀer
como exemplo:duplicatas,notas oÍo_
missórias,letrasde câmbio.etc:
8.5 _ Hipoteca_ Garantiabaseadano
DireitoRealsobrebensimóveis,embar_
caÇÕese aeronaves,não existindoa
necessrdadeda alienaçãodo bem.
Sendo efetuadasem um Cartório de
Registros,sendo elegíveis todas as
operaÇoesde Longo prazo (Financia_
mentos de Longo Prazo e valores de
etevadovulto).
5.2.2.Analisandoos dadosobtidos
Não bastaapenasbuscaros dadossem a devida
.Úì,itlse.A partirdesle momentoé muitoimpoÍtantea,,rrstcnciatambémde um contatofacea Íacecom o cli-
',rìro.sen0oque no casode pessoasJurídicassempre..',riìmuitoimportantevisitasfreqüentesas dependências
,j.rEmpresa,sempreque possÍvelconversandoinclusive
,r{)rÌìcolaboradores.
E imprescíndívelcomque os sóciostenhamexpe-
,rírìciacomprovadano mercadoe é claropossuidores
'lr patrimônio,mas ainda I
vi,,srestriçõescadastrais
""
l,X*o::
"ï
,""t:""ï:: :::::.t', restriÇões,tajscomoj SCpC (ServÍçoCentralde pr;-
!',çiìoao Crédito)e SERASA(CentralizaçãoOeServiços
ll, ìcários).
Um dado tambémimportantea observaré a exis_
rr,íì(;liìde um planode sucessãodentrode Empresas
,1Lr,rndoda existêncjade concentraçãode decisãonas
rr;rosde poucos,os quaisapresentemidadeavancada.
A.l _Aval _ tratand(
.1ïÌ"d"rr;;;;,ïïn:;:#::ï"..
o: rr títutode crédito;
6.7 _ t_râÌìÇâ_ Sempreestabelecidaem
;l:::: ili
contrator.ro
"u.oo.ìÃ"
,è;;";;;ïi;il: """mpro)aexis-
o ^g1ç1oo"_,",0"",'"ïìiifl5
"flffi:iJ]tr - uaranhasReais,sendosubdivididosem:
-o.t
_ Ali"nrção Fiduciária _ C;;;o,oo bem possui a n
ffi":n
:";:;;"'1"'ïi";:;hi:B2-_ Anticrese_ Ìrala-se da trans_rerência de jmóveís I
quepassa;;;;ff [ïï,.:",:.Jiïmesmo;
Warrants43.
Aindapodendosercjtadosj
expressospor
?;o^,,1ï1"
_ rrara_sedopenhordeum dìreito náo mâlêriâr ^i
-- r'v 'r'ur ue
l À n n i - , - r ^tênciade umdireiro.;tË;r,,;;rï;
çi"**ili,"";"".*ç:Ë;{"rïfftrrï5:::rrËïd:T
48
4 9
27. 5.3.CICLODECRÉDITO
- O APARECIMENTO
ROMPIDO
DAINADTMPLÊNCIA
.Ciclo
de Créditotrata_sedo gerenciamentode
l:::
denlrodequalquerconcessãoo"
"r"ji" "í,0ï"r
quernegócio.O mesmoir
oup,,ooJto,á q-r;ì
"],.;"iJ^"li--':
dentrodopÍanejamento
bilidade do **j;;ï"' Ï:rtante
paraverificar-sea via-
menteà Iniciação
"o
cré
oo mesmo' passandoraoida-
envolvidosdiretamenten"o,,o
Outodosos colaboradores
,.,^ ?"u"."",;;il ;;:ï;"",irt"ïlii;ï;li0,."0,,"vlsa a manutençãoda bal
craroamanutenç." o
" ã,lï.iï
"'
,lï,:"
J,r'::i:X?ff":oudoprodutodesenvotvido.su.pr" ru,.noiã;J";ì:ï"
fl -ponto
de vistamicroeconômjco,"r""_.Ë,,rn,ri"ïJ"r.
criar empregose princip
"viua",asora-de,; J;;;;':i'ï:nte.
manter a Empresa
"u
o" roitur"..,; ; #;::"^::"la
macroeconômicotrata-
porcionandoincrusive.,""r1^":lotit:
comoumtodopro-
:l:1ni:.9"r,o,àiàãõ;;:ï:il:"ï"ì'ilïiï: ïl: :inrvers(Municipal,Estaduale hederal).
Mas como citado a
presa.se houverum ou."o.nll^1o^'tu.nte'
dentro da Em-
eo contas
"
*ã""ü"i",""#rrrDrro
entreo contasà Paoar
emempréstimo"o,
"ruo-olllmente
a Empresarecaìrá
i,:::11;;;.*",,ã#rï#,?ï;üï:"il::ff,:ã:icr/entesrnadjmplentesparacomoa Empres"
";";;;;
trmpresaparacom os Forneceoores
Se este caso acont{
mente todo o Íluxo.
"oo"t^"-"t
Írustrará consequente-
seguinteÍigura:
-se demonstraratravés da
50
c i
FIGURAO1
CICLODECREDITOEM UMAEMPRESA.
Giclode
: 9.t Íiç.
:
Entãoresumidamente,qualqueralteraçãono Íluxo
| ,Ìì,rtcvaraa perdascom crédito,o qual é o grande
, .r , rla rnortalidadede Empresasno Brasil(alem,da' ' r.| ,t,' connecimentode muttosempresárÍosem qerir
.ì.,,r.,t rÌlOresaS).
29. orscussàode extreme
*;gfl*"#g,:{lil,i"^*""y;ij,lilijïïi,1""0..privadoso" or", Ãïn"ïixd.
expan-
"upitui
')q,o"ì
lï::ì :5ï:9:"
exi.semmaioresrerorn(
:ï,ffi:#jï:ï ixff:i::'fìHíïïì,ffi"ïï:::
,ï,i;J.jl,:f""ï":":iiïï"xï:ilì,ï:..:1,,:i:ï":
., Dadosos elevadr
:lJ:ïïï:,1',ïïïf:ïï*:lìïi3:ïi"*1""ï',i:l
ilï:::,:.jffítrui:ïifiiJlii*ì,:ïiïffi.
ãïl{i{iü*rïnttrË4:3ïlïff"nffirï
;ïffi#"Jï":k:ilËi:'1":"xm,*:::3ïJ:t
", o"r!ï,"j,""Í.il,Il,l:^"::ryarivismodecrédiroesra
:",fl"":ï""J:ïy,il;:ïi::úï:ï[:#J:l;J::j".j:.
Ëïj:::::::ï::.;';.ç];ff;il,:;:iï:'j:";".i"1:
."o""5["'.ãflï""ï j:,:fi#ffi?ïï::"ïi:fï;
lï,J :,:f[.*nïJ:tï::,]_
*,H$it*#*ffii#t*ffi54
55
I rÌìt)resasModernasdependeinicialmentede um ótimo
' "ìr.ìto entre as diversasáreas que gerenciama
| ÍÌìl)resa,ou seja,comoas áreas(comercial,financeira,
t ()lìtroladoriae jurÍdica),que deverãoagir simultanea_
Írìr)rìtede modoa caminharparao crescimentodosneoó-
.,.rs da Empresa.Ou melhor,que os esÍoíçosCaquús,,(rtoresculminemno progressoda Empresa.Nessecon_
tírxto,faz-semìstervoltara analisarcom maiorcalmaos
,;rrtériosde concessãode crédito,sendoqueumaexDan-
,,rodesenÍreadadeste,nemsempreé a soluÇãoparaa
t'osperidadeou sucessode uma Empresaem um mer-
()adocadadia estámaisacirrado.
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conomicsAppÍoach'WorkingPaperNo 4S9 Kansas
City:TheLevyEconomicsInstituÌeof BardCollege/Unì-
versÌtyoÍMìssouri,2006.
58
59
32. Sobre os autores:
Gilsen Batista de Otiveiraé graduado em Ciências Eco-
nômicas pela UniversidadeMetropolitanade Santos.
Doutorandoe Mestre em DesenvolvimentoeconÀmlc,
pela UniversidadeFederaldo paraná, proÍessore pÀ
qujsadorda UniFAE- CentroUniversitárioFranciscanodo
Paraná.Pesquísaos seguinteslemas:desenvotvjmento
regional,desenvolvimentosócio_ambientale políticas
públicasparao desenvolvimentolocal.
Je_-ss.éAquino Rodriguesé graduadoem CiênciasEco_
nômicaspelaUniFAE_ CentroUniversitárioFranciscano
do Paraná.
We-linglenEudetko é graduadoem CjênciasEconômicas
pela UniFAE- CentroUniversitárioFranciscanodo pa_
rana
.
E_specialistaem EngenhariaEconômicapela FAE
BUSINESSSCHOOUUniFAE.Mesrrando
",
fà"*fogì"
da SaúdepelapontifíciaUniversidadeCatólicaCoparaïã
_ PUC/PR.
60