Este documento fornece uma introdução sobre os fundamentos da logística e gestão de armazenagem. Ele discute conceitos como identificação de produtos, tipos de inventário, armazenagem e melhores práticas. Também apresenta vários equipamentos comuns usados em armazéns, como paletes, empilhadeiras, coletores de dados e impressoras. O objetivo é garantir que os leitores entendam os principais termos e operações relacionados à gestão estratégica de armazenagem.
2. Neste curso você vai aprender, rever, relembrar ou reforçar os princípios e fundamentos
para realização de uma Gestão Estratégica de Armazenagem.
Sabemos que a intensa competição dos mercados globais, a introdução de produtos com
ciclos de vida reduzidos e a grande expectativa dos clientes forçaram as empresas a investir
e focar a sua atenção na cadeia de suprimentos. E se você está aqui, parabéns! Você está
saindo na frente!
Mesmo que alguns termos ou conceitos possam lhe parecer familiar, é importante passar
por cada tópico, e se for preciso, reler, anotar, e tirar eventuais dúvidas com nosso time de
especialistas. Temos certeza que após essa leitura, a implantação do GTI PLUG será ainda
mais fácil e produtiva!
Boa Leitura
Equipe GTI PLUG
Bem Vindo(a)
4. Antes de começarmos, é importante entendermos a importância de estarmos todos
alinhados.
Durante a implantação do GTI PLUG, iremos discutir conceitos que serão fundamentais na
execução do processo de Gestão do seu Armazém.
Iremos apresentar conceitos importantes, desde diferenças entre formas de identificação
dos produtos, até tipos de inventários, formas de armazenagem e melhores práticas.
O conteúdo e a dinâmica do curso foram desenvolvidos com objetivo de garantir a
progressão do aprendizado, consolidando conceitos de forma prática e essencialmente
interativa.
Ao término deste curso você terá total condição de realizar a Gestão Estratégica de
Armazenagem com apoio do GTI PLUG.
Introdução
5. V O C Ê S A B I A ?
MAS POR
CAUSA
DE:
25%Das atividades de uma empresa
estão ligadas à logística interna
30 A 50%de eficácia
Essa logística tem apenas
Perda de tempo
Processos falhos
Desorganização
Ociosidade
Coleta manual
de dados
7. A palavra armazenar, para muitos, está associada à guarda de algum
material ou de dados eletrônicos, porém ela representa um verdadeiro
complexo de atividades inerentes ao conjunto de operações logísticas.
As empresas devem ter a capacidade promoverem a execução da atividade
de armazenar seus produtos, com inteligência, objetivando a diminuição de
estoques e transformando esta atividade em uma Gestão de Armazenagem.
A armazenagem não acrescenta nada ao valor do produto, mas representa
porcentagem significativa no seu custo, assim cada centavo conquistado
nessa fase diminui o valor do custo total do produto.
Armazenagem
8. Para conseguir atender a essas grandes expectativas do mercado, o processo de
armazenagem precisa executar suas atividades com perfeição, promovendo, por exemplo,
a diminuição dos índices de avarias, a constante oferta de registros confiáveis
representados pela acuracidade dos estoques, disponibilidade de informações em
tempo real (online), ferramentas como rastreamento e histórico dos produtos,
compatibilização dos estoques e preocupações com contaminações cruzadas em
determinados segmentos.
Diante das necessidades de respostas rápidas e reposições contínuas a armazenagem
ganha importância e destaque dentro das empresas, representando não mais a tradicional
guarda de matérias-primas ou produtos acabados, mas sim uma função importantíssima
executada através de uma Gestão Estratégica de Armazenagem.
Armazenagem
9. À medida que as empresas se desenvolvem, se fundem e se expandem local e globalmente, elas
precisam obter vantagens competitivas por meio de ganhos em todas as fases das cadeias de
suprimentos.
Dentro de todas as finalidades da Gestão de Armazenagem destacamos os ganhos realmente
impactantes em toda a cadeia de suprimentos dos produtos quando a fase de armazenagem
é executada com qualidade e está inserida na estratégia corporativa das empresas.
Afinal, a produção bem como as vendas são fundamentais, mas em determinados momentos
esses materiais devem ser estocados e manuseados o que relega a armazenagem uma parcela
fundamental e importante para a obtenção dos ganhos em escala e redução de custos.
Viu como é importante ter uma gestão eficiente do seu armazém, estoque ou
almoxarifado?
Armazenagem
11. Em um processo de movimentação, controle e identificação de produtos, a utilização de
alguns equipamentos, motorizados ou não, usados para movimentar ou identificar cargas,
em percursos variáveis dentro da sua planta, é fundamental.
A função primaria da maioria dos equipamentos em um centro de distribuição, galpão,
armazém, almoxarifado ou estoque, é identificar, transportar e ou manobrar os produtos
(desde o recebimento até a expedição).
Além disso, o ganho de tempo, e a versatilidade proporcionada pelo uso correto de cada
equipamento é um grande diferencial no dia a dia das empresas.
Dentre os principais tipos temos desde carrinhos industriais, empilhadeiras, rebocadores,
autocarrinhos (AGV), pontes auto rolantes, coletores de dados, impressoras térmicas, etc.
Vamos detalhar e aprofundar nesses equipamentos essenciais.
Equipamentos
12. Palete: É uma plataforma disposta horizontalmente para carregamento, constituída de
vigas ou blocos com a(s) face(s) sobre os apoios, cuja altura é compatível com a
introdução de garfos de empilhadeiras ou outros sistemas de movimentação. Permite o
arranjo e o agrupamento de materiais, possibilitando a movimentação, estocagem e
transporte como uma única carga.
A partir da década de1980 o palete teve o seu uso concretizado, com o estabelecimento
das Normas pela ABNT 2 – NBR 8.252(Nov/83). Com a criação do PBR (padrão de palete
brasileiro 1,00m x 1,20m) em 1988 pela Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS),
as operações começaram a se homogeneizar e finalmente a cultura de paletização das
cargas difundiu-se e consolidou-se no Brasil, apresentando grandes avanços para as
operações logísticas.
Equipamentos
13. Como exemplo das vantagens dos paletes podemos citar sua utilização:
• Padronização no transporte e movimentação de cargas,
• Facilidade e velocidade no armazenamento e movimentação de mercadorias,
• Possibilidade de utilização de equipamentos mecânicos no seu manuseio,
• Baixo custo de fabricação,
• Redução de custos, pelo fato de consolidar uma situação de intercambiamento entre os
seus usuários
• Ter uma medida padrão, que facilita o acondicionamento em racks e estruturas porta-
paletes,
• Se adapta aos diferentes modais de transporte, proporcionando um excelente
aproveitamento da carga/transporte.
Equipamentos
14. Relação hora/homem em operações de descarregamento de uma carreta
Equipamentos
Número depessoas
envolvidas
Duração da
operaçãode
descarregamento
Hora/homem
trabalhada
Nível de risco de
avaria durante o
manuseio
Carga solta de 6 a 8 ajudante Em média 2 horas 12 a 16 Alto
Carga paletizada 1 operador de empilhadeira Em média 20 minutos 0,33 Baixo
Os paletes nos dias de hoje sofreram uma evolução de acordo com as particularidades de cada operação, muitas empresas
adotam os paletes PBR em suas operações, mas cada vez mais encontramos no mercado diferentes tipos de paletes, de
diferentes tipos de materiais e medidas. No mercado encontramos paletes não só de madeira, mas de alumínio, plástico e
materiais reciclados.
A capacidade de descarregamento de uma carreta paletizada e da mesma carga solta apresentam números surpreendentes.
Segundo estudo da Associação Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (NTC), observamos na tabela 1 a diferença
entre os dois formatos de operação.
15. Equipamentos
Empilhadeiras: As empilhadeiras são equipamentos que permitem a movimentação de cargas, os garfos funcionam como
estrutura de apoio para o transporte de materiais na maioria paletizados. Existem no mercado alguns exemplos de
empilhadeiras, como as elétricas, hidráulicas, manuais, retráteis e as tracionárias.
Tipos de Empilhadeira Descrição
Empilhadeira contra balançada
Tipo de empilhadeira que possui um contrapeso na parte posterior, para equilibrar coma carga que está
movimentando.
Empilhadeira demastro retrátil
Uma forma de empilhadeira que avança a carga, permitindo que os garfos alcancem ouposicionem um
palete ou unitizador de produtos.
Empilhadeirade patola
Uma família de empilhadeiras que pode levantar cargas paletizadas a diferentesalturas. Dependendo do
modelo, os operadores podem andar atrás, ou a bordo daempilhadeira.
Empilhadeira “Fora de estrada”
Forte e robusta para ambientes externos, esta classe de empilhadeiras atravessasuperfícies irregulares com
facilidade e suporta mudanças de temperatura e outrascondições de tempo.
Empilhadeira lateral Manipula cargas com grande comprimento pelas laterais ao invés de movimentá-lasfrontalmente.
Empilhadeira pantográfica
Empilhadeira para corredores estreitos que utiliza pantógrafos para estender os garfospara dentro de um
local de estocagem e patolas para dar estabilidade.
Empilhadeira para corredor estreito
Empilhadeira para operações em corredores mais estreitos do que os normalmentenecessários para
empilhadeiras contrabalançadas de uma mesma capacidade. Os tiposde equipamentos para corredores
estreitos são representados por empilhadeiras demastro retrátil e pantográficas.
16. Equipamentos
Lembrando que muitos segmentos exigem equipamentos customizados uma vez que suas operações apresentam particularidades específicas, principalmente em
relação à emissão de poluentes ou capacidade de movimentação da empilhadeira – capacidade em toneladas ou alturas de alcance.
Tipos de Empilhadeira Descrição
Empilhadeira para corredor
estreito
Empilhadeira para operações em corredores mais estreitos do que os normalmentenecessários para
empilhadeiras contrabalançadas de uma mesma capacidade. Os tiposde equipamentos para
corredores estreitos são representados por empilhadeiras demastro retrátil e pantográficas.
Empilhadeira para corredormuito
estreito
Categoria genérica de empilhadeiras laterais e trilaterais que utilizam torres e outrosmecanismos
para estocagem e retirada de cargas unitizadas.
Empilhadeira selecionadorade
pedido
Veículo industrial, equipado com uma plataforma de carga e uma plataforma decontrole do
operador, móvel como um todo no mastro. É do tipo de empilhadeira paracorredores estreitos que
eleva o operador junto com os garfos até um local de estoca-gem para separação de itens e caixas
diretamente em um palete sobre os garfos.
Empilhadeira trilateral
Para uso dos corredores estreitos, seus garfos giram 90° para qualquer lado em relaçãoà frente da
empilhadeira, permitindo ao veículo ficar paralelo às estruturas porta-pale-tes para estocagem e
recuperação
17. Equipamentos
Como falamos, movimentar materiais é uma tarefa que demanda grande esforço. A utilização de equipamentos adequados
para cada tipo de material a ser transportado pode contribuir para uma melhor execução dessa tarefa, o manuseio ou a
movimentação interna de produtos e materiais significa transportar pequenas quantidades de bens por distâncias
relativamente pequenas.
Basicamente as empilhadeiras funcionam como o “pulmão” das operações dentro de um armazém, porém para a
movimentação de carga se materiais em um armazém podemos encontrar muitos equipamentos de movimentação de
materiais que não possuem a capacidade comparada às empilhadeiras, mas oferecem soluções rápidas e realizam etapas
importantes no processo de armazenagem. Além disso, a utilização adequada dos recursos contribui para o aumento da
capacidade produtiva e oferece melhores condições de trabalho para os empregados da empresa. Assim temos as Paleteiras
Manuais, Paleateiras Elétricas e Empilhadeiras Manuais.
18. Rebocadores: Os rebocadores se mostram
importante alternativa para a
movimentação de carga em grandes
distâncias. Geralmente possuem pequeno
porte, motores de grande potência e alta
capacidade de manobra.
Equipamentos
Transelevadores: são robôs criados para o
armazenamento automatizado. Podem ser de
paletes ou de unidades de dimensões menores. Os
transelevadores deslocam-se a longo do armazém,
fazendo uso de todo o pé direito do galpão,
realizando funções de locação da mercadoria e a
sua entrada ou a saída.
19. Esteira transportadora: Uma esteira
transportadora consiste em duas ou
mais polias que movimentam uma
superfície em que determinados
materiais ou objetos são transportados
dentro do armazém.
Equipamentos
Portal RFID: É uma área que possui
leitores RFID fixos que fazem a leitura
automática das etiquetas RFID quando
passam pelo local. Dessa forma o produto
é lido (identificado) e a informação é
enviada ao sistema de gestão.
20. Coletores de dados: São equipamentos portáteis
utilizados para a coleta de informações. A
utilização de coletores de dados RF (Rádio
Frequência) oferece às empresas o serviço de
transferência imediata dos dados, proporcionando
mobilidade aos operadores, além de consultas de
informações em tempo real, melhorando assim o
desempenho em atividades de estocagem,
distribuição e vendas.
Equipamentos
Impressoras: Impressora ou dispositivo de
impressão é um periférico que, quando conectado
a um computador ou a uma rede de
computadores, tem a função de dispositivo de
saída, imprimindo etiquetas com dados, códigos
qualquer outra informação emitida por uma
aplicação.
21. Leitor de Código de Barras: Um leitor de código de barras é um dispositivo eletrônico para leitura de
códigos de barras impressos. É um scanner, que contém uma fonte de luz, uma lente e um sensor de
luz para traduzir impulsos ópticos em elétricos. Pode ser com fio, ou sem fio, com conectividade
bluetooth. Ele emite um feixe de luz vermelha que percorre as barras, fazendo o seu reconhecimento
por meio da cor — ou pela ausência dela. No caso das barras pretas, o leitor absorve a luz e,
nas barras brancas, ele reflete.
Equipamentos
22. Filme Stretch ou Strech: No processo de armazenamento
para fins de transporte, como na paletização, a proteção dos
produtos paletizados contra fissuras do próprio transporte ou
atrito com outros produtos é fundamental. É ai que entra o
filme stretch, ou filme de polietileno. É uma opção interessante
para paletização de qualquer produto ou embalagens. A
utilização deste objeto garante à integridade e retenção dos
produtos desde o ponto de partida até a estocagem, bem como
a proteção de toda a carga ou volume de objetos contra
violação, umidade e poeira.
Equipamentos
23. Etiqueta: As etiquetas podem ser autocolantes ou
não, e são usadas para, entre outros, identificar,
informar, permitir a rastreabilidade e até mesmo
indicar se um produto está na temperatura indicada
ou dentro da validade. Pode ser fabricada com
diversos tipos de papel, cola, tamanho, cores e
resistência.
Equipamentos
Ribbon: É conhecido também como fita de transferência
térmica – TTR (Thermal Transfer Ribbon) é o suprimento
de impressão utilizado nas impressoras térmicas. A
grosso modo seria como o toner das impressoras
convencionais. Ele pode ser de cera, resina ou misto. A
escolha dependerá da impressora, da etiqueta e
aplicação.
25. As operações de armazenagem
apresentam vários avanços nos
seus equipamentos e
processos.
É importante definir a forma
mais adequada para cada
realidade de empresa e produto
para que esse conjunto de
melhores práticas colaborem
para o bom desenvolvimento
de uma Gestão Estratégica de
Armazenagem e não
simplesmente em um acúmulo
de materiais em um galpão.
Dessa forma, é importante
conhecermos as possibilidades
de armazenagem em um
galpão.
TiposdeArmazenagem
26. Estrutura porta-paletes: As estruturas porta-paletes caracterizam-se como sendo uma estrutura que
possui um conjunto de duas vigas longitudinais aos corredores dos armazéns onde são armazenados os
paletes.
Essas estruturas permitem a padronização do estoque oferecendo as mais variadas combinações de
estoque com melhor aproveitamento do espaço do armazém através de verticalizações, em que
geralmente podem ser armazenados dois paletes na primeira posição no térreo ou a 20cm do piso,
dependendo do segmento ao qual o produto pertença bem como na última posição da estrutura. A
estrutura porta-paletes apresenta como principal característica a versatilidade e a facilitação para
inventários
TiposdeArmazenagem
27. Drive in: Na estrutura Drive-in as operações de
entradas e saídas são realizadas pela mesma
extremidade da estrutura, possibilitando o uso do
modelo de gestão de estoque LIFO (Last In, First Out),
onde o último pallet armazenado é o primeiro a ser
retirado.
TiposdeArmazenagem
Drive through: O Drive-thru permite que as entradas e
saídas de materiais sejam realizadas por ambos os lados
da estrutura. Pode ser utilizado para operações LIFO (Last
In, First Out), onde o último pallet armazenado é o
primeiro a ser retirado e FIFO (First In, First Out), em que
o primeiro pallet armazenado é o primeiro a ser retirado.
28. Sistema Blocado: O sistema blocado se caracteriza pela colocação dos pallets diretamente um sobre o outro. Nesse
sistema, o primeiro pallet é colocado no chão e, em sequência, um em cima do outro — até completar a altura máxima.
Na hora de calcular este limite de altura, leve em consideração o peso e a estabilidade de cada pilha de pallets.
Este método pode beneficiar aquelas empresas que lidam com muitos pallets de um mesmo produto, mantendo um grande
giro de estoque. Ele também é ideal para espaços pequenos, já que tem uma estrutura blocada.
TiposdeArmazenagem
29. Sistema Carrossel Vertical: Nesta opção, várias prateleiras são agrupadas e se deslocam de maneira independente e
horizontal. Isso permite o armazenamento dos produtos mais variados, que vão desde caixas de papelão até roupas ou
pneus.
O sistema carrossel vertical pode trazer vários benefícios ao seu estoque: otimização do espaço, já que o conjunto de
prateleiras pode estocar diversos produtos; melhora na organização da empresa; centralização do trabalho; e até mesmo o
aumento na velocidade do comissionamento.
É indicado para depósitos que possuem diversos tipos de produtos. Como tem uma fácil separação entre itens, pode ser
usado, por exemplo, por empresas de tecido com estampas diferentes.
TiposdeArmazenagem
30. Sistema Flow Rack (Dinâmico): O sistema flow rack, ou sistema dinâmico é usado para a estocagem manual das caixas em
conjunto com linhas transportadoras.
Neste processamento, a montagem se dá a partir de pistas com plásticos inclinados, onde as caixas podem ser alocadas para
serem expedidas por um lado ou recebidas pelo outro.
Quem usa o sistema normalmente trabalha com o estoque FIFO — isto é, o primeiro produto que entra será, também, o
primeiro a sair.
TiposdeArmazenagem
31. Sistema Push Back: O sistema push back se diferencia dos outros pelo fato de o armazenamento ser feito por carrinhos,
que colocam os pallets em roletes ou trilhos.
Esse tipo de armazenamento é muito procurado por conta de sua alta densidade de carga. A técnica empregada ajuda na
otimização do espaço do estoque, além de eliminar os corredores entre as estantes e ajudar na organização de lotes. É
bastante semelhante ao sistema drive-in, sendo montado através de longarinas e montantes.
TiposdeArmazenagem
32. Sistema Estante: As estantes são um tipo de armazenamento mais simples se comparado aos modelos anteriores, e sua
melhor utilização é quando os itens a serem estocados tem um tamanho menor e também um peso inferior se comparado
aos produtos que são carregados em porta pallets, por isso é indicado para cargas leves.
São geralmente leves leves é comumente utilizado por indústrias e empresas do setor comercial, e pode ser confeccionado
com gavetas, portas, divisórias e fechamento lateral e de fundo feito com chapas.
TiposdeArmazenagem
33. Produtos a serem mantidos em
temperatura ambiente
• Local de armazenagem limpo, protegido da
luz, com equipamentos de controle da
temperatura, com a finalidade de
monitoramento da temperatura ambiente.
• Controle de pragas, paredes lisas e tinta
lavável, cantos arredondados.
• A estocagem deverá respeitar a distância do
chão e das paredes.
Opções de colagem
• Para produtos classificados como
termolábeis ou climatizados, deve-se
controlar e/ou monitorara temperatura da
área, através de ambiente refrigerado (em
média até 10ºC) ou climatizado (em média
até 25ºC)
• Local limpo, com controle de pragas, com
paredes lisas e tinta lavável, cantos
arredondados, piso liso sem rachaduras . A
estocagem deverá respeitar a distância do
chão e das paredes.
• Utilização de câmaras frias para os materiais
refrigerados
Exemplosdeoperaçõesdearmazenagem
Produtos a serem mantidos em
ambientes controlados (temperatura)
Opções de colagem
• Para (Portaria 344, de 12 de maio de 1998).
Para esses produtos deve-se
obrigatoriamente obedecer à guarda sob
chave ou outro dispositivo que ofereça
segurança, grades, estruturas porta-paletes
com grades ou armazém segregado com
acesso restrito a pessoas autorizadas em
local exclusivo para esse fim.
• As características físicas do local de
armazenagem serão de local limpo, com
controle de pragas, controle de temperatura,
com paredes lisas e tinta lavável, piso liso
sem rachaduras, cantos arredondados.
• A estocagem deverá respeitar a distância do
chão e das paredes.
Produtos a serem mantidos em
ambientes segregados
35. WMS
Sabemos que os equipamentos e os avanços nas ferramentas permitiram o
desenvolvimento e aprimoramento do que conhecemos hoje como Gestão de
Armazenagem.
Mas o que realmente podemos destacar como inovação dentro dos processos
de armazenagem que não esteja relacionado à capacidade estrutural e física de modernas
instalações e equipamentos cada vez mais precisos que atuam como verdadeiros
facilitadores das operações de armazenagem?
A resposta para essa pergunta é a mesma para todas as áreas em que percebemos avanços
significativos nos últimos anos: o desenvolvimento de softwares que customizam a
operação desejada, protagonizando soluções antigamente impossibilitadas devido à
perda de informações-chave e descentralização do foco principal da operação.
No caso da Gestão de Armazenagem o software criado é protagonista da correta
administração das três atividades básicas e fundamentais para o sucesso de um armazém:
recebimento, armazenagem, expedição.
36. WMS
Um Warehouse Management System – WMS – (Sistema de Gerenciamento
de Armazéns) é responsável pelo gerenciamento das operações do dia a
dia de um armazém.
Nem sempre é necessário, mas software pode ser integrado a um
Enterprise Resource Planning – ERP – (Sistema de Planejamento do Recurso
Empresarial) o que permite uma contribuição para a integração da
sistematização e automação dos processos na empresa como um todo.
O GTI PLUG busca agilizar o fluxo de informações dentro de uma
instalação de armazenagem, melhorando sua operacionalidade
e promovendo a otimização do processo, além de oferecer as mais variadas
soluções para os processos de gerenciamento de um armazém tais como:
37. Alterando a cor de preenchimento
Planejamento e alocação de recursos
Recebimento
inspeção e controle de qualidade
Armazenagem
Transferências
Expedição
Inventários
Compatibilização dos estoques
Relatórios
Endereçamento de acordo com o tipo do produto ou regra de armazenagem
Rastreabilidade de todo o histórico dos materiais
Emissão de documentos referentes ao produto que acompanham a nota fiscal
Acuracidade do estoque
Compactação do estoque e aplicação de técnicas de armazenagem como FIFO ou FEFO
38. GTI PLUG
Plataforma responsável cuidar de
todo seu armazém e estoque de
forma eficiente e segura.
Funcionamento
Inventário do estoque
em tempo real
Alerta de movimentação
indevida de produtos
Panorama completo
da situação do
armazém
Mobilidade com o uso
do aplicativo
Interface
amigável
Integração com
ERP ou qualquer
outro sistema
Time de Customer
Support altamente
capacitado
Vantagens e resultados
Plataforma em nuvem,
com total segurança
WMS
39. Recebimento de
fornecedores ou
da produção
Endereçamento
Controle de
armazenagem
Alertas de
movimentação
indevida
Alertas
automáticos
de movimentação
Separação
Expedição
Relatórios completos,
dashboards e gráficos
intuitivos para tomada
certa de decisão
Inventário
É importante que a plataforma
atenda a todos esses processos
WMS
40. Além disso, nem só de funcionalidades vive um bom WMS.
De que adianta boas ferramentas dentro do sistema se ele apresenta uma dificuldade em
encontra-las dentro da plataforma, ou até mesmo dificuldade em como saber usá-las?
Portanto a usabilidade, facilidade e o conceito user friendly é tão importante quanto as
funcionalidades em si.
Gráficos, cores, ícones e funcionalidades intuitivas farão toda diferença durante a adoção e
a utilização do sistema pela equipe!
E o GTI PLUG atende todas essas exigências!
WMS
46. No dia a dia da sua empresa, o responsável logístico se responsabiliza por inúmeras tarefas.
Coordenar uma equipe, manter todas as mercadorias e produtos devidamente organizadas
e garantir que eles estejam prontos para serem despachadas são apenas algumas delas.
Nesse cenário, em que tudo é um grande desafio, tornar tal tarefa mais eficiente exige a
adoção de estratégias inteligentes. Apesar de ser uma missão difícil, ela não é impossível e a
boa notícia é que nós estamos aqui para te ajudar!
Reunimos os processos logísticos que sua empresa não pode deixar de aplicar e
mostraremos como eles podem contribuir para o sucesso das operações.
Portanto, acompanhe a seguir como tornar seus armazém mais eficientes.
Os Processos
47. O Recebimento é o momento em que o produto chega até o
Armazém. O produto pode vir de um fornecedor ou de um
processo produtivo interno que resultou em um produto
acabado que precisa ser armazenado.
O produto já pode vir identificado ou poderá ser identificado
durante o recebimento (inclusive com a fixação de uma
etiqueta)
A Logística Inbound cuida de toda a estratégia de
recebimento e descarga da matéria-prima e/ou produtos
acabados. Portanto, em Inbound a preocupação deve ser em
atividades como conferência, processar informações e verificar
os materiais recém-chegados no armazém, certificando que
tudo está de acordo com o esperado.
Recebimento (inbound)
48. Este é um processo muito importante, mas é preciso
compreender que isso envolve muito mais do que apenas
receber produtos.
É fundamental adotar o uso de softwares para esse fim, para
que a conferência da qualidade e quantidade da carga, bem
como a emissão de nota fiscal se torne uma tarefa mais rápida
e simples.
Para isso, pode ser útil apostar em leitores de códigos de
barras e coletores de dados — uma grande contribuição da
tecnologia para o setor de logística.
Recebimento (inbound)
49. A conferência cega de mercadorias é um
processo que pode ser realizado para que se
tenha um alinhamento entre o que está
descrito na nota fiscal e o que realmente foi
recebido para estoque. O profissional
responsável pelo recebimento das
mercadorias deve fazer a vistoria sem ter
acesso àquele quantitativo descrito na NF.
Após a conferência o sistema identifica
alguma possível divergência.
Conferência Cega
50. Você já passou pela situação de precisar localizar um produto
dentro do seu armazém/estoque e não encontrá-lo ou perder
muito tempo tentando descobrir onde ele se encontra?
Esse problema é causado por falhas no processo de
armazenagem dos produtos que, de modo geral, deve ser feita
com base em critérios bem definidos.
Assim sendo, para tornar esse processo logístico mais eficiente
é a separação e organização de produtos por categorias ou
mesmo por pedidos, nos casos da armazenagem em estoque.
Armazenagem
51. O conceito de armazenagem compreende o recebimento,
o descarregamento, o carregamento, a ordenação e a
conservação de matérias-primas, produtos semiacabados
ou acabados em um armazém.
Durante o processo de armazenagem/endereçamento é
possível fazer (através do GTI PLUG) a validação de que o
item foi realmente colocado no seu devido lugar.
Esse validação é realizada através da identificação sistêmica
do produto e do endereço. Assim, garantimos que o item
foi colocado no devido local, facilitando assim a sua
localização durante o processo de expedição.
Armazenagem
52. Picking ou Order Picking, é a atividade responsável pela
separação ou preparação de pedidos.
Este termo é muito utilizado para definir o processo logístico
de localização e coleta de produtos dentro do estoque depois
que a solicitação de expedição foi realizada.
Seu conceito se resume basicamente a quatro
etapas: localização do produto, coleta, movimentação e
documentação do processo.
Apesar de exigir uma mão de obra maior, essa técnica que tem
evoluído bastante e já é aplicada em grandes empresas.
Atualmente, por exemplo, há o uso de sistemas, que dão o
comando para que o funcionário separe a mercadoria indicada,
informando-lhe a localização no CD e a quantidade a ser
separada, o que torna tudo mais simples e ágil.
Picking/OrderPicking /
Separação
53. A expedição logística é um dos mais relevantes processos
dentro da logística pois é responsável por todos os aspectos
de envio de mercadorias para fora do armazém, podendo ser
para alguma filial, loja ou cliente final.
Nesse processo há uma conferência final e expedição de
materiais e produtos, realizando então o carregamento de
caminhões ou disponibilização para coleta.
Como é a última etapa realizada por esse setor e, por isso
mesmo, precisa ser desempenhada com perfeição.
Expedição(Outbound)
54. Dessa maneira, a conferência do carregamento a ser
organizado nos veículos de transporte, a validação desses
pedidos e a separação e expedição da documentação
necessária para que o transportador realize a entrega aos
seus clientes, merece uma atenção especial.
Assim, além de rápido, todo o processo deve ser executado
de maneira a não comportar erros e falhas. A automatização
desse processo é a solução mais adequada, já que sistemas
informatizados são mais seguros e facilitam a conferência de
todos as tarefas a serem cumpridas.
Expedição(Outbound)
55. Inventário
O inventário é um instrumento de controle, que consiste na contagem dos bens de um
estoque, almoxarifado ou armazém, com o objetivo de obter uma relação com quantidade
de cada item. Estes itens podem estar armazenados nas próprias instalações das companhias
ou fora delas (estoque em terceiros).
Isso passa por três fases:
• Levantamento: a pesquisa sobre quais e quantos são os bens de um estoque;
• Arrolamento: o registro de características, como quantidade, tipo e qualidade das
mercadorias;
• Avaliação: a apreciação dos bens, ou seja, dizer o quanto cada item vale (fase opcional).
56. Inventário
O processo de inventário pode ser realizado de algumas formas:
Geral: Abrange a contagem e identificação de todos os bens de uma organização, como
itens de almoxarifado, insumos, mercadorias, maquinário etc. Geralmente, é útil para
contabilidade e avaliação do patrimônio da empresa.
Parcial ou Dinâmico: Refere-se à contagem de uma parte específica dos bens de
uma empresa. É o caso do controle dos estoques de um armazém, em que o foco está
direcionado para um conjunto predeterminado de mercadorias, por exemplo.
Anual: Trata-se da contagem dos bens de uma empresa ao final do chamado ano fiscal. O
que, no Brasil, coincide com o calendário de janeiro a dezembro
57. Inventário
Rotativo: Corresponde ao processo de recontagem física e contínua de todo estoque. É necessário
que essa contagem tenha uma cadência pré-determinada, por exemplo, diário, semanal ou mensal
de forma organizada em ciclos de acordo com a demanda dos produtos de um negócio, ou até
mesmo de um setor de produtos pré-determinados. Por isso o inventário rotativo corrige erros
similares ao inventário geral, porém com algumas vantagens, pois é preciso ter precisão maior de
estoques. Não é necessário parar todo o estoque para que seja feita a contagem. Na prática, uma
porção de estoque é escolhida para que seja feita a contagem periodicamente, essa seleção pode ser
aleatória e a medida que os erros vão sendo encontrados os erros vão sendo corrigidos.
Cíclico: Este é o inventário corretivo de caráter contábil e que por sua vez tem maior visibilidade e
um maior grau de importância pois busca o ajuste periódico entre a quantidade de bens em estoque
e as informações utilizadas em lançamentos contábeis. Logo, enquanto o inventário rotativo atende a
necessidades administrativas, como evitar extravios e controlar os níveis de estoque, o inventário
cíclico procura dar segurança à base de dados contábil da empresa.
59. Profissionais
“Nenhum de nós é tão inteligente quanto somos todos juntos”. Em poucas palavras, o
escritor norte-americano Warren Bennis consegue resumir de forma concisa a importância
de construir uma equipe e na Logística não é diferente.
Uma equipe reúne profissionais que trabalham em prol de um objetivo comum, de
maneira cooperativa. Eles confiam e se apoiam uns nos outros e, por isso, os dados fluem
livremente. Enquanto ferramentas e equipamentos podem ser comprados e adquiridos
por qualquer negócio, conquistar uma equipe logística de alta performance é um fator
essencial para colocar a empresa em lugar de destaque no mercado.
Dentro do seu armazém, estoque, almoxarifado ou CD é importante saber o papel que
cada profissional deve desempenhar e suas respectivas atribuições.
Sabemos que, dependendo do tamanho e do momento atual de cada empresa, uma
mesma pessoa poderá desempenhar mais de um papel, e isso não é problema nenhum,
desde que haja um comprometimento e um alinhamento entre todos os envolvidos para
que nenhuma tarefa fique sem um responsável direto.
60. Profissionais
Gerente de Logística: Esse é o profissional responsável por gerir os processos da cadeia de
suprimentos. Ele cuida de toda a circulação de serviços, mercadorias e informações a fim de garantir
a máxima eficiência para a empresa. Em algumas organizações esse gerente também é responsável
pelo manuseio, armazenagem e embalagem das mercadorias. Outras funções desse especialista são
contatar fornecedores de matérias-primas e clientes. O objetivo principal do gestor de logística é
fazer com que o processo funcione de forma coesa.
Supervisor de Armazém: A capacidade para obter resultados ainda é a principal habilidade de um
supervisor de armazém e centros de distribuição, que, como a designação do cargo sugere,
visualiza toda a operação de um ângulo que possibilite orientar os integrantes da equipe para um
esforço coordenado. Capacidade de melhorar a produtividade e assegurar o controle dos
procedimentos complementam o perfil desse importante profissional, presente na maioria das
empresas.
Encarregado de Recebimento: Recebe, coleta, confere, faz triagem e prepara material para
expedição. Se reporta aos superiores sobre os objetos coletados e entregues.
61. Profissionais
Conferente: No âmbito das suas funções, compete a um conferente assistir às operações de carga
e descarga das embarcações, nas quais é responsável por identificar e contar as mercadorias,
controlar as pesagens, prevenir os derrames, medir os espaços vazios e temperaturas nos porões
das embarcações, recolher amostras e outros elementos necessários à realização de exames
periciais e de medições. O conferente é responsável por efetuar o relatório final das operações,
relativamente à fiscalização, condições de recepção e embarque das mercadorias, eventuais
alterações e acondicionamento.
Operador de Empilhadeira: Opera empilhadeira, retirando os paletes com material de produção e
transportando para o estoque. Mantém as empilhadeiras em boas condições mecânicas de
funcionamento, solicita manutenção e abastecimento, quando necessário.
63. Entender os principais conceitos de logística, os principais jargões, e como eles são
utilizados e aplicados na prática, são itens fundamentais para os profissionais que estão
envolvidos no processo.
Por isso, trazemos agora as principais terminologias e conceitos que existem em uma
Gestão Estratégica de Armazenagem.
ConceitosImportantes
64. SKU: Quanto maior o volume e o mix de produtos de uma empresa,
mais desafiadora é a tarefa de controlar com rigor as entradas e saídas
de itens.
Por isso, para conferir mais precisão a esse processo, existe um SKU
(vem do inglês e significa Stock Keeping Unit) que se refere a um
método eficiente para a ordenação de produtos em estoque.
Os códigos SKUs são amplamente utilizados em empresas interessadas
em boas práticas para gestão do estoque, pois eles permitem a
identificação mais rápida e simplificada dos itens armazenados.
Então, o que é exatamente um SKU?
A sigla que vem do inglês é comumente traduzida como Unidade de
Manutenção de Estoque. O SKU é um código, que pode ser formado
por letras e números, e serve com um identificador único para um
determinado produto.
De certa forma, podemos dizer que a combinação do SKU representa a
identidade de um produto. Logo, por meio do SKU, é possível fazer
buscas precisas por um item e entender se ele foi vendido, entregue
ou trocado, por exemplo, e, assim, fazer a manutenção do estoque de
um modo mais inteligente.
ConceitosImportantes
65. Os códigos SKUs são formados de acordo com as especificações de um
produto, como sua forma, cor, tamanho, entre outros aspectos. Por isso, se
uma empresa possui em seu portfólio 500 SKUs, consequentemente, ela
dispõe de 500 artigos que são diferentes entre si. Como exemplo, uma
indústria de produtos de limpeza deve gerar um SKU diferente para cada
produto de acordo com sua aplicação, fragrância, tamanho, coleção ou
qualquer outro elemento que faça com que aquele produto seja único.
Da mesma forma, se um caminhão está transportando 100 caixas de coca
cola e mais 100 de guaraná, ele carrega dois SKUs distintos, um para cada
tipo de bebida.
Em suma, o SKU é uma referência específica e absoluta de um produto,
usado para simplificar tarefas operacionais como a localização de um item
no estoque e também empregado em níveis mais estratégicos, já que
favorece o acompanhamento do histórico de venda e demanda de cada
artigo de forma eficiente.
Mas você pode se perguntar, por que ele é importante para a logística?
O SKU fornece um código que aprimora a gestão e a manutenção de
produtos, portanto, podemos entender sua importância para as etapas de
logística. Com ele, é possível colocar o estoque em perfeita ordem e
melhorar a disposição de itens nos armazéns.
ConceitosImportantes
66. Além disso, esse código descomplica a comunicação entre as equipes,
especialmente em empresas que trabalham com milhares de itens e
movimentam um enorme volume de dados. Desse jeito, os SKUs
contribuem para agilizar processos, uma vez que é mais simples
encontrar algo por meio de uma combinação específica do que ter que
descrevê-lo.
No e-commerce por exemplo, o uso do SKU é frequente, já que ele
aperfeiçoa a integração do estoque com a loja virtual, a categorização
dos itens disponíveis e evita erros como o envio de pedidos errados
para os clientes (omnichannel).
Logo, todo o processo de gerenciamento do estoque é otimizado com
o SKU, que colabora para manter a logística de uma empresa em alta
performance e reduzir o índice de falhas e atrasos.
Vale lembrar que o SKU deve ser gerado na própria empresa e
utilizado internamente. Ou seja, não se deve incorporar os códigos
dados por um determinado fornecedor, já que o mesmo pode mudar a
combinação de seus produtos na hora que achar conveniente, o que
pode levar a incidência de contradições e erros em algum momento.
ConceitosImportantes
67. Qual é a diferença entre o SKU e o código de barras?
Uma dúvida comum é se o SKU, por se tratar de uma combinação de
números, não seria de fato o mesmo que um código de barras. Na
verdade, esses dois elementos possuem características diferentes entre
si:
• O SKU, quando bem formulado e organizado, pode ser lido
facilmente por uma pessoa. O código de barras somente é
identificado com um leitor eletrônico;
• Cada SKU é único para uma empresa, pois foi criado internamente;
• Os SKUs são elaborados por meio de uma sequência lógica que
pode conter números e letras — por isso ele é inteligível;
• Os SKUs são extensíveis, ou seja, conforme as características de um
produto mudem, eles podem crescer ou sofrer adaptações no
futuro e ganhar mais elementos.
Como o código SKU é composto?
O código SKU deve incluir elementos e detalhes que distingam os
produtos entre si e propiciem uma rápida localização. Assim, podem
fazer parte da combinação componentes como: fabricante, material,
tamanho ou dimensões, descrição do item, cor, embalagem, garantia
entre outros.
ConceitosImportantes
68. Para exemplificar, veja um exemplo fictício de um SKU criado por
uma empresa que produz calçados para identificar uma sapatilha
preta de couro:
• O SKU do sapato que estamos nos referindo seria: MX-SAP-CO-
38-PRT;
• MX diz respeito à marca “X” que forneceu o sapato — ou pode
representar também a coleção;
• SAP se refere ao modelo do calçado, que é uma sapatilha;
• CO fala sobre o material, que é couro;
• 38 indica o tamanho;
• PRT aponta para a cor, no caso do exemplo, preta.
Os SKUs podem ser criados de diferentes formas nas empresas e
sua sequência nos mostra exatamente o tipo do produto e suas
características. Logo, para uma loja que comercializa calçados de
diversas modelagens, materiais, cores e tamanhos, esses
elementos são relevantes e precisam ser incluídos no SKU.
ConceitosImportantes
69. Do mesmo jeito, cada instituição pode escolher como formar
seus SKUs e sequenciar informações de modo que faça sentido
para a equipe e a realidade do seu negócio.
Um erro que deve ser evitado é atribuir um mesmo SKU para
artigos que apresentem algum tipo de diferença, seja no
modelo ou na cor, por exemplo.
Para que essa prática dê certo e torne os processos de estoque
mais eficazes, um SKU deve ser denominado apenas para itens
que sejam exatamente idênticos em todos os aspectos.
A adoção de métodos de organização e gerenciamento de
estoque com o uso de códigos SKUs é muito relevante para ter
processos logísticos eficientes e de alta qualidade.
ConceitosImportantes
70. Armazém: Os armazéns são espaços idealizados para
armazenar produtos em quantidade, onde habitualmente esse
armazenamento não é feito de uma forma aleatória. Isto
porque estes mesmos armazéns servem como plataformas de
escoamento. Assim, pretende-se que os mesmos tenham uma
estrutura coerente e organizada permitindo com isso
recepcionar, manobrar e expedir os mais diversificados tipos de
produtos com um controle moderado das condições
ambientais e de segurança
ConceitosImportantes
71. Identificação Código de Barras: Os códigos de barras
(1D) são utilizados para representar uma numeração
(identificação) atribuída a produtos, unidades logísticas,
localizações, ativos fixos e retornáveis, documentos,
contêineres, cargas e serviços facilitando a captura de
dados através de leitores (scanners) e coletores de código
de barras, propiciando a automação de processos
trazendo eficiência, maior controle e confiabilidade para a
empresa. A GS1 padroniza e gerencia um conjunto de
códigos de barras destinados a diversas aplicações.
ConceitosImportantes
72. Identificação QR Code: São códigos que consistem em
um gráfico 2D (o código de barras comum usa apenas
uma dimensão, a horizontal, enquanto o QR usa a vertical
e a horizontal) que pode ser lido pelas câmeras da maioria
dos celulares (alguns modelos ainda requerem aplicativos
específicos para isso).
É composto por pontos escuros, dispostos em um
quadrado sobre um fundo branco. Trata-se de dados
baseados em texto, que foram codificados para serem
lidos por leitores de imagem, softwares ou aplicativos de
smartphones.
ConceitosImportantes
73. Identificação EAN: "O código EAN/UPC foi desenvolvido
especificamente para leitura no PDV (ponto de venda),
devido à agilidade propiciada na captura da informação. Este
padrão auxilia na identificação de itens comerciais, através
do uso de estrutura numérica do código, representado
abaixo das barras."
ConceitosImportantes
74. Identificação RFID: RFID é uma sigla que vem do
inglês e significa Radio Frequency Identification
(Identificação por Radiofrequência). Ou seja, trata-se de
um sistema de captura de dados que utiliza o sinal de
frequência de rádio para realizar identificação do item.
ConceitosImportantes
76. 8,2
3,2
1,4
1,2
1º Tri
2º Tri
3º Tri
4º Tri
Em um mundo cada dia mais globalizado e com consumidores mais críticos e seletivos, não restam dúvidas de
que uma empresa precisa muito mais do que uma ideia inovadora para alcançar o sucesso.
Desenvolver um bom produto e serviço é apenas o primeiro passo de uma longa jornada rumo ao
crescimento empresarial.
Conforme mencionado, muitas empresas não conseguem ter uma
boa gestão do seu armazém e, assim, não sobrevivem
a essa disputa por mercado.
Nesse cenário, não podemos deixar de analisar o
papel crucial desempenhado pela logística.
Apontada como um setor estratégico para qualquer
empreendimento, não há como um negócio
desenvolver-se sem uma logística eficiente
e de qualidade.
Considerações Finais
77. 8,2
3,2
1,4
1,2
1º Tri
2º Tri
3º Tri
4º Tri
Processos logísticos eficientes são a base para que uma empresa alcance a escalabilidade, e as razões para isso
são bem simples: se a logística é a responsável por coordenar toda a operação de um negócio — desde os
processos internos e externos — é certo que, quando bem-estruturada, a empresa alcança melhores
resultados por um baixo custo.
Em outras palavras, quando a logística consegue entregar ao consumidor
um produto de qualidade, por meio de um setor de vendas eficiente,
uma gestão de estoque otimizada e uma entrega no tempo certo e
com segurança, naturalmente os resultados alcançados pela
empresa serão mais expressivos.
Agora, mais do que nunca você já está preparado(a) para
avançar na implantação do GTI PLUG e levar a sua empresa
e a sua Gestão Estratégica de Armazenagem
a outro patamar!
Vamos em frente!
Considerações Finais