A toxêmia gravídica é uma doença hipertensiva específica da gravidez que inclui desde casos leves de hipertensão até pré-eclâmpsia, eclâmpsia e síndrome HELLP. Ela é caracterizada pela tríade de hipertensão, proteinúria e edema e é uma das principais causas de morte materna e fetal. O único tratamento definitivo é o parto, mas é importante retardá-lo até que o feto esteja desenvolvido o suficiente para nascer com segurança.
2. Conhece a Toxêmia gravídica?
E Doença Hipertensiva Especifica da
gravidez (DHEG)?
3. Toxêmia Gravídica
• O feto as vezes libera proteínas na circulação
materna, que provoca uma resposta
imunológica na gestante, que agride as
paredes dos vasos sanguíneos, causando
vasoconstricção e aumento da P.A.
• A Toxêmia Gravídica é a doença mais
importante em Obstetrícia, sendo uma das
principais responsáveis por mortes maternas e
fetais.
4. Toxêmia Gravídica
• Compreende um conjunto de problemas que
só acontece durante a gravidez, depois da 20ª
semana. Ela engloba desde os casos leves de
hipertensão arterial e o inchaço no início da
gestação até os quadro de pré-eclâmpsia,
eclampsia e síndrome HELLP.
5. Sua principal característica é
tríade:
• A hipertensão Arterial que
é classificada na gravidez
por medidas da P.A igual
ou superior a
140 X 90mmHg;
• Proteinúria com presença
de 300 mg ou mais de
proteínas excretadas na
urina coletada em 24h;
• Edema.
6. Fatores de Risco
• Estar na primeira gravidez;
• Ser diabética com problemas vasculares;
• Ter obesidade;
• Ser portadora de hipertensão arterial crônica;
• Ter problemas renais;
• Estar abaixo dos 15 ou acima dos 35 anos de idade;
• Ter gestações múltiplas (gêmeos, trigêmeos ou mais);
• Ser da raça negra;
• Histórico familiar de Toxêmia gravídica (mãe, irmã,
filha, avó, tia, etc.)
7. Categorias da hipertensão na Gestação
• Hipertensãocrônica:
Estado hipertensivo preexistente à prenhez ou
ocorrido antes de 20 semanas, e ainda presente
decorridas 6-12 semanas do pós-parto.
• Pré-eclâmpsia:
Síndrome multissistêmica caracterizada por
hipertensão e proteinúria surgida após 20
semanas.
8. Categorias da hipertensão na Gestação
• Hipertensão transitória (gestacionaloutardia):
Elevação da PA > 140/ 90 mmHg, sem proteinúria,
após 20 semanas de gestação (entre 20 e 50%
desenvolvem pré-eclâmpsia).
• Eclampsia:
Presença de convulsão em mulheres com pré-
eclâmpsia.
9. Categorias da hipertensão na Gestação
• Hipertensãosuperajuntada:
Presença de proteinúria em mulher com
hipertensão antes de 20 semanas, aumento
subitâneo da proteinúria já presente no início da
gestação, ou de hipertensão e desenvolvimento
da síndrome HELLP e mulher com hipertensão
crônica que desenvolveu cefaléia, escotomas
visuais ou dor epigástrica.
12. Fisiopatologia
Alterações Renais
• Retenção de água e
sódio;
• Edema;
• do Fluxo Plasmático
Renal;
• Filtração;
• ácido úrico;
• Proteinúria.
Alteração
Uteroplacentárias
• do fluxo sanguíneo
uteroplacentário;
• Infartos placentários;
• Estrogênio;
• Hiperatividade uterina.
13. Condutas de Enfermagem
• O parto é a única forma de tratar pré-eclâmpsia e a
eclâmpsia de forma definitiva;
• O ideal é que se retarde o parto até o feto estar
suficientemente desenvolvido para nascer com
segurança.
• O Repouso da mãe em DLE a maior parte do tempo;
• o Controle diário da P.A, se possível mais de uma vez
ao dia;
14. Condutas de Enfermagem
• Avaliar o crescimento ponderal e a vitalidade do feto
semanalmente;
• Encaminhar para Hospitalização para tratamento
adequado e monitoramento, quando necessário.
• Ausculta do BCF
• o Controle do peso diariamente (valorizar o ganho de
peso de 1 Kg por semana como piora);
• o Não fazer uso de diuréticos;
15. Condutas de Enfermagem
• Em caso de eclampsia, para além das oportunas
medidas para combater as crises convulsivas, deve-se
optar sempre pela realização prematura do parto,
normalmente através da prática de uma cesariana.
Eclampsia