1. SUPLEMENTOEXCLUSIVODOJORNALACIDADE
ZONA OESTEZONA OESTE
MEUBAIRRO
A CIDADE
RECEITA DE FELICIDADE
AS ‘MARIAS’ TEREZA E HELENA COM O MELHOR DAS FESTAS JUNINAS
MINHA
HISTÓRIA
MEU
ORGULHO
MINHA
BRONCA
JOSÉ É O ‘MARCENEIRO OFICIAL’
DO JARDIM ANTÁRTICA
JUNHO TEM FESTA
E QUERMESSE
COMO TEM BURACO
A CAMINHO DO HC!!!
no SÁBADO, 4 DE JUNHO DE 2016
MASTRANGELO REINO / A CIDADE
2. tá bom
FATEC RIBEIRÃO PRETO
Inaugurada em abril deste
ano, a Faculdade de Tecnologia do
Estado (Fatec) está instalada na
avenida Pio XII, na Vila Virgínia.
Por enquanto, a instituição oferece
somente um curso.
tá ruim
UPA VILA VIRGÍNIA
Promessa antiga, a Unidade de
Pronto Atendimento (UPA) da Vila
Virgínia ainda não saiu do papel.
Hoje o terreno destinado à obra, na
avenida Monteiro Lobato, é usado
por circos e parques itinerantes.
tá indo
PRAÇAS SEM LAZER
De acordo com moradores,
inúmeras praças na região Oeste
não possuem opções de lazer. Em
contrapartida, a manutenção e lim-
peza dessas áreas é feita regular-
mente pela administração.
FOTOSWEBERSIAN/ACIDADE
ZONA OESTE
NESTA EDIÇÃO
2 A CIDADE SÁBADO, 4 DE JUNHO DE 2016
ZONA SUL
PRÓXIMA EDIÇÃO
EDIÇÃO
José Manuel Lourenço
e Angelo Davanço
REPORTAGEM
Jessica Ribeiro (colaboração)
EDITOR DE ARTE
Daniel Torrieri
EDIÇÃO DE FOTOGRAFIA
Mariana Martins
TRATAMENTO DE IMAGENS
Francielly Flamarini
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Antonio Carlos Coutinho Nogueira
José Bonifácio Coutinho Nogueira Filho
André Coutinho Nogueira
José Bonifácio Coutinho Nogueira Neto
Marcos Frateschi
Fernando Corrêa da Silva
GERENTE DE PUBLICIDADE
Marco Vallim
marco.vallim@jornalacidade.com.br
DEPARTAMENTO COMERCIAL
comercial@jornalacidade.com.br
TELEFONE (16) 3977-2172
REDAÇÃO
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Fone (16) 3977-2175
CEP 14060-640 - Ribeirão Preto (SP)
JORNAL DO GRUPO
A CIDADEDESDE 1905
MEUBAIRRO
A CIDADE no
DIRETOR DE JORNAIS
E MÍDIAS DIGITAIS
Josué Suzuki
EDITOR-CHEFE
Thiago Roque
Quentão, bolo e caldo de
carne: é mês de festa junina
Junho é mês de festas e esta edição do A Cidade no Meu Bairro não
podia deixar passar em branco uma ocasião como esta.Aproveitamos que
o foco estava na zona Oeste e apresentamos um “servição” para aqueles
que quiserem fazer o roteiro do Quentão e do chapéu de palha.Aliás,
pegando carona na dica, você sabe a diferença entre festa junina e quer-
messe? Pois é, na página 5 nós mostramos.Tem coisa bem interessante.
Interessante (e apetitosa), aliás, é a seção Receita, que mostra como
fazer um belíssimo bolo gelado de morango, além de quentão e caldo de
carne. É de dar água na boca.
E, por falar em água na boca, também falamos de uma família que,
há três gerações, é craque na fabricação de salgadinhos.
É isso. Esperamos que goste desta edição da zona Oeste.
Boa leitura!
NOSSA OPINIÃO
3. 3A CIDADESÁBADO, 4 DE JUNHO DE 2016
riberfestas@riberfestas.com.br / www.riberfestas.com.br
Av. Antonio e Helena Zerrenner, 555 - Ribeirão Preto - SP
Telefone: 3633 1868 - 3633 3629
ARTIGOS PARA FESTAS
EMBALAGENS E DESCARTÁVEIS
Linha completa para festas:
Doces, Chocolates, Artigos para cestas
MELHOR PREÇO DA REGIÃO
ATENDIMENTO PERSONALIZADO
FÁCIL ESTACIONAMENTO
CURSOS
VARIADOS
ATACADO
E VAREJO
Quermesse é
coisa de interior
Festas já são tradicionais e movimentam a
comunidade com comida típica e música
Morar no interior tem suas vanta-
gens, uma delas é a época das tradi-
cionais quermesses, que começam a
despontar, geralmente em igrejas com a
chegada do tempo mais frio.
Composta em sua maioria por bair-
ros familiares, a zona Oeste de Ribeirão
Preto é sinônimo de tradição quando se
trata de festividades.Abrigando duas das
igrejas mais antigas da cidade, Santuário
Nossa Senhora do Rosário (fundada em
1914) e Paróquia Santa Maria Goretti
(de 1958), a região começa com ante-
cedência os preparativos para as festas
que, normalmente, acontecem nos meses
de junho e julho. Muito aguardados pela
comunidade, esses eventos atraem o
público com barraquinhas de comidas
tipicamente caipiras, doces, pescaria,
bingo e muita música.
meuorgulho
fHISTÓRIA NA PARÓQUIA SAGRADA FAMÍLIA, COORDENADA PELO PADRE CACIMIRO JOSÉ KÖCHE
ROSA,AS QUERMESSES AJUDARAM A ARRECADAR FUNDOS PARA A CONSTRUÇÃO DO PRÉDIO DA
IGREJA, E AGORA AUXILIAM NA CONSTRUÇÃO DE NOVAS CAPELAS NA ZONA OESTE DE RIBEIRÃO PRETO
WEBER SIAN / A CIDADE
4. 4 A CIDADE SÁBADO, 4 DE JUNHO DE 2016
Quermesses foram
fundamentais na
história da Paróquia
Sagrada Família
Igreja arrecadou fundos para construção de sua
sede fazendo festas; tradição segue até hoje
A Paróquia Sagrada Família, na
esquina da rua Abílio Sampaio com a
avenida Pio XII, na Vila Virgínia, é ende-
reço certo para os fãs de quermesses no
mês de junho.
Anualmente, a paróquia se prepa-
ra para, pelo menos, quatro finais de
semana de festa com música, comidas
e o sempre aguardado bingo.“Cada
pastoral se preocupa em angariar aquilo
que é necessário para a barraca e, depois,
nós compramos o que faltar”, explica
o Padre Cacimiro José Köche Rosa. Por
lá os trabalhos são feitos pensando no
espírito de amor ao próximo e fraterni-
dade.“Para nós é importante manter
o aspecto familiar da festa.As pessoas
vêm, comem, bebem, se divertem, isso é
o mais importante”.
Este ano a Sagrada Família completa
36 anos de existência, mas só quando
terminou de erguer seu prédio, em 2000,
ganhou status de Paróquia.Apesar da
‘data oficial’, a história começou bem
antes, no inicio da década de 1980, com
uma pequena capela, e a vontade dos
fiéis era erguer um prédio próprio e que,
com muito trabalho, assim fizeram.
Para tirar do papel o projeto, muitas
quermesses foram organizadas pela
própria comunidade.“A primeira festa
que aconteceu aqui, foi na terra, no chão
batido. Estávamos arrecadando fundos
para a construção igreja, então monta-
mos as barracas e começamos”, conta
Olivia Lopes da Silva, uma das voluntárias
da igreja.
A HISTÓRIA CONTINUA
A quermesse realizada este ano pela
igreja servirá principalmente para apoiar
a construção das comunidades Santa
Madalena e Santa Baquita.“O objetivo
é dar sempre continuidade às obras, que
é manter a igreja e também a pastoral.
Nós estamos com duas comunidades por
terminar, então esse dinheiro vai sempre
dividido”, explica o padre.
A Santa Madalena já tem prédio
pronto na rua Juruá, mas precisa ser fina-
lizada.“Por lá temos a igreja, com piso e
o altar já feitos, mas ainda falta pintura
e o acabamento”, conta. Já para a Santa
Baquita, na Vila Guiomar, os planos são
maiores.“Ela ainda está no comecinho
das obras. Mas nossa vontade é que
comecemos a pensar a Igreja de Santa
Baquita”, revela Rosa.
f TRABALHO DA COMUNIDADE AS ‘MÃOS BONDOSAS’ DA SAGRADA FAMÍLIA:TRABALHO JUNTO
À COMUNIDADE É FEITO POR UM GRUPO DEDICADO DE VOLUNTÁRIOS
meuorgulho
A FORÇA DA FÉ
IGREJA DA PARÓQUIA SAGRADA FAMÍLIA FOI ERGUIDA GRAÇAS A
MUITAS QUERMESSES ORGANIZADAS PELOS PAROQUIANOS
WEBER SIAN / A CIDADE
5. 5A CIDADESÁBADO, 4 DE JUNHO DE 2016
“Quermesse é uma festa de origem
católica, em homenagem a santos, em
qualquer época do ano, mas que, nos
tempos modernos, passou a designar
uma festa ao ar livre, com estandes
e, muitas vezes, em benefício de uma
causa. Portanto, na origem era religiosa,
mas hoje nem tanto. Já as festas
juninas referem-se à comemoração
dos santos católicos de junho: Santo
Antônio (13), São João (24) e São Pedro
(29). Esses são os santos do verão e
remetem a festividades anteriores ao
cristianismo, voltadas para o dia mais
longo no hemisfério norte (São João) e
para um antecedente (Santo Antônio) e
celebração posterior (São Pedro).
Mas há um início comum: ambas
originam-se em celebrações de santos
católicos. Nos dois casos, as festas têm
raízes anteriores ao Cristianismo, em
particular na celebração de passagens
do ano agrícola. Porém, as quermesses
podem ocorrer em qualquer festividade
de santo, não apenas em junho. Hoje,
as quermesses já não têm sentido
religioso restrito, mas as festas juninas
mantêm um vínculo com igrejas e santos
e são restritas aos meses de verão (em
Portugal) ou do inverno (no Brasil)”.
PEDRO PAULO FUNARI
Professor do Departamento de História da Unicamp
Quermesse e
Festa Junina:
tem diferença?
f MOSAICO EM FOTOS CEDIDAS POR VOLUNTÁRIOS, DIVERSOS MOMENTOS DA VIDA
DA PARÓQUIA SAGRADA FAMÍLIA, ENTRE ELES A ANTIGA CAPELINHA E OS TRABALHOS DE
CONSTRUÇÃO DA NOVA IGREJA, INAUGURADA EM 2000.
FOTOS ARQUIVO PESSOAL
PARÓQUIA SAGRADA FAMÍLIA
Local: Rua Abílio Sampaio, 966 – Vila Virgínia
Quando: 4, 11, 18 e 25 de junho e 2 de julho (todas as
noites, a partir das 19h30)
Quanto: Entrada custa R$ 2
Atrações: Comidas típicas, brinquedos, bingo e música ao vivo
PARÓQUIA SÃO CAMILO DE LELLIS
Local: Rua Cruz e Souza, 985 – Jd. Piratininga
Quando: 16, 23 e 30 de julho, 6 e 13 de agosto (todas as
noites, a partir das 19h30)
Quanto: Entrada franca
Atrações: Comidas típicas, bingo, brincadeiras
PARÓQUIA SANTA TEREZA D’ÁVILA
Local: Praça Rosas, s/n – Jd. Recreio
Quando: 22, 23, 29 e 30 de julho, 5 e 6 de agosto (todas as
noites, a partir das 19h30)
Quanto: Entrada franca
Atrações: Comidas típicas, bingo e música ao vivo
PARÓQUIA JESUS CRUCIFICADO
Local: Pedro Marzola, 447
Quando: 09, 16, 23 e 30 de julho (todas as noites, a partir
das 19h30)
Quanto: Entrada franca
Atrações: Comidas típicas, bingo, brincadeiras
QUERMESSES
6. 6 A CIDADE SÁBADO, 4 DE JUNHO DE 2016
DA
VILA TIBÉRIO
MARCENEIROO
fJOSÉ FAZENDO AQUILO QUE MAIS GOSTA: TRABALHAR NA SUA ‘MARCENARIA’, QUE UM DIA
AINDA VAI TER UM NOME.‘TALVEZ SEJA MARCENARIA DO JOSÉ’, CONTA
OFICIAL
VVVÁRIOS
PRRRÉDIOS
TÊMPEÇAS
DELE
Se você mora na região da Vila Tibério provavelmente
conhece ou já ouviu falar da “Marcenaria” – isso mesmo, só
Marcenaria. Um portão de garagem cinza, aberto religiosamen-
te de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, com paradas só
para o almoço ao meio-dia.
Há 35 anos atendendo na rua Antônio Soares Castilho,
o marceneiro José Silva de Oliveira, de 71 anos, já morava no
Jardim Antártica antes mesmo de pensar em abrir o negócio.
“Me mudei para cá em 1976, então já são 40 anos morando
aqui no bairro. Gosto muito dessa região, aqui, graças a Deus, é
bem tranquilo”.
Ele também não imaginava que passaria a ser tão conhe-
cido e querido pela vizinhança. Muitas casas e prédios pelo
bairro tem um pouquinho do suor e da história do marceneiro.
“Felizmente o bairro cresceu bastante e trouxe muitas opor-
tunidades para mim, hoje ainda tenho muito trabalho e não
pretendo parar tão cedo”.
Mexer com madeira nem sempre foi a primeira opção de
José, que já teve algumas outras profissões antes de se tornar o
“marceneiro oficial do bairro”.“Vim da fazenda para a cidade,
trabalhei durante cinco anos como motorista na prefeitura de
Ribeirão, depois saí e fui ser pedreiro. Só depois é que encontrei
em definitivo minha profissão”, conta.
Seu José optou por ‘começar do zero’ quando escolheu a
marcenaria como novo ofício.“Eu fiz um curso no Senai para
me qualificar, não sabia muito, então precisei me preparar para
a profissão”.
Ele conta que após terminar as aulas, começou a realizar
trabalhos por toda região Oeste da cidade, mas a garagem de
casa foi ficando pequena para a atividade.“Como o serviço foi
aumentando, resolvi abrir a marcenaria, aqui do lado mesmo,
para ter um ponto fixo”.
Ele até já se aposentou, mas não aguentou muito tempo
parado.“Quando me aposentei ganhava uma mixaria do Esta-
do, e não dava pra nada, então resolvi continuar. E tem outra,
trabalhar é bom para ocupar a cabeça”. E quanto ao curioso
nome, ele promete:“Um dia eu ainda vou inventar, talvez
seja ‘Marcenaria do José’ já que todo mundo já chama assim
mesmo”, finaliza.
minhahistória A ‘Marcenaria’
está no Jardim
Antártica há mais
de três décadas
Local de trabalho de José Silva de
Oliveira virou referência na Vila Tibério
MASTRANGELOREINO/ACIDADE
“Me mudei para cá em 1976, então já são 40 anos
morando aqui no bairro. Gosto muito dessa região, aqui,
graças a Deus, é bem tranquilo”
JOSÉ SILVA DE OLIVEIRA
Marceneiro
7. 7A CIDADESÁBADO, 4 DE JUNHO DE 2016
HÁ TRÊS
GERAÇÕES
SALGADOUM
S
fDAVI SPANGHERO,ENTRE IZILDA E CLAÚDIO SPANGHERO; O NETO DE DONAANTONIETA ÉATERCEIRA
GERAÇÃO DE UMA FAMÍLIA QUETRANSFORMOUA FABRICAÇÃO DE SALGADINHOS EMARTE
DESEJADO
“Eu sou a terceira geração da família a cuidar daTira Gosto.
Hoje tenho 35 anos e cresci vendo toda minha família envolvida
na salgaderia, mas a real história do nosso estabelecimento não
pode ser contada ser citar quem começou tudo isso: meu avós
Cláudio eAntonieta Spanghero – ele já falecido.
Meu avô veio de São Paulo e minha avó morava em Cravi-
nhos.Acredito que eles tenham se conhecido por aqui.Após se
casarem, acabaram voltando para a capital, passaram um tempo
por lá e retornaram a Ribeirão Preto. Foi quando decidiram abrir
uma mercearia na rua Rodrigues Alves, bem no coração daVila
Tibério.Tudo isso na década de 1960.
Os salgados surgiram só depois, por iniciativa da minha avó,
para ajudar a complementar a renda. Nessa época, ela ficava
na cozinha, e meu avô no balcão, mas os dois cuidavam juntos
de tudo. Pouco tempo depois, o tempero da donaAntonieta foi
ganhando mais e mais admiradores, e os salgados passaram a
ser a atração do estabelecimento.
Na década de 80, meu pai Cláudio Antônio Spanghero e
meu tio José Carlos Spanghero, assumiram os negócios para dar
um descanso aos meus avós. Já não tínhamos mais a mercearia,
mas a salgaderia estava crescendo e já tinha um nome forte.
Em 1991 nos mudamos para a avenida do Café, ficamos
cerca de um ano num primeiro endereço e em 1992 viemos para
o número 605, onde estamos há 24 anos. Hoje, já oferecemos
também serviço de barzinho e lanchonete a um preço acessível,
mas mantendo o mesmo padrão de sempre.
As receitas que usamos continuam sendo as da minha avó
e cada coisa nova só entra no cardápio com a aprovação dela.
A primeira a aprender os ‘segredos’ dela, foi minha mãe, Izilda
Correia Spanghero, que depois dividiu com a nossa cozinheira.
Ela está conosco desde 1993 e hoje comanda a equipe.
Me sinto na obrigação de manter a qualidade dos nossos pro-
dutos.Hoje em dia a maioria das salgaderias está se modernizando,
colocaram máquinas no meio do processo de produção,mas não
aqui.Esses recursos tiram as características do salgado e mexem
até na qualidade.Então,enquanto puder,vou preservar o processo
artesanal.O mais engraçado é que muitos dos nossos clientes são
bem antigos,nos acompanham desde a época da RodriguesAlves.
Então,sempre aparece alguém aqui que me olha e diz‘vi você
pequenininho’ ou‘peguei você no colo’.É muito bom ouvir essas
histórias,ver que nossa clientela se mantém fiel,e isso provavel-
mente é por conta do bom serviço que oferecemos por aqui.
Tenho muito orgulho da história que minha família cons-
truiu, e pretendo dar continuidade a toda essa tradição que está
diretamente ligada ao nosso nome”.
DAVI SPANGHERO
Comerciante
Tempero da
‘Vovó Antonieta’
conquistou a
Vila Tibério
Aperitivos feitos por Antonieta
Spanghero ganharam fãs
meulugar
NEGGGÓCIO
INNNICIOU
NOSSS ANOS
1960
MILENAAUREA/ACIDADE
8. 8 A CIDADE SÁBADO, 4 DE JUNHO DE 2016
Há um mês, a chegada de Alice
mudou a vida de Elaine, Lívia e Luiz
“Ela acordou às cinco da manhã
chorando e quando a peguei, ela sorriu
para mim”, esse foi o momento em
que Elaine Garcia da Silva, de 35 anos,
percebeu que o amor só faz conta de
multiplicação. Ela já era mãe de Lívia, hoje
com sete anos, e desde o ultimo dia 1º de
maio é, também, mãe de Alice.
A segunda filha foi planejada e, mais
do que isso, desejada, principalmente pela
irmã mais velha.“A Lívia sempre pediu
uma irmãzinha, e durante toda a gravidez
foi muito parceira, me ajudou muito”.A
primogênita foi a maior incentivadora da
mãe no momento de aumentar a família,
decisão tomada junto com o marido
Luiz Cézar da Silva, de 35 anos.“É uma
diferença de idade grande, mas foi por ela
[Lívia] que eu decidi ter outro filho. Não
pensei que seria tão bom”, conta Elaine.
Casada há 15 anos, a mamãe
redescobriu a rotina de um recém-nascido
e como organizar a família de acordo
com o ritmo da pequena, que já manda
na casa,“ao mesmo tempo em que é
cansativo, é prazeroso, mas ter um bebê
em casa muda completamente o ambiente,
é só felicidade”, diz. O papai, é outro
que não se aguenta de tanto amor,“ele
está babando na nossa menininha, chega
em casa do trabalho e corre para ela.
Assim como a Lívia, que tem sido minha
companheira desde a barriga e agora me
ajuda até na troca de fraldas”.
Para a família Silva, a chegada da
pequena Alice há um mês foi um presente
mais do que bem vindo e motivo de
alegria,“a família cresceu e está completa,
estamos muito felizes com nossas
meninas”, finaliza Elaine.
vida nova
Marcão Zorzetto é sinônimo de
altruísmo e saudade na Vila Tibério
Generoso, querido e apaixonado
pela vida. Falar de Marcão Zorzetto pela
Vila Tibério é certeza de boas histórias e
saudade sem fim. Marco Antônio Zorzetto
tinha 53 anos quando faleceu em 13 de
agosto do ano passado, vítima de um
infarto.
Fã de futebol, a maior paixão de
Zorzetto dentro de campo era o Botafogo,
tanto que chegou a ser Conselheiro do
Pantera.“Meu pai gostava tanto de
esportes que, quando era mais novo,
chegou a começar a faculdade de
Educação Física, mas acabou parando”,
conta Brenda Siqueira Zorzetto, de 20 anos,
filha única de Marcão.
Zorzetto trabalhava ativamente pela
Paróquia Nossa Senhora do Rosário,
recolhendo doações e ajudando em
eventos.“Ele tinha mais de 50 agendas
com contatos de pessoas que ele ajudava
e ajudavam o bairro.Você podia contar
com ele para tudo, ele ia onde precisasse
para ajudar”.Ainda deixou o projeto de
construção de um viveiro de mudas para
o bairro.“Ele plantava árvores em latas de
tinta e distribuía aos moradores, ajudava
a limpar as praças. Gostava e cuidava da
natureza”. Em 2003, candidatou-se a
vereador do município, não foi eleito, mas
atuou como suplente.
Um dos ‘filhos’ mais ilustres da Vila
Tibério, Marcão era querido e conhecido.
“Meu pai foi velado na Câmara Municipal,
e mais de três mil pessoas foram até lá
se despedir dele”. Para Brenda o maior
legado do pai, com toda certeza, é a
bondade.“Ele me ensinou o amor ao
próximo e a humildade. Eu sou muito grata
por ter tido um pai como ele”, diz Brenda.
memória
MILENA AUREA / A CIDADE
ARQUIVO PESSOAL
9. 9A CIDADESÁBADO, 4 DE JUNHO DE 2016
zoomzonaoeste
CENAS URBANAS
A diversidade é uma das características principais da zona
Oeste de Ribeirão e isso se reflete nas imagens registradas pelo
fotógrafo Weber Sian. Confira algumas abaixo.
Retoque finalUma boa apresentação é tudo. E, no caso de uma
residência, cada detalhezinho merece uma atenção especial.
AutofrutaPicape nas ruas da zona Oeste mostra que ganhar a vida vendendo
frutas nem sempre é um abacaxi.
InusitadoEm um cenário cada vez mais marcado por automóveis, motos e outros
veículos motorizados, ver um cavalo na rua é sempre uma cena surpreendente.
Boa leituraPaz, tranquilidade e uma boa leitura do A Cidade
para saber das últimas novidades da sua cidade e do seu
bairro.Afinal, a vida é feita de (bons) detalhes!
FOTOS WEBER SIAN / A CIDADE
Unidade 1: Rua Margarida, 26 |Jd. Macedo
Unidade 2: Rua Thomaz Nogueira Gaia, 1574
Jardim Irajá - Ribeirão Preto SP
margheritapizzaria.com.br
3103.0404 | 3102.0404
bardonei29@gmail.com | Bar do Nei
Rua Conde de Irajá, 235 - Ribeirão Preto/Sp
16 3610-5891 | 3632-9280
10. 10 A CIDADE SÁBADO, 4 DE JUNHO DE 2016
zonaoeste COMIDAS
CULTURA
CURTIÇÃO
LUGAR PARA
COMER É O QUE
NÃO FALTA
A avenida de cerca de três
quilômetros de extensão é
uma das mais importantes
do município de Ribeirão
Preto
COLÉGIOVIKTOR FRANKL
A tradicional instituição está
instalada no número 1295 da
Avenida do Café, e funciona des-
de 1992 atendendo da educação
infantil ao ensino médio.
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
A USP teve o primeiro prédio construído no
município em 1942, dentro das terras ligadas ao
‘barão do café’ Francisco Schidmit. Hoje oferece
anualmente mais 1400 vagas em 30 cursos de
graduação, e é tida como referência e ensino
no mundo. O campus também está diretamente
ligado ao Hospital das Clínicas da cidade.o
MUSEU DO CAFÉ FRANCISCO SCHIDMIT
É conhecido por guardar um dos mais importantes acervos
sobre a história do café no estado de São Paulo. Datado
do início da década de 1950, o espaço abriga objetos que
relatam o cotidiano vivido por imigrantes, escravos e barões,
retratando a cultura do café na região. – Atualmente o local
encontra-se fechado por problemas estruturais.
Além de vários conjun-
tos habitacionais, a aveni-
da do Café é caracterizada
pela grande quantidade de
lanchonetes, resturantes e
carrinhos de lanches, que
vivem lotados praticamente
todos os dias da semana;
até uma cervejaria existe
no local.
Av.Cav.PaschoalInecchi
AvenidaSaudade
Anel Viário Norte
Anel Viário Sul
Av. Bandeirantes
Av.D.PedroI
RodoviaAntonioMachadoSant’Anna
Av. Dr. Oscar de
Moura Lacerda
Av.Francisco
Junqueira
Av.Mal.CostaeSilva
Av. Pres. Castelo Branco
Av. Treze de Maio
Av.MaurílioBiagi
Av. Costábile Romano
Av. Pio XII Av. Nove
de Julho
Av. Caramuru
Av.Independência
areugnahnA.doR
Av.Pres.Vargas
PARQUE MAURÍLIO BIAGI
Um dos principais parques da cidade, o Mau-
rílio Biagi possui quadras esportivas, rampas
de skate, academia ao ar livre, lanchonete,
sanitários, pistas de passeio e ciclovia.
Funciona de segunda à domingo, das 6h às
20h.? Bo. Sunt volum anis arum si commodi
comnistor rectio imporeium ene inissunto
AVENIDA
DO CAFÉ
11. 11A CIDADESÁBADO, 4 DE JUNHO DE 2016
UBDS SUMAREZINHO
Rua Cuiabá, 601
Fone: 3602-0000/ 3602-0001
CMSC VILA LOBATO
Rua João Alves Pereira, 175
Fone: 3630-0006
CSE IPIRANGA
Avenida Dom Pedro I, 753
Telefone: 3630-0802
UBS DOM MIELLE
Rua Cecílio Elias Seba, 139
Fone: 3639-0782
UBS IPIRANGA
Av. Dom Pedro I, 1359
Telefone: 3630-0802
UBS JARDIM PAIVA
Rua Francisco Peixoto, 195
Telefone: 3966-4658
UBS JARDIM PRESIDENTE DUTRA
Rua Carolina Maria de Jesus, 365
Fone: 3976-2030
UBS JOSÉ SAMPAIO
Rua Elydio Vieira de Souza, 50
Fone: 3639-0063
UBS VILA RECREIO
Rua Tabatinga, 320
Fone: 3976-3238
USF JARDIM EUGÊNIO MENDES LOPES
Av. Ivo Pareschi s/n
Telefone: 3639-5617
USF MARIA CASAGRANDE LOPES
Rua Paulo Gerardi, 350
Fone: 3976-1595
USF NÚCLEO 1
Rua São Salvador, 1293 e 1303
Telefone: 3630-5859
USF NÚCLEO 2
Rua Cametá, 40
Telefone: 3966-1750
USF NÚCLEO 3
Travessa Nossa Senhora da Penha, 55
Telefone: 3633-0533
USF NÚCLEO 4
Rua Padre Anchieta, 2661
Telefone: 3633-3829
USF NÚCLEO 5
Rua Martin Afonso de Souza, 1.133 - Telefone:
3633-0546
CRAS – 3
Endereço: Rua André Rebouças, 1.390 - Ipiran-
ga - CEP 14055-650
Telefone: 3966-7280
Responsável:Ana Maria Stucchi Salles
CRAS – 4
Endereço: Rua Florinda Bordizan Sampaio, 300
- José Sampaio - CEP 14065-060
Telefone: 3975-3418
Responsável: Joana Dalva S.Vieira Semprini
PROJETOS SOCIAIS DA PREFEITURA
Escolinha de futebol:Adão do Carmo: rua
Comandante Armando com av. Patriarca.
CENTRO DE REFERÊNCIA DA
ASSISTÊNCIA SOCIAL – CRAS *Culinária (vários módulos)
*Artesanato em Geral
*Bordado/crochê e tricô
*Jardinagem e Paisagismo Introdutório
*Informática
*Italiano e alemão com o professor voluntário
(Flavio Pierazzo) pensando na Copa do mundo
*Patch work
*Manicure/pedicure
*Estética facial e corporal
*Design de sobrancelha
*Jardim Marchesi
*Rua Alfredo Condeixa, 950 Jardim Marchesi
– 8 a 19 de julho
*Organização economia doméstica
*Introdução em hospedagem de hotelaria
*Corte de costura (vários módulos)
*Organização de eventos
*Garçom e garçonete
CURSOS
3ª CIA PM – BCS: Rua Rio Grande do Norte, 835
Telefone: (16) 3963-1314
Atua nos bairros:Vila Tibério, Sumarezinho, Planalto Verde e Dom Mielle
BASE DA POLÍCIA
UNIDADES DE SAÚDE
meuguia
12. 12 A CIDADE SÁBADO, 4 DE JUNHO DE 2016
minhabronca
Quer chegar ao HC? Antes, se
prepare para fugir dos buracos
Com menos de um quilômetro de extensão, a avenida Lucas Nogueira Garcês, na Cidade
Universitária, é um teste para a paciência de motoristas e a suspensão dos seus veículos
A avenida Governador Lucas No-
gueira Garcês, na Cidade Universitária, é
hoje considerada uma armadilha para os
motoristas, pela quantidade de buracos
espalhados em seus pouco mais de 800
metros de extensão. Um dos principais
acessos ao Hospital das Clínicas de
Ribeirão Preto, a via é recordista, quando
se trata de rodas amassadas, de pneus
estourados e motoristas irritados.
SEM SOLUÇÃO
Morador do bairro há oito anos, o
porteiro Vicente Paulo Ambrósio, de 54
anos, conta que inúmeras promessas de
solução já foram feitas pela Prefeitura,
mas sem solução.“Aqui não tem jeito
mesmo, você desvia de um buraco e cai
no seguinte. Não tem como fugir”.
Ele fala com conhecimento de causa.
“Na semana passada precisei trocar o
pneu do meu carro. Fui ao mecânico e
quando estava voltando com o pneu novo,
foi minha vez de novo”. Ele trafegava pela
avenida ao lado de outro veículo, quando
se deparou com uma imensa cratera. Sem
saída, passou pelo buraco. Em outras
situações, ele já teve rodas amassadas e
problemas com a suspensão do veículo.
Mas não é só isso.“A gente passa
com o carro e voam pedras para todo
lado, ou seja, além de desviar da bura-
queira ainda temos que nos preocupar em
não atingir ninguém”, afirma.
Outro que já cansou de pedir socorro
para o poder público foi o estudante Thal-
les Lavoyer, de 21 anos.“Moro há um ano
nessa avenida e já era ruim, mas desde
janeiro ficou terrível”.
O rapaz divide a casa com alguns
amigos e conta que, pelo menos dois de-
les já tiveram problemas com o carro por
conta dos buracos,“e para nós é ainda
mais complicado, porque não temos outra
alternativa a não ser passar por aqui”.
fO ESTUDANTE THALLES LAVOYER DIZ QUE BURACOS TORNARAM A NOGUEIRA GARCÊS QUASE INTRANSITÁVEL
Por meio de uma nota de impren-
sa, a Coordenadoria de Comunicação
Social da Prefeitura de Ribeirão
Preto informou que os trabalhos
de recuperação da avenida Gover-
nador Lucas Nogueira Garcês, na
Cidade Universitária, será incluída
na programação de atendimentos
da Secretaria de Infraestrtura como
prioridade.
Problemas do município, suges-
tões ou esclarecimentos devem ser
solcitados à administração através do
Serviço de Atendimento ao Munícipe
(SAM), pelo número 156 ou através
da página no Facebook (www.face-
book.com/municipe).
Prefeitura afirma
que problema
será resolvido
OUTRO LADO
FOTOS WEBER SIAN / A CIDADE
SOBRA
BURACO Os buracos da Nogueira Garcês parecem tem um carinho
especial pelo Kadett do porteiro VIcente Ambrósio. Ele furou
o pneu depois de passar um buraco, foi consertar e, na volta,
passou em outra cratera e voltou a furar o pneu.
QUEBRA, CONSERTA E QUEBRA DE NOVO!!!
“Tenho um Kadett e na
semana passada precisei tro-
car o pneu. Fui ao mecânico
e quando estava retornando
com o pneu novo, foi minha
vez de novo”
VICENTE PAULO AMBRÓSIO
(Porteiro)
“O asfalto aqui está ruim
demais, a cada dois meses
preciso trazer minha esposa
ao Hospital das Clínicas e
passar por aqui. É preciso re-
dobrar a atenção para evitar
prejuízos e acidentes”.
VICENTE ALVES
(Aposentado)
AVENIDA (E SEUS BURACOS) É UMA DAS PRINCIPAIS VIAS DE ACESSO AO HOSPITAL DAS CLÍNICAS
13. 13A CIDADESÁBADO, 4 DE JUNHO DE 2016
Na Vila Guiomar, o problema é a falta de
asfalto na rua Vicente de Paula. No local, a terra
serve como pavimento, e irrita moradores por
conta da poeira nas casas, o descarte irregular de
entulho agrava a situação, assim como o esgoto
que em alguns pontos corre a céu aberto.
No encontro das ruas José Ruiz e Atilio
Pedro Cherubim, no Dom Mielle, o problema de
buracos é tão grave que passar a mais de 10km/h
é impossível. Para os moradores, já são alguns
meses convivendo com a situação e deles vem o
conselho: se puder, troque de caminho!
No encontro da avenida Patriarca com a rua
Luiz Antônio de Oliveira, no Parque Ribeirão Preto,
o problema é um bueiro sem tampa. O local foi
sinalizado com pedaços de madeira e até alguns
sacos de lixo foram jogados dentro, mas ainda
oferece riscos.
No início do mês de março, uma cratera
ocupava por completo uma das faixas da avenida
Patriarca, no Parque Ribeirão Preto.A via é
muito movimentada, e além do buraco a água
acumulada por lá o preocupava motoristas. A
situação foi resolvida há algumas semanas.
Um buraco próximo a canaleta incomoda
quem passa pela esquina da rua Aloísio de
Azevedo com a Conde de Irajá, no Jardim Maria
Goretti.
Cadê o asfalto daqui?
Velocidade controlada
Bueiro sem tampa na Patriarca
Aqui a situação foi resolvida
Dupla esburacada
FALTA RESOLVER
FALTA RESOLVER
FALTA RESOLVER
RESOLVIDOFALTA RESOLVER
minhabronca
156É O NÚMERO PARA O QUAL OS MUNÍCIPES
DEVEM LIGAR PARA INFORMAR A
PREFEITURA SOBRE A EXISTÊNCIA DE UM OU
VÁRIOS BURACOS NAS PROXIMIDADES DAS
SUAS RESIDÊNCIAS
FOTOS WEBER SIAN / A CIDADE
14. 14 A CIDADE SÁBADO, 4 DE JUNHO DE 2016
minhareceita
FESTA JUNINA
TEM DE TER
QUENTÃO, CALDO
E, CLARO, O BOLO
DA MÃE RAINHA
Receita do quentão da
paróquia da Vila Virgínia
passou de mãe para filha
INGREDIENTES
• Ingredientes (receita para 20 litros)
5 kg de açúcar
2 quilos de gengibre (limpa, sem casca)
15 litros de água
3 pacotes de canela
3 pacotes de cravo
2 litros de pinga
MODO DE PREPARO
No caldeirão/panela em que será feito o quentão, colocar metade
do açúcar (2,5kg) para derreter. Quando chegar ao ponto de calda,
jogar a gengibre cortada e amassada e misturar. Em seguida despejar
os 15 litros de água e o restante do açúcar. Nesse momento colocar
também o cravo e a canela. Deixe ferver até que vire um xarope.
Sirva quente, com a medida de dois copos americanos (400ml) de
pinga por jarra de dois litros.
Neste fim de semana, que tal passar na
paróquia Santos Reis, na Vila Virgínia, e
experimentar essas maravilhas da culinária?
O mês de junho já virou sinônimo de comida boa, bingo e muita música
caipira.A tradicional época de quermesses movimenta igrejas e paróquias, que se
juntam à comunidade para celebrar os santos do mês,Antônio, João e Pedro.
As festividades começam hoje na Paróquia Santos Reis, na Vila Virgínia. Por lá,
três itens não podem faltar: o caldo, o quentão e o bolo da Mãe Rainha. O trio é o
sucesso das noites e, sem ele, a quermesse não acontece.
Por trás dessas receitas estão as mãos habilidosas e amorosas de três amigas
que se conheceram há mais de 15 anos, antes mesmo de a Paróquia ser erguida.
“No início era capela, e nós já fazíamos eventos para arrecadar fundos e construir
a nossa igreja”, conta Denise da Silva Pereira, de 48 anos, responsável pelo caldo.
Já o quentão é obra da cabeleireira Maria Helena Cipriano Filipin, de 62 anos,
e vem de costumes da própria família.“Minha mãe costumava fazer festas de São
João e eu sempre cuidei do quentão e quando eu não fazia, as pessoas pediam”,
conta Lena.
MÃE RAINHA
Mas o que realmente enche os olhos e é campeão de vendas em toda festa é
mesmo o bolo gelado de morango da professora aposentada Maria Tereza Cog-
netti Lippi, de 68 anos, o famoso Bolo da Mãe Rainha.“É uma receita de família e,
para mim, é a maior alegria poder fazer.Vai chegando a época de quermesse e já
vou me preparando para fazer em todos os finais de semana”.
Orgulhosas, todas contam que as delícias são tão populares que muita gente
pede por elas o ano inteiro.“As pessoas chegam com vasilhas para levar para casa,
falam que isso é amor”, diverte-se Maria Helena.
Para elas o sucesso só vem quando tudo é feito com cuidado e carinho, duas
coisas que ali não faltam,“é o sabor do amor por Nossa Senhora, ela é quem nos
conduz”, finaliza Maria Tereza.
20 LITROS
Tem uma receita e quer compartilhar com a gen-
te? Mande para receita@jornalacidade.com.br
15. 15A CIDADESÁBADO, 4 DE JUNHO DE 2016
Bolo gelado de morango faz fiéis
esquecerem o pecado da gula
Caldo da Denise
também ajudou
na construção
da nova igreja
INGREDIENTES
MASSA
• 4 ovos (clara e gema separadas)
• 3 xícaras de açúcar refinado
• 4 xícaras de farinha de trigo
• 1 colher de sopa de manteiga
• 1 e ½ xícara de leite
• 1 colher de chá de fermento em pó
• Manteiga e farinha de trigo para untar a
assadeira
RECHEIO
• 1 litro de leite
• 1 lata de leite condensado
• 3 colheres de amido de milho
• 3 gemas
• 1 colher de chá de essência de baunilha
• Morangos frescos
• Coco fresco
COBERTURA
• 1 caixa de chantilly pronto
• Morangos frescos
• Coco fresco
MODO DE PREPARO
Preparar previamente uma assadeira
untada com manteiga e farinha.
Bata quatro claras em neve. Junte as
quatro gemas e as três xícaras de açúcar,
bata na batedeira enquanto coloca aos
poucos as quatro xícaras de farinha de
trigo. Ferva a manteiga e o leite e adicione
a mistura junto com o fermento em pó.
Coloque na forma para assar em forno
pré-aquecido em 250º, posteriormente
baixando a temperatura para 230º.
Para o recheio, juntar numa panela
e levar ao fogo um litro de leite, o amido
de milho, três gemas e uma lata de leite
condensado. Mexer até engrossar; então
adicionar a essência de baunilha.
Tirar a massa do forno, deixar esfriar e
em seguida dividir em três camadas. Para
colocar o recheio, regar o ‘fundo’ com leite
e colocar a primeira camada de creme,
morangos picados e também coco ralado.
Juntar a segunda parte e repetir o mesmo
processo, colocando o restante do recheio.
‘Tampar’ o bolo com a última parte de
massa, e cobrir com o chantilly, espalhando
morangos e coco ralada por cima e
também nas laterais. Deixe na geladeira de
um dia para o outro e sirva gelado.
INGREDIENTES
• 2 litros de água
• 2 tabletes de caldo de carne
• 1 quilo de mandioca
• ½ quilo de acém ou ponta de peito
• 1 cebola picada
• 3 dentes de alho picados
• Pimenta do reino a gosto
• Sal a gosto
• Cheiro verde a gosto
MODO DE PREPARO
Numa panela coloque os
dois litros de água, um tablete de
caldo de carne e toda mandioca.
Cozinhe até que a mandioca
fique bem mole, com aspecto de
derretida, e depois deixe esfriar.
Enquanto isso, numa panela
de pressão cozinhe toda carne
(acém ou ponta de peito), com a
cebola, o alho, o caldo de carne e
pimenta do reino a gosto.
Após esfriar, bata a
mandioca e o caldo no
liquidificador.Também desfie a
carne.
Junte as duas partes numa
única panela, acerte o sal e o
ponto fica a gosto.
fMARIA TEREZA (ESQ.) E MARIA
HELENA FAZEM ALGUMAS DAS DELÍCIAS
QUE PODEM SER ENCONTRADAS NA
QUERMESSE DA PARÓQUIA
RECEITA
MASTRANGELO REINO / A CIDADE
16. 16 A CIDADE SÁBADO, 4 DE JUNHO DE 2016
pontodeencontro
Cleiton José Silva Solange Aparecida
Paulo César Pires
Luiz Murari
Maria Aparecida Alves Pereira e Luiz Henrique Alvez Pereira Roger Rodrigues, no Bar do PaixãoPaixão Gomes da Silva e Sérgio Augusto de Souza
UM GIRO PELA ZONA OESTE
A região Oeste da cidade tem diversas opções para curtir a
vida ao lado da família ou dos amigos. São bares, lanchonetes,
sorveterias e pizzarias que atraem clientes de todos os bairros.
FOTOS MILENA AUREA / A CIDADE