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A JUSTIÇA QUE LEVA À VIDA
BORTOLINE, Pe. José – Roteiros Homiléticos Anos A, B, C Festas e Solenidades – Paulus, 2007
* LIÇÃO DA SÉRIE: LECIONÁRIO DOMINICAL *
ANO: A – TEMPO LITÚRGICO: 6° DOMINGO TEMPO COMUM – COR: VERDE

I. INTRODUÇÃO GERAL

Evangelho (Mt 5,17-37): A justiça que leva à vida

1.

As comunidades cristãs se reúnem para celebrar a fé no
Deus da vida e para aprender que se a nossa justiça não for
maior que a dos doutores da Lei e dos fariseus, não entraremos
no Reino do Céu. Diante de nós estão a vida e a morte, a
felicidade e a infelicidade. À luz do Espírito, que sonda todas
as coisas, até mesmo as profundidades de Deus, aprendemos a
viver, e a ensinar vivendo, novas formas de nos relacionar com
todos, vendo em cada um a imagem e semelhança de Deus.

6.

No início do séc. II a.C., a Palestina passou do domínio
dos ptolomeus (Egito) para o dos selêucidas (Síria). A fim de
unificar o império, exposto a conflitos externos, os selêucidas
promoveram uma política de assimilação e procuraram impor
aos povos a cultura, religião e costumes gregos – um
imperialismo cultural que ameaçava destruir a identidade
cultural e religiosa dos dominados. Entre os judeus houve uma
corrente disposta a abrir-se ao espírito grego, desejando
adaptar o judaísmo a uma civilização mais universal. A isso,
todavia, opôs-se uma forte ala, que buscava preservar e
salvaguardar a fé e a vocação de Israel, testemunha do Deus
vivo para todas as nações. Ben Sirac escreveu então este livro,
uma espécie de longa meditação sobre a fidelidade hebraica,
procurando reavivar a memória e a consciência histórica do
seu povo, a fim de mostrar sua identidade própria e o valor
perene de suas tradições" (Bíblia Sagrada - Ed. Pastoral, Paulus,
São Paulo, p. 901).

Jesus veio cumprir as promessas que anunciavam o
Reino e sua justiça (v. 17). Lei e Profetas são a síntese de todo
o Antigo Testamento. Aí já se anunciava o surgimento de um
resto fiel ao projeto de Javé. Anunciava-se também a vinda de
um Servo que cumpriria plenamente a vontade de Deus. Essas
profecias, espalhadas por todo o Antigo Testamento,
encontram sua realização na pessoa de Jesus, cujo programa
de vida é este: "Devemos cumprir toda a justiça" (3,15).
Mateus gosta de apresentar Jesus dessa forma, pois esse dado
era importante para as comunidades às quais se dirigia. O
"Mestre da Justiça" inaugura novo êxodo. Caminha com ele
quem se dispõe à prática daquele que caminha à frente.

Esses vv. são parte do discurso (capítulos 5–7) do 1°
livrinho (capítulos 3–7). Esse discurso pode ser resumido
assim: "O Reino é a justiça que liberta". O longo trecho
escolhido para este domingo é desdobramento das bemaventuranças. Os vv. 17-37 formam unidade com os vv. 38-48
(cf. evangelho do próximo domingo). A tônica de Mt 5,17-48
é a justiça do Reino. De fato, esse conjunto é como uma rede:
uma ponta se prende ao v. 20: "Se a justiça de vocês não for
Lei dos
II. COMENTÁRIO DOS TEXTOS BÍBLICOS maior que a justiça dos doutorese da outraepontafariseus, vocês
não entrarão no Reino do Céu", a
está amarrada
ao v. 33: "Busquem em primeiro luar o Reino de Deus e sua
1ª leitura (Eclo 15,16-21): A liberdade que conduz à vida
2.
O livro do Eclesiástico é "uma obra escrita entre 190-180 justiça! E Deus dará a vocês todas essas coisas".
a.C. por Jesus Ben Sirac, que chegou até nós graças à tradução a. Jesus e seus seguidores: responsáveis pela justiça do Reino (vv.
grega feita por seu neto em 132 a.C.
17-20)
3.

7.

No início do Sermão da Montanha Jesus confia o Reino
de Deus aos pobres em espírito e aos perseguidos por causa da
justiça (5,3.10). Estes assumem uma prática comparada à luz
que leva ao reconhecimento do único Deus verdadeiro (v. 16).
O ponto de referência para as obras que conduzem ao "louvor
do Pai" é a própria Bíblia (Lei), sintetizada nos mandamentos
lidos sob a ótica da justiça que nasce da prática de Jesus e seus
seguidores. Na época de Jesus, a expectativa judaica apontava
para o tempo em que haveria um intérprete autorizado e
definitivo da Lei. Para Mateus e suas comunidades, essa
pessoa é Jesus de Nazaré. Junto com seus seguidores, irá
"cumprir toda a justiça" prometida.
8.

Os versículos escolhidos para este domingo se opõem
energicamente à idéia de que, para as pessoas, tudo já está
calculado e medido a partir de cima, sem que alguém possa ser
sujeito de sua felicidade ou desgraça. O autor do Eclesiástico
percebe a gravidade do momento. Se for assim, a sociedade
inteira entra num círculo vicioso que acumula sinais de morte,
a não ser que a divindade entre num período de bom humor e
decida, pelas pessoas, consertar o mundo. Jesus Ben Sirac
Nessa ótica é que podemos entender melhor os vv. 17-18.
opõe-se, portanto, à corrente que afirma: "É o Senhor que me 9.
A nova Lei nascida da prática de Jesus e seus seguidores tem
faz pecar ... É o Senhor que me faz errar" (vv. 11.12).
caráter absoluto e permanente (v. 18). Contudo, ela não
5.
Para Israel não é assim. Pelo contrário: "Depende de acontece por geração espontânea; depende, isso sim, da prática
você, da sua vontade, observar os mandamentos e manter-se dos discípulos, que ensinam vivendo o novo modo de entender
fiel para cumprir a vontade de Deus. Ele pôs diante de você o mundo e a sociedade. As categorias "menor" e "maior" do v.
fogo e água: você pode estender a mão para o que quiser. 19 não estabelecem uma hierarquia dentro do Reino; são um
Diante das pessoas estão a vida e a morte: a cada um será dado modo peculiar para exprimir a pertença ou não à nova
o que ele preferir" (vv. 16-18). Com a metáfora do fogo e da sociedade inaugurada pela prática de Jesus e seus seguidores.
água, aqui traduzidos em termos de morte e vida, e com a "Maior no Reino" é estar comprometido com ele; "menor" é
citação de um texto clássico para a fé de Israel (Eclo 15,18 é posicionar-se fora dele.
citação de Dt 30,15), o texto deixa claro que cada pessoa é
sujeito de sua felicidade ou desgraça à medida que fizer 10. Os seguidores de Jesus são convocados à prática da
opções a favor da vida ou a favor da morte. O Eclesiástico, justiça que conduz à vida: "Se a justiça de vocês não for maior
fruto maduro da experiência secular de Israel, aponta para a que a justiça dos doutores da Lei e dos fariseus, vocês não
vida: "A ninguém Deus mandou proceder como os injustos; a entrarão no Reino do Céu" (v. 20).
ninguém deu permissão para pecar" (v. 21). O autor adota a 11. Os vv. 21-48 apresentam seis antíteses que traduzem a
mais genuína pregação, em favor da vida, presente no justiça do Reino, superior à dos doutores da Lei e dos fariseus,
Deuteronômio, onde Deus deixa plena liberdade de escolha às e que cria novas relações na sociedade (o evangelho de hoje
pessoas, mas aponta ao mesmo tempo o único caminho certo: contempla as quatro primeiras).
"Escolha, pois, a vida ... " (Dt 30,19).
4.
b. Defender a vida em todos os níveis (vv.21-26)

e. A verdade que conduz à justiça do Reino (vv. 33-37)

A primeira antítese diz respeito ao mandamento "Não
matarás". O Antigo Testamento proibia o homicídio e
assassinato, opondo-se à vingança pessoal (cf. Ex 20,13; Dt
5,17). A justiça do Reino supõe a "pureza de coração" (Mt 5,8)
e é o culto ao Deus da vida. Ela se posiciona contra a vingança
pessoal, mas também contra tudo o que impede de ver no
outro um "irmão": a ira e o insulto (v. 22), que são formas de
lesar a fraternidade.

A quarta antítese diz respeito ao falso juramento. O v. 33
não se prende a um texto único do Antigo Testamento. É
mistura de Ex 20,7; Nm 30,3; Dt 23,22 e, sobretudo, de Lv
19,12, que pertence ao Código da Santidade, e diz respeito à
veracidade nos tribunais. Inútil invocar o nome de Deus como
defensor de causas injustas, porque Javé é Santo. Faz parte de
sua santidade a criação de uma sociedade justa e
fraterna, colocando-se como defensor dos que, às
custas da manipulação da verdade, são vítimas de
injustiças. A verdade está acima de tudo, doa a quem
doer. E a prática de Jesus o tem demonstrado, pois ele
confiou o Reino aos perseguidos por causa da justiça.
O que se pede é que os discípulos de Jesus sejam
profundamente coerentes com a verdade em relação a si
próprios, aos outros e a Deus. O que extrapola essa esfera já
pertence ao Maligno, ou seja, àquelas formas de sociedade que
rejeitam e sufocam o projeto de Deus.

12.

18.

O discípulo de Jesus depõe as armas da violência velada
ou explícita porque aceitou ser "promotor da paz" (5,9), e
considera insulto ao Deus da vida o culto que deixa de lado a
reconciliação (vv. 23-24). Os vv. 25-26 contêm uma parábola.
Querem mostrar que o caminho da vida passa pela
reconciliação e pela justiça aos fracos. O clamor dos
empobrecidos não vai ficar sem resposta. Antes que Deus
intervenha para fazer justiça, é sinal de bom senso ouvir e
atender o clamor dos injustiçados. A única forma de encontrar
Deus e prestar-lhe culto é criar relações de justiça que geram 2ª leitura (1Cor 2,6-10): Sabedoria de Deus que os poderosos
fraternidade e vida para os fracos.
desconhecem

13.

c. Fazer justiça aos discriminados (vv.27-30)
A segunda antítese diz respeito ao mandamento "Não
cometerás adultério". O Antigo Testamento proibia o adultério
(Ex 20,14; Dt 5,18). Para os antigos, se uma mulher
adulterasse, estaria sendo infiel ao marido, do qual era
"propriedade"; mas se o homem adulterasse, estaria lesando os
direitos de outro homem, e não os da esposa dele. A mulher,
portanto, não tinha direitos. Era discriminada. A justiça do
Reino estabelece direitos e deveres iguais para marido e
esposa. Entrar nessa dinâmica é fazer justiça aos fracos e
discriminados, restabelecendo-lhes a dignidade, de acordo
com o projeto de Deus.

14.

Os vv. 29-30 sublinham a importância dessa opção,
cortando as raízes que sustentam essas relações desiguais.
Arrancar o olho e cortar a mão é mutilar a cobiça (olho) e suas
conseqüências (mão), erradicando um sistema que privilegia
alguns às custas da exploração dos outros. A prática da justiça
do Reino é restabelecer a vida dos marginalizados e
discriminados.

15.

Paulo passou pela dura experiência de falar de Deus às
elites de Atenas, pessoas que se consideravam perfeitas e
maduras em termos de opção religiosa. Foi um grande
fracasso. Depois disso, foi para Corinto, e em vez de se dirigir
às elites, optou pelos empobrecidos e crucificados da vida (cf.
2ª leitura do domingo passado). Os cristãos de Corinto são
chamados "perfeitos", isto é, pessoas maduras na fé, porque se
abriram à novidade de Jesus Cristo crucificado. A maturidade
da fé começa quando se entende o mistério da encarnação,
morte e ressurreição de Jesus. Paulo se desiludiu com "a
sabedoria deste mundo e os poderosos" (v. 6), prevendo seu
desaparecimento e o conseqüente nascimento de uma
"sabedoria popular" que leva em conta a solidariedade de Deus
com os marginalizados.

19.

A sabedoria da qual fala Paulo é o próprio projeto de
Deus, "uma sabedoria misteriosa, escondida, que ele reservou
antes dos séculos para a nossa glória" (v. 7). As comunidades
de Corinto são destinatárias dessa sabedoria, porque na sua
pobreza acolheram o projeto de Deus já anunciado pelos
profetas. Os poderosos a desconhecem, porque "se a tivessem
d. Fazer justiça aos fracos (vv. 31-32)
conhecido, não teriam crucificado o Senhor da glória" (v. 8).
16.
A terceira antítese diz respeito ao divórcio. No tempo de A auto-suficiência das elites causou a morte de Jesus, tentando
Jesus, a lei concedia ao homem o privilégio de conceder sufocar a fama do nome de Deus.
divórcio. A mulher ficava exposta aos caprichos do homem. 21. Desde que se fez conhecer a Israel, Deus se manifestou
Alguns mestres da época defendiam a idéia de que o homem como aliado dos empobrecidos que esperam nele. Disso nos
podia divorciar-se da esposa por qualquer motivo; outros eram fala todo o Antigo Testamento, sobretudo o profeta Isaías, que
mais rigorosos. A situação da mulher, contudo, não mudava.
Paulo cita em parte: "O que os olhos não viram, os ouvidos
17.
Para Jesus e seus seguidores, a separação é a porta aberta não escutaram e não passou pelo pensamento do homem, foi
para o adultério. No texto de Mateus há uma ressalva: "a não tudo quanto Deus preparou para aqueles que o amam" (v. 9;
ser por causa de fornicação" (v. 32). Os estudiosos se debatem cf. Is 64,3). A glória de Deus, ou seja, sua fama, é a
em torno dessa palavra. A hipótese mais aceita é esta: manifestação de sua presença no meio do seu povo a caminho
fornicação, aqui, diz respeito ao casamento em graus de da liberdade e da vida (cf. Ex 24,16). O mesmo Deus que
caminhou no passado com seu povo, está presente agora na
parentesco proibido pela legislação do Antigo Testamento.
comunidade que aceitou Jesus crucificado, revelando seu
projeto por meio do Espírito (v. 10).
20.

III. PISTAS PARA REFLEXÃO
22.
O texto do Eclesiástico oferece ótima oportunidade para refletir sobre a liberdade. Por que estamos
vivendo, em nível nacional, situação generalizada de morte? Onde estão suas raízes? Qual é a vontade de
Deus nesta situação?

O evangelho propõe a reflexão sobre a justiça do Reino. Nossas comunidades exercem formas
alternativas daquela justiça que atualiza o projeto de Deus para a sociedade? De que forma? Nossas relações favorecem a justiça que conduz à vida para todos?

23.

O Espírito, que sonda todas as coisas, até mesmo as profundezas de Deus, vai mostrando às pessoas e
comunidades qual é o projeto de Deus, conduzindo à maturidade. Em que consiste a maturidade na fé?

24.

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Comentário: 6° Domingo do Tempo Comum - Ano A

  • 1. - A JUSTIÇA QUE LEVA À VIDA BORTOLINE, Pe. José – Roteiros Homiléticos Anos A, B, C Festas e Solenidades – Paulus, 2007 * LIÇÃO DA SÉRIE: LECIONÁRIO DOMINICAL * ANO: A – TEMPO LITÚRGICO: 6° DOMINGO TEMPO COMUM – COR: VERDE I. INTRODUÇÃO GERAL Evangelho (Mt 5,17-37): A justiça que leva à vida 1. As comunidades cristãs se reúnem para celebrar a fé no Deus da vida e para aprender que se a nossa justiça não for maior que a dos doutores da Lei e dos fariseus, não entraremos no Reino do Céu. Diante de nós estão a vida e a morte, a felicidade e a infelicidade. À luz do Espírito, que sonda todas as coisas, até mesmo as profundidades de Deus, aprendemos a viver, e a ensinar vivendo, novas formas de nos relacionar com todos, vendo em cada um a imagem e semelhança de Deus. 6. No início do séc. II a.C., a Palestina passou do domínio dos ptolomeus (Egito) para o dos selêucidas (Síria). A fim de unificar o império, exposto a conflitos externos, os selêucidas promoveram uma política de assimilação e procuraram impor aos povos a cultura, religião e costumes gregos – um imperialismo cultural que ameaçava destruir a identidade cultural e religiosa dos dominados. Entre os judeus houve uma corrente disposta a abrir-se ao espírito grego, desejando adaptar o judaísmo a uma civilização mais universal. A isso, todavia, opôs-se uma forte ala, que buscava preservar e salvaguardar a fé e a vocação de Israel, testemunha do Deus vivo para todas as nações. Ben Sirac escreveu então este livro, uma espécie de longa meditação sobre a fidelidade hebraica, procurando reavivar a memória e a consciência histórica do seu povo, a fim de mostrar sua identidade própria e o valor perene de suas tradições" (Bíblia Sagrada - Ed. Pastoral, Paulus, São Paulo, p. 901). Jesus veio cumprir as promessas que anunciavam o Reino e sua justiça (v. 17). Lei e Profetas são a síntese de todo o Antigo Testamento. Aí já se anunciava o surgimento de um resto fiel ao projeto de Javé. Anunciava-se também a vinda de um Servo que cumpriria plenamente a vontade de Deus. Essas profecias, espalhadas por todo o Antigo Testamento, encontram sua realização na pessoa de Jesus, cujo programa de vida é este: "Devemos cumprir toda a justiça" (3,15). Mateus gosta de apresentar Jesus dessa forma, pois esse dado era importante para as comunidades às quais se dirigia. O "Mestre da Justiça" inaugura novo êxodo. Caminha com ele quem se dispõe à prática daquele que caminha à frente. Esses vv. são parte do discurso (capítulos 5–7) do 1° livrinho (capítulos 3–7). Esse discurso pode ser resumido assim: "O Reino é a justiça que liberta". O longo trecho escolhido para este domingo é desdobramento das bemaventuranças. Os vv. 17-37 formam unidade com os vv. 38-48 (cf. evangelho do próximo domingo). A tônica de Mt 5,17-48 é a justiça do Reino. De fato, esse conjunto é como uma rede: uma ponta se prende ao v. 20: "Se a justiça de vocês não for Lei dos II. COMENTÁRIO DOS TEXTOS BÍBLICOS maior que a justiça dos doutorese da outraepontafariseus, vocês não entrarão no Reino do Céu", a está amarrada ao v. 33: "Busquem em primeiro luar o Reino de Deus e sua 1ª leitura (Eclo 15,16-21): A liberdade que conduz à vida 2. O livro do Eclesiástico é "uma obra escrita entre 190-180 justiça! E Deus dará a vocês todas essas coisas". a.C. por Jesus Ben Sirac, que chegou até nós graças à tradução a. Jesus e seus seguidores: responsáveis pela justiça do Reino (vv. grega feita por seu neto em 132 a.C. 17-20) 3. 7. No início do Sermão da Montanha Jesus confia o Reino de Deus aos pobres em espírito e aos perseguidos por causa da justiça (5,3.10). Estes assumem uma prática comparada à luz que leva ao reconhecimento do único Deus verdadeiro (v. 16). O ponto de referência para as obras que conduzem ao "louvor do Pai" é a própria Bíblia (Lei), sintetizada nos mandamentos lidos sob a ótica da justiça que nasce da prática de Jesus e seus seguidores. Na época de Jesus, a expectativa judaica apontava para o tempo em que haveria um intérprete autorizado e definitivo da Lei. Para Mateus e suas comunidades, essa pessoa é Jesus de Nazaré. Junto com seus seguidores, irá "cumprir toda a justiça" prometida. 8. Os versículos escolhidos para este domingo se opõem energicamente à idéia de que, para as pessoas, tudo já está calculado e medido a partir de cima, sem que alguém possa ser sujeito de sua felicidade ou desgraça. O autor do Eclesiástico percebe a gravidade do momento. Se for assim, a sociedade inteira entra num círculo vicioso que acumula sinais de morte, a não ser que a divindade entre num período de bom humor e decida, pelas pessoas, consertar o mundo. Jesus Ben Sirac Nessa ótica é que podemos entender melhor os vv. 17-18. opõe-se, portanto, à corrente que afirma: "É o Senhor que me 9. A nova Lei nascida da prática de Jesus e seus seguidores tem faz pecar ... É o Senhor que me faz errar" (vv. 11.12). caráter absoluto e permanente (v. 18). Contudo, ela não 5. Para Israel não é assim. Pelo contrário: "Depende de acontece por geração espontânea; depende, isso sim, da prática você, da sua vontade, observar os mandamentos e manter-se dos discípulos, que ensinam vivendo o novo modo de entender fiel para cumprir a vontade de Deus. Ele pôs diante de você o mundo e a sociedade. As categorias "menor" e "maior" do v. fogo e água: você pode estender a mão para o que quiser. 19 não estabelecem uma hierarquia dentro do Reino; são um Diante das pessoas estão a vida e a morte: a cada um será dado modo peculiar para exprimir a pertença ou não à nova o que ele preferir" (vv. 16-18). Com a metáfora do fogo e da sociedade inaugurada pela prática de Jesus e seus seguidores. água, aqui traduzidos em termos de morte e vida, e com a "Maior no Reino" é estar comprometido com ele; "menor" é citação de um texto clássico para a fé de Israel (Eclo 15,18 é posicionar-se fora dele. citação de Dt 30,15), o texto deixa claro que cada pessoa é sujeito de sua felicidade ou desgraça à medida que fizer 10. Os seguidores de Jesus são convocados à prática da opções a favor da vida ou a favor da morte. O Eclesiástico, justiça que conduz à vida: "Se a justiça de vocês não for maior fruto maduro da experiência secular de Israel, aponta para a que a justiça dos doutores da Lei e dos fariseus, vocês não vida: "A ninguém Deus mandou proceder como os injustos; a entrarão no Reino do Céu" (v. 20). ninguém deu permissão para pecar" (v. 21). O autor adota a 11. Os vv. 21-48 apresentam seis antíteses que traduzem a mais genuína pregação, em favor da vida, presente no justiça do Reino, superior à dos doutores da Lei e dos fariseus, Deuteronômio, onde Deus deixa plena liberdade de escolha às e que cria novas relações na sociedade (o evangelho de hoje pessoas, mas aponta ao mesmo tempo o único caminho certo: contempla as quatro primeiras). "Escolha, pois, a vida ... " (Dt 30,19). 4.
  • 2. b. Defender a vida em todos os níveis (vv.21-26) e. A verdade que conduz à justiça do Reino (vv. 33-37) A primeira antítese diz respeito ao mandamento "Não matarás". O Antigo Testamento proibia o homicídio e assassinato, opondo-se à vingança pessoal (cf. Ex 20,13; Dt 5,17). A justiça do Reino supõe a "pureza de coração" (Mt 5,8) e é o culto ao Deus da vida. Ela se posiciona contra a vingança pessoal, mas também contra tudo o que impede de ver no outro um "irmão": a ira e o insulto (v. 22), que são formas de lesar a fraternidade. A quarta antítese diz respeito ao falso juramento. O v. 33 não se prende a um texto único do Antigo Testamento. É mistura de Ex 20,7; Nm 30,3; Dt 23,22 e, sobretudo, de Lv 19,12, que pertence ao Código da Santidade, e diz respeito à veracidade nos tribunais. Inútil invocar o nome de Deus como defensor de causas injustas, porque Javé é Santo. Faz parte de sua santidade a criação de uma sociedade justa e fraterna, colocando-se como defensor dos que, às custas da manipulação da verdade, são vítimas de injustiças. A verdade está acima de tudo, doa a quem doer. E a prática de Jesus o tem demonstrado, pois ele confiou o Reino aos perseguidos por causa da justiça. O que se pede é que os discípulos de Jesus sejam profundamente coerentes com a verdade em relação a si próprios, aos outros e a Deus. O que extrapola essa esfera já pertence ao Maligno, ou seja, àquelas formas de sociedade que rejeitam e sufocam o projeto de Deus. 12. 18. O discípulo de Jesus depõe as armas da violência velada ou explícita porque aceitou ser "promotor da paz" (5,9), e considera insulto ao Deus da vida o culto que deixa de lado a reconciliação (vv. 23-24). Os vv. 25-26 contêm uma parábola. Querem mostrar que o caminho da vida passa pela reconciliação e pela justiça aos fracos. O clamor dos empobrecidos não vai ficar sem resposta. Antes que Deus intervenha para fazer justiça, é sinal de bom senso ouvir e atender o clamor dos injustiçados. A única forma de encontrar Deus e prestar-lhe culto é criar relações de justiça que geram 2ª leitura (1Cor 2,6-10): Sabedoria de Deus que os poderosos fraternidade e vida para os fracos. desconhecem 13. c. Fazer justiça aos discriminados (vv.27-30) A segunda antítese diz respeito ao mandamento "Não cometerás adultério". O Antigo Testamento proibia o adultério (Ex 20,14; Dt 5,18). Para os antigos, se uma mulher adulterasse, estaria sendo infiel ao marido, do qual era "propriedade"; mas se o homem adulterasse, estaria lesando os direitos de outro homem, e não os da esposa dele. A mulher, portanto, não tinha direitos. Era discriminada. A justiça do Reino estabelece direitos e deveres iguais para marido e esposa. Entrar nessa dinâmica é fazer justiça aos fracos e discriminados, restabelecendo-lhes a dignidade, de acordo com o projeto de Deus. 14. Os vv. 29-30 sublinham a importância dessa opção, cortando as raízes que sustentam essas relações desiguais. Arrancar o olho e cortar a mão é mutilar a cobiça (olho) e suas conseqüências (mão), erradicando um sistema que privilegia alguns às custas da exploração dos outros. A prática da justiça do Reino é restabelecer a vida dos marginalizados e discriminados. 15. Paulo passou pela dura experiência de falar de Deus às elites de Atenas, pessoas que se consideravam perfeitas e maduras em termos de opção religiosa. Foi um grande fracasso. Depois disso, foi para Corinto, e em vez de se dirigir às elites, optou pelos empobrecidos e crucificados da vida (cf. 2ª leitura do domingo passado). Os cristãos de Corinto são chamados "perfeitos", isto é, pessoas maduras na fé, porque se abriram à novidade de Jesus Cristo crucificado. A maturidade da fé começa quando se entende o mistério da encarnação, morte e ressurreição de Jesus. Paulo se desiludiu com "a sabedoria deste mundo e os poderosos" (v. 6), prevendo seu desaparecimento e o conseqüente nascimento de uma "sabedoria popular" que leva em conta a solidariedade de Deus com os marginalizados. 19. A sabedoria da qual fala Paulo é o próprio projeto de Deus, "uma sabedoria misteriosa, escondida, que ele reservou antes dos séculos para a nossa glória" (v. 7). As comunidades de Corinto são destinatárias dessa sabedoria, porque na sua pobreza acolheram o projeto de Deus já anunciado pelos profetas. Os poderosos a desconhecem, porque "se a tivessem d. Fazer justiça aos fracos (vv. 31-32) conhecido, não teriam crucificado o Senhor da glória" (v. 8). 16. A terceira antítese diz respeito ao divórcio. No tempo de A auto-suficiência das elites causou a morte de Jesus, tentando Jesus, a lei concedia ao homem o privilégio de conceder sufocar a fama do nome de Deus. divórcio. A mulher ficava exposta aos caprichos do homem. 21. Desde que se fez conhecer a Israel, Deus se manifestou Alguns mestres da época defendiam a idéia de que o homem como aliado dos empobrecidos que esperam nele. Disso nos podia divorciar-se da esposa por qualquer motivo; outros eram fala todo o Antigo Testamento, sobretudo o profeta Isaías, que mais rigorosos. A situação da mulher, contudo, não mudava. Paulo cita em parte: "O que os olhos não viram, os ouvidos 17. Para Jesus e seus seguidores, a separação é a porta aberta não escutaram e não passou pelo pensamento do homem, foi para o adultério. No texto de Mateus há uma ressalva: "a não tudo quanto Deus preparou para aqueles que o amam" (v. 9; ser por causa de fornicação" (v. 32). Os estudiosos se debatem cf. Is 64,3). A glória de Deus, ou seja, sua fama, é a em torno dessa palavra. A hipótese mais aceita é esta: manifestação de sua presença no meio do seu povo a caminho fornicação, aqui, diz respeito ao casamento em graus de da liberdade e da vida (cf. Ex 24,16). O mesmo Deus que caminhou no passado com seu povo, está presente agora na parentesco proibido pela legislação do Antigo Testamento. comunidade que aceitou Jesus crucificado, revelando seu projeto por meio do Espírito (v. 10). 20. III. PISTAS PARA REFLEXÃO 22. O texto do Eclesiástico oferece ótima oportunidade para refletir sobre a liberdade. Por que estamos vivendo, em nível nacional, situação generalizada de morte? Onde estão suas raízes? Qual é a vontade de Deus nesta situação? O evangelho propõe a reflexão sobre a justiça do Reino. Nossas comunidades exercem formas alternativas daquela justiça que atualiza o projeto de Deus para a sociedade? De que forma? Nossas relações favorecem a justiça que conduz à vida para todos? 23. O Espírito, que sonda todas as coisas, até mesmo as profundezas de Deus, vai mostrando às pessoas e comunidades qual é o projeto de Deus, conduzindo à maturidade. Em que consiste a maturidade na fé? 24.