2. Homem, 68 anos
Hipertenso há 8 anos
Obeso, sedentário, dislipidêmico
Dor epigástrica intensa súbita e sudorese
profunda
3. Quais exames deveriam ser solicitados para
facilitar o diagnóstico?
A- Cintilografia miocárdica, Rx de tórax e ECG;
B – Ecocardiograma, cintilografia miocárdica e
CATE;
C – ECG, Ecocardiograma e CATE;
D – Rx de tórax, Holter e Eco
4. Quais exames deveriam ser solicitados para
facilitar o diagnóstico?
A- Cintilografia miocárdica, Rx de tórax e ECG;
B – Ecocardiograma, cintilografia miocárdica e
CATE;
C – ECG, Ecocardiograma e CATE;
D – Rx de tórax, Holter e Eco
5.
6.
7. Foram realizados esses exames com os
seguintes resultados:
ECG: supradesnivelamento de ST
Eco: hipocinesia ântero-septal discreta
CATE: DA – 100%; MgE – 60%, DP CD – 70%
9. Diante dos exames realizados, qual o
diagnóstico desse paciente?
A – Angina estável;
B – IAM;
C – Angina instável;
D – Vasoespasmo de coronária
10. Diante dos exames realizados, qual o
diagnóstico desse paciente?
A – Angina estável;
B – IAM;
C – Angina instável;
D – Vasoespasmo de coronária
11. Diante do diagnóstico alcançado, qual a melhor
conduta a se tomar?
A – Realizar CRVM;
B – Realizar angioplastia com implante de
stents;
C – Deixar o paciente em observação na UCO
com medicação trombolítica endovenosa;
D - Deixar paciente em observação na UCO
com medicação oral.
12. Diante do diagnóstico alcançado, qual a melhor
conduta a se tomar?
A – Realizar CRVM;
B – Realizar angioplastia com implante de
stents;
C – Deixar o paciente em observação na UCO
com medicação trombolítica endovenosa;
D – Deixar paciente em observação na UCO
com medicação oral.
13. A internação com medicação oral é indicada para
pacientes com angina estável crônica;
A internação com medicação endovenosa é
indicada para pacientes com anigina instável (com
presença de isquemia);
Pacientes com anatomia favorável podem ser
tratados percutaneamente, independentemente do
grau e da extensão da doença arterial
coronariana, com baixo risco de complicações
(<2%) e altas taxas de sucesso (>95%).
14. O paciente, então, foi submetido a ATC
(Angioplastia tranluminal coronariana) – implante
de 2 stents com sucesso.
15. Evoluiu de maneira
satisfatória. Porém, 8 horas
após a angioplastia, referiu
mal estar intenso, seguido de
taquicardia e hipotensão
arterial (85/50 mmHg)
16.
17. Como tratar essa arritmia e quanto tempo esse
paciente deve ficar no hospital?
A – Amiodarona EV e 1 semana de internação p/
controle do ritmo c/ monitorização contínua;
B – Cardioversão elétrica e 15 dias de internação p/
acompanhamento c/ Holter/Looper e Eco;
C – Resposta B + implante de CDI;
D – Ablação do foco arritmogênico e 1 semana de
internação c/ monitorização contínua
18. Como tratar essa arritmia e quanto tempo esse
paciente deve ficar no hospital?
A – Amiodarona EV e 1 semana de internação p/
controle do ritmo c/ monitorização contínua;
B – Cardioversão elétrica e 15 dias de internação p/
acompanhamento c/ Holter/Looper e Eco;
C – Resposta B + implante de CDI;
D – Ablação do foco arritmogênico e 1 semana de
internação c/ monitorização contínua
19. A TV monomórfica rápida
deve ser tratada de maneira
semelhante à FV, com choque
de 200J sincronizado seguido
de 300J e 360J, até a
restauração de um ritmo
cardíaco efetivo.
20. O tempo hospitalização é
determinado pelas circunstâncias
da TV: quando faz parte da fase
aguda do IAM, ela é atribuída ao
evento agudo (primeiras 48hs).
Esta TV é dita primária e, nesse
caso, mantém-se internação por
15 dias p/ acompanhamento.
21. O paciente foi então submetido a CVE
sincronizada, recobrando ritmo sincronizado
após o segundo choque (200J – 300J).
Os dias seguintes à CVE transcorreram sem
intercorrências, em uso de
betabloqueador, IECA, AAS, clopidogrel, diuré
tico, sinvastatina e omeprazol.
22. Eco
(primeiro dia após IAM)
- Acinesia apical e médio lateral;
- Hipocinesia difusa;
- IM leve;
- IT leve;
- FEVE: 0,30
23. Cintilografia Miocárdica (5 dias pós IAM)
- Hipoperfusão acentuada ântero-apical;
- Miocardiopatia dilatada
- FE: 0,31 – compatível com IAM recente
24. Looper
(1 semana após IAM – por sete dias)
- Ritmo sinusal;
- EV monomórficas, isoladas, pareadas e raras;
- Assintomático
25. Eco
(15 dias após IAM)
- IM leve;
- IT leve;
- FEVE: 0,39
26. Frente às boas condições
clínicas, ausência de novos
episódios de arritmia e
melhora da função ventricular
(FEVE: 0,30 – 0,39), o paciente
recebeu alta hospitalar e foi
acompanhado clinicamente.
27. Quais medicações e procedimentos são
essenciais após a alta hospitalar?
A – Amiodarona por 6 meses. Monitorar ritmo com
Holter/Looper mensais;
B – Betabloqueador por 6 meses. Eco e Holter/Looper
a cada 2 meses
C – Betabloqueador em dose máxima tolerada.
Monitorar com Holter/Looper e Eco
D – Amiodarona e betabloqueador. Desfibrilador
implantável, 30 dias após a alta.
28. Quais medicações e procedimentos são
essenciais após a alta hospitalar?
A – Amiodarona por 6 meses. Monitorar ritmo com
Holter/Looper mensais;
B – Betabloqueador por 6 meses. Eco e Holter/Looper
a cada 2 meses
C – Betabloqueador em dose máxima tolerada.
Monitorar com Holter/Looper e Eco
D – Amiodarona e betabloqueador. Desfibrilador
implantável, 30 dias após a alta.
29. Prevenção de morte súbita
- Primária : não sofreu evento prévio
- Secundária: quem já sofreu evento prévio
como ressuscitação de morte súbita, TV
sincopal
A TV na fase aguda do IAM deve ser
relacionada a evento agudo. Assim, o
paciente em questão é um caso p/ prevenção
primária.
30. Amiodarona como prevenção primária:
estudos compravam que ela não é efetiva
com FEVE < 0,35
Betabloqueador: indicação 1A – doses mais
altas possíveis;
Holter/Looper e Eco: verificam recorrência de
arritmia e a FEVE
31. Desfibrilador: estudos comprovam que como
prevenção primária e com FEVE < 0,35 ele
não reduz a mortalidade total nas primeiras
fases do IAM;
Como prevenção secundária e com FEVE <
0,30 ocorre aumento da sobrevida pós IAM
32. Assim, o paciente continuou
em acompanhamento
clínico, c/ a mesma medicação
da alta
(betabloqueador, IECA, AAS, cl
opidogrel, diurético, sinvastati
na e omeprazol). Como
recomendado, fez Eco e
Looper.
33. Eco
(1 mês após IAM)
- IM leve;
- IT leve;
- FEVE 0,39
34. Looper
(1 mês após alta – por 7 dias)
- Ritmo sinusal;
- ES monomórficas isoladas raras;
- Assintomático durante todo o período
35. Quais os marcadores de risco para a morte
súbita?
A – Extensão da isquemia e focos
arritmogênicos (CATE + EEF);
B- Taquiarritmia ventricular (Holter/Looper);
C- Função ventricular (Eco);
D – Função ventricular e taquiarritmia
ventricular (Eco + Holter/Looper)
36. Quais os marcadores de risco para a morte
súbita?
A – Extensão da isquemia e focos
arritmogênicos (CATE + EEF);
B- Taquiarritmia ventricular (Holter/Looper);
C- Função ventricular (Eco);
D – Função ventricular e taquiarritmia
ventricular (Eco + Holter/Looper)
37. Para a prevenção primária, recomenda-se
acompanhamento da função ventricular e da
recorrência (sintomática ou não) de arritmia.
O EEF está indicado na presença de TV em
assintomáticos c/ FEVE ≤ 0,35, após 3 a 4
meses de IAM; assim como a consideração de
implante de CDI.
38. Em caso de recorrência
de arritmia, a prevenção
passa a ser
secundária, cujas
recomendações são
absolutamente
diferentes.
39. Eco
(3 meses após IAM)
- IM leve;
- IT leve;
- FEVE: 0,47!
40. Frente à melhora, não somente dos
parâmetros hemodinâmicos, mas sobretudo
clínica, o paciente passou a ser acompanhado
a cada 3 meses.
Após 8 meses do IAM, retomou todas as suas
atividades, inclusive a prática de exercícios
físicos, e não apresentou nenhum outro
evento cardiovascular.