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Módulo 7
12.º ano

A Cultura do Salão
A estética do Iluminismo:
entre o humor e a razão

Neoclassicismo
Prof. Carlos Pinheiro
Nova atitude crítica resultante do
desenvolvimento científico e filosófico do
séc. XVII e do Iluminismo do séc. XVIII.
A nova estética tinha por base o estudo e a
escolha do mais útil e belo da Natureza e
das obras da Antiguidade
O regresso à ordem correspondia aos
interesses de uma nova ideologia
revolucionária que tinha por modelo a
Antiguidade Clássica (grega e romana):
.
Características:
No campo técnico-formal, procurou o
virtuosismo e a beleza idealizada dos
Antigos, alcançados através de
aprendizagens rigorosas, feitas nas
academias;
No campo conceptual e temático, recorreu
a conteúdos elevados (eruditos, abstratos
ou morais), baseados na História, na
Literatura, na Religião e na Mitologia)
A arte deve instruir e dar exemplo: o
artista converte-se num educador público ao
serviço do povo; Tornou-se a expressão do
triunfo das conceções iluministas.
Jacques-Louis David (1748–1825)
Mars désarmé par Vénus. 1824
De acordo com os ideais iluministas, os
arquitetos neoclássicos responderam às
necessidades do seu tempo com originalidade e
engenho, usando os modelos clássicos dos
romanos e dos gregos.
Inovaram nos aspetos técnicos realizando
pesquisas e experimentações constantes onde
conciliaram a estética estrutural e formal
clássica com novos sistemas construtivos,
novas maquinarias e novos materiais.
A arquitetura devia ser verdadeira, isto é,
exprimir claramente, do exterior, a sua
organização interior.
Existia uma maior preparação escolar dos
arquitetos neoclássicos, formados no rigor
científico das academias. Estas, no final do século
XVIII, transformaram-se nas primeiras Escolas
Politécnicas.

Panteão, Paris
Características da arquitetura neoclássica
Utilização de materiais modernos (ladrilho cerâmico,
ferro fundido);
Sistemas construtivos simples aliados a esquemas mais
complexos, estruturados a partir do arco de volta perfeita, de
inspiração romana, adaptado aos modernos processos
técnicos.
Nas plantas, utilizou formas regulares, geométricas e
simétricas, com base no quadrado e no círculo;
Os volumes eram bem definidos por panos murais lisos
que clarificavam a simplicidade e a pureza da forma e da
estrutura;
Na cobertura generalizou-se, a par do teto plano em
madeira ou estuque, o uso de abóbadas de berço ou de
aresta, ou cúpulas, sobre as zonas centrais das
construções.

Panteão, Paris
Características da arquitetura neoclássica
Os espaços interiores organizados segundo
critérios geométricos e formais, com
preocupações de funcionalidade;
Era aplicada a gramática formal das ordens
clássicas, com os seus pórticos colunados,
os seus entablamentos direitos, de frisos lisos
ou decorados, e os frontões triangulares com
tímpanos esculpidos;
Materiais nobres, tradicionais (pedra,
mármore, granito, madeiras);
Panteão, Paris
Objetivos específicos:
• Evidenciar a racionalidade da estrutura e da
forma das construções;
• Conferir-lhes robustez, nobreza, sobriedade e
monumentalidade;

Tipologias da arquitetura:
• De inspiração clássica, com base na basílica
romana ou paleocristã, no Panteão e no templo
grego;
• Novas tipologias, inventadas para responder
às crescentes necessidades da vida social,
política e cultural, sobretudo nos espaços
urbanos: hospitais, museus, bibliotecas,
escolas, cafés, salas de teatro e de ópera,
bolsas e bancos, repartições públicas e
sedes de governo.

Capitólio dos EUA
Panteão de Paris (1755-80)
Frontão triangular com tímpano esculpido

Cúpula

Entablamento direito, de friso decorado
Pórtico colunado
Ordem clássica
Panteão de Paris (1755-80)
Arco de volta perfeita

Cúpula assente em tambor
Entablamento clássico com
decoração vegetalista

Colunas coríntias

Embutidos de mármore no
pavimento
Panteão de Paris (1755-80)
Igreja da Madalena (em francês: Église de la
Madeleine), Paris, 1764-1806
Arco do Triunfo, Paris, 1836
Kedleston House (Inglaterra)
Kedleston House (Marble Hall, 1765)
Kenwood House (Inglaterra)
Kenwood House (Biblioteca) – Robert Adam, 1768.
Casa de Somerset (Somerset House) Londres,
Inglaterra. William Chambers, 1776-1796.
1753. Robert Smirk
Porta de Brandemburgo (Berlim, Alemanha). 1789-1791. Carl Gotthard Langhans
Altes Museum (Berlim, Alemanha). Karl Friedrich Schinkel, 1830
Teatro Nacional (Berlim, Alemanha). Karl Friedrich Schinkel, 1818-21
Edifício do Estado-Maior-General
(Sampetersburgo, Rússia).
Karl Ivanovitch Rossi. 1816-27
Capitólio dos Estados Unidos. 1793-1800. Projeto original de William Thornton, posteriormente
modificado por Stephen Hallet, Benjamin Latrobe e, em seguida, Charles Bulfinch.
Porta de Alcalá (Madrid, 1778). Francisco Sabatini
Museu do Prado (Madrid). 1786-1819, Juan de Villanueva,
Hospital Geral de Santo António (Porto)
1770-1824. John Carr
Palácio dos Carrancas (atual Museu Nacional de Soares dos Reis). Porto. Joaquim da Costa Lima Sampaio, 1795
Palácio de São Bento (atual Assembleia da República). Lisboa
Teatro Nacional D. Maria II (Lisboa). 1836-1845, Fortunato Lodi
A pintura neoclássica reagiu, esteticamente, contra o Barroco e o Rococó, redescobrindo o Classicismo
como fonte de inspiração
.

Temas

Assuntos históricos;
Alegóricos;
Mitológicos;
Heroicos;
Retrato.

Características
Composição geométrica;
Desenho rigoroso e linear;
Tratamento muito elaborado da luz e
do claro-escuro;
Predominância da linha, do contorno
e do volume sobre a cor;
Cores sóbrias;
Tom geral é frio sem grande variação
cromática

Jacques-Louis David
O Juramento dos Horácios
A pintura neoclássica está imbuída de uma função simbólica fazendo apelo ao pensamento, à Razão e não à
emoção.

A estética é naturalista, imitando a
vida e a Natureza mas existe a
procura de valores expressivos
universais, pela procura da
representação ideal da realidade.
Apresenta modelos absolutos e
perfeitos.
Criou-se um conjunto de regras
teóricas básicas que originaram o
academismo de temas, de técnicas e
de formas.

Jacques-Louis David. As Sabinas
Jacques-Louis David (1748-1825). O Juramento dos Horácios (1784). Óleo sobre tela. 330 cm x 425 cm.
Jacques-Louis David (1748-1825). A Morte de Sócrates. 1787. Óleo sobre tela. 130 x 196 cm
Jacques-Louis David (1748-1825). A Morte de Marat. 1793. Óleo sobre tela.165 × 128 cm
Jacques-Louis David (1748-1825). Napoleão no Passo de Saint-Bernard. 1801. Óleo sobre tela. 259×221 cm
Jacques-Louis David (1748-1825). Napoleão no Passo de Saint-Bernard. 1801. Óleo sobre tela. 259×221 cm
Jacques-Louis David (1748-1825). A Coroação de Napoleão. 1805-07. Óleo sobre tela. 621×979 cm
Jacques-Louis David (1748–1825). As Sabinas. 1799. Óleo sobre tela. 385 cm. x 522 cm.
Jacques-Louis David (1748–1825. Madame Recamier. 1800. Óleo sobre tela. 173 × 243 cm
Antoine-Jean Gros (1771-1835). Napoleão visitando as vítimas da peste de Jaffa. 1804. Óleo sobre tela. 715 × 523 cm
Antoine-Jean Gros (1771-1835). A batalha de Eylau de 1807.1808. Óleo sobre tela. 521 × 784 cm
Antoine-Jean Gros (1771-1835). A batalha de Aboukir, 25 julho de 1799. 1806. Óleo sobre tela. 578 cm x 968 cm.
Júpiter e Tétis. 1811 .Óleo sobre tela. 327 × 260 cm

O sonho de Ossian. 1813. Óleo sobre tela. 348 × 275 cm

Jean-Auguste Dominique Ingres (1780–1867)
Jean-Auguste Dominique Ingres
O Banho Turco
1862. Óleo sobre tela. 108 × 110 cm
Jean-Auguste Dominique Ingres
A Grande Odalisca
1814. Óleo sobre tela. 88.9 cm × 162.56 cm
Júpiter e Tétis. 1808. Óleo sobre tela. 144×189 cm

A banhista de Valpinçon. 1808. Óleo sobre tela. 146×98 cm

Jean-Auguste Dominique Ingres (1780–1867)
Vieira Portuense (1765-1805)
D. Filipa de Vilhena armando seus filhos cavaleiros.
1801. Óleo sobre tela. 150 x 212 cm
Vieira Portuense (1765-1805)
Júpiter e Leda.
1798. Óleo sobre tela. 120 x 127 cm
Domingos Sequeira (1768-1837)
Retrato de Conde de Farrobo
1813. Óleo sobre tela. 102 × 62 cm
Domingos Sequeira (1768-1837)
Mariana Benedita Sequeira
1822. Óleo sobre tela. 84 × 65 cm
Domingos Sequeira (1768-1837)
Adoração dos Magos
1828. Óleo sobre tela 100 × 140 cm
Tal como a arquitetura e a pintura a escultura deste período foi realizada segundo o espírito revolucionário do
Iluminismo.

Temas
Históricos;
Literários;
Mitológicos;
Alegóricos.

Características
Copiou as formas de representação dos modelos clássicos
com fidelidade, minúcia, perfeição e sentido estético.
Homens e mulheres representados com roupagens e
poses semelhantes às dos deuses gregos e romanos.
Função de glorificação e publicidade de políticos e de
pessoas públicas.
Preferência pelo mármore branco, pelas suas propriedades
naturais (pureza, limpidez e brilho) e porque se pensava que
tinha sido o material eleito dos clássicos.

Antonio Canova
Psiquê revivida pelo beijo de Eros
(pormenor)
1787-1793
Jean-Antoine Houdon (1741-1828)
Voltaire. 1781
Com 1,84 m de altura, apresenta uma expressão
que denuncia o espírito crítico do retratado no
olhar vivo e no sorriso, fugindo, assim às regras
clássicas; porém, o pregueado das roupagens à
antiga fazem-no parecer um senador romano, o
que integra o escultor no neoclassicismo.
Antonio Canova
Perseu com a
cabeça da Medusa
1800-01.
Antonio Canova
Paulina Borghese
1804-08
Antonio Canova
Psiquê revivida pelo beijo de Eros
1787-1793
Antonio Canova
Psiquê revivida
pelo beijo de Eros
(pormenor)
1787-1793

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  • 2.
  • 3. Nova atitude crítica resultante do desenvolvimento científico e filosófico do séc. XVII e do Iluminismo do séc. XVIII. A nova estética tinha por base o estudo e a escolha do mais útil e belo da Natureza e das obras da Antiguidade O regresso à ordem correspondia aos interesses de uma nova ideologia revolucionária que tinha por modelo a Antiguidade Clássica (grega e romana): .
  • 4. Características: No campo técnico-formal, procurou o virtuosismo e a beleza idealizada dos Antigos, alcançados através de aprendizagens rigorosas, feitas nas academias; No campo conceptual e temático, recorreu a conteúdos elevados (eruditos, abstratos ou morais), baseados na História, na Literatura, na Religião e na Mitologia) A arte deve instruir e dar exemplo: o artista converte-se num educador público ao serviço do povo; Tornou-se a expressão do triunfo das conceções iluministas. Jacques-Louis David (1748–1825) Mars désarmé par Vénus. 1824
  • 5.
  • 6. De acordo com os ideais iluministas, os arquitetos neoclássicos responderam às necessidades do seu tempo com originalidade e engenho, usando os modelos clássicos dos romanos e dos gregos. Inovaram nos aspetos técnicos realizando pesquisas e experimentações constantes onde conciliaram a estética estrutural e formal clássica com novos sistemas construtivos, novas maquinarias e novos materiais. A arquitetura devia ser verdadeira, isto é, exprimir claramente, do exterior, a sua organização interior. Existia uma maior preparação escolar dos arquitetos neoclássicos, formados no rigor científico das academias. Estas, no final do século XVIII, transformaram-se nas primeiras Escolas Politécnicas. Panteão, Paris
  • 7. Características da arquitetura neoclássica Utilização de materiais modernos (ladrilho cerâmico, ferro fundido); Sistemas construtivos simples aliados a esquemas mais complexos, estruturados a partir do arco de volta perfeita, de inspiração romana, adaptado aos modernos processos técnicos. Nas plantas, utilizou formas regulares, geométricas e simétricas, com base no quadrado e no círculo; Os volumes eram bem definidos por panos murais lisos que clarificavam a simplicidade e a pureza da forma e da estrutura; Na cobertura generalizou-se, a par do teto plano em madeira ou estuque, o uso de abóbadas de berço ou de aresta, ou cúpulas, sobre as zonas centrais das construções. Panteão, Paris
  • 8. Características da arquitetura neoclássica Os espaços interiores organizados segundo critérios geométricos e formais, com preocupações de funcionalidade; Era aplicada a gramática formal das ordens clássicas, com os seus pórticos colunados, os seus entablamentos direitos, de frisos lisos ou decorados, e os frontões triangulares com tímpanos esculpidos; Materiais nobres, tradicionais (pedra, mármore, granito, madeiras); Panteão, Paris
  • 9. Objetivos específicos: • Evidenciar a racionalidade da estrutura e da forma das construções; • Conferir-lhes robustez, nobreza, sobriedade e monumentalidade; Tipologias da arquitetura: • De inspiração clássica, com base na basílica romana ou paleocristã, no Panteão e no templo grego; • Novas tipologias, inventadas para responder às crescentes necessidades da vida social, política e cultural, sobretudo nos espaços urbanos: hospitais, museus, bibliotecas, escolas, cafés, salas de teatro e de ópera, bolsas e bancos, repartições públicas e sedes de governo. Capitólio dos EUA
  • 10. Panteão de Paris (1755-80) Frontão triangular com tímpano esculpido Cúpula Entablamento direito, de friso decorado Pórtico colunado Ordem clássica
  • 11. Panteão de Paris (1755-80) Arco de volta perfeita Cúpula assente em tambor Entablamento clássico com decoração vegetalista Colunas coríntias Embutidos de mármore no pavimento
  • 12. Panteão de Paris (1755-80)
  • 13. Igreja da Madalena (em francês: Église de la Madeleine), Paris, 1764-1806
  • 14. Arco do Triunfo, Paris, 1836
  • 16. Kedleston House (Marble Hall, 1765)
  • 18. Kenwood House (Biblioteca) – Robert Adam, 1768.
  • 19. Casa de Somerset (Somerset House) Londres, Inglaterra. William Chambers, 1776-1796.
  • 21. Porta de Brandemburgo (Berlim, Alemanha). 1789-1791. Carl Gotthard Langhans
  • 22. Altes Museum (Berlim, Alemanha). Karl Friedrich Schinkel, 1830
  • 23. Teatro Nacional (Berlim, Alemanha). Karl Friedrich Schinkel, 1818-21
  • 24. Edifício do Estado-Maior-General (Sampetersburgo, Rússia). Karl Ivanovitch Rossi. 1816-27
  • 25. Capitólio dos Estados Unidos. 1793-1800. Projeto original de William Thornton, posteriormente modificado por Stephen Hallet, Benjamin Latrobe e, em seguida, Charles Bulfinch.
  • 26. Porta de Alcalá (Madrid, 1778). Francisco Sabatini
  • 27. Museu do Prado (Madrid). 1786-1819, Juan de Villanueva,
  • 28. Hospital Geral de Santo António (Porto) 1770-1824. John Carr
  • 29. Palácio dos Carrancas (atual Museu Nacional de Soares dos Reis). Porto. Joaquim da Costa Lima Sampaio, 1795
  • 30. Palácio de São Bento (atual Assembleia da República). Lisboa
  • 31. Teatro Nacional D. Maria II (Lisboa). 1836-1845, Fortunato Lodi
  • 32.
  • 33. A pintura neoclássica reagiu, esteticamente, contra o Barroco e o Rococó, redescobrindo o Classicismo como fonte de inspiração . Temas Assuntos históricos; Alegóricos; Mitológicos; Heroicos; Retrato. Características Composição geométrica; Desenho rigoroso e linear; Tratamento muito elaborado da luz e do claro-escuro; Predominância da linha, do contorno e do volume sobre a cor; Cores sóbrias; Tom geral é frio sem grande variação cromática Jacques-Louis David O Juramento dos Horácios
  • 34. A pintura neoclássica está imbuída de uma função simbólica fazendo apelo ao pensamento, à Razão e não à emoção. A estética é naturalista, imitando a vida e a Natureza mas existe a procura de valores expressivos universais, pela procura da representação ideal da realidade. Apresenta modelos absolutos e perfeitos. Criou-se um conjunto de regras teóricas básicas que originaram o academismo de temas, de técnicas e de formas. Jacques-Louis David. As Sabinas
  • 35.
  • 36. Jacques-Louis David (1748-1825). O Juramento dos Horácios (1784). Óleo sobre tela. 330 cm x 425 cm.
  • 37. Jacques-Louis David (1748-1825). A Morte de Sócrates. 1787. Óleo sobre tela. 130 x 196 cm
  • 38. Jacques-Louis David (1748-1825). A Morte de Marat. 1793. Óleo sobre tela.165 × 128 cm
  • 39. Jacques-Louis David (1748-1825). Napoleão no Passo de Saint-Bernard. 1801. Óleo sobre tela. 259×221 cm
  • 40. Jacques-Louis David (1748-1825). Napoleão no Passo de Saint-Bernard. 1801. Óleo sobre tela. 259×221 cm
  • 41. Jacques-Louis David (1748-1825). A Coroação de Napoleão. 1805-07. Óleo sobre tela. 621×979 cm
  • 42. Jacques-Louis David (1748–1825). As Sabinas. 1799. Óleo sobre tela. 385 cm. x 522 cm.
  • 43. Jacques-Louis David (1748–1825. Madame Recamier. 1800. Óleo sobre tela. 173 × 243 cm
  • 44.
  • 45. Antoine-Jean Gros (1771-1835). Napoleão visitando as vítimas da peste de Jaffa. 1804. Óleo sobre tela. 715 × 523 cm
  • 46. Antoine-Jean Gros (1771-1835). A batalha de Eylau de 1807.1808. Óleo sobre tela. 521 × 784 cm
  • 47. Antoine-Jean Gros (1771-1835). A batalha de Aboukir, 25 julho de 1799. 1806. Óleo sobre tela. 578 cm x 968 cm.
  • 48.
  • 49. Júpiter e Tétis. 1811 .Óleo sobre tela. 327 × 260 cm O sonho de Ossian. 1813. Óleo sobre tela. 348 × 275 cm Jean-Auguste Dominique Ingres (1780–1867)
  • 50. Jean-Auguste Dominique Ingres O Banho Turco 1862. Óleo sobre tela. 108 × 110 cm
  • 51. Jean-Auguste Dominique Ingres A Grande Odalisca 1814. Óleo sobre tela. 88.9 cm × 162.56 cm
  • 52. Júpiter e Tétis. 1808. Óleo sobre tela. 144×189 cm A banhista de Valpinçon. 1808. Óleo sobre tela. 146×98 cm Jean-Auguste Dominique Ingres (1780–1867)
  • 53.
  • 54. Vieira Portuense (1765-1805) D. Filipa de Vilhena armando seus filhos cavaleiros. 1801. Óleo sobre tela. 150 x 212 cm
  • 55. Vieira Portuense (1765-1805) Júpiter e Leda. 1798. Óleo sobre tela. 120 x 127 cm
  • 56.
  • 57. Domingos Sequeira (1768-1837) Retrato de Conde de Farrobo 1813. Óleo sobre tela. 102 × 62 cm
  • 58. Domingos Sequeira (1768-1837) Mariana Benedita Sequeira 1822. Óleo sobre tela. 84 × 65 cm
  • 59. Domingos Sequeira (1768-1837) Adoração dos Magos 1828. Óleo sobre tela 100 × 140 cm
  • 60.
  • 61. Tal como a arquitetura e a pintura a escultura deste período foi realizada segundo o espírito revolucionário do Iluminismo. Temas Históricos; Literários; Mitológicos; Alegóricos. Características Copiou as formas de representação dos modelos clássicos com fidelidade, minúcia, perfeição e sentido estético. Homens e mulheres representados com roupagens e poses semelhantes às dos deuses gregos e romanos. Função de glorificação e publicidade de políticos e de pessoas públicas. Preferência pelo mármore branco, pelas suas propriedades naturais (pureza, limpidez e brilho) e porque se pensava que tinha sido o material eleito dos clássicos. Antonio Canova Psiquê revivida pelo beijo de Eros (pormenor) 1787-1793
  • 62.
  • 63.
  • 64. Jean-Antoine Houdon (1741-1828) Voltaire. 1781 Com 1,84 m de altura, apresenta uma expressão que denuncia o espírito crítico do retratado no olhar vivo e no sorriso, fugindo, assim às regras clássicas; porém, o pregueado das roupagens à antiga fazem-no parecer um senador romano, o que integra o escultor no neoclassicismo.
  • 65.
  • 66. Antonio Canova Perseu com a cabeça da Medusa 1800-01.
  • 68. Antonio Canova Psiquê revivida pelo beijo de Eros 1787-1793
  • 69. Antonio Canova Psiquê revivida pelo beijo de Eros (pormenor) 1787-1793