Este documento descreve um subprojeto de um programa de bolsas de iniciação à docência voltado para licenciatura em pedagogia com foco na área de ciências naturais. O subprojeto visa melhorar o ensino de ciências nas escolas públicas por meio da produção de materiais didáticos, realização de atividades experimentais e capacitação de professores.
1. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL
SUPERIOR
DIRETORIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA PRESENCIAL – DEB
ANEXO II
Edital Pibid n° /2012 CAPES
PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA - PIBID
DETALHAMENTO DO SUBPROJETO (Licenciatura)
1. Nome da Instituição UF
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE PB
2. Subprojeto de Licenciatura em:
LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA
3. Coordenador de Área do Subprojeto:
Nome: ANTONIO GLAUCIO DE SOUSA GOMES
CPF: 139536054-53
Departamento/Curso/Unidade: UNIDADE ACADÊMICA DE EDUCAÇÃO
Endereço residencial: RUA CRISTINO COLAÇO 102- CATOLE-CAMPINA
GRANDE
CEP: 58410350
Telefone: DDD (83) 96204543 (83) 21011007
E-mail: AGLAUCIO@GMAIL.COM
Link para o Currículo Lattes: HTTP://Lattes.cnpq.br
4. Plano de Trabalho
4.1 Considerações Iniciais
A escola pública de Educação Básica, em geral, apresenta deficiências no
ensino de Ciências que passam desde a má formação do professor, faltas de
equipamento adequado ao ensino, baixa remuneração e más condições para
funcionamento de laboratórios.
É sabido que diversos são os determinantes que favorecem a deterioração da
qualidade da educação ofertada nas escolas públicas e que, muitos deles, estão
diretamente ligados às relações sociais e econômicas as quais está submetida à
grande parte da população. Essa é uma constatação que não pode levar ao
imobilismo dos que fazem a educação, pelo contrário, o sistema educacional deve
buscar sem perder de vista a globalidade e as circunstâncias, desenvolver ações
peculiares que orientem novas práticas educativas. Para isso, torna-se necessário
que as Universidades, enquanto parte desse sistema participe de forma crítica,
exercendo sua função social de conquista e vivência da cidadania dos integrantes da
1
2. sociedade que se quer democrática e socialmente referenciada.
Esse desafio, presente, sobretudo nos cursos de formação de professores, une-
se à necessidade desses cursos articularem a formação aos aspectos inovadores que
se apresentam no mundo contemporâneo. No caso específico do pedagogo, ele deve
atuar em espaços escolares e não escolares na docência, gestão educacional e
produção/difusão do conhecimento científico e tecnológico no campo educacional.
Para isso, urge superar a visão dicotômica, em que de um lado se coloca a
teoria e de outro a prática, historicamente presente no processo ensino-
aprendizagem, sendo fundamental uma concepção de currículo que leve em conta as
experiências vivenciadas no âmbito educacional, de modo a proporcionar aos alunos
a reflexão e a otimização de sua prática profissional.
A formação docente surge como um dos fatores responsáveis por essa
fragilidade. Os licenciados em Pedagogia estão saindo da universidade, na maioria
das vezes, despreparados para o desafio de assumir uma sala de aula, onde as
escolas em geral não dispõem de laboratório e quando existem, são espaços
esquecidos e não utilizados, ficando o ensino de ciências restrito a informações
teóricas pouco atrativas, que em nada contribuem para a formação do aluno.
Para as universidades surgem o grande desafio de tornar os futuros
professores capazes de conciliar os conhecimentos teóricos obtidos em sua formação
com novas praticas pedagógicas, buscando alternativas para superar a falta de
entusiasmo dos alunos e as grandes limitações de infraestrutura das escolas publicas.
Diante desta situação a formação de um grupo de PIBID no Curso de
Pedagogia, área de Ciências Naturais em nossa universidade, formado pelo
coordenador dois supervisores e quatorze bolsistas, em muito contribuirá para
melhorar a formação acadêmica do nosso alunado, como também dos alunos de
educação básica Anos Iniciais (1º ao 5º Ano) nas escolas publicas participantes,
estimulando para que estes alunos adquiram vivência nos ensinamentos práticos da
disciplina, que irá dar suporte na melhoria na qualidade das aulas, procurando
incentivar a visão interdisciplinar abordando assuntos de grandes relevâncias através
da promoção de palestras ou realização de oficinas, viagens de campo, feira de
ciências, criação e/ou recuperação dos laboratórios existentes em suas escolas, bem
como na elaboração de projetos de educação ambiental e material didático de
laboratório “Kits” para realização de atividades experimentais sobre o assunto
previamente escolhido, apresentando a ciência aos alunos como processo de
construção e formação de cidadania.
5. Ações Previstas
5.1-Analisar através da realização de visitas e da aplicação de um questionário de
pesquisa as condições de ensino de Ciências Naturais nas escolas selecionadas:
(infraestrutura, laboratório, material didático utilizado, biblioteca);
5.2. Realizar encontros com toda a equipe do projeto nas três semanas iniciais a
partir da implantação do projeto para discutir e refletir com os professores sobre a
utilização dos recursos de ensino de Ciências Naturais nas escolas participantes;
5.3. Construir um blog (multi mídia) que servirá de meio de comunicação,
divulgação e registro das atividades dos participantes do Subprojeto de Ciências
Naturais, onde irá abrigar os materiais didáticos utilizados e/ou produzidos;
5.4. Produzir artigos acadêmicos a partir das atividades realizadas durante a
execução do projeto;
5.5. Realizar atividades de extensão para a comunidade escolar através de:
realização de amostras dos materiais produzidos para o ensino de biologia, física e
2
3. química da área de Ciências Naturais.
5.6. Confeccionar materiais didáticos para realização de experiências que serão
utilizados no ensino de Ciências Naturais das Escolas conveniadas, no laboratório
de ciências do Curso de Pedagogia da UFCG;
5.7. Realizar seminários mensais para discutir, em equipe, tópicos de Ciências
Naturais, problemas interessantes e confecção de material didático-pedagógico;
5.8. Execução de atividades interdisciplinares nas escolas públicas conveniadas
através da utilização do material concreto produzido;
5.9. Realização de feira de Ciências nas escolas públicas conveniadas;
5.10. Acompanhamento e análise, pelos alunos bolsistas, da avaliação dos alunos
das escolas públicas conveniadas através da utilização de questionários com
questões objetivas;
5.11. Divulgação das atividades desenvolvidas no subprojeto de Ciências Naturais
através de Blogs, Fórum, Portais e páginas.
5.12. Divulgação das atividades do subprojeto pelo portal PIBID dos materiais
didáticos (teóricos e práticos) elaborados e das atividades desenvolvidas neste
subprojeto.
5.13- Participação do encontro do PIBID/UFCG.
5.14- Participação no Planejamento do Professor da Escola: os Bolsistas
participarão com os Professores das turmas dos momentos de planejamento para
que suas contribuições sejam efetivas.
5.15- Exercício da docência acompanhado/Prática Pedagógica na Escola: os
Bolsistas acompanharão, semanalmente, o desenvolvimento das atividades
didáticas dos Professores em sala de aula e no laboratório nas atividades
experimentais e contribuirá com intervenções de assunto dentro programa
abordado sobre a supervisão do professor como uma atividade complementar.
5.16- Elaboração de Relatório Semestral: todos os participantes do Subprojeto
construirão sob a responsabilidade do Coordenador um relatório das atividades
desenvolvidas no período correspondente a cada semestre letivo (contado
segundo o Calendário Escolar da Escola participante).
5.17- Excursão didática: os alunos bolsistas junto com o supervisor e coordenador
realizarão excursões didáticas como complementação de atividades de pesquisa e
extensão e práticas pedagógicas.
6. Resultados Pretendidos
6.1- Realizar dois seminários para socializar os resultados da aplicação de um
questionário de pesquisa sobre as condições de ensino de Ciências Naturais nas
escolas selecionadas: (infraestrutura, laboratório, material didático utilizado,
biblioteca);
6.2. Realizar três encontros com toda a equipe do projeto nas três semanas
iniciais a partir da implantação do projeto para discutir e refletir com os
professores sobre a utilização dos recursos de ensino de Ciências Naturais nas
escolas participantes;
6.3. Construir um blog (multi mídia) que servirá de meio de comunicação,
divulgação e registro das atividades dos participantes do Subprojeto de Ciências
Naturais, onde irá abrigar os materiais didáticos utilizados e/ou produzidos;
6.4. Produzir quatro artigos acadêmicos a partir das atividades realizadas durante
a execução do projeto;
6.5. Realizar quatro amostras como atividade de extensão para apresentar para a
3
4. comunidade escolar os materiais produzidos para o ensino biologia, física e
química da área de Ciências Naturais.
6.6. Confeccionar um conjunto de cerca de 60 materiais didáticos e kits científicos
para realização de experiências que serão utilizados no ensino de Ciências
Naturais das Escolas conveniadas, no laboratório de ciências do Curso de
Pedagogia da UFCG;
6.7. Realizar oito seminários para discutir em equipe, tópicos de Ciências
Naturais, problemas interessantes e confecção de material didático-pedagógico;
6.8. Realização de feira de Ciências nas escolas públicas conveniadas;
6.9. Divulgar através da produção de cartilha o resultado da análise, realizadas
pelos alunos bolsistas, da avaliação dos alunos das escolas públicas conveniadas
através da utilização de questionários com questões objetivas;
6.10. Divulgação das atividades desenvolvidas no subprojeto de Ciências Naturais
através de Blogs, Fórum, Portais e páginas.
6.11. Divulgação das atividades do subprojeto pelo portal PIBID dos materiais
didáticos (teóricos e práticos) elaborados e das atividades desenvolvidas neste
subprojeto.
6.12- Participação do encontro do PIBID/UFCG.
6.13- Realização de duas Excursões didáticas:
6.14- Elaboração de Relatório Semestral
6.15-. Diagnóstico Escolar: Criação de um relatório associado ao diagnóstico de
cada escola conveniada ao subprojeto. Este diagnóstico deverá conter uma
impressão dos alunos bolsistas quanto às dificuldades dos professores e alunos
das escolas de ensino básico e da sua estrutura física e pedagógica;
6.16- Elaboração de dois relatórios dos resultados das visitas de Campo.
6.17- Realização de uma feira cultural interdisciplinar em cada uma das Escolas
Conveniadas.
6.18- Realização de uma Olimpíada de ciências Naturais nas Escolas Conveniadas.
6.19- Aplicação de novas metodologias através do uso de modelos didáticos e
científicos confeccionados no laboratório de Ciências da UFCG para o ensino de
Biologia, Física e Química.
6.20- Elaboração de Relatório final
7. Cronograma específico deste subprojeto
O Cronograma do Subprojeto Licenciatura em Pedagogia na disciplina Ciências
Naturais está organizado por ano correspondendo, aproximadamente, ao calendário
previsto das Escolas Estaduais do Estado da Paraíba.
Atividade Mês de Mês de conclusão
início
Organização de um encontro inicial para Mês 01 Mês 01
apresentação do subprojeto.
Apresentação das escolas aos alunos Mês 01 Mês 01
bolsistas.
Análise do cronograma de atividades da Mês 01 Mês 02
escola e do calendário letivo.
Produção de material sobre o Ensino de Mês 01 Mês 10
Ciências Naturais - Produzir Kits didáticos
para os tópicos específicos do programa
4
5. Ciências Naturais (textos didáticos,
atividades experimentais, jogos didáticos,
modelos experimentais e materiais áudio
visual).
Sessões de Estudo Coletivas de Mês 01 Mês 08
Fundamentação Teórica – Estudo de textos e
Execução de seminários.
Acompanhamento da Prática Pedagógica na Mês 01 Mês0 nove
Escola.
Construir um blog (multi mídia) que servirá Mês 06 Mês 10
de meio de comunicação, divulgação e
registro das atividades dos participantes do
Subprojeto de Ciências Naturais, podendo
abrigar materiais didáticos utilizados e/ou
produzidos.
Elaborar projetos, material didático e Mês 03 Mês 08
experimento didático de Ciências Naturais,
com base na realidade local das escolas,
através da produção e publicação de
trabalhos e da realização de uma feira de
ciências envolvendo toda comunidade das
escolas selecionadas no projeto.
Reunião com toda equipe (uma a cada mês) Mês 01 Mês 12
Planejamento e elaboração dos planos de Mês 02 Mês 02
trabalho dos bolsistas
Realização de atividades de ensino, pesquisa Mês 03 Mês 08
e extensão voltados para o Ensino de
Ciências naturais.
Melhorar a formação profissional dos Mês 01 Mês 12
Licenciando em Pedagogia na disciplina de
Ciências Naturais, tornando-os um
profissional ciente de sua tarefa como
educador e capazes de ensinar Ciências
naturais de maneira prazerosa e
interessante através da docência
acompanhada.
Fortalecer a interação entre a Universidade Mês 01 Mês 12
Federal de Campina Grande e as escolas
parceiras neste projeto.
Realização de duas Excursões didática Mês 04 Mês 08
Elaborar relatório anual. Mês 11 Mês 12
8. Plano de Trabalho do Bolsista
8.1 Planos de Trabalho do Bolsista
O Plano de Trabalho deverá ser executado por (14) Bolsistas e consta das
seguintes fases:
8.1. Processos
5
6. 8.1.1 Processo de Planejamento, Capacitação e diagnóstico.
Apresentar o subprojeto de Ciências Naturais para os alunos bolsistas e
supervisores.
Realizar um diagnóstico inicial da situação do Ensino de Ciências Naturais nos
Anos Iniciais, nas Escolas participantes, respeitando e incorporando a
experiência pedagógica já aplicada nas escolas participantes em particular
pelos supervisores.
Investigar a escola e compreendê-la do ponto de vista de seus atores,
sobretudo de professores dos Anos Iniciais.
Definir foco de intervenções: o laboratório didático e o ensino experimental –
Estudar trabalhos de pesquisa em educação que trate da questão da
experimentação no ensino de Ciências Naturais.
Discutir os problemas da organização dos espaços e dos acervos dos
laboratórios, da dinâmica de seus usos nas escolas parceiras.
Planejar as práticas no ensino de Ciências Naturais e modos de fazer essas
práticas nas diferentes áreas para Educação Básica Anos Iniciais, além de
proporem aos agentes educativos, oportunidades de oferecerem aos alunos e
professores que atuam nessas escolas mini-cursos, palestras, oficinas, etc.,
objetivando sempre a atualização do diálogo entre as pesquisas realizadas na
academia e as reais demandas de professores e alunos da Educação Básica.
Apresentar o subprojeto de Ciências Naturais para os alunos bolsistas e
supervisores.
8.1.2 Processo de Execução, docência, pesquisa e extensão.
Ações propostas:
No processo de execução deste subprojeto, pretendemos realizar as seguintes
atividades:
Vivência Escolar
1. Os bolsistas realizarão os primeiros contatos com o ambiente escolar – A
primeira ação será o reconhecimento do espaço escolar, história, organização,
projetos pedagógicos e formas de atuação de cada escola.
2. Orientados pelo supervisor e orientador, os bolsistas, procurarão conhecer o
cotidiano da escola, o perfil sociocultural dos estudantes e professores, as
relações entre seus agentes (direção, coordenação, professores, alunos e
funcionários).
Participação em Seminários Coletivos e Sessões de estudos:
1. Este será um espaço destinado à exposição de conteúdos, projetos ambientais
e de modelos didático de forma coletiva. O bolsista será responsável pela
condução da dinâmica e seleção dos materiais didáticos utilizados em sua
exposição.
Recuperação e uso dos Laboratórios de Ensino:
1. Ativar os laboratórios de Ciências Naturais;
2. Os bolsistas e professor supervisor irão resgatar o acervo dos laboratórios de
6
7. ensino recuperando e adquirindo equipamentos.
3. Atuar no laboratório, preparando os experimentos necessários para o assunto
visto em sala.
A implementação e a revitalização dos laboratórios de Ciências Naturais nas
escolas pode funcionar como um grande incentivo aos professores que lá estão e ao
professor supervisor, pois será mais uma ferramenta de trabalho. Os alunos ficarão
mais interessados e aprenderá mais, logo a escola também será beneficiada com tal
ação.
Produção de material concreto sobre o Ensino de Ciências Naturais
1. Inserção de materiais audiovisuais, jogos on-line, data-show, despertando
assim o interesse dos alunos e contribuindo com a formação e/ou capacitação
do professor;
2. Aula pratica para melhor facilitar a compreensão dos alunos e a formação e/ou
capacitação do professor na regência de uma sala de aula;
3. Confecção de material didático-pedagógico para os tópicos específicos do
programa de Ciências Naturais (textos didáticos, atividades experimentais,
jogos didáticos e outros) e Elaboração de projetos ambientais com a
realização de três oficinas: Oficina de brinquedos, Oficina de fantoches e
Reciclagem de papel e cartonagem com o intuito de promover a Educação
Ambiental.
O desenvolvimento de projetos de Educação Ambiental tendo os bolsistas como
mediadores no processo de conscientização e reflexão dos problemas existentes no
meio em que vive contribuirá no processo de ensino aprendizagem uma vez que,
reúne os conhecimentos prévios dos alunos, incentiva a troca de ideias entre eles,
suscita a dúvida, estimula a solução e traz a necessidade de obter novas
informações, na busca de soluções.
Acompanhamento da prática pedagógica:
1. Análise dos projetos e de situações de ensino em sala de aula e laboratório –
Os alunos acompanharão o projeto, as aulas práticas e teorias de diferentes
professores. Serão examinados episódios de aulas gravadas em vídeos e
transcritas que, analisadas do ponto de vista da pesquisa, irá trazer elementos
importantes sobre o que fazem os professores quando conduzem
experimentos com alunos em sala de aula.
Exercício da Docência Acompanhada: O bolsista deverá ministrar, sob
supervisão do professor da turma, uma aula a cada semana para aprimorar o
exercício da prática docente. As dificuldades percebidas devem ser relatadas e
discutidas nas reuniões de equipe.
Aulas de reforço escolar: as aulas de reforço escolar serão utilizadas para
melhorar o desempenho dos alunos na disciplina e como ambiente para a
pratica docente e de experimentação das estratégias metodológicas
desenvolvidas nas outras ações propostas.
Atividades de Pesquisa e Extensão Articulada à Prática de Ensino:
1. Participar dos eventos pedagógicos das escolas: nos eventos pedagógicos das
escolas, pretendemos desenvolver atividades complementares trabalhando
7
8. Ciências Naturais de forma interdisciplinar.
2. Oficinas: Serão ministradas nas escolas oficinas sobre temas como: reciclagem
(Oficina de brinquedos, Oficina de fantoches e Reciclagem de papel e
cartonagem.) utilização do computador e livros didáticos e paradidáticos como
instrumento de Pesquisa e de ensino, e materiais alternativos no ensino de
Ciências Naturais.
3. Participação na organização de amostras de Ciências Naturais: apresentação
de oficinas de reciclagem, modelos didáticos, experimentos e outros. Trabalho
compartilhado pelo bolsista com o professor da turma de orientação de
trabalhos para a exposição num evento anual com a participação de todas as
escolas envolvidas em projetos multidisciplinares. As equipes de projetos,
preferencialmente, serão formadas por alunos de diferentes séries dos anos
iniciais e fundamental, fortalecendo o caráter dinâmico e integracional do
ensino-aprendizagem em uma abordagem construtivista, com a colaboração
ativa de todos os atores do processo, professores da escola, bolsistas e
coordenadores.
4. Palestras: Pretendemos proferir palestras, preferencialmente nos eventos
pedagógicos das escolas, sobre temas relevantes de Ciências Naturais
enfocando suas aplicações em outras áreas de conhecimento.
5. Viagem de campo – Os bolsistas juntamente com os professores supervisores
e orientadores, realizarão aulas de campo com estudantes das escolas.
Atividades de Pesquisa:
1. Publicação de artigo;
2. Trabalhos apresentados.
Será atribuída aos bolsistas de iniciação a docência as seguintes tarefas:
1. Elaboração de relatório mensal;
2. Acompanhamento de ficha de frequência assinado pelo supervisor da escola.
8.2 Planos de Trabalho do Supervisor: reuniões, relatórios, controle e
encontro final.
Haverá 02 Professores Supervisores no subprojeto, um (01) supervisor em cada
escola participante, que executarão o seguinte Plano de Trabalho:
PARTICIPAÇÃO EM SESSÕES DE ESTUDOS
• O supervisor elaborará com os bolsistas um plano semestral de trabalho o qual
será submetido à aprovação da equipe pedagógica da escola.
Realização do Diagnóstico Escolar Referente ao Ensino de Ciências Naturais.
• Contribuir com o Bolsista na construção de um diagnóstico referente ao ensino
de Ciências Naturais na Escola participante.
Participação no Planejamento do Professor da Escola:
• Avaliar as considerações feitas pelo Bolsista sobre a utilização do Livro Didático
adotado.
• Avaliar com o Bolsista o trabalho cotidiano de avaliação da aprendizagem em
Sala de Aula.
PARTICIPAÇÃO EM SESSÕES DE ESTUDOS
8
9. • O supervisor elaborará com os bolsistas um plano semestral de trabalho o qual
será submetido à aprovação da equipe pedagógica da escola.
• Realização do Diagnóstico Escolar Referente ao Ensino de Ciências Naturais.
• Contribuir com o Bolsista na construção de um diagnóstico referente ao ensino
de Ciências Naturais na Escola participante.
• Participação no Planejamento do Professor da Escola:
• Avaliar as considerações feitas pelo Bolsista sobre a utilização do Livro Didático
adotado.
• Avaliar com o Bolsista o trabalho cotidiano de avaliação da aprendizagem em
Sala de Aula.
EXERCÍCIO DA DOCÊNCIA ACOMPANHADO
• Acompanhar a frequência e a participação do Bolsista, no mínimo, a duas aulas
por semana na condição de assistente.
• Participar e colaborar na avaliação do planejamento na elaboração de planos
de aula e na resolução de questões.
• Acompanhar e avaliar as práticas planejadas pelo Bolsista para tornar
operacional o plano didático quando, sob a supervisão do Professor da turma,
ministrar aulas.
• Participar conjuntamente com os Bolsistas e os outros professores em um
processo de avaliação mais uniforme e abrangente, no ambiente escolar.
• Acompanhar e participar com os bolsistas de um curso referente à utilização de
novas tecnologias no ensino de Ciências Naturais.
• Acompanhar a organização de grupos de estudos referente aos temas de
Ciências Naturais e sua relação com o ensino.
ATIVIDADES DE EXTENSÃO ARTICULADAS À PRÁTICA DE ENSINO
• Participação na organização dos temas de leituras e estudos sobre o ensino de
Ciências Naturais no processo de formação continuada dos professores das
escolas conveniadas.
• Organizar aula de campo para os bolsistas e professores das escolas
participantes.
• Planejar conjuntamente com os bolsistas as palestras educativas e oficinas
pedagógicas referentes ao ensino de Ciências Naturais que serão realizadas no
decorrer do subprojeto.
• Participar com os bolsistas e professores da escola participante na organização
de uma Mostra de Ciências Naturais.
• Participar na organização conjuntamente com o coordenador de área de um
evento para apresentação das atividades acadêmicas e escolares realizadas no
âmbito do programa PIBID.
ATIVIDADES DE PESQUISA ARTICULADAS À PRÁTICA DE ENSINO
• Acompanhar os bolsistas na realização de um perfil da prática pedagógica dos
professores de Ciências Naturais das escolas participantes.
• Confecção de forma conjunta com os bolsistas de materiais didáticos
contextualizados no ensino de Ciências Naturais.
• Acompanhamento dos bolsistas na elaboração de artigos científicos referente
ao livro didático de Ciências naturais.
• Acompanhamento dos bolsistas na produção de artigos científicos referente ao
9
10. processo de ensino-aprendizagem de Ciências Naturais.
• Acompanhamento dos bolsistas na produção de artigos científicos referente à
prática de ensino do professor de Ciências Naturais.
Serão atribuídas ao professor supervisor as seguintes tarefas:
• Elaborar relatórios mensais das atividades executadas pelos bolsistas e a
interação dos alunos das escolas;
• Acompanhar o bolsista nas atividades do subprojeto de Ciências Naturais;
• Avaliar o desempenho do aluno durante a execução do projeto, observando a
assiduidade, interesse, estímulo na atividade docente e motivação;
• Interagir com o coordenador do projeto sobre as atividades que estão sendo
desenvolvidas nas escolas;
• Informar, ao coordenador de área, alterações cadastrais e eventuais mudanças
nas condições que lhe garantiram inscrição e permanência no PIBID.
• Inserir os bolsistas na escola e providenciar, junto à administração, os
equipamentos e espaços físicos necessários para bom desenvolvimento das
atividades dos bolsistas.
• Controlar a frequência dos bolsistas de iniciação a docência, sob sua
supervisão, repassando essas informações ao coordenador de área do
programa.
• Acompanhar e fiscalizar as atividades presenciais dos bolsistas PIBID da sua
escola sob sua orientação, informando ao coordenador de área qualquer
incoerência no desenvolvimento das atividades.
• Informar a direção e os demais integrantes da escola da atuação e boas
práticas pedagógicas geradas pelo PIBID.
8.3 Planos de Trabalho do Coordenador
• Formar e capacitar às equipes que atuaram no subprojeto;
• Participar com os supervisores, bolsistas e professores da escola do
planejamento dos conteúdos que serão trabalhados ao longo dos seis meses
do subprojeto;
• Orientação dos bolsistas na elaboração de um plano semestral de trabalho o
qual será submetido à aprovação da equipe pedagógica da escola.
• Participar na organização de grupos de estudos referente às Ciências Naturais
e sua relação com o ensino.
• Orientação nos estudos de Leitura e Estudos.
• Sistematização e Problematização do Ensino de Ciências Naturais na Escola.
• Acompanhamento do Bolsista e Supervisor no Planejamento do Professor da
Escola.
• Orientação e Avaliação do Bolsista no Exercício da Docência Acompanhado,
mediante informações diretas do supervisor e de reuniões com bolsistas.
• Coordenação dos Encontros com toda a Equipe Local: reuniões em intervalos
de 15/20 dias para acompanhamento e avaliação das atividades.
• Organizar as rodas de leituras e estudos sobre o ensino de Ciências Naturais.
• Organizar aula de campo para os alunos bolsistas, supervisores e professores
das escolas conveniadas.
• Organização de ciclo de palestras e oficinas sobre o ensino de Ciências
Naturais, que atuem em consonância com o plano de ensino dos professores
da escola e dos bolsistas, complementando-os e fornecendo uma nova
dimensão do processo ensino-aprendizagem. As palestras e as oficinas serão
ministradas por professores convidados ou pelo próprio coordenador,
10
11. alternadamente, nas escolas participantes ao em local público na cidade, fora
do horário de aula das turmas atendidas.
• Organizar curso referente à utilização de novas tecnologias no ensino de
Ciências Naturais.
• Organizar curso de metodologia científica.
• Atuação conjunto com o supervisor e demais professores da escola para
articular os projetos da amostra pedagógica de Ciências Naturais, atuando
como facilitador para o desenvolvimento dos projetos e auxiliando a interação
com as outras áreas de conhecimento.
• Acompanhamento dos bolsistas na produção de artigos científicos referente ao
ensino de Ciências Naturais.
• Promover evento para apresentação das atividades acadêmicas e escolares
realizadas no âmbito do programa PIBID.
• Coordenação da produção de Relatórios Semestrais do Subprojeto.
• Participação no Encontro Geral do PIBID/UFCG.
Serão atribuídas ao coordenador de área as seguintes tarefas:
Processos de controle das Equipes
• Reuniões semanais dos bolsistas com os supervisores;
• Reuniões quinzenais entre o supervisor e o coordenador de área;
• Relatório mensal dos bolsistas para o supervisor;
• Reuniões mensais da equipe com o coordenador de área;
• Visitas às escolas conveniadas;
• Relatório semestral da equipe realizado pelo supervisor.
Controles do Subprojeto
• Reuniões mensais da equipe e coordenador de área;
• Visitas às escolas conveniadas;
• Reuniões trimestrais com o coordenador Institucional;
• Relatório semestral do subprojeto realizado pelo coordenador de área.
Processos de Encerramento
• Participação de Encontros em cada escola.
• Participação de Encontros com todas as escolas.
• Participação na Produção de Relatórios Semestrais.
• Participação em Encontros com toda a Equipe Local: reuniões em intervalos de
15/20 dias para acompanhamento e avaliação das atividades.
• Participação nos Encontros Gerais do PIBID/UFCG.
• Produção de Relatório final.
8.4 Previsão das ações que serão implementadas com os recursos do
Projeto Institucional – a proposta deverá ser detalhada, pois será usada
como parâmetro durante toda a vigência do convênio.
O subprojeto do Curso de Pedagogia na disciplina de Ciências Naturais
pretende, com a verba de custeio disponível nos dois anos do Subprojeto, distribuir
11
12. da seguinte maneira:
Natureza da despesa 1º ANO
Aquisição de Material de 1-produção de materiais e recursos didáticos;
consumo 2-aquisição de livros e materiais pedagógicos, entre
outros.
3-preparação de oficinas – feira de ciências.
Diárias 1-participação em eventos pedagógicos;
2-participação no encontro anual do PIBID/UFCG.
Passagens e despesas 1-realização de palestras sobre temas relevantes a Meio
com locomoção Ambiente, enfocando suas aplicações em outras ciências;
2-participação em eventos relacionados ao PIBID;
3-capacitação das equipes no uso de TICs.
Serviços de terceira – 1-Capacitação das equipes no uso de TICs.
pessoa física ou pessoa 2-Prestação de serviços por técnicos qualificados para
jurídica executarem instalação e, ou, manutenção de
equipamentos usados como suporte nas atividades do
subprojeto.
3-Aquisição de periódicos na área de educação
matemática.
8.5 Metodologia
Esse trabalho será realizado nas escolas públicas de Educação Básica Anos
Iniciais na cidade de Campina Grande e Cuité, localizado no Estado da Paraíba, junto
com a Unidade Acadêmica de Pedagogia – UFCG.
A maneira na qual pretendemos desenvolver nossas atividades consiste em
seguir de forma sistemática os procedimentos abaixo:
Dividiremos os bolsistas em dois grupos, onde cada grupo de bolsistas será
inserido em uma escola para que os mesmos se familiarizem com a equipe
pedagógica desta escola e, juntos possamos, diagnosticar a real situação do
ensino de Ciências Naturais nos Anos Iniciais nesta unidade de ensino.
Uma vez feito o diagnostico do Ensino de Ciências Naturais na escola, os
bolsistas farão um levantamento bibliográficos dos conteúdos da disciplina
Ciências Naturais nos Anos Iniciais onde será elaborado o plano de trabalho de
cada bolsista para ser submetido à aprovação da equipe pedagógica das
escolas. Tendo em vista a disciplina curricular cursada pelos bolsistas na
preparação de mostra de Ciências Naturais e em suas atividades
complementares de ensino.
Acompanhamento semanal, em sala de aula, pelos Bolsistas, de sessões de
ensino do (a) Professor (a). Esse acompanhamento poderá se realizar em
horários variáveis, se alternado as turmas acompanhadas.
Exercício da docência, pelo (a) Bolsista, assumindo com supervisão do
professor da Escola ou do Coordenador do Projeto, fora do horário regular das
aulas do professor, mas em consonância com sua prática pedagógica e
aliando-se aos temas centrais escolhidos no início do período. Algumas dessas
aulas acontecerão fora do ambiente escolar, utilizando os laboratórios didáticos
da Universidade.
Realização de encontros semanais dos Bolsistas com os Professores,
coordenado pelo professor Supervisor, para o Planejamento da Prática
Pedagógica. Esses encontros acontecerão segundo calendário de planejamento
escolar já existente nas Escolas participantes.
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13. Participação dos Bolsistas em sessões de orientações semanais com o
professor Coordenador do Subprojeto de Pedagogia na disciplina de Ciências
Naturais.
Os bolsistas usarão o Laboratório de Ciências Naturais – LECEN- do Curso de
Pedagogia da UFCG para procurar desenvolver atividades e para produção de
material didático.
Participação do Bolsista em ações de orientação dos estudantes dos Anos
Iniciais para a produção de trabalhos nas oficinas para Mostra de Ciências
Naturais. Organizando equipes, selecionando projetos exequíveis e relevantes
(com o auxílio do coordenador do projeto) e auxiliando no trabalho de pesquisa
que envolve a preparação da mostra.
Produção, por todos os participantes do Subprojeto de Relatórios Semestrais
sobre o seu desenvolvimento; esses relatórios são documentos também para o
acompanhamento e avaliação das atividades propostas e planejamento das
atividades do semestre subsequente.
Participação de todos os participantes do Subprojeto em Encontro geral do
PIBID na UFCG.
As palestras do ciclo de palestras, com o coordenador do projeto e professores
convidados.
Após um ano de desenvolvimento das atividades do subprojeto, pretendemos
fazer uma permuta das equipes entre as escolas para que os bolsistas tenham
contatos com realidades diferentes.
8.6 Objetivos
8.6.1 Objetivos Gerais
Os objetivos gerais do projeto são definidos pela portaria CAPES Nº250 que
institui as normas do PIBID:
I. Incentivar a formação de docentes em nível superior para a Educação
Básica;
II. Contribuir para a valorização do magistério;
III. Elevar a qualidade da formação inicial de professores nos cursos de
licenciatura, promovendo a integração entre a Educação Superior e a Educação
Básica;
IV. Inserir os licenciando no cotidiano de escolas da rede pública de educação,
proporcionando-lhes oportunidades de criação e participação em experiências
metodológicas, tecnológicas e práticas docentes de caráter inovador e
interdisciplinar que busquem a superação de problemas identificados no
processo de ensino aprendizagem;
V. incentivar escolas públicas de Educação Básica, mobilizando seus
professores como coformadores dos futuros docentes e tornando-as
protagonistas nos processos de formação inicial para o magistério; e.
VI. Contribuir para a articulação entre teoria e prática necessárias à formação
dos docentes, elevando a qualidade das ações acadêmicas nos cursos de
licenciatura.
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14. 8.6.2 Objetivos Específicos
Os objetivos do subprojeto de Licenciatura em Pedagogia consistem em:
Elevar a qualidade da formação inicial de professores no curso de Licenciatura
Plena em Pedagogia promovendo a integração entre a UFCG e as escolas da
rede pública de Educação Básica Anos iniciais.
Contribuir para diminuir a evasão no curso de licenciatura Plena em Pedagogia
do campo de Campina Grande da UFCG.
Fomentar experiências metodológicas e práticas docentes de caráter inovador,
que utilizem recursos de tecnologia da informação e da comunicação.
Valorizar o espaço da escola pública como campo de experiências para a
construção do conhecimento na formação de professores para educação básica
da rede pública nos Anos Iniciais.
Proporcionar aos futuros professores da UFCG do Curso de Licenciatura Plena
em Pedagogia a participação em ações, experiências metodológicas e práticas
docentes inovadoras na área de Ciências Naturais, articuladas com a realidade
das escolas do ensino da rede pública de Educação Básica ((Anos Iniciais)).
Utilizar os recursos tecnológicos da informação e comunicação como um
recurso didático.
Colaborar com o professor na realização de oficinas, elaboração de projetos,
trabalhos teóricos e práticos experimentais, na preparação de material didático
e em atividades de classe e laboratório da área de Ciências Naturais do curso
de Licenciatura Plena em Pedagogia.
Contribuir para a formação acadêmica dos alunos bolsistas.
Valorizar as escolas públicas de Educação Básica - Anos Iniciais como espaço
social de experiências para a construção do conhecimento.
Formar grupos de discussão onde os professores possam pensar sobre suas
práticas e planejar juntamente com os bolsistas as atividades.
Mobilizar os alunos bolsistas na confecção de novos projetos ambientais e
experimentação científica e tecnológica.
Realizar levantamentos de dados na escola para produção de artigos
acadêmicos, produção de material didático na área de ensino das Ciências
Naturais.
Promover eventos de caráter interdisciplinar para apresentação das atividades
acadêmicas nas escolas de Educação Básica - Anos Iniciais com o objetivo de
divulgar a importância do Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia na
comunidade.
9. Outras informações relevantes (quando aplicável)
O Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia da UFCG do Campus de Campina
Grande Funciona, desde 1979, com o propósito de formar docentes para atuarem nos
anos iniciais do Ensino Fundamental (antes, 1º grau), este curso de Pedagogia amplia
agora sua tarefa, dedicando-se também à formação inicial de professores para os
Anos Iniciais, com base nas determinações expressas na Resolução CNE/CP nº.
01/2006. Além disso, considerando ainda o disposto nas DCN do Curso de Graduação
em Pedagogia, o projeto repensa, entre outros aspectos, a identidade do professor, o
seu campo de atuação e o estágio curricular supervisionado. Tais mudanças, por si
sós, implicaram em reformulações significativas na sua proposta atual.
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15. PERFIL DO EGRESSO
A compreensão de que: 1) o curso de Pedagogia engloba o campo teórico e
investigativo da educação, do ensino, da aprendizagem e do trabalho pedagógico
realizados na práxis social; 2) a docência compreende as atividades pedagógicas
inerentes a processos de ensino e de aprendizagem, a gestão dos processos
educativos, bem como a produção e disseminação de conhecimentos da área da
educação; e de que 3) o professor é agente (re) educador das relações sociais e
redimensionador das funções pedagógicas, inclusive a gestão da escola, torna
necessária uma formação docente que abranja consistente discussão teórica e
diversidade de conhecimentos e práticas, com vistas à constituição do pedagogo
como um profissional que, entre outros aspectos, deverá:
a) atuar com ética e compromisso objetivando a construção de uma
sociedade justa, equânime e igualitária;
b) compreender, cuidar e educar crianças de zero a cinco anos e Anos
Iniciais (1º e 5º Ano), contribuindo para o seu desenvolvimento físico,
psicológico, intelectual, social, entre outros;
c) ensinar língua portuguesa, matemática, ciências, história, geografia,
artes, educação física, de forma interdisciplinar e adequada às
diferentes fases do desenvolvimento humano;
d) promover e facilitar relações de cooperação entre a instituição
educativa, a família e a comunidade;
e) participar da gestão das instituições, contribuindo para a elaboração,
implementação, coordenação, acompanhamento e avaliação do seu
projeto pedagógico;
f) realizar pesquisas que proporcionem conhecimentos, entre outros, sobre
os alunos e a realidade sociocultural em que se inserem; sobre
processos de ensinar e de aprender; sobre propostas curriculares e
sobre a organização do trabalho educativo e das práticas pedagógicas.
CAMPO DE ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL
O campo de atuação do formado em Pedagogia abrangerá as seguintes
dimensões:
• Docência na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental;
• Planejamento, execução, coordenação, acompanhamento e avaliação de
tarefas próprias do setor educacional;
• Gestão educacional, incluindo o planejamento, administração,
coordenação, acompanhamento, avaliação de planos e de projetos
pedagógicos, bem como a análise, formulação, implementação,
acompanhamento e avaliação de políticas públicas e institucionais na área
de educação;
• Produção e difusão do conhecimento científico e tecnológico no campo
educacional.
9.1 Execuções Orçamentárias
NATUREZA DAS DESPESAS VALOR R$
Material de Consumo 2.262,00
Diárias 3.200,00
Passagens e despesas com locomoção 1.800,00
15
16. Serviços de Terceiros - Pessoa Física 1.100,00
Serviços de Terceiro – Pessoa Jurídica 1.200,00
Soma 9.562,00
Total da Verba de Custeio 9.562,00
16
17. 10. BIBLIOGRAFIA:
ALMEIDA, Célia Maria de C. A universidade e o ensino de 1º e 2 graus. A didática das
ciências. Campinas: Papirus, 1988.
ANGOTTI, José André & DELIZOLCOV, Demétrio. Metodologia do Ensino de Ciências.
São Paulo: Cortez editora, 1990.
ASDOLFI, Jean – Pierre & DEVELAY, Michael. A didática das ciências. Campinas:
Papirus, 1990.
BETHELEM, Nilda. Explorando as ciências na escola primaria. Rio de janeiro: José
Olimpio Editora S/A, 1969.
BIZZO, Nelio. Ciências: Fácil ou Difícil? Ed. Ática –1999.
BRASIL, Secretária de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais:
Ciências Naturais, Meio Ambientes e saúde/ Secretaria de Educação Fundamental.
Brasília.
BUSQUETS, Maria Dolors ET AL. Temas transversais em educação – Bases para uma
formação integral. Ed. Ática –1999.
CANIATO, Rodolfo. A terra em que vivemos. Campinas: Papirus, 1987. Consciência
na educação. Campinas: papirus, 1988.
Educação e Saúde CEDEM nº 4 – Cortez Editora e autores associados, 1984.
FERRAZ. Leila Nívea Bruzzi, Formação e profissão docente: a postura investigativa e
o olhar questionador na atuação dos professores. Movimento Revista da Faculdade
de Educação da Universidade Federal Fluminense, Rio de Janeiro, n. 2. 58-66.
set.2000.
FRANCALANZA, Hilário ET al. O Ensino de Ciências – 1º Grau. Sâo Paulo, atual,
1987. Por uma pedagogia da pergunta Paulo Freire e A. Feundez. Ed. Paz na Terra,
1985.
FUNBEC. Laboratório Básico de Ciências para o 1º Grau. Rio de Janeiro, 1983.
HENNIG, George, J. Metodologia do Ensino de Ciências. Porto Alegre: Mercado
Aberto, 1986.
MELLO, Guiomar Namo de. Magistério de 1º Grau da competência técnica ao
compromisso político. São Paulo: Cortez, 1984.
MORAIS, Artur Gomes de. Ortografia: Ensinar e Aprender, ed. Ática- 1999.
PETEROSSI, HELENA Gemignani & FAZENDA, Ivani Catarina, Arantees. Anotações
sobre Metodologia e Prática de Ensono na Escola de 1º Grau. São Paulo, Ed. Loyola,
1983.
17
18. PIAGET, Jean. Para onde vai à educação? Porto Alegre: Ed. José Olimpio, 1974.
Por uma nova escola – o transitório e o permanente na
educação. . São Paulo, Cortez Editora/ autores associados, 1985.
RAGAN, William S. Currículo primário moderno. Porto Alegre. Editor Globo. 1978.
RATHS, Louis E. et al. Ensinar a pensar. 2ª edição. São Paulo: EPU, 1977.
RODRIGUES, Neidson. Lições do princípio e outras llições. 2ª ed. São Paulo, Cortez
Editora/ autores associados, 1985.
RONCA Antonio Carlos Caruso & ESCOBAR, Virgínia ferreira. Técnicas Pedagógicas;
Domesticação ou desafio à participação 3ª ed. Vozes Petrópolis.
Saúde e Educação Popular – org. NOVA ed. Vozes/ Nova – 1983.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo. Cortez,
1989.
TAILLE, Yves de La. Limites: Três Dimensões Educacionais, ed. Ática – 1999.
18