1. TRANSTORNO DISSOCIATIVO DE
IDENTIDADE
Por: Antônio Júnior
Fabiana Foeppel
Gilmário Carvalho
Henrique Reis
Itamar Araújo
Lívia Bertoldi
Nadson Morais
Paula Isensee
ILHÉUS-BA
2013
2. Início: Século XIX
O surgimento dos portadores de estado de
possessão perante a sociedade;
Benjamin Rush ;
Jean-Martin Charcot e Pierre Janet ;
Sigmund Freud e Eugen Bleuler.
3. A inclusão no Manual Diagnóstico e Estatístico
de Transtornos Mentais(DSM-III), 1980,
estabeleceu um cenário propício para o
desenvolvimento de pesquisas clínicas sólidas
sobre a condição.
4. O interesse pelos traumas psicológicos associados
com:
combate militar
desastres civis
abuso de criança
5. Ocorre predominantemente em pessoas do sexo
feminino;
No final da adolescência e início da vida adulta,
ocorrem os sintomas, sendo que normalmente 30
(trinta) anos é a idade média em que são
diagnosticados;
Até 1/3 dos pacientes tentam suicídio.
6. Desconhecida e são relacionados à fatores como:
Evento de vida traumático
Tendência para desenvolvimento
Fatores ambientais
Ausência de apoio externo
7. As características das personalidades são:
Súbitas e dramáticas;
Amnésia ou retenção completa do consciente;
Amigas e inimigas;
Nomes próprios;
Hospedeira deprimida, ansiosa e moralista;
Mistas e bem diferentes;
8. Amnésia;
Alteração do comportamento;
Aparecimento de personalidades;
Relatos de distorções e lapsos temporais ;
Objetos, escritas e desenhos não reconhecidos ;
Ouvir vozes originadas de dentro da pessoa;
História grave de traumatismo emocional ou físico antes do
5 anos, ou seja na infância.
9. Critérios diagnósticos:
Presença de duas ou mais identidades ou estados
de personalidades distintas;
Pelo menos duas dessa identidades ou estados
de personalidade assumem basicamente o
controle do comportamento da pessoa em tempo
integral.
10. Critérios diagnósticos:
Incapacidade de recordar informações pessoais
importantes, demasiadamente extensa para ser
explicada pelo esquecimento comum.
Perturbação não se deve aos efeitos fisiológicos
de uma substância ou de condições médica geral.
12. Inicia-se em crianças predominantemente no
sexo masculino, a partir dos 3 anos de idade;
Sintomas de transtornos depressivos;
Transes, mudanças nas habilidades;
Vozes alucinatórias, períodos amnésticos;
Comportamentos suicidas ou autolesivos;
13. Os dois padrões sintomáticos nas adolescentes
mulheres são:
1ºPadrão:
Vida caótica promíscua;
Uso de drogas
Sintomas somáticos e tentativas de suicídio
15. Os adolescentes homens podem adquirir
problemas com autoridades escolares e até
mesmo com a lei.
16. Quanto mais precoce o início do transtorno
dissociativo de identidade pior é o prognóstico,
pois, uma ou mais das personalidades podem
funcionar relativamente bem, enquanto outras
atuam paralelamente.
17. Cada uma dessas personalidades individualmente
pode obter transtornos mentais próprios, sendo
que o mais comum é o transtorno de humor.
18. O tratamento mais eficaz para TDI:
PSICOTERAPIA ORIENTADA;
HIPNOTERAPIA ou SESSÕES DE ENTREVISTAS
AUXILIADAS POR DROGAS.
19. A Psicoterapia é um método de tratamento, uma
aplicação dos conhecimentos da Psicologia e da
Psicopatologia na clínica psicológica,
sendo também chamada de Psicologia Clínica.
21. Hipnoterapia é um tratamento terapêutico que se
utiliza de diversos meios, para soluções de
diversos problemas.
22. Métodos de tratamentos:
Regressão de idade;
Amnésia Estruturada;
Hiperamnésia;
Catalepsia;
Dissociação de elementos;
23. Estabelecer uma aliança de trabalho.
Fazer o diagnóstico, informar o paciente e manter a aliança
terapêutica.
Fazer contato com os diferentes álteres.
Explorar a estrutura do sistema de álteres.
Entender a “ideia fixa” particular por trás de cada alter.
Trabalhar com os problemas de estado de alter particulares.
24. Ajudar o paciente a desenvolver cada vez mais cooperação
entre estados de alter.
Ajudar o paciente a desenvolver habilidades de manejo não
dissociativas.
Confrontar a dissociação e apoiar a integração de memória,
afeto e identidade do paciente por meio de catarse da
experiência traumática.
Ajudar paciente a desenvolver e consolidar uma nova
identidade.
25. As questões da competência dos pacientes para
serem levados a julgamento e do grau de
responsabilidade pelo comportamento de diferentes
estados de personalidades receberam diversas
opiniões judiciais contraditórias.
26. As defesas mais comuns que se destacaram:
Os réus com transtornos que não podem ser
considerados por suas ações;
A impossibilidade recordar de suas ações das
personalidades alternativas;
O diagnóstico do (TDI) impossibilita que o réu se adapte
à lei, não sabendo distinguir o certo do errado.
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