O documento discute a situação da safra de café no Brasil e em outros países. A ministra da
Agricultura, Kátia Abreu, destaca que as chuvas de fevereiro serão decisivas para o café brasileiro.
Pesquisas apontam que a safra brasileira de 2015 deve ter queda de 2,7% em relação a 2014, enquanto
a Etiópia deve ter aumento de 23% nas exportações.
1. Conselho Nacional do Café – CNC
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CLIPPING – 12/02/2015
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Kátia Abreu: café está em fase de enchimento do grão e chuvas serão decisivas
Agência Estado
12/02/2015
Victor Martins
O café é um dos produtos que mais preocupa o Ministério da Agricultura. Segundo
dados divulgados pela pasta, 90,98% dos municípios produtores estão com umidade
do solo abaixo da média histórica.
“O café está em fase de enchimento do grão e as chuvas de agora são decisivas”,
explicou a ministra da Agricultura, Kátia Abreu (foto: reprodução Facebook). “Café nos
preocupa, estamos torcendo pelas chuvas de agora”, frisou.
Janeiro tem chuvas 53% abaixo da média para o Sul de MG, diz Procafé
G1
12/02/2015
Do G1 Sul de Minas
Um levantamento da Fundação Procafé de Varginha (MG) apontou que, em janeiro, choveu apenas
47% do esperado para o mês no Sul de Minas. No período, a precipitação média foi de 126
milímetros na região, porém o normal seria em torno de 270 milímetros de chuvas. Além disso, a
temperatura ficou dois graus acima da média histórica para a região, que é de 22,5º C.
"O déficit acumulado contabilizando os
meses de dezembro e janeiro, quando
tivemos uma estiagem de 30 dias, fica em
torno de 20 milímetros. O normal seria que
ao chegarmos ao fim de janeiro, nós
tivéssemos 100 milímetros de
armazenamento", explica Rodrigo Naves
Paiva (foto à esq.: reprodução reportagem
da EPTV), engenheiro agrônomo da
Procafé.
Essa alteração causou prejuízos
principalmente para a produção de café,
retardando o desenvolvimento dos frutos e
causando danos irreparáveis nas lavouras, como a queima das folhas dos pés de café provocada
pelo calor excessivo.
"Essa falta de chuvas e alta temperatura atrapalharam o desenvolvimento dos frutos [do café] e
também o desenvolvimento dessas plantas para o próximo ano. Isso prejudicou [muito], alguns frutos
caíram em excesso", completa o engenheiro.
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Paiva disse ainda que os produtores contam com a volta das chuvas em fevereiro para que as safras
sejam recuperadas, ou ao menos, não aumentem os prejuízos. "Agora com o retorno das chuvas, [o
produtor] consegue fazer os tratos culturais normais, principalmente a adubação, e a planta bem
nutrida, ela consegue segurar mais essa produção", finaliza.
IBGE: safra de café em 2015 deve ser de 43,9 milhões de sacas
Agência Estado
12/02/2015
Daniela Amorim
O café deve ter em 2015 o seu terceiro ano consecutivo
de baixa. A estimativa de produção é de 2,6 milhões de
toneladas, o equivalente a 43,9 milhões de sacas de 60
kg, uma redução de 2,7% em relação a 2014, segundo o
Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de
janeiro, divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
"É o terceiro ano de baixa. Esse fenômeno (de alternância) é mais na espécie arábica, de Minas
Gerais. Mas o que aconteceu foi redução de área e estiagem", explicou Mauro Andreazzi, gerente da
Coordenação de Agropecuária do IBGE.
"Tem muito café que ainda é colhido manualmente, então o custo de produção fica caro para colher.
Muito produtor não tem condição de pagar esses custos. As máquinas para colheita são caríssimas, o
pequeno produtor não consegue acompanhar, e para de plantar", acrescentou.
A produção do café arábica deve alcançar 1,9 milhão de toneladas em 2015, ou 32,2 milhões de
sacas, alta de 0,8% em relação a 2014. Já a produção do café canephora (robusta) deve alcançar
702 mil toneladas, ou 11,7 milhões de sacas, redução de 11,3% em relação a 2014.
"A estiagem no Espírito Santo é o que está provocando mais essa queda em 2014", explicou
Andreazzi.
O Espírito Santo, com participação de 69,5% do total do café canephora, espera uma produção de
488,2 mil toneladas, 18,1% menor que a de 2014, quando registrou uma safra recorde de 596,2 mil
toneladas.
Em relação à espécie arábica, houve queda forte na produção no ano passado em virtude do clima
excessivamente quente e seco, principalmente no sul de Minas Gerais e São Paulo. Este ano, as
chuvas retornaram a algumas regiões produtoras, mas ainda abaixo das médias históricas e aquém
das necessidades das lavouras.
"Os preços do café estão ótimos, cerca de R$ 470 a saca de 60 kg do café arábica. Em 2013, era R$
240 a saca. Foi esse preço baixo que fez o produtor cuidar menos da lavoura, entrou 2014 aplicando
menos adubo e ainda teve estiagem. Então, 2014 que era para ser ano de alta, foi de baixa. São dois
anos seguidos maltratando o café, então 2015 também é (de produção) menor", justificou o
pesquisador do IBGE.
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Pesquisadora do Centro de Investigação das Ferrugens do Cafeeiro visita UFLA
Rede Social do Café
12/02/2015
Marina Alvarenga, jornalista bolsista do Consórcio Pesquisa Café
A pesquisadora do Centro de Investigação das
Ferrugens do Cafeeiro (CIFC – Oeiras/Portugal),
Leonor Guerra Guimarães (foto à dir.: Rede
Social do Café), visitou as universidades federais
de Lavras (UFLA) e de Viçosa (UFV) para dar
andamento aos projetos que mantém em
parceria com as instituições, em especial,
voltados à defesa dos cafeeiros à ferrugem.
Leonor participou de diversas atividades com o
intuito de fortalecer as parcerias entre o CIFC e
Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do
Café (INCT Café). Em 2015, o CIFC comemora 60 anos, sendo reconhecido pela longa colaboração
com instituições de ensino e pesquisa do Brasil.
Para a pesquisadora, alguns fatores se destacam para tornar o CIFC um bom parceiro internacional
nesta temática: “Portugal não produz café e por isso pode receber isolados da ferrugem de toda parte
do mundo, contribuindo para os estudos sobre a ferrugem do cafeeiro em nível internacional”.
Coorientação no CIFC e defesa de tese
Durante a visita à UFLA, Leonor participou, como coorientadora, da defesa da tese “Abordagem
proteômica da cultivar Mundo Novo (Coffea arabica) induzida para a resistência à ferrugem”, da
doutoranda Kátia Pôssa, do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia Vegetal.
Orientada pelo coordenador do INCT Café e professor do Departamento de Fitopatologia
(DFP/UFLA), Mário Lúcio Vilela de Resende (foto à esq.: Rede Social do Café), Kátia Pôssa foi
bolsista no CIFC durante seis meses, no âmbito do programa Ciência Sem Fronteiras.
Mário Lúcio ressalta que “o INCT representa uma rede de colaboração em pesquisas estratégicas e o
CIFC é um importante parceiro, tendo recebido estudantes e pesquisadores para treinamentos,
doutoramento e pós-doutoramento”.
Seminário
A pesquisadora também apresentou o seminário “Coffee leaf Apoplastic proteins: possible
involvement in STRESS/ Defense responses” (Proteínas apoplásticas da folha do café: possível
envolvimento de stress e respostas de defesa).
Durante a sua apresentação, no anfiteatro do DFP, Leonor ressaltou o papel do CIFC na busca pelo
desenvolvimento de variedades de cafeeiro com resistência duradoura às principais doenças.
Ela se demonstra otimista em relação ao futuro, ressaltando a potencialidade de outros tipos de
colaborações e projetos com as universidades brasileiras.
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Guatemala tem leve recuperação do café frente à ferrugem
CaféPoint
12/02/2015
Reportagem: http://www.eleconomista.net / Tradução: Juliana Santin
A produção de café guatemalteco para exportação aumentou em 3% com relação ao ano
passado após superar a crise provocada pela ferrugem, informou a Associação Nacional
de Café.
O coordenador científico da associação, Francisco Anzueto, disse que, para a colheita de
2014/2015, estima-se uma exportação total de 3,22 milhões de sacas de 60 quilos de café, frente às
3,128 milhões de sacas exportadas em 2013/2014, um aumento de 92.000 sacas.
“É uma recuperação pequena, mas uma recuperação. Estamos em um cenário de uma cafeicultura
ativa e em recuperação”, disse ele, acrescentando que a mesma se deve ao investimento,
recuperação através de uma poda adequada, fertilização da planta e renovação dessas pelos
produtores.
Anzueto explicou que, inicialmente, a ferrugem chegou a 70%. No entanto, após a recuperação,
reduziu-se a aproximadamente 25% da plantação que está fortemente afetada. “Se há recuperação é
porque a doença está controlada em alta porcentagem”.
As autoridades guatemaltecas declararam em 2013 uma emergência nacional devido à ferrugem.
Etiópia: exportação de café deve aumentar 23% na safra 2014/15
Agência Estado
12/02/2015
As exportações de café pela Etiópia, maior produtor da commodity na África, devem aumentar pelo
menos 23% na temporada 2014/15, segundo a Associação de Cafés Especiais do continente (AFCA,
na sigla em inglês). Os embarques ao exterior podem atingir o recorde de 235 mil toneladas na
temporada, que se encerra em junho, acima das 191 mil toneladas exportadas na safra anterior. O
aumento se deve aos maiores rendimentos das lavouras e ao aumento dos preços do café no
mercado internacional, que estimula vendas.
As exportações de café da Etiópia registraram aumento de 8,5% de julho a novembro de 2014, para
64.227 toneladas. O período compreende os cinco primeiros meses da temporada de café do país,
que vai de julho de um ano até junho do ano seguinte. Produtores aproveitam os preços mais altos da
commodity para vender seus estoques.
"O governo estimula os agricultores a aproveitarem a oportunidade", afirmou Abdullah Bagersh,
presidente da AFCA. "O rendimento por hectare também aumentou na Etiópia, a meta é dobrar a
produção e as exportações no longo prazo", disse.
A Etiópia é o terceiro maior produtor de arábica do mundo, atrás do Brasil e da Colômbia, e produz
alguns dos grãos mais procurados no mercado de cafés especiais. No entanto, mais da metade da
produção é consumida internamente, reduzindo o volume de exportação. Fonte: Dow Jones
Newswires.
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Café especial gera US$ 114 milhões para Honduras
CaféPoint
12/02/2015
Reportagem: http://www.latribuna.hn / Tradução: Juliana Santin
As exportações de café especial de Honduras gerariam um valor estimado de US$ 114
milhões em divisas.
Cerca de 460.000 sacas de 60 quilos de grãos de café especiais seriam cultivados e,
com a implementação de novas técnicas, esse volume poderia até ser superado.
De acordo com o produtor, Nelson Guerra, o país ficou entre os maiores produtores do grão e, por
isso, “muitos estão buscando”. Ele disse que os principais destinos são Europa e Estados Unidos,
mas não descarta que nações asiáticas adquiram esse café em grandes proporções.
Sobre o surgimento de outros clientes, Guerra disse que “cada dia há melhor mercado e diferentes
oportunidades para que venham buscar cafés especiais em Honduras”.